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[CLOROQUINA]Governos e OMS mudaram a política do Covid-19 com base em dados suspeitos (pg.14)

Josuke Higashikata

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E absolutamente nada vai mudar, e a decisão de prescrever ou não continuará sendo do médico. Medida inócua, tipo o Bolsonaro colocando serviços aleatórios como essenciais.
Medico do SUS nao pode prescrever receita que não consta na portaria do Ministério da Saúde. Essa foi a briga homérica do Mandetta e do Teich lá. Mas o ironico nisso tudo é que medicos de plano privado podem prescrever esse medicamento. Basicamente só quem tem dinheiro tá se tratando.
 

PhylteR

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Medico do SUS nao pode prescrever receita que não consta na portaria do Ministério da Saúde. Essa foi a briga homérica do Mandetta e do Teich lá. Mas o ironico nisso tudo é que medicos de plano privado podem prescrever esse medicamento. Basicamente só quem tem dinheiro tá se tratando.

Mas a cloroquina já constava em protocolo... Agora creio que só irão ampliar para casos "leves". Mas a decisão ainda será do médido que estiver tratando, não?
 

Josuke Higashikata

Bam-bam-bam
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Mas a cloroquina já constava em protocolo... Agora creio que só irão ampliar para casos "leves". Mas a decisão ainda será do médido que estiver tratando, não?
Sim, mas antes o médico náo tinha o "direito de escolha" mesmo em casos leves. A treta sempre foi a hidroxicloroquina
 

Jão77

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Reportagem sobre a cloroquina no globo.com?
Acho que alguém será demitido.

A hidroxicloroquina é o tratamento mais eficaz contra o coronavírus atualmente disponível, segundo pesquisa internacional feita com 6 mil médicos
https://revistacrescer.globo.com/amp/Criancas/Saude/noticia/2020/04/hidroxicloroquina-e-o-tratamento-mais-eficaz-contra-o-coronavirus-atualmente-disponivel-segundo-pesquisa-internacional-feita-com-6-mil-medicos.html
O conteúdo da reportagem em si parece meio diferente do título, mas cai em mais um caso que comentei em outro tópico, onde comentaram que o Professor Paolo Zanotto da USP trazia "50 referências favoráveis ao uso da cloroquina". Quando você pega pra olhar os estudos citados que suportam a cloroquina no combate à COVID-19, são todos cheios de problemas pra apresentação de dados, problemas no desenhos do estudo e tudo mais (mesmo considerando o contexto de pandemia).

O "estudo" em questão diz justamente que "Segundo pesquisa internacional feita com 6200médicos, cloroquina é o tratamento mais eficaz contra COVID-19". Aí você pega pra ler o que foi essa pesquisa e é basicamente uma rede social só pra médicos (chamada Sermo) que abriu uma enquete na sua plataforma perguntando como os membros dela estavam tratando COVID.

A gente não sabe quem são esses médicos, se houve algum critério de seleção pra escolha deles (só abrir a pesquisa e convidar as pessoas a responderem é um método de amostragem bem ruim pra uma pesquisa quantitativa, gera um viés bem grande) ou mesmo se são médicos (não conheço a fundo a plataforma, mas não pareceu exigir tantos dados assim pra uma inscrição). A gente só sabe que, das 6200 pessoas que participaram dessa pesquisa online, 37% disseram que o medicamento é o mais eficaz.

Além disso, não se traz resultado nenhum sobre efeitos colaterais, redução de mortalidade, nem nada que seja interessante pra se avaliar a eficácia de um medicamento. Como algum médico vai orientar sua prática com uma coisa dessas? Como um país vai embasar seus protocolos de saúde em pesquisas desse tipo? Como a gente vai querer usar esse medicamento como profilaxia da doença? É uma questão de bom senso, ciência não é achismo.
 

overoad

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O conteúdo da reportagem em si parece meio diferente do título, mas cai em mais um caso que comentei em outro tópico, onde comentaram que o Professor Paolo Zanotto da USP trazia "50 referências favoráveis ao uso da cloroquina". Quando você pega pra olhar os estudos citados que suportam a cloroquina no combate à COVID-19, são todos cheios de problemas pra apresentação de dados, problemas no desenhos do estudo e tudo mais (mesmo considerando o contexto de pandemia).

O "estudo" em questão diz justamente que "Segundo pesquisa internacional feita com 6200médicos, cloroquina é o tratamento mais eficaz contra COVID-19". Aí você pega pra ler o que foi essa pesquisa e é basicamente uma rede social só pra médicos (chamada Sermo) que abriu uma enquete na sua plataforma perguntando como os membros dela estavam tratando COVID.

