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Tópico oficial As revistas de videogame no Brasil das décadas de 1980 e 1990

Wolf.

Canis lupus
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As pioneiras

Nos Estados Unidos as primeiras publicações especializadas surgiram na década de 1970, com ênfase em máquinas de pinball e arcade. Revistas especializadas mais conhecidas como a Nintendo Power ou a Electronic Gaming Monthly surgiram alguns anos mais tarde, respectivamente em 1988 e 89.

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Aqui no Brasil, a primeira publicação dedicada aos videogames foi a Odyssey Aventura, de 1983, que falava apenas dos lançamentos do console da Philips. Só que ela foi pouco divulgada, já que a distribuição era restrita aos donos do console.

Eu não era um desses felizardos e só fui ter a minha primeira revista em 1991, ano que marcou o nascimento das revistas Videogame (Março / 91), Ação Games (Maio / 91) e Supergame (Julho / 91).

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Comecei minha coleção com a Ação Games Nº 2, com Double Dragon III na capa. “Super Estratégias demolidoras! Uma overdose de lançamentos! Super Promoção!” – tudo com aquele ar “radical brega”, que só quem viveu a época sabe descrever.

Inclusive, quase todas as fotos que ilustram este post são de revistas da minha própria coleção. Boa parte delas me acompanha desde a infância!

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Entre os destaques da revista, tínhamos uma seção de notícias e lançamentos, quase sempre com um pequeno delay em relação às publicações do exterior. O próprio Double Dragon III, destacado na capa, havia sido lançado três meses antes.

Em entrevista concedida ao UOL Jogos como parte do documentário “História das Revistas de Videogame”, o jornalista e ex-editor da revista Supergame, Matthew Shirts, revelou que um dos redatores da revista era fluente em japonês e ía até o bairro da Liberdade, em São Paulo, para comprar as publicações japonesas e conseguir dar notícias quentes com exclusividade. Lembrem-se: estamos falando de um mundo pré-internet, então devemos muito ao trabalho pesado dessa turma!



Com o tempo vieram outras publicações, cada uma com um linguajar diferente para disputar a atenção dos leitores. Em comum entre elas havia um certo “amadorismo” – com todas as aspas do mundo –, não por inaptidão, mas por se tratar de um universo novo, mesmo entre os jornalistas mais experientes.

Foi nessa época que surgiram os “pilotos” das revistas de videogame, que na verdade eram meninos selecionados a dedo nas locadoras de São Paulo. Afinal, as redações precisavam de alguém que dominasse os jogos e soubesse como terminá-los. Assim, os pilotos iam até a sede das revistas, terminavam o jogo com o gameplay capturado em fitas VHS, para mais tarde haver um trabalho de captura das imagens que seriam usadas na revista.

Confiram algumas das principais publicações
Ação Games

Editora Azul / Abril – 171 Edições + Especiais

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Idealizada por Marcelo Duarte, jornalista e autor do Guia dos Curiosos, nasceu como um especial da revista esportiva A Semana em Ação, inteiramente dedicada aos videogames. A primeira edição (Nº 17A) é de dezembro de 1990 e a ideia deu tão certo que motivou uma continuação, lançada em março de 1991 (Nº 26A).

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Posteriormente, a publicação ganhou vida própria pela Editora Azul, com 171 edições regulares e diversas revistas especiais. Em sua fase mais conhecida, a Ação Games se destacou por ter um formato avantajado, meio quadradão, muito maior que as revistas tradicionais. A ideia, segundo os editores, era se destacar das concorrentes nas prateleiras das bancas de jornal.

Inclusive, a publicação chegou a ser lançada na Argentina com o nome Action Games, e nós falamos sobre ela aqui.

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Videogame
Sigla Editora – 63 Edições + Especiais

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Criada pelos jornalistas Roberto Araújo e Mario Fittipaldi, a revista Videogame surgiu como mais uma opção para atender às necessidades do novo público que surgia.

Segundo o próprio Roberto Araújo em entrevista para o documentário “História das Revistas de Videogame”, a oportunidade de criar a publicação surgiu quando ele editava a revista Duas Rodas. Na ocasião, questionado se conhecia nomes como Sega e Nintendo, disse que não sabia do que se tratava. Mesmo assim, decidiu encarar o desafio.

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Uma das edições da Videogame que mais me marcou foi a Ed. 8A, de novembro de 1991, especial de Super Mario Bros. 3. Que criança naquela época não estava perdidamente apaixonada pelos jogos do Mario? Ver um detonado daquele tamanho, com fotos detalhadas das fases e dos mapas foi realmente muito impactante.

