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[Armas para o cidadão de bem news] Atentado na Califórnia

Yusuke Urameshi

Bam-bam-bam
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Essa não tinha visto não... O cara não tem um pingo de vergonha de mentir tão descaradamente?

De boa @Geo, fazer isso é muito baixo... admite que errou que fica menos feio pra você...

Desista, ele nunca vai editar aquele post.

E o pior é que nada acontece com ele. Punição zero...
 

ChaosRaptor

Bam-bam-bam
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Isso é tão baixo, tão nojento que não dá para medir de fato, a não ser por quem sente na pele o ardil dessa gente. A moderação fica de mãos atadas, pois se agir de alguma forma vão taxá-los de censuradores, fascistas que só deixam uma vertente de pensamento prevalecer etc. É ser muito FDP para se comportar assim reiteradas vezes.:kzangado

Ainda acho que pessoas que agem dessa maneira repetidamente deviam sim receber alguma punição.

eu baniria, tacava o f**a-se e se reclamasse eu mandaria chorar no resetera ou no politz
 

Coffinator

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E se o porte de armas fosse liberado no Brasil?

Teríamos mais suicídios, mais mortes por acidente e, por paradoxal que pareça, menos segurança pública


Por Guilherme Eler
30 out 2018, 14h51 - Publicado em 24 out 2018, 17h59



si_395_armas.png


Na prática, qualquer brasileiro maior de 25 anos e sem antecedentes criminais pode ter uma arma em casa. É a chamada “posse de arma”. O porte, ou seja, a permissão para andar na rua com um revólver na cinta, é outra coisa. Trata-se de um privilégio restrito a militares, policiais, funcionários de empresas de segurança privada e trabalhadores rurais que morem em locais distantes, sem policiamento. É assim desde dezembro de 2003, quando foi assinado o Estatuto do Desarmamento no Brasil.

Ainda que o uso seja restrito, a demanda é grande. Nos últimos 14 anos, o total de registros de armas aumentou consideravelmente: de 5.459 em 2004 para 42.387 em 2017. Segundo a Polícia Federal, há no País 646.127 armas legais nas mãos de civis – mais quase 10 milhões com a polícia e as Forças Armadas. Na hipótese de que cada uma delas esteja com um brasileiro diferente (não há estatísticas sólidas), temos que 0,3% das pessoas tem arma em casa. O número exclui armas de militares, caçadores, colecionadores e as sob posse das Forças Armadas, registradas pelo Exército.

Pensar em um cenário em que cada brasileiro, do taxista ao CEO de empresa, tenha arma, é analisar uma realidade semelhante à dos Estados Unidos. Lá, comprar um revólver é quase tão simples quanto trocar de eletrodoméstico: estima-se que existam quase 400 milhões de armas, uma média de 121 a cada 100 pessoas – mais armas do que gente. Apenas 3% dos civis, no entanto, possuem alguma arma. Ou seja, quem tem, tem muitas, mas relativamente poucos americanos contam com um revólver na gaveta, ou na cinta.

Ainda assim, o exemplo americano permite imaginar como seria um Brasil armado até os dentes. Para começar, o índice de suicídios iria às alturas. Nos EUA, a maioria das mortes por armas de fogo acontece dessa forma – incríveis 64,2% dos 37.200 óbitos em 2016. No Brasil, essa porcentagem é de 4%, ou 1.728 mortes.

Se os mesmos 3% da população do Brasil andasse armada (o que representaria 6 milhões de novas armas em circulação), o total de pessoas que tiram a própria vida todo ano, proporcionalmente, passaria dos 16 mil. É como se sete Boeings 737 lotados caíssem todo mês.


Há de se considerar, também, que o Brasil já encabeça o ranking mundial de homicídios causados por armas de fogo do mundo. Foram 63,8 mil só no ano passado. Boa parte causados por armas ilegais, nas mãos de bandidos. Não há dados recentes sobre o número de armas ilícitas. A última estimativa, feita em 2010 pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm), falava em 7,6 milhões – mais de dez vezes a quantidade de armas registradas.

Só que boa parte desses tiros fatais sai de armas registradas. Dados do Ministério da Justiça, também de 2010, indicavam que 30% das armas apreendidas com criminosos tinham origem legal – ou seja, saíram das mãos da polícia, de militares ou de um civil autorizado. Conclusão: a tendência é que uma sociedade muito armada também tenha uma criminalidade igualmente armada, uma vez que os desvios são comuns. No ano passado, a PF recolheu 135 mil armas nessa situação.
Ainda que nenhuma arma legal jamais acabe na mão de um bandido, a mera existência de mais armas traria outros problemas. Segundo o Ministério Público, o número de crimes por motivos fúteis ultrapassa a casa dos 80% em Estados como São Paulo e Santa Catarina. São classificadas dessa forma as mortes por impulso, que envolvem brigas no trânsito, ciúmes, vingança ou conflito entre vizinhos, por exemplo. Com mais armas, discussões do tipo teriam mais desfechos trágicos.

Mesmo quando não há intenção de atentar contra outra vida, estar armado ainda pode ser um tiro no pé. E, por mais triste que seja, isso não é necessariamente força de expressão. Em 2016, armas defeituosas da Taurus, maior fabricante nacional e que vende revólveres e fuzis em 70 países, já haviam feito pelo menos 55 vítimas só no Brasil.

Entre os problemas mais comuns há, por exemplo, travas que não funcionam e revólveres que disparam sem serem acionados. Imperfeições do tipo, aliás, implicariam também mais casos de familiares feridos por acidentes.


“Mas o cidadão precisa ter, ao menos, alguma chance de se defender”, argumentam muitos. Afinal, quando o Estado falha, o cidadão deveria poder assumir o direito à própria segurança. Foi esse um dos sintomas da greve de policiais no Espírito Santo, em 2017, que fez triplicar os pedidos de registro por lá.

O fato é que, mesmo que você conheça alguma história de sucesso de alguém que reagiu a um assalto, essa não é a regra. Pelo contrário. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) concluiu que uma pessoa armada corre um risco 56% maior de morrer em comparação a alguém sem arma.

O dado acima vai ao encontro ao analisado por Thomas V. Conti, pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Entre 2013 e 2017, ele traduziu 48 resumos de pesquisas sobre armamentos para cravar: 90% delas são taxativas ao dizer que um maior número de armas aumenta o número de crimes letais, como homicídios. E mais gente perdendo a vida não é exatamente o que precisamos agora. Nem agora, nem nunca.


https://super.abril.com.br/sociedade/e-se-o-porte-de-armas-fosse-liberado-no-brasil/
Se as drogas fossem liberadas no Brasil, teríamos a paz no país, todos seriam amigos e Lula seria reconduzido à presidência.
 

bushi_snake

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E se o porte de armas fosse liberado no Brasil?

