O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


BNDES paga R$ 48 milhões para abrir caixa-preta do banco, mas não encontra irregularidades

Lost Brother

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
17.503
Reações
28.200
Pontos
554
Nunca existiu caixa preta, os emprestimos foram feito conforme a lei. O problema foram os criterios usados para privilegiar certas empresas (veio da havan, empreiteiras, friboi e etc) e alguns paises.

Enviado de meu LG-K130 usando o Tapatalk
 

NJunior

Sonysta Hunter
GOLD
Mensagens
5.530
Reações
20.668
Pontos
603
O custo que era pra ser de até 12 milhões saiu por 48.....

Hora da auditoria da auditoria, mas por favor, não chamar uma "empresa" ligada aos esquerdistas novamente né...... BRÉZILLLLLLLL
 

kapiel10

Mil pontos, LOL!
Mensagens
14.811
Reações
14.706
Pontos
1.054
Nunca existiu caixa preta, os emprestimos foram feito conforme a lei. O problema foram os criterios usados para privilegiar certas empresas (veio da havan, empreiteiras, friboi e etc) e alguns paises.

Enviado de meu LG-K130 usando o Tapatalk

concordo em partes , foram mudadas o nivel de confiança dos países para assim fazerem empréstimos , ex: de 1 a 5 , o nivel que a venezuela tinha para devolver o o dinheiro emprestado era 5 que é o pior , aí a lei do brasil diz que o BNDES só pode emprestar dinheiro para países de nivel 1 a 3 ,aí o que o presidente do BNDES fez ? fizeram um noivo estudo dizendo que a venezuela era nivel 3 , após esse estudo ( feito pelos servidores do BNDES ) houve o empréstimo a venezuela , os níveis são apenas um exemplos que tirei da cabeça ja na verdade são de de 1 a 7 porém a ideia é essa , lembrando que quem falou isso foi o GUIDO MANTEGA minsitro do do governo do PT na CPI do BNDES


ou seja se é feito um estudo , fraudando o mesmo para poder estar dentro da lei isso é crime e foi isso que o pt fez nos casos especificos a empréstimos a outros países como VENEZUELA , países da ÁFRICA e etc. quanto as empresas que vc citou são situações diferentes não ouve manipulação de estudos para fazer o empréstimo nisso não seria caracterizado como crime apenas como IMORAL , DESRESPEITO com o povo brasileiro
 

erinaldobte

Veterano
Mensagens
454
Reações
584
Pontos
128
Ouvi dizer que encontraram uns emprestimos de um tal Vei da Havan e pararam toda a operação para não criar problemas com ele
 

Ronin Ogun

Lenda da internet
Mensagens
13.483
Reações
16.577
Pontos
1.664
Acho que vai rolar a auditoria da auditoria.
Coloca mais uns milhões aí na fita.
 


Sgt. Kowalski

Lenda da internet
Mensagens
56.622
Reações
133.534
Pontos
2.139
Bolsonaro diz haver erro em auditoria do BNDES e chama Montezano de garoto


