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BRASIL PARALELO: 1964 - O Brasil entre armas e livros (Filme Completo)

Ares1521

Bam-bam-bam
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ces viram isso? postaram?



q nojo os comentarios tbm

Eu já segui esse cara em um passado distante... fdp da porra que ele se tornou, lá no começo ele era um cara foda que manjava de cinema e fazia análises técnicas muito boas dos filmes, hoje ele não passa de uma sombra sobre um monte de m**** do que era.

Uma pena, o esquerdismo levou alguém que uma vez eu já admirei a um fdp que hoje repudio.
 

Cielo

Lenda da internet
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Papo sério, quem realmente entende sobre o assunto e viu o filme, pode dizer com toda certeza que os fatos mostrados são condizentes com a realidade?

Enviado de meu Lenovo A7010a48 usando o Tapatalk

sim, inclusive eles tem os documentos do serviço secreto da atual republica tcheca, onde mostra a grande influencia de agentes sovieticos no Brasil, isso que não temos acessos a os arquivos da propria KGB, lá deve ter coisa muito pior.

Infelizmente, hoje temos a esquerda infiltrada em tudo, muitos canais do youtube, principalmente o do Kuster, já nos revelam isso, influencia na igreja, nos meios academicos, nos jornais, os caras estão em tudo e tentam de todas as maneiras colocar a ideologia na cabeça do povão.

Pra voce ter uma ideia, eu tenho 35 anos, a pouco tempo atras eu vi sobre essa marcha que teve na epoca contra a esquerda, foi uma das maiores manifestações na historia do Brasil, se duvidar foi a maior, não se fala disso nas aulas de historia, na escola o que nos ensinavam é que o periodo militar foi um periodo terrivel, o que se diz nas salas de aula é que vc nao podia abrir a boca que ia pra um porão ser torturado, mas se vc pegar o numero de mortos no periodo, chega a ser ridiculo, vc compara com uma China comunista que matou 65 MILHOES de pessoas e aqui faz-se todo essa caso por supostas 400 pessoas que teriam morrido, pessoas ligadas a grupos terroristas, que sequestravam, que matavam.
 

Baralho

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O que se chama de esquerda hoje, é uma criatura gestada durante a guerra fria por 50 anos, no mínimo, onde o primeiro front de combate deu-se na revolução de 64, com inflexões ditatoriais a partir de 68, com o AI-5.

Mas naquele momento já estava infiltrada na ICAR {com a ''Teologia'' da Libertação} e nas Escolas e Universidades Estatais {com a UNE e depois UJS}.

O parcial fracasso do regime militar se deu tanto em razão do AI-5, onde após, governantes mais moderados {Geisel e Figueiredo} retomaram a transição para o regime democrático e pluripartidário, como em razão da falência econômica do país na década de 80, com elevada dívida externa, descontrole fiscal, excesso de gastos estatais e super-inflação.

''Fracasso'' parcial, pois com sucesso, conduziu o Brasil, relativamente em paz, de volta às eleições diretas e com insitituições preservadas, como o Congresso, STF, e TSE.

Porém como mídia, escolas, universidades e parte das igrejas estavam contaminados com uma mentalidade estatista {parte de um viés maior, pró-socialismo}, esse lado da narrativa acabou sendo hegemônico até as eleições de 2018.

Quando o Brasil quebrou {de novo} na maior recessão desde aquela época e com a volta de uma direita {dessa vez também civil, e não só militar}, antes dispersada, agora reorganizada e com disposição a mostrar a outra metade do retrato do país.
 

D.Toretto

Bam-bam-bam
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Acabei de assistir, muito interessante, muita informação relevante que não é passada pro povo. Porém não é uma produção imparcial, em certos momentos notei uma passada de pano pro regime, não se fala com a mesma ênfase nos excessos e torturas cometidos pelos militares do que se fala em relação às guerrilhas, apenas comentários superficiais ... Assistam e tirem suas conclusões.
 

Darth_Tyranus

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O que eu acho engraçado é que a esquerda acusa o documentário de ser "revisionista".

História deve ser a ciência humana mais revisionista que existe. Praticamente a cada 30-40 anos surge alguma corrente que muda todo o foco da corrente anterior. Essa acusação soa como se a história da ditadura não pudesse ser jamais revista, que novos documentos nunca surgiriam e que a análise sobre os antigos seria eternamente guiada apenas pela visão construída pelos acadêmicos atuais.

O que dói mais na alma dos intelectuais não é tanto o "revisionismo", mas sim o fato de que isso está surgindo de fora das instituições, de pesquisadores livres sem vínculos com o sistema burocrática das universidades, lançando livros, documentários e ensaios que contestam a história construída dentro dos cursos de humanas.
 
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Max pierre

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O que eu acho engraçado é que a esquerda acusa o documentário de ser "revisionista".

História deve ser a ciência humana mais revisionista que existe. Praticamente a cada 30-40 anos surge alguma corrente que muda todo o foco da corrente anterior. Essa acusação soa como se a história da ditadura não pudesse ser jamais revista, que novos documentos nunca surgiriam e que a análise sobre os antigos seria eternamente guiada apenas pela visão construída pelos acadêmicos atuais.

