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Tópico oficial Ateus, agnósticos e afins: uni-vos! [vídeos, matérias, artigos, textos, ideias, discussão geral, memes*, etc]

Qual a sua corrente?

  • Ignosticismo

    Votes: 0 0,0%

  • Total voters
    10

Rodrigo Zé do Cx Jr

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Dei uma leve garimpada no maravilhindo sistema de busca da OS e não encontrei nada, então resolvi fazer esse tópico.

!!! AVISOS !!!

Quanto aos MEMES
: minha sugestão é de lançar memes que não denigram a crença alheia, até mesmo para evitar desvirtuamento e outros tipos de punições. Infelizmente vivemos em um sociedade onde a patrulha de pensamento e o políticamente correto tomam conta. Isso também se aplica ao fórum, então não restam alternativas a não ser pegar leve.

A ideia do tópico NÃO É DISCUTIR A EXISTÊNCIA DE DEUS X NÃO EXISTÊNCIA, mas sim juntar usuários ateus e agnósticos
, como enfrentam o "preconceito" do dia a dia, seus conflitos internos, como virou ateu ou agnóstico e a porra toda.

Pregações, sermões e semelhantes NÃO SERÃO BEM VINDOS. Aceitem a exitência de pessoas que não possuem as mesmas crenças que as suas. A recíproca procede.



On topic:

A "não crença" em um deus tem algumas vertentes, sendo as clássicas o ateísmo, agnosticismo e ignosticismo.
Quanto ao ignosticismo, sei que parte da doutrina o considera uma subdivisão do agnosticismo, mas eu particularmente sou partidário ao conceito de serem coisas distintas.

TIPOS DE ATEÍSMO:
Materialista: Existe uma corrente do ateísmo que se alinha às concepções mais materialistas, nas quais se afirma a inexistência de qualquer divindade ou ser paranormal.
Alguns ateus materialistas buscam, inclusive, o fim da religião e fazem campanha contra a existência de templos, igrejas e do ensino religioso.
Filosófico: O ateísmo filosófico seria quase uma redundância, pois a questão da existência de um Ser Superior ocupa o estudo de vários filósofos. Afinal, a prova empírica da existência de Deus é, em si mesma, um debate que se serve de figuras de linguagem e filosóficas.
Espiritualista: Os ateus espiritualistas são caracterizados mais pelo ceticismo do que pela negação. Alguns podem se identificar com religiões “ateístas” como o budismo, hinduísmo, taoismo, etc.



TIPOS DE AGNOSTICISMO:

Agnosticismo Teísta - Vertente voltada especificamente para a questão sobre a existência de divindades, engloba tanto o teísmo, quanto o agnosticismo. Um agnóstico teísta acredita na existência de pelo menos uma divindade, mas diz respeito à base desta proposição como "algo desconhecido ou inerentemente incognoscível".
Agnosticismo Ateísta - Também voltada para a questão da existência de divindades, engloba o ateísmo e o agnosticismo. Ateus agnósticos entendem que o conhecimento sobre a existência de uma divindade ou é incognoscível, ou ainda é desconhecida, porém manifestam opinião pessoal quanto ao assunto, afirmando categoricamente a inexistência de divindades.
Agnosticismo forte - É o estilo de agnosticismo adequado às dúvidas que não podem ser respondidas, independentemente de quantas provas coletemos, uma vez que a própria ideia de “prova” não pode ser aplicada. A dúvida existe em uma dimensão além da que as provas podem alcançar. Agnósticos fortes quanto à existência de divindades defendem, portanto, a ideia de que a compreensão ou conhecimento sobre deuses ou o sobrenatural se encontra - e sempre se encontrará - completamente fora das possibilidades humanas. Agnósticos permanentes por princípio não manifestam uma opinião pessoal quanto à existência ou não do sobrenatural
Agnosticismo empírico - A ideia de que a compreensão e conhecimento do divino ou sobrenatural não é, até ao momento, possível. Admite a possibilidade do aparecimento de novas evidências e provas sobre o assunto. Um agnóstico empírico diria: "Eu não sei. Você sabe?".
Agnosticismo apático - a ideia de que, apesar da impossibilidade de provar a existência ou inexistência de deuses ou sobrenatural, a existência destes não teria qualquer influência negativa ou positiva na vida das pessoas, na Terra ou no Universo em geral. Um agnóstico Apático diria "Eu não sei, e essa pergunta não é interessante".
Agnosticismo modelar — Ideia de que questões metafísicas e/ou filosóficas não podem ser verificadas nem validadas, mas que um modelo maleável pode ser criado com base no pensamento racional. Esta vertente agnóstica não se dedica à questão da existência ou não de divindades. Um agnóstico modelar diria "Eu não sei, mas podemos pensar a respeito disso".


IGNOSTICISMO
O que é: Embora se questione a compatibilidade deste grupo com o agnosticismo ou ateísmo, há quem o considere como um grupo agnóstico. Esse grupo baseia-se no fato de que primeiramente é preciso definir Deus, para apenas posteriormente discutir sua existência. Para cada definição de Deus, pode haver uma discussão diferente e diferentes grupos de ateus, teístas e agnósticos referentes àquela definição particular. Um ignóstico diria "Não sei. O que você considera "Deus"?".

