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CHECAMOS: alegação de feministas sobre abandono conjugal de mulheres vítimas de câncer não tem amparo científico

constatine

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A antropóloga, professora universitária e ativista feminista Debora Diniz publicou ontem a noite em seu perfil no Twitter que “3 em cada 4 mulheres em tratamento de câncer são abandonadas pelos seus maridos”. A mensagem era acompanhada de um link para o site do Le Monde Diplomatique Brasil.

Chama atenção, contudo, num momento em que se exige sempre fontes científicas para qualquer tipo de afirmação (a própria Debora Diniz escreveu um artigo há alguns anos atacando o filósofo Olavo de Carvalho pelo fato de ele não possuir um currículo Lattes para apresentar) a absoluta ausência de fontes acadêmicas que suportem o alegado percentual.

A fonte apresentada por Daniela Louzada, autora do texto publicado pelo Le Monde e compartilhado pela antropóloga, foi um hiperlink para o inexpressivo portal de notícias Tribuna de Jundiaí. O Tribuna de Jundiaí, por sua vez, indica como fonte uma outra matéria jornalística, desta feita uma reportagem da Rádio CBN. O texto veiculado pela emissora do Sistema Globo de Rádio, entretanto, não apresenta nenhuma fonte acadêmica para a afirmação – presente no título da reportagem – de que ‘Mais de 70% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama são abandonadas pelos maridos’.
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Uma busca pelo Google Acadêmico, ferramenta do Google destinada especificamente à procuira por artigos científicos, nos dá a resposta sobre a ausência de fontes para a recorrente alegação feminista. É que a ideia de que cerca de 3 em cada 4 mulheres sejam abandonadas pelo marido após um diagnóstico de câncer não tem qualquer amparo científico. Antes o contrário: há farto acúmulo de evidência de que tanto homens quanto mulheres casados com pessoas que se deparam com um diagnóstico de câncer geralmente permanecem ao lado do companheiro.

A lenda urbana sobre este tema não é nova. Já em dezembro de 2002 a revista acadêmica Cancer Practice publicou um artigo intitulado: “Partner Abandonment of Women with Breast Cancer: Myth or Reality?” (Abandono de mulheres com câncer de mama pelos parceiros: mito ou realidade?”). O resumo nos diz que “O pequeno número de estudos realizados sobre o tema desde 1988 não revelou dados que confirmassem o modelo de crença popular, que propõe que mulheres com câncer de mama sejam abandonadas por seus parceiros. As evidências parecem apoiar o modelo de crença clínica de que a maioria das relações conjugais permanece estável após o câncer de mama e que o colapso é mais provável nas relações com dificuldades pré-existentes.

Como explicado, o artigo foi baseado numa revisão acadêmica feita sobre restrito número de estudos anteriores e não é muito recente. Entretanto, já um bom indício da falsidade da alegação disseminada pela professora e – recorrentemente – por tantos feministas.
OUTROS ESTUDOS
Em 2010, pesquisadores da Universidade de Coimbra publicaram o “Marital quality among women with breast cancer: The role of marital intimacy and quality of life” ( “Qualidade conjugal entre mulheres com câncer de mama: o papel da intimidade marital e da qualidade de vida” ), baseado no acompanhamento de 47 pacientes portadoras de câncer de mama. A conclusão não poderia ser mais contrária à crença disseminada por feministas: “O diagnóstico de câncer de mama não parece estar associado ao declínio da qualidade conjugal. Além disso, nossos achados destacaram a importância de compartilhar com o parceiro as informações relacionadas ao câncer, bem como a importância de manter uma boa qualidade de vida psicológica no início da doença.”, indicaram os estudiosos portugueses.

Em 2020, pesquisadores de duas unidades hospitalares turcas publicaram o estudo “Is early-stage breast cancer risk for marital-dissolution?” (“O câncer de mama em estágio inicial é um risco para a separação conjugal?”). Foram investigadas 583 mulheres casadas diagnosticadas com câncer de mama. Destas apenas 21 (3,6%) estavam separadas após o tratamento. E mais: destas 21 mulheres, o estudo informa que 12 queriam se divorciar, não foram abandonadas. Ou seja: o percentual de mulheres realmente abandonadas pelos maridos durante o tratamento (tendo sido este o motivo do abandono ou não) foi de pouco mais de 1%.

