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Tópico oficial AstrônomOS / FisicuzinhOS | 1a foto de um buraco negro p.35 | Mãe, no céu tem VY Canis Majoris? E morreu p.62 | Fotos TESUDAS James Webb p.63, 64...

Qual o teu nível de conhecimento sobre astronomia?


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Vim do Futuro

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Que tem "algo" lá é quase fato (se é um planeta ou um "mini buraco negro"),
Tem este paper sobre o assunto (talvez o mais completo até agora), publicado no "The Astronomical Journal", com alguns dados (mas é bem técnico)
Meu inglês é sofrível demais para compreender artigos mais técnicos.
Mas, seguindo, dentre os planetoides já identificados, Éris é quase do tamanho de Plutão e sua órbita é bem elíptica e leva mais de 500 anos para dar uma volta no Sol. Mas já foi identificado, assim como a sua pequena lua.


Um planeta gigante e como uma órbita ainda mais bizarra é muito surreal. Imagina ainda que ele gaste 10k ou 20k anos para dar uma volta ao redor do Sol. É muito, muito louco!!!!

Será que o James Webb consegue pegar o danado????
 

Krion

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Meu inglês é sofrível demais para compreender artigos mais técnicos.
Mas, seguindo, dentre os planetoides já identificados, Éris é quase do tamanho de Plutão e sua órbita é bem elíptica e leva mais de 500 anos para dar uma volta no Sol. Mas já foi identificado, assim como a sua pequena lua.


Um planeta gigante e como uma órbita ainda mais bizarra é muito surreal. Imagina ainda que ele gaste 10k ou 20k anos para dar uma volta ao redor do Sol. É muito, muito louco!!!!

Será que o James Webb consegue pegar o danado????



Sobre o planeta anão Eris tem estas animações bem interessantes sobre ele (peguei de meus arquivos de Astronomia :ksorriso)

Abaixo uma animação feita pelos dados obtidos pela Voyager 2 em relação a Eris




Aqui um vídeo conceitual feito pela NASA com imagens obtidas de sua sonda Dawn, que tem como foco obter dados de Vesta (segundo maior corpo do Cinturão de Asteroides) e de Eris

(sobre a sonda Dawn, só clicar na imagem)







Outro video com diversas informações bem interessante:






Tem este do European Southern Observatory mostrando uma concepção artística de Eris e sua lua Dysmonia.

 
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Merovíngio

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China lançou com sucesso o foguete que levará seu rover para explorar Marte:



Parece que estamos numa nova era da corrida espacial, meusa migos:

 


Coxinha Verde

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Mudando um pouco o rumo da prosa.... Outro dia eu estava vendo um daqueles vídeos sobre o possível planeta X. Tudo bem que muitos astrônomos cogitam o tal planeta para explicar o comportamento dos objetos (planetoides) do cinturão de Kuiper. Ok.
Não tenho o menor conhecimento técnico para teorizar sobre o fenômeno. Mas... Sei lá, acho meio absurdo haver um planeta gigante e com uma órbita tão excêntrica e tão distante da sua estrela. Primeiro que ele seria (ou deveria ser) gelado e não gasoso como os planetas gigantes. Depois, olhando a região, só temos observado planetas anões e asteroides. Nenhum corpo conseguiu massa/tamanho para imaginarmos que um eventual planeta gigante poderia se originar pra lá do cinturão. A sua provável órbita também é um troço de maluco. Totalmente surreal.
(Ah, apesar da história ser engraçadinha e divertida, não estou falando de Nibiru. Aí é bizarro demais pra aceitar.)

Uma outra teoria é que haveria um micro buraco negro nos confins do sistema solar. Mas isso também é só uma teoria.Eu nunca soube de alguma evidência mais concreta disso ser real.

Então, alguém imagina algo ou tem uma teoria sobre o assunto?
Desde criança que escuto falar desse planeta X. Na época falavam tratar possivelmente de um planeta escuro escondido no cinturão além de plutão. Depois falaram que poderia ser uma anã marrom, e depois disseram que os cálculos estavam errados e esse planeta não existia.
Agora apareceu essa teoria do buraco negro. Eu espero que solucionem esse mistério.
 

