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Quem puder, separe um tempo [48 minutos] para ouvir este excelente e riquíssimo podcast.
Tem muito conteúdo, mas, resumindo bem, descreve e explica fenômenos e processos sociais, culturais e políticos importantes que se deram a partir do atentado de 11 de setembro de 2001.
Desde os principais nomes do neoateísmo científico, formação e vertentes do Alt-Right, Antifa, passando pelos processos políticos e explicando como a Esquerda norte-americana de certa forma molda a Esquerda global, como ela rivaliza e combate outros grupos na arena do debate público e como transita entre eles.
No centro catalisador desses conflitos, sempre está lá a Esquerda. E parece que nenhum desses movimentos encontrariam tantas aspirações sem que a missão revolucionária marxista ainda atacasse identidades nacionais e combatesse a ideia de fronteiras em nome de multiculturalismo.
Por óbvio que seja, impressiona como o pensamento esquerdista parece ser sincronizado no mundo inteiro. As mesmas contradições, intolerância entre membros, afastamento e ataque de qualquer membro que critique o islã, seja um anônimo ou mesmo porta-vozes dos mais influentes.
Para a Esquerda, a verdade é uma instância meramente circunstancial. O que vemos como contradição e hipocrisia para eles possui valor neutro ou amoral, trata-se apenas do duro e obrigatório trabalho da semeadura. É impessoal. Precisa ser feito de qualquer forma.
Entendo que esse sincronismo entre as esquerdas globais seja muito mais devido a uma eficiência orgânica do maldito ideário depois de instalado do que por deliberada coordenação entre elas.
A obediência é tão sólida que a contradição própria da Esquerda se perpetua no tempo, alcançando e ligando fatos distantes pela mesma lógica autofágica, independente do local.
Fatos recentes no Brasil e outros ocorridos na França há cinco anos demonstram uma vez mais que a lógica progressista consome a si mesma na extensão temporal.
Quando o STF mandou censurar (os ministros dizem que não foi bem isso, mas foi) a revista Crusoé, publicada pelo site O Antagonista, a esquerda, que ficou tão escandalizada com o caso Porta dos Fundos, não deu um pio em defesa da liberdade de expressão.
Mais: quando a redação do jornal de humor Charlie Hebdo, em Paris, foi invadida por dois “militantes” muçulmanos que assassinaram à bala 12 jornalistas, exatamente cinco anos atrás, a reação do universo esquerdista foi toda cheia de cuidados e rapapés com o crime.
O jornal, como se sabe, tinha publicado uma charge satírica sobre Maomé, algo do mesmo gênero do vídeo sobre Jesus —, mas, os combatentes da liberdade de expressão no Brasil disseram que as vítimas não deveriam ter ofendido a fé muçulmana; foram elas próprias, no fundo, que provocaram o massacre. Jesus pode. Maomé não pode. É isso que estão chamando de “relativismo”.
Tem muito conteúdo, mas, resumindo bem, descreve e explica fenômenos e processos sociais, culturais e políticos importantes que se deram a partir do atentado de 11 de setembro de 2001.
Desde os principais nomes do neoateísmo científico, formação e vertentes do Alt-Right, Antifa, passando pelos processos políticos e explicando como a Esquerda norte-americana de certa forma molda a Esquerda global, como ela rivaliza e combate outros grupos na arena do debate público e como transita entre eles.
No centro catalisador desses conflitos, sempre está lá a Esquerda. E parece que nenhum desses movimentos encontrariam tantas aspirações sem que a missão revolucionária marxista ainda atacasse identidades nacionais e combatesse a ideia de fronteiras em nome de multiculturalismo.
Por óbvio que seja, impressiona como o pensamento esquerdista parece ser sincronizado no mundo inteiro. As mesmas contradições, intolerância entre membros, afastamento e ataque de qualquer membro que critique o islã, seja um anônimo ou mesmo porta-vozes dos mais influentes.
Para a Esquerda, a verdade é uma instância meramente circunstancial. O que vemos como contradição e hipocrisia para eles possui valor neutro ou amoral, trata-se apenas do duro e obrigatório trabalho da semeadura. É impessoal. Precisa ser feito de qualquer forma.
Entendo que esse sincronismo entre as esquerdas globais seja muito mais devido a uma eficiência orgânica do maldito ideário depois de instalado do que por deliberada coordenação entre elas.
A obediência é tão sólida que a contradição própria da Esquerda se perpetua no tempo, alcançando e ligando fatos distantes pela mesma lógica autofágica, independente do local.
Fatos recentes no Brasil e outros ocorridos na França há cinco anos demonstram uma vez mais que a lógica progressista consome a si mesma na extensão temporal.
Quando o STF mandou censurar (os ministros dizem que não foi bem isso, mas foi) a revista Crusoé, publicada pelo site O Antagonista, a esquerda, que ficou tão escandalizada com o caso Porta dos Fundos, não deu um pio em defesa da liberdade de expressão.
Mais: quando a redação do jornal de humor Charlie Hebdo, em Paris, foi invadida por dois “militantes” muçulmanos que assassinaram à bala 12 jornalistas, exatamente cinco anos atrás, a reação do universo esquerdista foi toda cheia de cuidados e rapapés com o crime.
O jornal, como se sabe, tinha publicado uma charge satírica sobre Maomé, algo do mesmo gênero do vídeo sobre Jesus —, mas, os combatentes da liberdade de expressão no Brasil disseram que as vítimas não deveriam ter ofendido a fé muçulmana; foram elas próprias, no fundo, que provocaram o massacre. Jesus pode. Maomé não pode. É isso que estão chamando de “relativismo”.
Esquerda se choca com Porta dos Fundos e ignora outras censuras
Quando o STF censurou a revista Crusoé, ninguém falou nada em defesa da liberdade de expressão
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