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Catalogação dos blogs e mídias MAVs petistas

Flame Vicious

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Eu tenho passado sim. Até me recomendaram coisas para incluir mas são bem desconhecidas, nem vale citar. Seria propaganda.

Essa página "geração coca-cola" engana muitos jovenzinhos não-politizados burrinhos que acham que estão lutando por um mundo mais igualitário. É necessário expô-la também.
 

pavomba

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Sensacionalista se entregando

16997656_1418043251571871_8004669645125786955_n.jpg
 

Flame Vicious

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Página do Facebook "Contra o golpe fascista II": https://www.facebook.com/Contra-o-Golpe-Fascista-II-1535718166721480/

Página do Facebook "Com Dilma contra o golpe fascista II": https://pt-br.facebook.com/ComDilmaContraOGolpe/

Site "Falando Verdades": https://falandoverdades.com.br/

Adicionei também o Catraca Livre, Quebrando o Tabu e o Sensacionalista. Não tinha feito antes por serem sites que falam de temas mais variados, mas é completamente óbvio que receberam pixulequinho por trás dos panos.

E aos amigos do Fórum, este é um tópico que precisa ser compartilhado ao máximo possível. Agora vi que tem "apenas" 2480 visualizações, o que não é pouco, mas precisamos de muito mais. Muito, para tentar no mínimo impactar contra essas corjas criminosas que insistem em propagar a versão petista da história.
 
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Tauron

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Pena ver uma fonte internacional como o elpais embarcar numa onda destas, mas fazer o quê, né?
El Pais é uma fossa petista da pior espécie, na aparência se assemelha a um "jornal normal" mas na realidade é uma maquina de propaganda tão vagabunda como diário do centro do mundo e congêneres.

Esse tipo de mídia esquerdo-petista disfarçada de "imprensa normal" tem a função de confundir o incauto, ao ler alguma propaganda pró-petismo disfarçada de matéria o indivíduo pouco esclarecido pode achar que está lendo uma matéria normal, e até mesmo rever suas opiniões sobre determinado assunto, já que leu num "jornal normal".

Aqui vai um gostinho do chorume petista produzido pelo El Pais:
EL PAÍS: SENADO APLICOU “GOLPE BAIXO NO BRASIL”

EL PAÍS DENUNCIA GOLPE CONTRA DILMA

AO EL PAÍS, LULA LEMBRA PASSADO PARA RENOVAR PT

AO EL PAIS, PROFESSORAS DE DIREITO QUESTIONAM DENÚNCIA CONTRA LULA

NO EL PAÍS, PESQUISA MOSTRA QUE CONTROLE IDEOLÓGICO NO MP COMEÇA CEDO

É uma fossa esquerdista das mais fétidas...

 

Protogen

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Sensacionalista já se entregou há MUITO TEMPO. Já dei meu descurtir naquela b*sta.



UOL, Globo, Folha e Veja não são necessariamente petistas.

Mas não duvido que o Soros não tenha injetado dinheiro nelas nos últimos anos. Sério.

Veja ultimamente anda esquerdando de forma suspeita. Consigo ver a revista fazendo uma campanha pesada contra o Bolsonaro.
 

Flame Vicious

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Mais uma: Canal CRP com Dom Orvandil. Olhem o nível do pedaço de b*sta:



"Sérgio Moro abominado por todos os patriotas brasileiros" :kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk
 

Doutor Sono

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Eu ainda me assusto até onde chega a mídia mav:

Após Greve Nacional, Temer manda o povo escolher se quer morrer de tiro, facada ou barroada! Veja...
15/03/2017 22:02

Da Redação | Numa mistura de deboche, desespero e muita cara de pau, o presidente golpista Michel Temer (PMDB) manda o povo escolher se quer 'morrer de tiro, facada ou barroada'. O sinistro leque de opções ofertado pelo 'temeroso' foi exposto hoje (15) publicamente nos jornalões Folha de S.Paulo e Estadão: "Ou reforma da previdência e fim da aposentadoria, ou corte de ativos, aposentados e eliminação até do 13º salário".

Morrer de tiro seria aceitar a reforma da previdência que ele quer impor. Morrer de facada seria concordar com demissão de trabalhadores, cortes de aposentados e eliminação até do 13º salário. E morrer de barroada é continuar com ele (Temer) na presidência da república.

O povo já disse o que quer
O povo brasileiro já disse hoje o que quer em todo o país: Fora Temer, não à reforma da previdência e eleições gerais para que se coloque novamente no governo alguém comprometido com os interesses coletivos, como Lula ou outro de feição progressista, democrática e sem qualquer laço com os interesses dos grande capitalistas.

http://www.deverdeclasse.org/l/apos...morrer-de-tiro-de-facada-ou-de-barroada-veja/

 

Flame Vicious

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Eu ainda me assusto até onde chega a mídia mav:

Após Greve Nacional, Temer manda o povo escolher se quer morrer de tiro, facada ou barroada! Veja...
15/03/2017 22:02

Da Redação | Numa mistura de deboche, desespero e muita cara de pau, o presidente golpista Michel Temer (PMDB) manda o povo escolher se quer 'morrer de tiro, facada ou barroada'. O sinistro leque de opções ofertado pelo 'temeroso' foi exposto hoje (15) publicamente nos jornalões Folha de S.Paulo e Estadão: "Ou reforma da previdência e fim da aposentadoria, ou corte de ativos, aposentados e eliminação até do 13º salário".

Morrer de tiro seria aceitar a reforma da previdência que ele quer impor. Morrer de facada seria concordar com demissão de trabalhadores, cortes de aposentados e eliminação até do 13º salário. E morrer de barroada é continuar com ele (Temer) na presidência da república.

O povo já disse o que quer

O povo brasileiro já disse hoje o que quer em todo o país: Fora Temer, não à reforma da previdência e eleições gerais para que se coloque novamente no governo alguém comprometido com os interesses coletivos, como Lula ou outro de feição progressista, democrática e sem qualquer laço com os interesses dos grande capitalistas.

http://www.deverdeclasse.org/l/apos...morrer-de-tiro-de-facada-ou-de-barroada-veja/

"Dever de Classe" mais um site MAV do PT que eu desconhecia.
 