Supergame
Editora Nova Cultural – 32 Edições

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Uma revista 100% dedicada aos consoles da Sega, que aqui no Brasil fizeram muito sucesso graças à parceria da empresa nipônica com a Tectoy. Essa relação surgiu com o lançamento da pistola Zillion, mas ganhou força de verdade com o sucesso monstruoso do Master System e do Mega Drive no Brasil.

A Supergame ficou muito famosa por ter a figura do “Chefe”, personagem que representava o editor da revista, o jornalista Matthew Shirts. Com os cabelos desgrenhados e um visual meio maníaco, era ele quem dava as ordens na redação, sempre de forma bem-humorada.

A publicação durou apenas 32 edições, pois rolou uma fusão com a outra revista da editora Nova Cultural, criando a SuperGamePower em 1994.

GamePower
Editora Nova Cultural – 21 Edições + Especiais

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Já que a Sega tinha uma revista brasileira pra chamar de sua, o mesmo precisava ser feito com os consoles da Nintendo. Nasceu assim a revista GamePower, imortalizada por seus “críticos”, como eram chamados os personagens que assinavam as matérias: “Baby” Betinho, Marcelo Kamikaze, Marjorie Bros e Lord Matias. Cada um desses críticos tinha uma personalidade caricata e um gênero favorito de jogos.

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A GamePower durou apenas até março de 1994, quando rolou a fusão com a revista Supergame.

SuperGamePower
Editora Nova Cultural / Option – 133 Edições + Especiais

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Da união entre Sega e Nintendo nasceu uma revista gigante. As primeiras edições da SGP tinham mais de 80 páginas, enquanto as concorrentes chegavam a, no máximo, 60 páginas.

A ideia dos personagens das publicações anteriores permaneceu e ganhou ainda mais força, com histórias em quadrinhos e votação para a criação de novos membros do time.

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Nesse primeiro momento das revistas no Brasil, a SuperGamePower era a responsável pelos maiores detonados, além de dividir o espaço da revista de maneira bastante democrática entre consoles da Sega, Nintendo e, posteriormente, Sony e Microsoft.

A revista seguiu sendo publicada até meados de 2005 e chegou a cobrir diversos lançamentos de Xbox, PlayStation 2 e Game Cube, inclusive estampando os logos dos consoles nas chamadas dos jogos na capa.

ProGames
Editora Escala – 3 Edições

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Da ProGames eu só tenho essa número 2, já bem castigada pelas traças

A revista ProGames teve poucas edições, mas merece ser mencionada por outros motivos. A publicação pertencia à rede de locadoras de mesmo nome, que chegou a ter dezenas de filiais em diversos estados do Brasil.

A publicação seguiu a fórmula da Supergame e GamePower, com personagens assinando as matérias: Wolferrá, Senhor Off, Chu-Chi, Mister-X, T-90 e Daikon. Quem também dava as caras em tirinhas era o personagem Capitão Ninja, criado por Marcelo Cassaro e que fez ponta em diversas publicações da época.


Fonte: Jogo Veio
 

Grandpa

Mestre Jedi
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A primeira que eu me lembro de ter comprado foi a Videogame. Depois veio a Ação Games e Supergame. Eu tinha uma preferência pela Supergame porque eu tive um Master System e depois um Mega Drive. Ela era dedicada a SEGA.

Cheguei a comprar algumas revistas gringas também, como a EGM, que vinham com muito mais conteúdo do que as nacionais. O número de páginas era bem grande.
 

NEOMATRIX

Lenda da internet
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Nossa, comprei muitas....
Na época do SNintendo eu tirava a parte do meu console e montava numa pasta tipo fichário.

Na época do Ps1 comprava todas as revistas da banca mesmo tendo reviews de jogos repetidos. O mal daquela época eram os detonados que me deixavam preguiçoso e fazer tudo sozinho

A Capa mais marcante pra mim foi essa que falava também do Top Gear, o primeiro

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Ivo Maropo

Bam-bam-bam
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As revistas nos traziam uma alegria imensurável. Ainda vou escrever muita coisa do meu relato sobre o assunto. Ainda possuo centenas por aqui. Comprei várias e por muito tempo. Era quase como ter uma nova E3 toda quinzena. Nós jamais sabíamos o que viria. Era lindo demais. Somente ir à banca sem saber se a mais nova edição da Ação Games ou da Super Game Power já havia chegado já era excitante e mágico o suficiente. :') Ir à locadora também trazia a mesma euforia ingênua e mágica. Essa geração jamais terá essa alegria.
 

doraemondigimon

Lenda da internet
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Comecei no mundo das revistas com uma publicação diferente das revistas de game. No Brasil, o ZX Spectrum e o MSX estavam começando a reinar no mercado nacional, sobrepujando as caríssimas carroças da Prológica (CP 500, CP 400 collor e collor II e muitos outros que eram uma versão completamente capada do TRS80/CoCo), comercializados aqui.

