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As discordâncias das bases do governo. Qual a solução?

Warrior.of.Ice

Bam-bam-bam
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Não é novidade que estão ocorrendo discordâncias internas entre algumas das principais bases de apoio do governo.

- Militares criticam participação de filhos do Bolsonaro no governo, e também criticam a atuação olavista de alguns ministros, principalmente o da educação;

- Olavo de Carvalho critica os militares. Além disso, já fez postagens orientando todos os seus seguidores a deixar o governo;

- A bancada evangélica, responsável por grande apoio nas eleições, está bastante descontente com o Eduardo Bolsonaro e tem postado várias críticas à participação dele no governo e às declarações que tem dado;

- O partido do presidente está se tornando um problema para o mesmo. Envolvimento em candidaturas laranjas no partido, líder do partido critica reforma de militares;

- O governo está começando a perder apoio na Câmara e está entrando em conflito com o Rodrigo Maia, o que pode atrasar a reforma da previdência.


Não estou falando de torcer contra. Governar é saber administrar conflitos, é saber articular suas posições para ter suas ideias e projetos levados adiante pelos outros poderes, principalmente pelo legislativo.

Meus questionamentos:

O governo está lidando com os conflitos da melhor maneira possível?

Ele está tomando algumas atitudes incorretas?

O que pode melhorar?
 

LHand

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O núcleo "ideológico", digamos assim, capitaneado pelo Olavo e sua trupe de retardados precisa urgentemente ser extirpado do governo.

Eles foram úteis durante a campanha pra espalhar fakes, factóides e tal, mas sua força política dentro do Congresso é zero.

Digo... quantos votos os evangélicos conseguem pra Reforma da Previdência? Quantos votos o núcleo político consegue? E o Olavo? Quem precisa ser priorizado?

O Olavo não tem parlamentar nenhuma e, pra piorar, fica criando intrigas e botando em risco os votos do próprio partido do governo (tipo quando chamou os deputados do PSL de "bando de caipiras").

Talvez o Bozo se sinta em débito com o Olavo porque acredita que não ganharia a eleição sem as asneiras de "marxismo cultural", mamadeira de p*roca e outras maluquices que sua rede de pelegos inventou, mas campanha é uma coisa e governo é outro. Não dá pra governar baseado em fantasias de campanha e essa turma já deu claras mostras de desconexão com a nova realidade.

Boa parte dos conflitos do atual governo são auto-sabotagens desses malucos. O Olavo descaradamente faz lobby pra indicar seus alunos a cargos enquanto critica publicamente membros do governo. A milícia virtual de puxa-sacos ouve o berrante do velho e segue como bom gado que é sem questionar, mesmo indo contra aliados. Isso é uma fonte constante de instabilidade.

É uma questão de pragmatismo. Falar de maluquices como Foro de SP e "Marxismo Cultural" pode deixar a militância do Bozo molhadinha, mas não ajuda em absolutamente nada a resolver os problemas reais do Brasil, como a previdência. Na verdade, até atrapalha.
 
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sparcx86_GHOST

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Solução só pode partir do Presidente que seria parar de perder tempo com essas besteiras e focar somente no que o Paulo Guedes e Levy vão fazer, deixa essas pautas de lado pois elas demoram uns 50 anos para implementar mas economia se consegue arranjar em 4.
 

iporco

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um dos meus maiores medos é o governo ruir por dentro ("let them fight" da direita, q ja vimos varias vezes antes) e o bolso ficar sozinho naquela porra, se isso acontecer vai ser uma m****
 


Doug.Exausto

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Ele teria que mandar seus filhos calarem a boca, parar de arrumar conflitos com a midia e sair da vida pública (se não me engano o Carlos é vereador do RJ e parece que ainda não fez nada). Além disso, Deveria se desassociar de Olavo de Carvalho, o cara é um idiota e está acabando com os recursos políticos de Bolsonaro. Mas Bolsonaro parece que não tem muita noção de relações políticas nacionais e, principalmente, internacionais. Tal como Ernesto, acha que politica é uma relação ideológica e pode acabar ferrando com o Brasil futuramente.
 