Saindo do campo de um câncer exclusivamente feminino, encontramos o artigo “Marital adjustment, satisfaction and dissolution among hematopoietic stem cell transplant patients and spouses: a prospective, five-year longitudinal investigation” ( “Ajuste conjugal, satisfação e dissolução entre pacientes com transplante de células-tronco hematopoéticas e cônjuges: uma investigação longitudinal prospectiva de cinco anos” ). A amostra se baseou em 121 pacientes com “câncer no sangue” que eram legalmente casados. Dentre os que sobreviveram por 5 anos após o começo do estudo, apenas quatro se separaram, dois casos para cada sexo.

Este é um detalhe importante: ao escolherem especificamente um câncer que só acomete a mulheres, feministas dificultam a resposta da pergunta mais importante diante de qualquer dado feminista: “e os homens?”

Ainda que fosse verdade que 70% ou 75% dos homens abandonam suas esposas durante o tratamento de câncer, este dado só ganharia significância se o número de esposas que abandonam seus maridos na mesma situação fosse substancialmente inferior.

A seguir, encontramos o paper “Does cancer affect divorce rate?” (O câncer influencia a taxa de divórcio?). Um estudo com amostra gigantesca, muito maior que qualquer dos estudos analisados até aqui, e que investigou a prevalência de divórcio associada a qualquer tipo de câncer entre noruegueses.

Os pesquisadores usaram dados dos sistemas estatísticos oficiais do país para comparar as taxas de divórcio na população geral com as taxas de divórcio entre pacientes diagnosticados com câncer. Foram considerados registros de mais de 1 milhão de cidadãos. O resumo do artigo aponta que “A maioria das formas de câncer resultou em diminuições pequenas e imediatas nas taxas de divórcio, nos primeiros anos após o diagnóstico. As exceções foram aumentos significativos nas taxas de divórcio para pessoas com diagnóstico de câncer de colo de útero e câncer dos testículos.

Ambos os cânceres em que foi encontrado aumento na taxa de divórcio são cânceres associados à saúde sexual/reprodutiva, um exclusivamente feminino e outro exclusivamente masculino. Ao ler o artigo, contudo, descobrimos que a taxa de divórcio na Noruega é de aproximadamente 17% tanto para homens quanto para mulheres. O artigo nos informa também que o câncer de colo de útero aumenta em 40% o risco de divórcio para mulheres enquanto o de testículos aumenta em 20% para os homens. O resultado do aumento, portanto, não se aproximaria nem de perto dos 75% divulgados pela Debora Dinis, mesmo que considerássemos o único tipo de câncer feminino em que os pesquisadores observaram algum efeito significativo.

Um estudo com método semelhante, baseado em dados da vizinha Dinamarca foi intitulado “Are cancer survivors at an increased risk for divorce? A Danish cohort study” ( “Os sobreviventes do câncer correm um risco maior de divórcio? Um estudo de coorte dinamarquês” ). A base de investigação foram cerca de 260 mil registros civis de pacientes diagnosticados ou não com câncer. Os achados indicaram que “Exceto para sobreviventes de câncer de colo do útero, que tinham um risco aumentado de divórcio, descobrimos que sobreviventes de câncer não tinham maior risco de divórcio do que a população em geral. Essa descoberta mostra que os sobreviventes do câncer não precisam ter temores desnecessários por seu casamento.”

Finalmente, no sexto artigo que encontramos, achamos algo que parece sustentar a crença feminista. Vejamos. O artigo é intitulado “Marriage and divorce among young adult cancer survivors” (“Casamento e divórcio entre jovens sobreviventes de câncer”) e foi publicado em 2012 no Journal of Cancer Survivorship. Os autores dizem, no resumo, que “Entre os participantes já casados, os sobreviventes corriam um risco maior de divórcio ou separação amorosa do que os controles . O risco de divórcio ou separação amorosa persistiu para mulheres sobreviventes, sobreviventes com idades entre 20-29 e sobreviventes com 30-39 anos.”

Lendo a sessão de resultados descobrimos algumas informações não apresentadas no resumo. A comparação foi feita entre jovens de 20 a 29 e 30 a 39 anos de ambos os sexos. Foram comparados os status quanto à separação de jovens que tinham enfrentado um câncer contra jovens que não tinham enfrentado um câncer, da mesma faixa etária.