O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta terça-feira (28) um termo aditivo de contrato para realização de uma auditoria no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que não encontrou indícios de corrupção. Segundo o presidente, houve um erro.
"Informações que tenho até o momento: essa auditoria começou no governo Temer. E teve dois aditivos. O último aditivo parece, não tenho certeza, seria na ordem de R$ 2 milhões. E chegou a R$ 48 milhões no final. Tá errado, tá errado", disse ao entrar no Palácio da Alvorada.
O BNDES gastou R$ 48 milhões em relatório de investigação externa referente a operações entre o banco e as empresas JBS, Bertin e Eldorado, entre os anos de 2005 a 2018. A auditoria não encontrou indícios de corrupção em oito operações investigadas.
O banco divulgou em 10 de dezembro que o relatório indicou que não foram encontradas evidências diretas de corrupção, influência indevida sobre a instituição ou pressão por tratamento diferenciado na negociação, aprovação e/ou execução das oito operações investigadas.
Na ocasião, o BNDES divulgou que entregou a íntegra da auditoria, que não é pública, para a Procuradoria-Geral da República. O resumo do relatório foi disponibilizado no site do banco e tem oito páginas.
"Tem coisa esquisita aí. Parece que alguém quis raspar o tacho. Não sei se vou ter tempo para estar com Paulo Guedes hoje, parece que ele está em Brasília. É o garoto lá [Gustavo Montezano, presidente do banco], foi o garoto, porque, conheço por coincidência desde pequeno, o presidente do BNDES é um jovem bem intencionado. E ele que passou as informações disso que falei para vocês agora que são os aditivos. A ordem é não passar a mão na cabeça de ninguém. Expõe logo o negócio e resolve", afirmou, não deixando claro se considera a medida um erro do presidente do banco.
Gustavo Montezano é o segundo presidente do BNDES da gestão Bolsonaro. Ele foi chamado após o presidente ter se irritado com a gestão de Joaquim Levy, escolhido pelo ministro Paulo Guedes (Economia) para o cargo logo no período de transição.
A "abertura da caixa-preta" do BNDES era uma das principais promessas do então candidato Jair Bolsonaro na área de economia durante a eleição. O político costuma apontar problemas em empréstimos do banco para países como Cuba e Venezuela. O presidente havia prometido, inclusive, "abrir a caixa-preta" do BNDES na primeira semana de governo.
Montezano já havia dito em reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara dos Deputados, em agosto do ano passado, que a instituição havia gasto até então R$ 45 milhões com a investigação sobre os contratos assinados pelo banco coma JBS em anos passados --o valor de R$ 48 milhões é atualizado.
A investigação foi iniciada em 2018, promovida pelo escritório Cleary Gottlieb Hamilton & Steen LLP, e buscava apurar evidências de suborno, corrupção ou influência indevida nas atividades do BNDES.
Quando assumiu o banco, em julho do ano passado, Montezano prometeu "explicar a caixa-preta do BNDES para a população brasileira". Ele entrou no lugar de Joaquim Levy, que pediu demissão no mês anterior, após não conseguir abrir a tal caixa-preta da instituição, promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro.
 

Crystal

Mil pontos, LOL!
Mensagens
26.826
Reações
28.450
Pontos
1.179
Óbvio né, ninguém é otário aqui.

Sent from my MI 9 using Tapatalk
 

rooster

Bam-bam-bam
Mensagens
2.150
Reações
5.762
Pontos
303
É pra desmentir o @rooster
Tá doido mlk? Isso non ecxiste!
Segue filosofia abaixo como prova final :kjoinha
9a3fb1ed178599e97c2be399efc66ce2.jpg
 
Ultima Edição:

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
Mensagens
56.622
Reações
133.534
Pontos
2.139
Presidente do BNDES deve se explicar nesta quarta, 29, sobre contrato de R$ 48 milhões



Wilton Junior/Estadão - 19/7/2019

Gustavo Montezano, presidente do BNDES, recebeu como missão abrir a suposta caixa-preta do banco durante o governo de Jair Bolsonaro Wilton Junior/Estadão - 19/7/2019