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Flame Vicious

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Mais um: Brasil Debate

http://brasildebate.com.br/

Alguns dos redatores do site, para que fiquem expostos à execração pública que merecem:

Leonardo Segura Moraes: http://brasildebate.com.br/author/leonardosegura/
Marco Aurélio Cabral Pinto: http://brasildebate.com.br/author/marcocabral/
Gustavo Noronha: http://brasildebate.com.br/author/gustavonoronha/
Emílio Chernavsky: http://brasildebate.com.br/author/emiliochernavsky/
Rafael Dubeux: http://brasildebate.com.br/author/rafaeldubeux/
Rafael da Silva Barbosa: http://brasildebate.com.br/author/rafaelbarbosa/
Jorge Félix: http://brasildebate.com.br/author/jorgefelix/
Patrícia Fachin (sem perfil no site)
Clarice Aparecida dos Santos (sem perfil no site)
André Araújo (sem perfil no site)

EDIT.: Fui ver os apoiadores do site MAV em questão, e como consequência descobri mais dois sites MAVs petistas:

http://plataformapoliticasocial.com.br/ (Plataforma Política Social)
http://www.fes.org.br/ (Fundação Friedrich Ebert)
 
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Flame Vicious

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Aliás, agora que no post acima eu citei também os redatores do tal site que eu apontei, estou pensando também em catalogar os redatores das mídias MAVs em geral no primeiro post. É trabalhoso, mas o que pensam sobre?
 
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LHand

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Eu vivi pra ver alguém dizendo que o impeachment da presidente da Coréia do Sul é "golpe", graças ao tal do Brasil Debate.

Obrigado, @Spike Spiegal.

Os caras são gênios. Falaram que o "golpe" na Coréia foi para implantar uma agenda neoliberal porque o governo e a Samsung estavam frustrando os planos dos banqueiros e do grande capital internacional, assim como a Dilma fez no Brasil com as empreiteiras. Se não bastasse defender empresas corruptas do Brasil, eles defendem de outros países também. Admito que eu não estava preparado para isso.

******
Golpe parlamentar e sufocamento de empresas nacionais: o caso da Coreia do Sul
Assim como no Paraguai (Lugo) e no Brasil (Dilma), a alta corte coreana deve ratificar o impedimento da presidente Park Geun-hye. Representantes de banqueiros foram nomeados para conduzir a política econômica, em claro antagonismo com as políticas de investimento público em infraestrutura, bandeira de Geun-hye

A Coreia do Sul experimentou extraordinária trajetória de industrialização com autonomia tecnológica nos últimos 60 anos. Tendo a industrialização como estratégia, transformou-se, de nação primário-exportadora, em país com importância geopolítica regional.

Causa e consequência do “milagre” coreano, grupos familiares nacionais encontram-se no controle dos grandes conglomerados. Assim como ocorreu com grupos da construção civil pesada no Brasil, os conglomerados coreanos se mantiveram prudentemente nas mãos de elite convergente com projeto para o território e seu povo. Desde 1997, auge da crise financeira na península, a Samsung optou por elevado autofinanciamento, aumentando-se a independência financeira do conglomerado. Há também histórico de firme apoio do Estado coreano às políticas expansionistas empresariais.

Por estas razões, a Samsung tem sido parte importante da estratégia nacional-coreana, sendo atualmente responsável por cerca de 20% da atividade econômica e, não menos importante, exerce liderança em competitivo mercado internacional de tecnologias de sensoriamento, processamento e comunicação. Além da Samsung, a família Lee, sua controladora, tem negócios nas áreas de fabricação de navios, indústria petroquímica, construção civil, entre outras.

As investidas dos bancos se multiplicaram após listagem do capital em bolsas de valores. O curto-prazismo dos mercados entrou em conflito com a hereditariedade familiar e gerou respostas do complexo financeiro-midiático-jurídico. Cada uma das três gerações de fundadores da Samsung teve sua quota de denúncias e processos, usualmente relacionados com a proximidade da empresa com políticas públicas que a favorecem: programas tecnológicos, compras governamentais, incentivos fiscais.

Conforme se pretende argumentar no presente artigo, a proximidade entre o principal conglomerado privado e o Estado sul-coreano resultou em projeto de país que passou a ser enfrentado pelos interesses financeiros internacionais desde os anos noventa.

Este enfrentamento toma, na conjuntura, proporções comparáveis ao ocorrido recentemente no Brasil, com: (i) aplicação de Golpe Parlamentar sobre governo legitimamente eleito; (ii) desconstrução do sucesso empresarial do principal conglomerado nacional; (iii) interrupção da trajetória de crescimento econômico devido a instalação de crise política no país.

Como uma família empreendedora frustrou (até aqui) o querer dos banqueiros internacionais?


A Samsung é, na realidade, conjunto amplo de firmas atuante em diferentes mercados e territórios. O que a caracteriza como conglomerado é a presença de controles cruzados de ações entre as empresas, detendo-se na holding controle indireto sobre todas as demais. Na Coreia do Sul, conglomerados familiares são chamados de chaebols[1] e o comando da Samsung se encontra subordinado a Cheil Industries e seus controladores, os herdeiros da família Lee, como se pode ver na figura abaixo.



A principal empresa do grupo é a Samsung Electronics, responsável pelo sucesso em tecnologias móveis de comunicação e demais equipamentos eletroeletrônicos.Na Figura 2 apresenta-se estrutura de controle da Samsung Electronics em meados de 2016. Conforme se pode perceber, há importante presença de instituições financeiras no capital, as quais administram cerca de metade das ações portadoras de voto. Destaca-se ainda significativa participação de fundos de pensão controlados pelo Estado coreano, os quais detêm juntos cerca de 16% dos votos na empresa.



Em setembro de 2015 foi anunciada fusão entre as empresas de construção civil, Samsung C&T, e a holding Cheil Industries. A consolidação contábil permitiu a família Lee dispor de adicionais 4% de votos na gigante Samsung Electronics.

