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Contraponto - Existe uma versão Esquerda dos populares canais liberais e de direita?

Cafetão Chinês

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Ok, você não tem mais o que fazer com o seu tempo. Tempo ocioso e complexo de superioridade é realmente uma combinação problemática...
É você quem gasta seu tempo esperneando e respondendo algo absolutamente sem sentido. Não tem vergonha não?
Se quer demonstrar arrogância, ao menos tenha o mínimo de conhecimento para tal. Você é desprezível. Não consegue rebater e manter a coerência em uma resposta sequer. Fugiu de todas.
Não preciso demonstrar superioridade. É você quem está num nível inferior mesmo. Daí o termo palpiteiro. Aquele quem aborda assuntos dos quais não tem a mínima base. Apela para senso comum. Tergiversa quando o nível se eleva.

"hurr durr, escola austríaca nunca foi usada." Mas não consegue definir Escola Austríaca.

Você é uma piada.
 

Queiroga'

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É você quem gasta seu tempo esperneando e respondendo algo absolutamente sem sentido. Não tem vergonha não?
Se quer demonstrar arrogância, ao menos tenha o mínimo de conhecimento para tal. Você é desprezível. Não consegue rebater e manter a coerência em uma resposta sequer. Fugiu de todas.
Não preciso demonstrar superioridade. É você quem está num nível inferior mesmo. Daí o termo palpiteiro. Aquele quem aborda assuntos dos quais não tem a mínima base. Apela para senso comum. Tergiversa quando o nível se eleva.

"hurr durr, escola austríaca nunca foi usada." Mas não consegue definir Escola Austríaca.

Você é uma piada.

Bom post.
 

Deultra

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Pelo que eu observo a esquerda raramente se comunica de forma direta e objetiva sobre seus ideais para o grande público. Eles geralmente incluem doses de esquerdismo em outros conteúdos, como entretenimento ou jornalismo.
É uma forma de influenciar a opinião pública sem precisar entrar em combate direto com idéias opositoras e correr o risco de ser derrotado diante do público.

As exposições mais diretas e aprofundadas sobre sua mentalidade são reservadas aos espaços de culto à esquerda, como faculdades e centros partidários.

Via Tapatalk

Isso talvez seja verdade no Brasil, mas nos EUA tem vários canais de youtube grandes de esquerda. E existem canais, eu diria médios, de esquerda no Brasil, como Tese Onze, Saia da Matrix e outros. Eu acho mais é que a esquerda consome mais material escrito, como Carta Capital, Caros amigos, Le monde Diplomatic, a esquerda brasileira assim como a direita, é refém de um país sem tradição de debate. A nossa direita, liberal, usa a internet, justamente por se sentir menos a vontade no espaço academico, aonde tem menos espaço. Mas não vejo a direita engajando o debate realmente reconhecendo argumentos social democratas(ou do anarquismo de esquerda, ou tendências radicalmente democráticas de esquerda), por exemplo, em geral é falácia do espantalho( e outras) de todos os lados, e de todas as matrizes ideológicas, pessoas de esquerda e direita. Resultado da falta de cultura democrática do nosso povo, basta olhar para a história do país, para ver como democracia é coisa rara por aqui.

O meu canal tem 3 meses e está crescendo, e se olhar os comentarios, sou totalmente aberto ao debate(apenas ofensas grosseiras de baixo calão que procurei moderar, mesmo essas as vezes não vejo, quando tem muitos comentários), até pq entendo que meus argumentos são bem melhores, não apenas melhores, logo, nada temo em relação ao debate, eu o abraço.

Mais do que disso, eu defendo ampliação da democracia, logo, defender o confronto de ideias, está no epicentro da minha compreensão do que a sociedade deve ser, e do que deve ser estimulado.
 

Deultra

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Pra que canal do youtube quando se tem a Rede Globo?


Rede globo de esquerda? hehehe Agora conta a do papagaio.

Ah em tempo, eu tenho um vídeo no meu canal abordando como partidos, e ai se aplica até a veículos de informação, usam o discurso de política identitária, para parecer de esquerda, mas em matéria de direitos sociais, estão longe, bem longe da esquerda.

 

Lascaux

Bam-bam-bam
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Rede globo de esquerda? hehehe Agora conta a do papagaio.

Ah em tempo, eu tenho um vídeo no meu canal abordando como partidos, e ai se aplica até a veículos de informação, usam o discurso de política identitária, para parecer de esquerda, mas em matéria de direitos sociais, estão longe, bem longe da esquerda.