O que dói mais na alma dos intelectuais não é tanto o "revisionismo", mas sim o fato de que isso está surgindo de fora das instituições, de pesquisadores livres sem vínculos com o sistema burocrática das universidades, lançando livros, documentários e ensaios que contestam a história construída dentro dos cursos de humanas.
A maioria que reclama de "revisionismo histórico" acha super normal tratar o sr marghella que era um terrorista como um superman no cinema. Isso não é revisionismo para eles, é apenas uma releitura dos fatos.
 

GadoMuuuuu

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Olha, um doc desses passando de 4 milhões de views.... É pra louvar de pé.
Não achava que fosse chegar em 500k, imagina 4 milhões e contando.
O monopólio da esquerda até em leitura histórica do Brasil foi para o espaço.

Vamos ver por quanto tempo esses aparelhos sindicais da extrema esquerda como UJS e UNE vão conseguir bloquear isso de chegar nas Universidades. E quando digo Universidades, me refiro aos cursos de humanas, pois nos outros o domínio deles já foi para o espaço faz um bom tempo.

O que realmente está causando desespero nessa turma, principalmente os mais velhos, é que o mito fundador da esquerda de corrente comunista no Brasil queimou, virou pó. Aquela ladainha que eles eram heróis virtuosos tudo de bom lutando pela liberdade e democracia foi desconstruido com um sucesso e velocidade que ninguém imaginaria 8 anos atrás.
 

Charrua

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E pra variar, as proibições só trouxeram propaganda pro documentário
Alguém tinha que criar um slogan tipo "Censura não ajuda".. evitaria muita propaganda indireta e transformaria muito ditadorzinho em pessoas comuns
 

Caco Antibes

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Enfim assisti.

Estou tentando entender onde esse documentário e seus entrevistados são pró-ditadura, como a nossa mídia "informa". Quem fala isso, ou não assistiu ou simplesmente é mau caráter, pois o que o documentário fez em sua primeira hora, foi expor os MOTIVOS, do ponto de vista dos militares, para justificar ação do "golpe". Além disso, se são a favor de alguma coisa, talvez só da intervenção, porque depois deixam muito claro que foi uma sucessão de cagada atrás de cagada dos militares a cada ato institucional feito.

Outra coisa que quero chamar atenção, é que eu vi gente chamando o golpe de revolução. Antes eu achava exagero, mas agora vejo que não é bem assim; pois, de fato, houve um apoio de grupos da sociedade, da população e da própria imprensa para o ato.

Opinião minha: Se não fossem as trapalhados do varre varre vassourinha e do joão goulart, do brizola e do Lacerda, acho que essa intervenção seria difícil de acontecer.

Pontos positivos:
  • Mostrou que nenhum dos lados é herói ou santo. Sempre imaginei que as maiores figuras de oposição do regime militar lutavam contra a ditadura, e não pela democracia. Leonel Brizola que o diga.
  • É muito fácil falar hoje que na época a ameaça comunista era só pretexto, como é ensinado nos colégios, sendo que eu já duvidava disso. O documentário mostra bem como era a tensão no mundo na época da guerra fria. De novo, some as trapalhadas do Goulart...
  • O terrorismo do "bem" que matou pessoas que não tinham nada haver com os militares. Convenientemente, isso é esquecido pela nossa história.
  • Quase tudo foi baseado em documentos e um trabalho sério. O Olavo só trata de repetir coisas que outros profissionais no vídeo chegaram na mesma conclusão.
  • Ao contrário do filme do Marighella, 0 de dinheiro público.
Pontos negativo:
  • Exploraram pouco o maio de 68... para quem ouviu pouco do assunto, pode ter ficado meio perdido, tipo eu. Dedicaria um tempo há mais aqui.
  • Poderia ter dedicado um pouco de tempo a mais para mostrar casos onde de fato houve uma censura/repressão dos militares e onde era romantizado pela esquerda.
Minha nota: 9/10.

Interessante ver que, hoje, estamos vendo uma linha ainda mais dura de censura daqueles que dizem defender a demcoracia.
 

Piroclasto

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Vamos ver por quanto tempo esses aparelhos sindicais da extrema esquerda como UJS e UNE vão conseguir bloquear isso de chegar nas Universidades. E quando digo Universidades, me refiro aos cursos de humanas, pois nos outros o domínio deles já foi para o espaço faz um bom tempo.
Os cursos de não humanas talvez não tenham o costume de se expressarem publicamente mas a semente da esquerda está implantada no meio discente. Tenho muitos colegas de faculdade e parentes doentes na ideologia esquerda. Só chegar num DA de engenharia e você verá
 

100 FISTS

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Os cursos de não humanas talvez não tenham o costume de se expressarem publicamente mas a semente da esquerda está implantada no meio discente. Tenho muitos colegas de faculdade e parentes doentes na ideologia esquerda. Só chegar num DA de engenharia e você verá


Isso aí é o Gramscismo em prática.

Tipo uma panelinha de esquerdistas repetindo mantras falaciosos e tentando sabotar quem pensa diferente. Desonestidade pura. Gramscismo acadêmico.



a1dd54ef-gramsci.jpg
 

Piroclasto

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Isso aí é o Gramscismo em prática.