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Essa foto já demonstra isso: Só nessa mesa, esse senhor deveria ter quase uma cegonha de carros da década de 80 devido aos preços assassinos praticados pela Prológica e seus equipamentos!

Nessa época, a Abril começou a lançar uma revista pra quem queria TENTAR o aprendizado em tais máquinas. Com isso, a primeira revista que comprei foi a Micro Sistemas (que diga-se de passagem, MAL falava do Speccy de forma (até que) decente!)

A salvação da lavoura veio com uma coleção de revistas, lançadas pela Nova Cultural em 86, chamadas INPUT:

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...Onde nessa época de lançamento dessas revistas, estava aprendendo a trabalhar em Basic, em um Apple II Plus, num dos cursos mais caros de Goiânia (e que o dono fugiu com os computadores e a grana do povo que estava entrando no curso. O mais engraçado é que aqui, isso acontecia com frequência: os donos viam que estavam lucrando com isso, enrolavam o salário de um mês do povo falando que estavam apertados e na calada da noite, catavam TUDO e fugiam, deixando a todos a sensação de ser mais um palhaço nessa terra).

A INPUT foi uma boa referência, mas depois, veio as revistas importadas e aí, a coisa muda de figura!

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Chris_Arcade

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Tá aí um negocio que não sinto saudade.
Gamefaqs e a internet matou essas revistas.
Aliás, o "jornalismo gaymer" morreu faz tempo, graças a Deus.
 

BigJ

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Dia desses estava pesquisando no blog RetroAvengers algumas publicações pra ler (ou reler) e me impressionou que algumas revistas tiveram vida bastante longa, mesmo nos anos 2000.

A Nintendo World, por exemplo, continuou existindo mesmo depois da Gradiente encerrar a comercialização dos VGs da BigN.

E sobre as revistas em geral, mesmo sabendo agora do festival de ratadas e informações tiradas das vozes das cabeças dos redatores, tem um lugar especial no meu coração. :kpaixao
 

Kroma

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Esqueceu de falar da outra publicação que ficava na cabeceira da cama do brasileiro junto com Bíblia: Ação Games Só Dicas.

Tive praticamente todas da era snes e mega drive mas com a chegada dos jogos piratas de ps1 e Saturn, comprar revista era mais caro q comprar jogos.
Então, preferia comprar jogos.

Chegou um momento que fiquei de saco cheio delas empilhando e vendi tudo a preço de banana pro @Rodrigo dsf.

Tem uma SuperGamePower com uma carta minha publicada. Única que guardo até hj.
 
Ultima Edição:

liofreitas

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Nossa que época boa, tenho muita saudade de chegar na banca e só então ficar sabendo da existência de um jogão novo.

Lembro com carinho da Gamers, ela era muito singular, textões que eram uma viagem de ler, detonados que muitas vezes traduziam toda a historia do jogo pra gente...sem falar que no início tinha o Capitão Ninja, simplesmente um dos melhores personagens surgidos nesse tipo de publicação.

Acho que já no fim delas, só a Nintendo World e a Oldgamer me causaram o mesmo impacto, de marcar no coração rs.

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Vei pescador

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As revistas q tenho mais saudade são a videogame (a revista menos ista q já tivemos) , a Gamepower (muito bem feita, especialmente até a fase SGP, onde caiu de qualidade muito rápido) e a Heroi Games (onde boa parte da equipe da EGM Brasil começou).

Falar nisso, Fábio Santana tinha conta aqui na OS.

@doraemondigimon
...Onde nessa época de lançamento dessas revistas, estava aprendendo a trabalhar em Basic, em um Apple II Plus, num dos cursos mais caros de Goiânia (e que o dono fugiu com os computadores e a grana do povo que estava entrando no curso. O mais engraçado é que aqui, isso acontecia com frequência: os donos viam que estavam lucrando com isso, enrolavam o salário de um mês do povo falando que estavam apertados e na calada da noite, catavam TUDO e fugiam, deixando a todos a sensação de ser mais um palhaço nessa terra).

Era a Micro News ? Eles fizeram exatamente isso em Fortaleza. E lá onde estudei tb rolou um calote parecido.
O caboco passou um mês dando um curso de "eletrônica digital", só teórico, qdo ia começar as aulas práticas ele tomou Doril.
 

Ivo Maropo

Bam-bam-bam
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Algumas que ainda tenho por aqui...