Rodrigo dsf

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Estou muito ancioso pra ver o cometa, espero realmente poder velo, se não já era, oportunidade única
 

quemsoueu

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Comprei o stellarium plus pro android, achei bem foda o app, tem muita informacao, mostra o que sera visivel no seu local no dia, mostra os horarios que planetas ou galaxias ficam visiveis durante a noite, e eh possivel simular os ceus dos proximos dias, pra pegar a ISS eh uma beleza pois vc consegue antecipar a posicao do ceu que sera visivel, tem as posicoes do neowise tbm, agora eh ver se funciona mesmo.
 

Krion

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Recomendação de ivro:
Em outro grupo de discussão que participo, me indicaram este interessante livro sobre a história de nosso Sistema Solar à partir de Meteoritos.

246147.jpg


Vou ver se encontro uma versão em pdf (ou outro formato) para compartilhar aqui.







 

Rodrigo dsf

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Então, alguém conseguiu ver o cometa?

Tentei ver aqui onde moro, São Bernardo do Campo e nada, tentarei melhor amanhã. Qual melhor horário pra ver em São Paulo, ou região do ABC paulista?
 

Insane Metal

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Lembrem-se que olho nu é quase impossível ve-lo. Precisa de pelo menos um binóculo. E o lugar tem que ser BEM escuro. Se não me engano é antes do nascer do sol.
 

Krion

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Então, alguém conseguiu ver o cometa?

Tentei ver aqui onde moro, São Bernardo do Campo e nada, tentarei melhor amanhã. Qual melhor horário pra ver em São Paulo, ou região do ABC paulista?
Astrônomo de Campinas dá dicas de como ver o cometa Neowise
Astrônomo do Observatório de Campinas, Júlio Lobo, orienta como observar fenômeno astrológico com bilhões de anos que voltará a ser visto em 6,8 mil anos
Da Redação | ACidadeON Campinas24/7/2020 16:29



o_cometa_790x444_24072020161819.jpg

O Cometa Neowise (Foto: Divulgação)


Olhar para o céu para contemplar as estrelas tem se tornado cada vez mais comum em tempos de quarentena e coronavírus. Mas, a partir desta sexta-feira (24), a visão será ainda mais especial com a possibilidade de ver o Cometa Neowise na região Sudeste, até então visto apenas pelas regiões Norte e no Nordeste, além de países do Norte. Para isso, no entanto, é preciso seguir algumas recomendações.

Segundo o astrônomo Júlio Lobo, do Observatório Municipal de Campinas Jean Nicolini, é preciso estar em um local com o horizonte Noroeste limpo para uma boa visualização. Ele também indica o uso de binóculo até o dia 30 de julho. "Depois disso, é mais indicada a utilização de telescópios com no mínimo 150mm de abertura para observar o Neowise", diz.

Lobo explica ainda que a tecnologia pode facilitar na busca pelo cometa. "Para facilitar a observação, estou indicando dois aplicativos para baixar nos celulares e saberem onde e qual o melhor dia e horário para visualizar o Neowise, dependendo de onde estão: o Comet Book e o Sky Safari Astronomy App, ambos disponíveis para Android e iOS".

CONDIÇÕES

O astrônomo ainda avisa: "Não espere ter a mesma impressão que foi observada no Hemisfério Norte, já que lá foi visto em melhores condições: a altura em relação ao horizonte e o fato de que antes ele estava se aproximando do Sol (agora está se afastando). Lembrem-se que vocês vão ver um objeto com bilhões de anos e que vai retornar novamente só daqui a 6.800 anos", afirmou.


 
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Krion

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Alguns vídeos interessantes sobre o "sistema" Terra/Lua


How Earth looks from the Moon / how the Moon looks from Earth





How the Moon orbits Earth





The Earth-Moon Barycenter: The Moon doesn't orbit Earth's center and Earth doesn't stay still (3D!)
 