Temos, ainda, o cientificismo, que está basicamente "acima de tudo", mas não vejo sentido considera-lo para discussão.

DISCUSSÃO:

Então tetas que não possuem crenças, como ficaram assim?
Qual sua corrente de pensamento?
Sofrem "preconceito" no dia a dia?

Fui criado na religião católica, segui todo o passo a passo: fui batizado, fiz catequese e fui em missa a infância / adolescência toda. Eu sempre me perguntei pq eu era obrigado a acreditar naquilo, sempre via que as pessoas religiosas (dentre as quais minha mãe) pediam algo ou rezavam por medo de serem punidas.
Depois de adulto, em um momento que minha vida caiu miseravelmente então passei a questionar a existência de deus, chegando ao ponto de eu me tornar ateu materialista, quase militante, por isso eu diria que o ateísmo dessa época surgiu de uma "briga" com deus.
Outro insight que tive foi quando minha ex, que era fisioterapeuta de CTI pediátrica, me contou a história de uma paciente de 9 anos que teve câncer ósseo e sofreu demais, a começar por ter todos os membros amputados e nem morfina mais adiantava, ela praticamente implorou pra morrer na frente da minha ex. Enquanto isso políticos ladrões sobrevivendo ao câncer, vide o caso do Lula (SEM DESVIRTUAMENTO POLÍTICO AQUI). Então meu pensamento virou algo como "porra, se deus existe, então pq ele é tão injusto?" Aí vinham as defesas, que sinceramente, não passavam de lorotas.
A partir disso passei a estudar o tema e hoje me considero um agnóstico empírico com pitadas de cientificista, de modo que pra mim a ciência / método científico sempre nortearão o pensamento humano.
Hoje tenho um nojo absurdo da hipocrisia que gira em torno da maioria das religiões, são trocentos casos que mostram o quão nossa cabeça - ainda mais no Brasil - foi modelada naquilo de "se não rezar pro papai do céu vai receber castigo", algo penetrado nas nossas mentes enquanto criança e que fica praticamente impossível pra maioria tirar o pensamento religioso.

É como eu digo: não acredito na existência de deus mas sou uma pessoa MUITO MELHOR do que muitos que pagam de bom samaritano e se dizem religiosos. Ser religioso não é voto de índole.

Mas a verdade é que sofro com meu ceticismo e invejo pessoas que aceitam muito melhor suas perdas e dores naquilo de "botar na mão de deus". Vejo sim benefícios na religião, meu tio, por exemplo, só se livrou do alcoolismo quando passou a frequentar a Igreja Universal. Se ele acredita naquilo e não faz mal pra ninguém, ótimo pra ele.

Outro ponto que acontece comigo é uma espécie de preconceito. Quando me perguntam sobre religião e esponho meu pensamento, me olham com cara torta e a pergunta mais comum é: "então no que tu acredita? Temos que acreditar em algo!". Minha resposta é: eu acredito na ciência, mas nunca vou questionar a tua crença. Cada um na sua.
Hoje cuido muito mais onde e como exponho minha posição, não sinto mais a necessidade de ter a confirmação do que penso e de alguma forma tentar mudar a crença alheia.

Tipo, f**a-se. Eu na minha e eles na deles.[/quote]
 
Ultima Edição:

Tom Cruise

Hollywood Mogul
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"Outro ponto que acontece comigo é uma espécie de preconceito. Quando me perguntam sobre religião e esponho meu pensamento, me olham com cara torta e a pergunta mais comum é: "então no que tu acredita? Temos que acreditar em algo!". Minha resposta é: eu acredito na ciência, mas nunca vou questionar a tua crença. Cada um na sua. "

é melhor pra você falar assim: "acredito em deus, mas não igual às pessoas religiosas".

eu falo assim, e funciona para mim.

acreditar na ciência, todo mundo acredita. quem que fica doente e não procura um médico ?
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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é melhor pra você falar assim: "acredito em deus, mas não igual às pessoas religiosas".
E pq eu respnderia isso, se não acredito em deus (ou ao menos até que provem o contrário)?

acreditar na ciência, todo mundo acredita. quem que fica doente e não procura um médico ?

O "acreditar na ciência" é na discussão que envolve religião, não de maneira geral, meio obvio isso até dado o contexto do tópico ne?
 

Pingu77

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Marcando presença.

Sou um materialista cibernético.

Acredito que tudo que existe no mundo é regido pelos mesmos princípios de afecção - constância, conveniência e concordância, ou então os seus contrários. Não há nada que escape dessas regras.

c
 


Rodrigo Zé do Cx Jr

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mas ciencia e religiao sao coisas distintas... acreditar em um nao implica em nao acreditar em outro.
Concordo, não são excludentes.

Mas pra mim eu só acredito no que é provado via método científico, simples assim.
E a existência de um deus não foi provada, de nenhuma forma, quanto menos usando tal método.
 

Miazzi

Ei mãe, 500 pontos!
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Se não acredita em Deus, é besteira perder tempo e discutir com quem acredita.

Hebreus 11
1 Ora, a fé é a certeza de que haveremos de receber o que esperamos, e a prova daquilo que não podemos ver.

Eu te entendo perfeitamente nos questionamentos, mesmo eu acreditando em Deus, mais pelo fato de não ter religião acabo sendo sempre questionado pelos "religiosos".