Tipo uma panelinha de esquerdistas repetindo mantras falaciosos e tentando sabotar quem pensa diferente. Desonestidade pura. Gramscismo acadêmico.



a1dd54ef-gramsci.jpg
Já está evidente faz tempo. Lembro que em 2006, durante o 3° Ano de Ensino Médio, a professora de sociologia baseava toda a disciplina na leitura do livro "1968 o Ano que não terminou" de Zuenir Ventura. As aulas eram quase uma cerimônia religiosa. Pessoal ficava sentado em círculo e ela começava a fazer perguntas buscando o nome na chamada. Além disso cobrava o resumo do trecho do livro toda aula. Praticamente usando a profissão obrigando o pessoal a absorver ideologia pra poder passar de ano.
Não lembro muita coisa do livro, mas me recordo de algumas menções do Zé Dirceu. Estou até pensando e ler esse livro novamente para ver o nível de enganação que foi passado.
 

Ivo Maropo

Bam-bam-bam
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O que eu vou dizer aqui é algo bastante simples e auto-evidente de se compreender, mas tendo em vista que vivemos em tempos particularmente confusos, perigosos e nebulosos, dominados por um caleidoscópio de mentiras, de dissimulações, cinismo, deboche, populismo neoconservador, memes, fake news, gifs, teorias conspiratórias, (des)informação generalizada e revisionismo histórico em doses cavalares, dizer o óbvio (não aquele que julgamos todos já conhecer, mas o que está bem diante de nós disfarçadamente) pode nos soar até "revolucionário". As pessoas com frequência acham que a melhor reportação histórica possível dos fatos da realidade está numa abençoada "neutralidade", mas isto não é verdade.

A verdade histórica é profundamente parcial - ela necessariamente precisa tomar lados. Não há "metalinguagem" na história, um abençoado ponto de vista absoluto a partir do qual todos os seus elementos podem finalmente ser acomodados em seu devido lugar. No caso do golpe de 64, isto também não é diferente. A abordagem (que se pretende) "neutra", a do "mostraremos ambos os lados igualmente! Para o bem da justiça", já é profundamente parcial - ainda que "sem saber" (e a mais perigosa da parcialidades, ainda por cima; precisamente aquela que se pretende neutra e imparcial).

Por quê? Ora, porque ela pode nos apresentar qualquer horror, mas se ela se focar demasiadamente (ou até em dose igual) nas justificativas de um dos lados, perderá consigo toda a sua monstruosidade. Isto fica claro quando fazemos documentários "imparciais" sobre o nazismo ou o stalinismo, duas das maiores monstruosidades da história, e justificadamente mostramos como o primeiro "nasceu necessariamente do enorme desespero de uma Alemanha humilhada pós-Primeira Guerra Mundial e pós-Tratado de Versailles", ao passo que o segundo, de "uma radical tentativa revolucionária que, ao menos em seu início (na Revolução de Outubro), tinha um enorme e autêntico potencial emancipatório".

Ao provermos uma narrativa que "meticulosamente amaina, equilibra e contemporiza os fatos da história", o seu resultado já está automaticamente do lado do perdão e da compreensão (senão também o da admiração! - ainda que inconfessa). Seu resultado é o da "compreensiva aceitação histórica dos fatos", onde "nada é totalmente unilateral, e tudo têm dois lados". Não! A Verdade aqui está na extremidade, ela é, ao contrário do que muitos pensam, desavergonhadamente unilateral.

Coisas como o nazismo ou o stalinismo não podem ser simplesmente contemporizadas desta maneira, pois assim damos a César mais do que ele de fato merece. Nós vendemos a nossa alma ao diabo "sem saber" com esta obscena neutralidade com viés de absolução. Sim, é claro que nós devemos conhecer as razões que levaram a uma guerra mundial ou a uma ditadura genocida, mas sem jamais perder de vista que estamos diante de um resultado monstruoso, e que não pode ser simplesmente reduzido às suas razões internas, à sua própria benévola e justificativa narrativa sobre si mesmo, e as necessidades dos seus horrores.

Ainda que o documentário em questão não tenha "passado pano para os militares", "nos mostrando os dois lados da história", ainda assim já estaremos no terreno do perdão, da compreensão e até mesmo da admiração; isto é, assumiremos, ainda que "secretamente", o lado tanto de Jair Bolsonaro, quanto do senhor (e exímio torturador) Brilhante Ustra, para os quais a Ditadura de 64-85 "só cumpriu a sua obrigação cívica de nos livrar do comunismo", com "todo o resto" sendo reduzido apenas a "meros detalhes circunstanciais e desafortunados"; "alguns probleminhas de execução, vez que nada nesta vida é perfeito". A narrativa oficial pró-Ditadura obviamente se protegerá de todas as suas atrocidades ao justificar seus atos como "um mal necessário", "um mal que vem para o bem", com a sua intensa censura, tortura, sequestro e assassinatos colocados todos na mesma conta de "um plano que jamais segue com perfeição todo o seu script".

Mas, não, a história não pode ser contada de maneira assim tão condescendente - ela requer posicionamento, unilateralidade, parcialidade. Há certas coisas cujas oficiais justificativas simplesmente não podem abarcar. Nós podemos, sim, abordar "tudo o que aconteceu", mas na condição explícita de que o seu resultado não seja o de "um (benevolente) empate técnico", como no patente escândalo de se dizer que "os nazistas estavam certos em seu destempero e descontentamento - eles apenas erraram um pouquinho a dose com os judeus!" Não! A história não é (e nem mesmo pode ser) "imparcial".
 

