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Careca incompetente finalmente fora da DC COMICS

Irregular Hunter

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Não, não é o Bendis, o outro careca que também destruiu a DC Comics, talvez literalmente, achei um artigo genérico sobre o assunto em ingles para quem quiser alguma veracidade:

Dan DiDio

Dan DiDio
Credit: DC

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Credit: DC
Longtime DC Co-Publisher Dan DiDio is no longer with the company. First reported by ComicBook, in their original story they said DiDio was "removed" from his position, but later removed that portion of the article.


Newsarama has confirmed DiDio is no longer employed by DC, though no other details are available.


The change comes seemingly suddenly. According to particpating retailers, DiDio was posting to a retailer-only Facebook forum on behalf of DC as late of Friday morning. Newsarama has also heard from freelancer creators who report having worked with DiDio on DC projects Friday morning. DiDio was also just recently announced to appear at next weekend's C2E2 for several panels including a "Meet the DC Publishers" panel with his colleague, DC Chief Creative Officer/co-Publisher Jim Lee.


This ends an 18-year run at DC for DiDio, who joined the company in January 2002 as Vice President-Editorial while co-writing Superboy. In 2004 he was promised to VP/Executive Editor, and then in 2010 he and Lee took over DC's Publisher title following the retirement of Paul Levitz.


Over the years, DiDio moonlighted as a writer for DC on several occasions, including for the current Metal Men 12-issue series.


This is the seventh departure from DC's editorial department in the past six months, following the exits of Pat McCallum, Molly Mahan, Rob Levin, Alex Antone, Dan Telfer, and Harvey Richards.



Dizem que o principal motivo foi a relação ruim dele com... aparentemente todo mundo que não se chama Bendis ou Tom King, nos últimos meses muitos editores se mandaram da DC e vários roteiristas e artistas de nome já dizem publicamente que pretendiam ir embora logo que acabassem suas revistas, no caso dos editores é mais grave pois várias fontes dizem que o Dan Didio basicamente reduziu a função dos editores a corretores de texto, algo que por sinal... claramente vários não conseguem fazer, hoje as historias da DC não tem mais direção e nem cronologia e para piorar nós temos várias disputas internas, Bendis, Geoff Johns, Snyder, Morrison, Tom King, basicamente brincando de ignorar a historia do outro senão diretamente criticando.

Mas basta olhar as vendas da DC, não só o total de revistas vendidas, mas títulos específicos, para ver que com certeza a AT&T que recentemente se fundiu com a Warner e já tinha declarado anteriormente sobre a DC Comics que eles não tem "vacas sagradas", não deve estar nada satisfeita, ainda mais que a solução do Dan Didio, o 5G, que supostamente é um evento estilo era do Apocalypse onde vários personagens principais seriam substituídos por personagens novos... algo que a MARVEL tentou alguns anos atrás, em pleno ano de vingadores no cinema e obteve resultados desastrosos... afinal você tem filmes extremamente populares passando nos cinemas e nenhuma revista com esses personagens? E claro mesmo pessoalmente não me importando, pois só me importo se a revista é boa ou não, independente do personagem, a maioria desses personagens novos vão ser minorias, e a gente vai ter as mesmas controvérsias chatas e cansadas debatidas por 2 lados que se importam com tudo, menos quadrinhos.

O principal problema do Dan Didio é que ele não ocupa só o cargo de publicista, ele virou diretor criativo, algo que ele não tem a menor capacidade, ele diretamente exige mudanças arbitrarias aos roteiristas e artistas, durante o Rebirth, o Geoff Johns fez essa função, entretanto o Geoff Johns foi ganhando papel importante no planejamento do universo cinematográfico da DC e não pode mais exercer essa função, que reverteu para o Dan Didio que tinha saido dessa função após os novos 52 estarem em queda livre.



O Bendis que foi a grande contratação do Dan Didio... conseguiu afundar de vez a DC, as vendas do Superman desmoronaram, nenhuma outra historia das várias que ele "escreve" (ou pelo menos colocam o nome dele como escritor como já faziam na MARVEL) vende acima de 50.000 ou pelo menos sequer tem uma recepção positiva, não bastasse só isso mas o Bendis trouxe muitos contatos de dentro e fora do mercado de quadrinhos para trabalharem junto com ele, não só com roteiristas e artistas de qualidade duvidosa, mas também editores, muita gente que não era nada mais que blogueiro ou nem isso, que sequer tem interesse no mercado de quadrinhos, apenas querem encher o currículo para subir a carreira ou tentar vender historias para a Netflix, além do fato de que muitas dessas pessoas constantemente antagonizam os próprios fãs de quadrinhos, o que independente do mérito dessa ação, não é produtivo você brigar com quem compra o seu produto.

A realidade é que eu não tenho nenhuma crítica nova, o Bendis só fez o que já fazia a anos na MARVEL, ignorava cronologia, ignorava caracterização dos personagens, fazia mudanças desnecessárias, introduzia conflitos desnecessários e roteiros e diálogos sem pé e cabeça, quero dizer, o Superman literalmente deixa o pai psicopata, responsável pela morte de bilhões, levar o filho dele embora, por fim eu só tenho a dizer que... a DC rejeitou a revista do Hickman da Legião e acabou colocando o Bendis para escrever essa historia...


Em seguida vem o Tom King, outro nome fortemente suportado pelo Dan Didio, que fez do Batman que era constantemente, senão entre as edições mais vendidas do mês, ter dificuldades para ficar entre os 10 mais vendidos, edições que faz pouco tempo vendiam facilmente mais de 100.000, hoje estão tendendo a chegar em 60.000, enquanto para ser justo que o inicio do Tom King não foi ruim, com algumas boas historias inclusive, mesmo ele basicamente ignorando anos de de caracterização de vários personagens, o (não) casamento foi um marco na passagem dele, enquanto não necessariamente culpa dele, afinal quem promoveu dessa forma foi o marketing da DC, que inclusive fez os lojistas gastarem dinheiro com propaganda.... depois disso tanto em vendas quanto em qualidade o nível das historias desmoronou até ficar insuportável, lembrando que a decisão de matar o Alfred não foi do Tom King mas do Dan Didio que achou que poderia alavancar as vendas com edições comemorativas do personagem, algo que claramente não aconteceu porque é 2020 e ninguém mais se importa com personagens morrendo... e teve o desastroso "Heróis em Crise", mas quanto menos falarmos nessa revista... melhor.



Quem vai ocupar essa posição? Por enquanto o Jim Lee que já ocupava esse cargo junto do Dan Didio provavelmente vai comandar por um tempo a empresa sozinho, provavelmente até o 5G terminar, quem quer pensar positivo pode imaginar que vão trazer o Geoff Johns de volta como diretor criativo ou pelo menos alguém com alguma experiência no editorial e um grupo de editores profissionais para colocar ordem na casa, quem quer pensar negativo pode imaginar que eles vão dar as chaves da casa para o Bendis e eu não duvido.

Tem quem especule que a AT&T esteja considerando o fim da divisão de quadrinhos, apenas licenciando para outras empresas, ou produzindo internamente alguns títulos exclusivos para o mercado digital...

E só para deixar claro... o mercado autoral vem crescendo bastante e seduzindo vários roteiristas e artistas, mangas continuam vendendo muito, claramente o problema não é o mercado... mas o fim da DC significaria o fim das lojas de quadrinhos, elas se tornariam insustentáveis, mudaria completamente o perfil do mercado.
 

doutordoom

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Caramba... Eu tenho uma pilha de leitura acumulada da DC desde ANTES de Convergência. Então estou bem desatualizado.

Mas achei que a DC ia bem melhor já que vejo muitos elogios ao Relógio do Juízo final. Fora que ela liderou vendas por um tempo na frente da Marvel.

Também achei que Bendis estava indo bem. Estou até comprando a mensal dele.

Já que você está por dentro, explica pra mim (sem dar spoilers), como a Marvel caiu tanto de qualidade após Guerras Secretas. Estou lendo as Hqs desse período e não vejo uma fase tão ruim desde os anos 90.

LI um pouco mais de um ano fechado após Guerras Secretas das seguintes séries:

Homem Aranha Slott (Fraco. Fui até Identidade Osborn)
Cavaleiro da Lua: Ótimo. Li tudo dele entre 2015 até a fase do Jeff Lemire. Ellis e Lemire são ótimos. O restante é bacana.
A Thor do Aaron . Desenhos lindos com roteiro clichê e cheio de problemas. Achei ruim demais. Incrível como caiu de qualidade em relação ao que ele fazia com o Thor.
Supremos: Começa cheio de idiotices mas depois fica bom com uma justificativa ótima para retcons.
Doutor Estranho: É bom, mas simplesmente ignora tudo o que aconteceu nas GUerras Secretas.
Demolidor: Bonzinho. Resolvem o problema da identidade de maneira furada, mas as histórias são minimamente interessantes.
Esquadrão Supremo: Mediano com momentos idiotas.
Guerra Civil 2: COmeça interessante e vira um desastre.
Capitão América: Gostei. Até achei a idéia do Capitão HIdra interessante. Estou caminhando para Império Secreto.
Pantera Negra: EXCELENTE. Um dos melhores quadrinho que já li.
VIisão: EXCELENTE. Também uma das melhores histórias que já li. Só acho absurdo o King dizer que o Visão pode com todos os VIngadores juntos.

Se eu lembrar mais eu ando aqui.


@Tacrovy vem cá.
 

Irregular Hunter

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Caramba... Eu tenho uma pilha de leitura acumulada da DC desde ANTES de Convergência. Então estou bem desatualizado.

Mas achei que a DC ia bem melhor já que vejo muitos elogios ao Relógio do Juízo final. Fora que ela liderou vendas por um tempo na frente da Marvel.

