O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


Tópico oficial AstrônomOS / FisicuzinhOS | 1a foto de um buraco negro p.35 | Mãe, no céu tem VY Canis Majoris? E morreu p.62 | Fotos TESUDAS James Webb p.63, 64...

Qual o teu nível de conhecimento sobre astronomia?


  • Total voters
    332

Vim do Futuro

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
15.870
Reações
64.018
Pontos
553
Sinceramente, não conheço ninguém que ache que a ciência saiba tudo... E se conhecesse, não faria questão de manter contato :viraolho
Saquei a ironia, mas.... Falando sério, eu acho um porre essa turma que acha que a ciência é indiscutível. Aí aparece um zé ruela qualquer na internet, do tipo que nem sabe programar a máquina de lavar, e fica dando pitaco sobre tudo. Ah, TNC!!!!

No caso do vídeo da Ned achei legal ela levantar N hipóteses e deixar tudo em aberto. Esse é o caminho. Falar que não se sabe a resposta não é vergonha alguma. Vergonha é falar asneiras.
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

Lenda da OS desde 2000
VIP
Mensagens
37.150
Reações
58.230
Pontos
2.009
Saquei a ironia, mas.... Falando sério, eu acho um porre essa turma que acha que a ciência é indiscutível. Aí aparece um zé ruela qualquer na internet, do tipo que nem sabe programar a máquina de lavar, e fica dando pitaco sobre tudo. Ah, TNC!!!!

No caso do vídeo da Ned achei legal ela levantar N hipóteses e deixar tudo em aberto. Esse é o caminho. Falar que não se sabe a resposta não é vergonha alguma. Vergonha é falar asneiras.
Os maiores cientistas da história reconheciam as limitações da ciência, ao mesmo tempo que esse era o propulsor pra busca de novos conhecimentos.
 

Dreamscape

Bam-bam-bam
Mensagens
4.108
Reações
10.780
Pontos
278
Sinceramente, não conheço ninguém que ache que a ciência saiba tudo... E se conhecesse, não faria questão de manter contato :viraolho
O que mais tem na ciência são lacunas, que ela vem preenchendo lentamente há mais de 400 anos.

Ninguém sabe pra onde vão os elétrons enquanto mudam de camada na eletrosfera através do salto quântico.
Mas sabemos que esse salto é causado por perda ou ganho de energia.

Ninguém sabe o que há dentro de um buraco negro
Mas sabemos que objetos extremamente maciços criam singularidades no espaço-tempo.

Engraçado esses vídeos onde pegam a ignorância científica em conceitos que só são utilizados hoje em dia graças à ciência, pra deslegitimar a mesma.
Se não fosse pela ciência sequer saberíamos a diferença entre uma nebulosa e uma galáxia hoje em dia. Muito menos seríamos capazes de responder alguns eventos e fenômenos acerca destes corpos.
 
Ultima Edição:

Vim do Futuro

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
15.870
Reações
64.018
Pontos
553
Mais FRBs sendo detectadas:

Localizado na província de Guizhou, no sudoeste da China, o telescópio FAST foi concluído em setembro de 2016 e deve iniciar operações regulares este mês.

Astrônomos da China detectaram repetidas rajadas rápidas de rádio (FRB) com o maior e mais sensível telescópio de rádio já construído, o Telescópio Esférico de Rádio de Abertura (FAST).

Os chineses acreditam que estes sinais misteriosos são oriundos de uma fonte a cerca de 3 bilhões de anos-luz da Terra.

Eles estão sendo cuidadosamente verificados e processados, de acordo com pesquisadores dos Observatórios Astronômicos Nacionais da Academia Chinesa de Ciências (NAOC), informa o site Xinhua.


Dada a importância desta fonte de energia e seu aparente estado ativo, o telescópio está realizando uma maior monitoramento.

Astrônomos chineses também estão incentivando colegas de outros países a realizar mais observações com suas instalações.