Mateus Vargas, Adriana Fernandes e Patrik Camporez, O Estado de S.Paulo

29 de janeiro de 2020 | 04h00

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro disse que “tem coisa esquisita” no reajuste que levou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a pagar R$ 48 milhões a uma auditoria para abrir a “caixa-preta” do banco em operações com o grupo J&F, sem encontrar nenhuma irregularidade.
Após o Estado ter revelado o valor total do contrato para a auditoria, na semana passada, o atual presidente do BNDES, Gustavo Montezano, tentou inicialmente se esquivar da responsabilidade pelo valor. Em seguida, com a revelação de que ele mesmo autorizou o último aumento do contrato, o executivo não falou mais no assunto.
Bolsonaro comentou na terça, 28, o fato de seu subordinado ter ajudado a elevar o valor do contrato. Ele disse que “parece que alguém quis raspar o tacho”, sem dar nomes, e cobrou explicações. “Expõe logo o negócio e resolve”, ordenou o presidente ao chegar no Palácio da Alvorada, depois de viagem oficial à Índia. Os próprios diretores do banco e membros do conselho de administração já cobravam uma posição de Montezano. Eles pedem uma resposta mais contundente e rápida sobre a contratação da auditoria externa que investigou as operações do banco entre 2005 e 2018, com um passo a passo.
Pressionado, Montezano se encontrou na terça com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Na noite anterior, executivos do banco já tinham participado de uma reunião para discutir as explicações que serão dadas hoje por Montezano na sede do Ministério da Economia, em Brasília. O Estado apurou que a permanência do executivo no cargo depende do desempenho dele em explicar os detalhes do contrato de auditoria, incluindo aditivos e valores.
“Essa auditoria começou no governo Temer. E tiveram dois aditivos. O último parece, não tenho certeza, seria da ordem de R$ 2 milhões. E chegou a R$ 48 milhões no final. Tá errado. Tá errado”, afirmou Bolsonaro.
O último aditivo, de outubro de 2019, foi feito sob a gestão de Montezano. Por ele, houve incremento de cerca de R$ 15 milhões no valor do contrato com a Cleary Gopttlieb Steen & Hamilton LLP . “Não sei se vou ter tempo para estar com Paulo Guedes (ministro da Economia) hoje (terça-feira), parece que ele está em Brasília. É o garoto lá, foi o garoto, porque, conheço por coincidência desde pequeno, o presidente do BNDES é um jovem bem intencionado. E ele que passou as informações disso que falei para vocês (jornalistas) agora, que são os aditivos. A ordem é não passar a mão na cabeça de ninguém.”
Sem irregularidades

Após um ano e dez meses de trabalho focado em oito operações com as empresas JBS, Bertin, Eldorado Brasil Celulose, a auditoria não apontou nenhuma irregularidade. O Ministério Público Federal em Brasília, porém, identificou prejuízos de R$ 2 bilhões ao banco em operações com o grupo J&F, controlador da JBS. Dados da Operação Bullish mostram desrespeito ao limite de crédito que poderia ser emprestado à companhia e a dispensa do recebimento de juros sobre o valor injetado na empresa.
Na sexta-feira, o Tribunal de Contas da União (TCU) deu 20 dias para o BNDES dar explicações sobre o aumento do valor da auditoria. O caso ainda pode se tornar alvo de uma fiscalização específica da Corte de Contas, já que o Ministério Público junto ao TCU entrou com uma representação pedindo verificação do pagamento ao escritório americano.
Na segunda-feira, a cúpula do banco passou o dia em Brasília para dar explicações. A primeira rodada de conversas ocorreu na Controladoria-Geral da União (CGU) e seguiu no início da tarde para a Câmara dos Deputados e o Tribunal de Contas da União. Não houve, porém, coletiva de imprensa.
O ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro, responsável pelo início da auditoria, também engrossa o pedido por explicações em carta a Montezano. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o contrato inicialmente previa um custo próximo a R$ 16 milhões. A revelação do aditivo assinado sob a gestão Montezano causou ainda mais desgaste interno porque o atual presidente, em entrevista em Davos, na Suíça, havia tentado jogar a responsabilidade pela auditoria para seus antecessores.
A ideia inicial do BNDES era investigar 40 funcionários e dirigentes, mas, orientado pela KPMG Auditores Independentes, o banco decidiu incluir no escopo mais 10 colaboradores e 100 mil documentos. “Tal aumento do teto era necessário para que as referidas entidades continuassem a realização dos serviços, que deveriam ser concluídos até o fim de 2018”, diz trecho da ata da reunião do conselho de administração de 12 de novembro de 2018.
Apesar do acréscimo no contrato, autorizado naquela reunião, a auditoria não foi finalizada naquele ano e o BNDES continuou contratando os serviços do escritório estrangeiro ao longo de 2019, durante a gestão de Bolsonaro.