Beren_

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Acabei de assistir, muito interessante, muita informação relevante que não é passada pro povo. Porém não é uma produção imparcial, em certos momentos notei uma passada de pano pro regime, não se fala com a mesma ênfase nos excessos e torturas cometidos pelos militares do que se fala em relação às guerrilhas, apenas comentários superficiais ... Assistam e tirem suas conclusões.

Ele fala de tortura e crimes cometidos "pelos 2 lados". Nesse sentido considero imparcial pois nao puxou sardinha para ninguem.
 

Beren_

Mil pontos, LOL!
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O que eu vou dizer aqui é algo bastante simples e auto-evidente de se compreender, mas tendo em vista que vivemos em tempos particularmente confusos, perigosos e nebulosos, dominados por um caleidoscópio de mentiras, de dissimulações, cinismo, deboche, populismo neoconservador, memes, fake news, gifs, teorias conspiratórias, (des)informação generalizada e revisionismo histórico em doses cavalares, dizer o óbvio (não aquele que julgamos todos já conhecer, mas o que está bem diante de nós disfarçadamente) pode nos soar até "revolucionário". As pessoas com frequência acham que a melhor reportação histórica possível dos fatos da realidade está numa abençoada "neutralidade", mas isto não é verdade.

A verdade histórica é profundamente parcial - ela necessariamente precisa tomar lados. Não há "metalinguagem" na história, um abençoado ponto de vista absoluto a partir do qual todos os seus elementos podem finalmente ser acomodados em seu devido lugar. No caso do golpe de 64, isto também não é diferente. A abordagem (que se pretende) "neutra", a do "mostraremos ambos os lados igualmente! Para o bem da justiça", já é profundamente parcial - ainda que "sem saber" (e a mais perigosa da parcialidades, ainda por cima; precisamente aquela que se pretende neutra e imparcial).

Por quê? Ora, porque ela pode nos apresentar qualquer horror, mas se ela se focar demasiadamente (ou até em dose igual) nas justificativas de um dos lados, perderá consigo toda a sua monstruosidade. Isto fica claro quando fazemos documentários "imparciais" sobre o nazismo ou o stalinismo, duas das maiores monstruosidades da história, e justificadamente mostramos como o primeiro "nasceu necessariamente do enorme desespero de uma Alemanha humilhada pós-Primeira Guerra Mundial e pós-Tratado de Versailles", ao passo que o segundo, de "uma radical tentativa revolucionária que, ao menos em seu início (na Revolução de Outubro), tinha um enorme e autêntico potencial emancipatório".

Ao provermos uma narrativa que "meticulosamente amaina, equilibra e contemporiza os fatos da história", o seu resultado já está automaticamente do lado do perdão e da compreensão (senão também o da admiração! - ainda que inconfessa). Seu resultado é o da "compreensiva aceitação histórica dos fatos", onde "nada é totalmente unilateral, e tudo têm dois lados". Não! A Verdade aqui está na extremidade, ela é, ao contrário do que muitos pensam, desavergonhadamente unilateral.

Voce tem razão nesse ponto da "imparcialidade", muito pensam assim. Isso é a falacia do meio termo. Quando alguem acha que somente porque algo é "moderado", não é extremo, deve estar certo.

Veja, eu sou talvez dos poucos que pensam em termos de "busca pela verdade". Se a verdade for algo desagradável para mim, preciso conviver com isso e astar minha visão sobre algo. Não tentar fabricar uma verdade que atenda a meu desejo.

"É uma doença natural do homem julgar que ele possui a verdade diretamente e disso decorre o fato de estar sempre disposto a negar tudo o que lhe é incompreensível"

"... todos os homens são quase sempre levados a crer não pela prova, mas pelo agrado."

"Deve-se ter consideração pela pessoa a quem se quer persuadir, é necessário conhecer seu espírito e seu coração, quais princípios acata, quais coisas gosta e em seguida observar, na coisa em que se trata, que relações tem com os princípios confessados ou pelos objetos deliciosos que se lhe confere."


- Pascal em "O Espirito Geométrico".

Quando voce usa o viés para convencer pelo agrado, porque lhe parece "boa" essa explicação. Voce deixa de procurar a verdade. A busca cessa.



. A melhor interpretação é a que mais próxima fica da ciencia , seja via logica, epistemologia, economia, etc..

Fatos são fatos, já ocorreram, como se interpreta os fatos é a grande questão.
Historia não permite testes e método cientifico, voce não tem como ficar fazendo experimentos, nem repetir o que ocorreu nas exatas mesmas condições, nem muito menos controlar o ambiente para usar método cientifico puro. Então deve-se recorrer a ciências a priori muitas das vezes SE quiser se aproximar da verdade.
Não se pode prever intenções, apenas deduzias após ações tomadas. Mas para isso, deve-se ter uma base sobre como e porque as pessoas agem.
Um exemplo, é que a narrativa "historica" frequentemente põe "culpa" do "golpe' de 64 no EUA, e nenhuma influencia da URSS. Em plena guerra fria, um pais gigante, de posicionamento estratégico, já é suficiente para imaginarmos uma tese de que haveria sim influencia sovietica aqui.
O que foi feito agora, é mostrar, via documentos que o que antes era uma tese, se mostra verdadeiro. Haviam forças, e não poucas, agindo no Brasil por influencia direta da URSS.