Ocorre que nestas situações a determinação dos valores de cada uma das duas empresas que irão se fundir indica o quanto os “acionistas minoritários” irão ganhar na troca de ações. Este é o momento em que os banqueiros esfregam as mãos, cientes de que se trata de oportunidade única para grandes ganhos. Com o apoio dos fundos de pensão governamentais, a família Lee obteve os votos necessários para aprovar, em Assembleia de Acionistas, a proposta de fusão. O fundo financeiro norte-americano (Elliot) contestou que a fusão resultaria em perda de valor, na medida em que seu objetivo se esgotaria na centralização de poder nas mãos da família.

O fracasso relativo no lançamento de produtos de consumo de massa (Galaxy S5 e Notes 7) desde 2014 levou o conglomerado a enfrentar críticas crescentes de “investidores minoritários”. O “mercado”, então, pressionou pela venda de divisões “menos lucrativas”. Em 2015, a Samsung se desfez de projetos na indústria bélica (desenvolvimento de radares militares, sistemas completos para controle de navios de guerra, chips para sistemas de mira em veículos de combate, entre outros).

Ataques coordenados ao Estado Coreano

A partir de julho de 2016, a presidente eleita Park Geun-hye sofreu intensos ataques por parte da mídia corporativa ([2]) por ter compartilhado com amiga próxima, não pertencente ao governo, minutas de documentos públicos. As ligações entre a presidente e ChoiSoon-sil já vinham sendo tratadas pela imprensa há muitos anos, sem que as acusações fossem propriamente investigadas. A partir de meados de 2016, as acusações foram sendo progressivamente “vazadas” pela imprensa, levando-se multidões a protestarem contra política nacional-desenvolvimentista defendida pela então presidente ([3]).

Após o impeachment, levado a cabo pelo parlamento cerca de apenas dois meses após o início das denúncias, contabilizaram-se 234 votos a favor e 56 contra. Ou seja, o Congresso sul-coreano reagiu de maneira inesperada, cooptando-se votos favoráveis ao impedimento mesmo no próprio partido da presidente eleita.

Assim como ocorrido no Paraguai (Lugo) e no Brasil (Dilma), a alta corte coreana deve ratificar o impedimento. Kim Byong-joon, ex-secretário na gestão liberal do adversário e antecessor Roh Moo-hyun’s, já ocupa a posição como primeiro ministro. Foram ainda nomeados representantes de banqueiros para condução da política econômica no país, em claro antagonismo com as políticas de investimento público em infraestrutura, bandeira da ex-presidente-eleita.

A receptividade do “mercado” quanto a solução pelo impedimento foi tempestiva. Na Figura 3 apresenta-se a evolução do “risco-país” antes, durante e depois do impedimento. Fica claro como a percepção dos bancos internacionais influiu diretamente sobre o processo, constituindo-se em ação coordenada com a mídia e o sistema judiciário para deposição da presidente eleita.



Finanças internacionalizadas e políticas nacionais: sabotagem do projeto de desenvolvimento sul-coreano



As relações entre o Estado coreano e os grandes conglomerados industriais podem ser consideradas firmes e antigas. No entanto, não impediu que ondas neoliberais invadissem o país na década de noventa. Apenas a partir de 2002/3 é que a Coreia do Sul reintroduziu políticas integradas em linha com projeto de desenvolvimento. Da mesma maneira que ocorrido no Brasil em 2016, tratou-se de estratégia a ser abortada pela via do golpe parlamentar, construído em torno da implementação de agenda neoliberal.

As origens do projeto defendido pela presidente deposta remontam o início do “milagre” coreano nos anos 1960. O general Park Chung-hee, pai da presidente impedida, foi ditador militar em período em que os EUA consolidaram presença militar no país. A aliança entre as elites industriais nacionais e os norte-americanos teve como estratégia a promoção de elevada prosperidade no país e, assim, manter a ameaça comunista distante do principal aliado ocidental na Ásia.

O desenvolvimento da Coreia foi não apenas tolerado, mas incentivado como política externa norte-americana. O contraste civilizatório entre as duas Coreias deveria ser tal que demonstrasse inequivocamente a superioridade da “economia de mercados” sobre o “comunismo”.

Ataque à Samsung

No dia 16 de fevereiro último, o pai do herdeiro e atual executivo da Samsung foi preso por determinação de juiz que acolheu pedido de “procuradores especiais”. Em conferência de imprensa, o pedido de prisão foi fundamentado em evasão fiscal de cerca de US$114 milhões. Lee também está sendo acusado de má conduta como executivo da Samsung no episódio da fusão entre a C&T e a Cheil.

À prisão do líder da Samsung seguiu-se a torrente de denúncias de procuradores ecoadas pela mídia corporativa sobre as relações de favorecimento entre o Governo da presidente eleita e o conglomerado. No centro da discussão, encontra-se troca de favores relacionados ao voto de minerva do fundo de pensão controlado pelo governo na manutenção do controle empresarial na Samsung por parte da família Lee.

Como medida de contenção, a Samsung anunciou o desmantelamento do escritório de estratégia corporativa, de onde supostamente se organizou esquema de corrupção com o poder público.

O procurador especial Park Young-soo recomendou, no início de março de 2017, o indiciamento da presidente eleita como resultado de 90 dias de investigação. Segundo a denúncia, a ex-presidente e sua amiga próxima teriam conspirado para obter suborno de U$ 35 milhões contra voto do fundo de pensão na fusão de 2015 no grupo Samsung.

A tentativa de aprisionamento das principais lideranças políticas e econômicas coreanas está apenas se iniciando. Conforme já é de conhecimento dos brasileiros, os bancos internacionais possuem como objetivo enfraquecer as melhores chances empresariais nacionais no jogo do capitalismo internacional. E devem promover isso com a instrumentalização de um congresso nacional receptivo a reformas liberais e privatização. Por outro lado, a longa novela da corrupção se prolongará até as próximas eleições em fins de 2017.

Considerações finais

A presidente deposta reafirmou estratégia de crescimento fundamentada na expansão da infraestrutura no país, com consequente aumento na demanda industrial. Em um mundo pós-2008, a continuidade do crescimento sul-coreano passaria a ter maior ênfase no mercado interno.

