maquinarama
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RIO — Um rapaz vai até uma mansão de desconhecidos e começa a conviver com os moradores. Depois, leva uma moça para lá também. Essa mulher, por sua vez, consegue colocar mais um casal para frequentar o local. Com essa curta descrição, você conseguiria dizer que filme é esse? Se você pensou em "Parasita", o grande vencedor da edição do Oscar em 2020, está errado. Trata-se de um resumo de "Sonho de verão" (1990), filme brasileiro dirigido por Paulo Sérgio de Almeida e estrelado por Sérgio Mallandro.
Essa comparação, no mínimo superficial — que não passa de uma brincadeira —, virou assunto nas redes sociais. Internautas estão fazendo piadas, dizendo que o longa sul-coreano, na verdade, não passa de um "remake" da produção brasileira. O roteirista Paulo Cursino ("O candidato honesto") aproveitou e entrou no ritmo também.
Em uma publicação nas redes sociais, apontou pelo menos três semelhanças entre os filmes: o personagem de Sérgio Mallandro seria o "parasita", o fato dele conseguir colocar pessoas para morar dentro da mansão e o clima de pessoas pobres fazendo os ricos de otários. Por fim, com humor, Cursino cravou: "Para mim, a inspiração (de "Parasita" em "Sonho de verão") é clara, sem discussão".
— É apenas uma grande brincadeira. Há uma semelhança de "plot" que apenas expõe o quanto o argumento de "Parasita" é manjado. Interessante para mostrar o quanto crítica e Academia exageraram — explica o roteirista. — Trata-se de uma boa tirada de sarro. Acho que até o Bong Joo-ho (diretor do longa sul-coreano) acharia a comparação divertida.
No filme brasileiro, um casal que é dono de uma grande mansão resolve passar um período na Europa. Só que o taxista que os leva ao aeroporto, Léo (Sérgio Mallandro), se aproveita da situação. Ele consegue se hospedar na casa fingindo ser um sobrinho dos donos. Depois, consegue levar a namorada, que, por sua vez, leva um casal de amigos. No fim da trama, um ônibus cheio de paquitas e paquitos chegam no local por engano. Tudo acaba em uma grande festa.
Já na produção sul-coreana, a trama é focada na história de uma família pobre, que está desempregada. Até que o filho consegue um emprego como professor particular de inglês de uma jovem muito rica. A partir disso, o rapaz começa a colocar a irmã, o pai e a mãe para também trabalharem na casa, sem deixar os patrões descobrirem que eles são uma família. Já o fim do filme "apela para a violência", nas palavras de Cursino, bem diferente do clima "festa com paquitas" que o do brasileiro.
— Acho que os filmes não tem nada a ver, mas achei isso engraçadíssimo, de um bom humor incrível — diz, dando risadas, Paulo Sérgio de Almeida, diretor de "Sonho de verão". — O "Parasita" tem várias abordagens, essa talvez nem seja a mais impotante. Mas achei muito interessante essa leitura, essa capacidade de achar semelhanças.
Essa comparação, no mínimo superficial — que não passa de uma brincadeira —, virou assunto nas redes sociais. Internautas estão fazendo piadas, dizendo que o longa sul-coreano, na verdade, não passa de um "remake" da produção brasileira. O roteirista Paulo Cursino ("O candidato honesto") aproveitou e entrou no ritmo também.
Em uma publicação nas redes sociais, apontou pelo menos três semelhanças entre os filmes: o personagem de Sérgio Mallandro seria o "parasita", o fato dele conseguir colocar pessoas para morar dentro da mansão e o clima de pessoas pobres fazendo os ricos de otários. Por fim, com humor, Cursino cravou: "Para mim, a inspiração (de "Parasita" em "Sonho de verão") é clara, sem discussão".
— É apenas uma grande brincadeira. Há uma semelhança de "plot" que apenas expõe o quanto o argumento de "Parasita" é manjado. Interessante para mostrar o quanto crítica e Academia exageraram — explica o roteirista. — Trata-se de uma boa tirada de sarro. Acho que até o Bong Joo-ho (diretor do longa sul-coreano) acharia a comparação divertida.
No filme brasileiro, um casal que é dono de uma grande mansão resolve passar um período na Europa. Só que o taxista que os leva ao aeroporto, Léo (Sérgio Mallandro), se aproveita da situação. Ele consegue se hospedar na casa fingindo ser um sobrinho dos donos. Depois, consegue levar a namorada, que, por sua vez, leva um casal de amigos. No fim da trama, um ônibus cheio de paquitas e paquitos chegam no local por engano. Tudo acaba em uma grande festa.
Já na produção sul-coreana, a trama é focada na história de uma família pobre, que está desempregada. Até que o filho consegue um emprego como professor particular de inglês de uma jovem muito rica. A partir disso, o rapaz começa a colocar a irmã, o pai e a mãe para também trabalharem na casa, sem deixar os patrões descobrirem que eles são uma família. Já o fim do filme "apela para a violência", nas palavras de Cursino, bem diferente do clima "festa com paquitas" que o do brasileiro.
— Acho que os filmes não tem nada a ver, mas achei isso engraçadíssimo, de um bom humor incrível — diz, dando risadas, Paulo Sérgio de Almeida, diretor de "Sonho de verão". — O "Parasita" tem várias abordagens, essa talvez nem seja a mais impotante. Mas achei muito interessante essa leitura, essa capacidade de achar semelhanças.