Teríamos mais suicídios, mais mortes por acidente e, por paradoxal que pareça, menos segurança pública


Por Guilherme Eler
30 out 2018, 14h51 - Publicado em 24 out 2018, 17h59



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Na prática, qualquer brasileiro maior de 25 anos e sem antecedentes criminais pode ter uma arma em casa. É a chamada “posse de arma”. O porte, ou seja, a permissão para andar na rua com um revólver na cinta, é outra coisa. Trata-se de um privilégio restrito a militares, policiais, funcionários de empresas de segurança privada e trabalhadores rurais que morem em locais distantes, sem policiamento. É assim desde dezembro de 2003, quando foi assinado o Estatuto do Desarmamento no Brasil.

Ainda que o uso seja restrito, a demanda é grande. Nos últimos 14 anos, o total de registros de armas aumentou consideravelmente: de 5.459 em 2004 para 42.387 em 2017. Segundo a Polícia Federal, há no País 646.127 armas legais nas mãos de civis – mais quase 10 milhões com a polícia e as Forças Armadas. Na hipótese de que cada uma delas esteja com um brasileiro diferente (não há estatísticas sólidas), temos que 0,3% das pessoas tem arma em casa. O número exclui armas de militares, caçadores, colecionadores e as sob posse das Forças Armadas, registradas pelo Exército.

Pensar em um cenário em que cada brasileiro, do taxista ao CEO de empresa, tenha arma, é analisar uma realidade semelhante à dos Estados Unidos. Lá, comprar um revólver é quase tão simples quanto trocar de eletrodoméstico: estima-se que existam quase 400 milhões de armas, uma média de 121 a cada 100 pessoas – mais armas do que gente. Apenas 3% dos civis, no entanto, possuem alguma arma. Ou seja, quem tem, tem muitas, mas relativamente poucos americanos contam com um revólver na gaveta, ou na cinta.

Ainda assim, o exemplo americano permite imaginar como seria um Brasil armado até os dentes. Para começar, o índice de suicídios iria às alturas. Nos EUA, a maioria das mortes por armas de fogo acontece dessa forma – incríveis 64,2% dos 37.200 óbitos em 2016. No Brasil, essa porcentagem é de 4%, ou 1.728 mortes.

Se os mesmos 3% da população do Brasil andasse armada (o que representaria 6 milhões de novas armas em circulação), o total de pessoas que tiram a própria vida todo ano, proporcionalmente, passaria dos 16 mil. É como se sete Boeings 737 lotados caíssem todo mês.


Há de se considerar, também, que o Brasil já encabeça o ranking mundial de homicídios causados por armas de fogo do mundo. Foram 63,8 mil só no ano passado. Boa parte causados por armas ilegais, nas mãos de bandidos. Não há dados recentes sobre o número de armas ilícitas. A última estimativa, feita em 2010 pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm), falava em 7,6 milhões – mais de dez vezes a quantidade de armas registradas.

Só que boa parte desses tiros fatais sai de armas registradas. Dados do Ministério da Justiça, também de 2010, indicavam que 30% das armas apreendidas com criminosos tinham origem legal – ou seja, saíram das mãos da polícia, de militares ou de um civil autorizado. Conclusão: a tendência é que uma sociedade muito armada também tenha uma criminalidade igualmente armada, uma vez que os desvios são comuns. No ano passado, a PF recolheu 135 mil armas nessa situação.
Ainda que nenhuma arma legal jamais acabe na mão de um bandido, a mera existência de mais armas traria outros problemas. Segundo o Ministério Público, o número de crimes por motivos fúteis ultrapassa a casa dos 80% em Estados como São Paulo e Santa Catarina. São classificadas dessa forma as mortes por impulso, que envolvem brigas no trânsito, ciúmes, vingança ou conflito entre vizinhos, por exemplo. Com mais armas, discussões do tipo teriam mais desfechos trágicos.

Mesmo quando não há intenção de atentar contra outra vida, estar armado ainda pode ser um tiro no pé. E, por mais triste que seja, isso não é necessariamente força de expressão. Em 2016, armas defeituosas da Taurus, maior fabricante nacional e que vende revólveres e fuzis em 70 países, já haviam feito pelo menos 55 vítimas só no Brasil.

Entre os problemas mais comuns há, por exemplo, travas que não funcionam e revólveres que disparam sem serem acionados. Imperfeições do tipo, aliás, implicariam também mais casos de familiares feridos por acidentes.


“Mas o cidadão precisa ter, ao menos, alguma chance de se defender”, argumentam muitos. Afinal, quando o Estado falha, o cidadão deveria poder assumir o direito à própria segurança. Foi esse um dos sintomas da greve de policiais no Espírito Santo, em 2017, que fez triplicar os pedidos de registro por lá.

O fato é que, mesmo que você conheça alguma história de sucesso de alguém que reagiu a um assalto, essa não é a regra. Pelo contrário. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) concluiu que uma pessoa armada corre um risco 56% maior de morrer em comparação a alguém sem arma.

O dado acima vai ao encontro ao analisado por Thomas V. Conti, pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Entre 2013 e 2017, ele traduziu 48 resumos de pesquisas sobre armamentos para cravar: 90% delas são taxativas ao dizer que um maior número de armas aumenta o número de crimes letais, como homicídios. E mais gente perdendo a vida não é exatamente o que precisamos agora. Nem agora, nem nunca.


https://super.abril.com.br/sociedade/e-se-o-porte-de-armas-fosse-liberado-no-brasil/

tipo... porque tantos estudos hipotéticos, tanta imaginação, tantos cenários de "e se", mas não consegue enxergar o bandido JÁ armado e fazer um estudo em cima??

enquanto ignorarem cada pessoa que já sofreu com a violência nesse país, pode falar, estudar,blablabla o que quiser, é pura perda de tempo...

mas vamos jogar a real, nem precisa responder, admitir que essa porra toda possa ter UM risco de culpa do que você prega é algo que não vai acontecer né??

esquerda admitindo culpa de algo.... naaahhhhhh

pensando bem, continue assim, está fazendo um bom trabalho (até pro senado).
 
D

Deleted member 35588

Deixe-me adivinhar. O OP criou mais um tópico b*sta e não apareceu 24h depois.
Esse é o método de covardes como o @Geo, postar e não ter a decência de defender o ponto de vista. O tipo de usuário mais tóxico que o fórum pode ter.
E olha que eu nem sou um grande apoiador do porte de armas, apesar de ser totalmente a favor do modo como funciona nos EUA. Só não tolero covardes.
 


Protogen

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Eu acho fofo como os NPCs acham que a partir do dia 1º de Janeiro de 2019 você vai conseguir comprar uma arma como se compra um sapato.

Mas né, é a galera do "Se ameaças minha prepotência, mostrarei minha demência" que duas semanas atrás estava bostando nas redes sociais como o Bostonazi ia abrir campos de concentração pra minorias.
 

dashman

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Bandido é isso aí mesmo... contra o porte de armas para o cidadão do bem, escreve absurdos e não se retrata, voces esperam o que?
 