Também achei que Bendis estava indo bem. Estou até comprando a mensal dele.

Já que você está por dentro, explica pra mim (sem dar spoilers), como a Marvel caiu tanto de qualidade após Guerras Secretas. Estou lendo as Hqs desse período e não vejo uma fase tão ruim desde os anos 90.

LI um pouco mais de um ano fechado após Guerras Secretas das seguintes séries:

Homem Aranha Slott (Fraco. Fui até Identidade Osborn)
Cavaleiro da Lua: Ótimo. Li tudo dele entre 2015 até a fase do Jeff Lemire. Ellis e Lemire são ótimos. O restante é bacana.
A Thor do Aaron . Desenhos lindos com roteiro clichê e cheio de problemas. Achei ruim demais. Incrível como caiu de qualidade em relação ao que ele fazia com o Thor.
Supremos: Começa cheio de idiotices mas depois fica bom com uma justificativa ótima para retcons.
Doutor Estranho: É bom, mas simplesmente ignora tudo o que aconteceu nas GUerras Secretas.
Demolidor: Bonzinho. Resolvem o problema da identidade de maneira furada, mas as histórias são minimamente interessantes.
Esquadrão Supremo: Mediano com momentos idiotas.
Guerra Civil 2: COmeça interessante e vira um desastre.
Capitão América: Gostei. Até achei a idéia do Capitão HIdra interessante. Estou caminhando para Império Secreto.
Pantera Negra: EXCELENTE. Um dos melhores quadrinho que já li.
VIisão: EXCELENTE. Também uma das melhores histórias que já li. Só acho absurdo o King dizer que o Visão pode com todos os VIngadores juntos.

Se eu lembrar mais eu ando aqui.


@Tacrovy vem cá.

Bem, primeiramente vamos esclarecer o período, o período pelo qual você se refere, é mais ou menos 2 ou 3 anos atrás, conhecido internacionalmente como "All New All Different" que relançou a linha com nova numeração, em muitos casos com novas versões dos personagens, no seu caso especifico você fala do período imediatamente após o relançamento.

Muitos roteiristas, artistas e editores novos foram introduzidos no mercado pela MARVEL com a intenção de atrair novos leitores, o que é completamente válido pois a quantidade de leitores antigos vem diminuindo, parte por causas naturais, parte por práticas da própria MARVEL. só que a MARVEL fez uma analise incorreta do mercado e misturou a audiência dela com a audiência do twitter entre outras redes sociais, nesse processo não só tivemos a introdução de muita gente de fora do mercado de quadrinhos ou mesmo de qualquer mercado similar, como também o foco das historias mudou de heroísmo/vilanismo para temas atuais, só que ficou claro que não só a maioria dos roteiristas não consegue utilizar essas narrativas de forma apelativa, como também a audiência do twitter simplesmente não tem interesse em comprar esse tipo de produto.

Isso gerou 2 ou 2 anos e meio de conflito da MARVEL com sua audiência principal e com os lojistas que estavam vendo o impacto no mercado, que por sinal se tornaram muito mais vocais hoje em dia simplesmente pela necessidade de sobrevivência, é apontado diretamente que nesse período a MARVEL perdeu muitos leitores que nunca mais voltaram, o relançamento foi visto como uma oportunidade para muita gente ir embora, eventualmente chegou no ponto onde as vendas caíram consideravelmente e a DISNEY foi obrigada a intervir, houveram reversões imediatas mas também outras que gradualmente estão ocorrendo, o que também não significa que a MARVEL abandonou a premissa de buscar esse tipo de publico, apenas vem focando esse tipo de iniciativa em revistas especificas.

Nota que pessoalmente eu não sou contra temas atuais ou política em quadrinhos, a gente também não pode misturar o roteirista dando eventuais opiniões dentro de suas historias como a premissa da revista, algo que infelizmente vem ocorrendo com muitos quadros sendo utilizados fora de contexto para tentar exemplificar uma revista inteira, isso é basicamente drama de internet entre a mídia e youtubers que usam como meio de gerar monetização.

Só que o fato é que como eu comentei anteriormente, o mercado autoral vem seduzindo autores, inclusive nesse periodo o Hickman esteve trabalhando só no mercado autoral, afinal eles são donos da franquia, eles são donos dos royaltis, etc... inclusive existe um conflito interno dentro da MARVEL e DC porque para tentar trazer autores populares, eles vem fazendo ofertas de mercado melhores, o que obviamente irrita quem está com contrato em vigor.




Em segundo, vamos deixar claro que vendas podem enganar, elas são influenciadas pelo mercado de especuladores e tanto a MARVEL e DC tem práticas anti-mercado que estão destruindo o mercado de lojistas, basicamente para poder comprar X unidades de uma historia popular, ou comprar X unidades de uma capa alternativa com poucas unidades produzidas (que vai ser vendida por 10x o valor), você tem que comprar Y unidades de outras revistas, é bem comum ver os lojistas comentando que eles basicamente jogam fora eventualmente pois essas revistas nunca vão vender, sem contar que nesse período serviços (falidos) como lootbox estavam comprando unidades da MARVEL e DC para distribuir em suas caixas surpresas de lixo.

Mas Relógio do Destino vendeu bem? Vendeu, do mesmo jeito que outras graphic novels venderam, no geral são revistas de bom custo beneficio pela qualidade da arte e quantidade de página, mas o fato é que Relógio do Destino é uma serie de revistas de 12 edições, publicada durante 2 anos (e isso gerou um enorme conflito na cronologia da DC), então representa uma margem muito pequena do mercado da DC.


É difícil eu comentar porque você fala de historias que para mim são de 2 ou 3 anos atrás, só posso falar do que recomendo de excelente:

Imortal Hulk (mesmo escritor dos supremos que fica excelente nas edições finais), é provavelmente a melhor revista do mercado faz muito tempo, redefiniu completamente o Hulk e virou basicamente uma historia de horror, além dessa historia continuar paralelamente com a mesma temática cósmica que vem sendo seguidas nas historias do Ewing.

A linha dos X-Men do Hickman que mudou tudo, mesmo com decisões extremamente controversas.

Lanterna verde do Morrison (que basicamente transformou o personagem em um policial espacial, além de gradualmente ter os poderes revertidos para os poderes originais da era de ouro que eram absurdos).


Mas fique longe dos vingadores Aaron e da liga da justiça do Snyder.


Sobre o Tom King... ele fez a mulher gato derrotar todos os Flashs em super velocidade, ao mesmo tempo que ele fez a Harley Queen conseguir superar a trindade e ainda com o Clark e a Diana comentando que ela é melhor que o Batman.
 

doutordoom

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Bem, primeiramente vamos esclarecer o período, o período pelo qual você se refere, é mais ou menos 2 ou 3 anos atrás, conhecido internacionalmente como "All New All Different" que relançou a linha com nova numeração, em muitos casos com novas versões dos personagens, no seu caso especifico você fala do período imediatamente após o relançamento.

Muitos roteiristas, artistas e editores novos foram introduzidos no mercado pela MARVEL com a intenção de atrair novos leitores, o que é completamente válido pois a quantidade de leitores antigos vem diminuindo, parte por causas naturais, parte por práticas da própria MARVEL. só que a MARVEL fez uma analise incorreta do mercado e misturou a audiência dela com a audiência do twitter entre outras redes sociais, nesse processo não só tivemos a introdução de muita gente de fora do mercado de quadrinhos ou mesmo de qualquer mercado similar, como também o foco das historias mudou de heroísmo/vilanismo para temas atuais, só que ficou claro que não só a maioria dos roteiristas não consegue utilizar essas narrativas de forma apelativa, como também a audiência do twitter simplesmente não tem interesse em comprar esse tipo de produto.

Isso gerou 2 ou 2 anos e meio de conflito da MARVEL com sua audiência principal e com os lojistas que estavam vendo o impacto no mercado, que por sinal se tornaram muito mais vocais hoje em dia simplesmente pela necessidade de sobrevivência, é apontado diretamente que nesse período a MARVEL perdeu muitos leitores que nunca mais voltaram, o relançamento foi visto como uma oportunidade para muita gente ir embora, eventualmente chegou no ponto onde as vendas caíram consideravelmente e a DISNEY foi obrigada a intervir, houveram reversões imediatas mas também outras que gradualmente estão ocorrendo, o que também não significa que a MARVEL abandonou a premissa de buscar esse tipo de publico, apenas vem focando esse tipo de iniciativa em revistas especificas.

Nota que pessoalmente eu não sou contra temas atuais ou política em quadrinhos, a gente também não pode misturar o roteirista dando eventuais opiniões dentro de suas historias como a premissa da revista, algo que infelizmente vem ocorrendo com muitos quadros sendo utilizados fora de contexto para tentar exemplificar uma revista inteira, isso é basicamente drama de internet entre a mídia e youtubers que usam como meio de gerar monetização.

Só que o fato é que como eu comentei anteriormente, o mercado autoral vem seduzindo autores, inclusive nesse periodo o Hickman esteve trabalhando só no mercado autoral, afinal eles são donos da franquia, eles são donos dos royaltis, etc... inclusive existe um conflito interno dentro da MARVEL e DC porque para tentar trazer autores populares, eles vem fazendo ofertas de mercado melhores, o que obviamente irrita quem está com contrato em vigor.




Em segundo, vamos deixar claro que vendas podem enganar, elas são influenciadas pelo mercado de especuladores e tanto a MARVEL e DC tem práticas anti-mercado que estão destruindo o mercado de lojistas, basicamente para poder comprar X unidades de uma historia popular, ou comprar X unidades de uma capa alternativa com poucas unidades produzidas (que vai ser vendida por 10x o valor), você tem que comprar Y unidades de outras revistas, é bem comum ver os lojistas comentando que eles basicamente jogam fora eventualmente pois essas revistas nunca vão vender, sem contar que nesse período serviços (falidos) como lootbox estavam comprando unidades da MARVEL e DC para distribuir em suas caixas surpresas de lixo.