Vou acompanhar o tópico, pois teremos boas discussões.

arrivederci.
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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Se não acredita em Deus, é besteira perder tempo e discutir com quem acredita.

Concordo plenamente.
A recíproca também procede: se acredita em deus, é besteira perder tempo e dicutir com quem não acredita, por essas e por outros que vou no "cada um na sua", ninguém consegue mudar a mentalidade de ninguém, é quase como uma discussão futebolística sobre um gremista tentando fazer o colorado mudar de lado ou vice versa.
 

Miazzi

Ei mãe, 500 pontos!
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Concordo plenamente.
A recíproca também procede: se acredita em deus, é besteira perder tempo e dicutir com quem não acredita, por essas e por outros que vou no "cada um na sua", ninguém consegue mudar a mentalidade de ninguém, é quase como uma discussão futebolística sobre um gremista tentando fazer o colorado mudar de lado ou vice versa.

É foda cara, pois rola uma hipocrisia do caraleo! Já parei para raciocinar o quanto a politica e religião ultimamente andam de mãos dadas, parece que para ter cada vez mais adeptos se usa de todos os modos e maneiras possíveis. Eu sou casado com uma ex testemunha de jeová, meus amigos a lavagem cerebral é de outro patamar, absurdo. Aos poucos está se desintoxicando desse passado.

arrivederci
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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OBSERVAÇÃO ANTI MIMIMI: TO POSTANDO SÓ OS MAIS LEVES AQUI, MINHA INTENÇÃO NÃO É OFENDER NINGUÉM, SE ALGUÉM SE SENTIR OFENDIDO FAVOR ME AVISAR SEM MIMIMI QUE ESTUDAREI APAGAR NA HORA.
E NOVAMENTE: CADA UM NA SUA, RESPEITO DEMAIS QUEM TEM ALGUMA CRENÇA.
 

Ultima Weapon

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Sigo o agnosticismo ateísta desde sempre, apesar da minha família ser religiosa nunca houve imposição. Só uma vez minha mãe agendou pra eu ir em um grupo de igreja que seria pra uma dessas etapas que te tornam "cristão completo", o passo depois do batizado mas não lembro o nome, não acreditei no que foi apresentado e pedi pra não ir mais, o que foi atendido.

Não lido com preconceito, já aconteceu um pouco com uma tia chata quando eu era adolescente, falava como se fosse um defeito mas eu não dava bola, até achava legal que a irritava. Raríssimo eu falar sobre religião, não tenho interesse no tema e quando acontece não recebo críticas, gozo de algum respeito com as pessoas que converso e se eventualmente alguém não gostar tanto faz, ninguém paga minhas contas.

Ano passado eu fui em uma missa após décadas. Me convidaram pra ajudar em um evento social de um salão da igreja, era a "novena" aqui da cidade e antes de cada evento teve uma missa na igreja ao lado; participava pra não ficar chato né, meio cansativo e distante da realidade mas não caiu os dedos acompanhar, tem até umas músicas legais.

Essas tirinhas de zoeira são legais.

Enviado de meu Redmi 7 usando o Tapatalk
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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Ano passado eu fui em uma missa após décadas. Me convidaram pra ajudar em um evento social de um salão da igreja, era a "novena" aqui da cidade e antes de cada evento teve uma missa na igreja ao lado; participava pra não ficar chato né, meio cansativo e distante da realidade mas não caiu os dedos acompanhar, tem até umas músicas legais.

Essas tirinhas de zoeira são legais.

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E como tu se sentiu na igreja?
A última vez que fui, foi em um batizado do qual fui padrinho.

Me senti completamente indiferente, simplesmente não vejo sentido naquilo tudo e também fico BEM incomodado com o "ritual", mas de igual forma acompanhei até pra não pagar de diferentão.
 

JmB!

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Não conhecia a vertente ignóstica, interessante!

Até 2017 eu era agnóstico teísta, mas curiosamente usava muito da filosofia ignóstica em meus argumentos, principalmente para encerrar discussões.
Até teístas possuem grande dificuldade para lidar com o assunto.

Contudo, hoje sou TEÍSTA FANÁTICO, na verdade, mudei tanto, mas tanto, que não consigo ver lógica em um mundo sem DEUS, de tão óbvio que isso se tornou em minha vida.

Desta maneira, não poderei contribuir com o tópico e encerro minha participação, não obstante irei acompanhar, pois considero o ateísmo uma linha de pensamento importante.

NOTA: Sou teísta com unhas e dentes, mas ADORO PIADAS, memes de nenhuma espécie me ofendem... Pode lotar o tópico com eles que rirei bagarí.

T+
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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Não conhecia a vertente ignóstica, interessante!

Até 2017 eu era agnóstico teísta, mas curiosamente usava muito da filosofia ignóstica em meus argumentos, principalmente para encerrar discussões.
Até teístas possuem grande dificuldade para lidar com o assunto.

Contudo, hoje sou TEÍSTA FANÁTICO, na verdade, mudei tanto, mas tanto, que não consigo ver lógica em um mundo sem DEUS, de tão óbvio que isso se tornou em minha vida.