Hitmanbadass

You can't handle the truth!
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Solução é continuar fazendo o que prometeu e contando com o apoio da população, enquanto esses fatores estiverem combinando (como estão), será benéfico ao atual governo.

Crise não existe, e essas artimanhas etc sempre existiram. O congresso é votado e o cara lá ficar contra o que a maioria dos votantes quer, ele não será reeleito.
 

Bat Esponja

Lenda da internet
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Não era hora desse pacote anti-crime, tinha que pelo menos enrolar o Presuntinho até aprovar a previdência.

O jeito agora é conversar um por um com os deputados, porque pela pesquisa que eu vi, boa parte parece ainda bem ignorante sobre o assunto.

Tem que pôr o pau na mesa e explicar que o país vai falir e não vai sobrar nada pra eles sugarem.
 

antonioli

O Exterminador de confusões
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Para começar os filhos do Bolsonaro têm que ficar distante de qualquer coisa que tenha a ver com o governo.

ps: porra acabei de ver que o Eduardo está no Chile, dando entrevista em programa de TV (em nome do governo) falando até sobre intervenção na Venezuela. Tudo errado.
 

LucianoBraga

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Parar de usar Whatsapp.

ps: porra acabei de ver que o Eduardo está no Chile, dando entrevista em programa de TV (em nome do governo) falando até sobre intervenção na Venezuela. Tudo errado.

Ele não falou em nome do governo. A jornalista pediu a opinião pessoal dele sobre o tema e ele deu.
Eu concordo com ele, inclusive. O Maduro só sai de lá na porrada.
 

Ken Masters

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A solução é continuar assim.

Desde quando esquerdista que votou no Haddad quer ver o governo Bolsonaro dando certo?

Basta ver no tópico as merdas que escrevem.

Esquerdista sempre falando as mesmas bostas, mimimi o bozo, mimimi Olavo, fake, filhos do bolsonaro, miliciano, mandou matar marielle.

Repito a questão, esquerdista querer dar palpite em um governo que eles estão fazendo de tudo pra dar errado.

Eu não confio.
 

antonioli

O Exterminador de confusões
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Ele não falou em nome do governo.
Falou. Ele estava na comitiva do governo de uma viagem do governo e foi entrevistado por estar lá como "integrante" do governo. Não foi uma entrevista random para alguém random.

Ele não deveria estar lá e nem sequer ser entrevistado por algum canal estrangeiro. Quem ele é para falar sobre o que o Brasil faz ou deixa de fazer em relação à Venezuela?
 

Doutor Sono

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Falou. Ele estava na comitiva do governo de uma viagem do governo e foi entrevistado por estar lá como "integrante" do governo. Não foi uma entrevista random para alguém random.

Ele não deveria estar lá e nem sequer ser entrevistado por algum canal estrangeiro. Quem ele é para falar sobre o que o Brasil faz ou deixa de fazer em relação à Venezuela?
Esse governo tá tropeçando tanto nos proprios pés que eu estou concordando com o Antonioli, a coisa tem que estar muito feia pra isso acontecer.
 

LucianoBraga

Operador de Marreta
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Falou. Ele estava na comitiva do governo de uma viagem do governo e foi entrevistado por estar lá como "integrante" do governo. Não foi uma entrevista random para alguém random.

Ele não deveria estar lá e nem sequer ser entrevistado por algum canal estrangeiro. Quem ele é para falar sobre o que o Brasil faz ou deixa de fazer em relação à Venezuela?

De novo: a jornalista pediu a opinião pessoal dele. Ele deu.
 

antonioli

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De novo: a jornalista pediu a opinião pessoal dele. Ele deu.
Mas isso só aconteceu porque está enfiado no governo. Imagine alguém lá da Colômbia ligando para o Carlos Bolsonaro para perguntar sobre o que ele acha. Não tem fundamento porque é vereador (que não exerce a função) e fica tão enfiado em coisas do governo que acaba sendo a razão de alguém perguntar coisas relativas ao governo. Esses caras têm que estar de fora em suas respectivas funções.
 