A gente não sabe quem são esses médicos, se houve algum critério de seleção pra escolha deles (só abrir a pesquisa e convidar as pessoas a responderem é um método de amostragem bem ruim pra uma pesquisa quantitativa, gera um viés bem grande) ou mesmo se são médicos (não conheço a fundo a plataforma, mas não pareceu exigir tantos dados assim pra uma inscrição). A gente só sabe que, das 6200 pessoas que participaram dessa pesquisa online, 37% disseram que o medicamento é o mais eficaz.

Além disso, não se traz resultado nenhum sobre efeitos colaterais, redução de mortalidade, nem nada que seja interessante pra se avaliar a eficácia de um medicamento. Como algum médico vai orientar sua prática com uma coisa dessas? Como um país vai embasar seus protocolos de saúde em pesquisas desse tipo? Como a gente vai querer usar esse medicamento como profilaxia da doença? É uma questão de bom senso, ciência não é achismo.
Você explica tudo isso e o povo terraplanista daqui enxerga somente "torcida pelo vírus".

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DanielMF

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A cloroquina é tão boa que salva vidas no passado? Adotaram o protocolo agora e a taxa de letalidade caiu 6,5% no ultimo mês?

Pelo amor de Deus, cara. A letalidade não é 11%, não é 7%, é muito menor, provavelmente menor do que 1% mesmo SEM CLOROQUINA. O que faz essas taxas serem enormes assim é a falta de testes, ou seja, houve um aumento na testagem.

Chega de desonestidade.
 

Chris Redfield jr

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A cloroquina é tão boa que salva vidas no passado? Adotaram o protocolo agora e a taxa de letalidade caiu 6,5% no ultimo mês?

Pelo amor de Deus, cara. A letalidade não é 11%, não é 7%, é muito menor, provavelmente menor do que 1% mesmo SEM CLOROQUINA. O que faz essas taxas serem enormes assim é a falta de testes, ou seja, houve um aumento na testagem.

Chega de desonestidade.
Tentarei explicar, já que não entendeu.

A noticia da imagem superior, é do dia 14 de abril. Nesta data, o Maranhão liberou a cloroquina, nesse momento para pacientes hospitalizados. Um mes , dia 14/05 depois, a taxa de letalidade caiu, como informa a noticia do G1.
Aí, esta semana, o Maranhão resolveu extender o uso dos medicamentos para os tratamentos nos estágios iniciais.


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Sgt. Kowalski

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Médicos analisam uso da cloroquina contra coronavírus: 'Já foi a droga da esperança'

Três dos principais médicos e pesquisadores que têm se dedicado nos últimos meses ao estudo e tratamento do novo coronavírus no Brasil afirmaram, de forma unânime, que ainda não existem testes que comprovem a eficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da doença. O medicamento foi o pivô da saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde, porque o presidente Jair Bolsonaro quer recomendar o uso da droga em pacientes com casos leves de covid-19 - o protocolo atual é apenas para pacientes em estado grave.
O médico Alexandre Biasi Cavalcanti, diretor do Instituto de Pesquisa HCor e integrante da Coalizão Brasil COVID, grupo de pesquisadores independentes que conduz um dos maiores e mais aprofundados estudos sobre o vírus no Brasil, disse que os resultados dos primeiros levantamentos sérios no exterior não apontam a eficácia da droga. Segundo ele, somente no início de junho serão conhecidos os resultados dos testes feitos no Brasil.
cloroquina e hidroxicloroquina
Médico segura comprimidos que contêm cloroquina e outra cartela que possui hidroxicloroquina Foto: Gerard Julien/ AFP

Rachel Riera, do hospital Sírio-Libanês e da Unifesp, também coordena uma série de levantamentos que incluem toda a literatura já produzida sobre a cloroquina e covid no mundo. Segundo ela, o Ministério da Saúde já foi informado de maneira categórica que não existem evidências científicas sobre a eficácia da droga. De acordo com Rachel, se estudos sérios tivessem sido feitos logo no início da pandemia, hoje saberíamos mais sobre a cloroquina.
Infectologista do hospital Emílio Ribas, em São Paulo, Rosana Richtmann atua na linha de frente do combate ao coronavírus. De acordo com ela, a cloroquina já foi a “droga da esperança” no início da pandemia mas não é mais, pelo no que diz respeito ao uso preventivo ou em estágio avançado da doença. Ela aposta que a cura deve vir por um coquetel de três medicamentos. A cloroquina não está entre eles. E alerta que o uso indiscriminado pode fazer com que a droga perca o efeito no combate a doenças para as quais ela tem eficácia comprovada, como a malária.
Veja as resposta de Alexandre Biasi Cavalcanti, integrante da Coalizão COVID Brasil, gerente de estudos clínicos do Instituto de Pesquisa HCor:
Pasados dois meses da chegada da pandemia ao Brasil é possível dizer se a cloroquina é eficaz no tratamento do novo coronavírus?

