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As pessoas perderam a vontade de fazer Enem

sanchies

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vcs acham que tem chances disso acontecer?
O governo proibiu a criação de novas faculdades, única chance de saturar ao ponto de não vale mais pena seria liberar os cubanos de novo mais liberação das faculdades da americana latina, tem tb a possibilidade de diminuírem a dificuldade das prova de validação do diploma.

Sinceramente tem grandes chances do pt voltar com o programa dos cubanos.

Quem já está no meio do curso ou já partiu para residência ainda está OK.

Quem começou agora (2020 e 2021) vai pegar a saturação. Terá empregabilidade mas para ter salários altos vai precisar de um bom Quem Indica, pois a grande maioria vai ganhar bem pouco.
 

carlos222

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Quem já está no meio do curso ou já partiu para residência ainda está OK.

Quem começou agora (2020 e 2021) vai pegar a saturação. Terá empregabilidade mas para ter salários altos vai precisar de um bom Quem Indica, pois a grande maioria vai ganhar bem pouco.

"Nos últimos 20 anos, o número de cursos de Medicina mais do que triplicou no Brasil. Em 1997, eram 85 escolas médicas. Hoje são 305. Para efeito de comparação, em nível global só a Índia oferece mais opções na área – são aproximadamente 40o escolas. "

Tá que nem direito que o Brasil tem mais que todo o mundo juntos.

Esse dado me assustou, virou farra msm. Quem tem especialização talvez consiga ainda ganhar uma boa grana até se aposentar
 

Gentleman XXI

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prova m****, escrota, gigante, cansativa e além de tudo tem a banalização do curso superior

Alguém que falou a verdade.


Não tem nada a ver com a graduação em si e sim da prova ser gigantesca e mal feita. Cansam de propósito e ainda tem TRI envolvida que em vez ajudar só piora. Redação tem que esquerdar forte, pois é a base da prova, senão fizer a cartilha política sugerida por eles, é dar tchau e ter nota zoada ou mais ou menos com muito esforço.



Para vocês terem noção, até a CESPE (banca examinadora) para cargos de nível superior é fichinha perto da aberração que é ENEM.



Obs: as vagas ao ensino superior através do SISU e mesmo por meio do PROUNI escasseadas. Já não existem nem vagas PCD de tanto que enfiam as políticas e cotas afirmativas, para uma dimensão da ideia abrangente.



Do jeito que o pessoal anda desgostoso da vida que o MEC faz, entre aspas, não é a toa, tudo tem seu motivo para alegar a baixa inscrição conforme explicado acima.
 

Alberon

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prova m****, escrota, gigante, cansativa e além de tudo tem a banalização do curso superior


O mais irônico é que se o cara for um Gênio, mas se ele for muito abaixo em alguma matéria que não é do interesse /domínio dele, já era pra ele.
Eles (tentam) nivelar todas as pessoas, como se as inteligências fossem iguais, a forma mais plena do coletivismo, não é atoa que não funciona (e nem vai funcionar).
Imagine o que deve ter de gente boa que desistiu, por que não teve paciência pra encarar essa baboseira toda, algo que não serve pra medir a inteligência de ninguém.
Sorte que ainda existem as Unesquinas, o cara pode conseguir um empreguinho e ficar pagando pela educação dele, pelo menos essa funciona melhor.


 

PocketCrocodile

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O mais irônico é que se o cara for um Gênio, mas se ele for muito abaixo em alguma matéria que não é do interesse /domínio dele, já era pra ele.
Eles (tentam) nivelar todas as pessoas, como se as inteligências fossem iguais, a forma mais plena do coletivismo, não é atoa que não funciona (e nem vai funcionar).
Imagine o que deve ter de gente boa que desistiu, por que não teve paciência pra encarar essa baboseira toda, algo que não serve pra medir a inteligência de ninguém.
Sorte que ainda existem as Unesquinas, o cara pode conseguir um empreguinho e ficar pagando pela educação dele, pelo menos essa funciona melhor.
Eu não passei por isso
Tinha colocado pra Letras Inglês, mas minha nota em matemática foi extremamente baixa e só por causa dela eu não passei
Aí eu mandei se fuder essa m****
 

LUCAS_PIRA

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Na minha vida a experiência na faculdade pública foi essencial, tanto em termos pessoais como profissionais

Se hj tenho uma condição boa foi graças ao que aprendi e as pessoas que conheci na federal

E sim, os bons alunos da minha turma hoje estão bem empregados. Situação diferente de quem estava lá só pela farra
 


JFR City

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Não tem segredo, já disse e repito, o mal dessa geração é a capacidade de terceirizar a culpa, a culpa e de todo mundo, menos do floquinho de neve.

Se fosse só isso tava bom, mas tem muito mais.

Já cansei de ver maluco indo estudar Eng. Civil em Ubatuba e depois reclamar que não tem vaga mas se recusa a ir pra SP.
Enquanto isso o "tiozinho" mecânico e o "peão" eletricista do SENAI rindo da cara de todo mundo que vive reclamando de tudo e de todos.

Mas claro, isso não é uma exclusividade da "geração brigxdeirx de macxnhx", eles só deixaram isso escancarado mesmo.

O que vejo é que nossa sociedade está gradualmente ficando cada vez mais preguicosa até para pensar.