Progames, Videogame, Ação Games, Super Game, Game Power, Super Game Power, EGM 2 (EUA), Gamepro (EUA), EGM Brasil, Nintendo World, uma revista francesa sobre a (então) "nova geração de 32 bits", uma revista inglesa sobre o 3DO (3DO Magazine), PlayStation Magazine (detalhando a produção de Crash Bandicoot 1), CD Expert, entre tantas outras.

Foi mais de uma década colecionando. Acho que chega perto de 1 década e meia. Do começo dos anos 90 até meados para final da década de 2000 (indo até o embalo dos novos consoles PS3, Wii e Xbox 360, a última geração realmente fascinante). Depois, com a popularização da internet e a diminuição do meu entusiasmo por novas gerações (que ainda existe, mesmo que diminuído), a coisa meio que morreu.

Mas era uma delícia inenarrável pegar uma revista recheada de novidades sobre o admirável mundo novo do CD, dos gráficos tridimensionais, da computação gráfica, dos consoles portáteis, dos incríveis fliperamas, dos sensores de movimento, do PC gaming e suas placas aceleradoras, o começo da realidade virtual, da jogatina online, etc e etc (sim, teve tudo isso nos anos 90 e parte dos 80).

Aos que tiveram a felicidade de serem crianças nessa época, meu Deus, nós fomos sortudos! O mundo atual é fortemente desencantado. Meu Deus, até pandemia global nós temos hoje. Antes, era uma molecada só - junta e amiga, descobrindo o mundo, brincando na rua e aproveitando cada nova revolução que a nós ingenuamente se apresentava, uma após a outra, e em pouquíssimo intervalo de tempo entre si.

Sniff. :,)
 

pc

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Comecei a comprar com 5 anos de idade(jogo desde os 4 anos). Minha mãe lia para mim... Acredito que comprei revistas de 1989 até 2003. Eu tive uma coleção robusta mesmo.... Ação Games, Videogame, Gamers, Super Game, Game Power etc etc.. Era mágico ir até a banca e ver várias revistas nas plateleiras...e a sensação de nostalgia é fortíssima, ainda me lembro da sensação disso tudo
 

Lagartixo

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Uns 3 anos atrás ganhei um monte dessas revistas, bem antigas, por sinal. Veio no meio a Videogame N°1 e um monte de Gamepower. Comprei uma caixa organizadora e guardei todas lá.
Agora, a que mais me marcou na vida, foi a SuperGamepower Especial, que foi feita com base na Progames, dedicada somente ao Street Fighter 2 Champion Edition e Hyper Fighting, do Snes e Mega. Me marcou pelo fato de eu ser criança e ter desejado muito ter o videogame com o jogo, mas como não tinha condições e nem meus pais, o jeito foi comprar essa revista. Lembro que a lia todo dia e ficava admirando as fotos dos personagens, cada detalhe dos movimentos e as cores e tudo o mais...Coisa de criança.
Aí já adulto, uns 30 anos depois, acho ela a venda no Mercado Livre, por 15 reais ( eu nem lembrava o nome dela, mas lembrava da revista). Comprei no ato!
Tenho ela numa prateleira, de enfeite.
Obs.: Sou fã do Street 2, amo de montão mesmo. Cheguei a pagar caro na edição Capcom Retrô Collection edição Street Fighter que saiu no Japão para o PS1. Um belo exemplar que é uma espécie de livro de capa dura, e na última página vem o disco de jogo com a arte do Ryu soltando Hadouken. Está ao lado da revista.
 

Hobgoblin

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No tempo que as revistas eram legais…

Começo hoje aqui uma sessão onde pretendo comentar a nostalgia e as bizarrices encontradas nas revistas de videogame do passado, que eram nossa única alternativa em busca de dicas quando não existiam fóruns ou gamefaqs.

Como tema inicial, vou destacar as cartas enviadas para as primeiras edições da clássica revista VideoGame. Ela era minha favorita, não sei se porque foi a primeira que tive contato, ou porque ela estava cheia de desenhos engraçadinhos como este:


179864




É interessante, na época do Atari tudo era muito limitado e os jogos eram quase todos infinitos e quase sem cenários. Com a popularização dos 8 bits ficava clara a definição pra saber o que acontecia na tela e de quem você era. Nesta carta por exemplo o que hoje parece simples pra alguns, já foi chamado de alta resolução.


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Era claro que a maioria não entendia que a época do 8 bits, especialmente as vendas em massa do Nes do Japão e Estados Unidos, foram a maior revolução do mercado de todos os tempos, muita gente ainda tentava encontrar um pouco do que foi o Atari2600 ali. Um exemplo disso, é este leitor que pergunta o que é save e load, algo praticamente obrigatório em todos os jogos atuais, era uma novidade.