Não, não é. Para estabelecer a eficácia de um medicamento são necessárias pesquisas com a metodologia apropriada que é o estudo randomizado (aleatório) com amostragem suficiente e não há isso ainda.
O senhor está participando de estudos. Algum deles tem resultados preliminares que possam ser divulgados?
São vários estudos de vários medicamentos feitos por várias pessoas, uma coalizão. Os próprios pesquisadores não olham os dados durante os estudos. Há uma série de problemas éticos e científicos nisso. O resultado oscila ao longo do estudo. Pode surgir o momento em que só por acaso os dados mostrem benefício ou malefício e o pesquisador fica numa condição ética complicada. Hoje (segunda-feira, 18) terminamos a inclusão de mais de 660 paciente no estudo 1. O último paciente que entrou hoje vai ser seguido até o dia 2 de junho. Aí a gente finaliza o estudo. Acredito que na semana do dia 8 a gente tenha dados para informar.
Existe algum argumento médico ou científico que justifique todo o debate em torno da cloroquina?
Existe um debate médico e científico sobre o potencial deste medicamento para beneficiar os pacientes. Um potencial. Não é que ele beneficie. Nosso melhor conhecimento é que estudos in vitro a cloroquina e vários outros remédios conseguem inibir a proliferação do vírus. Em seres vivos, mesmo mamíferos pequenos, não se provou que o medicamento seja efetivo. Isso diminui um pouco a chance de que não funcione em seres humanos, mas não quer dizer que não funcione. Em seres humanos a gente não tem estudo eficiente ainda. Existe o estudo de um grupo francês que influenciou o mundo todo mas além de ser muito pequeno é um estudo muito ruim, inapropriado. Começam agora a surgir os resultados dos primeiros estudos randomizados no exterior. São estudos pequenos que não sugerem benefício.
Existe segurança científica para que a cloroquina seja incluída no protocolo do SUS para a covid-19?
Acredito que como qualquer outro medicamento a hidroxicloroquina só deve ser incluída em protocolos a partir do momento que forem apropriadamente testados e mostrarem eficácia e segurança. Neste momento ainda não temos os testes concluídos. Qualquer medicamento é assim. Eu diria que não temos segurança. O correto é realizar as pesquisas e guardar os resultados.
Isso impede que seja usado caso a caso para cada paciente a critério dos médicos?
Tenho uma visão diferente sobre isso. Não acredito que o médico tenha capacidade de predizer o futuro sem ter a evidência da ciência. O curso da doença é variado. Como é que você vai saber se o remédio vai funcionar ou não para aquele paciente se não sabe nem se ele tem eficácia para os pacientes em geral? A minha opinião é que apesar de a utilização já estar sendo feita sobretudo para pacientes graves é uma situação peculiar que tem a questão da comoção pública e do receito da proporção que a doença pode tomar em alguns casos. É natural do ser humano essa percepção de que é melhor fazer alguma coisa do que não fazer. Lamentavelmente não é só porque a gente acredita em alguma coisa que ela vai passar a funcionar. Na minha visão não há muito porque a gente utilizar essa medicação na prática, a não ser no contexto da pesquisa.
Veja as respostas de Rachel Riera, coordenadora do Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde do hospital Sírio-Libanês e professora de Medicina Baseada em Evidências da Unifesp:
Com a experiência acumulada até aqui desde o início da pandemia é possível dizer se a cloroquina é eficaz no tratamento do novo coronavírus e em quais estágios da doença?

