Banco do Brasil promove filho de Mourão
Antonio Hamilton Rossell Mourão foi nomeado assessor especial da presidência da instituição financeira
Antonio Hamilton Rossell Mourão – filho do vice-presidente da República, Hamilton Mourão – foi promovido no Banco do Brasil (BB). Deixou para trás um cargo de assessoria na diretoria de Agronegócios para assumir posto na assessoria especial da presidência da instituição financeira, comandada por Rubem Novaes, que tomou posse na segunda-feira (7). Rossell Mourão receberá salário de R$ 30 mil.
De acordo com o BB, ele está no banco há 18 anos, vai assessorar o presidente em assuntos relacionados ao agronegócio e sua nomeação não burla regras da empresa.
Por Murilo Ramos e Gabriel Hirabahasi
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Notícia
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Filho de Mourão é promovido no BB e passa a ganhar R$ 35 mil, diz sindicato
08.01.2019 13:51 por Redação
Antonio Hamilton Rossell Mourão é funcionário de carreira, mas. segundo órgão, ele pulou etapas
Filho de Mourão é promovido no BB e passa a ganhar R$ 35 mil, diz sindicato
Foto: Agência Brasil
Antes assessor empresarial da área de agronegócios do Banco do Brasil, Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, acaba de ser promovido a assessor especial da presidência do Banco do Brasil, sob a gestão de Rubem Novaes, segundo o Sindicato de Bancários de São Paulo e região.
Com a promoção, Antônio Hamilton passará de um salário de cerca de R$ 14 mil para R$35 mil, além de passar a integrar o Programa de Alternativas para Executivos em Transição (PAET), que garante bônus na saída do cargo para quem ocupou função no banco por dois anos, um valor que pode chegar a R$ 2 milhões.
Na posse dos bancos públicos, nesta terça-feira (7), em Brasília, a ascensão do filho de Mourão já era dada como certa.
O novo posto equivale a uma cadeira de um executivo no banco.
A indicação contraria a política de promoções do banco e o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PSL), de que combateria o aparelhamento de estatais e de empresas públicas.
"O BB possui métodos para promoção que vinha implantando a alguns anos, um processo que previa uma bolsa-executivo, além de critérios para promoção. Mesmo em cargos de indicação política, como é o caso do filho do vice-presidente, cabe ainda um critério objetivo e claro do que simplesmente ser filho", disse, em nota, o dirigente executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo e funcionário do BB, João Fukunaga.