Telescopio-gigante-da-China-detecta-sinais-misteriosos-no-espaco.jpg


https://renovamidia.com.br/telescopio-gigante-da-china-detecta-sinais-misteriosos-no-espaco/
 


Vim do Futuro

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
15.870
Reações
64.018
Pontos
553
O que parecem ser buracos negros podem ser objetos de energia escura
Por Juliana Blume, em 18.09.2019


Astrônomos tipicamente consideram que buracos negros são formados por grande estrelas que morrem, mas em 1966 o jovem físico russo Erast Gliner propôs uma hipótese diferente: estrelas muito grandes poderiam entrar em colapso e formar Objetos Genéricos de Energia Escura (GEODEs, na sigla em inglês). Esses objetos podem parecer buracos negros quando são vistos de fora, mas contêm energia escura ao invés de singularidade.

A energia escura é um tipo hipotético de energia que estaria em todo o espaço e que tenderia a acelerar a expansão dele.

No final do último mês de agosto, Kevin Croker e Joel Weiner, da Universidade do Havaí (EUA), publicaram na revista The Astrophysical Journal um estudo que traz novidades importantes para a compreensão da expansão do universo e sobre o que acontece com estrelas no fim da vida delas.

O trabalho é baseado na hipótese de Gliner e na descoberta feita de 1998 de que a expansão do universo está acelerando. O trabalho de 1998 não reconheceu, porém, que os GEODEs poderiam contribuir para a aceleração. O trabalho de Croker e Weiner mostrou que uma fração de estrelas antigas entram em colapso e viram GEODEs ao invés de buracos negros.

Correção de erro
Para chegar a esta conclusão, a dupla corrigiu um pequeno erro que era feito na hora de aplicar as equações de Einstein ao modelo de crescimento do universo. Este erro estava na consideração de que um sistema grande como o universo seria insensível a detalhes de pequenos sistemas que o integram.

Os pesquisadores mostraram que esta suposição não funciona em objetos compactos que restam depois do colapso e explosão de grandes estrelas. “Por 80 anos nós operamos sob suposição de que o universo, de forma geral, não era afetado por detalhes particulares de qualquer região pequena”, afirmou Croker.


“Agora está claro que a relatividade geral pode conectar de forma observável estrelas colapsadas – em regiões do tamanho de Honolulu – ao comportamento do universo como todo”.

Nova teoria poderia explicar os 95% ausentes do cosmos

Pequenos objetos, grandes consequências
Croker e Weiner demonstraram que a taxa de crescimento do universo pode se tornar sensível à contribuição média desses objetos compactos. De forma contrária, os próprios objetos podem se conectar ao crescimento do universo, ganhando ou perdendo energia dependendo da composição dos objetos.

Este resultado é significativo já que revela conexões inesperadas entre objetos físicos compactos e cósmicos, o que por sua vez leva a novas previsões observacionais.

Possível explicação
Em 2016, o Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (LIGO) observou o que parecia ser uma colisão entre um sistema duplo de buracos negros. O que deixou pesquisadores confusos foi que esses objetos que colidiram eram inesperadamente pesados – cinco vezes mais pesados do que o previsto por simulações de computador.

Utilizando os cálculos corretos, Croker e Weiner sugeriram que a colisão não era entre buracos negros, mas sim entre GEODEs.


Eles descobriram que os GEODEs crescem junto com o universo antes da colisão. Quando ela acontece, as massas dos GEODEs ficam 4 a 8 vezes maiores, em alinhamento com as observações do LIGO. “O que mostramos é que se GEODEs realmente existem, então eles podem facilmente causar fenômenos observados que atualmente não têm explicações convincentes”, dizem os pesquisadores. [Phys.org]

------------------------------------------------------------------
Estes GEODEs se encaixam mais na função que acredito que os buracos negros executem no universo. Mas, não dá pra ter certeza ainda. Vamos aguardar.
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

Lenda da OS desde 2000
VIP
Mensagens
37.150
Reações
58.230
Pontos
2.009
https://g1.globo.com/ciencia-e-saud...planeta-gigante-que-nao-deveria-existir.ghtml