Entre os homens de menos de 20 a 29 anos, a taxa de separação para os que haviam tido câncer foi de 31% contra 9,6% no controle. Para mulheres na mesma faixa etária, 24,1% entre as pacientes e 11,1% entre o controle. Na faixa de 30 a 39 os achados foram 10,3% e 9,3% para homens e 23,1% e 12,3% para mulheres.

O problema é que o estudo informa, na conclusão, que a diferença entre mulheres foi estatisticamente significativa e a diferença entre homens não. Neste momento você pergunta: como pode uma diferença de 24,1% contra 11,1% ser estatisticamente significativa e uma diferença de 31% contra 9,6% não ser?

Tamanho da amostra. Ou seja: a diferença percentual encontrada para homens foi maior que a encontrada para mulheres. Acontece que o estudo contou com 1 036 investigados do sexo feminino e 162 do sexo masculino no grupo tratamento e isto dificulta a comparação, fazendo com que um percentual menor de diferença entre mulheres apresente um p-valor mais significativo.

Além do mais, em nenhum dos grupos, para nenhum dos tipos de câncer, o percentual sequer se aproximou dos 70% ou 75% divulgados por CNN ou Debora Diniz (considerando que estamos falando aqui especificamente de jovens, um grupo em que – como observado através do grupo controle – já costuma ter altas taxas de divórcio).

Mais um estudo turco, este com pacientes portadores de linfoma, intitulado “Is Autologous Stem Cell Transplantation a Risk For Divorce in Lymphoma Survivors?” ( “O transplante autólogo de células tronco é um risco de divórcio para sobreviventes de linfoma?” ) apresenta o seguinte resultado resumido: “A mediana de idade de 95 pacientes incluídos no estudo foi de 50 (21-69 anos). A maioria dos pacientes eram do sexo masculino (n: 72, 75,8%). Oitenta (84,2%) dos nossos pacientes ainda eram casados. A duração mediana de casamento nesses pacientes foi de 30,01 anos (2,5-48,5 anos). Dos 15 (15,7%) pacientes solteiros, 4 (4,2%) haviam se divorciado após transplante. Observou-se que gênero, situação educacional, situação profissional, local de residência, gravidez e tipo de linfoma não foram associados às taxas de divórcio.
ACRÉSCIMOS À CHECAGEM ORIGINAL: MAIS ALGUNS ARTIGOS ACADÊMICOS
Adicionalmente, após a publicação da primeira versão deste texto, um seguidor da página no Facebook enviou mais um artigo que se debruça sobre o tema.

No estudo de 2009, publicado na revista acadêmica Cancer, e intitulado “Gender disparity in the rate of partner abandonment in patients with serious medical illness” (“Disparidade de gênero nas taxas de abandono em pacientes com sérias condições médicas”) foram analisados os dados de 515 pacientes portadores de um dos três seguintes tipos de doença: câncer no cérebro, câncer sólido em outra região do corpo e esclerose múltipla.

Ao contrário dos quatro estudos comparativos mencionados anteriormente, os achados desta pesquisa apontaram um maior risco de mulheres doentes sofrerem divórcio diante das doenças analisadas, entretanto numa razão muito distante daquelas divulgadas pelo Le Monde Diplomatique Brasil, pela CBN e pela antropóloga Debora Diniz. Neste estudo a taxa de divórcio entre as mulheres investigadas foi de aproximadamente 1 em 5 em vez dos 3 em 4 mencionados pela antropóloga.

Achados acadêmicos levemente diferentes uns dos outros são esperados: aspectos da amostra ou da metodologia podem interferir nos resultados. O estudo português citado anteriormente, por exemplo, foi baseado no acompanhamento clínico (de perto) de uma pequena amostra de pacientes. Já os estudos dinamarquês e norueguês consistiram das análises de gigantescas amostras contidas em bancos de dados oficiais de ambos os países. É possível que, nestes últimos estudos, alguns dos pacientes estivessem de fato separados, mas não legalmente divorciados, por exemplo.

O novo achado provocou novas buscas e foi, então, encontrado o estudo “Gender differences in associations between cancer-related problems and relationship dissolution among cancer survivors” (Diferenças de gênero em associações entre problemas relacionados ao câncer e dissolução de relacionamentos entre sobreviventes de câncer”).