Na última versão da revisão sistemática (leitura de toda a bibliografia disponível) consegui fazer uma metanálise (representação dos resultados em gráficos) sobre negativação de carga viral pelo PCR (teste mais confiável) que não mostrou diferença estatística entre usar ou não usar a cloroquina. O que a gente sabe hoje é que a cloroquina parece não ter diferença se comparada a nenhuma intervenção, em relação à eficácia, e parece estar associada a alguns eventos adversos.
Quais?
Alguns eventos cardiológicos, basicamente, e diarreia que são eventos menores. Mesmo assim os eventos são raros nos dois grupos, tanto entre os que usaram placebo quanto os que tomaram cloroquina. Mas eu digo parece, porque não temos certeza.
Com o conhecimento que existe hoje sobre a cloroquina há segurança para que o medicamento seja incluído no protocolo do SUS para a covid-19?
Se for incluído vai ser com alto grau de incerteza dos seus resultados. Digo isso porque o Ministério da Saúde usa as revisões que a gente faz em suas diretrizes. Acabamos de contribuir com a última diretriz do ministério e fomos muito categóricos em falar que não existe evidência alguma do efeito em benefício ou risco para pacientes não hospitalizados. Por enquanto existe alinhamento entre as diretrizes para usar a cloroquina somente em casos específicos e as notas técnicas emitidas pelo ministério. Mas estamos ouvindo boatos de que pode sair uma nova nota técnica falando do uso de rotina para pacientes fora do uso hospitalar.
Em quais casos existe evidência de qua a cloroquina pode ser usada com segurança e eficácia?
As evidências não embasam o uso da cloroquina em nenhuma situação de covid-19. Absolutamente nenhuma. Só que os resultados dos estudos são uma parte da tomada de decisão, que vai além das evidências. A gente está numa situação de pandemia em que não existem drogas alternativas, com pacientes na UTI quase morrendo. Nestes casos a ausência de evidências abre espaço para a tomada de decisão compartilhada nesta situação (de hospitalização). Agora, numa situação de uso rotineiro é outro cenário no qual inclusive a gente tem que saber se aquele paciente vai ser monitorado, se ele vai saber usar a droga ou se uma criança da casa pode tomar sem querer. Para pacientes internados a decisão é entre o médico e o paciente.
É possível dizer quando vamos ter informação segura sobre a eficácia da cloroquina?
Não. O que posso dizer é que hoje existem ao menos 110 ensaios clínicos com grupo comparado entre a cloroquina e placebo ou cloroquina e tratamento padrão. Estes estudos estão saindo agora. É preciso saber três coisas: estudo bom, com tamanho razoável e um tamanho de efeito relevante. Os estudos que estão saindo em termo de qualidade são muito ruins. Se alguém tivesse realizado um estudo bem feito no início da pandemia talvez a gente já tivesse as respostas das quais precisamos.
Veja as respostas de Rosana Richtmann, infectologista do hospital Emílio Ribas:
O que é possível dizer hoje sobre a eficácia e os riscos da cloroquina?

Em primeiro lugar é preciso dividir de forma didática os três usos propostos para a cloroquina. O primeiro é o uso profilático, de prevenção. Se eu ficar tomando cloroquina vou deixar de ter covid? Essa é uma pergunta muito interessante porque se fosse verdade eu soltaria cloroquina em toda a periferia de São Paulo, onde as pessoas não conseguem fazer isolamento social. O segundo uso é o da terapia precoce onde a pessoa acabou de ser diagnosticada com covid, está bem, com os sintomas iniciais, aquela tosse e toma cloroquina. O terceiro cenário é a terapia tardia. Tem que dividir porque a resposta não é sim ou não.
A droga é eficaz em algum destes estágios?
Óbvio que era a droga da esperança. Lá no início da pandemia qualquer guia de terapêutica de qualquer país recomendava o uso da cloroquina, combinado ou não com outras drogas, na fase dos pacientes hospitalizados. Os relatos de casos lá no início mostravam que a droga fazia a diferença neste estágio da terapia tardia. Agora, mais recentemente, tem estudos maiores, comparados, mostrando que absolutamente não teve diferença, infelizmente, o uso da cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes severamente doentes. Então se você me perguntar hoje se estou satisfeita com o uso da cloroquina nestes pacientes a resposta é não, muito pelo contrário.
Como medida preventiva a cloroquina funciona?
Apesar de ser uma droga super barata, de a ideia ser muito boa, de ter profissionais de renome que a defendem, não há evidências. É uma droga que nasceu com DNA de prevenção contra a malária. Contra a covid-19 tentaram fazer isso na Índia, em algumas regiões da Itália mas quando a gente vai estudar pacientes que tomam a cloroquina de forma sistemática há anos porque tem lúpus ou artrite reumatóide vê que eles também estão falhando. Neste momento eu não indicaria. Em um país que tem malária endêmica como o Brasil a gente corre o risco de perder uma droga que usamos com sucesso para prevenção porque pode aumentar a resistência do plasmodium (parasita causador da malária). Tudo isso tem que ser colocado na balança.
E no estágio da terapia precoce?
Ainda precisamos de mais dados sobre o uso da cloroquina na terapia precoce. Para mim, que sou a médica na beira do leito, é difícil mandar o paciente se hidratar, tomar dipirona e paracetamol. A gente quer oferecer alguma coisa para o paciente mas aí alguém fala que ainda não está provado. Eu gostaria de ver trabalhos com uma boa metodologia e principalmente uma casuística melhor para ter uma opinião formada. O meu feeling é que não vai funcionar mas não afirmaria isso. Na minha opinião, o que mais mudou a evolução da covid-19 foi internar mais precocemente e anticoagular o paciente.
Qual é a droga da esperança hoje?
Acho que estamos perdendo tempo discutindo ainda a cloroquina. Em breve, se Deus quiser, a gente vai ter outros antivirais bem melhores. O tratamento não vai ser apenas uma droga. Vai ser um antiviral e uma profilaxia de trombose provavelmente associados a uma terapia anti-inflamatória. Então não é uma droga só, vai ser um coquetel de drogas, na minha cabeça pelo menos umas três, e nenhumas dessas três é a cloroquina.
 