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Alguns que não manjavam nada da coisa tentavam se misturar, e acabavam soltando pérolas. Jogando Castlevania 2, o sujeito viu um ser que lhe chamou atenção.


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Não sei porque ele ficou tão chocado com o fantasma verde, pois existem milhares deles durante as noites na cidade, vai se saber o que passou pela cabeça dele. “Olha, um fantasma! E é verde! Mas fantasmas são brancos! Então deve ser um fantasma especial amigo!”

Por conta de tanta novidade, muitos moleques começaram a viajar demais e alguns até se perdiam. Muitos queriam ter Nes e Master mas a maioria dos pais tradicionalmente costumavam comprar apenas um console. Talvez por conta disso alguns começaram a espalhar cartas como esta.

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Hobgoblin

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Continua

Reparem que ele inventou que existia um adaptador, algo impossível, e acreditou na sua própria mentira ou fantasia, tanto acreditou que mandou uma carta pro Brasil inteiro ver. O pior é que em edições posteriores viriam mais cartas com a mesma pergunta sobre adaptadores master/nes ou nes/master.
Mas quem estava ainda com Atari morria de inveja dos “super acessórios” principalmente o óculos e a pistola.

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Vejam, ele tinha esperança que um dia viessem a fazer um jogo para ele usar a pistola ou o óculos no pobre 2600… Mas pelo menos nesse caso a revista avisou antes que o sujeito comprasse a pistola e viesse a pagar de idiota para o país inteiro ver. Mas acreditem, existiram MAIS DE UM CASO, onde a m**** estava feita e eles mostraram a besteira pra todo mundo:

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179876

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!!
Não, não tem como responder perguntas como esta de forma séria, esses caras da Videogame eram uns santos. Talvez querendo zoar com o nível da pérola ali públicada, ele fizeram um desenho de Lig, o mascote da revista, satirizando a situação.

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Mas a IDIOTICE maior que um game nerd pode apresentar infelizmente continua nos dias de hoje, na verdade até piorou. Claro que estou falando de gente que perde tempo fazendo console wars. Esta praga, que eu já vi fazer gente de quase 30 anos ficar feito moleque amarelo se trocando, xingando a toa, ou até inventando que não gosta de um jogo ou outro pra tentar parecer melhor com seu console. No exemplo, abaixo temos o que seriam raízes desse verdadeiro problema mental de certos gamers, de forma bem mais leve do que certas pessoas fazem hoje em dia é claro.


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Uma última carta pra encerrar, vejam como um boato pode se espalhar. Normalmente esse tipo de coisa aparece nas locadoras e publicações “engraçadinhas”, tais como jogar com Sheng Long no Street Fighter II ou liberar o “Cabeça de Alho” no Mortal Kombat II. Um boato que correu por volta de 1991 é que a SEGA estaria planejando o sucessor do Mega Drive. Se o anterior era Mega, então o próximo deve ser Giga! ELE ACREDITOU!!!!

179879

Fiquem ligados amigos, a Capcom vai anunciar também Giga Man, o sucessor de Mega Man.
 

BigJ

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A revista Videogame estava certa em responder de forma séria dúvidas que poderiam soar surreais hoje em dia. Naquela época, o, hã, "conhecimento gamer" era muito limitado.

Não é como hoje dia, com os "contadores de pixels"...

E no caso do Atari, as dúvidas sobre sua suposta compatibilidade com o Master e o Mega faziam sentido, devido a entrada dos controles, que são similares.
 

Hobgoblin

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No tempo em que as revistas eram legais – Round 2

Ação Games e VideoGame foram as primeiras revistas que tive notícia a serem distribuídas pelo país. Tive meu primeiro contato com a Ação Games quando ainda era um edição especial da revista “A Semana em Ação”.

Mas os leitores não davam trégua a nenhuma das duas publicações, com vocês agora a sessão de cartas da Ação Games:

179885


Olha que isso faz muito sentido! Um cartucho de Master que funciona num clone do Nes….


179886

Ah não, mais adaptadores imaginários e impossíveis. Pensem num adaptador de Mega Drive pra rodar num Nintendo 8 bits?! Vamos melhorar a situação:


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Não basta criar os adaptadores imaginários entre consoles, agora querem um adaptador de cartuchos de videogame para serem usados num MSX. A coisa poderia ficar pior? Sim, poderia:


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AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!! UM ATARI COM ADAPTADOR PRA CONSOLES DE 8 E 16 BITS!!!! NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO, MELHOR AINDA!!! ADAPTADOR DE NEOGEO PRA ATARI!!!! NINGUÉM MERECE!!! PRÓXIMO!!