Mas Relógio do Destino vendeu bem? Vendeu, do mesmo jeito que outras graphic novels venderam, no geral são revistas de bom custo beneficio pela qualidade da arte e quantidade de página, mas o fato é que Relógio do Destino é uma serie de revistas de 12 edições, publicada durante 2 anos (e isso gerou um enorme conflito na cronologia da DC), então representa uma margem muito pequena do mercado da DC.


É difícil eu comentar porque você fala de historias que para mim são de 2 ou 3 anos atrás, só posso falar do que recomendo de excelente:

Imortal Hulk (mesmo escritor dos supremos que fica excelente nas edições finais), é provavelmente a melhor revista do mercado faz muito tempo, redefiniu completamente o Hulk e virou basicamente uma historia de horror, além dessa historia continuar paralelamente com a mesma temática cósmica que vem sendo seguidas nas historias do Ewing.

A linha dos X-Men do Hickman que mudou tudo, mesmo com decisões extremamente controversas.

Lanterna verde do Morrison (que basicamente transformou o personagem em um policial espacial, além de gradualmente ter os poderes revertidos para os poderes originais da era de ouro que eram absurdos).


Mas fique longe dos vingadores Aaron e da liga da justiça do Snyder.


Sobre o Tom King... ele fez a mulher gato derrotar todos os Flashs em super velocidade, ao mesmo tempo que ele fez a Harley Queen conseguir superar a trindade e ainda com o Clark e a Diana comentando que ela é melhor que o Batman.


Essa última parte do Tom King... Caramba. Mesmo problema do Visão derrotando sozinho todos os Vingadores. Não dá pra engolir.

Vingadores eu sempre leio. Sendo bom ou ruim. DC eu seleciono e estou comprando só encadernados de histórias elogiadas.

E vou ser sincero, nas histórias dos novatos da Marvel que eu li não vi nada de mais sobre temas fora de heroísmo e vilanismo. São grandes clichês onde:

  1. Lançam um derivado de um personagem famoso, só que mais jovem. Exemplos: Milles Morales, Ms. Marvel, Hulk Cho, Nova, Coração de Ferro ou Poderosa Thor.
  2. O Novo personagem quase sempre é imediatamente comparado ao seu antecessor e demonstra que é melhor do que o original. Ainda que isso não faça o menor sentido, pois são novatos sem qualquer experiência. Basicamente essa trapaça é feita porque colocam no novo personagem novos poderes ou maior capacidade intelectual (o que não explica gente sem experiência se dando bem de cara).
Milles fugiu um pouco disso porque o Bendis foi mais cuidadoso. Ms. Marvel também fugiu por focar em dramas adolescentes de uma muçulmana americana. Todavia, com o tempo a Miss Marvel descamba para tramas menos inspiradas com os adultos sendo indulgentes com ela o tempo todo (mesmo com a menina errando feio).

Todo o resto segue essa fórmula que falei. É chato e sem graça. Não tenho nenhuma paciência pra isso.

Esqueci de comentar o Homem de Ferro do Bendis que é um lixo sem igual. Ele sequer deve ter lido o final de GUerras Secretas para fazer o que fez com o Doutor Destino. E se leu, não entendeu absolutamente NADA. Veja bem... Destino SALVOU todo o Multiverso. Tudo só existe porque ELE fez isso manipulando o Homem Molecular. E é por isso que Doom está sorrindo no final de Guerras Secretas, a vitória final foi dele). Então o Bendis coloca ele em uma rota de... REDENÇÃO??? Redenção pelo que? Todos deveriam é agradecer ele.

Daí ele inventa que Victor Von Doom admira Tony Stark. É mole???? E mais, ele abandona a Latvéria no caos enquanto diz que vai melhorar o mundo. Qual a lógica disso?????? Isso abre espaço pra Coração de Ferro, uma menina de 15 anos, sem experiência NENHUMA ser lançada pela Shield na Latvéria e salvar o país. E o que ela faz??? Ela derrota todas as forças da Latvéria.

Ai, ai...

Um dos roteiros mais estúpidos que já vi.
 

Irregular Hunter

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Essa última parte do Tom King... Caramba. Mesmo problema do Visão derrotando sozinho todos os Vingadores. Não dá pra engolir.

Vingadores eu sempre leio. Sendo bom ou ruim. DC eu seleciono e estou comprando só encadernados de histórias elogiadas.

E vou ser sincero, nas histórias dos novatos da Marvel que eu li não vi nada de mais sobre temas fora de heroísmo e vilanismo. São grandes clichês onde:

  1. Lançam um derivado de um personagem famoso, só que mais jovem. Exemplos: Milles Morales, Ms. Marvel, Hulk Cho, Nova, Coração de Ferro ou Poderosa Thor.
  2. O Novo personagem quase sempre é imediatamente comparado ao seu antecessor e demonstra que é melhor do que o original. Ainda que isso não faça o menor sentido, pois são novatos sem qualquer experiência. Basicamente essa trapaça é feita porque colocam no novo personagem novos poderes ou maior capacidade intelectual (o que não explica gente sem experiência se dando bem de cara).
Milles fugiu um pouco disso porque o Bendis foi mais cuidadoso. Ms. Marvel também fugiu por focar em dramas adolescentes de uma muçulmana americana. Todavia, com o tempo a Miss Marvel descamba para tramas menos inspiradas com os adultos sendo indulgentes com ela o tempo todo (mesmo com a menina errando feio).

Todo o resto segue essa fórmula que falei. É chato e sem graça. Não tenho nenhuma paciência pra isso.

Esqueci de comentar o Homem de Ferro do Bendis que é um lixo sem igual. Ele sequer deve ter lido o final de GUerras Secretas para fazer o que fez com o Doutor Destino. E se leu, não entendeu absolutamente NADA. Veja bem... Destino SALVOU todo o Multiverso. Tudo só existe porque ELE fez isso manipulando o Homem Molecular. E é por isso que Doom está sorrindo no final de Guerras Secretas, a vitória final foi dele). Então o Bendis coloca ele em uma rota de... REDENÇÃO??? Redenção pelo que? Todos deveriam é agradecer ele.

Daí ele inventa que Victor Von Doom admira Tony Stark. É mole???? E mais, ele abandona a Latvéria no caos enquanto diz que vai melhorar o mundo. Qual a lógica disso?????? Isso abre espaço pra Coração de Ferro, uma menina de 15 anos, sem experiência NENHUMA ser lançada pela Shield na Latvéria e salvar o país. E o que ela faz??? Ela derrota todas as forças da Latvéria.

Ai, ai...

Um dos roteiros mais estúpidos que já vi.

Roteiristas ruins comumente se reduzem a formulas conhecidas, o fato é que a MARVEL não quer demonstrar seus heróis perdendo ou sofrendo, ela não quer conflitos de ideais entre personagens, essas historias sempre terminam em abraços e por isso não são historias interessantes.

Miles ficou dezenas de edições em uma historia quase eterna de origem, onde basicamente toda historia tinha como narrativa nos lembrar que ele é o novo homem aranha, enquanto o problema maior da Ms. Marvel é justamente que ela não vive os dramas adolescentes de uma muçulmana americana, ela vive os dramas de uma criança muçulmana.


Quero dizer, da forma que eu vejo, ele tinha crescido como personagem, a ganância por poder se extinguiu quando ele finalmente admitiu que o Reed poderia recriar o multiverso de forma que ele nunca poderia, ele ganhou uma nova perspectiva de que as coisas podem ser melhores fora do seu narcisismo.

O que não foi o que o Bendis fez, o Victor nunca seguiria nunca rota de redenção, pois ele sempre justificou todos os seus atos por mais malignos que fossem, teria sido muito mais interessante ter colocado ele em rota de colisão com outros vilões na tentativa de arrumar os problemas que os vingadores não conseguem, similar ao papel que o próprio Reed tinha, mas de forma bem mais anti-heróica, poderia colocar como contra ponto da historia, até que ponto o Victor é narcisista e até que ponto ele de fato tem soluções melhores.

Mas quem não tem como inspiração um alcoólatra que na era moderna da MARVEL constantemente deu facadas nas costas dos outros heróis quando teve a oportunidade?


Mas acho bem pior o que o Mark Waid fez com os personagens jovens nos vingadores, não só ele colocou um grupo de crianças em missões extremamente perigosas sem justificativa nenhuma, como ele fez os personagens adultos constantemente antagonizarem os personagens mais jovens, como se eles fossem iguais e não fosse o papel deles educá-los.
 


doutordoom

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Roteiristas ruins comumente se reduzem a formulas conhecidas, o fato é que a MARVEL não quer demonstrar seus heróis perdendo ou sofrendo, ela não quer conflitos de ideais entre personagens, essas historias sempre terminam em abraços e por isso não são historias interessantes.

Miles ficou dezenas de edições em uma historia quase eterna de origem, onde basicamente toda historia tinha como narrativa nos lembrar que ele é o novo homem aranha, enquanto o problema maior da Ms. Marvel é justamente que ela não vive os dramas adolescentes de uma muçulmana americana, ela vive os dramas de uma criança muçulmana.


Quero dizer, da forma que eu vejo, ele tinha crescido como personagem, a ganância por poder se extinguiu quando ele finalmente admitiu que o Reed poderia recriar o multiverso de forma que ele nunca poderia, ele ganhou uma nova perspectiva de que as coisas podem ser melhores fora do seu narcisismo.