Agora, o metodo ERRADO de fazer e ensinar historia, é se abster de procurar a verdade, partir do seu viés primeiro e depois ir buscar qualquer interpretação que possa seguir seu viés. E isso, é o que tem ocorrido. Eu até hoje não vi NENHUMA evidencia de ação dos EUA no mesmo periodo. E não duvido que tenha existido, porém eu desconheço fatos que a comprovem.



Coisas como o nazismo ou o stalinismo não podem ser simplesmente contemporizadas desta maneira, pois assim damos a César mais do que ele de fato merece. Nós vendemos a nossa alma ao diabo "sem saber" com esta obscena neutralidade com viés de absolução. Sim, é claro que nós devemos conhecer as razões que levaram a uma guerra mundial ou a uma ditadura genocida, mas sem jamais perder de vista que estamos diante de um resultado monstruoso, e que não pode ser simplesmente reduzido às suas razões internas, à sua própria benévola e justificativa narrativa sobre si mesmo, e as necessidades dos seus horrores.


Ainda que o documentário em questão não tenha "passado pano para os militares", "nos mostrando os dois lados da história", ainda assim já estaremos no terreno do perdão, da compreensão e até mesmo da admiração; isto é, assumiremos, ainda que "secretamente", o lado tanto de Jair Bolsonaro, quanto do senhor (e exímio torturador) Brilhante Ustra, para os quais a Ditadura de 64-85 "só cumpriu a sua obrigação cívica de nos livrar do comunismo", com "todo o resto" sendo reduzido apenas a "meros detalhes circunstanciais e desafortunados"; "alguns probleminhas de execução, vez que nada nesta vida é perfeito". A narrativa oficial pró-Ditadura obviamente se protegerá de todas as suas atrocidades ao justificar seus atos como "um mal necessário", "um mal que vem para o bem", com a sua intensa censura, tortura, sequestro e assassinatos colocados todos na mesma conta de "um plano que jamais segue com perfeição todo o seu script".

Mas, não, a história não pode ser contada de maneira assim tão condescendente - ela requer posicionamento, unilateralidade, parcialidade. Há certas coisas cujas oficiais justificativas simplesmente não podem abarcar. Nós podemos, sim, abordar "tudo o que aconteceu", mas na condição explícita de que o seu resultado não seja o de "um (benevolente) empate técnico", como no patente escândalo de se dizer que "os nazistas estavam certos em seu destempero e descontentamento - eles apenas erraram um pouquinho a dose com os judeus!" Não! A história não é (e nem mesmo pode ser) "imparcial".

Resto eu considero mais sua opinião pessoal, e vou me abster de comentar.
 
Ultima Edição:

Josuke Higashikata

Bam-bam-bam
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Voce tem razão nesse ponto da "imparcialidade", muito pensam assim. Isso é a falacia do meio termo. Quando alguem acha que somente porque algo é "moderado", não é extremo, deve estar certo.

Porem. A melhor interpretação é a que mais próxima fica de métodos comprovados cientificamente, seja via logica, epistemologia, economia etc..
Fatos são fatos, já ocorreram, como se interpreta os fatos é a grande questão.
Historia não permite testes e metodo cientifico, voce não tem com ficar fazendo experimentos nem repetir o que ocorreu nas exatas mesmas condições, nem muito menos controlar o ambiente para usar método cientifico puro. Então deve-se recorrer a ciências a priori muitas das vezes SE quiser se aproximar da verdade.
Não se pode prever intenções, apenas deduzias após ações tomadas. Mas para isso, deve-se ter uma base sobre como e porque as pessoas agem.
Um exemplo, é que a narrativa "historica" frequentemente põe "culpa" do "golpe' de 64 no EUA, e nenhuma influencia da URSS. Em plena guerra fria, um pais gigante, de posicionamento estratégico, já é suficiente para imaginarmos uma tese de que haveria sim influencia sovietica aqui.
O que foi feito agora, é mostrar, via documentos que o que antes era uma tese, se mostra verdadeiro. Haviam forças, e não poucas, agindo no Brasil por influencia direta da URSS.

Agora, o metodo ERRADO de fazer e ensinar historia, é se abster de procurar a verdade, partir do seu viés primeiro e depois ir buscar qualquer interpretação que possa seguir seu viés. E isso, é o que tem ocorrido. Eu até hoje não vi NENHUMA evidencia de ação dos EUA no mesmo periodo. E não duvido que tenha existido, porém eu desconheço fatos que a comprovem.





Resto eu considero mais sua opinião pessoal, e vou me abster de comentar.
Antes desse documentário sair eu vivia dizendo isso para os meus conhecidos. Na verdade a ditadura militar foi uma queda de braço entre as nações americana e a soviética, com a vitória da Americana (gazadeus). E isso nem foi exclusividade nossa. A "operação Condor" se deu por quase toda a américa latina. Inclusive os tribunais argentinos ,pois o judiciário lá infelizmente tem viés esquerdista, prendeu os militares que colaboraram com a operação condor, reconhecendo a legitimidade da influência americana.