179892

Inteligência artificial. Esse é o grande segredo dos consoles de 8 bits, por isso tinham tantos jogos com truques. Os próprios cartuchos criavam seus truques para desafiar a inteligência dos humanos. NEXT!



179893

Deixa eu ver se eu entendo esta criatura. Ele terminou o jogo e quer que novas fases apareçam? Você vive numa época onde pacotes de expansão e downloads não existem amigo, portanto, deixe de fantasiar besteiras.

Obviamente guardei o pior para o final. Antes de ler, guardem bem este nome: LOURIVAL, este sujeito vai mudar sua concepção sobre games após a leitura da épica epístola abaixo.

179894

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAH
ELE PROCURAVA AS LETRAS DA PASSWORD NO JOYSTICK!!!!
AAAAAAAAAAAAAAAAAA AAHAHAAHHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
 

Hobgoblin

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No tempo em que as revistas eram legais – Final Round

De volta a faculdade(mas ninguém perguntou!), fica mais difícil de usar a net, mas nada que eu não possa driblar.

Aqui a última seleção de cartas da Ação Games pra terminar com uma trilogia de três ;-p


179895

LOL! Vitor João? Não seria REIROM?! SOU BOM AMIGO! Mas o coitado não passa do primeiro chefe… Nem vou mais comentar.


179896

Fala sério que tu não sabia disso! Próxima…


179897

Ah vai ser burro assim…

Bem agora 3 cartas completamente WTF!!!


179898

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Não, eu não acredito que eles estavam concientes quando escreveram isto. Um viu jogo do Robocop no Master, o outro tentou jogar o 3d sem óculos e a imaginação fértil do tal de Mareqson(quantas pessoas se chamam Mareqson?!) fez ele criar um truque pro Mickey VOAR. em Castle of Illusion.

Falem a verdade, voces fumaram quantos antes de escrever essas cartas?!
 

Forbidden Memories

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Tá aí um negocio que não sinto saudade.
Gamefaqs e a internet matou essas revistas.
Aliás, o "jornalismo gaymer" morreu faz tempo, graças a Deus.

Heresia você comparar os caras que cobriam videogames de forma diferente e com uma irreverência suprema numa época em que falar que trabalhava em videogame fazia um adulto ser taxado de vagabundo e possívelmente até pedófilo, vs. esses hipsters que moram no twitter e reclamam por jogos demorarem demais no modo very easy. :facepalm


EDIT: Sobre a duvida do SAVE e LOAD do Excitebike, quem manjou não foi o leitor, mas sim o redator que respondeu, o moleque tá certo de estar confuso sobre essas funcionalidades no editor de pistas do jogo: são opções para salvar e recuperar os dados das pistas criadas numa fita cassette comum, junto do gravador de K7 do Famicom BASIC que a Nintendo acabou desistindo de trazer pros EUA. O Excitebike não tem memória em cartucho pra gravar fases.

 
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John Henry Eden

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Minha primeira revista foi uma Ação Games, comprei ela por vir um brinde do VHS do filme do Samurai Shodown, meu jogo de luta favorito no Mega Drive, nessa revista fiquei espantado com as noticias do Final Fantasy VII e do Dragon Ball Final Bout, foi onde acabei conhecendo o Plyastation, foi então que passei a colecionar revistas meramente para uso informativo, antes a única forma de conhecer jogos "novos" eram em locadoras.

Passei a comprar todo mês a Ação Games, Super Game Power e a Gamers, minha favorita era a Gamers.

Lendo essas cartas, acabei lembrando de uma situação, quando um colega comprou um Nintendo 64 , ele comprou sem nenhum cartucho, ele me solicitou emprestado um cartucho de Mega Drive , eu tentei explicar que era incompatível e o mesmo não acreditou, mesmo eu perguntando se ele chegou a ler o Manual do N64, e ele nem era tão jovem, tinha 12 anos.

Eu que achava que esse colega era sem noção, vejo que isso era muito comum, ninguém ao comprar um produto se preocupa em ver o manual.

Não me admira que hoje em dia as empresas não colocam manual físico, quase ninguém quer ler mesmo, como o caso de assoprar cartuchos ,mesmo tendo os avisos na parte inferior do cartucho, alguns mesmo hoje em dia insistem que isso funciona e recomenda.
 

Rodrigo dsf

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Esqueceu de falar da outra publicação que ficava na cabeceira da cama do brasileiro junto com Bíblia: Ação Games Só Dicas.

Tive praticamente todas da era snes e mega drive mas com a chegada dos jogos piratas de ps1 e Saturn, comprar revista era mais caro q comprar jogos.
Então, preferia comprar jogos.