Mateus Vargas, O Estado de S.Paulo

28 de janeiro de 2020 | 09h09

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 28, que "tem coisa esquisita" no reajuste que levou o BNDES a pagar R$ 48 milhões a uma auditoria para abrir a "caixa-preta" do banco em operações com o grupo J&F, sem encontrar nenhuma irregularidade. Ao comentar o último aditivo, feito pelo atual presidente do banco, Gustavo Montezano, Bolsonaro disse que "parece que alguém quis raspar o tacho”.

"Essa auditoria começou no governo Temer. E tiveram dois aditivos. O último aditivo parece, não tenho certeza, seria na ordem de R$ 2 milhões. E chegou a R$ 48 milhões no final. Tá errado. Tá errado", afirmou Bolsonaro ao chegar ao Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, após visita oficial à Índia.

Como revelou o Estado, o último aditivo do contrato, de outubro de 2019, foi realizado sob a gestão de Montezano. Por ele, houve incremento de cerca de R$ 15 milhões no valor do contrato com o Cleary.

"Tem coisa esquisita aí. Parece que alguém quis raspar o tacho. Não sei se vou ter tempo para estar com Paulo Guedes (ministro da Economia) hoje (terça-feira, 28), parece que ele está em Brasília. É o garoto lá, foi o garoto, porque, conheço por coincidência desde pequeno, o presidente do BNDES é um jovem bem intencionado. E ele que passou as informações disso que falei para vocês (jornalistas) agora, que são os aditivos. A ordem é não passar a mão na cabeça de ninguém. Expõe logo o negócio e resolve", disse o presidente.

Após um ano e dez meses de trabalho focado em oito operações com as empresas JBS, Bertin, Eldorado Brasil Celulose, a auditoria não apontou nenhuma irregularidade. O Ministério Público Federal em Brasília, porém, apontou prejuízos de R$ 2 bilhões ao banco em operações com o grupo J&F, controlador da JBS. Dados da Operação Bullish mostram desrespeito ao limite de crédito que poderia ser emprestado à companhia e dispensa de recebimento de juros sobre o valor injetado na empresa.

Além do aditivo de Montezano, o contrato já tinha sido reajustado na gestão de Dyogo Oliveira no BNDES, no segundo semestre de 2018. Na sexta-feira, o Tribunal de Contas da União (TCU) deu um prazo de 20 dias para o BNDES dar explicações sobre o aumento do valor da auditoria.

O caso ainda pode se tornar alvo de uma fiscalização específica na corte de contas, já que o Ministério Público junto ao TCU entrou com uma representação pedindo verificação do pagamento ao Cleary Gottlieb Steen & Hamilton, escritório americano contratado para realizar os serviços de auditoria.

Desde a revelação do caso pelo Estado do valor de R$ 48 milhões da auditoria que não encontrou nenhuma irregularidade, o atual presidente do banco tem sido pressionado pela diretoria e pelo Conselho de Administração do BNDES. Eles pedem uma resposta mais contundente e rápida sobre a auditoria contratada para desvendar a suposta caixa-preta de operações feitas entre 2005 e 2018.

A avaliação entre diretores e conselheiros do BNDES é que o banco está muito lento para responder e divulgar uma nota oficial justificando a contratação da auditoria externa que investigou as operações, com um passo a passo. Na segunda-feira, 27, a cúpula do banco passou o dia em Brasília para dar explicações. A primeira rodada de conversas ocorreu na Controladoria-Geral da União (CGU) e seguiu no início da tarde na Câmara dos Deputados e no Tribunal de Contas da União. Não houve, porém, coletiva de imprensa.

O ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro, responsável pelo início da auditoria, também engrossa o pedido por explicações em carta a Montezano. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o contrato inicialmente previa um custo próximo a R$ 16 milhões.

A revelação do aditivo assinado sob a gestão Montezano causou ainda mais desgaste interno porque o atual presidente, em entrevista em Davos, Suíça, havia tentado jogar a responsabilidade pela auditoria para seus antecessores.
Patrik Camporez, O Estado de S.Paulo

28 de janeiro de 2020 | 09h50

BRASÍLIA - No governo do ex-presidente Michel Temer, o BNDES aumentou em R$ 4 milhões o pagamento ao escritório americano contratado para abrir a “caixa-preta” das operações com o grupo J&F. Esse reajuste teve como objetivo incluir 10 funcionários na investigação e uma nova leva de 100 mil documentos. À época, o banco era presidido por Dyogo Oliveira.

Como revelou o Estado, a auditoria custou ao todo R$ 48 milhões aos cofres do BNDES. No total, 50 funcionários e dirigentes foram alvos de investigação. Após analisar cerca de 300 mil documentos que estavam nos computadores dos funcionários da instituição e também no exterior, o escritório Cleary Gopttlieb Steen & Hamilton LLP emitiu um relatório que não atribuía indícios de corrupção a esses funcionários. O trabalho levou um ano e dez meses e focou em oito operações com as empresas JBS, Bertin e Eldorado Brasil Celulose.

O Ministério Público Federal em Brasília, porém, apontou prejuízos de R$ 2 bilhões ao banco em operações com o grupo J&F, controlador da JBS. Dados da Operação Bullish mostram desrespeito ao limite de crédito que poderia ser emprestado à companhia e dispensa de recebimento de juros sobre o valor injetado na empresa.

A ideia inicial do BNDES era investigar 40 funcionários e dirigentes, mas, orientado pela KPMG Auditores Independentes, o banco decidiu incluir no escopo mais 10 empregados e 100 mil documentos.

“Tal aumento do teto era necessário para que as referidas entidades continuassem a realização dos serviços, que deveriam ser concluídos até o final de 2018”, diz trecho da ata da reunião do Conselho de Administração de 12 de novembro de 2018.

Apesar do acréscimo no contrato, autorizado naquela reunião, a auditoria não foi finalizada naquele ano e o BNDES continuou contratando os serviços do escritório estrangeiro ao longo de 2019, durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro. Como revelou o Estado, o último aditivo do contrato, de outubro de 2019, foi realizado sob a gestão do atual presidente do banco, Gustavo Montezano. Por ele, houve incremento de cerca de R$ 15 milhões o valor do contrato com o Cleary.

Nesta terça-feira, 28, o presidente Bolsonaro disse que “está errado” o último aditivo. “Tem coisa esquisita aí. Parece que alguém quis raspar o tacho”, afirmou ao chegar ao Palácio da Alvorada, depois de voltar da viagem à Índia.

Procurado pela reportagem, o BNDES não se manifestou sobre o motivo de a auditoria ter se estendido ao longo de 2019. Ontem, a cúpula do banco esteve em Brasília para dar explicações na Controladoria-Geral da União (CGU), na Câmara dos Deputados e no Tribunal de Contas da União (TCU).
Redação, O Estado de S.Paulo

25 de janeiro de 2020 | 05h00

Entenda passo a passo como o contrato do BNDES com um escritório internacional para prestar serviços jurídicos foi responsável pela auditoria que acabou não achando nenhuma irregularidade nas operações do banco com o grupo J&F.

Depois de passar por quatro governos, subcontratar empresas e receber dois aditivos, o custo do contrato passou de US$ 14 milhões (em torno de R$ 58 milhões) para US$ 17,5 milhões (superior a R$ 70 milhões).
 
Topo Fundo