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As revistas nos anos 90 nao tinham limites

ROLGENIO

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Não precisa ir muito longe, basta olhar aquele jornal do Rio:

 


Ivo Maropo

Bam-bam-bam
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Não tinham limites pois nós não os percebíamos. Não é que foram tempos "pervertidos" (nós sequer víamos a perversão, tamanha era a nossa ingenuidade). Aí você pode me perguntar: "mas como assim 'ingenuidade'?" Ok. Para dar alguma vaga ideia do que eu estou falando, apenas imaginem aquele seu velho amigo de infância com quem a zoeira não tem limites.

Vocês se xingam e mutuamente se esculhambam, e o resultado disso é ódio e ressentimento, certo? Errado, o resultado é puro amor de amigo; é a camaradagem; "brodagem". Neste sentido, "a corrupção é (ao menos aqui) ingênua". Sim, temos o nascimento de um paradoxo. Nos anos 80 e 90, havia algo parecido, só que em termos generalizados. Estava no próprio ar que respirávamos esta ausência de rigor moral, de censura, de mimimi.

Sim, nós ainda sentíamos estes excessos, mas eles não nos requeriam a constante proteção de uma pressuposta ingenuidade alheia; da decência pública. O preço para o desimpedido hedonismo atual é, paradoxalmente, a proibição ferrenha, constante e acachapante; é o politicamente correto cada vez mais dominando todas as esferas da nossa vida.

Os dias mais "paternalistas" eram aqueles onde secretamente ainda podíamos gozar das coisas, pois o pai proíbe, mas sempre já esperando a violação da lei quando de sua ausência. Isto mantinha um espaço de liberdade onde podíamos gozar de fato, nos sentindo um pouco culpados e sempre com algum medo. Mas quando migramos para um modelo mais matriarcal de sociedade, o "totalitarismo" de fato torna-se acachapante.

Esta é uma (difícil) lição para o feminismo, quando acusa a "masculinidade tóxica" de ser "repressora e totalitária". Com as mulheres, trocamos um tipo de "repressão" (mais direta e brutal) por outra mais discreta (só que ainda mais total, impotente, frígida e acachapante).
 
Ultima Edição:

Dr. Zero

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Visualizar anexo 88528Olhem o nível das chamadas kkkk
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NEOMATRIX

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Não precisa ir muito longe, basta olhar aquele jornal do Rio:


Essa do Adriano vai pra Copa foi a melhor [emoji23]


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Ennis

Bam-bam-bam
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Imaginem o casalento da Xuxa xom o Faustão. :klol

E eu achando que o Sergio Malandro era o nivel mais baixo que ela conseguira chegar.
 

maquinarama

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Letícia Sabatella ficou melhor mais velha. Nova era muito sem sal.



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doraemondigimon

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Imaginem o casalento da Xuxa xom o Faustão. :klol

E eu achando que o Sergio Malandro era o nivel mais baixo que ela conseguira chegar.

A única coisa (mais pervertida que veio a mente nesse momento) que eu consegui pensar... Foi na hora da noite de núpcias:

Ela deitada com o distinto na cama e perguntando: é isso que você quer que eu faça?

Daí vem a resposta....

 

Baralho

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Bom tópico...

Manchete de 1991 na primeira capa, mas ainda com uma pegada meio ''anos 80'', show de bola, apesar do sensacionalismo... mas não escondiam que eram apelação, diferente de hoje, como fact-checkers que endossam suas narrativas (honestas ou não) enviesadas, mas fazem questão de se vender como imparciais.

Outro lado interessante eram algumas playbas da época, com as 'modelos' já semi-nuas (hoje a revista nem existe mais) nas capas... de resto, como Letícia Sabatela era 9/10, sonho de consumo desde sempre.
 

soap

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Eu só lia essas revistas nos anos 90 e fapava direto.

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Flavius Maximus

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Depois de 1999 que começou a ficar tudo uma m**** a começar pelo the king of fighters 99 aquela saga dos clones do kyo me cheirou a preguiça dos criadores de fazer personagens novos.
 
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