A esquerda Brasileira que gosta de pintar uma faixa de "país isentão" do cenário mundial e atribuir toda a culpa ao regime militar. Os "demônios" que minaram a democracia e bla bla bla.
 

trunks_ssj

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Documentário sensacional. Passei boa parte da vida condenando o regime, principalmente porque os professores sempre deixaram exposto o lado ruim da ditadura e ocultar as motivações da resistência (implantar outra ditadura, de esquerda). Só fui me questionar de verdade quando ouvi pessoas que eram adultas no período e não eram subversivas.
 

weito

Supra-sumo
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Apesar do documentário não negar a ditadura nem suas atrocidades, a esquerda é contra por causa das verdades inconvenientes à ela.
"A verdade para um esquerdista é como um raio de sol para um vampiro".
 

Beren_

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sim, inclusive eles tem os documentos do serviço secreto da atual republica tcheca, onde mostra a grande influencia de agentes sovieticos no Brasil, isso que não temos acessos a os arquivos da propria KGB, lá deve ter coisa muito pior.

Infelizmente, hoje temos a esquerda infiltrada em tudo, muitos canais do youtube, principalmente o do Kuster, já nos revelam isso, influencia na igreja, nos meios academicos, nos jornais, os caras estão em tudo e tentam de todas as maneiras colocar a ideologia na cabeça do povão.

Pra voce ter uma ideia, eu tenho 35 anos, a pouco tempo atras eu vi sobre essa marcha que teve na epoca contra a esquerda, foi uma das maiores manifestações na historia do Brasil, se duvidar foi a maior, não se fala disso nas aulas de historia, na escola o que nos ensinavam é que o periodo militar foi um periodo terrivel, o que se diz nas salas de aula é que vc nao podia abrir a boca que ia pra um porão ser torturado, mas se vc pegar o numero de mortos no periodo, chega a ser ridiculo, vc compara com uma China comunista que matou 65 MILHOES de pessoas e aqui faz-se todo essa caso por supostas 400 pessoas que teriam morrido, pessoas ligadas a grupos terroristas, que sequestravam, que matavam.

Mas na cabeça deles, comunismo é "igualdade".

Se for pensar bem, tem razão, mortos são todos iguais..
 

Caco Antibes

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Sintam o esgoto da vexame

Análise: Como um filme pró-golpe de 1964 viralizou nas redes sociais
Pesquisador descreve os 3 passos da estratégia usada por influenciadores e sites sem credibilidade para fomentar a polarização virtual


Artigo de Rafael Goldzweig, coordenador de análise de redes sociais na Democracy Reporting International


Na última semana, o filme pró-ditadura militar “1964, o Brasil entre armas e livros” ganhou atenção nas redes sociais e se tornou um dos vídeos mais assistidos no Youtube, superando 3 milhões de acessos em menos de três dias.


O filme capitaliza em cima da controvérsia, gerada pelo governo Bolsonaro, de comemorar a data do golpe como uma “revolução democrática” por meio de contas oficiais do Planalto.


Simpatizantes do atual governo têm uma rede virtual muito ativa e sabem utilizá-las para mexer com a opinião pública. A receita é explorar controvérsias e polarizar a sociedade em torno de temas ideológicos.


Como funciona essa estratégia?

Já não há dúvida de que as redes sociais influenciaram decisivamente nas eleições de 2018, apesar de restarem dúvidas sobre como isso foi feito.


As redes sociais dão voz a diversos movimentos e personagens que antes eram negligenciados, mas também dão margem para manipulações.


Elas foram usadas para acelerar perseguições a grupos minoritários em Myanmar e difundir discurso de ódio a mulheres no Paquistão, além de influenciar de diversas maneiras eleições na Europa e Estados Unidos.


Essa instrumentalização das redes tem uma fórmula comum, mas que é replicada para cada contexto político. Bolsonaro seguiu em 2018 a cartilha usada por Trump em 2016.


Além de ampliar a cacofonia, as redes sociais também incentivam políticos a continuar em campanha mesmo após terem vencido eleições.


No Brasil, redes simpáticas aos valores de direita no Brasil não foram só um mecanismo de campanha, mas continuam sendo uma ferramenta de mobilização da opinião política no governo atual.


Um estudo sobre as eleições de 2018 mostrou que redes de direita foram três vezes menores que redes de centro-esquerda em termos absolutos, mas geraram cerca de 10 vezes mais conteúdo do que elas.


Em outras palavras, ainda que minoritárias, ideias associadas à direita pareceram maioria nas redes sociais.


O vídeo que repercutiu nas redes se beneficiou de uma rede que podemos separar em dois grupos: páginas de baixa credibilidade jornalística e páginas de influenciadores.


Cada qual tem seu papel na transmissão de informação, e ambas são ativadas sempre que o objetivo é mexer com a opinião das pessoas nas redes sociais.


Veja como isso acontece em três estágios:

Ato um: crie uma controvérsia

A relativização do golpe militar de 1964 vem acontecendo de maneira esparsa desde a campanha, mas somente agora essa relativização ganha ares de suposta credibilidade com a publicação do documentário.


O filme, produzido pelo portal Brasil Paralelo, visa dar voz a especialistas que recontam a história do golpe como um movimento democrático.


É algo que guarda semelhanças com a associação feita por membros do governo entre nazismo e esquerda ou a invenção de fatos como o Kit Gay, por exemplo.


O fato por si só não tem o poder de gerar debate popular, mas é ai que as redes se ativam para esse fim.