Ah sim, a emissora que
- tem um programa que defende pedofilia como arte
- tem novelas cheias de lacração
- faz seriados elogiando os jovens sonhadores COMUNISTAS que lutaram contra a ditadura
- ataca o Trump sem parar, defendendo imigrantes ilegais
- bate na tecla do 'público, gratuito e de qualidade' toda vez que algum fofornalista abre a boca
- escondeu as tramóias petistas por DOZE ANOS para receber bilhões em verbas publicitárias
- divulga pesquisas com o molusco presidiário na liderança
- acha que são os caminhões transformers que matam as pessoas e que prega que o islã é a religião da paz
- é a favor do desarmamento
- emprega comunistas de carteirinha
- emprega uma lhama cuspidora

não é de esquerda, não senhor.
 


Deultra

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Ah sim, a emissora que
- tem um programa que defende pedofilia como arte
- tem novelas cheias de lacração
- faz seriados elogiando os jovens sonhadores COMUNISTAS que lutaram contra a ditadura
- ataca o Trump sem parar, defendendo imigrantes ilegais
- bate na tecla do 'público, gratuito e de qualidade' toda vez que algum fofornalista abre a boca
- escondeu as tramóias petistas por DOZE ANOS para receber bilhões em verbas publicitárias
- divulga pesquisas com o molusco presidiário na liderança
- acha que são os caminhões transformers que matam as pessoas e que prega que o islã é a religião da paz
- é a favor do desarmamento
- emprega comunistas de carteirinha
- emprega uma lhama cuspidora

não é de esquerda, não senhor.


Vc viu o vídeo? Acredito que não, a defesa de política identitária é justamente o disfarce do que chamo de corporativos, para parecer de esquerda. Coisa de quem é progressista em termos culturais, mas que em economia defende o interesse das grandes corporações.

A globo defendeu o golpe( e quem acha que não houve vai ver se Dilma perdeu direitos políticos, ou quanto tempo levou para pedaladas deixar de ser crime, isso de alguém que não suporta Dilma, e critica duramente seus erros, mas foi retirada por motivos políticos). A globo ajudou a eleger o Collor. Quem é novo talvez não saiba, do debate editado para favorecer Collor. E a Globo, no Globonews, basicamente defende ideias de direita quase o tempo todo, e quase nunca tem pessoas de esquerda nos debates do canal.
 

Wolf.

Canis lupus
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Vc viu o vídeo? Acredito que não, a defesa de política identitária é justamente o disfarce do que chamo de corporativos, para parecer de esquerda. Coisa de quem é progressista em termos culturais, mas que em economia defende o interesse das grandes corporações.

A globo defendeu o golpe( e quem acha que não houve vai ver se Dilma perdeu direitos políticos, ou quanto tempo levou para pedaladas deixar de ser crime, isso de alguém que não suporta Dilma, e critica duramente seus erros, mas foi retirada por motivos políticos). A globo ajudou a eleger o Collor. Quem é novo talvez não saiba, do debate editado para favorecer Collor. E a Globo, no Globonews, basicamente defende ideias de direita quase o tempo todo, e quase nunca tem pessoas de esquerda nos debates do canal.

unica coisa que estragou seu post foi chamar o impeachment de golpe
 

Lascaux

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Vc viu o vídeo? Acredito que não, a defesa de política identitária é justamente o disfarce do que chamo de corporativos, para parecer de esquerda. Coisa de quem é progressista em termos culturais, mas que em economia defende o interesse das grandes corporações.

A globo defendeu o golpe( e quem acha que não houve vai ver se Dilma perdeu direitos políticos, ou quanto tempo levou para pedaladas deixar de ser crime, isso de alguém que não suporta Dilma, e critica duramente seus erros, mas foi retirada por motivos políticos). A globo ajudou a eleger o Collor. Quem é novo talvez não saiba, do debate editado para favorecer Collor. E a Globo, no Globonews, basicamente defende ideias de direita quase o tempo todo, e quase nunca tem pessoas de esquerda nos debates do canal.

Não posso ver o vídeo daqui mas eu sei que tem muito presidente de banco lacrador também.
Dizer que apoiar grandes corporações mamadoras do Estado é coisa de "direita" é provar que não entende o que significa ser direita.

As pedaladas ainda são crimes, nem tente contestar. As pedaladas não foram o único crime da Dilma mas foi o único que não tiraria o Temer também.

Todo julgamento de impeachment é político, com razão ou não. Deputados e Senadores não são do judiciário para fazer julgamento civil ou criminal.
O único golpe foi MANTER os direitos da Dilma. Isso põe na conta do juiz vermelho do STF.