Doutor Sono

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O básico para esse governo não cometer suicídio é cortar os ministros indicados pelo Olavo de Carvalho e ignorar o astrólogo, tirar os seus filhos do governo e deixar profissionais cuidando das redes sociais e da comunicação do governo. Também começar a dialogar com o congresso para aprovar a previdência e ter metas para os próximos 4 anos.
 

Léo Stanbuck

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Para começar os filhos do Bolsonaro têm que ficar distante de qualquer coisa que tenha a ver com o governo.

ps: porra acabei de ver que o Eduardo está no Chile, dando entrevista em programa de TV (em nome do governo) falando até sobre intervenção na Venezuela. Tudo errado.
Se o Ernesto Araújo tivesse UM PINGO de vergonha ele colocaria a carta de demissão na mesa do presidente amanhã mesmo.

Depois dessas duas viagens ficou confirmado que ele é um fantoche e que o bolsonaro confia mais nos seus filhos do que no Itamaraty.

Que tristeza ver o maior ministério brasileiro sendo tratado como algo de fundo de quintal.
 

iporco

Bam-bam-bam
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A solução é simples: Ignorar qualquer opinião de esquerdista e seguir tocando o barco.

so... basicamente fazer tudo ao contrario do q esse user aqui diz:

O básico para esse governo não cometer suicídio é cortar os ministros indicados pelo Olavo de Carvalho e ignorar o astrólogo, tirar os seus filhos do governo e deixar profissionais cuidando das redes sociais e da comunicação do governo. Também começar a dialogar com o congresso para aprovar a previdência e ter metas para os próximos 4 anos.

kkkkk
 

♈he Øne

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Falou. Ele estava na comitiva do governo de uma viagem do governo e foi entrevistado por estar lá como "integrante" do governo. Não foi uma entrevista random para alguém random.

Ele não deveria estar lá e nem sequer ser entrevistado por algum canal estrangeiro. Quem ele é para falar sobre o que o Brasil faz ou deixa de fazer em relação à Venezuela?
Deputado federal ? O mais votado da história ? E, principalmente, presidente da comissão de relações exteriores ?
 
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Doutor Sono

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so... basicamente fazer tudo ao contrario do q esse user aqui diz:



kkkkk
Então o certo é deixar Olavo e os filhos do Bolsonaro deitarem e rolarem no governo, o Bolsonaro falar todas as merdas possíveis e imagináveis no Twitter, não negociar porra nenhuma com o congresso e não ter meta nenhuma para os próximos 4 anos? Vocês realmente fazem justiça a alcunha de direita delirante.
 

antonioli

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Deputado federal ? O mais votado da história ? E, principalmente, presidente da comissão de relações exteriores ?
Ser o mais votado da história quer dizer rigorosamente nada. É uma viagem do executivo e não do legislativo. Se fosse outro presidente qualquer seria provável que presidente ou qualquer membro da comissão nem fosse.

Isso já está mais do que manjado. Filhos do presidente precisam ficar distante do governo. Já sabemos que boa parte das tetas que só atrapalham o governo vieram justamente deles.
 

♈he Øne

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Ser o mais votado da história quer dizer rigorosamente nada. É uma viagem do executivo e não do legislativo. Se fosse outro presidente qualquer seria provável que presidente ou qualquer membro da comissão nem fosse.

Isso já está mais do que manjado. Filhos do presidente precisam ficar distante do governo. Já sabemos que boa parte das tetas que só atrapalham o governo vieram justamente deles.
Que eu saiba foi uma viagem do governo, e não do executivo, e sendo governo não entra somente executivo.

E no mais, na boa, o que os filhos dos Bolsonaro podem falar ? Eles são uma extensão do Bolsonaro que só podem ficar quietos ?
 

antonioli

O Exterminador de confusões
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Que eu saiba foi uma viagem do governo, e não do executivo, e sendo governo não entra somente executivo.