Cientistas descobrem planeta gigante ‘que não deveria existir’
O planeta, semelhante a Júpiter, é extraordinariamente grande em comparação com sua estrela-mãe, desafiando as teorias da astrofísica existentes.
TOPO
Por Paul Rincon, BBC
30/09/2019 08h09 Atualizado há 2 horas


89665
Os astrônomos descobriram um planeta gigante que, segundo eles, não deveria existir, de acordo com as teorias atuais. — Foto: University of Bern

Os astrônomos descobriram um planeta gigante que, segundo eles, não deveria existir, de acordo com as teorias atuais. — Foto: University of Bern

Os astrônomos descobriram um planeta gigante que, segundo eles, não deveria existir, de acordo com as teorias atuais.
O planeta, semelhante a Júpiter, é extraordinariamente grande em comparação com sua estrela-mãe, contradizendo um conceito amplamente aceito sobre a forma como os planetas se formam.
A estrela, que fica a 284 trilhões de quilômetros de distância, é uma anã vermelha do tipo M – o mais comum em nossa galáxia.


Uma equipe internacional de astrônomos relatou suas descobertas na revista Science.
"É emocionante, porque há muito tempo nos perguntamos se planetas gigantes como Júpiter e Saturno podem se formar em torno de estrelas tão pequenas", diz Peter Wheatley, da Universidade de Warwick, no Reino Unido, que não participou do estudo mais recente.


"Acho que a impressão geral foi de que esses planetas simplesmente não existiam, mas não podíamos ter certeza porque as estrelas pequenas são muito fracas, o que as torna difíceis de estudar, mesmo sendo muito mais comuns que estrelas como o Sol", disse Wheatley à BBC News.

Pesquisadores usaram telescópios na Espanha e nos Estados Unidos para rastrear as acelerações gravitacionais da estrela que podem ser estimuladas por planetas em órbita.

A anã vermelha tem uma massa maior que seu planeta em órbita – chamado GJ 3512b. Mas a diferença entre seus tamanhos é muito menor do que entre o Sol e Júpiter.

A estrela distante tem uma massa que é, no máximo, 270 vezes maior que o planeta. Para comparação, o Sol é cerca de 1.050 vezes mais massivo que Júpiter.

89666
A estrela foi descoberta usando o observatório Calar Alto, na Espanha — Foto: Calar Alto Observatory

A estrela foi descoberta usando o observatório Calar Alto, na Espanha — Foto: Calar Alto Observatory
Os astrônomos usam simulações de computador para testar suas teorias de como os planetas se formam a partir das nuvens, ou "discos", de gás e poeira orbitando estrelas jovens. Essas simulações preveem que muitos planetas pequenos devem se reunir em torno de pequenas estrelas-anãs do tipo M.
"Em torno dessas estrelas só deve haver planetas do tamanho da Terra ou super-Terras um pouco mais massivas", disse um dos coautores do estudo, Christoph Mordasini, professor da Universidade de Berna, na Suíça.
Um exemplo da vida real de um sistema planetário que está de acordo com a teoria é o de uma estrela conhecida como Trappist-1.
Esta estrela, situada a 369 trilhões de quilômetros (39 anos-luz) do Sol, abriga um sistema de sete planetas, todos com massas aproximadamente iguais à da Terra, ou ligeiramente menores.

"A GJ 3512b, no entanto, é um planeta gigante com uma massa cerca da metade do tamanho de Júpiter e, portanto, pelo menos uma ordem de magnitude mais massiva que os planetas previstos pelos modelos teóricos para essa estrela tão pequena", disse o professor Mordasini.
A descoberta desafia a ideia amplamente difundida de formação de planetas, conhecida como acreção.
Geralmente pensamos em planetas gigantes que começam a vida como um núcleo de gelo, orbitando um disco de gás ao redor da estrela jovem e depois crescendo rapidamente, atraindo gás para si", disse Wheatley.