O que não foi o que o Bendis fez, o Victor nunca seguiria nunca rota de redenção, pois ele sempre justificou todos os seus atos por mais malignos que fossem, teria sido muito mais interessante ter colocado ele em rota de colisão com outros vilões na tentativa de arrumar os problemas que os vingadores não conseguem, similar ao papel que o próprio Reed tinha, mas de forma bem mais anti-heróica, poderia colocar como contra ponto da historia, até que ponto o Victor é narcisista e até que ponto ele de fato tem soluções melhores.

Mas quem não tem como inspiração um alcoólatra que na era moderna da MARVEL constantemente deu facadas nas costas dos outros heróis quando teve a oportunidade?

Veja bem... Doom é sim um narcisista. Mas mais do que isso, ele é um vilão com complexo de Messias. Ele REALMENTE acredita que tem as melhores soluções e que somente ele pode resolver todos os problemas da Terra. Isso é consolidado quando o Byrne faz a versão definitiva do personagem. Algo que rima perfeitamente com o Triunfo e Tormento do Roger Stern. A armadilha comum dos roteiristas ao escreverem o personagem é justamente achar que ele é só um megalomaníaco doido por poder. Claro que antes do Byrne era bem normal caracterizarem ele assim. Todavia, o Byrne pega um dos conceitos de Lee e Kirby: Doom é o outro lado da moeda de Richards. Os dois querem salvar o mundo, mas Richards é humilde e dedicado a sua família enquanto Doom é um narcisista com um ego gigantesco (e quase todas as suas falhas de planejamento estão ligadas a essas duas características).

Então o que o lindo e maravilhoso Hickman faz? Ele REALIZA o complexo de Messias de Victor Von Doom. Faz ele salvar todo mundo de verdade. Sozinho. E ainda aproveita a briga da Marvel com a Fox pra justificar um multiverso sem Quarteto Fantástico. Reed não foi recriado por Doom, pois ele realmente achava que Reed poderia fazer ainda melhor com o que sobrou do Multiverso. Digo sem medo de errar: Aquele confronto entre os dois com Doom admitindo que ele sabia que Richards faria melhor foi o grande clímax de uma rivalidade de décadas.

É isso o que acontece quando um grande escritor escreve grandes personagens e usa toda a cronologia a seu favor.

Então o ponto é: Agora que Doom realizou seu complexo de Messias, qual seria o próximo passo? Como ele encararia Richards após finalmente admitir que ele podia fazer algo maior? Ou como Richards confrontaria Doom sabendo que ele salvou todos?

Ficou tudo no ar.

Não só isso... O que fizeram com o Doutor Estranho... Boas histórias mas que ignoram o ponto onde o personagem foi levado pela sobrevivência do Universo. Stark e seus erros... Ignorados. Só consideraram o Namor (em uma história idiota do Esquadrão Supremo) e o Pantera. Esse último sim encaixa perfeitamente com os dilemas explorados pelo personagem nas mãos do Hickman. Um texto realmente diferenciado que vai além de heróis e vilões. Rei x Herói: Esse sempre foi o grande dilema do Tchala. Perfeito.



Mas acho bem pior o que o Mark Waid fez com os personagens jovens nos vingadores, não só ele colocou um grupo de crianças em missões extremamente perigosas sem justificativa nenhuma, como ele fez os personagens adultos constantemente antagonizarem os personagens mais jovens, como se eles fossem iguais e não fosse o papel deles educá-los.

Que é basicamente o que Bendis fez com a Coração de Ferro.
 

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Veja bem... Doom é sim um narcisista. Mas mais do que isso, ele é um vilão com complexo de Messias. Ele REALMENTE acredita que tem as melhores soluções e que somente ele pode resolver todos os problemas da Terra. Isso é consolidado quando o Byrne faz a versão definitiva do personagem. Algo que rima perfeitamente com o Triunfo e Tormento do Roger Stern. A armadilha comum dos roteiristas ao escreverem o personagem é justamente achar que ele é só um megalomaníaco doido por poder. Claro que antes do Byrne era bem normal caracterizarem ele assim. Todavia, o Byrne pega um dos conceitos de Lee e Kirby: Doom é o outro lado da moeda de Richards. Os dois querem salvar o mundo, mas Richards é humilde e dedicado a sua família enquanto Doom é um narcisista com um ego gigantesco (e quase todas as suas falhas de planejamento estão ligadas a essas duas características).

Então o que o lindo e maravilhoso Hickman faz? Ele REALIZA o complexo de Messias de Victor Von Doom. Faz ele salvar todo mundo de verdade. Sozinho. E ainda aproveita a briga da Marvel com a Fox pra justificar um multiverso sem Quarteto Fantástico. Reed não foi recriado por Doom, pois ele realmente achava que Reed poderia fazer ainda melhor com o que sobrou do Multiverso. Digo sem medo de errar: Aquele confronto entre os dois com Doom admitindo que ele sabia que Richards faria melhor foi o grande clímax de uma rivalidade de décadas.

É isso o que acontece quando um grande escritor escreve grandes personagens e usa toda a cronologia a seu favor.

Então o ponto é: Agora que Doom realizou seu complexo de Messias, qual seria o próximo passo? Como ele encararia Richards após finalmente admitir que ele podia fazer algo maior? Ou como Richards confrontaria Doom sabendo que ele salvou todos?

Ficou tudo no ar.

Não só isso... O que fizeram com o Doutor Estranho... Boas histórias mas que ignoram o ponto onde o personagem foi levado pela sobrevivência do Universo. Stark e seus erros... Ignorados. Só consideraram o Namor (em uma história idiota do Esquadrão Supremo) e o Pantera. Esse último sim encaixa perfeitamente com os dilemas explorados pelo personagem nas mãos do Hickman. Um texto realmente diferenciado que vai além de heróis e vilões. Rei x Herói: Esse sempre foi o grande dilema do Tchala. Perfeito.





Que é basicamente o que Bendis fez com a Coração de Ferro.

A realidade é que o status quo do Doom é fadado era fadado a resetar pelo simples fato de que a maioria dos roteiristas não sabe escrever nada muito mais complexo para o personagem.

Bem, em teoria os personagens que morreram pré e durante as guerras secretas não tem memórias desses eventos porque eles foram recriados junto do novo universo, personagens como o Miles, Peter, T´challa, Esquadrão Supremo, etc... lembram desses eventos, sendo que no caso do esquadrão especificamente porque eles não faziam parte desse mundo e o mundo deles não foi recriado.

Mas já vi por exemplo outros personagens como o Capitão Americana fazendo menção ao lluminati e as incursões... talvez ele tenha ouvido de outro personagem, mas enfim são erros infelizmente comuns de cronologia, senão me engano uma das historias (talvez do próprio Ewing) tentou justificar que o motivo disso era que o novo universo ainda estava estabilizando, quero dizer, essa é a moral dos Supremos.
 

doutordoom

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A realidade é que o status quo do Doom é fadado era fadado a resetar pelo simples fato de que a maioria dos roteiristas não sabe escrever nada muito mais complexo para o personagem.

Realmente teria que ser alguém bem qualificado pra dar continuidade ao ponto onde Hickman o deixou. E como o Bendis ainda vivia do passado dele, devem ter escolhido ele por ser um nome de peso.

Olha só... Eu sou um grande fã do Bendis que escreveu Alias, Demolidor, Peter Parker Ultimate, Reinado Sombrio ou Vingadores antes da Era de Ultron. Tudo nesse período de tempo ou é genial ou tem um toque de gênio. O cara ganhou Eisner e manda muito bem com heróis urbanos. Todavia, com o tempo ele esgotou suas idéias e se tornou cada vez mais problemático.


Bem, em teoria os personagens que morreram pré e durante as guerras secretas não tem memórias desses eventos porque eles foram recriados junto do novo universo, personagens como o Miles, Peter, T´challa, Esquadrão Supremo, etc... lembram desses eventos, sendo que no caso do esquadrão especificamente porque eles não faziam parte desse mundo e o mundo deles não foi recriado.

Mas já vi por exemplo outros personagens como o Capitão Americana fazendo menção ao lluminati e as incursões... talvez ele tenha ouvido de outro personagem, mas enfim são erros infelizmente comuns de cronologia, senão me engano uma das historias (talvez do próprio Ewing) tentou justificar que o motivo disso era que o novo universo ainda estava estabilizando, quero dizer, essa é a moral dos Supremos.

É uma boa justificativa, mas não cheguei na parte onde explicam isso. Se é que isso acontece.
 

Irregular Hunter

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Realmente teria que ser alguém bem qualificado pra dar continuidade ao ponto onde Hickman o deixou. E como o Bendis ainda vivia do passado dele, devem ter escolhido ele por ser um nome de peso.

Olha só... Eu sou um grande fã do Bendis que escreveu Alias, Demolidor, Peter Parker Ultimate, Reinado Sombrio ou Vingadores antes da Era de Ultron. Tudo nesse período de tempo ou é genial ou tem um toque de gênio. O cara ganhou Eisner e manda muito bem com heróis urbanos. Todavia, com o tempo ele esgotou suas idéias e se tornou cada vez mais problemático.




É uma boa justificativa, mas não cheguei na parte onde explicam isso. Se é que isso acontece.

Talvez tenha tido um momento onde o Bendis se importou, ou talvez ele nunca tivesse escrito sozinho, como o Mark Millar nunca escreveu, mas o fato é que na DC ele só fez o que todo mundo já odiava pelo que ele fazia na MARVEL.