Vim do Futuro

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The Earth-Moon Barycenter: The Moon doesn't orbit Earth's center and Earth doesn't stay still (3D!)
Esse lance eu aprendi há uns 2 anos. E ocorre com todos os planetas e sua estrela, assim como entre as luas e seus planetas. No exemplo que o cara usou foi sobre a órbita de Júpiter ao redor do Sol. Parece que quanto maior a massa do objeto, mais desfocado fica o baricentro. (ou entendi errado)

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Acho que a turma aqui manja bastante sobre o James Webb, mas nunca é demais compartilhar mais info.
A ansiedade pra ver este puto funcionando só aumenta.
 

danitokaawa

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Não da para ver o cometa.Só em fotos de longa exposição.Ele esta muito fraco e muito baixo.
E aqui eu só me ferro.O outro cometa que foi bom, Mcnaught, em 2006, quando eu morava em Campinas, choveu praticamente TODOS OS DIAS.E o de agora, só deu espetáculo no hemisfério norte.O ultimo que eu vi com certeza, foi o Hale Bopp, em 1998!
 

Vim do Futuro

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Não dá pra gostar de astronomia sem telescópios.
Então acho que este doc. abaixo vai ser bem interessante. O bicho é muito mais complexo que um espelho enorme dentro de um tubo cilíndrico.
(Não liguem pra qualidade SD, o doc é meio antigo)
 

Vim do Futuro

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Voltando um pouco, no assunto que o @Krion postou, este vídeo mostra o mesmo efeito do baricentro sendo visto em Plutão (nosso querido) e Caronte. Acho que explica melhor.


Se alguém criticar Plutão, o ban é certo.
 

Krion

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Mais uma interessante comparação de velocidade "cósmica" :ksorriso


 

Krion

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Uma curiosidade,
já que estamos em um fórum de jogos :ksorriso

 

Sgt. Kowalski

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Crew Dragon pousa com astronautas na Flórida
Parece que foi ontem, mas foi 30 de maio de 2020 que a Crew Dragon subiu para a Estação Espacial Internacional, levando Douglas G. Hurley e Robert L. Behnken, dois experientes astronautas da NASA.
Agora, depois de 63 dias 9 horas e 88 minutos acoplada à ISS, a Dragon voltou para a Terra, encerrando a missão DEMO-2, formalmente tornando operacional a cápsula da SpaceX.


Foi a primeira vez desde 21 de julho de 2011 que americanos pousam do espaço por meios próprios, e nada menos que quarenta e cinco anos desde o último pouso de uma cápsula espacial dos EUA, ao final da missão Apollo-Soyuz em 24 de julho de 1975.
A manobra começou com os astronautas fechando a escotilha frontal da Dragon. Em seguida são fechadas as escotilhas internas do módulo de acoplamento da ISS. Verificam se não há nenhum vazamento de ar.
Os ganchos que prendem a Dragon à comporta são recolhidos, e um gentil, delicado, tenro e criado por vó jato de manobra é acionado para afastar a nave leeeentamente da Estação. Isso é importante por dois motivos: Primeiro, para evitar qualquer tipo de contato não-desejado, i.e. Colisão.
hqdefault.jpg

Segundo, os jatos de manobra usam Monometilhidrazina e Tetróxido de nitrogênio, você não quer essas coisas espalhadas na superfície de sua estação espacial. Por isso os jatos frontais não são usados, mas os laterais, a força aplicada não é tão eficiente, mas só precisa de um toquinho.
Os motores usados são os Draco, a Dragon tem 16 deles. Individualmente são bem fracos, 400 Newtons, isso equivale à força que você faria segurando a Sandy no colo na superfície da Terra.
Após se afastar algumas dezenas de metros, a Dragon executou outra manobra, uma com uma finalidade bem mais sinistra: Alterar a órbita pra caso algo dê errado e a Dragon fique sem controle, ela não se choque com a Estação. Assim os astronautas podem morrer de fome sede ou falta de Oxigênio, sem arriscar uma colisão.
Nessa órbita de segurança eles começam os preparativos para o retorno, que pode levar até dois dias dependendo das condições orbitais, mas em geral leva bem menos.

Espaço eles tinham, a Dragon leva fácil sete astronautas.
Como não estavam com pressa, eles desacoplaram às 23:35 de 1º de agosto e pousaram 19 horas e treze minutos depois, e aproveitaram que a Dragon é extremamente automatizada, chegaram a dormir enquanto a danada manobrava sozinha.
Claro, na hora da reentrada os dois estavam bem acordados, reduzir 28500Km/h para apenas 400Km/h exige que você drene muita energia na forma de calor, e para isso a Dragon depende de um escudo térmico, mas não um escudo comum, ela usa um escudo PICA, ou mais precisamente PICA-X, de Phenolic Impregnated Carbon Ablator, tecnologia da NASA aperfeiçoada pela SpaceX.