E o Lula da época do Collor seria chamado de PSOLista hoje em dia, e da mesma forma como o lixo do Boulos, jamais venceria uma eleição com a plataforma que ele tinha. EU lembro que as pessoas escondiam que iam votar no Collor para não sofrer um ÓDIO DO BEM.

No entanto você omite que foi a Globo que tirou o Collor também.

A histeria globalista ainda não tinha se maturado como está hoje em dia, mas eles já falavam muito bem do Fidel Castro e Che Guevara na época e dos 'jovens sonhadores revolucionários' de 1964. Eu lembro do Galvão Bueno babando o ovo do "El Presidente" nos jogos panamericanos.
 

DoMorro

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Ah sim, a emissora que
- tem um programa que defende pedofilia como arte
- tem novelas cheias de lacração
- faz seriados elogiando os jovens sonhadores COMUNISTAS que lutaram contra a ditadura
- ataca o Trump sem parar, defendendo imigrantes ilegais
- bate na tecla do 'público, gratuito e de qualidade' toda vez que algum fofornalista abre a boca
- escondeu as tramóias petistas por DOZE ANOS para receber bilhões em verbas publicitárias
- divulga pesquisas com o molusco presidiário na liderança
- acha que são os caminhões transformers que matam as pessoas e que prega que o islã é a religião da paz
- é a favor do desarmamento
- emprega comunistas de carteirinha
- emprega uma lhama cuspidora

não é de esquerda, não senhor.

Até queria argumentar com ele. Mas depois do "foi golpe" e "globo e globonews defendem idéias de direita o quase tempo todo", ví que vou é perder meu tempo aqui.

Enfim, estou me retirando do tópico...
 

Deultra

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unica coisa que estragou seu post foi chamar o impeachment de golpe

Na sua opinião. Mas vale lembrar

http://economia.ig.com.br/2016-09-02/lei-orcamento.html
http://www.jb.com.br/pais/noticias/...t-senado-transforma-pedaladas-fiscais-em-lei/
https://www1.folha.uol.com.br/poder...decide-procurador-do-ministerio-publico.shtml
https://politica.estadao.com.br/not...as-do-governo-dilma-nao-sao-crime,10000062862

https://www.huffpostbrasil.com/2016...l-nao-e-crime-nao-ha-fundamento-j_a_21690296/
https://www.brasildefato.com.br/201...-sanciona-lei-que-autoriza-pedaladas-fiscais/

Dois dias, deixa eu repetir, dois dias depois do impeachment. Outra coisa Dilma perdeu os direitos políticos ou é candidata ao Senado?





Não posso ver o vídeo daqui mas eu sei que tem muito presidente de banco lacrador também.
Dizer que apoiar grandes corporações mamadoras do Estado é coisa de "direita" é provar que não entende o que significa ser direita.

As pedaladas ainda são crimes, nem tente contestar. As pedaladas não foram o único crime da Dilma mas foi o único que não tiraria o Temer também.

Todo julgamento de impeachment é político, com razão ou não. Deputados e Senadores não são do judiciário para fazer julgamento civil ou criminal.
O único golpe foi MANTER os direitos da Dilma. Isso põe na conta do juiz vermelho do STF.

E o Lula da época do Collor seria chamado de PSOLista hoje em dia, e da mesma forma como o lixo do Boulos, jamais venceria uma eleição com a plataforma que ele tinha. EU lembro que as pessoas escondiam que iam votar no Collor para não sofrer um ÓDIO DO BEM.

No entanto você omite que foi a Globo que tirou o Collor também.

A histeria globalista ainda não tinha se maturado como está hoje em dia, mas eles já falavam muito bem do Fidel Castro e Che Guevara na época e dos 'jovens sonhadores revolucionários' de 1964. Eu lembro do Galvão Bueno babando o ovo do "El Presidente" nos jogos panamericanos.
Por favor leia o que eu disse, defender grandes corporações não é coisa de direita, nem de esquerda, é da direita corporativa e da esquerda corporativa, os que se vendem. Vc entendeu errado, mas isso é comum quando se tem má vontade. Dessa vez fui ainda mais claro.