Eu mesmo tive que aprender a pensar e pesquisar (e pesquisar na unha mesmo, nada de google) antes de tomar qualquer decisão na vida.
 

carlos222

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O acadêmico de classe média que está desesperado por emprego só tem uma coisa a fazer: ceder à patrulha e bajular orientador e figurões acadêmicos; mostrar-se bom menino e obediente

Ia eu contando ontem como era o ambiente intelectual baiano pré-PT, e nisso me referia a uma mudança promovida por Fernando Haddad em todo o território nacional, em vez das presepadas de Rui Costa ou Jaques Wagner. Foi o Reuni, do qual tantas vezes já falei neste espaço.

Com o Reuni, as federais multiplicaram as vagas, aumentaram o número de cursos, substituíram-se os vestibular locais pelo ENEM de Brasília e apareceram cotas pra burro. Paralelo a isso, houve a expansão da pós. Quanto mais pós-graduandos um programa tivesse, mais alta seria a sua nota e mais recursos ele receberia. As graduações se multiplicaram, os professores começaram a chamar os alunos para fazer mestrado prometendo-lhes uma bolsa de 1.200,00 reais.

No caso de cursos em que a carreira docente é quase compulsória – tenho em mente a filosofia por oposição ao direito, ou a física por oposição à engenharia, ou a biologia por oposição à enfermagem –, é frequente a evasão nos cursos de graduação. Então na prática isso significou pegar o alunado todo da graduação e tratar o mestrado, depois o doutorado, como o rumo natural de todo graduando bem sucedido.

As opções de trabalho para o licenciado
Houve uma completa descoordenação entre a Universidade e as escolas públicas. Nestas reina uma bagunça; raramente o professor de física é licenciado em física, ou o professor de filosofia é licenciado em filosofia.

Então o licenciado nessas disciplinas, que em geral fez o curso por gostar da matéria e topar levar uma vida modesta de professor, descobre que não tem emprego, mesmo que ele seja uma mão de obra qualificada num cenário de escassez. Os governos estaduais vão ficar com a mão de obra não-qualificada mesmo, que é concursada, e pronto. E, ao menos no caso da Bahia, não vão abrir concurso: vão fazer uma coisa provisória que aqui se chama REDA (mas em outros estados tem outro nome), que é um contrato provisório, sem possibilidade de renovação contínua e salário de fome. Daí resulta que na zona rural, no interior, não tem quem queira ir e o REDA contrate jovenzinhos egressos do ensino fundamental para dar aula ao ensino fundamental. Aliando os males tradicionais da escola pública à falta de concursos, o governo petista da Bahia conseguiu colocar o estado na rabeira do PISA, à frente apenas das Alagoas do herói da CPI.

Mas voltemos ao ensino superior. O jovem licenciado que nunca sonhou em ser rico e queria apenas ser um professor de filosofia ou biologia vê as portas das escolas fechadas e, ao mesmo tempo, seus professores da federal estão à cata de gente para fazer mestrado com bolsa e agradar o governo federal. O licenciado então acha que 1.200 reais por mês por dois anos é melhor que coisa nenhuma, ou que o REDA, e topa. Como as vagas para as escolas não aparecem, o aluno começa a aventar a possibilidade de seguir a carreira docente superior, que é onde tem concurso. E durante o Reuni, o que não faltava era concurso, mesmo. Nisso, descobre que o mestrado sozinho não serve de nada e precisa fazer o doutorado também.

Naturalmente, as ambições variam conforme a origem socioeconômica. Logo que entrei no curso, com 18 anos incompletos, me chamou a atenção a quantidade grande de pobres. Eu não entendia por que eles queriam fazer um curso que dá salário de fome.

Quanto a mim, também nunca sonhei em ser rica, mas não toparia virar professora de escola pública estadual — virar professora universitária era o plano inicial. Existiam mais colegas de origem social idêntica à minha, com as mesmas aspirações. Tendo todos nós recebido bolsas idênticas, eu enfim pude entender que 1.200 na mão da classe média são mesada e poupança forçada, pois não permitem sair da casa da família. Na mão do pobre que mora em favela, significa que você pode se casar e começar sua própria família, numa casa às vezes mais arejada e confortável do que os caixotes caros com condomínio que precisam de ar-condicionado. Então a aspiração inicial deles de virar professor do estado era muito sensata.

Além disso, perto dos primos, o pobre estava muito bem na fita, fazia gosto à mãe etc. Já o de classe média estava na casa dos pais ganhando uma merreca, enquanto que o primo que fez direito passou num concurso escalafobético e foi passar as férias em Paris, ou então se tornou empresário e vai bem, obrigado. A família tende a medi-lo pelo sucesso material e ele, rancoroso, vai tentar convencê-la de que sua pesquisa hiperespecífica sobre a asa da joaninha é a coisa mais importante do mundo, vai sacralizar a Ciência etc. Já a família do pobre sabe que dinheiro não é um bom medidor de êxito e quem fica mal na fita é a mãe do traficante, por mais dinheiro que ele tenha.

Desespero num setor da classe média
Nisso, os colegas com o meu perfil socioeconômico perceberam que teriam um montão de concorrente nos concursos. Se tiverem sido sensatos, começaram a se perguntar se haveria vaga para tanta gente assim. Quando ficou claro que não haveria, até porque o festival de concursos aconteceu quando estávamos em formação, a inflação de doutores estava consumada. Mesmo que os colegas pobres não existissem, não teria tanta vaga pra tanta gente de classe média ainda assim. Afinal, o problema era ainda mais grave no Sudeste, e os egressos de lá já inundavam concursos de universidades federais e estaduais em cada rincão do país. O que tinha de uspiano desempregado doido para se mudar pra Jequié no começo dos anos 10 já não estava no gibi.