E no mais, na boa, o que os filhos dos Bolsonaro podem falar ? Eles são uma extensão do Bolsonaro que só podem ficar quietos ?
É o preço que se paga por ter filhos na política. Qualquer coisinha que falam gera um mal estar enorme. Isso porque não são nomeados a nada pelo governo. Vamos olhar o caso do Carlos que abandonou a câmara municipal do RJ para ficar eternamente em Brasília, incluindo participações em reuniões ministeriais e tal. Onde que isso é normal, repercute bem e ajuda o governo em algo?

Enfim, os caras sabem ou deveriam saber que são uma extensão do Bolsonaro e qualquer coisa que fizerem ou falarem irá atrapalhar. Para Eduardo e Flávio, o ideal é ajudarem trabalhando para conseguir votos na câmara e no senado fazendo politicagem. Quanto ao Carlos, o ano já começou na câmara municipal, então seria bom começar a trabalhar porque garanto que o RJ precisa porque nem prefeito tem.
 

Renduck

Bam-bam-bam
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Isso entre muitas outras coisas sobre essa "crise" no governo é pura invencionice da mídia.
Está tudo indo muito bem obrigado. É claro que há obstáculos e atritos no caminho, mas a mídia criminosa pega pega essas picuinhas e eleva a enésima potencia.
 

LHand

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Escrevi meu post acima antes de ler a coluna do Demétrio Magnoli na Folha.

Pelo visto, ele concorda comigo sobre o Olavo ser um obstáculo à reforma da previdência:


Para Paulo entender Olavo
A 'revolução' do guru fuzilaria os liberais junto com os comunistas, se pudesse

"Por que o líder dispara contra a revolução que inspirou?", perguntou um inconformado Paulo Guedes a Olavo de Carvalho no jantar em homenagem a Bolsonaro, em Washington. Na véspera, o Bruxo da Virgínia atirara um petardo contra Hamilton Mourão, responsabilizando-o pela virtual dissolução do governo no horizonte de seis meses. Paulo merece resposta. Ofereço-lhe duas, complementares.

A primeira: a "revolução" de Olavo não é a de Paulo, e uma conflita com a outra.

Paulo acalenta a doutrina do liberalismo econômico radical: o Estado Mínimo. Já Olavo interessa-se apenas marginalmente por economia. A "revolução" dele também é um retorno, mas não ao Estado liberal do século 19 e sim a um passado mítico de soberanias estatais absolutas, hierarquias patriarcais fundadas na tradição e respeito às "liberdades naturais" do colono armado. Numa síntese rápida, a fusão do conservadorismo romântico europeu com o nativismo individualista americano.

Olavo não é original. Logo após a Primeira Guerra Mundial, Oswald Spengler anunciou o "declínio do Ocidente", fruto de um longo envenenamento cultural provocado pelas bactérias do Iluminismo. Do nacionalismo conservador e autoritário spengleriano nasceu essa contrafação pós-moderna: o mingau "filosófico" servido pelo Bruxo da Virgínia e, de modo geral, pela alt-right (direita nacionalista) americana. Paulo talvez não se interesse por esse labirinto ideológico, mas deveria prestar atenção à sua implicação.

A alt-right difunde a tese de que os "liberais globalistas" estão associados aos "marxistas" numa conspiração mundial contra os povos. Nessa aliança fantasiosa, Paulo figura no primeiro grupo. A "revolução" de Olavo fuzilaria os liberais junto com os comunistas, se pudesse.

No dia seguinte ao célebre jantar, Bolsonaro prostrou-se aos pés de Trump. Cito, com autorização, a incisão cirúrgica realizada pelo embaixador Marcos Azambuja num debate fechado: "O produto que Bolsonaro tentou vender não tem demanda na Casa Branca. Trump despreza os que o bajulam; ele gosta de Putin e Kim Jong-un, que o confrontam." Acrescento: a "revolução" de Olavo é uma ideia fora de lugar, a importação de um discurso populista estranho aos dilemas brasileiros.