Chegou um momento que fiquei de saco cheio delas empilhando e vendi tudo a preço de banana pro @Rodrigo dsf.

Tem uma SuperGamePower com uma carta minha publicada. Única que guardo até hj.

Ta tudo aqui, muito bem guardadas e organizadas kkkkk
 

Retroviews

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Eu sinto mais nostalgia em relação a revistas de games da primeira década de 2000, quando a coisa começou a profissionalizar. Só fui ter internet em casa em 2005 e de alta velocidade em 2007, então por muito tempo elas eram a principal fonte de informação que eu tinha, e nessa época começaram a aparecer uns conteúdos mais legais: Matérias de bastidores, previews maiores, textos mais bem escritos. Dessa época lembro bem da SDP, da EGM e da Dicas e Truques para Playstation. A Ação Games em suas edições finais também passou a focar em um público mais velho. Abandonei o hábito de comprar um pouco antes de ter net decente em casa, ali na época do lançamento do PS3.

As dos anos 90 eu acho que envelheceram um pouco mal, o que é compreensível se você se inteirar do modo totalmente mambembe em que eram feitas. Quem escrevia não era quem jogava. São um retrato muito bom de uma época onde o videogame começou a crescer por aqui. Vale consultar por isso, não necessariamente para saber qual jogo é bom e qual é ruim. Era bem raro avaliarem mal qualquer coisa.

Ação Games e SGP eu lia todo mês e acompanhei até o fim. Da Gamers gostava mais das Pró-Dicas, mantinha várias guardadas. Em tempo sem GameFAQs por perto, eram uma mão na roda.
 
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Retroviews

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E nessa primeira década de 2000 era muito fácil achar revistas dos anos 90, ainda não tinha virado item de colecionador. Lembro de ter comprado várias em locadoras da minha cidade e em um sebo que ficava na rodoviária de onde eu estudava. Fiz uma mini-coleção com uns 40 exemplares. Muitas GamePower e Super Game, algumas SGP e umas Game-X, uma menos conhecida e que teve vida curta.

Depois que eu tomei conhecimento de que tinha gente digitalizando essas coisas, considerando que aquilo estava me ocupando espaço, resolvi doar. Nem tive cara pra vender, só pedi o valor do frete. Algumas eu tinha comprado por 50 centavos, preço impensável hoje em dia.
 
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Krion

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Lembrando também que tivemos estas "pérolas" incríveis na época :kkong



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As dicas e detonados que eram "espetaculares" :klol

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De revistas da época, gostava muito da "Videogame", uma matéria que me "impressionou" na época, foi a do Zelda do SNES.
Acho que nenhuma (até aquele momento) tinha feito mapas tão detalhados, usando fotos do próprio jogo como ela fez.


P-ginas-de-videogame-31-P-gina-1.jpg
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Tinha postado isto em outro tópico, mas cabe aqui também, tempos atrás, numa arrumação em casa, encontrei estas velharias aqui em perfeito estado. Quem lembra destes guias na época? (antes de tudo estar de mão beijada na internet :klol)

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doraemondigimon

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As revistas q tenho mais saudade são a videogame (a revista menos ista q já tivemos) , a Gamepower (muito bem feita, especialmente até a fase SGP, onde caiu de qualidade muito rápido) e a Heroi Games (onde boa parte da equipe da EGM Brasil começou).

Falar nisso, Fábio Santana tinha conta aqui na OS.

@doraemondigimon


Era a Micro News ? Eles fizeram exatamente isso em Fortaleza. E lá onde estudei tb rolou um calote parecido.
O caboco passou um mês dando um curso de "eletrônica digital", só teórico, qdo ia começar as aulas práticas ele tomou Doril.

Olha, te juro que não me lembro! Foram 3 redes GRANDES de cursos e um curso meio que... "Mequetrefe", que fizeram isso por aqui.

Um deles, eu estava indo com meu pai de carro pro curso e, quando chegamos lá, as portas estavam no chão, com um monte de gente entrando lá e "roubando" o lixo que havia por lá (impressoras matriciais.... Ah, quero dizer, Só a CARCAÇA delas, telas de fósforo verde, quebradas, teclados faltando muitas teclas e assim capotava a carruagem.

A reportagem do jornal chegou a entrevistar meu pai, mas ele só estava rindo porque eu já tinha uma noção de que, aquelas peças eram refugos pra se ir pro lixo....
 

sux

soteropolitano
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Qual a real identidade da Marjorie Bros?
 

B - Mark

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Meu primeiro contato com as revistas de games foi em 1991 quando comprei a Ação Games 26-A e antes disso a Video News publicou pequenas matérias sobre jogos de Atari 2600.