Como indicado no título, o artigo aborda uma ampla gama de relações de causa e consequência associadas ao diagnóstico de câncer, mas em específico no que se refere ao tema deste post os achados são coerentes com os achados dos demais estudos listados acima. A pesquisa se baseou em um banco de dados específico sobre câncer, contendo informações sobre pacientes estadunidentes: foram analisados os dados de 6 099 pacientes, sendo 3 200 homens e 2 899 mulheres. Destes, 3 106 homens e 2 714 mulheres permaneciam casados após o fim do tratamento.

A taxa de separação nesta amostra foi de 6,04% para mulheres e 2.9% para os homens. Novamente a razão (de aproximadamente 1 em cada 16 mulheres) encontrada é muito distante da razão de 3 em cada 4 divulgada por Debora Diniz.







Debora Diniz se manifesta sobre notícia falsa disseminada por ela, veja declaração

Depois de ser acusada pela divulgação de uma notícia falsa sobre a prevalência de homens que abandonam suas esposas durante o tratamento de câncer, a antropóloga feminista Debora Diniz postou uma declaração em seu Instagram, comentando o assunto.

No último dia de agosto, Debora havia divulgado em seus perfis nas redes sociais a afirmação de que 3 em cada 4 mulheres são abandonadas pelos respectivos maridos após um diagnóstico de câncer. A publicação acompanhava uma matéria do Le Monde Diplomatique Brasil.

Acontece que este tema já foi investigados por diversos pesquisadores acadêmicos em países como Noruega, Canadá, EUA, Turquia, Portugal e Dinamarca. Os achados científicos neste campo não apenas não suportam as alegações feitas por Debora, eles contradizem a afirmação. Ainda que os resultados das diversas pesquisas variem um pouco (alguns encontraram uma redução no número de separações após o diagnóstico, outros encontraram um relativo aumento) a proporção de 75% não é suportada pela literatura científica, para nenhum dos dois sexos.

image-4.png

Revisão baseada em estudos anteriores, feita por pesquisadores canadenses, concluíram que as alegações populares sobre “mulheres serem abandonadas após diagnóstico de câncer” não são compatíveis com os dados acadêmicos: diversos estudos posteriores revelaram o mesmo.

A RESPOSTA DA PESQUISADORA
Debora não discutiu, na declaração publicada em seu perfil no Instagram, a verdade ou a falsidade dos dados divulgados por ela.

Também não pediu desculpas pela publicação de dados já desmentidos por diversos artigos científicos. Em vez disso a pesquisadora alegou que ” alguns homens se enfureceram com a autora do texto compartilhado por ela e, talvez, mais ainda com ela, por ter replicado a notícia”. A estudiosa também chamou de “fiscais dos números” às pessoas que denunciaram a falsidade das informações.

Em sua resposta, a feminista acabou produzindo mais uma informação enganosa. É que, ao contrário do que ela afirma, as críticas à desonestidade nos números compartilhados por ela não foram feitas apenas por homens, como ela indica. Nos perfis de Quem? números no Instagram e no Facebook diversas mulheres demonstraram desprezo pela disseminação de informações falsas sobre tema tão delicado.

Veja a publicação completa da feminista em sua página no Instagram









Debora Diniz bloqueia perfil de Quem? números depois de ter #fakenews sobre câncer desmentida
O perfil da ativista feminista, antropóloga e professora da UnB Debora Diniz não está mais acessível ao perfil de Quem? números no Instagram. O bloqueio feito pela ativista veio logo após a checagem de uma #fakenews sobre a prevalência de homens que abandonam suas esposas após elas serem diagnosticadas com câncer.

image-1.png

Debora afirmou, sem apresentar provas, que 3 em cada 4 maridos abandonam suas esposas após estas serem diagnosticadas com câncer. Com base em diversos estudos publicados em revistas científicas especializadas, esta página demonstrou que a alegação divulgada pela feminista não tem amparo científico: é uma lenda urbana, um boato feminista fabricado e divulgado com a intenção de fomentar o sectarismo com base em sexo.

Um seguidor do Instagram chamou a atenção para o fato de que a marcação feita na postagem, linkando o perfil da feminista, desapareceu. Fui conferir, e de fato havia sido bloqueado pela acadêmica e ativista.