A segunda resposta: a "revolução" de Olavo é uma "revolução permanente", uma guerra sem fim contra moinhos de vento.

O Bruxo da Virgínia precisa conservar seu estatuto de bruxo —ou seja, a condição de guru de uma seita. Para reter a lealdade total de seus seguidores, deve evitar que eles sejam contaminados pelos intercâmbios de interesses e conciliações políticas inerentes a qualquer governo. Por meio da "revolução permanente", o líder impede que seus liderados cedam à tentação de oscilar entre os comandos de dois senhores.

Olavo não é tonto como seus "alunos" que colonizam o Itamaraty e o MEC. Ele sabe que clama por uma utopia: a volta dos ponteiros da História a uma Idade de Ouro imaginária. Sabe, portanto, que qualquer governo está destinado ao fracasso, se a medida do sucesso for a régua maximalista da sua utopia. O líder que não pretende ser desmascarado pela inevitável falência de sua "revolução" precisa identificar e denunciar, previamente, os traidores da causa. Daí, o recurso à "revolução permanente": o líder dispara contra a revolução que inspirou.

A consequência da "revolução permanente" é a perene ingovernabilidade. Sacudido por crônicas guerras intestinas, o governo carece da coesão, da autoridade e da força persuasiva para formar maiorias parlamentares sólidas. O projeto da reforma previdenciária, ato inaugural da "revolução" de Paulo, corre o risco de ser tragado no vórtice da "revolução" de Olavo.

Há algo mais. Entre os "alunos" do Bruxo da Virgínia, contam-se ao menos dois dos filhos do presidente. A "revolução" de Olavo é a de Jair. Anote isso, Paulo.

Não é segredo pra ninguém que Olavo se opõe ao liberalismo. Sua ideologia é diametralmente oposta a qualquer princípio de liberdade. Never forget:
DQMtNqiWsAAXaYv.jpg


O pior é ver muita gente que se diz liberal apoiando esse estrupício.
 

xDoom

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O básico para esse governo não cometer suicídio é cortar os ministros indicados pelo Olavo de Carvalho e ignorar o astrólogo, tirar os seus filhos do governo e deixar profissionais cuidando das redes sociais e da comunicação do governo. Também começar a dialogar com o congresso para aprovar a previdência e ter metas para os próximos 4 anos.
Então já sabem né gente? Tem que ter mais ministros indicados pelo olavo e colocar o renan e a laurinha pra ajudar com algo, considerando que o pijama só erra.



Olha só, que surpresa KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
A crise fajuta já acabou.

Enquanto isso um simples post do carlos bolsonaro com resposta do moro teve mais de 100k de interações, mostrando pro gordinho o que o povo quer
 

Jonjon's Kimyo na Boken

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Escrevi meu post acima antes de ler a coluna do Demétrio Magnoli na Folha.

Pelo visto, ele concorda comigo sobre o Olavo ser um obstáculo à reforma da previdência:


Para Paulo entender Olavo
A 'revolução' do guru fuzilaria os liberais junto com os comunistas, se pudesse

"Por que o líder dispara contra a revolução que inspirou?", perguntou um inconformado Paulo Guedes a Olavo de Carvalho no jantar em homenagem a Bolsonaro, em Washington. Na véspera, o Bruxo da Virgínia atirara um petardo contra Hamilton Mourão, responsabilizando-o pela virtual dissolução do governo no horizonte de seis meses. Paulo merece resposta. Ofereço-lhe duas, complementares.

A primeira: a "revolução" de Olavo não é a de Paulo, e uma conflita com a outra.

Paulo acalenta a doutrina do liberalismo econômico radical: o Estado Mínimo. Já Olavo interessa-se apenas marginalmente por economia. A "revolução" dele também é um retorno, mas não ao Estado liberal do século 19 e sim a um passado mítico de soberanias estatais absolutas, hierarquias patriarcais fundadas na tradição e respeito às "liberdades naturais" do colono armado. Numa síntese rápida, a fusão do conservadorismo romântico europeu com o nativismo individualista americano.

