Guy_Debord
Bam-bam-bam
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Se o "trumpismo" existe, então também podemos ter a nossa versão tupiniquim.
..."Primeira vez como tragédia, a segunda como farsa."
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Se o "trumpismo" existe, então também podemos ter a nossa versão tupiniquim.
Crise Tripla do Covid-19: um olhar econômico sobre políticas públicas de combate à pandemia - Thomas V. Conti
Resumo – DOWNLOAD A pandemia do vírus SARS-CoV-2 tem abalado o mundo e suscitado questões sobre as medidas mais eficazes […]thomasvconti.com.br
c
Extrema-direita à brasileira e servida com muito molho de laranja. A "ideologia" do tiozão de churrasco bêbado e falador de m****, e que também demonstra um certo saudosismo pela ditadura - "os bons e velhos tempos". Se o "trumpismo" existe, então também podemos ter a nossa versão tupiniquim.
Tu gosta do Thomas Conti, Pingu? perplexoaqui
Gosto sim. Admiro demais.Postei outro texto dele, Maha. Postagem acima.
Curto bastante. E você?
Fui inclusive a um evento com ele na PGE aqui do Rio de Janeiro no ano passado.
c
Upando porque este tópico é atemporal
O negacionismo do coronavírus é essencial para os líderes populistas porque o seu reconhecimento seria também o reconhecimento da sua própria impotência, uma impotência que já reflete uma impotência original e fundacional do próprio populismo em si.
Ou seja, negar o vírus adia o momento em que a nudez de rei tem que ser exposta como nudez. Já não poderemos mais fazer de conta que ele não está nu. É o sintoma claro de que o populismo sabe que a sua base é fraca e falsa. E nada disso é mais verdadeiro do que no bolsonarismo.
Cidades pró-Bolsonaro registraram maior taxa de contágio pela Covid-19, indica estudo
Pesquisa avaliou comportamento da população em 255 municípios brasileiros e identificou maior disseminação do coronavírus em cidades com forte eleitorado bolsonarista
RIO — As cidades que registram maior aprovação ao governo de Jair Bolsonaro tiveram um aumento na taxa de contágio da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, 18,9% maior do que aquelas que demonstram menor apoio ao presidente, em março. É o que mostra um estudo das universidades da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e de Bocconi, na Itália, publicado na última sexta-feira.
A pesquisa analisou o impacto em 255 municípios brasileiros das atitudes de Bolsonaro no dia 15 de março, quando o presidente subestimou a pandemia e cumprimentou manifestantes pró-governo em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília.
A alta na taxa de contaminação não se dá apenas pela aglomeração das manifestações pró-Bolsonaro que aconteceram naquele mês, como também pelo relaxamento de seus apoiadores em relação às medidas de isolamento social para conter o avanço do vírus.
Para chegar ao resultado, o estudo usou dados de cidades que tinham ao menos um caso confirmado da Covid-19, no período entre 8 e 26 de março, e levou em conta o percentual de votos pró-Bolsonaro no primeiro e no segundo turno da eleição presidencial de 2018.
No dia 15 de março, diversas cidades tiveram aglomeração de pessoas em manifestações de apoio ao presidente. O contato social promovido por esses atos não é o único fator que explica o crescimento nos contágios, indica a pesquisa.
Já nos locais que registraram atos e onde ele também teve maioria popular, a taxa de contágio foi bem maior: 43,3% mais rápida do que nas cidades onde o presidente não teve a maioria dos votos e que não sediaram os atos, indicando que os moradores dessas regiões podem ter parado de seguir as medidas de distanciamento social após o 15 de março, influenciados pelo comportamento de Bolsonaro.
Contágio sobe mais em capitais bolsonaristas
O aumento de contaminações em lugares com mais eleitores do presidente, mas que não promoveram protestos, também tiveram aumento, segundo a pesquisa, o que aponta que os seus eleitores podem ter relaxado com as medidas de proteção após ouvirem suas declarações.