Eu realmente não lembro pois são historias de 2 ou 3 anos atrás, então pode ser um texto de uma outra historia qualquer, o volume 2 dos Supremos do Ewing é muito bom, especialmente a parte cósmica.
 

doutordoom

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Talvez tenha tido um momento onde o Bendis se importou, ou talvez ele nunca tivesse escrito sozinho, como o Mark Millar nunca escreveu, mas o fato é que na DC ele só fez o que todo mundo já odiava pelo que ele fazia na MARVEL.


Eu realmente não lembro pois são historias de 2 ou 3 anos atrás, então pode ser um texto de uma outra historia qualquer, o volume 2 dos Supremos do Ewing é muito bom, especialmente a parte cósmica.

Escritores se desgastam ou se perdem. Claremont, Byrne, Bendis, Miller... Todos passaram por isso.

De fato alguns duram mais e outros duram menos.

E tem o Alan Moore.

Esse não conta.


Ewing começa muito mal. Plano idiota de empurrar Galactus em um portal. Mas depois disso vai ficando bom. Tenho que ler mais. Li só até a parte onde justificam perfeitamente todas os retcons possíveis. É um universo em transformação sempre.
 

Irregular Hunter

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Escritores se desgastam ou se perdem. Claremont, Byrne, Bendis, Miller... Todos passaram por isso.

De fato alguns duram mais e outros duram menos.

E tem o Alan Moore.

Esse não conta.


Ewing começa muito mal. Plano idiota de empurrar Galactus em um portal. Mas depois disso vai ficando bom. Tenho que ler mais. Li só até a parte onde justificam perfeitamente todas os retcons possíveis. É um universo em transformação sempre.

Bem... em alguns casos eles se desgastam mais com o editorial do que de fato com a qualidade de suas historias, Claremont e Byrne são exemplos disso.

Quero dizer, muitas historias modernas do Alan Moore são completamente de nicho, então é difícil analisar.


Vai ficando cada vez melhor, inclusive o artista começa a experimentar com arte em 3D para demonstrar as entidades cósmicas e combinou bastante com o horror cósmico.

Mas recomendo novamente Imortal Hulk, é outro nível de historia.
 

doutordoom

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Bem... em alguns casos eles se desgastam mais com o editorial do que de fato com a qualidade de suas historias, Claremont e Byrne são exemplos disso.

Quero dizer, muitas historias modernas do Alan Moore são completamente de nicho, então é difícil analisar.


Vai ficando cada vez melhor, inclusive o artista começa a experimentar com arte em 3D para demonstrar as entidades cósmicas e combinou bastante com o horror cósmico.

Mas recomendo novamente Imortal Hulk, é outro nível de historia.

Sim. Imortal Hulk já comprei duas edições. Eu leio tudo do Hulk. Sou muito fã.
 

doutordoom

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Veja isso Hunter:

https://rollingstone.uol.com.br/not...s-apos-crise-e-demissao-de-executivo-entenda/


Lógico que não acho que exista qualquer possibilidade disso acontecer, mas olha esses trechos da entrevista:

Os motivos para a saída de DiDio teriam sido conflitos com a AT&T devido ao um projeto de reiniciar a cronologia do universo DC com uma “quinta geração” de histórias novas. Seria o segundo reboot em menos de 5 anos (o primeiro foi Renascimento, em 2016).

Além dos consecutivos reboot, a AT&T estaria temendo que o projeto prejudicasse a imagem da DC nos cinemas em longas como The Batman e Aquaman 2. Outro agravante seria o conflito que Didio teve com Scott Snyder, um dos autores mais talentosos da editora, que ficaria de fora do suposto relançamento.



Creio que as fontes do pessoal da Rolling Stone não são confiáveis, certo? Ou resumiram muito a situação.
 

BigJ

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Cês acham que a AT&T (dona da Warner e por tabela da DC) pode "terceirizar" a produção de quadrinhos ou mesmo fechar essa divisão?
 

Irregular Hunter

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Veja isso Hunter:

https://rollingstone.uol.com.br/not...s-apos-crise-e-demissao-de-executivo-entenda/


Lógico que não acho que exista qualquer possibilidade disso acontecer, mas olha esses trechos da entrevista:





Creio que as fontes do pessoal da Rolling Stone não são confiáveis, certo? Ou resumiram muito a situação.


Cês acham que a AT&T (dona da Warner e por tabela da DC) pode "terceirizar" a produção de quadrinhos ou mesmo fechar essa divisão?

Bem, outra coisa que andam dizendo bastante, é que a saída do Dan Didio não só não foi repentina, mas de dentro do próprio escritório ela não teria sido nada amigável, o que teria deixado que presenciou a situação perturbado, inclusive no mesmo momento estava ocorrendo uma entrevista com o setor de marketing da DC sobre os próximos projetos e os executivos terminaram a entrevista pela metade quando foram informados da demissão.


O resto é especulação, do mesmo jeito que que nem ocorre com jogadores de futebol, constantemente existem outras empresas analisando a possibilidade de venda e compra, as vezes "gerando" noticias para avaliar a recepção do mercado ou mesmo para tentar o inicio de uma conversa, então nesse sentido é muito difícil analisar o que é credível ou não.

Pessoalmente acho difícil a AT&T vender as licenças, especialmente para a DISNEY, já que isso seria um sinal claro de que eles não teriam condições de continuar futuramente no mercado cinematográfico.

Se a AT&T poderia abandonar o mercado de publicadora e apenas licenciar suas revistas para outras empresas? Possível no sentido de que seria o próximo passo caso eles não tivessem mais interesse em publicar, entretanto a minha opinião é de que o mercado de quadrinhos americano não sustentaria essa mudança, se a DC sair do mercado, ele vai desmoronar, a maioria das lojas de quadrinhos vão fechar e dai MARVEL, IMAGE, IDW, etc... vão ter que reformular completamente o seu modelo de venda e talvez até de distribuição, já que todas as empresas vendem pela DIAMOND que tem o monopólio de distribuição de quadrinhos.

Alias, não ficaria nem um pouco surpreso se os executivos da MARVEL enxergassem como uma oportunidade para abandonar o mercado, ou focar em outros modelos, como o digital, afinal se eles pudessem agregar a assinatura das revistas da MARVEL ao DISNEY PLUS que desesperadamente precisa de conteúdo... como vocês também devem estar sabendo, o Bob Iger que era o presidente da DISNEY "saiu" do cargo faz 2 ou 3 dias, se especula bastante que o motivo disso foi débito enorme que ele deixou na empresa com tantas aquisições.
 

Irregular Hunter

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Alias, nem acho que seria um projeto interessante para a Disney, além do débito que a empresa vem acumulando e perspectivas futuras ruins para os próximos 2 ou 3 anos, eles já tem um acervo enorme de franquias, muitas que sequer vem sendo aproveitadas, vão acabar competindo consigo mesmos, até porque nunca veremos um filme estilo Coringa da DISNEY.

O único ganho mesmo seria eliminar franquias de peso da concorrencia.
 

pavomba

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Opinião de quem raramente lê quadrinhos, mas observa as situações por curiosidade:

1) Problema que existe há décadas na estrutura de super heróis: Fazem mil variações de histórias do mesmo personagem em X terras diferentes que estão no mesmo universo, misturando até mesmo com histórias de outros personagens ao mesmo tempo, e depois os Soft Reboots que vão descanonizando X coisa e canonizando outras, fica uma salada confusa e ruim de entrar.

Acho que o mercado autoral tende a ter mais espaço hoje por justamente se focar em uma estrutura simples, aonde a história tem começo, meio e fim, uma sequencia ali, um spin off lá, e na pior das hipóteses, um reboot depois de anos de inativo.

2) Mangá se não me engano, já ultrapassou nos EUA em vendas e receita, aqui no Brasil eu digo que tem mais força desde décadas, tanto que muitas pessoas na faixa de 15-25 anos tendem a ir para os mangás do que quadrinhos, que ficam mais para pessoas acima de 25 anos. Marvel e DC só vivem hoje de filmes e licenciamento, porque seu produto "principal" sofre de uma crise de qualidade há anos.

3) Essa crise de qualidade é devido ao fato de que se importaram, como o OP disse, de trazer nego que não tá nem ai para esse meio, para agradar quem só reclama e não compra. Questões sociais que eram relevantes em parte dos quadrinhos, acabaram ficando resolvidos em maior parte, e com isso, um vazio aparece e começam a apelar em coisas futeis, se apoiando num publico que ironicamente prega o contrario da da palavras chaves dos clássicos (Respeito, tolerância, união e etc), e não consome. Quem realmente consome é bombardeado como um problema 25 horas por dia e decide então boicotar e ir para outro tipo, e é ai que entra o mangá.

4) Questões de encomenda, também mencionadas pelo OP, a loja tinha que comprar X coisa para poder comprar Y, e sem contar na questão dos custos.
 

doutordoom

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Opinião de quem raramente lê quadrinhos, mas observa as situações por curiosidade:

1) Problema que existe há décadas na estrutura de super heróis: Fazem mil variações de histórias do mesmo personagem em X terras diferentes que estão no mesmo universo, misturando até mesmo com histórias de outros personagens ao mesmo tempo, e depois os Soft Reboots que vão descanonizando X coisa e canonizando outras, fica uma salada confusa e ruim de entrar.

Acho que o mercado autoral tende a ter mais espaço hoje por justamente se focar em uma estrutura simples, aonde a história tem começo, meio e fim, uma sequencia ali, um spin off lá, e na pior das hipóteses, um reboot depois de anos de inativo.

2) Mangá se não me engano, já ultrapassou nos EUA em vendas e receita, aqui no Brasil eu digo que tem mais força desde décadas, tanto que muitas pessoas na faixa de 15-25 anos tendem a ir para os mangás do que quadrinhos, que ficam mais para pessoas acima de 25 anos. Marvel e DC só vivem hoje de filmes e licenciamento, porque seu produto "principal" sofre de uma crise de qualidade há anos.