"Mas os autores argumentam que os discos ao redor de pequenas estrelas não fornecem material suficiente para que isso aconteça. Em vez disso, consideram mais provável que o planeta tenha se formado repentinamente quando parte do disco entrou em colapso devido a sua própria gravidade".
Os autores do artigo da Science propõem que esse colapso pode ocorrer quando o disco de gás e poeira tem mais de um décimo da massa da estrela-mãe. Sob essas condições, o efeito gravitacional da estrela se torna insuficiente para manter o disco estável.
A matéria do disco é puxada para dentro para formar um aglomerado gravitacional, que se desenvolve ao longo do tempo em um planeta. A ideia prevê que esse colapso ocorra mais longe da estrela, enquanto os planetas podem se formar por acúmulo de núcleo muito mais próximo.

Wheatley foi coautor de um estudo em 2017 que descreveu um gigante de gás chamado NGTS-1b, encontrado em telescópios liderados pelo Reino Unido no Chile. O NGTS-1b também é muito grande comparado ao tamanho de sua estrela-mãe - outra anã vermelha do tipo M, que fica a 600 anos-luz (cinco quatrilhões de quilômetros) de distância da Terra.
"A estrela-mãe é pequena, mas não tão pequena quanto este novo exemplo (GJ 3512). Pode ser que a NGTS-1 represente a menor estrela que pode formar planetas próximos por meio de acreção por núcleo, e que estrelas menores apenas formam planetas gigantes mais distantes pelo modelo de colapso gravitacional", disse Wheatley.
"Esses tipos de previsões são inestimáveis para direcionar futuras pesquisas, permitindo testar esses modelos".
De fato, os autores do estudo na Science sugerem que o GJ 3512b deve ter migrado por uma longa distância para sua posição atual abaixo de 1 unidade astronômica (150 milhões de quilômetros).

Com sua órbita oval de 204 dias em torno da estrela, a GJ 3512b passa a maior parte do tempo mais perto da anã vermelha do que a distância de Mercúrio ao Sol. A órbita excêntrica do gigante gasoso aponta para a presença de outros planetas gigantes que orbitam mais longe, o que poderia ter distorcido sua órbita.

Um dos coautores do estudo, Hubert Klahr, do Instituto Max Planck de Astronomia, na Alemanha, afirmou: "Até agora, os únicos planetas cuja formação era compatível com as instabilidades do disco eram um punhado de planetas jovens, quentes e muito massivos, longe de suas estrelas-mães.
"Com o GJ 3512b, agora temos um candidato extraordinário para um planeta que poderia ter surgido da instabilidade de um disco em torno de uma estrela com muito pouca massa. Essa descoberta nos leva a revisar nossos modelos", diz Klahr.




























--:--/--:--










Nasa registra destruição de estrela por buraco negro

Nasa registra destruição de estrela por buraco negro
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

Lenda da OS desde 2000
VIP
Mensagens
37.150
Reações
58.230
Pontos
2.009


Eu acho esse canal EXTREMAMENTE foda.
Ele tá exatamente na linha entre conteúdo pra leigos e pra especialistas, é incrível a didática do cara que mais parece um irmão Hanson.

BB é um dos assuntos que mais me intriga, é algo que realmente transcende completamente o conhecimento humano.
 

Gulf

F1 King
Mensagens
16.282
Reações
15.512
Pontos
1.439


Eu acho esse canal EXTREMAMENTE foda.
Ele tá exatamente na linha entre conteúdo pra leigos e pra especialistas, é incrível a didática do cara que mais parece um irmão Hanson.

BB é um dos assuntos que mais me intriga, é algo que realmente transcende completamente o conhecimento humano.

Dei o play rapidão aqui mas o cara tá lendo?
Nada contra mas, bah.. Complica um pouquinho
Mas darei uma chance depois
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

Lenda da OS desde 2000
VIP
Mensagens
37.150
Reações
58.230
Pontos
2.009
Dei o play rapidão aqui mas o cara tá lendo?
Nada contra mas, bah.. Complica um pouquinho
Mas darei uma chance depois
Pois é, nem cheguei a notar isso... Mas lendo ou não o vídeo é muito ilustrativo e didático pra quem quer aprofundar um pouco mais o conhecimento sobre o BB.
 

