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Colocamos uma PSICÓLOGA e um COACH QUÂNTICO pra conversar

Guirdo

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O "coach quântico" (rsrs) dá uma ótima demonstração do quão ingênuo, espúrio e charlatão pode ser o uso da palavra "quântico". O mesmo vale também para o espiritismo, que também adora brincar de "a minha realidade sou eu quem gero", onde "energia e matéria são a mesma coisa", onde "tudo é possível para aquele que crê (na física quântica)", em que "a realidade espiritual é explicada pela ciência", etc e etc. O que o espiritismo efetivamente faz é apenas elevar o coach quântico às suas últimas, mais ingênuas e hilárias consequências New Age. Uma perigosa desonestidade com consideráveis consequências.

Cara o que você falou não tem absolutamente nada a ver com espiritismo, acho que você quis dizer espiritualismo...
 

Ivo Maropo

Bam-bam-bam
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Cara o que você falou não tem absolutamente nada a ver com espiritismo, acho que você quis dizer espiritualismo...
Tem tudo a ver. Quando visto um pouco mais de perto, o espiritismo não passa de um espiritualismo metido a besta. A sua adequação ao New Age, de um século depois, é quase que total. Uma das poucas diferenças é a sua insistência de ainda tentar manter alguma ligação com o cristianismo, ao invés de apenas aderir de uma vez por todas à tal "Era de Aquário". O Ocidente não leva o espiritismo à sério (e por ótimas razões). É essencialmente somente no Brasil que ele se fez. Isto, por si só, já deveria fazer soar alarmes.
 


Antestor

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Bisnaga Louca

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Gostei da Psicóloga, pra mim esses coaches, coaching sei lá o que são um bando de aproveitadores da esperança de incautos.

Off, impressionante como a Psicóloga me lembrou a Milla Spook, parecem irmãs ao avesso! kkkkkkkkkkkkkkkkk

abaixo uma ilustração para os senhores menos conhecedores do mundo educativo nacional.

Eu dava uns chupão

Valow fulews
 

Bisnaga Louca

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Ela pelo menos conhece algo de metodologia. O cara tem zero ideia de como funciona metodo cientifico.
Psiquiatria e psicologia sao duas “ciencias” altamente deturpadas, diluídas pela propria difusão academica, e interesses da industria farmaceutica.

É muito dificil alcançar uma vertente delas que nao seja BULLSHIT embaladas em papel convincente. Todas as doenças mentais fazem sentido para qualquer pessoa, sao quase falaciosas.
 

Beren_

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Psiquiatria e psicologia sao duas “ciencias” altamente deturpadas, diluídas pela propria difusão academica, e interesses da industria farmaceutica.

É muito dificil alcançar uma vertente delas que nao seja BULLSHIT embaladas em papel convincente. Todas as doenças mentais fazem sentido para qualquer pessoa, sao quase falaciosas.

Pelo que sei, psiquiatria é medicina. Ela se baseia em estudo do cérebro/mente e raciocínio e usa método cientifico.
O que ocorre é que ainda existe MUITO na psiquiatria que simplesmente não se sabe. Por mais que já se tenha aprendido.
Mas sinceramente sei pouco de psiquiatria.
Psicologia já pelo que sei, trabalha mais com "sentimentos", emoções, valores, comportamento.
Psicologia, existe uma discussão bem boa sobre ser ou não pseudociência. Principalmente devido a dificuldade de falsear teorias de psicanalise.
O que não significa que esteja TODA errada. As vezes galera confunde. Não é porque algumas teorias não podem ser provadas cientificamente, que todas as outras que podem são invalidas. Mas como voce falou, entram forças "externas" em ação que prejudicam.

Existe muito a questão "ah agente acha que é então é", mas para ser ciencia não basta achar que é.
Alem disso existem mais de 30 escolas de psicologia que discordam basicamente em tudo, o que complica bastante.
 

Okira

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Olhando o vídeo, observei um zé ninguem com uma profissional (psicóloga).
Toda a construção de como ela conversa e articula as palavras, são características de um bom profissional.
Aliás, não precisava nem ser psicologa, poderia ser outro bom profissional conversando com ele, o resultado seria bem parecido.
 