D

Deleted member 35588

Pra alguém que diz viver da venda dos seus serviços pra empresa mais assaltada do país ficar putasso quando o partido que assaltou essa empresa sai do poder, só posso concluir uma coisa: santo não é.
 
D

Deleted member 35588

Eu acho fofo como os NPCs acham que a partir do dia 1º de Janeiro de 2019 você vai conseguir comprar uma arma como se compra um sapato.

Mas né, é a galera do "Se ameaças minha prepotência, mostrarei minha demência" que duas semanas atrás estava bostando nas redes sociais como o Bostonazi ia abrir campos de concentração pra minorias.
Ninguém nunca achou nada disso. Poderia tentar discutir usando argumentos verdadeiros em vez de ficar inventando coisas.

Teve NPC que acreditou que o gás custaria 49 reais porque um vigarista aí disse que fez umas contas... E esse mesmo vigarista agora tá pedindo esmola porque não consegue nem fechar uma continha de campanha. Não sabe nem administrar migalhas e queria administrar o país.
 

bushi_snake

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Ninguém nunca achou nada disso. Poderia tentar discutir usando argumentos verdadeiros em vez de ficar inventando coisas.

Ow, pior que achou sim viu, eu mesmo conheci uns 3 que levavam a sério essa história de que quando Bolsonaro fosse eleito, Brasil se tornaria a Ultimate Edition de RDR2...

e todos tinham uma coisa em comum, eram bitolados em facebook...
 
D

Deleted member 35588

Ow, pior que achou sim viu, eu mesmo conheci uns 3 que levavam a sério essa história de que quando Bolsonaro fosse eleito, Brasil se tornaria a Ultimate Edition de RDR2...

e todos tinham uma coisa em comum, eram bitolados em facebook...
Pô, mas o se o cara se informa pelo Facebook também não podemos exigir muita coerência :kzonzo
 

Vlad_von_tepes

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E se o porte de armas fosse liberado no Brasil?

Teríamos mais suicídios, mais mortes por acidente e, por paradoxal que pareça, menos segurança pública


Por Guilherme Eler
30 out 2018, 14h51 - Publicado em 24 out 2018, 17h59



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Na prática, qualquer brasileiro maior de 25 anos e sem antecedentes criminais pode ter uma arma em casa. É a chamada “posse de arma”. O porte, ou seja, a permissão para andar na rua com um revólver na cinta, é outra coisa. Trata-se de um privilégio restrito a militares, policiais, funcionários de empresas de segurança privada e trabalhadores rurais que morem em locais distantes, sem policiamento. É assim desde dezembro de 2003, quando foi assinado o Estatuto do Desarmamento no Brasil.

Ainda que o uso seja restrito, a demanda é grande. Nos últimos 14 anos, o total de registros de armas aumentou consideravelmente: de 5.459 em 2004 para 42.387 em 2017. Segundo a Polícia Federal, há no País 646.127 armas legais nas mãos de civis – mais quase 10 milhões com a polícia e as Forças Armadas. Na hipótese de que cada uma delas esteja com um brasileiro diferente (não há estatísticas sólidas), temos que 0,3% das pessoas tem arma em casa. O número exclui armas de militares, caçadores, colecionadores e as sob posse das Forças Armadas, registradas pelo Exército.

Pensar em um cenário em que cada brasileiro, do taxista ao CEO de empresa, tenha arma, é analisar uma realidade semelhante à dos Estados Unidos. Lá, comprar um revólver é quase tão simples quanto trocar de eletrodoméstico: estima-se que existam quase 400 milhões de armas, uma média de 121 a cada 100 pessoas – mais armas do que gente. Apenas 3% dos civis, no entanto, possuem alguma arma. Ou seja, quem tem, tem muitas, mas relativamente poucos americanos contam com um revólver na gaveta, ou na cinta.

Ainda assim, o exemplo americano permite imaginar como seria um Brasil armado até os dentes. Para começar, o índice de suicídios iria às alturas. Nos EUA, a maioria das mortes por armas de fogo acontece dessa forma – incríveis 64,2% dos 37.200 óbitos em 2016. No Brasil, essa porcentagem é de 4%, ou 1.728 mortes.

Se os mesmos 3% da população do Brasil andasse armada (o que representaria 6 milhões de novas armas em circulação), o total de pessoas que tiram a própria vida todo ano, proporcionalmente, passaria dos 16 mil. É como se sete Boeings 737 lotados caíssem todo mês.


Há de se considerar, também, que o Brasil já encabeça o ranking mundial de homicídios causados por armas de fogo do mundo. Foram 63,8 mil só no ano passado. Boa parte causados por armas ilegais, nas mãos de bandidos. Não há dados recentes sobre o número de armas ilícitas. A última estimativa, feita em 2010 pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm), falava em 7,6 milhões – mais de dez vezes a quantidade de armas registradas.

Só que boa parte desses tiros fatais sai de armas registradas. Dados do Ministério da Justiça, também de 2010, indicavam que 30% das armas apreendidas com criminosos tinham origem legal – ou seja, saíram das mãos da polícia, de militares ou de um civil autorizado. Conclusão: a tendência é que uma sociedade muito armada também tenha uma criminalidade igualmente armada, uma vez que os desvios são comuns. No ano passado, a PF recolheu 135 mil armas nessa situação.
Ainda que nenhuma arma legal jamais acabe na mão de um bandido, a mera existência de mais armas traria outros problemas. Segundo o Ministério Público, o número de crimes por motivos fúteis ultrapassa a casa dos 80% em Estados como São Paulo e Santa Catarina. São classificadas dessa forma as mortes por impulso, que envolvem brigas no trânsito, ciúmes, vingança ou conflito entre vizinhos, por exemplo. Com mais armas, discussões do tipo teriam mais desfechos trágicos.

Mesmo quando não há intenção de atentar contra outra vida, estar armado ainda pode ser um tiro no pé. E, por mais triste que seja, isso não é necessariamente força de expressão. Em 2016, armas defeituosas da Taurus, maior fabricante nacional e que vende revólveres e fuzis em 70 países, já haviam feito pelo menos 55 vítimas só no Brasil.

Entre os problemas mais comuns há, por exemplo, travas que não funcionam e revólveres que disparam sem serem acionados. Imperfeições do tipo, aliás, implicariam também mais casos de familiares feridos por acidentes.


“Mas o cidadão precisa ter, ao menos, alguma chance de se defender”, argumentam muitos. Afinal, quando o Estado falha, o cidadão deveria poder assumir o direito à própria segurança. Foi esse um dos sintomas da greve de policiais no Espírito Santo, em 2017, que fez triplicar os pedidos de registro por lá.

O fato é que, mesmo que você conheça alguma história de sucesso de alguém que reagiu a um assalto, essa não é a regra. Pelo contrário. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) concluiu que uma pessoa armada corre um risco 56% maior de morrer em comparação a alguém sem arma.