Elon Musk e um escudo PICA
Esse escudo é carbonizado pelo calor gerado pela pressão do ar durante a reentrada (e não fricção, o aumento de temperatura vem do ar comprimido, pelo exato mesmo motivo que uma bomba de bicicleta esquenta na nossa mão), a superfície carbonizada é um excelente isolante térmico. Ao mesmo tempo o ar em altíssima velocidade arranca pedaços dessa superfície, expondo a parte intacta do escudo, reiniciando o ciclo.
Isso drenou o excesso de velocidade, a Dragon está caindo a apenas 560Km/h. A mais ou menos uns 5Km de altitude os paraquedas auxiliares são abertos, garantindo que a cápsula está na orientação correta e estabilizada. Eles também diminuem -um pouco- a velocidade, mas pouca coisa. O grosso da desaceleração ainda é pela resistência do ar, e a 200Km/h e a 1,5Km de altitude, os quatro paraquedas principais são acionados.
Alô criançada a Dragon pousou
O pouso foi preciso, os barcos estavam a minutos de distância
Mais alguns minutos e a Endeavour -o nome da cápsula- amerissa com sucesso próxima à costa da Flórida, na altura de Pensacola. Infelizmente não havia somente embarcações da SpaceX à espera. Segundos depois que os dois botes com técnicos da SpaceX se aproximaram da cápsula, foram cercados por uma frota de curiosos em barcos de passeio.
Foi um festival de horrores, tinha até barco com bandeira do Trump. A Guarda Costeira se mostrou ausente como nunca. Quando o GO Navigator, um dos barcos de resgate da SpaceX guinchou a cápsula e começou a rumar para o porto, os barcos intrusos vieram atrás.
Dragon sendo recolhida, com os barcos enxeridos ao fundo.
Dragon sendo recolhida, com os barcos enxeridos ao fundo.
Uma contaminação de Tetróxido de Nitrogênio, mesmo pequena fez com que fosse preciso ventilar a nave, atrasando a saída dos astronautas, que enquanto esperavam aproveitaram que a Dragon é equipada com telefonia via celular da Iridium, e ficaram passando trotes pra todo mundo que conseguiam lembrar o número.
Fãs do homem laranja malvado aporrinhando a recuperação da Dragon.
Fãs do homem laranja malvado aporrinhando a recuperação da Dragon.
Depois de tudo checado conferido e certificado, foi dada a ordem e os técnicos abriram a escotilha, o que exige ferramentas especiais, pois é imperativo que aquela escotilha NÃO abra com a nave no espaço. Mas não se preocupe, depois do acidente da Apollo I essas escotilhas são equipadas com fechos explosivos, se algo der muito errado sempre dá pra explodir a danada e sair correndo.
Dentro da Dragon cabem sete com conforto.
Sim, a Dragon é tão grande que cabe um fotógrafo dentro.
No rádio uma operadora falou as palavras histórias: "Bem-vindos de volta e obrigado por voar pela SpaceX". Foi inaugurada a era dos vôos espaciais de empresas privadas, com a NASA contratando o carreto, e a SpaceX fazendo o resto, como já acontecia com os vôos de carga.
Com isso a Agência pode se concentrar muito mais em ciência e pesquisa, deixando para as empresas o trabalho mais mundano.
 

Krion

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(quem interessar em detalhes mais completos aqui tem o paper original do estudo)

Thousands of Earthlike 'blanets' might circle the Milky Way's central black hole

By Rafi Letzter - Staff Writer 20 hours ago
A new, strange sort of world might orbit the giant black hole at the center of the Milky Way.

A black hole's "blanets" would orbit light years away from the hot center illustrated here.

A black hole's "blanets" would orbit light years away from the hot center illustrated here.
(Image: © Shutterstock)



Supermassive black holes dot our universe, monstrous gravity wells that bind galaxies together and wreath themselves in whirling cocoons of dust that emit bright X-ray beams. Sometimes, bright columns of matter burst up from their poles, forming jets visible across space. And now some scientists suspect these gravitational monsters might host blanets — tens of thousands of them.