Dentre as capitais brasileiras onde o presidente teve mais votos em 2018 analisadas pelo artigo, estão Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, São Luís, Teresina, Vitória, Boa Vista, Campo Grande, Porto Velho, Rio Branco.
De acordo com a pesquisa, antes das manifestações do dia 15 de março, não havia diferença nas taxas entre as cidades que apoiaram ou não o presidente na eleição. Após essa data, no entanto, os municípios com maior concentração de eleitores de Bolsonaro viram seus contágios subirem mais rapidamente do que as cidades que registraram menor apoio a Bolsonaro nas eleições de 2018.
Segundo os dados obtidos, os cenários entre cidades que tinham mais e menos apoiadores era semelhante até o dia 18 do mesmo mês. A partir desse dia começa a ter um aumento nos municípios que concentram mais eleitores de Bolsonaro. A justificativa do estudo para isso é que os três dias entre um evento e outro é o tempo necessário para a aparição dos primeiros sintomas da Covid-19.
Para chegar a essas conclusões, os autores da pesquisa compararam a taxa de contágio e isolamento, mas também a capacidade de cada município de testar sua população. O cálculo levou em consideração as cidades com maior PIB, que tendem a fazer uma testagem maior de seus pacientes. Uma das autoras do estudo, Paula Retti, afirma que esses dados foram incluídos na conta mas que, ainda assim, a taxa de crescimento dos locais que apoiaram o presidente foi maior do que aqueles em que ele não obteve maioria dos votos, mesmo considerando a capacidade de testar os seus moradores.
— Nós fizemos um cálculo em que consideramos as diferenças do PIB per capita e da população, que são variáveis que achamos que explicam a capacidade de testagem dos municípios e a velocidade com que o vírus se difundiria na ausência da influência do Bolsonaro. E vimos que a sua influência foi determinante no ritmo da taxa de contágio nos municípios que o apoiaram, mostrando que a maioria dos moradores desses locais acabaram seguindo as orientações do presidente.
Monitoramento de celulares
O estudo ainda usou dados do monitoramento de 60 milhões de celulares para avaliar se as medidas de restrições foram respeitadas ou não. Com base nas informações da empresa de tecnologia In Loco, a pesquisa mediu a porcentagem de aparelhos que permaneceram dentro de um raio a 450 metros do local identificado como “casa”. Aqueles que saiam desse perímetro indicariam as pessoas que burlaram o isolamento.
O cientista político e sociólogo da FGV Carlos Pereira explica que essa influência do presidente sob seus eleitores incide na parcela de seus apoiadores mais ideológicos, que continuam ao lado de Bolsonaro mesmo que tenham discordâncias em pontos específicos ou diante de situações excepcionais, como no caso de uma pandemia.
— Há uma parcela de eleitores, que não é trivial, que independente do que ocorra com o Bolsonaro vão continuar dando apoio a ele por uma questão fundamentalmente ideológica, e não racional. Essa política de Bolsonaro de minimizar a pandemia pode levar à morte de milhares de pessoas — explica Pereira.
O acadêmico segue:
— O eleitor dele quer isso? Obviamente que não, mas vai tentar encontrar um mecanismo psicológico que tente minorar essa divergência e vai dizer ‘mas o Bolsonaro pelo menos está lutando contra a corrupção’ ou que ele está ‘defendendo uma política pró-mercado’. E, com isso, o eleitor ideológico acha justificativas para continuar apoiando o seu representante, mesmo diante dessa situação.
Segundo o cientista político, um desses mecanismos psicológicos seria o chamado ‘custo-benefício’: o eleitor avalia a perda que vai ter confrontando o seu candidato ou o seu presidente com os ganhos das promessas que esse representante fez. De acordo com Pereira, quando se trata de apoios ideológicos, esses ganhos acabam superando as perdas.
De acordo com o estudo das universidades americana e italiana, em geral, eleitores do Bolsonaro tendem a levar a Covid-19 menos a sério do que aqueles que não apoiam o presidente e cumprem com as medidas de isolamento social.