Olavo não é original. Logo após a Primeira Guerra Mundial, Oswald Spengler anunciou o "declínio do Ocidente", fruto de um longo envenenamento cultural provocado pelas bactérias do Iluminismo. Do nacionalismo conservador e autoritário spengleriano nasceu essa contrafação pós-moderna: o mingau "filosófico" servido pelo Bruxo da Virgínia e, de modo geral, pela alt-right (direita nacionalista) americana. Paulo talvez não se interesse por esse labirinto ideológico, mas deveria prestar atenção à sua implicação.

A alt-right difunde a tese de que os "liberais globalistas" estão associados aos "marxistas" numa conspiração mundial contra os povos. Nessa aliança fantasiosa, Paulo figura no primeiro grupo. A "revolução" de Olavo fuzilaria os liberais junto com os comunistas, se pudesse.

No dia seguinte ao célebre jantar, Bolsonaro prostrou-se aos pés de Trump. Cito, com autorização, a incisão cirúrgica realizada pelo embaixador Marcos Azambuja num debate fechado: "O produto que Bolsonaro tentou vender não tem demanda na Casa Branca. Trump despreza os que o bajulam; ele gosta de Putin e Kim Jong-un, que o confrontam." Acrescento: a "revolução" de Olavo é uma ideia fora de lugar, a importação de um discurso populista estranho aos dilemas brasileiros.

A segunda resposta: a "revolução" de Olavo é uma "revolução permanente", uma guerra sem fim contra moinhos de vento.

O Bruxo da Virgínia precisa conservar seu estatuto de bruxo —ou seja, a condição de guru de uma seita. Para reter a lealdade total de seus seguidores, deve evitar que eles sejam contaminados pelos intercâmbios de interesses e conciliações políticas inerentes a qualquer governo. Por meio da "revolução permanente", o líder impede que seus liderados cedam à tentação de oscilar entre os comandos de dois senhores.

Olavo não é tonto como seus "alunos" que colonizam o Itamaraty e o MEC. Ele sabe que clama por uma utopia: a volta dos ponteiros da História a uma Idade de Ouro imaginária. Sabe, portanto, que qualquer governo está destinado ao fracasso, se a medida do sucesso for a régua maximalista da sua utopia. O líder que não pretende ser desmascarado pela inevitável falência de sua "revolução" precisa identificar e denunciar, previamente, os traidores da causa. Daí, o recurso à "revolução permanente": o líder dispara contra a revolução que inspirou.

A consequência da "revolução permanente" é a perene ingovernabilidade. Sacudido por crônicas guerras intestinas, o governo carece da coesão, da autoridade e da força persuasiva para formar maiorias parlamentares sólidas. O projeto da reforma previdenciária, ato inaugural da "revolução" de Paulo, corre o risco de ser tragado no vórtice da "revolução" de Olavo.

Há algo mais. Entre os "alunos" do Bruxo da Virgínia, contam-se ao menos dois dos filhos do presidente. A "revolução" de Olavo é a de Jair. Anote isso, Paulo.

Não é segredo pra ninguém que Olavo se opõe ao liberalismo. Sua ideologia é diametralmente oposta a qualquer princípio de liberdade. Never forget:
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O pior é ver muita gente que se diz liberal apoiando esse estrupício.
67530
 

Stranger_Eddie

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OP... Minhas considerações sobre seu post. Só o que considero de pontos de atenção até o momento do atual governo.


1) Ta na hora do Pai dar umas boas cintadas nas bundas dos filhos e os mandar brincar de "Vaca Amarela". Deixem eles quebrar o pau com a ineficiência dos Correios, setores públicos falidos e super faturados e as questões pica-grossa de brigas com cachorro grande (Câmara, STF, etc) que fiquem de bico calado! As cobras velhas criadas mordem eles facilmente se mexer com esta turma. Deixa a treta pros cachorros grandes enquanto os filhotes brigam com bolinhas de lã.