Nope, that's not a typo: Scientists suggest calling these black hole planets by the name "blanets." Such blanets would form from the clouds of whirling dust that circle black holes. And they wouldn't be too different from planets that orbit normal stars. Some would be hard and rocky, like Earth, though likely as much as 10 times larger. Some would be gas giants, like our solar system's Neptune. They'd almost certainly be invisible to us, hidden in the disk of matter that birthed them and dwarfed by their supermassive parents. But in a pair of papers published in The Astrophysical Journal in November 2019 and on arXiv in July 2020, respectively, a team of researchers laid out the case that these black hole planets must exist.

Not every supermassive black hole (SMBH) would host blanets. Morphing into a hard ball of matter is trickier around a black hole than in the protoplanetary disk around a young star. The swirling dust and gas around an SMBH is far less dense, and the corona of infalling matter at the edge of its event horizon might be so hot and bright that ice can't form anywhere in the whirling disk.

And ice is one of the key ingredients for planet formation.

Ice-covered dust particles tend to clump together when they collide — think of how two ice cubes might stick together when smashed into each other, versus two pebbles that definitely do not, said lead author Keiichi Wada, an astrophysicist as Kagoshima University in Japan. Over time, those clumps grow and develop enough gravity to pull in even more dust. Clumps that grow big enough then form rocky planets.

Similarly, without frozen water or carbon dioxide ("dry ice"), it's very hard to build a blanet, Wada told Live Science. Some black holes have "snow lines" in their disks of orbiting matter, regions beyond which space is cool enough for ice to form, the researchers found.

"Beyond the line, the dust particles are covered with [ice]," Wada told Live Science. "As a result, they are easily stuck together when they collide."

Beyond the snow line, rocky blanets could form from progressively larger clumps in about 10 million years. If these rocky proto-blanets attracted enough gas, they'd eventually form gas giants. But none of that can happen without a thin film of ice on the dust grains. So dimmer, cooler SMBHs (like the one at the center of the Milky Way) are the most likely homes for these strange planets.

In a sense, Wada said, blanets aren’t especially surprising. Protoplanetary disks are similar to the swirls of matter around black holes. But no one had investigated whether planets could form around an SMBH before, "probably because researchers in the field of planet formation do not know much about active galactic nuclei, and vice versa," Wada said. (An "active galactic nucleus" is the region around a SMBH at the center of a galaxy.)

Wada and his co-authors are still working out the details of their blanet theory. In the 2020 paper, the team corrected and updated the model published in 2019. Their original blanet model, he said, was too "fluffy," forming big, low-density puffball planets. Their updated model produces denser, more realistic planets. And they refined their understanding of how the dust around a SMBH, where it is distributed much more diffusely than it is around a star, would behave as it clumped together in the thin gas environment of a SMBH disk, Wada said.

It's difficult to imagine what the surface of these blanets might look like, he said. Leave aside the strangeness of orbiting a supermassive black hole: The blanets themselves would orbit much farther from one another and from the black hole than Earth does from its siblings or the sun; a dozen light-years could separate a blanet from its host black hole, making them oddly solitary.

As of now, Wada said, there's no way to know whether life might exist on blanets. Would the strange ultraviolet light and X-ray radiation emitted from a black hole's corona allow alien beings to thrive in such a lonely portion of the cosmos? Are there blanet denizens looking up at the stars and wondering if they too are orbited by balls of rock and gas?

And do they call those star-planets "slanets"?

Originally published on Live Science.
 

Cruscotto

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Eu tava pensando, as chances de ter outro universo alem desse não é absolutamente gigantesca? Por que só teria acontecido um? Sempre que a ciência avança ela descobre que as coisas são maiores que imaginavam, acho que talvez nunca aconteça de descobrir isso, mas provavelmente outros universos aconteceram e estejam acontecendo o tempo todo.
 

quemsoueu

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Eu tava pensando, as chances de ter outro universo alem desse não é absolutamente gigantesca? Por que só teria acontecido um? Sempre que a ciência avança ela descobre que as coisas são maiores que imaginavam, acho que talvez nunca aconteça de descobrir isso, mas provavelmente outros universos aconteceram e estejam acontecendo o tempo todo.
se a gente pensar na origem da palavra universo seria o todo , algo único , isso no meu ver, agora se tem camadas desconhecidas dentro do universo, ainda sim fariam parte do "universo" e nada poderia ser maior que ele,mas é viagem minha .
 

