Na Série A de 2019, teremos, por exemplo, Ceará x Fortaleza. Não é muito comum esses dois times disputarem na mesma divisão do futebol nacional. Se não houvesse estaduais, haveria muitos anos sem esse clássico, o que seria péssimo para o futebol cearense.
Eu não acho que os estaduais deveriam acabar, mas deveriam ser reduzidos, diminuindo o número total de datas do calendário.
Estas são as mudanças que eu faria:
Estaduais: Os principais (SP, RJ, MG, RS, PR, SC, BA, PE, CE e GO) passariam a ter no máximo 10 datas. O ranking da CBF ou a posição/divisão no Campeonato Brasileiro ajudaria a definir os times participantes dos estaduais.
Brasileiro: 20 times na primeira divisão é pouco para um país do tamanho do Brasil... se tivermos que copiar algum modelo, acho que o ideal seria olhar para o que é feito nas grandes competições dos EUA, e não para os países europeus, que são muito menores do que o Brasil. Mesmo a Major League Soccer já tem 24 times, e vai chegar a 28 em poucos anos. Com mais equipes, não seria possível fazer dois turnos em pontos corridos, e com isso penso que seria interessante combinar pontos corridos em turno único com mata-mata.
Libertadores e Sul-Americana: passariam a incluir times da CONCACAF (América do Norte, América Central e Caribe), diminuindo um pouco o número de vagas de Brasil e Argentina. O Brasil tem tantas vagas na Libertadores que, para um time grande, conseguir classificação não é um mérito, mas sim obrigação. Além disso, acredito que clubes do México e dos EUA ajudariam a aumentar o nível técnico da competição, melhorariam a organização, e a premiação seria muito maior. A Sul-Americana obviamente teria que mudar de nome.
Mundial: Acho que deveria ter apenas 4 equipes (1 da Europa, 1 da Ásia ou da Oceania, 1 da África, 1 da América), sem o representante do país-sede. Já falei de juntar CONMEBOL com CONCACAF. Quanto à confederação da Oceania, ela é muito irrelevante para existir separadamente, então o ideal seria juntar com a Ásia.