O dado acima vai ao encontro ao analisado por Thomas V. Conti, pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Entre 2013 e 2017, ele traduziu 48 resumos de pesquisas sobre armamentos para cravar: 90% delas são taxativas ao dizer que um maior número de armas aumenta o número de crimes letais, como homicídios. E mais gente perdendo a vida não é exatamente o que precisamos agora. Nem agora, nem nunca.


https://super.abril.com.br/sociedade/e-se-o-porte-de-armas-fosse-liberado-no-brasil/
Quando você falou revólveres disparam sozinhos parei de ler a postagem

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Lacerda Yawara

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"Os dois estavam desarmados"
Depois passa uma lista de mortos como se o jornalista ultra revolucionario tupiniquim importa se com isso...
Que bela b*sta!
 

xDoom

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E se o porte de armas fosse liberado no Brasil?

Teríamos mais suicídios, mais mortes por acidente e, por paradoxal que pareça, menos segurança pública


Por Guilherme Eler
30 out 2018, 14h51 - Publicado em 24 out 2018, 17h59



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Na prática, qualquer brasileiro maior de 25 anos e sem antecedentes criminais pode ter uma arma em casa. É a chamada “posse de arma”. O porte, ou seja, a permissão para andar na rua com um revólver na cinta, é outra coisa. Trata-se de um privilégio restrito a militares, policiais, funcionários de empresas de segurança privada e trabalhadores rurais que morem em locais distantes, sem policiamento. É assim desde dezembro de 2003, quando foi assinado o Estatuto do Desarmamento no Brasil.

Ainda que o uso seja restrito, a demanda é grande. Nos últimos 14 anos, o total de registros de armas aumentou consideravelmente: de 5.459 em 2004 para 42.387 em 2017. Segundo a Polícia Federal, há no País 646.127 armas legais nas mãos de civis – mais quase 10 milhões com a polícia e as Forças Armadas. Na hipótese de que cada uma delas esteja com um brasileiro diferente (não há estatísticas sólidas), temos que 0,3% das pessoas tem arma em casa. O número exclui armas de militares, caçadores, colecionadores e as sob posse das Forças Armadas, registradas pelo Exército.

Pensar em um cenário em que cada brasileiro, do taxista ao CEO de empresa, tenha arma, é analisar uma realidade semelhante à dos Estados Unidos. Lá, comprar um revólver é quase tão simples quanto trocar de eletrodoméstico: estima-se que existam quase 400 milhões de armas, uma média de 121 a cada 100 pessoas – mais armas do que gente. Apenas 3% dos civis, no entanto, possuem alguma arma. Ou seja, quem tem, tem muitas, mas relativamente poucos americanos contam com um revólver na gaveta, ou na cinta.

Ainda assim, o exemplo americano permite imaginar como seria um Brasil armado até os dentes. Para começar, o índice de suicídios iria às alturas. Nos EUA, a maioria das mortes por armas de fogo acontece dessa forma – incríveis 64,2% dos 37.200 óbitos em 2016. No Brasil, essa porcentagem é de 4%, ou 1.728 mortes.

Se os mesmos 3% da população do Brasil andasse armada (o que representaria 6 milhões de novas armas em circulação), o total de pessoas que tiram a própria vida todo ano, proporcionalmente, passaria dos 16 mil. É como se sete Boeings 737 lotados caíssem todo mês.


Há de se considerar, também, que o Brasil já encabeça o ranking mundial de homicídios causados por armas de fogo do mundo. Foram 63,8 mil só no ano passado. Boa parte causados por armas ilegais, nas mãos de bandidos. Não há dados recentes sobre o número de armas ilícitas. A última estimativa, feita em 2010 pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm), falava em 7,6 milhões – mais de dez vezes a quantidade de armas registradas.

Só que boa parte desses tiros fatais sai de armas registradas. Dados do Ministério da Justiça, também de 2010, indicavam que 30% das armas apreendidas com criminosos tinham origem legal – ou seja, saíram das mãos da polícia, de militares ou de um civil autorizado. Conclusão: a tendência é que uma sociedade muito armada também tenha uma criminalidade igualmente armada, uma vez que os desvios são comuns. No ano passado, a PF recolheu 135 mil armas nessa situação.
Ainda que nenhuma arma legal jamais acabe na mão de um bandido, a mera existência de mais armas traria outros problemas. Segundo o Ministério Público, o número de crimes por motivos fúteis ultrapassa a casa dos 80% em Estados como São Paulo e Santa Catarina. São classificadas dessa forma as mortes por impulso, que envolvem brigas no trânsito, ciúmes, vingança ou conflito entre vizinhos, por exemplo. Com mais armas, discussões do tipo teriam mais desfechos trágicos.

Mesmo quando não há intenção de atentar contra outra vida, estar armado ainda pode ser um tiro no pé. E, por mais triste que seja, isso não é necessariamente força de expressão. Em 2016, armas defeituosas da Taurus, maior fabricante nacional e que vende revólveres e fuzis em 70 países, já haviam feito pelo menos 55 vítimas só no Brasil.

Entre os problemas mais comuns há, por exemplo, travas que não funcionam e revólveres que disparam sem serem acionados. Imperfeições do tipo, aliás, implicariam também mais casos de familiares feridos por acidentes.


“Mas o cidadão precisa ter, ao menos, alguma chance de se defender”, argumentam muitos. Afinal, quando o Estado falha, o cidadão deveria poder assumir o direito à própria segurança. Foi esse um dos sintomas da greve de policiais no Espírito Santo, em 2017, que fez triplicar os pedidos de registro por lá.

O fato é que, mesmo que você conheça alguma história de sucesso de alguém que reagiu a um assalto, essa não é a regra. Pelo contrário. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) concluiu que uma pessoa armada corre um risco 56% maior de morrer em comparação a alguém sem arma.

O dado acima vai ao encontro ao analisado por Thomas V. Conti, pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Entre 2013 e 2017, ele traduziu 48 resumos de pesquisas sobre armamentos para cravar: 90% delas são taxativas ao dizer que um maior número de armas aumenta o número de crimes letais, como homicídios. E mais gente perdendo a vida não é exatamente o que precisamos agora. Nem agora, nem nunca.


https://super.abril.com.br/sociedade/e-se-o-porte-de-armas-fosse-liberado-no-brasil/
antes de 1997 era liberado e não era como descrito na sua fonte de choro.

SINTO MUITO, FLOCOS DE NEVE, VAI SER BALA NA VAGABUNDAGEM.
 

Lost Brother

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O problema é complexo demais, restrição de armas não resolveria o problema mas um país onde em certas regiões é natural ensinar crianças e adolescentes a atirarem possui uma relação mto problemática com as armas. E pra falar a verdade estao ocorrendo mto ataques terroristas de cidadãos de bem( homens brancos) nos EUA mesmo com o Trump barrando os muçulmanos sem Green card. O problema não são armas e nem muçulmanos.