Bisnaga Louca

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Pelo que sei, psiquiatria é medicina. Ela se baseia em estudo do cérebro/mente e raciocínio e usa método cientifico.
O que ocorre é que ainda existe MUITO na psiquiatria que simplesmente não se sabe. Por mais que já se tenha aprendido.
Mas sinceramente sei pouco de psiquiatria.
Psicologia já pelo que sei, trabalha mais com "sentimentos", emoções, valores, comportamento.
Psicologia, existe uma discussão bem boa sobre ser ou não pseudociência. Principalmente devido a dificuldade de falsear teorias de psicanalise.
O que não significa que esteja TODA errada. As vezes galera confunde. Não é porque algumas teorias não podem ser provadas cientificamente, que todas as outras que podem são invalidas. Mas como voce falou, entram forças "externas" em ação que prejudicam.

Existe muito a questão "ah agente acha que é então é", mas para ser ciencia não basta achar que é.
Alem disso existem mais de 30 escolas de psicologia que discordam basicamente em tudo, o que complica bastante.

Sim, é o que eu chamo de deturpaçao academica.
Ninguem mais sabe onde encontrar interpretaçoes corretas sobre o cerebro e os pensamentos.
É diferente de estudar o pâncreas, por exemplo, onde todos os diagnosticos terão uma coerência
Na psiquiatria, um medico pode te declarar com depressao, e outro, com mania, e um terceiro juntará as duas como um megazord e supor uma terceira.
Feliz quem desdobre cedo que basta seguir a vida de acordo com as suas particularidades, e nao fala sobre elas, para nao precisar tratar nada como doença.
Ta cheio de psicopata de sucesso por aí, preguisos que encontram maneiras de ganhar dinheiro, pessoas com taras bizarras que transam normalmente...mas tudo isso é doença, se alguem querer. Negocio é agir e ficar calado.
 
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Beren_

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Olhando o vídeo, observei um zé ninguem com uma profissional (psicóloga).
Toda a construção de como ela conversa e articula as palavras, são características de um bom profissional.
Aliás, não precisava nem ser psicologa, poderia ser outro bom profissional conversando com ele, o resultado seria bem parecido.

Tá cheio de politico bom profissional por ai levando em conta as características citadas. ^^
 

klonoa 42

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Sim, é o que eu chamo de deturpaçao academica.
Ninguem mais sabe onde encontrar interpretaçoes corretas sobre o cerebro e os pensamentos.
É diferente de estudar o pâncreas, por exemplo, onde todos os diagnosticos terão uma coerência
Na psiquiatria, um medico pode te declarar com depressao, e outro, com mania, e um terceiro juntará as duas como um megazord e supor uma terceira.
Feliz quem desdobre cedo que basta seguir a vida de acordo com as suas particularidades, e nao fala sobre elas, para nao precisar tratar nada como doença.
Ta cheio de psicopata de sucesso por aí, preguisos que encontram maneiras de ganhar dinheiro, pessoas com taras bizarras que transam normalmente...mas tudo isso é doença, se alguem querer. Negocio é agir e ficar calado.
Não discordo da sua lógica, e também acredito que as pesquisas nas áreas de saúde mental, às vezes, estão atravessadas por interesses externos (indústrias farmacêuticas, etc.).
Porém, deve-se levar em consideração as limitações da área, e ressaltar a tentativa de torná-la mais científica possível, em especial a das equipes que coordenam o levantamento dos critérios de diagnósticos (organizados no CID e no DSM), já que estamos falando sobre isso.
Muitas vezes o problema é mais dos profissionais em si, do que do método acadêmico.

De fato, a psiquiatria/psicologia tem uma deficiência inerente a área, que é a impossibilidade de criar critérios objetivos para se determinar um transtorno, um dos motivos que dificulta a coerência entre diagnósticos (além da alta comorbidade entre transtornos, ou seja, é muito comum que uma pessoa apresente mais do que um transtorno mental).
Ainda assim, definir diagnósticos tem suas vantagens. Facilita muito a replicação de pesquisas científicas, o que é necessário para elaborar tratamentos mais padronizados.