Cruscotto

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se a gente pensar na origem da palavra universo seria o todo , algo único , isso no meu ver, agora se tem camadas desconhecidas dentro do universo, ainda sim fariam parte do "universo" e nada poderia ser maior que ele,mas é viagem minha .
Esse teve um começo, vários outros devem ter tido também, talvez existam bilhões de universos, trilhões até.
 

Krion

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Eu tava pensando, as chances de ter outro universo alem desse não é absolutamente gigantesca? Por que só teria acontecido um? Sempre que a ciência avança ela descobre que as coisas são maiores que imaginavam, acho que talvez nunca aconteça de descobrir isso, mas provavelmente outros universos aconteceram e estejam acontecendo o tempo todo.


Tem um video interessante do Neil deGrasse Tyson sobre o assunto







Este também é interessante

 

Krion

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Uma notícia interessante da NASA
aparentemente o maior asteroide (Psyche) do cinturão de asteroides talvez seja o núcleo de um planeta que "falhou" em sua formação.

Uma missão para ele será lançada em 2022 para um análise mais detalhada dele (e de outros asteróides)

mainbeltaste.jpg

Artist's conception of asteroid Psyche, whose composition has been proposed as a porous metallic body hurt

NASA suspects asteroid Psyche is core of planet that never fully formed, models ‘metal world’ ahead of 2022 mission

Scientists using a supercomputer have created 2D and 3D computer models of the pockmarked asteroid Psyche, revealing that it may be the metal core of a failed planet.
Ahead of NASA’s 2022 mission to Psyche, which has been dubbed the ‘journey to a metal world,’ researchers wanted to gather as much intel about the asteroid as possible, including its composition.
By simulating asteroid impacts which could have created the vast craters on the space object’s surface, scientists have deduced that Psyche, the largest asteroid in our solar system’s main belt, is actually “like a big metal sponge.”





“Psyche is an interesting body to study because it is likely the remnant of a planetary core that was disrupted during the accretion stage, and we can learn a lot about planetary formation from Psyche if it is indeed primarily metallic,” said Wendy K. Caldwell, one of the lead researchers at Los Alamos National Laboratory.

Measuring and modeling the asteroid’s scars improve our understanding of metallic asteroids, and help us better distinguish how they form and traverse the universe relative to their icy and rocky counterparts.

By recreating what they believe to be the exact impact angle, the team could make educated guesses as to its composition, as metals deform and fragment after impact in a specific way, especially when compared and contrasted with silicates which are also commonly found in asteroids.

The results of the team’s simulations corroborate the current theory that Psyche could be made up of large amounts of Monel, a potentially extraterrestrial alloy found previously in the Sudbury crater in Canada.

--------------------------

More information: Wendy K. Caldwell et al. Understanding Asteroid 16 Psyche's composition through 3D impact crater modeling, Icarus (2020).
DOI: 10.1016/j.icarus.2020.113962
 

Lor’themar Pomposo

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Estava eu ontem vendo novamente Interstellar, e como sempre que vejo filme assim fico reflexivo (apesar da licença artística do filme quanto ao Buraco Negro),veio-e me dois questionamento, 1 sobre o filme, outro não:

1) O grande problema da estação espacial ser levantada da Terra com as pessoas, era a gravidade? Quero dizer, era, basicamente, descobrir como tirar uma plataforma daquele tamanho da Terra, tendo-se em vista que simples propulsão como nos foguetes não seria o suficiente? No filme fala como resolveram isso, ou apenas que o Buraco Negro deu a resposta?

2) Se pararmos pra pensar que um dia possa a humanidade começar explorar o universo de forma dinâmica (levando-se em conta a limitação das distancias em milhares de anos-luzes, que nãos seriam possíveis salvo se houver dobra temporal), será que os humanos iriam continuar vivendo sobre essa forma atual de divisão de países, povos, ou passariam a ser apenas uma espécie una, sem divisões, sem coisas do tipo? E, será que as coisas supérfluas terrestres, com dinheiro, por exemplo, o qual fora daqui não significa nada, seria ainda difundido e desejado, em escala universal?
 
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