E se simplesmente não houver emprego? O que fará o acadêmico que investiu uns 10 anos de sua vida na carreira e, ao fazê-lo, foi coagido pela CAPES e pelos programas a não ingressar no mercado de trabalho formal?

Nisso, os pobres se saem mil vezes melhor do que os de classe média. Se o pobre virar pedreiro, não vai ser vergonha nenhuma para a família. E mais: sua família numerosa e a vizinhança são uma espécie de LinkedIn de nascença. Vai encontrar emprego não-escolarizado com facilidade. Já se o letrado de classe média tiver a coragem de ir contra os próprios preconceitos e virar um trabalhador braçal, ele não vai ter nem experiência, nem contatos. E ainda vai ter de lidar com preconceito vindo de empregadores.

Tive um colega que não conseguia emprego em telemarketing porque as empresas cruzavam os dados dos candidatos com o do alunado da UFBA, presumindo erroneamente que estes logo arrumariam um emprego melhor. Em época de pleno emprego deve ser fácil alguém de classe média virar peão; em época de desemprego, não é.

No frigir dos ovos, os colegas pobres estavam até bem na fita, em sua situação de universitários da família. Alguns passaram nos raros concursos para escola lá onde Judas perdeu as botas e foram. Como a vida no interior é mais barata do que em favela da capital, o poder de compra do salário magro é maior ainda.

O diferencial em meio à inflação de diplomas
Concurso de professor universitário é política de departamento; não é meritocrático nem impessoal. (Já expliquei aqui como é.) Assim, o acadêmico de classe média que está desesperado por emprego só tem uma coisa a fazer: bajular orientador e figurões acadêmicos; mostrar-se bom menino e obediente.

E como a parcela do professorado que galga posições de poder costuma ser petista ou satélite do petismo, resta ao acadêmico tornar-se mais realista que o rei e ficar aderindo a cada slogan, a cada hashtag, a cada filtro de perfil, para anunciar ao mundo acadêmico que ele será um conformista submisso caso passe num concurso. Se todo mundo tem diploma, resta procurar outros meios pra se destacar.

No fim, uma consequência muito triste é que os acadêmicos que não estão dispostos a se sujeitar à bajulação acabam se autocensurando. É o meio termo prudente adotado, creio eu, pela maioria: nem bajular, nem falar o que pensa. Eu penso que essa seja uma má estratégia, porque as vagas de concurso estão predestinadas aos bajuladores, e o silêncio dos bons acadêmicos acaba os colocando na invisibilidade. Eles não vão conseguir passar num concurso, nem serão enxergados pela iniciativa privada.
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concordo 200% com esse texto. Vi muito isso na faculdade. Recomendo que leiam vale a pena.
O relato do texto acontece principalmente com as classes médias momentâneas, aqueles que acabaram de se tornar classe média pelo crescimento artificial do Brasil nos anos 2000.

A verdade que o mercado não tem 10% de vagas para o tanto gente formada, inclusive de faculdades tidas como boas.
 
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Dathilot

Lenda da internet
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"Nos últimos 20 anos, o número de cursos de Medicina mais do que triplicou no Brasil. Em 1997, eram 85 escolas médicas. Hoje são 305. Para efeito de comparação, em nível global só a Índia oferece mais opções na área – são aproximadamente 40o escolas. "

Tá que nem direito que o Brasil tem mais que todo o mundo juntos.

Esse dado me assustou, virou farra msm. Quem tem especialização talvez consiga ainda ganhar uma boa grana até se aposentar
Número de cursos não é número de formandos nem de profissionais atuantes.
 

Raptor87

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O mais irônico é que se o cara for um Gênio, mas se ele for muito abaixo em alguma matéria que não é do interesse /domínio dele, já era pra ele.
Eles (tentam) nivelar todas as pessoas, como se as inteligências fossem iguais, a forma mais plena do coletivismo, não é atoa que não funciona (e nem vai funcionar).
Imagine o que deve ter de gente boa que desistiu, por que não teve paciência pra encarar essa baboseira toda, algo que não serve pra medir a inteligência de ninguém.
Sorte que ainda existem as Unesquinas, o cara pode conseguir um empreguinho e ficar pagando pela educação dele, pelo menos essa funciona melhor.
Não tenho certeza mas acho que as matérias que mais contam no resultado final são as de matemática, português e a redação, de acordo com pessoas que fazem a prova.

Eu dei uma olhadinha na prova do ano passado (na parte da matemática) e sinceramente, os cálculos das questões não são difíceis.
O problema é que eles colocam textos gigantes e tentam over-complicar questões que qualquer um poderia responder fácil.
Tem muitas questões com pegadinhas também.

Acho que a meta de quem desenvolve essas provas é eliminar o máximo de pessoas possível pelo fato de não ter vagas suficientes para todas as pessoas nas universidades públicas, o que é patético.
 

klonoa 42

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Acho que a meta de quem desenvolve essas provas é eliminar o máximo de pessoas possível pelo fato de não ter vagas suficientes para todas as pessoas nas universidades públicas, o que é patético.
Acho que não é exatamente essa a questão. Até porque a função do vestibular já é justamente essa de selecionar, por não tem vaga para todo mundo.