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Maladino

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O problema é complexo demais, restrição de armas não resolveria o problema mas um país onde em certas regiões é natural ensinar crianças e adolescentes a atirarem possui uma relação mto problemática com as armas. E pra falar a verdade estao ocorrendo mto ataques terroristas de cidadãos de bem( homens brancos) nos EUA mesmo com o Trump barrando os muçulmanos sem Green card. O problema não são armas e nem muçulmanos.

Enviado de meu Moto C Plus usando o Tapatalk
A cultura de armas em vários estados em que crianças aprendem a atirar é até saudável. Geralmente são em regiões com economia mais rural e que a cultura de arma tem uma relação bem mais amena com o direito de posse do que as regiões urbanas mais militantes (No sentido da segunda emenda).

Não sei se os dados que eu vi estavam certos, mas a maior incidência desses massacres são exatamente em estados com maior desaprovação pelas armas.

E eu honestamente evitaria envolver etnia nessas questões desses massacres porque isso insufla exatamente a porção identitária xenófoba americana, uma vez que mesmo a população branca americana sendo a mais bem armada, a mais numerosa e a com maior cultura bélica as outras etnias tem uma participação desproporcional nesses casos, principalmente se você considerar outros números envolvendo violência armada e letalidade.

E eu não estou apoiando essa cultura exacerbada sobre armas dos americanos não. Mas é que o problema, como você mesmo disse, é complexo demais. Eu acho que envolve uma gama de fatores enorme, desde toda essa exposição midiática dos perpetradores até coisa como saúde mental pública.
 

Keijo

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E se o porte de armas fosse liberado no Brasil?

Teríamos mais suicídios, mais mortes por acidente e, por paradoxal que pareça, menos segurança pública


Por Guilherme Eler
30 out 2018, 14h51 - Publicado em 24 out 2018, 17h59



si_395_armas.png


Na prática, qualquer brasileiro maior de 25 anos e sem antecedentes criminais pode ter uma arma em casa. É a chamada “posse de arma”. O porte, ou seja, a permissão para andar na rua com um revólver na cinta, é outra coisa. Trata-se de um privilégio restrito a militares, policiais, funcionários de empresas de segurança privada e trabalhadores rurais que morem em locais distantes, sem policiamento. É assim desde dezembro de 2003, quando foi assinado o Estatuto do Desarmamento no Brasil.

Ainda que o uso seja restrito, a demanda é grande. Nos últimos 14 anos, o total de registros de armas aumentou consideravelmente: de 5.459 em 2004 para 42.387 em 2017. Segundo a Polícia Federal, há no País 646.127 armas legais nas mãos de civis – mais quase 10 milhões com a polícia e as Forças Armadas. Na hipótese de que cada uma delas esteja com um brasileiro diferente (não há estatísticas sólidas), temos que 0,3% das pessoas tem arma em casa. O número exclui armas de militares, caçadores, colecionadores e as sob posse das Forças Armadas, registradas pelo Exército.

Pensar em um cenário em que cada brasileiro, do taxista ao CEO de empresa, tenha arma, é analisar uma realidade semelhante à dos Estados Unidos. Lá, comprar um revólver é quase tão simples quanto trocar de eletrodoméstico: estima-se que existam quase 400 milhões de armas, uma média de 121 a cada 100 pessoas – mais armas do que gente. Apenas 3% dos civis, no entanto, possuem alguma arma. Ou seja, quem tem, tem muitas, mas relativamente poucos americanos contam com um revólver na gaveta, ou na cinta.

Ainda assim, o exemplo americano permite imaginar como seria um Brasil armado até os dentes. Para começar, o índice de suicídios iria às alturas. Nos EUA, a maioria das mortes por armas de fogo acontece dessa forma – incríveis 64,2% dos 37.200 óbitos em 2016. No Brasil, essa porcentagem é de 4%, ou 1.728 mortes.

Se os mesmos 3% da população do Brasil andasse armada (o que representaria 6 milhões de novas armas em circulação), o total de pessoas que tiram a própria vida todo ano, proporcionalmente, passaria dos 16 mil. É como se sete Boeings 737 lotados caíssem todo mês.


Há de se considerar, também, que o Brasil já encabeça o ranking mundial de homicídios causados por armas de fogo do mundo. Foram 63,8 mil só no ano passado. Boa parte causados por armas ilegais, nas mãos de bandidos. Não há dados recentes sobre o número de armas ilícitas. A última estimativa, feita em 2010 pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm), falava em 7,6 milhões – mais de dez vezes a quantidade de armas registradas.

Só que boa parte desses tiros fatais sai de armas registradas. Dados do Ministério da Justiça, também de 2010, indicavam que 30% das armas apreendidas com criminosos tinham origem legal – ou seja, saíram das mãos da polícia, de militares ou de um civil autorizado. Conclusão: a tendência é que uma sociedade muito armada também tenha uma criminalidade igualmente armada, uma vez que os desvios são comuns. No ano passado, a PF recolheu 135 mil armas nessa situação.
Ainda que nenhuma arma legal jamais acabe na mão de um bandido, a mera existência de mais armas traria outros problemas. Segundo o Ministério Público, o número de crimes por motivos fúteis ultrapassa a casa dos 80% em Estados como São Paulo e Santa Catarina. São classificadas dessa forma as mortes por impulso, que envolvem brigas no trânsito, ciúmes, vingança ou conflito entre vizinhos, por exemplo. Com mais armas, discussões do tipo teriam mais desfechos trágicos.

Mesmo quando não há intenção de atentar contra outra vida, estar armado ainda pode ser um tiro no pé. E, por mais triste que seja, isso não é necessariamente força de expressão. Em 2016, armas defeituosas da Taurus, maior fabricante nacional e que vende revólveres e fuzis em 70 países, já haviam feito pelo menos 55 vítimas só no Brasil.

Entre os problemas mais comuns há, por exemplo, travas que não funcionam e revólveres que disparam sem serem acionados. Imperfeições do tipo, aliás, implicariam também mais casos de familiares feridos por acidentes.


“Mas o cidadão precisa ter, ao menos, alguma chance de se defender”, argumentam muitos. Afinal, quando o Estado falha, o cidadão deveria poder assumir o direito à própria segurança. Foi esse um dos sintomas da greve de policiais no Espírito Santo, em 2017, que fez triplicar os pedidos de registro por lá.

O fato é que, mesmo que você conheça alguma história de sucesso de alguém que reagiu a um assalto, essa não é a regra. Pelo contrário. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) concluiu que uma pessoa armada corre um risco 56% maior de morrer em comparação a alguém sem arma.

O dado acima vai ao encontro ao analisado por Thomas V. Conti, pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Entre 2013 e 2017, ele traduziu 48 resumos de pesquisas sobre armamentos para cravar: 90% delas são taxativas ao dizer que um maior número de armas aumenta o número de crimes letais, como homicídios. E mais gente perdendo a vida não é exatamente o que precisamos agora. Nem agora, nem nunca.


https://super.abril.com.br/sociedade/e-se-o-porte-de-armas-fosse-liberado-no-brasil/


:facepalm:facepalm:facepalm
 

Pinguim 55

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Engraçado este pessoal querer culpar o desarmamento agora por tudo que acontece.