3) Essa crise de qualidade é devido ao fato de que se importaram, como o OP disse, de trazer nego que não tá nem ai para esse meio, para agradar quem só reclama e não compra. Questões sociais que eram relevantes em parte dos quadrinhos, acabaram ficando resolvidos em maior parte, e com isso, um vazio aparece e começam a apelar em coisas futeis, se apoiando num publico que ironicamente prega o contrario da da palavras chaves dos clássicos (Respeito, tolerância, união e etc), e não consome. Quem realmente consome é bombardeado como um problema 25 horas por dia e decide então boicotar e ir para outro tipo, e é ai que entra o mangá.

4) Questões de encomenda, também mencionadas pelo OP, a loja tinha que comprar X coisa para poder comprar Y, e sem contar na questão dos custos.

A renovação do leitor de super heróis praticamente não acontece. Isso ocorre por conta de alguns problemas citados, mas também porque é uma mídia em declínio. Existe uma queda mundial na quantidade de consumidores dessa mídia.
 

Guyver

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Outro problema é a dependencia de acontecimentos anteriores pra entender os recentes. Não é todo mundo que tem saco de ler x pra poder acompanhar y.

As editoras estão na zona segura faz anos e não mudam porque... é a zona segura.
 

doutordoom

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Outro problema é a dependencia de acontecimentos anteriores pra entender os recentes. Não é todo mundo que tem saco de ler x pra poder acompanhar y.

As editoras estão na zona segura faz anos e não mudam porque... é a zona segura.

Isso é cada vez mais independente e compacto. Existe essa impressão de que precisa ler tudo sobre um personagem ou grupo de personagem pra atender, mas as histórias não são assim faz tempo.
 

Guyver

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Isso é cada vez mais independente e compacto. Existe essa impressão de que precisa ler tudo sobre um personagem ou grupo de personagem pra atender, mas as histórias não são assim faz tempo.


Não digo sobre personagens, e sim sobre eventos.
Tipo, em Invasão Secreta tacaram coisas de Dinastia M. Aí quem não leu dinastia antes (o meu caso) fica meio perdido.

Mas se atualmente não está assim, ótimo.
 

Ex-peão louco

Mad Spy
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OP, vc falou de revisão... Você sabe quem é responsável pela localização pro Brasil?
Fiquei curioso.
 

Irregular Hunter

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A renovação do leitor de super heróis praticamente não acontece. Isso ocorre por conta de alguns problemas citados, mas também porque é uma mídia em declínio. Existe uma queda mundial na quantidade de consumidores dessa mídia.

Sim e não, depende o que você quer dizer com mídia.

Quero dizer, mangas não só vendem muito, mangas fazem muito mais dinheiro que quadrinhos e mesmo nos EUA já são um mercado muito mais diversificado, com uma quantidade enorme de gêneros e subgêneros.

O fato é que animes ajudam muito a promover o mercado de mangas, One Punch Man, Shingeki no Kyojin e recentemente Boku No Hero Academia, alias é comum ver os próprios lojistas que só vendem quadrinhos comentam sobre One Punch Man e Boku No Hero.


Falando especificamente de quadrinhos, o mercado autoral americano vem crescendo, mesmo que as publicadoras dos mesmos não venham crescendo.

MARVEL e DC como publicadoras estão em decadência, mesmo que ironicamente as franquias provavelmente nunca tenham sido tão conhecidas e populares, você com certeza lembra dos tempos onde usar uma camisa do capitão america não seria reconhecido por absolutamente ninguém, então com certeza tem algo errado nessa historia.


E gostaria de salientar com os senhores outro ponto importante: a pirataria.

Pirataria de mangas é muitas vezes maior que a pirataria de quadrinhos, mesmo que ambos você encontre o catalogo inteiro para leitura online em buscas simples do google, na realidade a briga com a pirataria chegou no ponto onde a própria Shonen Jump disponibiliza gratuitamente os últimos 3 capítulos (entre outros) de cada manga em publicação em seu site, em Japones, ingles, espanhol e outras linguas.

Só que isso não atrapalha nas vendas, muito pelo contrario, os volumes que são coleções de capítulos, acabam vendendo muito, pois claramente quanto mais pessoas conhecem a obra, maior a probabilidade de comprarem os volumes.

Quadrinhos tem esse equivalente, os chamados trade paperbacks, só que nem de longe conseguem vender tanto.







Isso é cada vez mais independente e compacto. Existe essa impressão de que precisa ler tudo sobre um personagem ou grupo de personagem pra atender, mas as histórias não são assim faz tempo.
Não digo sobre personagens, e sim sobre eventos.
Tipo, em Invasão Secreta tacaram coisas de Dinastia M. Aí quem não leu dinastia antes (o meu caso) fica meio perdido.

Mas se atualmente não está assim, ótimo.

Sim e não.

O que mudou dos anos 90 onde essa pratica se iniciou, por exemplo antigamente você tinha:

Amazing Spiderman
Web of Spiderman
Scarlet Spider
Spectacular Spider-man
Venom

Onde cada uma dessas historias continua na outra, apenas avisando no final da revista em qual historia continuava, essa foi uma das praticas que derrubou o mercado de quadrinhos, pois mesmo o leitor habitual já não conseguia acompanhar, por confusão ou por falta de dinheiro mesmo.


Hoje em dia o mercado migrou para o modelo de eventos, você tem historias independentes, mas que eventualmente iniciam esse ciclo de contar uma só própria historia, então você vai ter por exemplo um evento como absolute Carnage (eca):

Absolute Carnage
Spiderman
Venom
Miles Morales Spiderman

Com uma historia continuando na outra, mas além disso temos mini-series adicionais acompanhando essa historia:

Abolute Carnage: Scream
Abolute Carnage: Lethal Protectors
Abolute Carnage: Imortal Hulk
Abolute Carnage VS Deadpool
Abolute Carnage: Weapon Plus

Se qualquer coisa, pelo menos a MARVEL aprendeu a colocar um checklist informando quais revistas o leitor precisa comprar e a ordem, mas infelizmente como o editorial enfraqueceu muito, é comum ver historias completamente diferentes, com personagens sendo retratados de maneira completamente diferente ou mesmo historias com erros grotescos de cronologia.

O maior problema nesse caso é o número de revistas e o preço atual, é comum ver quadrinhos sendo vendidos por 5 dolars, mas em alguns casos o valor pode ser ainda maior e claramente é pedir demais para o leitor investir 45 dolars por mês em um conjunto especifico de revistas, ainda mais que temos outros eventos ocorrendo simultaneamente.

Ironicamente, o formato antalogico das publicações no Brasil, ajuda muito o leitor a compreender as historias, mesmo que nem todas sejam publicadas no Brasil.


OP, vc falou de revisão, quem é responsável pela localização pro Brasil?

Panini, não vejo isso mudando tão cedo, só se a Panini fechar.
 

doutordoom

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Sim e não, depende o que você quer dizer com mídia.

Quero dizer, mangas não só vendem muito, mangas fazem muito mais dinheiro que quadrinhos e mesmo nos EUA já são um mercado muito mais diversificado, com uma quantidade enorme de gêneros e subgêneros.

O fato é que animes ajudam muito a promover o mercado de mangas, One Punch Man, Shingeki no Kyojin e recentemente Boku No Hero Academia, alias é comum ver os próprios lojistas que só vendem quadrinhos comentam sobre One Punch Man e Boku No Hero.


Falando especificamente de quadrinhos, o mercado autoral americano vem crescendo, mesmo que as publicadoras dos mesmos não venham crescendo.

MARVEL e DC como publicadoras estão em decadência, mesmo que ironicamente as franquias provavelmente nunca tenham sido tão conhecidas e populares, você com certeza lembra dos tempos onde usar uma camisa do capitão america não seria reconhecido por absolutamente ninguém, então com certeza tem algo errado nessa historia.


E gostaria de salientar com os senhores outro ponto importante: a pirataria.

Pirataria de mangas é muitas vezes maior que a pirataria de quadrinhos, mesmo que ambos você encontre o catalogo inteiro para leitura online em buscas simples do google, na realidade a briga com a pirataria chegou no ponto onde a própria Shonen Jump disponibiliza gratuitamente os últimos 3 capítulos (entre outros) de cada manga em publicação em seu site, em Japones, ingles, espanhol e outras linguas.

Só que isso não atrapalha nas vendas, muito pelo contrario, os volumes que são coleções de capítulos, acabam vendendo muito, pois claramente quanto mais pessoas conhecem a obra, maior a probabilidade de comprarem os volumes.

Quadrinhos tem esse equivalente, os chamados trade paperbacks, só que nem de longe conseguem vender tanto.










Sim e não.

O que mudou dos anos 90 onde essa pratica se iniciou, por exemplo antigamente você tinha:

Amazing Spiderman
Web of Spiderman
Scarlet Spider
Spectacular Spider-man
Venom

Onde cada uma dessas historias continua na outra, apenas avisando no final da revista em qual historia continuava, essa foi uma das praticas que derrubou o mercado de quadrinhos, pois mesmo o leitor habitual já não conseguia acompanhar, por confusão ou por falta de dinheiro mesmo.


Hoje em dia o mercado migrou para o modelo de eventos, você tem historias independentes, mas que eventualmente iniciam esse ciclo de contar uma só própria historia, então você vai ter por exemplo um evento como absolute Carnage (eca):

Absolute Carnage
Spiderman
Venom
Miles Morales Spiderman

Com uma historia continuando na outra, mas além disso temos mini-series adicionais acompanhando essa historia:

Abolute Carnage: Scream
Abolute Carnage: Lethal Protectors
Abolute Carnage: Imortal Hulk
Abolute Carnage VS Deadpool
Abolute Carnage: Weapon Plus

Se qualquer coisa, pelo menos a MARVEL aprendeu a colocar um checklist informando quais revistas o leitor precisa comprar e a ordem, mas infelizmente como o editorial enfraqueceu muito, é comum ver historias completamente diferentes, com personagens sendo retratados de maneira completamente diferente ou mesmo historias com erros grotescos de cronologia.