Entre os motivos para isso, a pesquisa aponta que quem o apoia pode ser menos avesso a riscos e que tenham diferentes percepções de custo e benefício das restrições. O trabalho aponta que esses fatores podem derivar da influência que Bolsonaro exerce sob a sua base, alterando o entendimento dos riscos ou reforçando um embate entre saúde e economia, que pode levar a seus partidários a não seguir as orientações para prevenir a propagação do novo coronavírus.
Segundo o professor de economia da Universidade de São Paulo (USP), Luis Meloni, os dados obtidos na pesquisa são robustos e indicam uma tendência já comprovada em outros estudos: os apoiadores do presidente tendem a seguir mais literalmente as posições de Jair Bolsonaro. Segundo ele, não há a escolha entre salvar a economia e impedir o avanço do vírus, como defende o presidente.
— O impacto na economia existirá agora, mas vai ser pior se não tomarmos as medidas necessárias para conter a pandemia. Uma coisa importante de se saber, nesse momento, é que o impacto econômico não virá por conta das medidas de isolamento social, ele virá por conta do vírus. E temos que escolher como lidar com isso, ou voluntariamente, adotando as medidas das organizações de saúde, ou involuntariamente, abrindo a economia e deixando as pessoas sofrerem, vai ser muito pior.
Segundo ele, a pesquisa mostra que a postura do presidente e sua capacidade de angariar os seus apoiadores, que seguem as suas palavras e não as indicações das organizações de saúde, pode se revelar catastrófica ao longo do tempo.
Fora do Brasil
Em um cenário global, Bolsonaro não foi o único chefe de Estado e de governo a subestimar a pandemia do no coronavírus. O presidente americano, Donald Trump, e o mexicano, Andrés Manuel López Obrador, e o nicaraguense, Daniel Ortega, também menosprezaram os riscos que a doença respiratória altamente contagiosa poderia causar em seus países.
Os três, porém recuaram de suas posições após a crise sanitária se agravar. De acordo com o professor de ciência política da Universidade do Texas Kurt Weyland, essa é uma atitude típica de governos populistas, que costumam se considerar “acima de todos”.
— Líderes populistas se descrevem como solucionadores de problemas "sobrenaturais", supremamente capazes. Mas o coronavírus é um problema tão grande que eles não podem ou não têm como resolver. Então, inicialmente eles negam a situação, desejando que ela vá embora — explica Weyland, que ressalta: — líderes populistas prosperam com problemas pontuais e agudos, mas que são resolvíveis,a hiperinflação, que é péssima mas tem maneiras de solucionada rapidamente. Para eles, um problema "insolúvel", ou seja, que não pode ser derrotado rápida e decisivamente, é um enorme desafio político.
Fonte: https://oglobo.globo.com/sociedade/...contagio-pela-covid-19-indica-estudo-24409329
c
Cara, o cara foi eleito pela maioria da população, na média tem mais cidades que apoiam o Bolsonaro do que outros candidatos, e quanto mais cidades, mais COVID. Tentativa falha de atribuir correlação. Mídia é burra ou desonesta, não tem outra alternativa.
Foi em termos percentuais e escolha randomizada de 255 municípios. Isso que você está falando não faz muito sentido.
c
Na real, eu falei errado, mesmo. Mas, sim, eles fizeram uma série de ajustes para comparar as cidades (como número dos votantes no primeiro e segundo turnos, PIB per capita, número da população + os ajustes de manifestações e nível de isolamento por big data de geolocalização).Explica melhor o que você quis dizer porque não entendi como sua afirmação refuta a limitação em atribuir causalidade que citei.
Mesmo em termos percentuais e sorteando as cidades, na média e ao longo de vários testes, ainda tem o problema da maioria da população ser Bolsonaro, o que numa amostra aleatória faz com que, na média, os infectados sejam mais Bolsonaristas do que outro candidato, o mesmo vale pra cidades. Isso sozinho não é evidência de nada, além das limitações amostrais, é só uma evidência meio óbvia: mais gente é Bolsonaro, logo mais cidades são Bolsonaro, logo a maioria das cidades infectadas são Bolsonaro. Tá, e daí?