O espaço político comprometido com agenda neoliberal na conjuntura da Coreia do Sul só é comparável com aquele alcançado no Brasil, também após o impedimento da presidente eleita. Naturalmente, a reação política dos conglomerados foi proporcional a ameaça percebida. Esta é uma das razões pelas quais o complexo financeiro-midiático-jurídico foi novamente acionado no início de 2017, tendo-se agora como alvo a Samsung. Ou seja, não basta para os bancos remover as lideranças políticas comprometidas com projeto para o país, mas torna-se igualmente imperioso deslocar a elite capitalista que defende o projeto de desenvolvimento.

Apesar da histórica aliança da Coreia do Sul com os EUA, a China responde atualmente por cerca de um quarto dos destinos para exportações sul-coreanas. Este enlace comercial da China com sul-coreanos cria tensões geopolíticas[1] sobre os rumos para reunificação do país. Um fracasso da Coreia do Sul poderia gerar desequilíbrio político na região Ásia-Pacífico.

Desta maneira, cria-se para os EUA nos próximos anos a necessidade de zelar pela manutenção da ordem social, política e econômica frente à política neoliberal pós-impedimento. Caso os interesses financeiros insistam na guerra midiático-jurídica contra os conglomerados, a crise econômica resultante irá entrar necessariamente em contradição com o interesse geopolítico dos EUA na região.

Ou seja, tal como verificado no Brasil, a desorganização econômica e o radicalismo político que decorrem da agenda neoliberal irão despertar a necessidade de ação política pelos EUA em defesa dos interesses estabelecidos no território. Esta ação política majoritariamente se dará pelo enfrentamento da hegemonia financeira consolidada internamente aos EUA. Em geral, o fato novo, que muda tudo, vem da frente militar.

Notas

[1]Outros chaebols são Hyundai Motor Group, Daewoo Group e LG.

[2]Conforme na IstoÉ Dinheiro de 09.12.2016, “Os telespectadores coreanos prendem a respiração enquanto acompanham as audiências da investigação da comissão parlamentar que analisou a destituição da presidente, um programa de reality show pelo qual passaram executivos, parlamentares com muita lábia e até um ex-gigolô”.

[3] 81% dos Coreanos “apoiaram o impedimento” e apenas 5% se posicionaram contra, segundo Gallup-Korea.

[4] A presidente eleita deu autorização para instalação de baterias de mísseis anti-mísseis no território, assim como estabeleceu acordos de inteligência com o Japão, também por indução dos EUA.

Crédito da foto da página inicial: Jeon Heon-kyun / Pool / Reuters

http://brasildebate.com.br/golpe-pa...e-empresas-nacionais-o-caso-da-coreia-do-sul/

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Aliás, agora que no post acima eu citei também os redatores do tal site que eu apontei, estou pensando também em catalogar os redatores das mídias MAVs em geral no primeiro post. É trabalhoso, mas o que pensam sobre?
Sei lá, não sei se vale a pena pois é muita gente.

Olha a ficha do autor do texto sobre a Coréia:
marcocabral-151.jpg

Marco Aurélio Cabral Pinto
É professor da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense, mestre em administração de empresas pelo COPPEAD/UFRJ, doutor em economia pelo IE/UFRJ. Engenheiro no BNDES e Conselheiro na central sindical CNTU. É colunista do Brasil Debate

Alguma dúvida sobre o porquê do sujeito defender bandidos compulsivamente?
 
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Eu vivi pra ver alguém dizendo que o impeachment da presidente da Coréia do Norte é "golpe", graças ao tal do Brasil Debate.

Obrigado, @Spike Spiegal.

Os caras são gênios. Falaram que o "golpe" na Coréia foi para implantar uma agenda neoliberal porque o governo e a Samsung estavam frustrando os planos dos banqueiros e do grande capital internacional, assim como a Dilma fez no Brasil com as empreiteiras. Se não bastasse defender empresas corruptas do Brasil, eles defendem de outros países também. Admito que eu não estava preparado para isso.

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Golpe parlamentar e sufocamento de empresas nacionais: o caso da Coreia do Sul
Assim como no Paraguai (Lugo) e no Brasil (Dilma), a alta corte coreana deve ratificar o impedimento da presidente Park Geun-hye. Representantes de banqueiros foram nomeados para conduzir a política econômica, em claro antagonismo com as políticas de investimento público em infraestrutura, bandeira de Geun-hye

A Coreia do Sul experimentou extraordinária trajetória de industrialização com autonomia tecnológica nos últimos 60 anos. Tendo a industrialização como estratégia, transformou-se, de nação primário-exportadora, em país com importância geopolítica regional.

Causa e consequência do “milagre” coreano, grupos familiares nacionais encontram-se no controle dos grandes conglomerados. Assim como ocorreu com grupos da construção civil pesada no Brasil, os conglomerados coreanos se mantiveram prudentemente nas mãos de elite convergente com projeto para o território e seu povo. Desde 1997, auge da crise financeira na península, a Samsung optou por elevado autofinanciamento, aumentando-se a independência financeira do conglomerado. Há também histórico de firme apoio do Estado coreano às políticas expansionistas empresariais.

Por estas razões, a Samsung tem sido parte importante da estratégia nacional-coreana, sendo atualmente responsável por cerca de 20% da atividade econômica e, não menos importante, exerce liderança em competitivo mercado internacional de tecnologias de sensoriamento, processamento e comunicação. Além da Samsung, a família Lee, sua controladora, tem negócios nas áreas de fabricação de navios, indústria petroquímica, construção civil, entre outras.

As investidas dos bancos se multiplicaram após listagem do capital em bolsas de valores. O curto-prazismo dos mercados entrou em conflito com a hereditariedade familiar e gerou respostas do complexo financeiro-midiático-jurídico. Cada uma das três gerações de fundadores da Samsung teve sua quota de denúncias e processos, usualmente relacionados com a proximidade da empresa com políticas públicas que a favorecem: programas tecnológicos, compras governamentais, incentivos fiscais.