Pensa nos concursos públicos, que são provas de 60 questões, com 10k inscritos em cada vaga, e cada pontinho pode ser a diferença entre ficar em 10° ou 50°.

Agora pensa no Enem, com 4kk de inscritos, concorrendo para todas as vagas (literalmente, porque o SISU deixa você optar por todas). Tem que ter uma forma de selecionar as pessoas. Se 1000 alunos tirassem exatamente a mesma nota para um curso com 100 vagas, como seria o desempate?
Nos concursos, depois de dar empate em todos os critérios, tem o último recurso que é o de idade, mas no Enem isso não faria sentido.

Enfim, toda essa coisa de TRI, aumentar o número de questões, colocar perguntas bem difíceis, acredito que foi para lidar com esse problema de ter muitos inscritos disputando a mesma vaga (problema que surgiu com a ideia de tornar o ENEM unificado para todas as faculdades federais).
Mas em contrapartida possivelmente gerou esses problemas citados no tópico, entre outros
 

-Mauricio

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O acadêmico de classe média que está desesperado por emprego só tem uma coisa a fazer: ceder à patrulha e bajular orientador e figurões acadêmicos; mostrar-se bom menino e obediente

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concordo 200% com esse texto. Vi muito isso na faculdade. Recomendo que leiam vale a pena.
O relato do texto acontece principalmente com as classes médias momentâneas, aqueles que acabaram de se tornar classe média pelo crescimento artificial do Brasil nos anos 2000.

A verdade que o mercado não tem 10% de vagas para o tanto gente formada, inclusive de faculdades tidas como boas.

Eu também concordo 200% com esse texto, principalmente quando fala das pós-graduações acadêmicas (mestrado e doutorado), licenciaturas e de bacharelados sem empregabilidade no mercado privado (filosofia, biologia, geografia e sociologia).

O SISU oferta 260 mil vagas (200 mil no início e 60 mil no meio do ano) em universidades públicas para 4 milhões de inscritos, gerando assim uma concorrência 15 candidatos por vaga, o que eu considero extremamente baixa. Dessa maneira, aquele péssimo aluno, despreparado, vai colocar a sua nota em cursos que só formam desempregados, como filosofia, geografia, serviço social, sociologia, biologia, educação física etc.
 

carlos222

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Eu também concordo 200% com esse texto, principalmente quando fala das pós-graduações acadêmicas (mestrado e doutorado), licenciaturas e de bacharelados sem empregabilidade no mercado privado (filosofia, biologia, geografia e sociologia).

O SISU oferta 260 mil vagas (200 mil no início e 60 mil no meio do ano) em universidades públicas para 4 milhões de inscritos, gerando assim uma concorrência 15 candidatos por vaga, o que eu considero extremamente baixa. Dessa maneira, aquele péssimo aluno, despreparado, vai colocar a sua nota em cursos que só formam desempregados, como filosofia, geografia, serviço social, sociologia, biologia, educação física etc.
Coloca aí quase todos os cursos de exatas.
Tirando ti, a maioria está no mesmo nível de educação física ou pior. Eu sinceramente acho que hoje tem mais empregabilidade educação física. Sem indústria ou áreas de alta tecnologia não tem muitas opções de emprego para área de exatas.

Hoje mestrado/doutorado e pós virou esquema de pirâmide. Eu chamo carinhosamente de pirâmide acadêmica.
Os mestres e doutores não conseguem emprego no mesmo nível de conhecimento que ele estudou e só sobra se tornar professor para formar mais mestres e doutores. Obviamente quem entrou primeiro teve mais chances de passar em algum concurso de nível superior que pague bem, mas com o tempo as vagas vão ficando mais escassas e mais concorridas. Aí só sobra mudar de área ou subir na pirâmide acadêmica, mestres fazendo doutorado e doutorados fazendo pós doutorado.


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-Mauricio

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Coloca aí quase todos os cursos de exatas.
Tirando ti, a maioria está no mesmo nível de educação física ou pior. Eu sinceramente acho que hoje tem mais empregabilidade educação física. Sem indústria ou áreas de alta tecnologia não tem muitas opções de emprego para área de exatas.

Hoje mestrado/doutorado e pós virou esquema de pirâmide. Eu chamo carinhosamente de pirâmide acadêmica.
Os mestres e doutores não conseguem emprego no mesmo nível de conhecimento que ele estudou e só sobra se torna professor para formar mais mestres e doutores. Obviamente quem entrou primeiro teve mais chances de passar em algum concurso de nível superior que pague bem, mas com o tempo as vagas vão ficando mais escassas e mais concorridas. Aí só sobra mudar de área ou subir na pirâmide acadêmica, mestres fazendo doutorado e doutorados fazendo pós doutorado.


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É bem isso mesmo. Antigamente era mais comum em cursos teóricos, como física, química, biológicas, sociais e humanas. Mas hoje em dia já se vê uma enorme quantidade de doutores em engenharia desempregados também.

Quanto mais doutores se formam, mais as universidades ganham verba das agências de fomento federais e estaduais. Com mais grana, os docentes tem mais poder político, ganham mais bolsas, progridem mais rápido na carreira (R$), viajam para o exterior com tudo pago e conseguem royalties (R$) de livros.

E não é somente aqui no Brasil não. Há muitos países que eu vejo notícias do excesso de pessoas com nível superior em determinadas áreas, bem como phds desempregados ou ganhando menos que um imigrante ilegal que trabalha lavando prato em restaurantes.