Ato dois: chame atenção sobre ela

Controvérsia criada, é hora de chamar atenção sobre ela. Tradicionalmente, a mídia é responsável por transmitir à população as informações sobre o que acontece nas esfera política, econômica e social.


Mas em tempos de redes sociais, a informação não é mais monopólio da mídia, e outros atores se usam delas para dar um ar de credibilidade à questão, sem que estejam sujeitos a padrões éticos de jornalismo como meios de comunicação tradicionais.


Compilei as repercussões geradas em torno do filme nos três dias depois que ele foi carregado no YouTube. Coletei dados de noticias contendo o título pelo Buzzsumo, uma plataforma que analisa a repercussão de um tema em diferentes redes sociais.


Antes do lançamento, podemos ver a movimentação partindo dos sites Conexão Política e Avança Brasil.


Página de publicaçãoCompartilhamentosFacebookTwitter
Conexão Política2.9201.1961.724
Avança Brasil7487471

A primeira teve sua página de Facebook criada em 3 de janeiro de 2019, e se intitula como imprensa livre, ainda que não seja claro quem está por trás dela:


Imagens de apoio do post Brasil Paralelo



A página Avança Brasil, por sua vez, parece ter mais conhecimento sobre o ponto da carne do que sobre a política brasileira:


Imagens de apoio do post Brasil Paralelo



Antes nomeada Montana Grill Express, a página passou por sucessivas mudanças de nome, passando a compartilhar posts políticos em 2014 ao mesmo tempo em que mudou de nome.


No caso mencionado, a página foi responsável por dar atenção inicial ao lançamento do vídeo e, num momento posterior, por compartilhá-lo em suas redes no Facebook e Twitter.


Em um segundo momento, vemos o fenômeno se multiplicar em páginas similares e de baixa credibilidade jornalística.


De acordo com as buscas na seção de notícias do Google, das 23 notícias sobre o filme nos dois primeiros dias após sua estreia, apenas 9 eram de meios de comunicação com certa credibilidade (Veja SP, O Globo, Folha de Sao Paulo, Correio Braziliense, Gazeta do Povo, Poder 360 e Jovem Pan).


As outras 14 foram compartilhadas por páginas de baixa credibilidade ou sem reputação como meio de comunicação (entre elas Estudos Nacionais, Republica de Curitiba, Pleno News, Boletim da Liberdade, Renova Midia, F5, Gaucha ZH, Diario do Centro do Mundo).

Ato três: viralize

Com a multiplicação de informação por meio de páginas de baixa credibilidade, a atenção é disparada nas redes sociais, que passam a repercutir o tema.


Com o tempo, grandes meios de comunicação com maior audiência também passam a falar do tema, gerando ainda mais atenção dentro e fora das redes.


Os chamados “influenciadores”, atores com grande número de seguidores, são um ponto essencial para espalhar a mensagem e criar a polarização. Usei a ferramenta Crowdtangle para identificar quem são esses multiplicadores.


Desde a sua postagem no site Brasil Paralelo, o vídeo foi replicado pelos seguintes atores a partir das 19 horas do dia 2 de Abril, gerando milhares de curtidas e compartilhamentos por usuários nas redes sociais.


O gráfico abaixo mostra as 50 páginas mais compartilhadas com o link do vídeo no YouTube. Como em muitos casos, a mesma marca tem páginas no Facebook e no Twitter, são apenas 34 nomes no gráfico.


Quanto maior o círculo, maior o engajamento do post pelos usuários:


Imagens de apoio do post Brasil Paralelo



Eduardo Bolsonaro, Luciano Hang, Movimento Avança Brasil (ex-Montana Grill) e Bolsonaro Opressor 2.0 foram as páginas com maior impacto em termos de compartilhamentos por outros usuários, tanto no Facebook como no Twitter.


No campo dos influenciadores, também encontramos o mesmo fenômeno: páginas de origem duvidosa se passando por meios de informação, como no caso da “Últimas Notícias Express”, inicialmente chamada “Musicas Inesquecíveis” em 2014.


Imagens de apoio do post Brasil Paralelo



Das 50 fontes mais compartilhadas do vídeo, 27 delas estão atreladas a páginas de movimentos, supostos sites de notícias e outros nomes gerais (como Bolsonaro Opressor 2.0, Canal da Direita, Senso Incomum, Inteligentsia, entre outros).


O resto são pessoas reais e, como era de se esperar, Eduardo Bolsonaro e Luciano Hang são os principais representantes nessa categoria. Eles servem como eixos centrais de transmissão devido a grande quantidade de seguidores.


A maior atividade de posts é identificada entre as 19 horas e meia noite do dia 2, quando o vídeo passa a viralizar nas redes. Se olharmos com atenção, é clara a estratégia gerada pelas postagens em sincronia das redes associadas à direita, em especial a conta de Eduardo Bolsonaro.


De acordo com buscas no Youtube, com dados do Google Trends, o pico de buscas pelo vídeo se dá às 19 horas do dia 2 de Abril (próximo do horário do post na conta de Eduardo Bolsonaro, que posta o vídeo às 19:09 no Twitter e às 19:15 no Facebook).


Imagens de apoio do post Brasil Paralelo



Para potencializar ainda mais o efeito viral, o vídeo original contém um link que facilita ao usuário a transmissão do vídeo em outras redes, como o WhatsApp. A plataforma foi central para a estratégia de viralização das mensagens de Bolsonaro nas eleições de 2018.