Conforme se pretende argumentar no presente artigo, a proximidade entre o principal conglomerado privado e o Estado sul-coreano resultou em projeto de país que passou a ser enfrentado pelos interesses financeiros internacionais desde os anos noventa.

Este enfrentamento toma, na conjuntura, proporções comparáveis ao ocorrido recentemente no Brasil, com: (i) aplicação de Golpe Parlamentar sobre governo legitimamente eleito; (ii) desconstrução do sucesso empresarial do principal conglomerado nacional; (iii) interrupção da trajetória de crescimento econômico devido a instalação de crise política no país.

Como uma família empreendedora frustrou (até aqui) o querer dos banqueiros internacionais?


A Samsung é, na realidade, conjunto amplo de firmas atuante em diferentes mercados e territórios. O que a caracteriza como conglomerado é a presença de controles cruzados de ações entre as empresas, detendo-se na holding controle indireto sobre todas as demais. Na Coreia do Sul, conglomerados familiares são chamados de chaebols[1] e o comando da Samsung se encontra subordinado a Cheil Industries e seus controladores, os herdeiros da família Lee, como se pode ver na figura abaixo.



A principal empresa do grupo é a Samsung Electronics, responsável pelo sucesso em tecnologias móveis de comunicação e demais equipamentos eletroeletrônicos.Na Figura 2 apresenta-se estrutura de controle da Samsung Electronics em meados de 2016. Conforme se pode perceber, há importante presença de instituições financeiras no capital, as quais administram cerca de metade das ações portadoras de voto. Destaca-se ainda significativa participação de fundos de pensão controlados pelo Estado coreano, os quais detêm juntos cerca de 16% dos votos na empresa.



Em setembro de 2015 foi anunciada fusão entre as empresas de construção civil, Samsung C&T, e a holding Cheil Industries. A consolidação contábil permitiu a família Lee dispor de adicionais 4% de votos na gigante Samsung Electronics.

Ocorre que nestas situações a determinação dos valores de cada uma das duas empresas que irão se fundir indica o quanto os “acionistas minoritários” irão ganhar na troca de ações. Este é o momento em que os banqueiros esfregam as mãos, cientes de que se trata de oportunidade única para grandes ganhos. Com o apoio dos fundos de pensão governamentais, a família Lee obteve os votos necessários para aprovar, em Assembleia de Acionistas, a proposta de fusão. O fundo financeiro norte-americano (Elliot) contestou que a fusão resultaria em perda de valor, na medida em que seu objetivo se esgotaria na centralização de poder nas mãos da família.

O fracasso relativo no lançamento de produtos de consumo de massa (Galaxy S5 e Notes 7) desde 2014 levou o conglomerado a enfrentar críticas crescentes de “investidores minoritários”. O “mercado”, então, pressionou pela venda de divisões “menos lucrativas”. Em 2015, a Samsung se desfez de projetos na indústria bélica (desenvolvimento de radares militares, sistemas completos para controle de navios de guerra, chips para sistemas de mira em veículos de combate, entre outros).

Ataques coordenados ao Estado Coreano

A partir de julho de 2016, a presidente eleita Park Geun-hye sofreu intensos ataques por parte da mídia corporativa ([2]) por ter compartilhado com amiga próxima, não pertencente ao governo, minutas de documentos públicos. As ligações entre a presidente e ChoiSoon-sil já vinham sendo tratadas pela imprensa há muitos anos, sem que as acusações fossem propriamente investigadas. A partir de meados de 2016, as acusações foram sendo progressivamente “vazadas” pela imprensa, levando-se multidões a protestarem contra política nacional-desenvolvimentista defendida pela então presidente ([3]).

Após o impeachment, levado a cabo pelo parlamento cerca de apenas dois meses após o início das denúncias, contabilizaram-se 234 votos a favor e 56 contra. Ou seja, o Congresso sul-coreano reagiu de maneira inesperada, cooptando-se votos favoráveis ao impedimento mesmo no próprio partido da presidente eleita.

Assim como ocorrido no Paraguai (Lugo) e no Brasil (Dilma), a alta corte coreana deve ratificar o impedimento. Kim Byong-joon, ex-secretário na gestão liberal do adversário e antecessor Roh Moo-hyun’s, já ocupa a posição como primeiro ministro. Foram ainda nomeados representantes de banqueiros para condução da política econômica no país, em claro antagonismo com as políticas de investimento público em infraestrutura, bandeira da ex-presidente-eleita.

A receptividade do “mercado” quanto a solução pelo impedimento foi tempestiva. Na Figura 3 apresenta-se a evolução do “risco-país” antes, durante e depois do impedimento. Fica claro como a percepção dos bancos internacionais influiu diretamente sobre o processo, constituindo-se em ação coordenada com a mídia e o sistema judiciário para deposição da presidente eleita.



Finanças internacionalizadas e políticas nacionais: sabotagem do projeto de desenvolvimento sul-coreano



As relações entre o Estado coreano e os grandes conglomerados industriais podem ser consideradas firmes e antigas. No entanto, não impediu que ondas neoliberais invadissem o país na década de noventa. Apenas a partir de 2002/3 é que a Coreia do Sul reintroduziu políticas integradas em linha com projeto de desenvolvimento. Da mesma maneira que ocorrido no Brasil em 2016, tratou-se de estratégia a ser abortada pela via do golpe parlamentar, construído em torno da implementação de agenda neoliberal.

As origens do projeto defendido pela presidente deposta remontam o início do “milagre” coreano nos anos 1960. O general Park Chung-hee, pai da presidente impedida, foi ditador militar em período em que os EUA consolidaram presença militar no país. A aliança entre as elites industriais nacionais e os norte-americanos teve como estratégia a promoção de elevada prosperidade no país e, assim, manter a ameaça comunista distante do principal aliado ocidental na Ásia.

O desenvolvimento da Coreia foi não apenas tolerado, mas incentivado como política externa norte-americana. O contraste civilizatório entre as duas Coreias deveria ser tal que demonstrasse inequivocamente a superioridade da “economia de mercados” sobre o “comunismo”.