Olha esse concursos para professor adjunto da UFV, concorrência bem maior do que os concursos que pagam mais e que exigem apenas graduação:

Área de Bioquímica - > Concorrência de 219 doutores para 1 vaga.

Área de Alimentos -> Concorrência de 118 doutores para 1 vaga:

Lembrando que a concorrência para delegado da PF é aproximadamente 120 para 1 vaga.
 
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carlos222

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É bem isso mesmo. Antigamente era mais comum em cursos teóricos, como física, química, biológicas, sociais e humanas. Mas hoje em dia já se vê uma enorme quantidade de doutores em engenharia desempregados também.

Quanto mais doutores se formam, mais as universidades ganham verba das agências de fomento federais e estaduais. Com mais grana, os docentes tem mais poder político, ganham mais bolsas, progridem mais rápido na carreira (R$), viajam para o exterior com tudo pago e conseguem royalties (R$) de livros.

E não é somente aqui no Brasil não. Há muitos países que eu vejo notícias do excesso de pessoas com nível superior em determinadas áreas, bem como phds desempregados ou ganhando menos que um imigrante ilegal que trabalha lavando prato em restaurantes.

Olha esse concursos para professor adjunto da UFV, concorrência bem maior do que os concursos que pagam mais e que exigem apenas graduação:

Área de Bioquímica - > Concorrência de 219 doutores para 1 vaga.

Área de Alimentos -> Concorrência de 118 doutores para 1 vaga:
Loucura isso. Já escutei professores falando de corrupção nesses concursos para professores de faculdades públicas. Definitivamente não vale a pena esse sofrimento para no final ter que se matar de estudar para passar num concurso desses. E ainda tem que considerar não abrem todo ano e ainda o conteúdo vc normalmente não consegue aproveitar em outros processos. Melhor abandonar a área e partir para outra.
Teve gente aqui nesse tópico falando que valeu a pena fazer faculdade pq passou em um concurso e eu fico pensando se ele não tivesse passado nesse concurso (como a maioria) o que ele ainda estaria achando de ensino superior
 

-Mauricio

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Loucura isso. Já escutei professores falando de corrupção nesses concursos para professores de faculdades públicas. Definitivamente não vale a pena esse sofrimento para no final ter que se matar de estudar para passar num concurso desses. E ainda tem que considerar não abrem todo ano e ainda o conteúdo vc normalmente não consegue aproveitar em outros processos. Melhor abandonar a área e partir para outra.
Teve gente aqui nesse tópico falando que valeu a pena fazer faculdade pq passou em um concurso e eu fico pensando se ele não tivesse passado nesse concurso (como a maioria) o que ele ainda estaria achando de ensino superior

São concursos tendenciosos mesmo, pois a banca examinadora é constituída majoritariamente por professores do próprio departamento interna, boa parte do concurso é subjetivo (prova escrita, prova didática, defesa de projeto e defesa de memorial), além disso, é possível manipular as exigências nas provas de títulos para favorecer o currículo de determinado candidato antes de publicar o edital. Por isso há tantos parentes e cônjuges trabalhando como professores na mesma universidade.

Não é a tôa que há muitos casos de depressão. O pessoal se mata pulicando artigos para o departamento, passando cinco anos de graduação + dois anos de mestrado + quatro anos de doutorado + alguns anos de pós-doc para ver se consegue aquela única vaga daquele departamento. Eu acho isso uma loucura também, porque não tem direito empregatício, se não conseguir defender a tese vai ter que devolver todo o dinheiro que recebeu. Pior é para as mulheres que vão perder a idade fértil nesse sistema.

Em 2009 (no auge do governo do PT), os concursos para GARI já alertavam que havia uma enorme quantidade de doutores desempregados:

2009 - "Concurso para gari no Rio registra 45 inscrições de candidatos com doutorado, 22 com mestrado e 80 com pós-graduação"

Bolsonaro fez o certo em cortar as bolsas, mas ainda acho que o corte é insuficiente. Deveriam pegar essa grana e formar logo mais médicos, porque tá em falta aqui no Brasil.
 

carlos222

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Noticia fresquinha vinda dos próprios doutores que comprovam ABSOLUTAMENTE tudo que eu já disse nesse tópico. Mesmo quando estava na graduação eu tinha certeza absoluta que preferiria ir trabalhar em subemprego do que fazer mestrado só para não ficar "desempregado". Agora uma grande parcela ta tendo que fazer PÓS DOUTORADO para ganhar um bolsa de 4mil reais, que não dá direito a nada. Se ficar doente, precisar sair do doutorado, ou qualquer problema vc sair com as mãos abanando. E outra coisa que pouca gente fala, a maioria deles não contribuiu para nenhum programa de previdência privada ou pública, não vão conseguir se aposentar nunca, muitos tem mais 40 anos.


Olha esses números:
"entre 2014 e 2017, últimos dados oficiais disponíveis, o total de doutores no país passou de 168.677 para 229.732, o que representa um crescimento de 36,1%, enquanto o número de empregados formais foi 127.271 para 166.129, ou seja, um aumento menor, de 30,5%. O problema maior é o número de doutores sem emprego formal na sua área de especialização, que passou de 41.406 para 63.603 no mesmo período, um salto de 53,6%."

Esse números são completamente absurdos. São pessoas que gastaram a juventude toda estudando e o investimento serviu para nada.