E cabe ressaltar que os diagnósticos de transtornos mentais passam por avaliações, sendo um dos testes, verificar se profissionais diferentes chegam no mesmo diagnóstico (mas cabe dizer que a maioria das pessoas apresentam casos leves/moderados, o que facilita a confusão no diagnósticos, pois vários transtornos apresentam quadros muito parecidos, e às vezes o único recurso é testar o tratamento indicado e ver o que funciona).
Outro ponto importante, é que um dos critérios necessários para diagnosticar um paciente, é avaliar o quanto aquele transtorno está impactando negativamente na vida dele. Em outras palavras, se aquilo não trás consequenciais significativas, não há diagnóstico.

E sobre "Ninguem mais sabe onde encontrar interpretaçoes corretas", isso é mais ou menos verdade. A psicanálise, por exemplo, só é levada a sério pela maior parte da comunidade científica no Brasil e alguns poucos países (semelhante com o caso da homeopatia, que não é reconhecida em várias nações). O que tem avançado mais nos outros lugares são as pesquisas nas abordagens cognitiva/comportamental, além de outras áreas como a neurociência.
(Obs: isso não quer dizer que a terapia psicanalítica nunca funcione, apenas que a explicação do porquê funciona não parece ser a mais correta).
Ou seja, a comunidade acadêmica tem se empenhado para manter a cientificidade das suas práticas, e levam em consideração que eles não podem utilizar os mesmos métodos das ciências exatas para tal.
 

Maladino

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Feliz quem desdobre cedo que basta seguir a vida de acordo com as suas particularidades, e nao fala sobre elas, para nao precisar tratar nada como doença.
Ta cheio de psicopata de sucesso por aí, preguisos que encontram maneiras de ganhar dinheiro, pessoas com taras bizarras que transam normalmente...mas tudo isso é doença, se alguem querer. Negocio é agir e ficar calado.
Olha, com todo respeito (já conversamos sobre o assunto uma vez, você tem todo o direito a sua opinião e não tenho nada contra você fora esse ponto em específico), até concordo em partes com o que você disse fora do quote, mas isso que você escreve é o estereótipo de um coach.

Observa de longe uma área que tem pouco conhecimento (ciência psiquiátrica) e propõe uma ação desinformada sobre o assunto com uma receita pra felicidade.

Eu adoraria uma versão desse vídeo do tópico nesse assunto, com um pesquisador psiquiatra e alguém do grupo "é tudo frescura" ou "você tem de aceitar taokey!?".
 

Beren_

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Não discordo da sua lógica, e também acredito que as pesquisas nas áreas de saúde mental, às vezes, estão atravessadas por interesses externos (indústrias farmacêuticas, etc.).
Porém, deve-se levar em consideração as limitações da área, e ressaltar a tentativa de torná-la mais científica possível, em especial a das equipes que coordenam o levantamento dos critérios de diagnósticos (organizados no CID e no DSM), já que estamos falando sobre isso.
Muitas vezes o problema é mais dos profissionais em si, do que do método acadêmico.

De fato, a psiquiatria/psicologia tem uma deficiência inerente a área, que é a impossibilidade de criar critérios objetivos para se determinar um transtorno, um dos motivos que dificulta a coerência entre diagnósticos (além da alta comorbidade entre transtornos, ou seja, é muito comum que uma pessoa apresente mais do que um transtorno mental).
Ainda assim, definir diagnósticos tem suas vantagens. Facilita muito a replicação de pesquisas científicas, o que é necessário para elaborar tratamentos mais padronizados.

E cabe ressaltar que os diagnósticos de transtornos mentais passam por avaliações, sendo um dos testes, verificar se profissionais diferentes chegam no mesmo diagnóstico (mas cabe dizer que a maioria das pessoas apresentam casos leves/moderados, o que facilita a confusão no diagnósticos, pois vários transtornos apresentam quadros muito parecidos, e às vezes o único recurso é testar o tratamento indicado e ver o que funciona).
Outro ponto importante, é que um dos critérios necessários para diagnosticar um paciente, é avaliar o quanto aquele transtorno está impactando negativamente na vida dele. Em outras palavras, se aquilo não trás consequenciais significativas, não há diagnóstico.

E sobre "Ninguem mais sabe onde encontrar interpretaçoes corretas", isso é mais ou menos verdade. A psicanálise, por exemplo, só é levada a sério pela maior parte da comunidade científica no Brasil e alguns poucos países (semelhante com o caso da homeopatia, que não é reconhecida em várias nações). O que tem avançado mais nos outros lugares são as pesquisas nas abordagens cognitiva/comportamental, além de outras áreas como a neurociência.
(Obs: isso não quer dizer que a terapia psicanalítica nunca funcione, apenas que a explicação do porquê funciona não parece ser a mais correta).
Ou seja, a comunidade acadêmica tem se empenhado para manter a cientificidade das suas práticas, e levam em consideração que eles não podem utilizar os mesmos métodos das ciências exatas para tal.

