é justamente isso que eu defendendo. Pessoas já inseridas no mercado de trabalho resolvendo se especializar (podendo ser curso, graduação, mestrado) na área que já atuam. Esse é o caminho logico, mas vcs tratam graduação como se fosse uma extensão do ensino médio, quase uma obrigação.
Usar médias salarial de formados para comparar com não formados também é um erro.
A questão é o que define um engenheiro? Um arquiteto? Um biólogo?
O diploma.
O cara pode fazer quantos cursos quiser, ver milhares de vídeos no YouTube, ser o gênio da matemática, nada adianta.
Se ele quiser ser químico, psicólogo, ou qualquer coisa parecida, tem que fazer faculdade.
Eu mesmo, sou formado em design a 10 anos, os quais trabalho na área por um período mais longo. Agora estou fim do penúltimo ano de arquitetura.
Se quiser usar os meus conhecimentos de design pra fazer uma construção, não posso, por mais que conheça e tenha experiência. Minha competição é com arquitetos de interiores, e geralmente consigo derrubá-los, mas estou cansado da área, quero construir ou fazer outra coisa na area.
Sem o diploma, nada feito, entrei na faculdade pelo diploma e sua qualidade (numa das melhores do Brasil), e vou sair com ele e contatos de gente da area. Mas estava até disposto em fazer numa unesquina da vida.
Mas o que tenho achado ruim (por causa dos amigos) e bom (no sentido da concorrência) é o tanto que os colegas da faculdade são ruins. Na minha turma salva 1.
Não me admira os salários estarem baixos, eu não contrataria ninguém com quem estudei até agora(não necessariamente são da minha turma), e esses são alunos de uma das melhores faculdades de arquitetura do Brasil, imagina o que está saindo das unesquinas.
@topic
O que achei interessante foi o butthurt de uma penca de geração z em relação a definição de vida de um millennial, definição a qual não concordo BTW apesar de ser da mesma geração dele. Comportamento que vi com uma certa frequência na faculdade.
A pessoa não quer fazer nada da vida pq basicamente suas necessidades básicas estão supridas. Então basicamente ela tira o sentido e importância das coisas que possam tirar ela da zona de conforto, de obrigar ela fazer algum esforço, ou, que seja, sair um pouco do seu centro de prazer narcisistico, enquanto ela parasita até não sobrar nada do seu provedor.
Isso já tinha começado acontecer na geração dos millenials (sair de casa mais tarde, ser sustentado pelos pais mesmo trabalhando etc), mas a geração Z é infestada, é impressionante o desejo de não fazer nada e ficar com um celular na mão olhando o instagram.