Penna, por sua vez, vê outras saídas. Para ele, a curto prazo o melhor caminho seria incentivar a pesquisa, disponibilizando maior número de bolsas de pós-doutorado. A longo prazo, ele também defende a maior participação das empresas na absorção dos jovens doutores. “Precisamos incentivar a iniciativa privada a buscar parcerias com as universidades em projetos que incorporem esses recém-titulados como participantes”, defende. “E aumentarmos a disponibilidade de vagas para esses profissionais, buscando novos moldes de empregos, inclusive dentro das universidades federais. Poderíamos, por exemplo, ter nas universidades a vaga de pesquisador, ou seja, alguém que faria apenas pesquisa, sem dar aula.”

Incrível como esses professores doutores são burros ou são mal-intencionados. A solução dele é justamente jogar mais fogo num incêndio florestal, não passa pela cabeça dele diminuir o número de vagas, tornar mais difícil conseguir essas bolsas e só deixar os melhores entrarem?
Ou talvez seja só ganancia para conseguir mais turmas e com isso mais dinheiro das aulas. A hora de aula de uma turma de doutorandos deve ser bem maior que as de graduação, vou ficar devendo essa informação.
Isso me fez lembrar os professores usando alunos de mestrado como secretarias particulares, teve uma vez que minha professora deixou um aluno de mestrado tomando conta da turma numa prova enquanto ela ia tomar café num restaurante. Eu fazendo a prova só ficava pensando mais que humilhação. O cara ficou 3 horas tomando conta de uma turma no meio da tarde, ele devia ter uns 35 anos.

Não são apenas os recém-doutores que sofrem as consequências dessa situação. O próprio país também as sente. “A mais aguda é o desperdício de recursos públicos”, diz Tanhoffer. “A formação de mão de obra com esse grau de sofisticação é caríssima. Se formos pensar de forma mais ampla, ao não aproveitar um cientista abrimos mão de produção intelectual e importamos tecnologia e, pior ainda, sucateamos as instituições que deveriam formar novas gerações de profissionais.”
finalmente ele disse algo que eu concordo

O médico e biólogo Edson Antonio Tanhoffer, doutor em fisiologia e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), diz que não é necessário ir longe para perceber a dimensão do problema. Ele conta que o último concurso de que participou como integrante de banca na sua universidade, para uma vaga de 20 horas semanais de professor substituto, com salário próximo a 3 mil reais, teve 33 concorrentes. “Um outro para dedicação exclusiva, mais cobiçado, no Departamento de Farmacologia, teve mais de cem candidatos”, diz. “O número de inscritos nesse tipo de seleção é um bom termômetro da situação.”

Essa mesma professora que citei antes uma vez perguntou na sala o que os alunos iriam fazer depois de se formarem, alguns responderam ironicamente que iriam ficar desempregados, outros responderam que seriam efetivados no estágio, e muitos responderam que iriam fazer mestrados (normalmente os mais inteligentes). A professora só faltou bater palmas para esses últimos. Existe uma clara manipulação dos professores das faculdades públicas para fazerem os alunos seguirem esses passos. Estamos vendo o resultado.
 

Darth_Tyranus

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Já dizia a especialista:

'ESTUDAR NÃO DÁ EM NADA'



Vão estudar mídias sociais. A alavancagem de patrimônio é exponencial
MC Mirella diz faturar R$ 480 mil por mês no OnlyFans
A cantora participou do podcast Lavando a Roupa, de Lucas Selfie, e disse estar no top 2 do site de conteúdo adulto
Leo Dias
08/09/2021 17:25,atualizado 08/09/2021 17:30
mc mirella instagram

Reprodução/Instagram

Ex-colegas de confinamento em A Fazenda 12, MC Mirella e Lucas Selfie se encontraram para uma conversa animada e cheia de revelações. O papo rolou no Lavando a Louça, podcast comandado por Selfie, que também faz parte do elenco do Ilha Record. Durante a entrevista, a MC confirmou receber quase meio milhão de reais por mês pelos conteúdos que publica na plataforma OnlyFans.

A conta foi feita rapidamente por Lucas Selfie e confirmada pela ex-peoa: MC Mirella ganha por volta de R$ 480 mil por mês em seus dois canais. As postagens produzidas apresentam nudez e têm feito muito sucesso. “Direto eu fico no top 2, top 3 do site”, disse, se referindo ao ranking mundial da plataforma.

“Eu já postava foto assim no meu Instagram, já estava perdendo dinheiro. Não sou nem um pouco trouxa, né? Já que eu faço isso sem ganhar dinheiro, vou fazer isso para ganhar dinheiro e fazer algo profissional”, contou a artista, que explicou ter ingressado na plataforma de conteúdo adulto por estar sem fazer shows, em virtude da pandemia de Covid.

Mirella contou que os assinantes pagam R$ 80 por mês para ter acesso aos conteúdos que ela produz na plataforma. A artista embolsa R$ 60 de cada mensalidade paga pelos fãs. A cantora revelou, ainda, ter dois canais no OnlyFans, com mais de 4 mil seguidores em cada um.

 
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Alberon

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MC Mirella diz faturar R$ 480 mil por mês no OnlyFans
A cantora participou do podcast Lavando a Roupa, de Lucas Selfie, e disse estar no top 2 do site de conteúdo adulto
Leo Dias
08/09/2021 17:25,atualizado 08/09/2021 17:30
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Ex-colegas de confinamento em A Fazenda 12, MC Mirella e Lucas Selfie se encontraram para uma conversa animada e cheia de revelações. O papo rolou no Lavando a Louça, podcast comandado por Selfie, que também faz parte do elenco do Ilha Record. Durante a entrevista, a MC confirmou receber quase meio milhão de reais por mês pelos conteúdos que publica na plataforma OnlyFans.