Desta maneira, não poderei contribuir com o tópico e encerro minha participação, não obstante irei acompanhar, pois considero o ateísmo uma linha de pensamento importante.

NOTA: Sou teísta com unhas e dentes, mas ADORO PIADAS, memes de nenhuma espécie me ofendem... Pode lotar o tópico com eles que rirei bagarí.

T+

Parabéns pelo discernimento, principalmente por entender as piadas. Mas infelizmente não vou poder ir muito além daquilo ali, sei que muita gente se ofende então quero evitar problemas.

E pode ficar no tópico man, o que seria foda ver por aqui era pregação, nego não aceitar que existem pessoas que simplesmente não conseguem acreditar em algo, é um ceticismo quase que incontrolável, não é questão de opção.
 

doutordoom

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Sigo o agnosticismo ateísta desde sempre, apesar da minha família ser religiosa nunca houve imposição. Só uma vez minha mãe agendou pra eu ir em um grupo de igreja que seria pra uma dessas etapas que te tornam "cristão completo", o passo depois do batizado mas não lembro o nome, não acreditei no que foi apresentado e pedi pra não ir mais, o que foi atendido.

Não lido com preconceito, já aconteceu um pouco com uma tia chata quando eu era adolescente, falava como se fosse um defeito mas eu não dava bola, até achava legal que a irritava. Raríssimo eu falar sobre religião, não tenho interesse no tema e quando acontece não recebo críticas, gozo de algum respeito com as pessoas que converso e se eventualmente alguém não gostar tanto faz, ninguém paga minhas contas.

Ano passado eu fui em uma missa após décadas. Me convidaram pra ajudar em um evento social de um salão da igreja, era a "novena" aqui da cidade e antes de cada evento teve uma missa na igreja ao lado; participava pra não ficar chato né, meio cansativo e distante da realidade mas não caiu os dedos acompanhar, tem até umas músicas legais.

Essas tirinhas de zoeira são legais.

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Me impressiona saber que um falhador tão contumaz goza de algum respeito das pessoas ao seu redor. Creio que mais falhador do que tu somente o dono desse tópico. Vocês dois juntos no mesmo lugar devem ser capazes até de disparar o apocalipse bíblico ou algum tipo de hecatombe. Até hoje não consigo entender como o Grêmio ganhou uma libertadores com dois torcedores assim. É literalmente o milagre que deveria trazer vocês para o lado religioso. :klol:klol:klol:klol
 

SolidIdea

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Me impressiona saber que um falhador tão contumaz goza de algum respeito das pessoas ao seu redor. Creio que mais falhador do que tu somente o dono desse tópico. Vocês dois juntos no mesmo lugar devem ser capazes até de disparar o apocalipse bíblico ou algum tipo de hecatombe. Até hoje não consigo entender como o Grêmio ganhou uma libertadores com dois torcedores assim. É literalmente o milagre que deveria trazer vocês para o lado religioso. :klol:klol:klol:klol

Já parou pra pensar que eles rezavam pro Grêmio ganhar alguma coisa e não funcionava, só foi parar de rezar que ganhou?
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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Me impressiona saber que um falhador tão contumaz goza de algum respeito das pessoas ao seu redor. Creio que mais falhador do que tu somente o dono desse tópico. Vocês dois juntos no mesmo lugar devem ser capazes até de disparar o apocalipse bíblico ou algum tipo de hecatombe. Até hoje não consigo entender como o Grêmio ganhou uma libertadores com dois torcedores assim. É literalmente o milagre que deveria trazer vocês para o lado religioso. :klol:klol:klol:klol
@Ultima Weapon não dê bola.
O recalque desse herege já chegou em um nível pisicossomático, doentio eu diria, digno de pena.

É como a criança escanteada no colégio e quer ter amigos populares no recreio, entende? O melhor caminho é ignorar.

No mais, são 3 Libertadores. Respeita o TRIcolor.
 

doutordoom

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Concordo plenamente.
A recíproca também procede: se acredita em deus, é besteira perder tempo e discutir com quem não acredita, por essas e por outros que vou no "cada um na sua", ninguém consegue mudar a mentalidade de ninguém, é quase como uma discussão futebolística sobre um gremista tentando fazer o colorado mudar de lado ou vice versa.

Aí é que você se engana.

Agora falando sério: Quando falamos de cristianismo existe a obrigação do cristão de anunciar o evangelho (a boa nova). Então pra ele nunca será perda de tempo.

Já tirando o lado religioso, o problema de um debate/discussão é quando ela ocorre com pessoas que não se respeitam. Isso leva a algo não produtivo. Já quando existe o respeito o debate sempre vai ser útil (diz isso alguém apaixonado por debates). Nessas condições sempre vão ocorrer pelo menos uma das seguintes situações:

  1. Convicções reforçadas e desenvolvimento da retórica: Ao ter o seu ponto de vista questionado você precisa buscar respostas para perguntas que ainda não fez. Isso inevitavelmente irá reforçar suas convicções. Esse é o ponto mais recorrente de um bom debate.
  2. Ponto de vista expandido e enriquecido: Tendo a mente aberta e sendo empático, você passa a entender um ponto de vista diferente do seu. Não precisa concordar com ele, mas isso enriquece suas perspectivas e te leva para uma visão mais holística da questão sendo debatida. Essa não é tão fácil de alcançar, pois empatia não é uma qualidade que a maioria das pessoas tem bem desenvolvida.
  3. Mudança de opinião ao constatar um erro de postura: Se ao ser questionado você não encontra respostas que sustentem seu ponto de vista você pode mudar sua opinião e ver que adotou uma postura errada baseada na falta de conhecimento sobre o assunto. Essa é a mais rara das três situações. Geralmente todos nós somos muito apegados a nossas convicções (e isso vai só se reforçando com a idade). Abandonar um ponto de vista errado nos força a sair da zona de conforto e requer uma boa dose de humildade.
Não tirei isso de livro nenhum. Saiu da minha experiência com debates e com o comportamento que observei em mim mesmo e nas pessoas que se envolveram comigo em discussões.


