Entendo o
@François . Assim como entendo todos os demais que defendem carros usados. Já contei a história de uma amiga aqui, que vende o carro assim que acaba a garantia. É o perfil dela. Quer algo útil e que tenha conforto, nada mais. Para ela, concessionária e garantia são sinônimos de tranquilidade. Sou eu quem vai insistir que não? Se fosse esposa ou namorada, vá lá; eu assumiria a bronca. Mas amiga? Conhecido? Parente? Cada um que faça o que lhe parecer melhor. E vamos ser honestos: carro 0 km é sempre melhor.
Sei comprar carro usado. Não fiz mau negócio até hoje. Mas é um saco. Demora achar algo que preste. Tenho ódio mortal de vendedor picareta. Difícil achar um modelo exatamente como se quer, muitas vezes você compra o que aparece. E como fico pelo menos cinco anos com o carro, a desvalorização de um 0 km se dilui.
Achar oficina de confiança? Sempre as há e as utilizo. Mas também já aconteceu do mecânico bom sair, ou o dono (que era a referência) se afastar da lida e a oficina perder qualidade. Concessionária, pelo menos, tem a marca como solidária na responsabilidade dos serviços. Cada um que decida o que lhe parece melhor.
Não gosto de dizer aos outros o que escolher, se novo ou usado, se modelo tal ou não. Tento falar vantagens e desvantagens, e a pessoa que decida. Não sou eu quem vai evangelizar. Até para minha esposa, que normalmente quem paga pelo carro dou eu, não escolho o modelo. Ela que vai dirigir. Ela tem que sentir-se bem no carro. Só em casos extremos que faço intervenção; ela já quis comprar um Chery QQ, um Sonic e um Gol que eu não queria nem olhar, de tão ferrado (porque o pai dela gosta de Gol). Aí o "não" é imperativo.