A conta foi feita rapidamente por Lucas Selfie e confirmada pela ex-peoa: MC Mirella ganha por volta de R$ 480 mil por mês em seus dois canais. As postagens produzidas apresentam nudez e têm feito muito sucesso. “Direto eu fico no top 2, top 3 do site”, disse, se referindo ao ranking mundial da plataforma.

“Eu já postava foto assim no meu Instagram, já estava perdendo dinheiro. Não sou nem um pouco trouxa, né? Já que eu faço isso sem ganhar dinheiro, vou fazer isso para ganhar dinheiro e fazer algo profissional”, contou a artista, que explicou ter ingressado na plataforma de conteúdo adulto por estar sem fazer shows, em virtude da pandemia de Covid.

Mirella contou que os assinantes pagam R$ 80 por mês para ter acesso aos conteúdos que ela produz na plataforma. A artista embolsa R$ 60 de cada mensalidade paga pelos fãs. A cantora revelou, ainda, ter dois canais no OnlyFans, com mais de 4 mil seguidores em cada um.




Esses 480 mil, tem jogador de futebol da série A que não recebe isso, aliás deve ser a maioria deles.
Mas não acho que ela receba essa quantia todos os meses, mesmo assim, pra quem o único "gasto" é somente tirar fotos em casa a internet pra postar, até com uma câmera de celular bom, o lucro é absurdo.
E o melhor, ela não precisou entrar na corrida dos ratos.


 

pavomba

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Tive um colega que não conseguia emprego em telemarketing porque as empresas cruzavam os dados dos candidatos com o do alunado da UFBA, presumindo erroneamente que estes logo arrumariam um emprego melhor. Em época de pleno emprego deve ser fácil alguém de classe média virar peão; em época de desemprego, não é.

Já escutei umas histórias assim, que eles não gostam de contratar alguém que tenha histórico ou demonstre ter uma bagagem de conhecimento mesmo sendo primeiro emprego, porque eles suspeitam que a pessoa vai ficar pouco tempo e pedir as contas. Já escutei até uma de que talvez eles puxem o endereço da residência pra ver no google street view e ver se você teria condições ou não de ficar sem emprego.
 

-Mauricio

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Incrível como esses professores doutores são burros ou são mal-intencionados. A solução dele é justamente jogar mais fogo num incêndio florestal, não passa pela cabeça dele diminuir o número de vagas, tornar mais difícil conseguir essas bolsas e só deixar os melhores entrarem?
Ou talvez seja só ganancia para conseguir mais turmas e com isso mais dinheiro das aulas. A hora de aula de uma turma de doutorandos deve ser bem maior que as de graduação, vou ficar devendo essa informação.
Isso me fez lembrar os professores usando alunos de mestrado como secretarias particulares, teve uma vez que minha professora deixou um aluno de mestrado tomando conta da turma numa prova enquanto ela ia tomar café num restaurante. Eu fazendo a prova só ficava pensando mais que humilhação. O cara ficou 3 horas tomando conta de uma turma no meio da tarde, ele devia ter uns 35 anos.

Pois é, eles culpam as empresas por não absorverem doutores, mas se os doutores gerassem mais lucro, é óbvio que as empresas iriam contratá-los.

E esse negócio de orientandos darem aula ou aplicar prova no lugar dos docentes é bem comum mesmo. Isso é ilegal, tanto que algumas universidades deixam bem claro isso, pois podem responder criminalmente.

Essa mesma professora que citei antes uma vez perguntou na sala o que os alunos iriam fazer depois de se formarem, alguns responderam ironicamente que iriam ficar desempregados, outros responderam que seriam efetivados no estágio, e muitos responderam que iriam fazer mestrados (normalmente os mais inteligentes). A professora só faltou bater palmas para esses últimos. Existe uma clara manipulação dos professores das faculdades públicas para fazerem os alunos seguirem esses passos. Estamos vendo o resultado.

Quanto mais artigos publicados, maior a pontuação no currículo lattes, mais rápida é a progressão e a remuneração de carreira. Mesmo quem atinge o teto salarial, ainda vale a pena continuar publicando, porque o governo também paga o deslocamento, alimentação, hospedagens para os professores apresentarem trabalhos e fazer turismo na Europa, Canadá e Austrália.
 

carlos222

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Se Lula ganhar pode apostar que vão anistiar os devedores do Fies.
Nem tinha parado para analisar que muitos ganham menos que a média nacional e ainda perde uma parte considerável do salarial em parcelas do Fies. Faculdade virou isso msm, novo ensino médio.
 

JFR City

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Se Lula ganhar pode apostar que vão anistiar os devedores do Fies.
Nem tinha parado para analisar que muitos ganham menos que a média nacional e ainda perde uma parte considerável do salarial em parcelas do Fies. Faculdade virou isso msm, novo ensino médio.


Virou RG e titulo de eleitor também.

Sem faculdade você NON ECZISTE!
 

carlos222

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Virou RG e titulo de eleitor também.

Sem faculdade você NON ECZISTE!
KKK
esse meu post foi antes do BOLSONARO fazer algo que eu achei que só o lula faria.