Tipo, Rio de Janeiro tem índices de mortalidade de fogo igual a de uma guerra civil,
e até onde eu saiba, aqui não se pode armar.

No entanto a Califórnia, que até onde eu saiba não é permitido porte de arma, tem índice de violência maior que os estados que permite porte de arma, ainda é bem menor que aqui.

Se fizesse hoje uma notícia com cada morte por arma de fogo no Brasil, seria mais de 200 diariamente.
 

The Kong

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E se o porte de armas fosse liberado no Brasil?

Teríamos mais suicídios, mais mortes por acidente e, por paradoxal que pareça, menos segurança pública


Por Guilherme Eler
30 out 2018, 14h51 - Publicado em 24 out 2018, 17h59



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Na prática, qualquer brasileiro maior de 25 anos e sem antecedentes criminais pode ter uma arma em casa. É a chamada “posse de arma”. O porte, ou seja, a permissão para andar na rua com um revólver na cinta, é outra coisa. Trata-se de um privilégio restrito a militares, policiais, funcionários de empresas de segurança privada e trabalhadores rurais que morem em locais distantes, sem policiamento. É assim desde dezembro de 2003, quando foi assinado o Estatuto do Desarmamento no Brasil.

Ainda que o uso seja restrito, a demanda é grande. Nos últimos 14 anos, o total de registros de armas aumentou consideravelmente: de 5.459 em 2004 para 42.387 em 2017. Segundo a Polícia Federal, há no País 646.127 armas legais nas mãos de civis – mais quase 10 milhões com a polícia e as Forças Armadas. Na hipótese de que cada uma delas esteja com um brasileiro diferente (não há estatísticas sólidas), temos que 0,3% das pessoas tem arma em casa. O número exclui armas de militares, caçadores, colecionadores e as sob posse das Forças Armadas, registradas pelo Exército.

Pensar em um cenário em que cada brasileiro, do taxista ao CEO de empresa, tenha arma, é analisar uma realidade semelhante à dos Estados Unidos. Lá, comprar um revólver é quase tão simples quanto trocar de eletrodoméstico: estima-se que existam quase 400 milhões de armas, uma média de 121 a cada 100 pessoas – mais armas do que gente. Apenas 3% dos civis, no entanto, possuem alguma arma. Ou seja, quem tem, tem muitas, mas relativamente poucos americanos contam com um revólver na gaveta, ou na cinta.

Ainda assim, o exemplo americano permite imaginar como seria um Brasil armado até os dentes. Para começar, o índice de suicídios iria às alturas. Nos EUA, a maioria das mortes por armas de fogo acontece dessa forma – incríveis 64,2% dos 37.200 óbitos em 2016. No Brasil, essa porcentagem é de 4%, ou 1.728 mortes.

Se os mesmos 3% da população do Brasil andasse armada (o que representaria 6 milhões de novas armas em circulação), o total de pessoas que tiram a própria vida todo ano, proporcionalmente, passaria dos 16 mil. É como se sete Boeings 737 lotados caíssem todo mês.


Há de se considerar, também, que o Brasil já encabeça o ranking mundial de homicídios causados por armas de fogo do mundo. Foram 63,8 mil só no ano passado. Boa parte causados por armas ilegais, nas mãos de bandidos. Não há dados recentes sobre o número de armas ilícitas. A última estimativa, feita em 2010 pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm), falava em 7,6 milhões – mais de dez vezes a quantidade de armas registradas.

Só que boa parte desses tiros fatais sai de armas registradas. Dados do Ministério da Justiça, também de 2010, indicavam que 30% das armas apreendidas com criminosos tinham origem legal – ou seja, saíram das mãos da polícia, de militares ou de um civil autorizado. Conclusão: a tendência é que uma sociedade muito armada também tenha uma criminalidade igualmente armada, uma vez que os desvios são comuns. No ano passado, a PF recolheu 135 mil armas nessa situação.
Ainda que nenhuma arma legal jamais acabe na mão de um bandido, a mera existência de mais armas traria outros problemas. Segundo o Ministério Público, o número de crimes por motivos fúteis ultrapassa a casa dos 80% em Estados como São Paulo e Santa Catarina. São classificadas dessa forma as mortes por impulso, que envolvem brigas no trânsito, ciúmes, vingança ou conflito entre vizinhos, por exemplo. Com mais armas, discussões do tipo teriam mais desfechos trágicos.

Mesmo quando não há intenção de atentar contra outra vida, estar armado ainda pode ser um tiro no pé. E, por mais triste que seja, isso não é necessariamente força de expressão. Em 2016, armas defeituosas da Taurus, maior fabricante nacional e que vende revólveres e fuzis em 70 países, já haviam feito pelo menos 55 vítimas só no Brasil.

Entre os problemas mais comuns há, por exemplo, travas que não funcionam e revólveres que disparam sem serem acionados. Imperfeições do tipo, aliás, implicariam também mais casos de familiares feridos por acidentes.


“Mas o cidadão precisa ter, ao menos, alguma chance de se defender”, argumentam muitos. Afinal, quando o Estado falha, o cidadão deveria poder assumir o direito à própria segurança. Foi esse um dos sintomas da greve de policiais no Espírito Santo, em 2017, que fez triplicar os pedidos de registro por lá.

O fato é que, mesmo que você conheça alguma história de sucesso de alguém que reagiu a um assalto, essa não é a regra. Pelo contrário. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) concluiu que uma pessoa armada corre um risco 56% maior de morrer em comparação a alguém sem arma.

O dado acima vai ao encontro ao analisado por Thomas V. Conti, pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Entre 2013 e 2017, ele traduziu 48 resumos de pesquisas sobre armamentos para cravar: 90% delas são taxativas ao dizer que um maior número de armas aumenta o número de crimes letais, como homicídios. E mais gente perdendo a vida não é exatamente o que precisamos agora. Nem agora, nem nunca.


https://super.abril.com.br/sociedade/e-se-o-porte-de-armas-fosse-liberado-no-brasil/

Fatos:

1- Essa fonte é uma b*sta.
2- Esse estudo está errado.
3- Bolsonaro vai ser seu presidente.
4- O acesso à armas para pessoas de bem será facilitado.
5- Você está errado sempre.
6- Você está errado sempre.
7- Idem ao anterior.
 