Ares1521

Bam-bam-bam
Mensagens
6.893
Reações
15.791
Pontos
404
Dei o play rapidão aqui mas o cara tá lendo?
Nada contra mas, bah.. Complica um pouquinho
Mas darei uma chance depois
Então, ele mesmo em entrevistas live fala dessa forma meio lenta, acredito que é resultado de estar se esforçando para falar todas as palavras de forma clara e fácil de entender.

Já sigo o canal a um tempinho, assisto meio aos pedaços os vídeos pois em geral é bem simplificado, costumo botar no "2x" e ir clicando para pular para frente quando está falando de algo trivial. É um canal decente, mas bem focado em leigos, então tem hora que passa um tempão em coisa básica.
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

Lenda da OS desde 2000
VIP
Mensagens
37.150
Reações
58.230
Pontos
2.009
mas bem focado em leigos
Dá uma olhada no vídeo que postei ali...
Acho que ele vem mudando um pouco isso, deixando os vídeos bem pra leigos mas incrementando com toques extremamente complexos.
Nesse último vídeo, ao menos pra mim, ele achou fortemente esse equilíbrio.
 

NikTeleJogo

Bam-bam-bam
Mensagens
670
Reações
1.111
Pontos
333
Bastante atrasado, mas antes tarde do que nunca...

____

https://oglobo.globo.com/sociedade/...-de-exoplaneta-avancos-na-cosmologia-24001867

Três acadêmicos dividem o Nobel de Física por descoberta de exoplaneta e avanços na cosmologia
Vencedores dividirão prêmio de R$ 3,7 milhões
Johanns Eller* e Rafael Garcia
08/10/2019 - 06:28 / Atualizado em 08/10/2019 - 09:03
Premiados pelo Nobel de Física de 2019 são revelados em coletiva de imprensa em Estocolmo, na Suécia Foto: JONATHAN NACKSTRAND / AFP
Premiados pelo Nobel de Física de 2019 são revelados em coletiva de imprensa em Estocolmo, na Suécia Foto: JONATHAN NACKSTRAND / AFP

RIO e SÃO PAULO — Os cientistas James Peebles, Michel Mayor e Didier Queloz levaram o Prêmio Nobel de Física de 2019. O anúncio foi divulgado na manhã desta terça-feira pelo comitê responsável pela área, coordenado pela Academia Real de Ciências da Suécia, em Estocolmo. Na avaliação da instituição, o trabalho dos três físicos introduziu uma nova compreensão da história e estrutura do universo através das teorias de cosmologia física desenvolvidas por Peebles e a descoberta de um exoplaneta por Mayor e Queloz.

Os vencedores foram informados por telefone pelo secretário-geral da Academia, Göran K. Hansson. Mayor, de 77 anos e Queloz, de 53, ambos suíços, são responsáveis pela primeira descoberta de um exoplaneta — localizado fora do Sistema Solar—, em 1995. Para a Academia, os dois físicos revolucionaram a astronomia e, desde então, 4 mil exoplanetas foram descobertos na Via Láctea. "Novos mundos desconhecidos seguem sendo descobertos, com uma incrível variedade de tamanhos, formas e órbitas", prossegue o comunicado.
Nobel de Medicina: Cientistas responsáveis por descoberta da adaptação de células humanas à disponibilidade de oxigênio levam prêmio
Peebles, de origem canadense-americana e professor da Universidade de Princeton (EUA), foi prestigiado aos 84 anos pelo trabalho teórico desenvolvido ao longo de duas décadas que fundamentou a concepção moderna da história do universo, desde o chamado Big Bang até o presente. Ele levará metade do prêmio de 9 milhões de coroas suecas, o equivalente a US$ 913 mil (R$ 3,7 milhões). O restante será dividido entre Mayor, docente da Universidade de Genebra, e Queloz, que integra a mesma instituição, além da Universidade de Cambridge (Reino Unido).

Evidências do Big Bang
Peebles previu a descoberta da chamada radiação cósmica de fundo, uma das evidências mais fortes de que o Big Bang de fato ocorreu. A radiação cósmica de fundo consiste de ondas eletromagnéticas na frequência de rádio que permeiam todo o espaço e datam de uma época em que o universo tinha apenas 300 mil anos. Hoje, o cosmo tem 13,8 bilhões de anos.