DanielMF

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Tentarei explicar, já que não entendeu.

A noticia da imagem superior, é do dia 14 de abril. Nesta data, o Maranhão liberou a cloroquina, nesse momento para pacientes hospitalizados. Um mes , dia 14/05 depois, a taxa de letalidade caiu, como informa a noticia do G1.
Aí, esta semana, o Maranhão resolveu extender o uso dos medicamentos para os tratamentos nos estágios iniciais.


Visualizar anexo 119584
"De acordo com a nota técnica, o uso da cloroquina/hidroxicloroquina pode funcionar como complemento a outros suportes utilizados no tratamento dos pacientes, como assistência ventilatória e medicações para os sintomas, como febre e mal-estar, porém, ambos os medicamentos não são indicados para prevenção da doença ou tratamento de casos leves."

Nesse 1 mês não foi utilizado para os casos leves.

Então agora funciona para os casos que já estão mais agravados também? Não era funcional apenas no início dos primeiros sintomas?

O discurso muda toda hora, não tem credibilidade nenhuma.
 

Chris Redfield jr

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"De acordo com a nota técnica, o uso da cloroquina/hidroxicloroquina pode funcionar como complemento a outros suportes utilizados no tratamento dos pacientes, como assistência ventilatória e medicações para os sintomas, como febre e mal-estar, porém, ambos os medicamentos não são indicados para prevenção da doença ou tratamento de casos leves."

Nesse 1 mês não foi utilizado para os casos leves.

Então agora funciona para os casos que já estão mais agravados também? Não era funcional apenas no início dos primeiros sintomas?

O discurso muda toda hora, não tem credibilidade nenhuma.

Antes, Dino criticava Bolsonaro.
Depois, passou a permitir o remédio para casos graves.
Aí a coisa melhorou. Na própria matéria, diz que deve ter sido por conta da quarentena, e pouca importancia se dá aos remédios.
Agora, poucos dias depois, o Governo expande o tratamento para casos leves também.
Na minha opinião, Dino fez um bom trabalho, compromissado com seus eleitores. Deixou a briga politica de lado e adotou a melhor alternativa para a população a qual representa.

Se vc não acredita, é opção sua. Chegando no Hospital, caso chegue a adoecer, diga ao médico que não concorda com o tratamento e rejeite a assinar o termo de ciencia e volte somente com dipirona para casa.
Mas não queira decidir pelas outras pessoas. Essa liberdade cabe a elas, não a vc.
 

DanielMF

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Antes, Dino criticava Bolsonaro.
Depois, passou a permitir o remédio para casos graves.
Aí a coisa melhorou. Na própria matéria, diz que deve ter sido por conta da quarentena, e pouca importancia se dá aos remédios.
Agora, poucos dias depois, o Governo expande o tratamento para casos leves também.
Na minha opinião, Dino fez um bom trabalho, compromissado com seus eleitores. Deixou a briga politica de lado e adotou a melhor alternativa para a população a qual representa.

Se vc não acredita, é opção sua. Chegando no Hospital, caso chegue a adoecer, diga ao médico que não concorda com o tratamento e rejeite a assinar o termo de ciencia e volte somente com dipirona para casa.
Mas não queira decidir pelas outras pessoas. Essa liberdade cabe a elas, não a vc.
A final, funciona tanto para casos leves quanto para casos graves?

Responda isso, pois é nisso que se baseou o seu post.
 

DanielMF

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Mais para os casos leves, menos para os casos graves, segundo especialistas.
Se reduz 6,5% na letalidade aplicando apenas no casos graves que é menos eficaz segundo você, então aplicando nos casos leves, que supostamente é mais eficaz, seria praticamente uma cura.

Que maravilha. Então com a mudança de protocolo no SUS, logo a pandemia estará resolvida?
 

Chris Redfield jr

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Se reduz 6,5% na letalidade aplicando apenas no casos graves que é menos eficaz segundo você, então aplicando nos casos leves, que supostamente é mais eficaz, seria praticamente uma cura.

Que maravilha. Então com a mudança de protocolo no SUS, logo a pandemia estará resolvida?
vamos descobrir em breve.