Imagens de apoio do post Brasil Paralelo



De forma resumida, o que temos é um fenômeno de geração de conteúdo controverso, ativação de redes estruturadas, disseminação por meio de portais de baixa credibilidade jornalística e multiplicação através de influenciadores.

O que pode ser feito?

Esse ciclo de atenção coloca temas controversos no centro do debate público e político, reforçando narrativas que não teriam espaço de maneira natural em uma democracia.


Do lado de companhias como Facebook, Twitter e Google, deve haver uma preocupação maior de como essa informação é transmitida.


É natural que elas evitem retirar certos conteúdos sob o risco de serem acusadas de censura, mas elas não podem abdicar da responsabilidade de ensinar a seus usuários como seus produtos funcionam.


Um dos caminhos é o fortalecimento de checadores de notícias, assim como de iniciativas de investigação em instituições acadêmicas e em organizações da sociedade civil. Outra forma de ajudar é dando acesso aos dados, para que mais análises como esta sejam feitas.


Precisamos de mais vozes no debate, mas essas vozes precisam se comprometer com um jornalismo de qualidade baseado em fatos. No Brasil, o churrasqueiro de 2013 é quem informa a sua decisão política em 2018.


A manipulação das redes sociais ainda é uma caixa preta; saber o que está dentro dela fará cada vez mais diferença para os rumos da democracia.
 

D.Toretto

Bam-bam-bam
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Ele fala de tortura e crimes cometidos "pelos 2 lados". Nesse sentido considero imparcial pois nao puxou sardinha para ninguem.

Sim, porém não evidencia e exemplifica da mesma maneira que foi feito com as guerrilhas, mas é até compreensível já que as atrocidades do regime são amplamente divulgadas e de conhecimento de todos enquanto o lado das guerrilhas acaba não citado.

Porém na minha opinião teria sido mais positivo se tivessem feito dessa maneira já que inclusive poderia tirar argumentos da esquerda contra a produção.

Exemplo, falam do caso Herzog porém não falam de fato o que ocorreu com ele ...


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LHand

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Pra quem não conhece o Casarões:
 

Goris

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Pra quem não conhece o Casarões:

Hua hua hua

Cara, tirei você da Ignore List. Não sei como pude perder suas lógicas.

Estamos formando há decadas especialistas com doutorados e mestrados em enfiar crucifixo na bunda, que usam o dinheiro do governo para irem fazer trabalhos sobre a sexualidade nas baladas gays, que relêem e tiram novas lições de "O Capital" e "O Manifesto Comunista" de Marx, mesmo cheio de trabalhos sobre ele e mesmo com praticamente tudo que ele fez tendo virado uma religião e não ciência.... (religião que matou e mata milhões, dezenas de milhões, quase centenas de milhões mundo afora) e vai usar o fato dele ter essa lista aí pra opinião dele ser mais cabível que a nossa.

Briguei com um ex-amigo dias atrás. O cara trabalha num jornal famoso, me perguntou a opinião sobre nazismo de direita e, enquanto eu vinha com argumentos, ele vinha com "Mas fulano de tal disse isso, beltrano das quantas disse isso, logo seu argumento é menos importante que a pessoa que concorda comigo".

Sua linha de defesa do indefensável é a mesma. Se não tenho argumento pra defender, vou dizer que alguma autoridade que sabe mais que eu concorda comigo.

Amigo, apareça com argumentos que temos discussão. Continua nas suas piadas e vamos apenas rir delas.
 

Tatuira Mamicuda

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Pra quem não conhece o Casarões:

Resumo da thread.

Esquerdalhoso cheio de artiguinho pra aumentar salário de professor universitário (que foi utilizado pelo nosso nobre amigo como um Argumentum ad verencundiam), que há algum tempo ria de qualquer que dissesse que havia alguma influência soviética aqui no BR...

Tentando um "please understand".

"Pera aí, vocês acharam documento provando que tinha agentes aqui?
Ah, mas eles não eram tão influentes assim, vou provar aqui..."

Hahahaha.

Todo historiador de esquerda era convicto em dizer há poucos anos que não havia a mínima influência ou trânsito da união soviética ou alinhados (como Cuba) na época do golpe.

Ninguém liga mais pra vocês seus merdas (historiadores de esquerda de 64, não os users daqui, pra deixar bem claro)....
 

Damyen

Lenda da internet
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Resumo da thread.

Esquerdalhoso cheio de artiguinho pra aumentar salário de professor universitário (que foi utilizado pelo nosso nobre amigo como um Argumentum ad verencundiam), que há algum tempo ria de qualquer que dissesse que havia alguma influência soviética aqui no BR...

Tentando um "please understand".

"Pera aí, vocês acharam documento provando que tinha agentes aqui?
Ah, mas eles não eram tão influentes assim, vou provar aqui..."

Hahahaha.

Todo historiador de esquerda era convicto em dizer há poucos anos que não havia a mínima influência ou trânsito da união soviética ou alinhados (como Cuba) na época do golpe.

Ninguém liga mais pra vocês seus merdas (historiadores de esquerda de 64, não os users daqui, pra deixar bem claro)....
É só ler aquele livro "1964".

Não é "achismo", é relato baseado naquilo que os próprios comunistas fizeram aqui.

Esquerdista mente até contra fatos contados por eles mesmos.
 
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