Essas ondas eletromagnéticas foram emitidas quando os primeiros prótons e os elétrons estavam se combinando para formar átomos, um processo que gera luz. Essa luz, ondas magnéticas de alta frequência, acabou sendo "esticada" pela expansão do universo ao longo dos bilhões de anos e hoje sobrevive na forma de ondas de baixa frequência (rádio). O primeiro teórico a postular isso foi Pebbles, e sua hipótese foi confirmada por radiotelescópios.
Didier Queloz, um dos premiados pelo Nobel de Física de 2019, foi registrado no momento em que recebeu a notícia do secretário-geral da Academia Real de Ciências da Suécia Foto: Nobel Prize
Didier Queloz, um dos premiados pelo Nobel de Física de 2019, foi registrado no momento em que recebeu a notícia do secretário-geral da Academia Real de Ciências da Suécia Foto: Nobel Prize

A radiação cósmica de fundo é importante não apenas como confirmação do Big Bang mas também porque é uma das formas que os cientistas encontraram de impulsionar a cosmologia sem depender tanto de especulações. Um teórico que tenha alguma hipótese sobre o universo pode hoje tentar verificar se ela está correta buscando entender como sua postulação afetaria a distribuição da radiação cósmica de fundo.
Não bastasse a radiação cósmica de fundo, Peebles também ajudou a formular a base teórica para postular a existência da chamada matéria escura, que compõe 85% da matéria do universo, apesar de não se saber ainda exatamente o que ela é. A existência da matéria escura foi inferida a partir da movimentação de corpos e estruturas celestes, porque ela interage por meio da gravidade, apesar de não emitir radiação que possa ser capturada por telescópios.

História de peso
Em 2018, três físicos foram premiados — o americano Arthur Ashkin, o francês Gérard Mourou e a canadense Donna Strickland, apenas a terceira mulher a receber a medalha. Além do título, o prêmio é acompanhado É a 113ª premiação da categoria, que teve a primeira edição disputada em 1901. Ao todo, 212 acadêmicos já foram premiados, incluindo Albert Einstein (1921), Marie Curie (1903) e Niels Bohr (1922).
Os prêmios, idealizados por Alfred Nobel, incluem outras categorias que serão anunciadas ao longo da semana. Ontem, foi anunciado o Nobel de Medicina. O de Química, por sua vez, será divulgado na quarta. Literatura e Paz serão revelados, respectivamente, na quinta e na sexta-feira. O indicado de Economia ficará para a próxima segunda-feira.
*Estagiário, sob orientação de Flavia Martin
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

Lenda da OS desde 2000
VIP
Mensagens
37.150
Reações
58.230
Pontos
2.009
Bastante atrasado, mas antes tarde do que nunca...

____

https://oglobo.globo.com/sociedade/...-de-exoplaneta-avancos-na-cosmologia-24001867

Três acadêmicos dividem o Nobel de Física por descoberta de exoplaneta e avanços na cosmologia
Vencedores dividirão prêmio de R$ 3,7 milhões
Johanns Eller* e Rafael Garcia
08/10/2019 - 06:28 / Atualizado em 08/10/2019 - 09:03
Premiados pelo Nobel de Física de 2019 são revelados em coletiva de imprensa em Estocolmo, na Suécia Foto: JONATHAN NACKSTRAND / AFP
Premiados pelo Nobel de Física de 2019 são revelados em coletiva de imprensa em Estocolmo, na Suécia Foto: JONATHAN NACKSTRAND / AFP

RIO e SÃO PAULO — Os cientistas James Peebles, Michel Mayor e Didier Queloz levaram o Prêmio Nobel de Física de 2019. O anúncio foi divulgado na manhã desta terça-feira pelo comitê responsável pela área, coordenado pela Academia Real de Ciências da Suécia, em Estocolmo. Na avaliação da instituição, o trabalho dos três físicos introduziu uma nova compreensão da história e estrutura do universo através das teorias de cosmologia física desenvolvidas por Peebles e a descoberta de um exoplaneta por Mayor e Queloz.