Ataque à Samsung

No dia 16 de fevereiro último, o pai do herdeiro e atual executivo da Samsung foi preso por determinação de juiz que acolheu pedido de “procuradores especiais”. Em conferência de imprensa, o pedido de prisão foi fundamentado em evasão fiscal de cerca de US$114 milhões. Lee também está sendo acusado de má conduta como executivo da Samsung no episódio da fusão entre a C&T e a Cheil.

À prisão do líder da Samsung seguiu-se a torrente de denúncias de procuradores ecoadas pela mídia corporativa sobre as relações de favorecimento entre o Governo da presidente eleita e o conglomerado. No centro da discussão, encontra-se troca de favores relacionados ao voto de minerva do fundo de pensão controlado pelo governo na manutenção do controle empresarial na Samsung por parte da família Lee.

Como medida de contenção, a Samsung anunciou o desmantelamento do escritório de estratégia corporativa, de onde supostamente se organizou esquema de corrupção com o poder público.

O procurador especial Park Young-soo recomendou, no início de março de 2017, o indiciamento da presidente eleita como resultado de 90 dias de investigação. Segundo a denúncia, a ex-presidente e sua amiga próxima teriam conspirado para obter suborno de U$ 35 milhões contra voto do fundo de pensão na fusão de 2015 no grupo Samsung.

A tentativa de aprisionamento das principais lideranças políticas e econômicas coreanas está apenas se iniciando. Conforme já é de conhecimento dos brasileiros, os bancos internacionais possuem como objetivo enfraquecer as melhores chances empresariais nacionais no jogo do capitalismo internacional. E devem promover isso com a instrumentalização de um congresso nacional receptivo a reformas liberais e privatização. Por outro lado, a longa novela da corrupção se prolongará até as próximas eleições em fins de 2017.

Considerações finais

A presidente deposta reafirmou estratégia de crescimento fundamentada na expansão da infraestrutura no país, com consequente aumento na demanda industrial. Em um mundo pós-2008, a continuidade do crescimento sul-coreano passaria a ter maior ênfase no mercado interno.

O espaço político comprometido com agenda neoliberal na conjuntura da Coreia do Sul só é comparável com aquele alcançado no Brasil, também após o impedimento da presidente eleita. Naturalmente, a reação política dos conglomerados foi proporcional a ameaça percebida. Esta é uma das razões pelas quais o complexo financeiro-midiático-jurídico foi novamente acionado no início de 2017, tendo-se agora como alvo a Samsung. Ou seja, não basta para os bancos remover as lideranças políticas comprometidas com projeto para o país, mas torna-se igualmente imperioso deslocar a elite capitalista que defende o projeto de desenvolvimento.

Apesar da histórica aliança da Coreia do Sul com os EUA, a China responde atualmente por cerca de um quarto dos destinos para exportações sul-coreanas. Este enlace comercial da China com sul-coreanos cria tensões geopolíticas[1] sobre os rumos para reunificação do país. Um fracasso da Coreia do Sul poderia gerar desequilíbrio político na região Ásia-Pacífico.

Desta maneira, cria-se para os EUA nos próximos anos a necessidade de zelar pela manutenção da ordem social, política e econômica frente à política neoliberal pós-impedimento. Caso os interesses financeiros insistam na guerra midiático-jurídica contra os conglomerados, a crise econômica resultante irá entrar necessariamente em contradição com o interesse geopolítico dos EUA na região.

Ou seja, tal como verificado no Brasil, a desorganização econômica e o radicalismo político que decorrem da agenda neoliberal irão despertar a necessidade de ação política pelos EUA em defesa dos interesses estabelecidos no território. Esta ação política majoritariamente se dará pelo enfrentamento da hegemonia financeira consolidada internamente aos EUA. Em geral, o fato novo, que muda tudo, vem da frente militar.

Notas

[1]Outros chaebols são Hyundai Motor Group, Daewoo Group e LG.

[2]Conforme na IstoÉ Dinheiro de 09.12.2016, “Os telespectadores coreanos prendem a respiração enquanto acompanham as audiências da investigação da comissão parlamentar que analisou a destituição da presidente, um programa de reality show pelo qual passaram executivos, parlamentares com muita lábia e até um ex-gigolô”.

[3] 81% dos Coreanos “apoiaram o impedimento” e apenas 5% se posicionaram contra, segundo Gallup-Korea.

[4] A presidente eleita deu autorização para instalação de baterias de mísseis anti-mísseis no território, assim como estabeleceu acordos de inteligência com o Japão, também por indução dos EUA.

Crédito da foto da página inicial: Jeon Heon-kyun / Pool / Reuters

http://brasildebate.com.br/golpe-pa...e-empresas-nacionais-o-caso-da-coreia-do-sul/

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Sei lá, não sei se vale a pena pois é muita gente.

Olha a ficha do autor do texto sobre a Coréia:
marcocabral-151.jpg

Marco Aurélio Cabral Pinto
É professor da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense, mestre em administração de empresas pelo COPPEAD/UFRJ, doutor em economia pelo IE/UFRJ. Engenheiro no BNDES e Conselheiro na central sindical CNTU. É colunista do Brasil Debate

Alguma dúvida sobre o porquê do sujeito defender bandidos compulsivamente?

De nada, meu caro LHand. Bom que eu tenha lhe propiciado tal experiência magnífica.

E quanto aos blogueiros MAVs, é muita gente sim. Mas eu posso pôr em spoiler, assim só vê quem quiser procurar ou tiver paciência e não polui o espaço visual.
 