Eu sou um cristão convicto, mas não promovo debates sobre o assunto com quem não quer. Não em um fórum. Mas estou sempre atento ao que os ateus e agnósticos dizem. Primeiro porque se houver a oportunidade, falarei sim do evangelho e segundo pelos motivos que expliquei acima.
 

doutordoom

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Já parou pra pensar que eles rezavam pro Grêmio ganhar alguma coisa e não funcionava, só foi parar de rezar que ganhou?

Eu não sei o que fizeram... Mas dada as condições reunidas de pé frio só consigo explicar como milagre ha ha ha
 

doutordoom

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@Ultima Weapon não dê bola.
O recalque desse herege já chegou em um nível pisicossomático, doentio eu diria, digno de pena.

É como a criança escanteada no colégio e quer ter amigos populares no recreio, entende? O melhor caminho é ignorar.

No mais, são 3 Libertadores. Respeita o TRIcolor.

Sim, mas assim que o fórum foi criado e vocês passaram a disseminar a "pé friagem de vocês" pelas internets do mundo, o time parou de ganhar coisas importantes.

Se precisam de um milagre para se tornarem teístas, eis que Doom apresenta ele a vocês. :klol
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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Aí é que você se engana.

Agora falando sério: Quando falamos de cristianismo existe a obrigação do cristão de anunciar o evangelho (a boa nova). Então pra ele nunca será perda de tempo.
Pois então, pode ser que sim, eu talvez não tenha propriedade pra me colocar no lugar de um pra avaliar se seria ou não perda de tempo.
Mas um cristão tentando me convecer de pensar o contrário significa perda de tempo no sentido de não adiantar nada.

Já tirando o lado religioso, o problema de um debate/discussão é quando ela ocorre com pessoas que não se respeitam. Isso leva a algo não produtivo.

Perfeito, por isso to pegando leve. Sei que com religião não se brinca, costumo ser o mais respeitoso possível nesse sentido, até por eu entender que sou minoria em um país com tamanho nível de religiosidade.

Mas eu vejo muito mais demonstrações de desrespeito por parte dos religiosos em relação aos não religiosos, eu aposto como não vai demorar pra chegar aqui nego dando uma pedrada nos não crentes.

Já quando existe o respeito o debate sempre vai ser útil (diz isso alguém apaixonado por debates). Nessas condições sempre vão ocorrer pelo menos uma das seguintes situações:

  1. Convicções reforçadas e desenvolvimento da retórica: Ao ter o seu ponto de vista questionado você precisa buscar respostas para perguntas que ainda não fez. Isso inevitavelmente irá reforçar suas convicções. Esse é o ponto mais recorrente de um bom debate.
  2. Ponto de vista expandido e enriquecido: Tendo a mente aberta e sendo empático, você passa a entender um ponto de vista diferente do seu. Não precisa concordar com ele, mas isso enriquece suas perspectivas e te leva para uma visão mais holística da questão sendo debatida. Essa não é tão fácil de alcançar, pois empatia não é uma qualidade que a maioria das pessoas tem bem desenvolvida.
  3. Mudança de opinião ao constatar um erro de postura: Se ao ser questionado você não encontra respostas que sustentem seu ponto de vista você pode mudar sua opinião e ver que adotou uma postura errada baseada na falta de conhecimento sobre o assunto. Essa é a mais rara das três situações. Geralmente todos nós somos muito apegados a nossas convicções (e isso vai só se reforçando com a idade). Abandonar um ponto de vista errado nos força a sair da zona de conforto e requer uma boa dose de humildade.
Não tirei isso de livro nenhum. Saiu da minha experiência com debates e com o comportamento que observei em mim mesmo e nas pessoas que se envolveram comigo em discussões.

Tem sentido, mas já passei por todas essas "fases", estudei muito a religião e a "não religião" pra chegar no pensamento que tenho hoje.
E nunca digo nunca, quem sabe um dia eu não seja alguém que crê em algo? Mas isso, em um primeiro momento, está muito longe de acontecer.

Eu sou um cristão convicto, mas não promovo debates sobre o assunto com quem não quer. Não em um fórum. Mas estou sempre atento ao que os ateus e agnósticos dizem. Primeiro porque se houver a oportunidade, falarei sim do evangelho e segundo pelos motivos que expliquei acima.

E não tá errado. É muito melhor quando alguém tenta defender a própria ideia do que condenar a alheia, fica muito mais fácil de passar a mensagem.