2) Bolsonaro parar com o modo "estou em campanha eleitoral mode-on", estudar mais o covil da velha guarda (as cobras) que ainda se sustentam por ter foro, e atacar de forma certeira com a base aliada municiado da força da população. Um presidente da republica dar uma de "educador exemplar" falando de boçais que se mijam em pleno carnaval só geram memês zoeira a sua própria imagem. O povo quer ver o hospital funcionando, o emprego voltando, as empresas contratando, o poder aquisitivo aumentando como prioridade. << Tudo isto pode acontecer de forma gradativa, e a velocidade tende a aumentar (estamos esperançoso pra que isto aconteça).


3) Usar a imprensa a seu favor nos pontos fracos dos antigos opositores fazendo com que eles se enfraqueçam cada vez mais se enforcando sozinhos, e sua base se fortaleça. Já fez o apoio a candidatura para reeleger um Rodrigo Maia que foi considerado uma víbora no governo Temer... Como resultado atual a população que estava começando a aceitar a ideia da reforma da presidência (Uma NOVA PREVIDÊNCIA), já começaram os indícios de pessimismo.

...

Resumo: Um passo de cada vez, e ficar atento pra não criar "mini-auto-forcas" provindas de "picuinhas"!



Abraços.
 
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arqueiro182

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A solução é tirar o Bolsonaro e botar o Haddad.

Fazer parcerias com ditaduras Comunistas Genocidas, construir portos em outros países, soltar bandidos pois o problema é a superlotação, desarmar a população, regular a mídia e a Internet, reconhecer Maduro como presidente, cortar relações com EUA e Israel.

Fortalecer relações com Coréia do Norte, Zimbábue, Síria, Líbia, Cuba e Venezuela.

Congelar preços, abrir mais concursos públicos, dificultar pro empreendedor, soltar o Lula, promover sexo infantil, seminário LGBT infantil, tomar propriedade dos ricos e dar aos pobres, fuzilar opositores, armar o MST com armamento de guerra.

Dar bilhões de $$$ público pra Globo Folha, UOL, abrir as fronteiras, aceitar milhões de Islâmicos sustentar refugiados, criar a bolsa crack, criar bolsa maconha, bolsa cocaína, bolsa heroína,, congelar os preços, criar 500% a mais de sindicatos, desmilitarizar a polícia, retirar poder bélico do exército, criar um exército vermelho. Proibir qualquer produto importado, apenas dar apoio a indústria nacional, diminuir a média nas escolas pra 40%, aumentar os impostos pra 70% oferecer cursos do PT/PCdoB/PSTU/PCO a todos os professores.

Punir críticas em fóruns de internet, promover isentões daqui a Moderadores da OS.

Sim essa é a solução assim teremos a mais completa paz no congresso né OP? :viraolho
 
Ultima Edição:

nominedomine

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Discuta sem ofender.
Se governar para tentar agradar Globo News. a esquerdalha, etc não vai durar 4 anos.

Tem que focar em fazer o que foi prometido e pronto, quem no governo não tiver culhões para isso ou lealdade duvidosas tem que ser subsistido ou colocado no canto.

É melhor fazer um governo ineficiente do que um governo que vai se corromper.

Se vocês acham que os esquerdinhas criaram consciência e estão preocupador com o futuro do pais eu nem sei o que dizer.

Escrevi meu post acima antes de ler a coluna do Demétrio Magnoli na Folha.

Pelo visto, ele concorda comigo sobre o Olavo ser um obstáculo à reforma da previdência:


Para Paulo entender Olavo
A 'revolução' do guru fuzilaria os liberais junto com os comunistas, se pudesse

"Por que o líder dispara contra a revolução que inspirou?", perguntou um inconformado Paulo Guedes a Olavo de Carvalho no jantar em homenagem a Bolsonaro, em Washington. Na véspera, o Bruxo da Virgínia atirara um petardo contra Hamilton Mourão, responsabilizando-o pela virtual dissolução do governo no horizonte de seis meses. Paulo merece resposta. Ofereço-lhe duas, complementares.