O problema da psicologia. E veja bem, não quero dizer que tudo ali deve ser invalidado, nem que tudo ali é pseudo-ciencia, e que o estudo dessa area eh inutil (pois com certeza é um campo de estudo importante) nem que todos os profissionais são ruins, mal intencionados nem nada do tipo. Mas sim fazer uma critica metodológica.
Mas eh a dificuldade em se manter cientifica, dentro do metodo cientifico.
Problema 1 que conheco, é que, fazer testes controlados é basicamente impossível. Pois cada pessoa tem mente, valores, ideias, diferentes.
Mesmo que voce faca o mesmo teste com a mesma pessoa, com intervalo de um segundo, no segundo teste a pessoa já é diferente do que era antes pois teve a experiencia de ter passado pelo primeiro teste. Isso torna basicamente impossível controlar realmente amostras válidas. É dificil reduzir problemas a elementos simples a serem testado pq voce não consegue separar partes da mente da pessoa. O numero de variaveis e externalidades eh gigantesco.
A outra forma, que seria ciencia dedutiva a priori como é a matemática, tem problemas por falta de alguns axiomas a serem usados e geralmente as teorias acabam não permitindo o contraditório, ou seja, não são falseáveis. Fugindo de novo ao metodo cientifico.

Complexo de édipo por exemplo, "ah todos tem fantasias com a mãe". Quando se identifica alguem que não tem, dizem que está "oculto, internalizado". Ou seja, não é falseável.

[...] psychology often does not meet the five basic requirements for a field to be considered scientifically rigorous: clearly defined terminology, quantifiability, highly controlled experimental conditions, reproducibility and, finally, predictability and testability.

Happiness research is a great example of why psychology [in general] isn't science. How exactly should "happiness" be defined? The meaning of that word differs from person to person and especially between cultures. What makes Americans happy doesn't necessarily make Chinese people happy. How does one measure happiness? [...]

Não vou postar textão. Quem quiser segue os links.


http://skepticaleducator.org/why-psychology-is-not-a-science/
https://mindhacks.com/2013/08/20/dont-panic-but-psychology-isnt-always-a-science/
http://westernhero.blogspot.com/2013/01/psychology-science-or-not.html
 

Metal God

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Não vou assistir muito isso porque tem risco desse Terraplanista me deixar na dúvida, kkk. O Diretor da Superinteressante passou um aperto com ele.
Sim, se embananou e meio que gaguejou. Mas isso se deve ao fato de não estudarmos a fundo temas que são regra há muitos anos. A maioria das pessoas sabe que a terra é arredondada, que o sol é uma estrela, que a lua é um satélite e que a gravidade existe. No entanto, não sabemos explicar detalhadamente essas questões, porque raramente somos questionados.
 

Tsultrim

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Sim, se embananou e meio que gaguejou. Mas isso se deve ao fato de não estudarmos a fundo temas que são regra há muitos anos. A maioria das pessoas sabe que a terra é arredondada, que o sol é uma estrela, que a lua é um satélite e que a gravidade existe. No entanto, não sabemos explicar detalhadamente essas questões, porque raramente somos questionados.


Esse é o ponto que o terraplanista tem razão. Nós apenas assumimos alguns assuntos como verdades absolutas e não as questionamos. Uma vez perguntei a uma pessoa bastante racional e que se diz sem fé (e critica das religiões como um todo) para que me explicasse o que é a gravidade e, bom, ela ficou parecida com o diretor da Super, kk
 
D

Deleted member 35588

Esse é o ponto que o terraplanista tem razão. Nós apenas assumimos alguns assuntos como verdades absolutas e não as questionamos. Uma vez perguntei a uma pessoa bastante racional e que se diz sem fé (e critica das religiões como um todo) para que me explicasse o que é a gravidade e, bom, ela ficou parecida com o diretor da Super, kk
Não entendi esse questionamento. Qual a relação entre a falta de fé e o entendimento do que é a gravidade?
 
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