Agora vai correndo pra um hospital man, deve estar quase desmaiando. Tu fazer post bom é um milagre, deve estar até com pressão baixa.
 

doutordoom

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Pois então, pode ser que sim, eu talvez não tenha propriedade pra me colocar no lugar de um pra avaliar se seria ou não perda de tempo.
Mas um cristão tentando me convecer de pensar o contrário significa perda de tempo no sentido de não adiantar nada.



Perfeito, por isso to pegando leve. Sei que com religião não se brinca, costumo ser o mais respeitoso possível nesse sentido, até por eu entender que sou minoria em um país com tamanho nível de religiosidade.

Mas eu vejo muito mais demonstrações de desrespeito por parte dos religiosos em relação aos não religiosos, eu aposto como não vai demorar pra chegar aqui nego dando uma pedrada nos não crentes.



Tem sentido, mas já passei por todas essas "fases", estudei muito a religião e a "não religião" pra chegar no pensamento que tenho hoje.
E nunca digo nunca, quem sabe um dia eu não seja alguém que crê em algo? Mas isso, em um primeiro momento, está muito longe de acontecer.



E não tá errado. É muito melhor quando alguém tenta defender a própria ideia do que condenar a alheia, fica muito mais fácil de passar a mensagem.

Agora vai correndo pra um hospital man, deve estar quase desmaiando. Tu fazer post bom é um milagre, deve estar até com pressão baixa.

Falar com Doom é o mais próximo que você chegará da perfeição. Não importa qual sua religião ou seu tipo de ateísmo ou agnosticismo, sempre que você vai dormir e pensa sobre como foi o seu dia, sei que também se sente agradecido por conhecer o Senhor da Latvéria.

Os religiosos desrespeitam mais, pois são a maioria. Não é algo inerente a religiosidade, mas sim a natureza humana. Um cristão, por exemplo, que entende a mensagem de Jesus DE VERDADE não vai ser desrespeitoso. E se for por descuido, irá pedir o seu perdão.

O Grande ponto aqui, já abordado por você, é que nossas convicções normalmente não se amparam em pilares imutáveis ou conclusões inquestionáveis. Imagine um experimento onde uma versão dez ou quinze anos mais velha de nós mesmos pudesse falar com a versão mais jovem. Com certeza a versão mais velha tentaria mudar nossa opinião sobre várias convicções da versão mais jovem. Para isso dificilmente ela usaria retórica pura e sim experiência prática. E quanto maior for essa diferença de idade nesse experimento, maior será a quantidade de convicções a serem questionadas.

Ou seja, o que acreditamos hoje ou acreditamos no passado sequer sobrevive a uma avaliação de uma versão mais velha e experiente de nós mesmos. Então isso mostra a fragilidade de nossas convicções. Enquanto isso eu sei que é comprovado que quando mais velhos ficamos, mais difícil fica para mudarmos nossas opiniões.

Paradoxal, não é?

Outro ponto desse experimento é que as convicções serão questionadas não apenas com retórica e sim com experiência real. É isso que nos faz melhores e mais sábios. E não é isso que devemos buscar sempre? Ser a melhor versão de nós mesmos? Só que pra isso existem dois processos complicados. O primeiro é entender que por mais que se viva, tudo que sabemos ou vamos aprender é risível diante da experiência humana como um todo. Se apegar somente às próprias conclusões dificilmente trará qualquer resposta aceitável para os dilemas humanos filosóficos. O segundo é perceber que nos apegamos tanto aos próprios valores pessoais mais por questão de vaidade. Não queremos sair da nossa zona de conforto intelectual.

E é por desconhecimento desses dois processos aí que geralmente as pessoas não gostam de debater (já me remetendo de volta ao assunto inicial). Junte a isso a falta de empatia, que dificulta o entendimento de pontos de vista diferentes, e temos a falta de respeito em um debate. E é claro, também temos os casos de quem não gosta de debater porque não tem retórica ou paciência para defender seus valores, refugiando-se na própria vaidade e na zona de conforto intelectual.


Finalizando esse assunto e considerando o seu primeiro post pra fazer um link de tudo que foi dito, perceba o quanto experiências pessoais podem nos levar a conclusões totalmente diferentes.

Em pauta: A miséria e a maldade promovida pela humanidade não só hoje, mas durante toda a história humana.

Para o Pondé, um dos motivos dele se tornar Ateu:




Para Ariano Suassuna, um dos motivos para se amparar na Fé:




Isso vem de encontro a uma frase que a pouco tempo passei a usar: O homem é a medida de tudo.

Espero estar dentro da sua expectativa e proposta ao criar o tópico.


EDIT:

Eu não quis trazer o debate sobre a existência de Deus ou não. Não me entenda mal. Só quis ilustrar que experiências e reflexões semelhantes nos levam a conclusões diferentes. O que levou você e outros a se voltarem para o ateísmo também leva pessoas a se voltar a religiosidade. Então o que estou debatendo aqui é o comportamento humano.
 
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Rodrigo Zé do Cx Jr

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Falar com Doom é o mais próximo que você chegará da perfeição. Não importa qual sua religião ou seu tipo de ateísmo ou agnosticismo, sempre que você vai dormir e pensa sobre como foi o seu dia, sei que também se sente agradecido por conhecer o Senhor da Latvéria.