Sim, o bolsonaro praticamente anistiou os devedores do enem.
os que pagaram o fies, mesmo com dificuldades: :kpalha :kpalha :kpalha :kbozo:kbozo:kbozo:kbozo:kbozo :kpalha :kpalha :kpalha :facepalm :ksnif :ksnif :ksnif .
 

Prava

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De fato, não há quaisquer garantias, mas é o mínimo que se espera para alguém que não fique contente com um subemprego. Especialmente no Brasil, onde não se dá o devido valor ao ensino técnico.

O que eu mais vejo é graduado trabalhando em subemprego.
 
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eu já cheguei à conclusão que aula de exatas na Unicamp, na USP ou em Oxford não muda muita coisa. De um jeito ou de outro vc vai ter um professor doutor dando aula numa lousa pra uma turma de 60 - 120 pessoas. Não sei se existe alguma universidade no mundo com um método muito diferente.
 
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Prava

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Kkkkkkk o que de significativo tu construiu cara? Porra nenhuma! Tu não inventou a cura de uma doença, não inventou uma nova tecnologia, não impactou o mundo de nenhuma forma. Tu acha que fazer a droga de um curso, ganhar um pouco a mais, assinar um contrato estúpido e colocar uma criança inútil no mundo é algo significativo? Depois que tu e teus filhos morrerem, ninguém vai saber quem foram.

Tu pode achar essas coisas significativas, mas para quem não planeja seguir esse roteiro, isso não tem valor algum.

Um dos melhores e mais cirúrgicos posts que eu já vi.

O homem cresce em uma espécie de Matrix; de que vai por um filho no mundo e este será 'especial'. Mas na verdade só será mais um inútil escravo do estado, pagador de impostos e realizador de desejos puramente narcisistas do pai. E pior, isso quando o pai em questão não é um FDP e cobra o filho em ser o que ele não foi colocando várias expectativas que esse indivíduo não quer ou não pode cumprir. Está feita a m****.

Eu chego a rir quando alguém fala 'quero passar o meu legado pra frente' um zé bunda de cidadão comum.

E no final ninguém vai se lembrar deles quando eles morrerem e ninguém irá se importar com isso.

O que mais vi no tópico é boomer conservador chorando pelos jovens que não querem seguir o mesmo caminho para não ter sustentar esse sistema falido que ficará pior e insustentável a cada ano.
 
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Gentleman XXI

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Kkkkkkk o que de significativo tu construiu cara? Porra nenhuma! Tu não inventou a cura de uma doença, não inventou uma nova tecnologia, não impactou o mundo de nenhuma forma. Tu acha que fazer a droga de um curso, ganhar um pouco a mais, assinar um contrato estúpido e colocar uma criança inútil no mundo é algo significativo? Depois que tu e teus filhos morrerem, ninguém vai saber quem foram.

Tu pode achar essas coisas significativas, mas para quem não planeja seguir esse roteiro, isso não tem valor algum.

O cara não tá errado, realmente o niilismo prejudica bastante a sociedade como um todo.


O cara que acha que o amanha é sempre o fim do mundo terá caído na real que deveria ter empregado melhor os recursos e esforços por uma vida material e emocional mais estável.


Esse post está bem claro que na falta de bom senso usa-se um argumento bem pueril, desprezando o outro por que não produziu em nada; na verdade, produziu sim: o pagamento dos impostos, da sua parte ao meio ambiente enquanto muitos drogados e irresponsáveis jogam bituca de cigarro nas vias marginais e florestais.



Faço a mesma questão do nosso nobre colega @Abdullah Al-Papai : lavando aos mãos sem importar com os irresponsáveis. Eles que se aturem a sua própria realidade, pois a conta sempre chega para todos nós, indiscutivelmente. Pouco importa o que criamos ou inovamos ao mercado de trabalho, apesar de fazermos a nossa parte por uma sociedade mais justa, coisa que o niilista sequer está preocupado.
 

Gentleman XXI

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Gente que briga desnecessária.
Só criei o tópico para mostrar o desinteresse dos jovens com o caminho tradicional de entrar na faculdade, principalmente a pública.
Os jovens atualmente tratam o ensino superior como um investimento e como todo investimento pode dá certo ou não. E eles perceberam que não vale o esforço empregado para pegar um diploma para a possibilidade de ganhar 2k~4k.

Ai que ta... se gosta de gostar aula e sonha em ser professor, para que cargas ira fazer estatística ou Ti só para ter estabilidade financeira? Essa suposta estabilidade dá lugar a outro termo: insatisfação. Que logo mais sucede à instabilidade emocional e eventualmente, material.


Esse negocio de fazer o que gosta é uma meia verdade; antes precisamos co-criar a nossa realidade orientando a nossa própria carreira segundo as metas plausíveis, num curto, médio e longo prazo e ir definindo e redefinir ações e objetivos. Ai sim teremos de arcar alguns objetivos visando na sua satisfação e realização profissional.



Eu por ex, sempre quis trabalhar na Odonto e na verdade, só agora estou tendo a oportunidade de graduar. Estou na idade que era pra estar formado, mesmo assim, estou correndo atrás dos meus objetivos. Meu maior erro foi esse: alimentar o sonho dos outros procurando dependências de recursos. Ou seja, CLT só me ferrou. Só agora que, mais pra frente, serei PJ e com iniciativa própria. Já me falaram, ainda, que dentista sofre da lombar e pescoço rígido e sinceramente, depois de tudo o que passei anos atrás trabalhando igual burro de carga, é que eu deixo pra rir pra depois.
 
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