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Comitiva vai a Israel hoje para acordo de teste de spray contra covid
Em testes iniciais, o medicamento teria ajudado na recuperação de pacientes graves e moderados de covid-19
Uma comitiva de dez pessoas, liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, viaja às 11h deste sábado (6) a Israel para assinar acordo de entendimento sobre o spray nasal o Exocd24. Em testes iniciais, o medicamento teria ajudado na recuperação de pacientes graves e moderados de covid-19.
O objetivo é fazer com que a terceira fase de testes seja realizada com pacientes brasileiros. Araújo será recebido pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Na viagem, a delegação brasileira visitará o Ichilov Hospital, em Tel Aviv. O hospital já divulgou que o spray foi aplicado em 30 pacientes, com resultados positivos em 29 deles.
Segundo o governo, o spray tem tido quase 100% de eficácia em pessoas que estão em estágio final de covid-19. Trata-se de uma proteína desenvolvida inicialmente para o tratamento de câncer, mas que acabou sendo testada em pacientes com covid-19. O estudo é considerado preliminar e não comparou a droga a um placebo.
O secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, iniciou as tratativas com o governo israelense. O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quarta-feira (3) que "dificilmente alguém vai se opor ao tratamento" com spray nasal contra covid-19.
"As primeiras informações são as melhores possíveis. Vamos ver se a gente consegue assinar o acordo e começar a aplicar a terceira fase no Brasil. É para quem está em estado grave. Dificilmente alguém vai se opor ao tratamento", afirmou o presidente a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
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MP junto ao TCU quer impedir viagem inútil em busca do "spray milagroso"
O subprocurador-geral do Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Rocha Furtado apresentou uma representação, com pedido de liminar, para que “seja determinada a suspensão da viagem dos agentes públicos a Israel, até que o TCU avalie a pertinência e aderência da motivação que embasa a decisão acerca dessa missão internacional”.
Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que uma comissão de 10 pessoas, chefiada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, vai a Israel negociar um acordo para tentar trazer ao Brasil o spray nasal EXO-CD24, ainda em fase inicial de testes, que seria usado no combate à covid-19.
Rocha Furtado pede “medidas necessárias a apurar a suficiência e pertinência da motivação dos atos administrativos relativos à decisão de enviar uma equipe de dez agentes públicos - incluindo o Ministro das Relações Exteriores - a Israel, para conhecer um suposto medicamento para tratamento da covid-19, produto ainda em fase incipiente de testes e aparentemente sem os rigores de uma pesquisa científica usual, o que ofende o princípio constitucional da eficiência a que se vincula a Administração Pública e pode resultar em dispêndio injustificado de recursos públicos”.
No documento apresentado, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado aponta que “na semana passada, o responsável israelense pelo desenvolvimento do novo produto, Nadir Arber, do Hospital Ichilov de Israel, afirmou ao colunista do UOL Jamil Chade, que o medicamento não está pronto para uso e precisa de novos testes”.
A diretora da Sociedade Infectologia do Distrito Federal, Lívia Vanessa, também afirmou que “não há comprovação científica de imunização advinda desse spray nasal, ou mesmo tratamento para infecção por SARS-CoV2".
O spray nasal EXO-CD24 está sendo testado para covid-19 com 30 voluntários e, por enquanto, não há resultados publicados em artigo científico nem da fase 1, que ainda não está oficialmente concluída.
Em testes iniciais, o medicamento teria ajudado na recuperação de pacientes graves e moderados de covid-19
Uma comitiva de dez pessoas, liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, viaja às 11h deste sábado (6) a Israel para assinar acordo de entendimento sobre o spray nasal o Exocd24. Em testes iniciais, o medicamento teria ajudado na recuperação de pacientes graves e moderados de covid-19.
O objetivo é fazer com que a terceira fase de testes seja realizada com pacientes brasileiros. Araújo será recebido pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Na viagem, a delegação brasileira visitará o Ichilov Hospital, em Tel Aviv. O hospital já divulgou que o spray foi aplicado em 30 pacientes, com resultados positivos em 29 deles.
Segundo o governo, o spray tem tido quase 100% de eficácia em pessoas que estão em estágio final de covid-19. Trata-se de uma proteína desenvolvida inicialmente para o tratamento de câncer, mas que acabou sendo testada em pacientes com covid-19. O estudo é considerado preliminar e não comparou a droga a um placebo.
O secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, iniciou as tratativas com o governo israelense. O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quarta-feira (3) que "dificilmente alguém vai se opor ao tratamento" com spray nasal contra covid-19.
"As primeiras informações são as melhores possíveis. Vamos ver se a gente consegue assinar o acordo e começar a aplicar a terceira fase no Brasil. É para quem está em estado grave. Dificilmente alguém vai se opor ao tratamento", afirmou o presidente a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
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MP junto ao TCU quer impedir viagem inútil em busca do "spray milagroso"
O subprocurador-geral do Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Rocha Furtado apresentou uma representação, com pedido de liminar, para que “seja determinada a suspensão da viagem dos agentes públicos a Israel, até que o TCU avalie a pertinência e aderência da motivação que embasa a decisão acerca dessa missão internacional”.
Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que uma comissão de 10 pessoas, chefiada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, vai a Israel negociar um acordo para tentar trazer ao Brasil o spray nasal EXO-CD24, ainda em fase inicial de testes, que seria usado no combate à covid-19.
Rocha Furtado pede “medidas necessárias a apurar a suficiência e pertinência da motivação dos atos administrativos relativos à decisão de enviar uma equipe de dez agentes públicos - incluindo o Ministro das Relações Exteriores - a Israel, para conhecer um suposto medicamento para tratamento da covid-19, produto ainda em fase incipiente de testes e aparentemente sem os rigores de uma pesquisa científica usual, o que ofende o princípio constitucional da eficiência a que se vincula a Administração Pública e pode resultar em dispêndio injustificado de recursos públicos”.
No documento apresentado, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado aponta que “na semana passada, o responsável israelense pelo desenvolvimento do novo produto, Nadir Arber, do Hospital Ichilov de Israel, afirmou ao colunista do UOL Jamil Chade, que o medicamento não está pronto para uso e precisa de novos testes”.
A diretora da Sociedade Infectologia do Distrito Federal, Lívia Vanessa, também afirmou que “não há comprovação científica de imunização advinda desse spray nasal, ou mesmo tratamento para infecção por SARS-CoV2".
O spray nasal EXO-CD24 está sendo testado para covid-19 com 30 voluntários e, por enquanto, não há resultados publicados em artigo científico nem da fase 1, que ainda não está oficialmente concluída.