O detalhe não tem muita relevância e demonstra no máximo que a estudiosa não gosta de que as informações falsas que ela divulga na internet sejam conferidas por checadores independentes.

O caso chama mais atenção pelo fato de que a própria Debora Diniz, que usa suas redes sociais como meio de divulgação – também – de seu trabalho como pesquisadora da Universidade de Brasília já moveu um processo contra o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub alegando exatamente que as funções públicas exercidas pelo seu então superior hierárquico não permitiam que ele tratasse suas próprias redes sociais como privadas.

À época, Debora chegou a escrever um artigo para o El Pais, intitulado com uma pergunta retórica: “Por que contestar um bloqueio de Twitter na Justiça?”. Na argumentação, a própria pesquisadora confessa que “todos os dias bloqueia usuários que não quer como plateia”, mas alega que a atividade política de Weintraub era de interesse público.

Bem, eu considero de interesse público a conferência sobre as informações falsas ou verdadeiras divulgadas por uma das mais prestigiadas pesquisadores de uma das mais importantes universidade públicas do país (atualmente “exilada” após – supostamente – ter recebido ameaças de desafetos políticos anônimos), mas não vou processá-la.

Vou pedir apenas para que os leitores deste post que ainda não foram bloqueados pela estudiosa me comuniquem de qualquer alegação estatística suspeita divulgada por ela em suas redes sociais. Eu terei enorme prazer em checá-las.









Quem iria pensar que ela usaria a carta de "sou mulher e quem desmentir é machista".

E eu aqui no meu cantinho da ingenuidade achando que essa galera era contra Fake News e que amavam as agencias de checagem. :viraolho
 

Bill Kamp

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Quando era a mulher, normalmente evoluía pra divórcio.

Tenho dados para tornar isso dado científico?
Não, amostra pequena.

Mas alguém acha que isso é tão diferente da realidade?

Me questiono o porque de querer pesquisar ou no caso fraudar isso.

Querem fazer políticas públicas em cima disso?

Se pesquisa dúvidas que se comprovadas podem orientar tratamentos e investimentos.

O que saber isso como verdade científica vai mudar?
 


Bill Kamp

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P.S.: Legal saber que em caso de câncer os homens ficam do lado. Mostra que essa mania de arredondar o homem por baixo não bate com o que os dados mostram de verdade.
 

constatine

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Porque sera né :viraolho? Só sei que Fake News é Fake News e os mentirosos e fraudadores devem ser desmascarados.
 

Dathilot

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Que suuuuurrrraaaaa.


Eu dei risada aqui.


"Se enfurecer com homens imaginários" :klolwtf


Pra quem não sabe estudos de gênero tem esse nome e não de ciência pois já na origem (Hall e companheiros na Inglaterra) parte da missão era abandonar a afirmação de Ciência como objetiva, e consequentemente tanto de objetividade como de ciência.
 

Darth_Tyranus

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Feminismo é baseado em mentiras e pseudociência.

Se ficasse só no Twitter, tudo bem. O problema é que as discussões que levantam se tornam lei em algum momento, isso está expandindo o tamanho do Estado de forma assustadora.
 
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Goris

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Vi que mais à frente você mudou de opinião, então estou editando o que escrevi antes e peço desculpas se o chamei de roedor, Esquilo.

Quem me acompanha há algum tempo e já leu meus textões sabe que minha primeira esposa teve câncer.

Em 2007, durante uma crise de depressão ela tentou se envevenar (pudera, casada comigo, ninguém aguentaria 32cm todo dia) e, por sorte, descobrimos o câncer ainda nos estágios iniciais e foi "fácil" vencer a doença.

Por fácil eu digo que foi difícil, trabalhoso, assustador, demorado, mas ela não evoluiu aos quadros mais graves (meu pai, infelizmente, não teria tal sorte).

E eu posso dizer que, fácil ou não é uma dureza. Lidar com alguns efeitos colaterais do tratamento, vômitos, fraqueza, emagrecimento, que ainda se juntavam à depressão não foi nada simples.

Ficamos dois anos nisso. Enquanto muitos aqui estavam assistindo Gundam 00, Claymore ou Ben 10, eu estava em salas de espera ou ao lado dela, enquanto esperávamos um exame.