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Mais um: Brasil Debate

http://brasildebate.com.br/

Alguns dos redatores do site, para que fiquem expostos à execração pública que merecem:

Leonardo Segura Moraes: http://brasildebate.com.br/author/leonardosegura/
Marco Aurélio Cabral Pinto: http://brasildebate.com.br/author/marcocabral/
Gustavo Noronha: http://brasildebate.com.br/author/gustavonoronha/
Emílio Chernavsky: http://brasildebate.com.br/author/emiliochernavsky/
Rafael Dubeux: http://brasildebate.com.br/author/rafaeldubeux/
Rafael da Silva Barbosa: http://brasildebate.com.br/author/rafaelbarbosa/
Jorge Félix: http://brasildebate.com.br/author/jorgefelix/
Patrícia Fachin (sem perfil no site)
Clarice Aparecida dos Santos (sem perfil no site)
André Araújo (sem perfil no site)

EDIT.: Fui ver os apoiadores do site MAV em questão, e como consequência descobri mais dois sites MAVs petistas:

http://plataformapoliticasocial.com.br/ (Plataforma Política Social)
http://www.fes.org.br/ (Fundação Friedrich Ebert)



Imagina o mar de dinheiro que foi desviado pra pagar esses mortadeleiros safados.

Não é a toa que tem gente desesperada com o fim da Ancine.
 

Tauron

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Aliás, agora que no post acima eu citei também os redatores do tal site que eu apontei, estou pensando também em catalogar os redatores das mídias MAVs em geral no primeiro post. É trabalhoso, mas o que pensam sobre?

@maha @New_Wave @100 FISTS @LHand @Tauron @Mestre Pijama @pavomba @The Kong @sebastiao coelho neto @alucardlv1313 @Sgt. Kowalski @fbr @jasque @edineilopes @Xhunter @Land Stalker @lucas789 @Beren_ @Gacrux @Lagarto Contratador @Bloodstained @Azelstan @vitorfernandes13 @Gattuso

Marcando todos vocês, no caso de quererem me ajudar nesta empreitada para uma nova etapa deste tópico. Desculpem se esqueci alguém.
Então se prepara que a lista é looooonga, te ajudo sim, vamos começar pela famigerada lista do Diogo Mainardi, elaborada no longínquo ano de 2005, lista que o fez ser o inimigo número um do regime petista durante a dinastia Lula.
Essa lista contém o embrião daquilo que viria a ser conhecido como MAV, agentes da agitprop petista infiltrados nas redações dos grandes jornais, nessa época distante o regime petista ainda não era poderoso o bastante para financiar vagabundos em blogs independentes, algo que só se iniciou por volta de 2010.

Então vamos lá:
PARTE I
Observatório da Imprensa
(7/Dez/2005)

“Os lulistas reclamam da imprensa. Não entendo o motivo. Lula já teria sido deposto se jornais, revistas e redes de televisão não estivessem tomados por seus partidários.

Eu acompanho todo o noticiário político. Minha maior diversão é tentar adivinhar a que corrente do lulismo pertence cada jornalista. Não sou um grande especialista no assunto. Não frequento o ambiente jornalístico. Tenho apenas quatro ou cinco amigos no ramo. E nunca fui de esquerda. Não sei direito quem é quem dentro do PT. Esses pelegos me parecem todos iguais. Mas tenho um bom olho para reconhecer o jargão lulista. Não preciso de mais de uma frase, perdida no meio de um artigo, para identificar um governista infiltrado.

O Globo tem Tereza Cruvinel. É lulista do PC do B. Repete todos os dias que o mensalão ainda não foi provado. E que, de fato, José Dirceu não deveria ter sido cassado. Cruvinel aparelhou o jornal da mesma maneira que os lulistas aparelharam os órgãos públicos. Quando ela tira férias, seu cunhado, Ilimar Franco, assume sua coluna.

Kennedy Alencar foi assessor de imprensa do PT. Ele continua sendo assessor de imprensa do PT, só que agora de maneira não declarada, em suas matérias para a Folha de S.Paulo. Ele é o taquígrafo oficial de André Singer, secretário de Imprensa de Lula. Singer dita e Kennedy Alencar publica.

Franklin Martins é José Dirceu até a morte. Eliane Cantanhêde é da turma de Aloizio Mercadante. Luiz Garcia é lulista, sem dúvida nenhuma, mas não consigo identificar sua corrente. Vinicius Mota é do grupo de Marta Suplicy. Quem mais? Alberto Dines é seguidor de Dirceu, e só se cerca de seguidores de Dirceu. Alon Feuerwerker, do Correio Braziliense, é do partidão, e apóia quem o partidão mandar. Paulo Markun, da TV Cultura, tem simpatia por qualquer um que seja minimamente de esquerda. Paulo Henrique Amorim é lulista de linha bolivariana. Ricardo Noblat era lulista ligado a Dirceu, mas pulou fora no momento oportuno.

Leonardo Attuch, da IstoÉ Dinheiro, é subordinado a Daniel Dantas. Quando Dantas está satisfeito com o governo, Attuch é governista. Quando Dantas está insatisfeito com o governo, Attuch vira oposicionista. Mino Carta, por outro lado, é subordinado a Carlos Jereissati. Tem a missão de atacar Dantas. E de defender a ala lulista representada por Luiz Gushiken.

Os jornalistas que não pertencem à área de Dirceu, Gushiken, Mercadante, Suplicy ou Rebelo em geral pertencem à área de Antonio Palocci. Nunca houve um político tão protegido pela imprensa quanto ele. Palocci tem defensores influentes em todos os veículos, sobretudo em O Estado de S. Paulo e Valor.

Nem mesmo VEJA escapa do tribunal macartista mainardiano. Os lulistas costumam definir a revista como tucana, mas eu desconfio que ela esteja cheia de lulistas. Não posso revelar seus nomes por puro corporativismo. E porque não quero perder aqueles quatro ou cinco amigos na profissão.”

PARTE II
OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA II
(14/Dez/2005)

“Dedurei um punhado de jornalistas lulistas na coluna da semana passada. Um dos citados foi Alberto Dines. Ele respondeu o seguinte:

“O pitoresco caçador de bruxas (eu) tem horror às esquerdas. Mas já que pretende denunciar o comprometimento político dos jornalistas conviria que não perdesse de vista o avanço da Opus Dei na imprensa. Inclusive onde ele próprio atua.”

Mandei uma mensagem a Dines. Pedi-lhe uma lista com o nome de todos os jornalistas ligados à Opus Dei. Prometi publicá-la integralmente em minha coluna. Ele me aconselhou a ler seus artigos sobre o tema. Eu li. Num deles, Dines comete a ousadia de associar a Opus Dei ao símbolo da loja Daslu. Mas não cita o nome de nenhum jornalista.