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QUERO VER SE FOÇE O PT, IA SAIR MUITO MAIS QUE 6 VEZES MAIS CÁRU! O PROBBLEMA É UQE TU NÃO ACEITA QUE ESTÁ ERRADO E FICA TORCENDO PRO VIRUS IGUAL O TRAIDOR AÍ DO VÍDEO! O M1TO VAI SALVAR VIDAS, QUANDO TU PEGAR A PRAGA CHINESA, LEMBRA DE NÃO ACEITAR TRATAMENTO COM CLOROQUINA E MORRA FELIZ DE SER MAIS UMA VÍTIMA PRO VIRUS QUE TU GOSTA TANTO, HEIN?
 

constatine

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QUERO VER SE FOÇE O PT, IA SAIR MUITO MAIS QUE 6 VEZES MAIS CÁRU! O PROBBLEMA É UQE TU NÃO ACEITA QUE ESTÁ ERRADO E FICA TORCENDO PRO VIRUS IGUAL O TRAIDOR AÍ DO VÍDEO! O M1TO VAI SALVAR VIDAS, QUANDO TU PEGAR A PRAGA CHINESA, LEMBRA DE NÃO ACEITAR TRATAMENTO COM CLOROQUINA E MORRA FELIZ DE SER MAIS UMA VÍTIMA PRO VIRUS QUE TU GOSTA TANTO, HEIN?


Não sei do porque não colocarem logo a fonte.

Preço que governo paga pela matéria-prima da cloroquina explode
Valor da matéria-prima comprada pelo Exército na Índia quase sextuplica em 1 ano

O governo pagou pelo quilo da cloroquina em pó, insumo do medicamento pivô da queda do ministro da Saúde, Nelson Teich, quase seis vezes o preço pago menos de um ano antes.

Uma mesma empresa sediada em Campanha, no interior de Minas Gerais, vendeu o produto para o Comando do Exército e para o Ministério da Saúde, no intervalo de um ano. A cloroquina foi importada, nos dois casos, de um mesmo fabricante da Índia, o Laboratório IPCA.

O Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército comprou em maio 500 quilos do sal difosfato, a matéria-prima da cloroquina. A encomenda saiu por R$ 652 mil.

O preço do quilo (R$ 1.304) é quase seis vezes aquele pago pelo Ministério da Saúde em contrato assinado em maio de 2019, quando o governo federal desembolsou R$ 219,98 por quilo. O Exército comprou sem licitação, e a compra faz parte das ações de enfrentamento à pandemia.

A diferença de preço se deve sobretudo ao aumento de custo decorrente da pandemia.

Segundo a empresa Sulminas Suplementos e Nutrição Ltda, além do aumento da demanda mundial por um produto até então pouco procurado, o aumento do preço dos fretes internacionais e a variação da cotação do dólar também pesaram no custo —a moeda norte-americana se valorizou mais de 40% no ano.

A empresa, principal fornecedora do insumo no Brasil, já entregou ao Exército 100 quilos dos 500 quilos encomendados neste mês.

Na sexta-feira (15), o Exército respondeu que seu Laboratório Químico e Farmacêutico já havia fabricado 1,25 milhão de comprimidos de difosfato de cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada no combate da Covid-19 e com efeitos colaterais que o ex-ministro Nelson Teich havia destacado na antevéspera do pedido de demissão.

O comando do Exército informou ainda a previsão de produzir mais 1,75 milhão de comprimidos com o recebimento de mais matéria-prima, previsto para os próximos dias.

Os medicamentos fabricados pelo laboratório foram distribuídos aos hospitais das Forças Armadas e seriam suficientes para o tratamento de cerca de 5.000 pacientes, informou. O laboratório do Exército repassou parte da produção a centrais de abastecimento de medicamentos do Sistema Único de Saúde em todos os Estados.

Os laboratórios do Exército e da Marinha receberam parte das verbas do crédito extraordinário de R$ 231 milhões destinado ao Ministério da Defesa na ação de enfrentamento à pandemia. A Marinha informou que participa apenas no processo de embalagem da cloroquina.

A fabricação do medicamento pelas Forças Armadas, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ainda não tem uma previsão total de gastos definida, segundo o Exército: “depende da evolução da pandemia no Brasil e das demandas decorrentes”, declarou a assessoria.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/in...garanta-fornecimento-de-insumos-farmaceuticos



Não saia mais barato ir mandar buscar do que pagar frete?
 

Sgt. Kowalski

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Ministério da Saúde libera cloroquina para todos pacientes com coronavírus




20 de maio de 2020 | 09h48

Diante da recusa de dois ministros da Saúde, que optaram por pedir demissão para não assinar o documento, coube ao general Eduardo Pazuello, que assumiu a pasta de forma interina, liberar a cloroquina para todos os pacientes de covid-19. Em documento divulgado nesta quarta-feira com o novo protocolo, o ministério recomenda a prescrição do medicamento desde os primeiros sinais da doença causada pelo coronavírus.