Mas a primeira revista que era 100% de Games e só fui ter contato foi em 1991 mesmo.

Um fato curioso é que a Videogame em suas 2 primeiras edições era uma edição especial da Video News asscim como a Ação Games foi edição especial da Semana em Ação.

A Supergame me marcou pelo fato de ser dedicada a Sega já que era dono de Master System e depois Mega Drive e tinha até seções Off Topic que eram a Ondas que falava de moda e Pensando Bem que tratava de assuntos polêmicos e relacionados ao futuro do país.

Também li a Gamepower que mesmo sendo focada em Nintendo tinha espaço para Arcades e consequentemente a Super Gamepower.

Parei de comprar revistas em 1998 devido a motivos pessoais além da falta de interesse mas tenho uma Superdicas Playstation e uma Nintendo World que ganhei de um amigo.

Sobre a Odyssey Aventura não conhecia a revista e só fui descobrí-la no Datassete além do fato do Atari 2600 ter sido mais difundido nos anos 80.
 

Forbidden Memories

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Aproveitando que temos vários entusiastas de revistas aqui, queria saber se alguém consegue me ajudar a encontrar um livreto. Ele era um livro do tamanho desses de ficção, não muito grosso, com a contra-capa branca com um render do Bomberman em 3D da época e código de barras, só. Ele era um livro de dicas e truques para PS1, eu lembro como se fosse ontem que eu revirava esse livreto e me maravilhava com os jogos listados ali que eu não tinha, imaginando como seriam (lembro vividamente imaginar o Panzer General e o "truque" do final bom do Silent Hill, da forma como era escrita ali: "Não mate a Cybil e salve o Dr. Kaufmann no Annie's Bar."

Esses livretos de truques provavelmente tinham de baciada de várias editoras, mas quem sabe alguém não viu esse livro branco com o bomberman atrás? Sempre quis saber qual era.
 
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Eu tive os primeiros números da Ação Games (incluindo os numeros da Semana em Ação) e da Videogame.

Lembro que dropei na época porque o foco era em detonados de várias páginas dos jogos hypados do momento... Sendo que eu já tinha jogado todos eles. Sem contar que... Quem precisa de detonado de TMNT 2??????? :kzangado

Enfim, na época ainda tinha algum valor, pois a informação era bem escassa. Hoje em dia, nem a nostalgia salva pois eram muito ruins. Conteúdo superficial com matérias fracas ou furadas.

Se elas melhoraram com o passar dos anos, não cheguei a ver. Preferia gastar dinheiro em locações do que em edições. :ksafado
 

doraemondigimon

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No tempo em que as revistas eram legais – Final Round

De volta a faculdade(mas ninguém perguntou!), fica mais difícil de usar a net, mas nada que eu não possa driblar.

Aqui a última seleção de cartas da Ação Games pra terminar com uma trilogia de três ;-p


Visualizar anexo 179895

LOL! Vitor João? Não seria REIROM?! SOU BOM AMIGO! Mas o coitado não passa do primeiro chefe… Nem vou mais comentar.

Você vai ficar neurótico se for ficar remoendo essas informações...

Se você ler os manuais de instruções ANTIGOS e os de hoje em dia, vai descobrir que a humanidade estará estagnada com informações que são controversas hoje e sempre (mas que SEMPRE vai aparecer gente perguntando e certos 'cérebros' ainda vão tentar até jogar a justiça contra as empresas!!!!)

Infelizmente, não são todos que seguem as regras impostas pelas máquinas e sistemas operacionais. Vi meus primos achando que, só porque tinham um TK95, o computador rodaria jogos de MSX (e isso, mesmo sendo um port do Speccy que havia sido lançado para o outro computador). Como acharam um vendedor "amigo" que vendeu "amigavelmente" o jogo (Army Moves), eles gastaram dinheiro a toa. Mas, quando eu consegui o jogo e já sabia fazer a cópia em fita K7, repassei pra eles a versão que funcionava!

Qual a real identidade da Marjorie Bros?

Espero que goste de linguiça..... :kratinho
 

juvebrit80

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Confesso de coração que se hoje sou um leitor voraz devo esse hábito, além de bons professores de Literatura, Humanidades e Ciências, as revistas de games!!

Colecionava Ação Games, Game Power e Super Game Power. Era fantástico.

Minha outra paixão era pelos manuais que vinham nos cartuchos originais, mais precisamente os do Phantom, Mega e SNES. Adorava lê-los de cabo a rabo. Alguns tinham umas artes deslumbrantes e o material geralmente era de excelente qualidade.

Tempo maravilhoso!!
 
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