Os vencedores foram informados por telefone pelo secretário-geral da Academia, Göran K. Hansson. Mayor, de 77 anos e Queloz, de 53, ambos suíços, são responsáveis pela primeira descoberta de um exoplaneta — localizado fora do Sistema Solar—, em 1995. Para a Academia, os dois físicos revolucionaram a astronomia e, desde então, 4 mil exoplanetas foram descobertos na Via Láctea. "Novos mundos desconhecidos seguem sendo descobertos, com uma incrível variedade de tamanhos, formas e órbitas", prossegue o comunicado.
Nobel de Medicina: Cientistas responsáveis por descoberta da adaptação de células humanas à disponibilidade de oxigênio levam prêmio
Peebles, de origem canadense-americana e professor da Universidade de Princeton (EUA), foi prestigiado aos 84 anos pelo trabalho teórico desenvolvido ao longo de duas décadas que fundamentou a concepção moderna da história do universo, desde o chamado Big Bang até o presente. Ele levará metade do prêmio de 9 milhões de coroas suecas, o equivalente a US$ 913 mil (R$ 3,7 milhões). O restante será dividido entre Mayor, docente da Universidade de Genebra, e Queloz, que integra a mesma instituição, além da Universidade de Cambridge (Reino Unido).

Evidências do Big Bang
Peebles previu a descoberta da chamada radiação cósmica de fundo, uma das evidências mais fortes de que o Big Bang de fato ocorreu. A radiação cósmica de fundo consiste de ondas eletromagnéticas na frequência de rádio que permeiam todo o espaço e datam de uma época em que o universo tinha apenas 300 mil anos. Hoje, o cosmo tem 13,8 bilhões de anos.

Essas ondas eletromagnéticas foram emitidas quando os primeiros prótons e os elétrons estavam se combinando para formar átomos, um processo que gera luz. Essa luz, ondas magnéticas de alta frequência, acabou sendo "esticada" pela expansão do universo ao longo dos bilhões de anos e hoje sobrevive na forma de ondas de baixa frequência (rádio). O primeiro teórico a postular isso foi Pebbles, e sua hipótese foi confirmada por radiotelescópios.
Didier Queloz, um dos premiados pelo Nobel de Física de 2019, foi registrado no momento em que recebeu a notícia do secretário-geral da Academia Real de Ciências da Suécia Foto: Nobel Prize
Didier Queloz, um dos premiados pelo Nobel de Física de 2019, foi registrado no momento em que recebeu a notícia do secretário-geral da Academia Real de Ciências da Suécia Foto: Nobel Prize

A radiação cósmica de fundo é importante não apenas como confirmação do Big Bang mas também porque é uma das formas que os cientistas encontraram de impulsionar a cosmologia sem depender tanto de especulações. Um teórico que tenha alguma hipótese sobre o universo pode hoje tentar verificar se ela está correta buscando entender como sua postulação afetaria a distribuição da radiação cósmica de fundo.
Não bastasse a radiação cósmica de fundo, Peebles também ajudou a formular a base teórica para postular a existência da chamada matéria escura, que compõe 85% da matéria do universo, apesar de não se saber ainda exatamente o que ela é. A existência da matéria escura foi inferida a partir da movimentação de corpos e estruturas celestes, porque ela interage por meio da gravidade, apesar de não emitir radiação que possa ser capturada por telescópios.

História de peso
Em 2018, três físicos foram premiados — o americano Arthur Ashkin, o francês Gérard Mourou e a canadense Donna Strickland, apenas a terceira mulher a receber a medalha. Além do título, o prêmio é acompanhado É a 113ª premiação da categoria, que teve a primeira edição disputada em 1901. Ao todo, 212 acadêmicos já foram premiados, incluindo Albert Einstein (1921), Marie Curie (1903) e Niels Bohr (1922).
Os prêmios, idealizados por Alfred Nobel, incluem outras categorias que serão anunciadas ao longo da semana. Ontem, foi anunciado o Nobel de Medicina. O de Química, por sua vez, será divulgado na quarta. Literatura e Paz serão revelados, respectivamente, na quinta e na sexta-feira. O indicado de Economia ficará para a próxima segunda-feira.
*Estagiário, sob orientação de Flavia Martin
Acho foda DEMAIS quando Nobel de ciência vai pra algum físico ou astrônomo.
 