Embora não haja comprovação científica da eficácia do medicamento contra a doença, o Ministério da Saúde alega, no documento, que o Conselho Federal de Medicina autorizou recentemente que médicos receitem a seus pacientes a cloroquina e a hidroxicloroquina, uma variação da droga. "A prescrição de todo e qualquer medicamento é prerrogativa do médico, e que o tratamento do paciente portador de COVID-19 deve ser baseado na autonomia do médico e na valorização da relação médico-paciente que deve ser a mais próxima possível, com objetivo de oferecer o melhor tratamento disponível no momento
Na prática, com o novo protocolo, o governo autoriza que médicos da rede pública de saúde receitem a cloroquina associada ao antibiótico azitromicina logo após os primeiros sintomas da doença, como coriza, tosse e dor de cabeça. As doses dos medicamentos se alteram conforme o quadro de saúde.
"Os critérios clínicos para início do tratamento em qualquer fase da doença não excluem a necessidade de confirmação laboratorial e radiológico", diz o documento do Ministério da Saúde.
Até então, o protocolo do Ministério da Saúde era mais cauteloso e seguia o que dizem sociedades científicas. A droga pode causar efeitos colaterais graves, como parada cardíaca. Esse é um dos motivos para a resistência de comunidades de saúde em recomendar a cloroquina sem acompanhamento médico.
O uso da substância se tornou foco de embate de Bolsonaro com os agora ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Médicos, eles argumentaram a falta de respaldo científico para que a substância fosse receitada logo no início do tratamento da covid-19. A cloroquina é usada para tratamento de malária e outras doenças autoimunes. Em publicação no Twitter antes de ser demitido, Teich chegou a alertar sobre possíveis efeitos colaterais da droga. Diante de um "ultimato" de Bolsonaro, optou por deixar o governo.
“Um alerta importante: a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com base em avaliação médica. O paciente deve entender os riscos e assinar o ‘Termo de Consentimento’ antes de iniciar o uso da cloroquina”, escreveu Teich no Twitter no dia 12 de maio, três dias antes de pedir demissão.
Antes de sair, em abril, Mandetta também disse ter sido pressionado, em uma reunião no Palácio do Planalto, a assinar um decreto permitindo a prescrição da cloroquina a todos os pacientes da doença. Na ocasião, disse que só o faria quando entidades médicas respaldassem a orientação.
Para poder usar o medicamento, o paciente deverá assinar um termo de "Ciência e Consentimento". O documento inclui declarar conhecer que o tratamento pode causar efeitos colaterais que podem levar à "disfunção grave de órgãos, ao prolongamento da internação, à incapacidade temporária ou permanente, e até ao óbito."
No termo de consentimento que o paciente deverá assinar, também divulgado pelo Ministério da Saúde, o paciente diz aceitar o risco de tomar a droga "por livre iniciativa".
"Estou ciente de que o tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina pode causar os efeitos colaterais descritos acima, e outros menos graves ou menos frequentes, os quais podem levar à disfunção grave de órgãos, ao prolongamento da internação, à incapacidade temporária ou permanente, e até ao óbito", diz o termo, também divulgado pelo ministério.
 

Aulendil

Gato do Mato
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Sem entrar no mérito da eficácia ou não da hidroxicloroquina, faço duas observações:

1. Se não confiam na mídia de modo geral, não busquem e nem façam "cherry picking" de dados na imprensa que corroborem ou deixem de corroborar determinada posição. A mídia é fonte secundária, e jornalistas muitas vezes sequer tem tempo de fazer uma interpretação correta das informações, especialmente aquelas de natureza técnica. Procurem as fontes primárias - onde efetivamente são publicados os papers -, especialmente revistas científicas de renome, como a Nature.

2. Medicamentos normalmente são receitados se os benefícios superam os riscos, e isso deve ser aplicado caso a caso. Ainda que eu creia, pelos dados mostrados até agora, que a cloroquina seja inócua contra esse vírus, é preciso dar crédito ao Efeito Placebo Verdadeiro. Como a imprensa noticia, dá a entender que é simplesmente algo que não funciona, mas trata-se de algo com potencial efeito clínico: o efeito sugestivo de que uma substância ou tratamento sem efeito farmacológico pode de fato resultar em uma melhora real.

Assim, ao menos até que surja um tratamento comprovadamente eficiente, não há razão para ser contra a administração do remédio se o médico à frente do tratamento levar o fator risco-benefício em conta. De resto, menos paixão e mais ciência.
 
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Gattuso

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Uma dúvida que tenho aqui com os Cloroquiners:

Se for demonstrado, por exemplo nesse estudo americano, bem completinho, com duplo cego, uso no começo, em combinação com AZT, etc, que a cloroquina é ineficaz, vocês acham que o Bolsonaro deve ser considerado o responsável por qualquer dano causado? E vocês, farão mea culpa?
 

Cabeça de Teia

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Não sei se já postaram aqui.

Segue o Termo de Ciência e Consentimento Hidroxicloroquina/Cloroquina para COVID 19.