O maior problema nesse caso é o número de revistas e o preço atual, é comum ver quadrinhos sendo vendidos por 5 dolars, mas em alguns casos o valor pode ser ainda maior e claramente é pedir demais para o leitor investir 45 dolars por mês em um conjunto especifico de revistas, ainda mais que temos outros eventos ocorrendo simultaneamente.

Ironicamente, o formato antalogico das publicações no Brasil, ajuda muito o leitor a compreender as historias, mesmo que nem todas sejam publicadas no Brasil.




Panini, não vejo isso mudando tão cedo, só se a Panini fechar.

Talvez mangás seja um ponto fora da curva, mas de maneira geral é uma mídia que vai perdendo público simplesmente por ser impressa e por ter cada vez mais concorrência (séries, videogame, internet e etc). Anos atrás vi Bonelli reclamando, por exemplo, que vendia cada vez menos (mesmo vendendo muito se comparado as vendas norte americanas).

Encolhimento também ocorre com o cinema, pois é cada vez mais difícil convencer a pessoa a sair da sua casa pra assistir um filme, pois a concorrência é grande. Daí vem um pessoal dizer que filmes de super heróis estão matando o cinema quando na verdade é o grande triunfo atual da mídia (que é arte, mas é indústria também).




Não digo sobre personagens, e sim sobre eventos.
Tipo, em Invasão Secreta tacaram coisas de Dinastia M. Aí quem não leu dinastia antes (o meu caso) fica meio perdido.

Mas se atualmente não está assim, ótimo.

Veja só... Existir um universo Compartilhado de história em cronologia também tem como objetivo estimular o leitor a buscar mais coisas pra ler. É como a Marvel fez no Cinema, mudando a dinâmica da mídia na cultura pop, e estimulando o público a assistir quase vinte filmes pra compreender toda a história. Ainda assim cada filme precisa funcionar por si só e ter suas próprias consequências.

Então quando eles escrevem esses crossovers mais longos (Dinastia M, Invasão Secreta) eles precisam contar uma história que tenha sentido lida a qualquer momento e também precisa fazer essa história ter algum tipo de impacto duradouro ou temporário em relação aos personagens da editora.

Pra que a história seja entendida sem depender de outra ou você faz um personagem explicar resumidamente o que aconteceu no passado ou faz um texto introdutório antes da história (algo que geralmente fica nos encadernados). No caso de Invasão Secreta, por exemplo, você precisa ter uma explicação sobre quem são os Skrulls e como eles perderam seu império (algo lá nos anos 80). Depois disso você precisa explicar resumidamente porque existem poucos mutantes no mundo. Feito isso a história precisa ser entendida.

Daí você como leitor novato que ficou sabendo do resumo de Dinastia M pode se interessar pra saber como a maioria dos mutantes desapareceu e pra isso precisa procurar e ENCONTRAR o encadernado de Dinastia M e da Queda dos Vingadores pra comprar. Depois que você procurar, encontrar e ler essas duas histórias fechadas que eu citei o ideal é que você goste das duas histórias porque são bem escritas e que isso te estimule a conhecer mais histórias fechadas desses personagens ou mesmo acompanhar alguns deles em revistas mensais.

Esse é o mundo perfeito. Mas todos sabemos que não é bem assim.

Outra prática pra inserir leitores em histórias continuas é zerar numerações e fazer soft reboots fáceis de acompanhar. É algo que funciona, mas não vai fazer as pessoas lerem cada vez mais quadrinhos por si só. DC abusa desses recursos e não consegue (Marvel também, mas a DC faz bem mais).


Não é um problema só de super heróis, mas é algo que é superado em outros gêneros. Vou dar o exemplo de Tex que é campeão de vendas na Itália e vende mensalmente mais que qualquer revista Marvel ou DC: Ele tem uma longa cronologia contínua desde 1951!!!! É mais antigo que qualquer herói da Marvel com cronologia contínua (DC não conta muito, pois já fez vários reboots dos anos 80 pra cá).

Mesmo com essa cronologia toda Tex continua um campeão de vendas. Isso porque ele faz histórias fechadas com pontos fáceis pra você começar a ler. Em algum momento você vai encontrar um inimigo recorrente dele como o Mefisto. Daí eles vão fazer um breve resumo da última aparição do vilão e depois contar a história nova com ele.

Simples assim. O que pega nos super heróis são essas várias revistas do mesmo personagem ou da mesma história. Isso dificulta mesmo por ser uma maneira de vender mais para os mesmos leitores ao invés de facilitar a entrada de novos leitores. É tirar o máximo possível do público atual sem pensar na renovação.
 

Guyver

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Veja só... Existir um universo Compartilhado de história em cronologia também tem como objetivo estimular o leitor a buscar mais coisas pra ler. É como a Marvel fez no Cinema, mudando a dinâmica da mídia na cultura pop, e estimulando o público a assistir quase vinte filmes pra compreender toda a história. Ainda assim cada filme precisa funcionar por si só e ter suas próprias consequências.

Então quando eles escrevem esses crossovers mais longos (Dinastia M, Invasão Secreta) eles precisam contar uma história que tenha sentido lida a qualquer momento e também precisa fazer essa história ter algum tipo de impacto duradouro ou temporário em relação aos personagens da editora.

Pra que a história seja entendida sem depender de outra ou você faz um personagem explicar resumidamente o que aconteceu no passado ou faz um texto introdutório antes da história (algo que geralmente fica nos encadernados). No caso de Invasão Secreta, por exemplo, você precisa ter uma explicação sobre quem são os Skrulls e como eles perderam seu império (algo lá nos anos 80). Depois disso você precisa explicar resumidamente porque existem poucos mutantes no mundo. Feito isso a história precisa ser entendida.

Daí você como leitor novato que ficou sabendo do resumo de Dinastia M pode se interessar pra saber como a maioria dos mutantes desapareceu e pra isso precisa procurar e ENCONTRAR o encadernado de Dinastia M e da Queda dos Vingadores pra comprar. Depois que você procurar, encontrar e ler essas duas histórias fechadas que eu citei o ideal é que você goste das duas histórias porque são bem escritas e que isso te estimule a conhecer mais histórias fechadas desses personagens ou mesmo acompanhar alguns deles em revistas mensais.

Esse é o mundo perfeito. Mas todos sabemos que não é bem assim.

Outra prática pra inserir leitores em histórias continuas é zerar numerações e fazer soft reboots fáceis de acompanhar. É algo que funciona, mas não vai fazer as pessoas lerem cada vez mais quadrinhos por si só. DC abusa desses recursos e não consegue (Marvel também, mas a DC faz bem mais).


Não é um problema só de super heróis, mas é algo que é superado em outros gêneros. Vou dar o exemplo de Tex que é campeão de vendas na Itália e vende mensalmente mais que qualquer revista Marvel ou DC: Ele tem uma longa cronologia contínua desde 1951!!!! É mais antigo que qualquer herói da Marvel com cronologia contínua (DC não conta muito, pois já fez vários reboots dos anos 80 pra cá).

Mesmo com essa cronologia toda Tex continua um campeão de vendas. Isso porque ele faz histórias fechadas com pontos fáceis pra você começar a ler. Em algum momento você vai encontrar um inimigo recorrente dele como o Mefisto. Daí eles vão fazer um breve resumo da última aparição do vilão e depois contar a história nova com ele.

Simples assim. O que pega nos super heróis são essas várias revistas do mesmo personagem ou da mesma história. Isso dificulta mesmo por ser uma maneira de vender mais para os mesmos leitores ao invés de facilitar a entrada de novos leitores. É tirar o máximo possível do público atual sem pensar na renovação.


Estou ciente de que fazem isso pra fisgar possíveis novos leitores, só que por vezes é um tiro pela culatra.

Infinitas Terras é um bom exemplo de mega saga, pois mesmo com aquela ruma de personagens e suas variações, é algo perfeitamente compreensível por si só.

Mas como eu disse antes, se não há mais (tanta) dependência de histórias anteriores, ótimo. Um ponto positivo de Guerras Secretas 2015 é justamente esse.

Ultimamente estou dando preferência pra histórias completamente fechadas/versões alternativas, como A Nova Fronteira e Marvel 1602.
 
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Irregular Hunter

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Talvez mangás seja um ponto fora da curva, mas de maneira geral é uma mídia que vai perdendo público simplesmente por ser impressa e por ter cada vez mais concorrência (séries, videogame, internet e etc). Anos atrás vi Bonelli reclamando, por exemplo, que vendia cada vez menos (mesmo vendendo muito se comparado as vendas norte americanas).

Encolhimento também ocorre com o cinema, pois é cada vez mais difícil convencer a pessoa a sair da sua casa pra assistir um filme, pois a concorrência é grande. Daí vem um pessoal dizer que filmes de super heróis estão matando o cinema quando na verdade é o grande triunfo atual da mídia (que é arte, mas é indústria também).

É que a gente não pode mais definir quadrinhos, mangas ou livros como somente mídia impressa, eventualmente todos essas obras vão ter que se adaptar ao mundo digital adequadamente, em alguns casos até com produções maiores, mangás e livros já estão fazendo isso.

O fato é que papel é um recurso limitado, quanto mais utilizamos, mais caro ele vai ficando, só se futuramente encontrarmos uma alternativa ao papel que é viável para produção em massa, com custos insignificantes e que não seja prejudicial ao meio ambiente.