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1- Essa fonte é uma b*sta.
2- Esse estudo está errado.
3- Bolsonaro vai ser seu presidente.
4- O acesso à armas para pessoas de bem será facilitado.
5- Você está errado sempre.
6- Você está errado sempre.
7- Idem ao anterior.
Mas o lance das pistolas Taurus que disparam sozinhas é verdade. A polícia de SP até desistiu de usar as armas compradas em licitação port causa disso, porque houve vários incidentes com as armas. Até reportagem na Bandeirantes teve.
Edit: as armas defeituosas da licitação eram metralhadoras defeituosas.
As problemáticas eram as pistolas Taurus 24/7, razão pela qual SP decidiu comprar armas de fora do país, depois desistiu e não sei mais como ficou.
Matéria sobre as pistolas defeituosas
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/23/politica/1524496451_378897.html
 
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Mas o lance das pistolas Taurus que disparam sozinhas é verdade. A polícia de SP até desistiu de usar as armas compradas em licitação port causa disso, porque houve vários incidentes com as armas. Até reportagem na Bandeirantes teve.
Edit: as armas defeituosas da licitação eram metralhadoras defeituosas.
As problemáticas eram as pistolas Taurus 24/7, razão pela qual SP decidiu comprar armas de fora do país, depois desistiu e não sei mais como ficou.
Matéria sobre as pistolas defeituosas
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/23/politica/1524496451_378897.html

As armas vendidas em lote para PMESP apresentavam defeitos sim.
 

dashman

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Será que o @Mestre Pijama não cansa de falhar? Todas previsões, estudos, posts, opiniões do cara, sempre, SEMPRE se provam ERRADAS, como já foi exaustivamente comprovado nesse fórum, e ainda assim o cara insiste? Esse sim é uma resistencia boa... à verdade.
 

Protogen

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Será que o @Mestre Pijama não cansa de falhar? Todas previsões, estudos, posts, opiniões do cara, sempre, SEMPRE se provam ERRADAS, como já foi exaustivamente comprovado nesse fórum, e ainda assim o cara insiste? Esse sim é uma resistencia boa... à verdade.

Ossos do ofício.
 

Darkx1

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E se o porte de armas fosse liberado no Brasil?

Teríamos mais suicídios, mais mortes por acidente e, por paradoxal que pareça, menos segurança pública


Por Guilherme Eler
30 out 2018, 14h51 - Publicado em 24 out 2018, 17h59



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Na prática, qualquer brasileiro maior de 25 anos e sem antecedentes criminais pode ter uma arma em casa. É a chamada “posse de arma”. O porte, ou seja, a permissão para andar na rua com um revólver na cinta, é outra coisa. Trata-se de um privilégio restrito a militares, policiais, funcionários de empresas de segurança privada e trabalhadores rurais que morem em locais distantes, sem policiamento. É assim desde dezembro de 2003, quando foi assinado o Estatuto do Desarmamento no Brasil.

Ainda que o uso seja restrito, a demanda é grande. Nos últimos 14 anos, o total de registros de armas aumentou consideravelmente: de 5.459 em 2004 para 42.387 em 2017. Segundo a Polícia Federal, há no País 646.127 armas legais nas mãos de civis – mais quase 10 milhões com a polícia e as Forças Armadas. Na hipótese de que cada uma delas esteja com um brasileiro diferente (não há estatísticas sólidas), temos que 0,3% das pessoas tem arma em casa. O número exclui armas de militares, caçadores, colecionadores e as sob posse das Forças Armadas, registradas pelo Exército.

Pensar em um cenário em que cada brasileiro, do taxista ao CEO de empresa, tenha arma, é analisar uma realidade semelhante à dos Estados Unidos. Lá, comprar um revólver é quase tão simples quanto trocar de eletrodoméstico: estima-se que existam quase 400 milhões de armas, uma média de 121 a cada 100 pessoas – mais armas do que gente. Apenas 3% dos civis, no entanto, possuem alguma arma. Ou seja, quem tem, tem muitas, mas relativamente poucos americanos contam com um revólver na gaveta, ou na cinta.

Ainda assim, o exemplo americano permite imaginar como seria um Brasil armado até os dentes. Para começar, o índice de suicídios iria às alturas. Nos EUA, a maioria das mortes por armas de fogo acontece dessa forma – incríveis 64,2% dos 37.200 óbitos em 2016. No Brasil, essa porcentagem é de 4%, ou 1.728 mortes.

Se os mesmos 3% da população do Brasil andasse armada (o que representaria 6 milhões de novas armas em circulação), o total de pessoas que tiram a própria vida todo ano, proporcionalmente, passaria dos 16 mil. É como se sete Boeings 737 lotados caíssem todo mês.


Há de se considerar, também, que o Brasil já encabeça o ranking mundial de homicídios causados por armas de fogo do mundo. Foram 63,8 mil só no ano passado. Boa parte causados por armas ilegais, nas mãos de bandidos. Não há dados recentes sobre o número de armas ilícitas. A última estimativa, feita em 2010 pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm), falava em 7,6 milhões – mais de dez vezes a quantidade de armas registradas.

Só que boa parte desses tiros fatais sai de armas registradas. Dados do Ministério da Justiça, também de 2010, indicavam que 30% das armas apreendidas com criminosos tinham origem legal – ou seja, saíram das mãos da polícia, de militares ou de um civil autorizado. Conclusão: a tendência é que uma sociedade muito armada também tenha uma criminalidade igualmente armada, uma vez que os desvios são comuns. No ano passado, a PF recolheu 135 mil armas nessa situação.
Ainda que nenhuma arma legal jamais acabe na mão de um bandido, a mera existência de mais armas traria outros problemas. Segundo o Ministério Público, o número de crimes por motivos fúteis ultrapassa a casa dos 80% em Estados como São Paulo e Santa Catarina. São classificadas dessa forma as mortes por impulso, que envolvem brigas no trânsito, ciúmes, vingança ou conflito entre vizinhos, por exemplo. Com mais armas, discussões do tipo teriam mais desfechos trágicos.

Mesmo quando não há intenção de atentar contra outra vida, estar armado ainda pode ser um tiro no pé. E, por mais triste que seja, isso não é necessariamente força de expressão. Em 2016, armas defeituosas da Taurus, maior fabricante nacional e que vende revólveres e fuzis em 70 países, já haviam feito pelo menos 55 vítimas só no Brasil.

Entre os problemas mais comuns há, por exemplo, travas que não funcionam e revólveres que disparam sem serem acionados. Imperfeições do tipo, aliás, implicariam também mais casos de familiares feridos por acidentes.


“Mas o cidadão precisa ter, ao menos, alguma chance de se defender”, argumentam muitos. Afinal, quando o Estado falha, o cidadão deveria poder assumir o direito à própria segurança. Foi esse um dos sintomas da greve de policiais no Espírito Santo, em 2017, que fez triplicar os pedidos de registro por lá.

O fato é que, mesmo que você conheça alguma história de sucesso de alguém que reagiu a um assalto, essa não é a regra. Pelo contrário. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) concluiu que uma pessoa armada corre um risco 56% maior de morrer em comparação a alguém sem arma.

O dado acima vai ao encontro ao analisado por Thomas V. Conti, pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Entre 2013 e 2017, ele traduziu 48 resumos de pesquisas sobre armamentos para cravar: 90% delas são taxativas ao dizer que um maior número de armas aumenta o número de crimes letais, como homicídios. E mais gente perdendo a vida não é exatamente o que precisamos agora. Nem agora, nem nunca.