"...A Cloroquina e a hidroxicloroquina podem causar sérios efeitos colaterais como redução dos glóbulos brancos, disfunção do fígado, disfunção cardíaca e arritmias, e alterações visuais por danos na retina.."
"...O ministério da saúde, apesar de considerar o medicamento como experimental, liberou a cloroquina para uso em pacientes muito graves e entubados, a critério da equipe médica...". Agora está liberado até no inicio do tratamento.

"Compreendi, portanto, que não existe garantia de resultados positivos, e que o medicamento proposto pode inclusive agravar minha condição clínica, pois não há estudos demonstrando benefícios clínicos; Estou ciente de que o tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina pode causar os efeitos colaterais descritos acima, e outros menos graves ou menos frequentes, os quais podem levar à disfunção grave de órgãos, ao prolongamento da internação, à incapacidade temporária ou permanente, e até ao óbito. Também fui informado (a) que independente do uso da cloroquina ou hidroxicloroquina, será mantido o tratamento padrão e comprovadamente benéfico que inclui medidas de suporte da respiração e oxigenação, ventilação mecânica, drogas para sustentar a pressão e fortalecer o coração, hemodiálise e antibióticos, entre outras terapias oferecidas a pacientes que estão criticamente doentes"

http://www.cardiopulmonar.com.br/es..._B8_0FvNLoHNP8MRLYY5EVh8z1MlVNZ7gJTTXxveiABPw

Vou ficar na Tubaína mesmo.
 

Ultima Weapon

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Não sei se já postaram aqui.

Segue o Termo de Ciência e Consentimento Hidroxicloroquina/Cloroquina para COVID 19.

"...A Cloroquina e a hidroxicloroquina podem causar sérios efeitos colaterais como redução dos glóbulos brancos, disfunção do fígado, disfunção cardíaca e arritmias, e alterações visuais por danos na retina.."
"...O ministério da saúde, apesar de considerar o medicamento como experimental, liberou a cloroquina para uso em pacientes muito graves e entubados, a critério da equipe médica...". Agora está liberado até no inicio do tratamento.

"Compreendi, portanto, que não existe garantia de resultados positivos, e que o medicamento proposto pode inclusive agravar minha condição clínica, pois não há estudos demonstrando benefícios clínicos; Estou ciente de que o tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina pode causar os efeitos colaterais descritos acima, e outros menos graves ou menos frequentes, os quais podem levar à disfunção grave de órgãos, ao prolongamento da internação, à incapacidade temporária ou permanente, e até ao óbito. Também fui informado (a) que independente do uso da cloroquina ou hidroxicloroquina, será mantido o tratamento padrão e comprovadamente benéfico que inclui medidas de suporte da respiração e oxigenação, ventilação mecânica, drogas para sustentar a pressão e fortalecer o coração, hemodiálise e antibióticos, entre outras terapias oferecidas a pacientes que estão criticamente doentes"

http://www.cardiopulmonar.com.br/espacomedico/wp-content/uploads/2020/03/Termo-de-Ciência-e-Consentimento-Hidroxicloroquina-Cloroquina-COVID-19.pdf?fbclid=IwAR3TuKerpiBJUN_B8_0FvNLoHNP8MRLYY5EVh8z1MlVNZ7gJTTXxveiABPw

Vou ficar na Tubaína mesmo.
Tratamento disponível e propagado durante uma disputa política e com interesses escusos ao sujeito doente, com medo e dificuldade de raciocinar direito, vai dar ruim.
 

overoad

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Uma dúvida que tenho aqui com os Cloroquiners:

Se for demonstrado, por exemplo nesse estudo americano, bem completinho, com duplo cego, uso no começo, em combinação com AZT, etc, que a cloroquina é ineficaz, vocês acham que o Bolsonaro deve ser considerado o responsável por qualquer dano causado? E vocês, farão mea culpa?
Isso só vai comprovar que o estudo foi realizado por comunistas que torcem pelo vírus.

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Gattuso

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A parada é apócrifa. Nao entendo bem como funciona esse negócio de assinar, mas será que nao acharam um médico do ministério da saúde que desse a cara a tapa e assinasse?

 

Mechamorafa

Bam-bam-bam
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A parada é apócrifa. Nao entendo bem como funciona esse negócio de assinar, mas será que nao acharam um médico do ministério da saúde que desse a cara a tapa e assinasse?


E que médico é louco de rasgar o CRM assinando um protocolo maluco desses?

Nem o governo deve acreditar nessa porcaria. O termo de consentimento deixa claro que cloroquina não tem evidência nenhuma de que funciona, que pode agravar o caso e que tem vários efeitos colaterais sérios e até permanentes, até o óbito. Ele joga toda a responsabilidade ao paciente:


EYd9TaJXsAIo8Ht



Tudo isso é uma grande palhaçada. Uma cortina de fumaça.
 
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