Ou não!

Uma coisa que quem só acompanha de fora nunca nota é que, geralmente, mulheres não trabalham fora. Então, um marido homem doente vai ter mais vezes uma esposa do lado que uma esposa doente.

Simplesmente porque o marido, muitas vezes, está trabalhando.

Então, você trabalha na clínica e vê a mulher sozinha (ou com a mãe, irmã, amiga) e não vê o marido e vai pensar Nossa, eu sempre vejo mulher acompanhando o marido, mas quase nunca vejo o marido acompanhando a esposa" e é verdade.

Só que o que você não vê é o marido, muitas vezes, tendo que trabalhar para comprar remédios, para manter a alimentação em casa, para manter a casa (eu aprendi a cozinhar só depois de adulto, justamente em 2008/2009 e não foi porque eu goste de cozinhar)...

Minha esposa trabalha. Eu já fiquei em casa doente (nada tão drástico quanto câncer, doenças normais) e ela foi trabalhar normalmente, claro, apreensiva e toda hora me ligando, mas justamente porque se toda vez que eu ficar doente ela deixar de ir trabalhar, mandam ela embora.

Então, não é que homens se preocupam menos com esposas doentes, mas há mais mulheres "do lar"/independentes (falo de trabalho) que podem acompanhar o marido que o contrário.

Nisso, da mesmíssima forma, você pode achar que mais homens se separam da esposa com câncer que o contrário. Mas pode ser algo como viés de confirmação, você julga pelo que vê, não pelo que acontece ao longe.

Por fim, tenho um colega de trabalho que teve câncer, a esposa ficou exemplarmente ao lado dele por todo o periodo da doença. Ele melhorou e ela se separou. Ele guarda rancor dela até hoje.

Tenho uma tia, uma prima e a tal ex esposa que tiveram câncer. Maridos exemplarmente ao lado delas.

Tenho um primo que largou a esposa, com câncer também.

Então, conheço dois casos de cônjuges que largaram o outro com câncer (Ok, a mulher teve mais caráter que meu primo) e três casos de maridos que não largaram a esposa.

Da mesma forma que você, o que eu vi é que há tais pessoas, mas são minoria.

Estudos científicos servem, justamente, para a gente obter dados reais e saber como lidar com isso. Só que estudos enviesados, que querem só demonizar um lado do atrapalham.

Que bom que mudou de opinião.
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
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Ora ora ora... temos um NEGACIONISTA anti ciência aqui!!!

Olha isso @minbarroso olha isso!
 

Rafa - Él

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Posso usar o mesmo critério pra defender o uso de cloroquina e ivermectina no tratamento de covid? Ou pra atacar o uso de vacinas? Perguntando pra um amigo...
 

Bill Kamp

Bam-bam-bam
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Pessoal com doença forte ao tentar ler oq eu escrevi.

No meu post eu basicamente digo, pra que pesquisar isso?
Pq saber isso como verdade científica seria importante?

E a conclusão pelo menos por agora, é que não é.

Dicionário e gramática tem na biblioteca povo.
 

Dr. Pregos

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E isso é pito perto daquela pesquisa forjada de que homens achavam que "mulheres que andam com roupa curta mereceriam ser estupradas" tão lembrados dessa aberração?

https://memoria.ebc.com.br/cidadani...urtas-merece-ser-atacada-diz-pesquisa-do-ipea

Não existe limite pra essa gente nojenta :ktrigger
Você sabe o que é pior? Mesmo sendo fake news e desmascarado, ainda tem "afegão médio" que ainda cai neste tipo de pesquisa. Essa pesquisa mesmo que você postou, ainda vejo feministinha de apartamento usado ela em debatezinhos sem futuro nas unesquinas.
 

lagom

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Querem fazer políticas públicas em cima disso?

Isso.

Imagine que você tem muito dinheiro, e o poder de financiar pesquisas. Você vai por dinheiro naquilo que te interessa né? Naquilo que você acha importante, ou que deva ser esmiuçado.

Muitas vezes financiamento de pesquisa universitária é temático, palavras mágicas como "sustentabilidade" e "desigualdade" fazem o dinheiro fluir.