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Sabe que pra uma pessoa que quer se matar, ter uma arma ou não,não faz diferença nenhuma, né?
 

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Eu defendo o direito do cidadão ter o direito de comprar arma pra ter em casa. Ir na loja e comprar uma sem esse monte de complicações existentes. Agora, deixar o cara andar na rua com a pistola na cintura, disso eu tenho medo e penso que não é uma boa ideia. Meu medo é que nada vai impedir o próprio bandido andar armado legalizado.
 

LucianoBraga

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Eu defendo o direito do cidadão ter o direito de comprar arma pra ter em casa. Ir na loja e comprar uma sem esse monte de complicações existentes. Agora, deixar o cara andar na rua com a pistola na cintura, disso eu tenho medo e penso que não é uma boa ideia. Meu medo é que nada vai impedir o próprio bandido andar armado legalizado.

O Bolsonaro já falou que vai flexibilizar a posse sem liberar o porte. Quem portar vai tomar porte ilegal.
 

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Sabe que pra uma pessoa que quer se matar, ter uma arma ou não,não faz diferença nenhuma, né?

Eu até ia comentar isso, mas na boa, mas percebi que só ia perder tempo.

Essa parte do suicídio foi uma simplificação tão tosca e tão cheia de erros que sinceramente acho que o camarada tem que ter algum nível de psicopatia para escrever algo assim.
 

Doutor Sono

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Sabe que pra uma pessoa que quer se matar, ter uma arma ou não,não faz diferença nenhuma, né?
Isso é a sua opinião, todos os estudos e pesquisas mostram que armas de fogo aumentam o índice de suicídio. Não seja aquela pessoa que acha que sabe mais do que especialistas, sem nunca ter estudado a questão.
 

f0rg0tten

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Isso é a sua opinião, todos os estudos e pesquisas mostram que armas de fogo aumentam o índice de suicídio. Não seja aquela pessoa que acha que sabe mais do que especialistas, sem nunca ter estudado a questão.

Aumentam o sucesso das tentativas de suicídio, mas não de forma muito mensurável as tentativas em si. Os estudos apontam que pode haver alguma correlação, porque sim, é uma forma mais fácil de realizar o ato (requer menos preparação e que não dá tempo de se arrepender).

Se você quisesse discutir pessoas com depressão e doenças relacionadas deveriam ter uma arma, seria uma coisa, mas usado para argumentar contra a posse para todos (saudáveis ou não) seu argumento se torna fraco, além de já ser organizado de forma simplória, para induzir ao erro mesmo.
 

Baralho

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Como se pra comprar-se uma arma não tivesse que comprovar sanidade mental mediante laudo, nem fosse analisado histórico de antecedentes criminais e cíveis.

Não, não vai se comprar arma na esquina como se fosse pegar um litrão de coca, mas também vai ser respeitado o resultado do referendo de 2005, finalmente.
 

dashman

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Isso é a sua opinião, todos os estudos e pesquisas mostram que armas de fogo aumentam o índice de suicídio. Não seja aquela pessoa que acha que sabe mais do que especialistas, sem nunca ter estudado a questão.
Porque não? Voce mesmo se diz um especialista, e é sobrepujado toda pífia tentativa de argumentar QUALQUER COISA.
Não pode ver uma vergonha que já quer passar.
 

billpower

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Estudos, estudos nego fala, fala disso como um mantra de prova irrefutável, mas uma coisa básica que devia ser feita, mas não existe aqui e é de fundamental importância; como se trabalhou esses números (quais as variáveis do estudo) e quais pessoas foram responsáveis por ele? Sim, hoje em dia está quase impossível se acreditar em algo vindo dessas amostragens, pois os envolvidos, dependendo daquilo que queiram provar, podem maquiar de todas as formas essas variáveis a fim de provarem algo (tática conhecida como "tortura dos dados"). O Governo deu o simpático nome de "contabilidade criativa" quando foi de sua conveniência, apenas para ficar num exemplo recente. Só que isso não se restringe apenas a esse ramo, mas a qualquer coisa que seja alvo desses "estudos". Nas áreas médicas existe o clássico embate entre os estudos observacionais/epidemiológicos e os randomizados. Um é sempre usado pela mídia para querer manipular a opinião da audiência para o lado que algum de seus patrocinadores desejar o outro é o que se aproxima mais da realidade.

Dentro de análises como essas, constantemente jogadas nos tópicos aqui da OS irresponsavelmente, tentam provar suas lógicas a partir de argumentos de reforço que tais estudos e pessoas por trás deles deteriam. Isso é muito pouco, para não dizer completamente inútil. Primeiro porque não se sabe quem foram as pessoas por trás dos tais estudos e o quão isentas realmente foram na amostragem que fizeram, segundo, estas verificações nunca tem um selo posto nas mesmas, a fim de corroborar sua veracidade a partir de critérios técnicos/objetivos (menos vulneráveis a manipulações). No caso dos estudos científicos essa chancela é chamada de "peer review" (numa tradução livre, revisado por pares).

Então, vamos parar com esse joguinho tolo constantemente repetido por aqui, quase sempre por pessoas ligadas a esquerda. Não adianta vocês arrotarem seu pretensiosismo puxando links aleatórios que deixam guardadinhos em blocos de nota para massagearem seu ego por aqui. Vocês não estão nesse degrau que pensam. Quando fazem isso, na verdade provam que estão até numa posição abaixo porque nem sabem o que postam, o que se apóiam, acham que basta reproduzir um conteúdo de algum aleatório que acreditam que deterão o convencimento necessário. Errado. Vocês só estão passando vergonha como alguns dizem.

Se quiserem ser levados a sério. Postem as coisas com a fonte completa e por fonte completa eu não digo um linkizinho vagabundo de alguma ONG/Jornal estrangeiro. Por link eu digo postem aonde o estudo depositou o método usado para chegar aos resultados e se foi "peer reviewed". Isso é o mínimo. Eu não queria fazer esse post para não dizer a vocês o caminho das pedras, mas é que já estão tão chato, tão patético isso que vem me aborrecendo profundamente. Tudo é um link, tudo é um espartalhão achando que vai provar algo pelo simples fato de puxar uma análise superficial sem nenhuma base concreta confiável para sustentar isso. Então parem. Toda vez que fizerem isso eu vou colocar apenas três coisas:

1- É um estudo/análise observacional ou randomizado?

2- Quem são as pessoas por trás do estudo em questão? Aonde está a fonte em que depositaram a metodologia do referente estudo?

3- É "peer reviewed"?

Se qualquer uma dessas for falsa o que vocês estarão fazendo nada mais será que pura tolice e prova de vergonha. Sabe por que alguns usuários aqui não fazem o mesmo para refutar vocês? Provavelmente por tudo isso que expus. Tenho certeza que o Joey Tribiani é uma dessas pessoas e o Spike Spiegal talvez. Então parem. Está muito feio, chato e patético.
 
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