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É um absurdo sem tamanho.
Eu tive uma namorada que estava estudando para o CACD. Estudava quase 12h por dia. Toneladas e toneladas de livros para passar num dos concursos mais difíceis que tem de entrar. Ao passar, você tem que ainda ficar 2 anos estudando antes de assumir o posto.
Essa nomeação é irrisória, é uma afronta sem tamanho para todos os diplomatas sérios e competentes que estão lá no Itamaraty.
Esse governo é indefensável.
O problema não é a simples nomeação de alguém de fora da carreira diplomática. Em situações específicas, é até desejável que assim seja.
Um exemplo foi o Embaixador junto à Delegação Brasileira na Agência Internacional de Energia Atômica, em Viena, Laércio Vinhas que é um conceituadíssimo físico da área de energia nuclear. Foi Embaixador de 2011 a 2017.
Um exemplo hipotético que também entraria no campo do desejável seria um Santos Dumont como Embaixador em Paris. Ou Pedro II Embaixador em qualquer uma das Embaixadas de alto escalão.
Ou Cabo Daciolo Embaixador em Jerusalém, só para ficarmos nos mitos
O maior problema IMO é que o Eduardo tão somente é filho do Presidente e sua indicação seria por esse fato (e pela ligação ideológica pessoal com a família Trump) e o fato de nomear um parente para um cargo de alto escalão é uma mancha muito grande no ideário do eleitor médio.
A contrapartida é muito grande, IMO. Só ver a avalanche de críticas das pessoas que não são de esquerda, que são as que importam para o Bolsonaro avaliar.