Math Dealer

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
5.521
Reações
4.989
Pontos
819
https://elpais.com/elpais/2019/10/10/ciencia/1570703518_704873.html

Posiblemente, la conjetura más importante de la relatividad general
La censura cósmica débil sostiene que toda estrella con suficiente masa debería formar, al apagarse y colapsar, un agujero negro

Me deparei hoje com esse artigo sobre censura cósmica, que é uma parada relacionada a coisas que eu estudo (ta e espanhol mas dá pra ler só com portunhol).
 

Ryo_Hazuki(

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
3.327
Reações
5.786
Pontos
703
https://elpais.com/elpais/2019/10/10/ciencia/1570703518_704873.html

Posiblemente, la conjetura más importante de la relatividad general
La censura cósmica débil sostiene que toda estrella con suficiente masa debería formar, al apagarse y colapsar, un agujero negro

Me deparei hoje com esse artigo sobre censura cósmica, que é uma parada relacionada a coisas que eu estudo (ta e espanhol mas dá pra ler só com portunhol).
Lendo a matéria encontrei essa outra bem interessante, que tenta explicar a dificuldade de se chegar a Lua atualmente mesmo que já tenhamos feito isso a meio século atrás

 

Vim do Futuro

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
15.870
Reações
64.018
Pontos
553
Álcool me diz que, doravante, teremos mais e mais visitantes de fora do sistema solar.
Na verdade sempre tivemos, só não eram detectados por falta de uma boa Tekpix.
 

Nagareboshi

Bam-bam-bam
Mensagens
3.210
Reações
5.841
Pontos
344
Não lembro se já postei aqui, mas volta e meia eu vejo esse vídeo. Muito bom.



Since 2011 recomendando o Space Engine. Programaço. Ainda tem a versão gratuita, mas agora que saiu a oficial na Steam, a gratuita vai parar de receber atualizações.

 

Rodrigo Zé do Cx Jr

Lenda da OS desde 2000
VIP
Mensagens
37.150
Reações
58.230
Pontos
2.009
Que sacada hein senhores

92766

https://g1.globo.com/ciencia-e-saud...-parece-uma-enorme-abobora-de-halloween.ghtml

Nasa publica foto do Sol que parece uma enorme abóbora de Halloween
O Dia das Bruxas americano é celebrado em 31 de outubro. A imagem original é de 2014, mas foi postada nas redes sociais da agência espacial no domingo (27).
Por G1
28/10/2019 10h50 Atualizado há 21 minutos


92767
Foto do Sol, publicada pela Nasa em suas redes sociais, parece uma abóbora de Halloween — Foto: Divulgação/Nasa

Foto do Sol, publicada pela Nasa em suas redes sociais, parece uma abóbora de Halloween — Foto: Divulgação/Nasa

A agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) publicou em suas redes sociais, uma foto curiosa do Sol: ele parece uma enorme abóbora de Halloween. As abóboras são tradicionalmente usadas como lanternas no famoso "Dia das Bruxas" americano, celebrado em 31 de outubro.
A foto é de 2014, mas a agência postou novamente neste domingo (27), dizendo: "Até mesmo a nossa estrela celebra a temporada assustadora – em 2014, regiões ativas do Sol criaram esse rosto de lanterna de abóbora, conforme observado em luz ultravioleta pelo nosso satélite Observatório Solar Dinâmico."
 

Vim do Futuro

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
15.870
Reações
64.018
Pontos
553
Nasa publica foto do Sol que parece uma enorme abóbora de Halloween
Falando em Sol, estamos entrando firme no período de mínimo solar. E os dados já coletados só confirmam a projeção.
 
Topo Fundo