Por acaso tenho o exemplo de um grupo de pesquisa em que vi um anúncio de vaga:

210531

Ou seja, até o financiamento do departamento de matemática depende de "College Politics". Aqui no Brasil até acho que tem menos disso, já que a maior parte do financiamento é federal ou (no caso de São Paulo) estadual.

No primeiro mundo entretanto tem muito dinheiro de origem privada indo pra pesquisa. Nesse caso, sua proposta tem que agradar o que as instituições financiadoras procuram.

Tendo que adivinhar, eu imaginaria que esse tipo de pesquisa mencionada no tópico deve fazer parte de programas e fundos para "estudar e desenvolver políticas públicas visando o combate à desigualdade a que estão sujeitos pacientes oncológicos, e bla bla bla".

--------------------------------------------------------

Separando aqui a parte anterior, um simples relato, e a parte do meu (paranoico) pitaco:

As instituições que financiam essas pesquisas já tem ideia dos resultados que elas querem. Você só precisa fuçar o suficiente até conseguir literatura suficiente justificando aquilo que acreditava desde o começo.
 
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Zenox

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tá bl débora

teu clone tá uma porra hein
 

Aldi

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Eu não lerei o wall de texto, obviamente, mas que é bem plausível mulher ser abandonada após um câncer desses, ou traída, isso realmente é bem fácil de acreditar.
Mas se o cara esta descontente, melhor mesmo divorciar né? Pq hoje em dia as pessoas ficam juntas por comodismo, não por amor.
É vale lembrar que o contrario muito provavelmente também acontece, seria bom mostrar os dois lados da moeda, mas a moda é lacrar.
 

Bill Kamp

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Sei lá né, a resposta tá no post 8

Não precisa ser um gênio pra chegar na resposta, pessoal entendeu o post filhão
Claro que não entendeu.

Tu não entendeu. Leu completamente o oposto do que eu escrevi.

Lê as duas primeiras linhas e se cansou, sei lá.

Termino falando da falta de necessidade de pesquisar isso.

Mas sabe como é, tava na sexta linha, por isso que tu me acusou de defender a mulher.

Oiiii, to aqui embaixo, tu lê aqui ainda ou cansou os olhos já?
 

Zenox

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Claro que não entendeu.

Tu não entendeu. Leu completamente o oposto do que eu escrevi.

Lê as duas primeiras linhas e se cansou, sei lá.

Termino falando da falta de necessidade de pesquisar isso.

Mas sabe como é, tava na sexta linha, por isso que tu me acusou de defender a mulher.

Oiiii, to aqui embaixo, tu lê aqui ainda ou cansou os olhos já?
Claro, escreve ambiguamente e depois reclama que ninguém interpreta direito o o que fala. Boa sacada.

Primeiro concorda com a afirmação da mulher, depois questiona a necessidade de estudos. Brother, esse questionamento pode valer pra qualquer pesquisa da reportagem.

Mas enfim, bom bait, me fez perder tempo digitando isso. :klolz
 

Bill Kamp

Bam-bam-bam
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Claro, escreve ambiguamente e depois reclama que ninguém interpreta direito o o que fala. Boa sacada.

Primeiro concorda com a afirmação da mulher, depois questiona a necessidade de estudos. Brother, esse questionamento pode valer pra qualquer pesquisa da reportagem.

Mas enfim, bom bait, me fez perder tempo digitando isso. :klolz
É assim que escreve alguém que realmente está pensando sobre o assunto e tentando tirar conclusão antes de já chegar atropelando como a maioria do que vêem algo de uma feminista e já correm chamar de sovaco azul.

Eu realmente prefiro analizar antes de sair falando, e no próprio momento que estou escrevendo estou considerando os pontos para chegar a uma conclusão.

Não custa nada botar o cérebro para trabalhar e chegar a novas conclusões.
 

Preg

Prodígio da preguiça
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É assim que escreve alguém que realmente está pensando sobre o assunto e tentando tirar conclusão antes de já chegar atropelando como a maioria do que vêem algo de uma feminista e já correm chamar de sovaco azul.

Eu realmente prefiro analizar antes de sair falando, e no próprio momento que estou escrevendo estou considerando os pontos para chegar a uma conclusão.

Não custa nada botar o cérebro para trabalhar e chegar a novas conclusões.
Se vc apoiar o movimento antivacina, vai salvar uma penca de gente aqui :klol


Abçs.
 
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