Quadrinhos são muito caros, eu diria nos últimos 10 anos o valor duplicou e cada ano parece que o preço sobe 1 ou 2 dolars, então é também natural que as vendas caiam.


Do mesmo jeito que a estrutura de um cinema, tanto em custo de aquisição/manutenção do maquinário, quanto em custo de locação/manutenção do local, é caríssima, é uma estrutura que realmente só é viável quando existe um domínio do mercado, então ela também infelizmente estava fadada a se tornar obsoleta.

As grandes publicadoras sabem disso, então elas também estão exprimindo o que podem dos cinemas, exigindo cada vez taxas maiores nas vendas dos tickets, para ser mais especifico basicamente atualmente os donos de cinema ganham uma % extremamente pequena da venda de cada ticket na primeira semana de exibição e % cada vez maiores por cada semana que o filme se encontre em exibição, ou seja o impacto de um filme que tem uma boa abertura mas uma recepção ruim, ou seja não consegue ser exibido a longo prazo, é muito maior nos cinemas do que nas grandes empresas.

O preço do ingresso subiu muito no mundo inteiro, pessoalmente acho que isso influencia bem mais do que a comodidade de assistir em casa, é um argumento similar com o qual utilizei acima, o fato é que... eventualmente nós temos que evoluir, se não conseguimos evoluir a estrutura claramente evoluímos a distribuição e formato.
 

doutordoom

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É que a gente não pode mais definir quadrinhos, mangas ou livros como somente mídia impressa, eventualmente todos essas obras vão ter que se adaptar ao mundo digital adequadamente, em alguns casos até com produções maiores, mangás e livros já estão fazendo isso.

O fato é que papel é um recurso limitado, quanto mais utilizamos, mais caro ele vai ficando, só se futuramente encontrarmos uma alternativa ao papel que é viável para produção em massa, com custos insignificantes e que não seja prejudicial ao meio ambiente.

Quadrinhos são muito caros, eu diria nos últimos 10 anos o valor duplicou e cada ano parece que o preço sobe 1 ou 2 dolars, então é também natural que as vendas caiam.


Do mesmo jeito que a estrutura de um cinema, tanto em custo de aquisição/manutenção do maquinário, quanto em custo de locação/manutenção do local, é caríssima, é uma estrutura que realmente só é viável quando existe um domínio do mercado, então ela também infelizmente estava fadada a se tornar obsoleta.

As grandes publicadoras sabem disso, então elas também estão exprimindo o que podem dos cinemas, exigindo cada vez taxas maiores nas vendas dos tickets, para ser mais especifico basicamente atualmente os donos de cinema ganham uma % extremamente pequena da venda de cada ticket na primeira semana de exibição e % cada vez maiores por cada semana que o filme se encontre em exibição, ou seja o impacto de um filme que tem uma boa abertura mas uma recepção ruim, ou seja não consegue ser exibido a longo prazo, é muito maior nos cinemas do que nas grandes empresas.

O preço do ingresso subiu muito no mundo inteiro, pessoalmente acho que isso influencia bem mais do que a comodidade de assistir em casa, é um argumento similar com o qual utilizei acima, o fato é que... eventualmente nós temos que evoluir, se não conseguimos evoluir a estrutura claramente evoluímos a distribuição e formato.

Também influencia, mas é muito óbvio que a concorrência tem grande peso nisso tudo. Rapidamente o público tem acesso a qualquer filme lançado no cinema. Antes alguns filmes passavam meses no cinema (Titanic é um bom caso).

E no caso dos quadrinhos é só lembrar que em suas melhores épocas ele não tinha concorrentes como entretenimento de crianças.
 

Irregular Hunter

O BATMAN da internet
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Também influencia, mas é muito óbvio que a concorrência tem grande peso nisso tudo. Rapidamente o público tem acesso a qualquer filme lançado no cinema. Antes alguns filmes passavam meses no cinema (Titanic é um bom caso).

E no caso dos quadrinhos é só lembrar que em suas melhores épocas ele não tinha concorrentes como entretenimento de crianças.

Essas indústrias nunca mais vão ter o mesmo domínio do mercado, isso é indiscutível, exceto se tiver uma mudança enorme na tecnologia e cultural, senão situações mais graves, mas a viabilidade, a oportunidade, elas continuam existindo, o meu ponto é que essas indústrias são muito menos do que poderiam ser, elas chegaram nesse ponto pode décadas de decisões erradas e visão de curto prazo.

Mesmo a grande guerra do streaming, não é onde o mercado vai acabar, DISNEY, HBO, NETFLIX, HULU, AMAZON, etc... não são o formato final do mercado, esse cenário ainda vai mudar bastante nos próximos 10 anos, até porque o próprio streaming tem a viabilidade discutida diante de tanta competição, com a própria DISNEY PLUS estamos vendo que a audiência simplesmente pode rapidamente migrar para o serviço para assistir o que quer e então na mesma velocidade migrar para outros serviços, são situações que vão ter que começar a ser contornadas, senão a confiança na estabilidade desses serviços vai desmoronar.

Pessoalmente acho que o próximo passo vai ser a evolução de serviços de streaming de vídeo para serviços mais amplos, assinaturas que não só disponibilizam vídeo, mas também livros, quadrinhos, áudio dramas, podcasts, então nesse sentido eu acho que vamos ter bastante oportunidade para diversos mercados conseguirem diversificar e alcançar novos públicos.
 

pavomba

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Sim e não, depende o que você quer dizer com mídia.

Quero dizer, mangas não só vendem muito, mangas fazem muito mais dinheiro que quadrinhos e mesmo nos EUA já são um mercado muito mais diversificado, com uma quantidade enorme de gêneros e subgêneros.

O fato é que animes ajudam muito a promover o mercado de mangas, One Punch Man, Shingeki no Kyojin e recentemente Boku No Hero Academia, alias é comum ver os próprios lojistas que só vendem quadrinhos comentam sobre One Punch Man e Boku No Hero.


Falando especificamente de quadrinhos, o mercado autoral americano vem crescendo, mesmo que as publicadoras dos mesmos não venham crescendo.

MARVEL e DC como publicadoras estão em decadência, mesmo que ironicamente as franquias provavelmente nunca tenham sido tão conhecidas e populares, você com certeza lembra dos tempos onde usar uma camisa do capitão america não seria reconhecido por absolutamente ninguém, então com certeza tem algo errado nessa historia.


E gostaria de salientar com os senhores outro ponto importante: a pirataria.

Pirataria de mangas é muitas vezes maior que a pirataria de quadrinhos, mesmo que ambos você encontre o catalogo inteiro para leitura online em buscas simples do google, na realidade a briga com a pirataria chegou no ponto onde a própria Shonen Jump disponibiliza gratuitamente os últimos 3 capítulos (entre outros) de cada manga em publicação em seu site, em Japones, ingles, espanhol e outras linguas.

Só que isso não atrapalha nas vendas, muito pelo contrario, os volumes que são coleções de capítulos, acabam vendendo muito, pois claramente quanto mais pessoas conhecem a obra, maior a probabilidade de comprarem os volumes.

Quadrinhos tem esse equivalente, os chamados trade paperbacks, só que nem de longe conseguem vender tanto.










Sim e não.

O que mudou dos anos 90 onde essa pratica se iniciou, por exemplo antigamente você tinha:

Amazing Spiderman
Web of Spiderman
Scarlet Spider
Spectacular Spider-man
Venom

Onde cada uma dessas historias continua na outra, apenas avisando no final da revista em qual historia continuava, essa foi uma das praticas que derrubou o mercado de quadrinhos, pois mesmo o leitor habitual já não conseguia acompanhar, por confusão ou por falta de dinheiro mesmo.


Hoje em dia o mercado migrou para o modelo de eventos, você tem historias independentes, mas que eventualmente iniciam esse ciclo de contar uma só própria historia, então você vai ter por exemplo um evento como absolute Carnage (eca):

Absolute Carnage
Spiderman
Venom
Miles Morales Spiderman

Com uma historia continuando na outra, mas além disso temos mini-series adicionais acompanhando essa historia:

Abolute Carnage: Scream
Abolute Carnage: Lethal Protectors
Abolute Carnage: Imortal Hulk
Abolute Carnage VS Deadpool
Abolute Carnage: Weapon Plus

Se qualquer coisa, pelo menos a MARVEL aprendeu a colocar um checklist informando quais revistas o leitor precisa comprar e a ordem, mas infelizmente como o editorial enfraqueceu muito, é comum ver historias completamente diferentes, com personagens sendo retratados de maneira completamente diferente ou mesmo historias com erros grotescos de cronologia.

O maior problema nesse caso é o número de revistas e o preço atual, é comum ver quadrinhos sendo vendidos por 5 dolars, mas em alguns casos o valor pode ser ainda maior e claramente é pedir demais para o leitor investir 45 dolars por mês em um conjunto especifico de revistas, ainda mais que temos outros eventos ocorrendo simultaneamente.

Ironicamente, o formato antalogico das publicações no Brasil, ajuda muito o leitor a compreender as historias, mesmo que nem todas sejam publicadas no Brasil.




Panini, não vejo isso mudando tão cedo, só se a Panini fechar.

O que notei uma vez me deparando com um quadrinho da década passada, acho que do Deadpool, online, falava que a história continuava no quadrinho de outro personagem, passando no numero seguinte já mudava parte das coisas.

Por isso que vira uma bola de neve, todo confuso e caro de acompanhar. Compara isso com as publicações fora do universo DC e Marvel, como 100 Balas, Y: O Último Homem, The Walking Dead e os mangás, são uma publicação linear que qualquer um acompanha facilmente.
 
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