Na real, eu falei errado, mesmo. Mas, sim, eles fizeram uma série de ajustes para comparar as cidades (como número dos votantes no primeiro e segundo turnos, PIB per capita, número da população + os ajustes de manifestações e nível de isolamento por big data de geolocalização).
Procure por "Covid Economics - Vetted and Real-Time Papers", pág. 104, "Words can hurt: How political communication can change the pace of an epidemic":
c
Vamos lá...
Primeiro ponto: artigo submetido no dia 22/04, e aprovado no dia 26/04. Isso não existe no meio científico, a não ser que: 1. a tiragem precisa sair muito rápido, e aí a avaliação de pares fica extremamente prejudicada, se é que foi feita; ou 2. o pesquisador é amigo do editor. As boas revistas da minha área, levam no mínimo 90 dias pra aceitar um artigo, por exemplo. Eu já vi artigo ficar mais de 1 ano pra ser publicado após a submissão. Então, no mínimo, não houve tempo pra esse artigo ser revisado pelos pares/avaliadores/editor.
Segundo ponto: a revista não possui qualis. O qualis é a avaliação da Capes, ela vai de A1, o melhor qualis, pra A2, A3, B1-B7, e depois "sem qualis". Essa aí é "sem qualis". Pra fazer uma analogia, é como se saísse uma notícia, e ela não tá no Globo, na Folha, na UOL etc., ela tá num blog. A analogia pra onde esse artigo tá é mais ou menos essa.
Terceiro ponto:
Visualizar anexo 119714
Aqui mostra graficamente o comportamento das cidades que apoiam/não apoiam o Bolsonaro. Veja que o argumento do artigo (identification strategy) é feito em cima da lógica que: os apoiadores de Bolsonaro tinha um índice menor de contaminação do que os não apoiadores, e que depois do dia 15 isso inverteu, e a causa disso é o Bolsonaro ter apoiado as manifestações do dia 15. Mas olha que isso fica invertendo ao longo do tempo, não dá pra concluir nada disso, pode ser simplesmente variância.
Quarto ponto:
O trabalho fez uma regressão diff-in-diff, mas não colocou um choque exôgeno pra comparar os grupos de teste e controle. Normalmente você precisa de um choque que separa a amostra em "antes" e "após" um evento, porque isso simula um "ceteris paribus". Esse choque precisa ser exôgeno, alguns exemplos de choque que já vi em trabalhos: terremoto, aprovação de lei, furacão, morte de algum VIP. Se você quiser entender a necessidade desse choque, tá explicado no livro de econometria do Wooldridge (2012). Adicionalmente, pra justificar a aplicabilidade do diff-in-diff, o autor tinha que demonstrar qual era a tendência da evolução da variável, a justificativa disso, e como após o choque exôgeno um dos grupos teve um comportamento diferente do esperado. Tudo isso pode não ter sido levado em consideração na publicação do artigo pelo prazo de 4 dias que os avaliadores tiveram pra avaliar a robustes do trabalho. Por conta desses problemas, não é possível inferir a causalidade defendida na pesquisa.
Dito isso, baseado nas informações dispostas, o meu parecer técnico é que esse artigo foi avaliado as pressas, publicado em lugar duvidoso e provavelmente tem motivação política.
Acho o Bolsonaro incompetente, sacrificou o país e o governo pra livrar os filhos, e tem sido um péssimo líder durante o COVID. Mas não é por isso que qualquer pesquisa que corrobore essa visão seja uma boa pesquisa.
Toda hora eu vejo leigo, principalmente da mídia, compartilhando uma pesquisa sem ter ideia do que foi feito, do que acharam, do local que foi publicado, só porque a pesquisa em questão reforça a crença dela. Se você quiser levar esse assunto em diante, me explica o que a tabela 1 tá mostrando, baseado nos coeficientes de inclinação e níveis de significância que tão lá só pra eu saber que eu não tô perdendo meu tempo, e aí a gente continua.