Os religiosos desrespeitam mais, pois são a maioria. Não é algo inerente a religiosidade, mas sim a natureza humana. Um cristão, por exemplo, que entende a mensagem de Jesus DE VERDADE não vai ser desrespeitoso. E se for por descuido, irá pedir o seu perdão.

O Grande ponto aqui, já abordado por você, é que nossas convicções normalmente não se amparam em pilares imutáveis ou conclusões inquestionáveis. Imagine um experimento onde uma versão dez ou quinze anos mais velha de nós mesmos pudesse falar com a versão mais jovem. Com certeza a versão mais velha tentaria mudar nossa opinião sobre várias convicções da versão mais jovem. Para isso dificilmente ela usaria retórica pura e sim experiência prática. E quanto maior for essa diferença de idade nesse experimento, maior será a quantidade de convicções a serem questionadas.


Ou seja, o que acreditamos hoje ou acreditamos no passado sequer sobrevive a uma avaliação de uma versão mais velha e experiente de nós mesmos. Então isso mostra a fragilidade de nossas convicções. Enquanto isso eu sei que é comprovado que quando mais velhos ficamos, mais difícil fica para mudarmos nossas opiniões.

Paradoxal, não é?

Outro ponto desse experimento é que as convicções serão questionadas não apenas com retórica e sim com experiência real. É isso que nos faz melhores e mais sábios. E não é isso que devemos buscar sempre? Ser a melhor versão de nós mesmos? Só que pra isso existem dois processos complicados. O primeiro é entender que por mais que se viva, tudo que sabemos ou vamos aprender é risível diante da experiência humana como um todo. Se apegar somente às próprias conclusões dificilmente trará qualquer resposta aceitável para os dilemas humanos filosóficos. O segundo é perceber que nos apegamos tanto aos próprios valores pessoais mais por questão de vaidade. Não queremos sair da nossa zona de conforto intelectual.

E é por desconhecimento desses dois processos aí que geralmente as pessoas não gostam de debater (já me remetendo de volta ao assunto inicial). Junte a isso a falta de empatia, que dificulta o entendimento de pontos de vista diferentes, e temos a falta de respeito em um debate. E é claro, também temos os casos de quem não gosta de debater porque não tem retórica ou paciência para defender seus valores, refugiando-se na própria vaidade e na zona de conforto intelectual.


Finalizando esse assunto e considerando o seu primeiro post pra fazer um link de tudo que foi dito, perceba o quanto experiências pessoais podem nos levar a conclusões totalmente diferentes.

Em pauta: A miséria e a maldade promovida pela humanidade não só hoje, mas durante toda a história humana.

Para o Pondé, um dos motivos dele se tornar Ateu:




Para Ariano Suassuna, um dos motivos para se amparar na Fé:




Isso vem de encontro a uma frase que a pouco tempo passei a usar: O homem é a medida de tudo.

Espero estar dentro da sua expectativa e proposta ao criar o tópico.


EDIT:

Eu não quis trazer o debate sobre a existência de Deus ou não. Não me entenda mal. Só quis ilustrar que experiências e reflexões semelhantes nos levam a conclusões diferentes. O que levou você e outros a se voltarem para o ateísmo também leva pessoas a se voltar a religiosidade. Então o que estou debatendo aqui é o comportamento humano.


Não tenho certeza que deus não existe, mas parto do fato que não existe prova de que ele exista.
Essa é a premissa do agnosticismo: a ciência humana simplesmente não é capaz, ainda, de nos dar essa certeza.

Mas quem sabe um dia?
Troquemos deus por gravidade e voltemos pro ano de 1866, quando a maçã caiu na cabeça de Newton e ali começaram os insights sobre gravidade. Ele já tinha uma "desconfiança" de sua existência, mas a partir disso os estudos iniciaram até chegar onde chegamos e o conceito ser amplamente comprovado. Então imagina esse tipo de debate alguns anos antes da maçã cair em sua cabeça? Newton seria tratado como um lunático, pois como assim, uma força fundamental invisível que faz objetos de menor massa orbitarem objetos de maior massa, incluindo planetas gigantescos?
Quase 1 século e meio se passou até um experimento de bilhões de dólares e mais tecnológico da história comprovar as ondas gravitacionais, remontando às ideias seculares de Einstein.

Isso também é paradoxal: a ciência nos dando exemplos de que nem a própria ciência é definitiva.

O livro Principia Mathematica nos mostrou que precisamos de mais de 350 páginas para provar que 1 + 1 = 2, então quem somos nós pra afirmar que deus existe ou não existe?

Logo, assim como parto do pressuposto que não existe prova que deus exista, também devo considerar o fato de que não existe prova de que NÃO exista.
Então o agnosticismo empírico - no qual me enquadro - deixa as coisas ainda mais "em cima do muro", sou praticamente um agnóstico isentão, mas tendendo mais a acreditar que não exista do que exista.

E isso tudo não deixa de ser um debate sobre comportamento humano.
 

Ultima Weapon

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E como tu se sentiu na igreja?
A última vez que fui, foi em um batizado do qual fui padrinho.