Insatisfeito, mandei-lhe outra mensagem, reiterando o pedido de uma lista com nomes. Dines desapareceu. Ele é pago para pontificar a respeito da imprensa na televisão pública, na rádio pública, na internet, nas universidades. Ele acusa a imprensa de estar tomada por jornalistas da Opus Dei, mas não tem coragem de identificá-los. Eu apontei o nome de uns pelegos lulistas na imprensa, e fui considerado um espertalhão leviano em busca de reconhecimento.

É por isso que tenho “horror às esquerdas”. Porque elas mentem. Porque elas enganam. Todas elas. Do stalinismo quercista de Fernando Morais ao onguismo endinheirado de Gilberto Dimenstein, do comunismo de batina de Marcelo Beraba ao populismo futebolístico de Juca Kfouri, do desbunde teatral de Nelson de Sá ao lobismo piantellano de Mario Rosa. O lulismo roubou muito mais do que o collorismo.

Cláudio Humberto, assessor de imprensa de Collor, até hoje é perseguido por seus colegas.

Os jornalistas que se subordinaram a Lula devem receber o mesmo tratamento: André Singer, Ricardo Kotscho, Eugenio Bucci.

Dines se atribuiu o papel de autoridade em matéria de jornalismo, mas usa um critério rasteiro para julgar meu trabalho: o número de cartinhas que recebo semanalmente dos leitores. Como se eu fosse um galã de telenovela. Quando recebo muitas cartinhas, ele me acusa de sensacionalismo. Quando recebo poucas cartinhas, ele comemora, garantindo que minha carreira está acabada. O principal argumento de Dines é que, se eu continuar a falar mal de Lula, cairei no esquecimento. É um jeito malandro de me aconselhar a mudar de assunto. O recado intimidatório não vale só para mim, mas para todo o resto da imprensa. Dines quer demonstrar aos jornalistas que o público não agüenta mais seguir a cobertura do mensalão, ou da propina da Leão & Leão, ou do assassinato de Celso Daniel, ou do pagamento à Coteminas.

Claro que é mentira. Claro que é uma manobra desonesta para abafar a crise. O que o público não aguenta mais é o próprio Lula. Os leitores não estão enjoados do noticiário político – estão enojados. Pouco tempo atrás, um artigo de um fanfarrão como eu podia bastar para eles. Já não basta mais. Eles querem os lulistas no tribunal. Eles querem os lulistas na cadeia.”
 

Tauron

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Dessa época pros dias atuais, só a Catanhede conseguiu exorcizar o petismo que a possuiu em algum profano DCE de jornalismo, e conseguiu por fim se tornar uma jornalista.
Ainda que trabalhe na Grobonews...
 

Flame Vicious

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Dessa época pros dias atuais, só a Catanhede conseguiu exorcizar o petismo que a possuiu em algum profano DCE de jornalismo, e conseguiu por fim se tornar uma jornalista.
Ainda que trabalhe na Grobonews...

Contribuiu bastante. Tendo mais nomes eu atualizo no primeiro post.

E pena que a Cantanhêde tenha exorcizado o petismo dentro de si, mas em contra partida trocentos outros tenham se juntado ao exército petista de lá pra cá.
 

_Fairbanks_

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Rapaz... citar nomes de diversos sites e atribuir explicitamente a eles conduta criminosa não é meio extremo não? No limite, pode dar treta na justiça até.
 

Flame Vicious

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Rapaz... citar nomes de diversos sites e atribuir explicitamente a eles conduta criminosa não é meio extremo não? No limite, pode dar treta na justiça até.

A maioria deles é acusado na justiça de receber verba ilegal do governo.

E se der m**** na justiça, vão ter que processar meio mundo, pois este tópico não é o único lugar da internet onde esses sites MAVs são (merecidamente) difamados.
 

Flame Vicious

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Sites:

Conhecimento Econômico (conhecimentoeconomico.wordpress.com)
Jornal Nova Pátria (jornalnovapatria.com)
Contra o Pensamento Liberal (Página do Facebook/Canal do Youtube)
 
Ultima Edição:

Flame Vicious

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E saiu coisa do Diogo Mainardi ao que parece:



Caso isto seja verídico, que ele se foda. Aqui ninguém tem jornalista bandido de estimação, ao contrário de uns e outros que curtem pôr panos quentes e "isentos".
 
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Flame Vicious

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E então caras, alguém tem alguma novidade para expor aqui depois da greve "geral" de hoje?
 

Protogen

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Por enquanto só declarações genéricas como "eh u povu potrestano contra o presidento golpisto ilegítemu Temeroso", mas amanhã vão aparecer as estimativas de adesão com o selo Data f**a-se de qualiddad.

Claro que assim como todo exercício balístico norte-coreano, vai ser um mega-sucesso. Se não me engano o presidente da CÚT já fala em 40 milhões de pessoas aderindo a greve, contabilizando todo mundo que não conseguiu chegar no horário de trabalho porque não teve transporte ou foi parado pelas barricadas.
 

Stive_38

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Por enquanto só declarações genéricas como "eh u povu potrestano contra o presidento golpisto ilegítemu Temeroso", mas amanhã vão aparecer as estimativas de adesão com o selo Data f**a-se de qualiddad.

Claro que assim como todo exercício balístico norte-coreano, vai ser um mega-sucesso. Se não me engano o presidente da CÚT já fala em 40 milhões de pessoas aderindo a greve, contabilizando todo mundo que não conseguiu chegar no horário de trabalho porque não teve transporte ou foi parado pelas barricadas.
20% da população brasileira? [emoji19] [emoji19] [emoji19] [emoji19] [emoji19]
 

Charrua

Lenda da internet
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Ou eu entendi algo errado ou o diariodocentrodomundo não sabe mais escrever o nome da Marisa? (O que não impede de usar o cadáver, claro)
Até tirei screen para não dar audiência pro sitezeco deles.


Rd5aqsL.jpg




Alguém entendeu, eu to errado ou não sabem mesmo?
 
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