Pergunta honesta: o que você aponta no terceiro ponto não é exatamente explicado pelo que você quer no quarto ponto e diz ser ausência, isto é, a comparação que o artigo fez em relação aos dois tipos de cidades (apoiadoras e não-apoiadoras, nos dois tipos que contaram com manifestações vs. nos dois tipos que não contaram com manifestações)?
Sobre o primeiro ponto e o segundo ponto, eu entendo a importância desses critérios e requisitos, mas isso sempre me parece muito mais uma crítica rasa à forma - do que faltou ou de um carimbo - do que uma análise do que foi feito, do mérito. Usando sua metáfora jornalística, seria como alguém descredenciar uma notícia porque ela saiu na Folha ou na Globo. É um bom filtro, mas não suficiente.
Perdão se pareci arrogante, mas não foi a minha intenção.
c
Não, porque tem diversas outras variáveis que podem explicar a contaminação nas cidades além do Bolsonaro ir ou não numa manifestação e a pesquisa não tem o desenho adequado para inferir causalidade entre a contaminação e o Bolsonaro participar de uma manifestação.
Sobre o primeiro e segundo ponto, se eu tivesse ficado apenas neles seu comentário teria mais validade, mas critiquei o desenho da pesquisa também. Não é narrativa, um trabalho científico foi revisado e aprovado em 4 dias, e está num lugar que se quer é rankeado no ranking da qualidade (está abaixo do pior ranking). Nos EUA que os revisores são pagos não leva menos de 1 mês, aqui os revisores trabalham de graça. Ainda que você queira ignorar essa constatação, sobram os problemas no método que citei.
Não, porque tem diversas outras variáveis que podem explicar a contaminação nas cidades além do Bolsonaro ir ou não numa manifestação e a pesquisa não tem o desenho adequado para inferir causalidade entre a contaminação e o Bolsonaro participar de uma manifestação.
Sobre o primeiro e segundo ponto, se eu tivesse ficado apenas neles seu comentário teria mais validade, mas critiquei o desenho da pesquisa também. Não é narrativa, um trabalho científico foi revisado e aprovado em 4 dias, e está num lugar que se quer é rankeado no ranking da qualidade (está abaixo do pior ranking). Nos EUA que os revisores são pagos não leva menos de 1 mês, aqui os revisores trabalham de graça. Ainda que você queira ignorar essa constatação, sobram os problemas no método que citei.
Aproveitando o ensejo: o que você diz a respeito do estudo de parceria entre FGV-SP e Cambridge (também não foi revisado por pares, mas usa uma outra metodologia)?
"More Than Words: Leaders’ Speech and Risky Behavior during a Pandemic
How do political leader’s words and actions affect people’s behavior? We address this question in the context of Brazil by combining electoral data and geo-localized mobile phone data for more than 60 million devices throughout the entire country. We find that after Brazil’s president publicly and emphatically dismisses the risks associated with the COVID-19 Pandemic and advises against isolation, social distancing measures of citizens in pro-government localities reduce relative to those places in which his support is weaker, while pre-event effects are insignificant. The impact is large and robust to different empirical model specifications. We also find suggestive evidence that this impact is driven by localities with relatively higher levels of media penetration."
More Than Words: Leaders’ Speech and Risky Behavior during a Pandemic
This paper investigates whether the anti-scientific rhetoric of modern populists can induce followers to engage in risky behavior. We gather electoral informatipapers.ssrn.com
c
Meu comentário foi bem pontual em relação ao outro, muita calma na hora de usar artigos pra reforçar um ponto de vista, principalmente quem não é treinado pra ler, entender e criticar esses artigos. Tem muita coisa ruim sendo feita, por vários motivos, e um filtro mínimo é a qualidade do lugar que aceita publicar aquele trabalho.
cara, o user Pingu77 já postou um monte de artigo medonho, tudo sem metodologia ou margem de erro. Se ele acredita que isso é ciência, é melhor deixar ele acreditar