Me senti completamente indiferente, simplesmente não vejo sentido naquilo tudo e também fico BEM incomodado com o "ritual", mas de igual forma acompanhei até pra não pagar de diferentão.
Deslocado, muito distante da nossa realidade. Só que se você tá bem acompanhado vai tranquilo, o pessoal dessa igreja é gente boa e faz um trabalho eficaz junto à comunidade, só acompanhar os rituais não tira pedaço. Na hora do vamos ver eu penso como se eu estivesse em uma viagem de turismo e encontrasse uma tribo africana daquelas bem felizes como nos filmes, convidam pra umas danças loucas e você entra na onda pela zoeira. Também ajuda se você tem ao lado outra companhia que não é religiosa, ai dá pra sussurrar umas palhaçadas fazendo analogias com coisas aleatórias sem o restante perceber.

Lembrei agora que eu casei na igreja. Isso foi em 2015, tava nada a fim mas o sogro insistiu. Sugeri um pastor que era conhecido da família e foi vetado (preconceito com evangélicos), então sugeri que meu pai fizesse um ritual descontraído e acharam pior ainda. Então acatei sugestão de casar em uma igreja católica aleatória mesmo, não foi uma concessão fácil mas tive empatia e não quis brigar com a família por algo que era tão importante pra eles. Tive que fazer curso de noivos (isso foi de longe o pior, um dia inteiro cansativo e sofrendo/gerando constrangimento, história muito longa pra detalhar mas foi porque haviam muitas pessoas preconceituosas e demagogas. Foi em dia de gre-nal), agendar com um padre (esse cara era super gente boa e não se incomodou por eu não ter fé quando nos apresentamos) e então casar na igreja (só tava meia dúzia na igreja, não teve convidados) e foi bem divertido até.
Só que no final das contas o que valeu pra família foi a cerimônia de fachada no dia seguinte antes da festa (igreja católica aqui no RS não casa fora da igreja, o mesmo padre foi ao salão ao meu pedido repetir o rito mas era tudo de mentirinha), queriam era mostrar pros parentes (muitos deles que não viam há 500 anos) que seus filhos tiveram uma cerimônia religiosa tradicional e bonita. Católicos de araque mas não me incomodou na hora pois foi bonito, tava todo mundo feliz, as fotos são legais e entrei com música de Final Fantasy VII.

Eu tenho uma afilhada desde a adolescência e não lembro se teve ritual em igreja. Deve ser legal ter um filho, evidentemente não obrigar esse bebê a participar de um ritual religioso do qual não pediu, e depois brincar falando que ele será filho do capeta. Ainda não sei se terei, por enquanto eu só digo para os parentes que será gay e muito culto(a), dando um tapa na cara da sociedade preconceituosa, rio de montão com a trollagem junto aos mais idosos mas nem todo mundo acha legal. Imagina quando for gay e filho do capeta...
 

doutordoom

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Não tenho certeza que deus não existe, mas parto do fato que não existe prova de que ele exista.
Essa é a premissa do agnosticismo: a ciência humana simplesmente não é capaz, ainda, de nos dar essa certeza.

Mas quem sabe um dia?
Troquemos deus por gravidade e voltemos pro ano de 1866, quando a maçã caiu na cabeça de Newton e ali começaram os insights sobre gravidade. Ele já tinha uma "desconfiança" de sua existência, mas a partir disso os estudos iniciaram até chegar onde chegamos e o conceito ser amplamente comprovado. Então imagina esse tipo de debate alguns anos antes da maçã cair em sua cabeça? Newton seria tratado como um lunático, pois como assim, uma força fundamental invisível que faz objetos de menor massa orbitarem objetos de maior massa, incluindo planetas gigantescos?
Quase 1 século e meio se passou até um experimento de bilhões de dólares e mais tecnológico da história comprovar as ondas gravitacionais, remontando às ideias seculares de Einstein.

Isso também é paradoxal: a ciência nos dando exemplos de que nem a própria ciência é definitiva.

O livro Principia Mathematica nos mostrou que precisamos de mais de 350 páginas para provar que 1 + 1 = 2, então quem somos nós pra afirmar que deus existe ou não existe?

Logo, assim como parto do pressuposto que não existe prova que deus exista, também devo considerar o fato de que não existe prova de que NÃO exista.
Então o agnosticismo empírico - no qual me enquadro - deixa as coisas ainda mais "em cima do muro", sou praticamente um agnóstico isentão, mas tendendo mais a acreditar que não exista do que exista.

E isso tudo não deixa de ser um debate sobre comportamento humano.

Para quem baseia seus princípios na ciência não vejo outro caminho lógico que não seja o agnosticismo. Já tive essa discussão aqui no fórum no passado falando justamente isso que você falou. Então eu logicamente relacionei ateísmo forte a uma questão de fé pessoal. Isso faz tempo, mas vejo que hoje em dia isso fica cada vez mais claro para as pessoas. Senti falta aí no início dessas definições de ateísmo também (forte e fraco).
 

Tom Cruise

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bom, eu acredito na ciência (óbvio), mas isso não me impede de acreditar em algum tipo de deus, porque ausência de evidência não é evidência da ausência.

se nossa própria ciência mostra que existem faixas que não conseguimos enxergar (infravermelho e ultravioleta), sons que não podemos ouvir (mas que cachorros conseguem), como podemos limitar nossa ideia de universo aos 5 sentidos que possuímos ?
 
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