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Uma pernambucana que mora nos Estados Unidos denuncia que teve a casa invadida e reformada, na Praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Litoral Sul. Segundo a designer de interiores Ainoã Edney, o homem que teria passado a morar no imóvel irregularmente pediu uma indenização de R$ 60 mil para desocupar a residência.
O caso é investigado pela Polícia Civil. Além disso, desde dezembro de 2018, está na Justiça um processo de reintegração de posse movido por Ainoã. Identificado como Lumar Alves de Oliveira, o acusado é ex-servidor da prefeitura de Ipojuca.
Ainda de acordo com Ainoã, a casa é mantida pela família há 15 anos e, desde então, ela costumava passar temporadas no local, em média, duas vezes por ano. A presença do homem foi descoberta em agosto de 2018, quando o irmão da designer foi até o local, após ela passar dois anos sem voltar ao Brasil.
"Por problemas pessoais, nos últimos dois anos não fui ao local, mas esse é o meu endereço no Brasil. Tenho a escritura e até um contrato com um engenheiro que começaria uma reforma no local em novembro de 2018. Quando meu irmão foi lá, o homem e sua esposa o atenderam, ofereceram cafezinho, como se a casa fosse deles", afirma Ainoã.
Ainda segundo a designer, entre as modificações realizadas pelo homem estão a construção de um muro, a substituição de algumas paredes e a instalação de duas piscinas dentro do terreno da casa. Por causa disso, de acordo com Ainoã, o homem pediu R$ 60 mil para devolver a casa.
Também de acordo com Ainoã, o homem trabalha como motorista de buggy na praia e alega não ter dinheiro para sair da casa.
"Ele disse que falasse com os advogados dele para fazer um contrato de venda ou aluguel, mas eu quero a casa, porque uma familiar que faz hemodiálise e mora no interior está precisando. Como ele não tem dinheiro para sair e quer comprar a casa? Além disso, ele tem duas empregadas domésticas e um carro caro", declara a designer.
Ainoã diz, ainda, que acredita que o homem, por trabalhar na praia, conhecia a movimentação da casa e, com a ausência dos donos, teria se apropriado do imóvel.
"Eu pago meu IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano], tenho todos os documentos e, ainda assim, o homem diz que é servidor da prefeitura para ameaçar e que a esposa dele é ex-promotora, que a Justiça está do lado dele", afirma.
O caso é investigado pela Delegacia de Porto de Galinhas. De acordo com a Polícia Civil, diligências são realizadas e intimações devem ser expedidas na sexta-feira (8) para ouvir os envolvidos.
Respostas
O G1 entrou em contato com Lumar, que informou que se pronunciaria por meio de advogados. Por meio de nota, o advogado Renan Araújo de Lucena afirma que "os assuntos relacionados ao referido caso já estão sendo tratados em ação judicial" e que, na Justiça, "serão feitos os esclarecimentos e prestadas as informações relacionadas ao evento".
Também através de nota, a administração municipal informa que Lumar "não faz parte do quadro de servidores da Prefeitura do Ipojuca desde 31 de agosto de 2018" e que a "gestão condena qualquer atitude, de qualquer cidadão, que descumpra as leis e a ordem".
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https://g1.globo.com/pe/pernambuco/...e-pediu-indenizacao-para-sair-do-imovel.ghtml
O caso é investigado pela Polícia Civil. Além disso, desde dezembro de 2018, está na Justiça um processo de reintegração de posse movido por Ainoã. Identificado como Lumar Alves de Oliveira, o acusado é ex-servidor da prefeitura de Ipojuca.
Ainda de acordo com Ainoã, a casa é mantida pela família há 15 anos e, desde então, ela costumava passar temporadas no local, em média, duas vezes por ano. A presença do homem foi descoberta em agosto de 2018, quando o irmão da designer foi até o local, após ela passar dois anos sem voltar ao Brasil.
"Por problemas pessoais, nos últimos dois anos não fui ao local, mas esse é o meu endereço no Brasil. Tenho a escritura e até um contrato com um engenheiro que começaria uma reforma no local em novembro de 2018. Quando meu irmão foi lá, o homem e sua esposa o atenderam, ofereceram cafezinho, como se a casa fosse deles", afirma Ainoã.
Ainda segundo a designer, entre as modificações realizadas pelo homem estão a construção de um muro, a substituição de algumas paredes e a instalação de duas piscinas dentro do terreno da casa. Por causa disso, de acordo com Ainoã, o homem pediu R$ 60 mil para devolver a casa.
Também de acordo com Ainoã, o homem trabalha como motorista de buggy na praia e alega não ter dinheiro para sair da casa.
"Ele disse que falasse com os advogados dele para fazer um contrato de venda ou aluguel, mas eu quero a casa, porque uma familiar que faz hemodiálise e mora no interior está precisando. Como ele não tem dinheiro para sair e quer comprar a casa? Além disso, ele tem duas empregadas domésticas e um carro caro", declara a designer.
Ainoã diz, ainda, que acredita que o homem, por trabalhar na praia, conhecia a movimentação da casa e, com a ausência dos donos, teria se apropriado do imóvel.
"Eu pago meu IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano], tenho todos os documentos e, ainda assim, o homem diz que é servidor da prefeitura para ameaçar e que a esposa dele é ex-promotora, que a Justiça está do lado dele", afirma.
O caso é investigado pela Delegacia de Porto de Galinhas. De acordo com a Polícia Civil, diligências são realizadas e intimações devem ser expedidas na sexta-feira (8) para ouvir os envolvidos.
Respostas
O G1 entrou em contato com Lumar, que informou que se pronunciaria por meio de advogados. Por meio de nota, o advogado Renan Araújo de Lucena afirma que "os assuntos relacionados ao referido caso já estão sendo tratados em ação judicial" e que, na Justiça, "serão feitos os esclarecimentos e prestadas as informações relacionadas ao evento".
Também através de nota, a administração municipal informa que Lumar "não faz parte do quadro de servidores da Prefeitura do Ipojuca desde 31 de agosto de 2018" e que a "gestão condena qualquer atitude, de qualquer cidadão, que descumpra as leis e a ordem".
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https://g1.globo.com/pe/pernambuco/...e-pediu-indenizacao-para-sair-do-imovel.ghtml