A primeira: a "revolução" de Olavo não é a de Paulo, e uma conflita com a outra.

Paulo acalenta a doutrina do liberalismo econômico radical: o Estado Mínimo. Já Olavo interessa-se apenas marginalmente por economia. A "revolução" dele também é um retorno, mas não ao Estado liberal do século 19 e sim a um passado mítico de soberanias estatais absolutas, hierarquias patriarcais fundadas na tradição e respeito às "liberdades naturais" do colono armado. Numa síntese rápida, a fusão do conservadorismo romântico europeu com o nativismo individualista americano.

Olavo não é original. Logo após a Primeira Guerra Mundial, Oswald Spengler anunciou o "declínio do Ocidente", fruto de um longo envenenamento cultural provocado pelas bactérias do Iluminismo. Do nacionalismo conservador e autoritário spengleriano nasceu essa contrafação pós-moderna: o mingau "filosófico" servido pelo Bruxo da Virgínia e, de modo geral, pela alt-right (direita nacionalista) americana. Paulo talvez não se interesse por esse labirinto ideológico, mas deveria prestar atenção à sua implicação.

A alt-right difunde a tese de que os "liberais globalistas" estão associados aos "marxistas" numa conspiração mundial contra os povos. Nessa aliança fantasiosa, Paulo figura no primeiro grupo. A "revolução" de Olavo fuzilaria os liberais junto com os comunistas, se pudesse.

No dia seguinte ao célebre jantar, Bolsonaro prostrou-se aos pés de Trump. Cito, com autorização, a incisão cirúrgica realizada pelo embaixador Marcos Azambuja num debate fechado: "O produto que Bolsonaro tentou vender não tem demanda na Casa Branca. Trump despreza os que o bajulam; ele gosta de Putin e Kim Jong-un, que o confrontam." Acrescento: a "revolução" de Olavo é uma ideia fora de lugar, a importação de um discurso populista estranho aos dilemas brasileiros.

A segunda resposta: a "revolução" de Olavo é uma "revolução permanente", uma guerra sem fim contra moinhos de vento.

O Bruxo da Virgínia precisa conservar seu estatuto de bruxo —ou seja, a condição de guru de uma seita. Para reter a lealdade total de seus seguidores, deve evitar que eles sejam contaminados pelos intercâmbios de interesses e conciliações políticas inerentes a qualquer governo. Por meio da "revolução permanente", o líder impede que seus liderados cedam à tentação de oscilar entre os comandos de dois senhores.

Olavo não é tonto como seus "alunos" que colonizam o Itamaraty e o MEC. Ele sabe que clama por uma utopia: a volta dos ponteiros da História a uma Idade de Ouro imaginária. Sabe, portanto, que qualquer governo está destinado ao fracasso, se a medida do sucesso for a régua maximalista da sua utopia. O líder que não pretende ser desmascarado pela inevitável falência de sua "revolução" precisa identificar e denunciar, previamente, os traidores da causa. Daí, o recurso à "revolução permanente": o líder dispara contra a revolução que inspirou.

A consequência da "revolução permanente" é a perene ingovernabilidade. Sacudido por crônicas guerras intestinas, o governo carece da coesão, da autoridade e da força persuasiva para formar maiorias parlamentares sólidas. O projeto da reforma previdenciária, ato inaugural da "revolução" de Paulo, corre o risco de ser tragado no vórtice da "revolução" de Olavo.

Há algo mais. Entre os "alunos" do Bruxo da Virgínia, contam-se ao menos dois dos filhos do presidente. A "revolução" de Olavo é a de Jair. Anote isso, Paulo.

Não é segredo pra ninguém que Olavo se opõe ao liberalismo. Sua ideologia é diametralmente oposta a qualquer princípio de liberdade. Never forget:
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O pior é ver muita gente que se diz liberal apoiando esse estrupício.
Eis um exemplo, nunca vi user mais desonesto. Não vale o próprio peso em m****.
 
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