Sobre Pedaladas leitura recomendada abaixo.

http://economia.ig.com.br/2016-09-02/lei-orcamento.html
http://www.jb.com.br/pais/noticias/...t-senado-transforma-pedaladas-fiscais-em-lei/
https://www1.folha.uol.com.br/poder...decide-procurador-do-ministerio-publico.shtml
https://politica.estadao.com.br/not...as-do-governo-dilma-nao-sao-crime,10000062862

https://www.huffpostbrasil.com/2016...l-nao-e-crime-nao-ha-fundamento-j_a_21690296/
https://www.brasildefato.com.br/201...-sanciona-lei-que-autoriza-pedaladas-fiscais/

Dois dias, deixa eu repetir, dois dias depois do impeachment. Outra coisa Dilma perdeu os direitos políticos ou é candidata ao Senado? Ela foi processada? Eu falo como alguém que não nutre qualquer simpatia por ela, e entendo que o PT está colhendo o que plantou, o PT fez alianças espúrias, não fez auditoria da dívida, abandonou a defesa de direitos sociais para focar em estimulo ao consumo, enfim, não investiu em industrialização, nem produção, e merece o descredito em que caiu, pelas suas próprias atitudes.

Mas para mim é evidente que a retirada de Dilma foi por motivos políticos, e que Temer implantou uma agenda que nunca teria sido eleita, completamente hostil a classe trabalhadora, e foi para isso que ele ficou lá.

AH a globo apenas entrou na onda dos caras pintadas por puro oportunismo, quando viu que a situação de Collor estava ruim, e não interessava mais.
 
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Deultra

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Até queria argumentar com ele. Mas depois do "foi golpe" e "globo e globonews defendem idéias de direita o quase tempo todo", ví que vou é perder meu tempo aqui.

Enfim, estou me retirando do tópico...

Se não foi Golpe pq deixou de ser crime dois dias depois? Pq Dilma não foi processada? Pq ainda tem direitos políticos e é candidata a Senado?

A agenda do governo Temer tinha aprovação popular? Ou ele ficou ali para fazer o que setores do grande empresariado queriam?

Quem nega isso não deve estudar muito política, ou conhecer nossa história, golpes tem em muitas formas, esse foi mais light, mas se não fosse, Dilma teria que ter perdido os direitos políticos, todo mundo que fez pedalada teria que ter perdido o mandato, e pedalada teria que continuar sendo crime, mas nada disso aconteceu.

Eu tenho mestrado em história política, em meu doutorado, em saúde pública, tb pesquisei política de saúde, e política é minha area, inclusive onde publico artigos científicos. Sobre as eleições de 2014 e a Reforma Sanitaria Brasileira escrevi o artigo abaixo

http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v41nspe3/0103-1104-sdeb-41-spe3-0007.pdf

No meu canal, tive a felicidade de entrevistas cientistas consultores da Nasa, o atual presidente da Abrasco, e outros cientistas de alto nível, e contar com o respeito deles. Mas talvez ciência não seja algo que vc valorize muito, ai blz, afinal, ninguém é obrigado a gostar, eu tenho apenas que lamentar.
 

LHand

Ei mãe, 500 pontos!
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Se não foi Golpe pq deixou de ser crime dois dias depois? Pq Dilma não foi processada? Pq ainda tem direitos políticos e é candidata a Senado?
A Dilma não perdeu seus direitos políticos por causa de um acordão grotesco que fez com o Lewandowski e o próprio PMDB - na figura do Renan Calheiros. O mesmo tipo de acordão que impede a abertura de um processo de impeachment contra o Temer, ou mesmo contra o Lula na época do mensalão. Impeachment, infelizmente, é um processo político que depende de negociatas espúrias entre os partidos. Pode ser imoral, mas só porque o PT não se deu tão bem desta vez, não significa que foi "golpe". Golpe é uma ilegalidade, uma ruptura constitucional. Se quer reclamar, reclame da constituição que dá ao congresso poder para cassar o mandato do presidente após um crime de responsabilidade, exatamente o que aconteceu com a Dilma.

Se o Brasil fosse um país sério, tanto a Dilma como o Temer teriam a chapa cassada - por abuso de poder econômico e caixa 2 - e a eleição teria sido refeita, sem a participação de PT e PMDB. Mas não somos um país sério e o fato da chapa ter sido absolvida, infelizmente, não significa que o crime não ocorreu. Assim como o fato da Dilma ter mantido seus direitos políticos também não significa que ela é inocente de qualquer coisa.

A agenda do governo Temer tinha aprovação popular? Ou ele ficou ali para fazer o que setores do grande empresariado queriam?
E, por acaso, a agenda do governo Dilma tinha? Digo, a que ela praticou no segundo mandato, não a que prometeu em campanha?

Ao colocar o Joaquim Levy - um bancário - na Fazenda e iniciar o famigerado "ajuste fiscal" - depois de ter feito campanha defendendo sua política econômica anterior, chamando os críticos de "pessimildos" e "candidatos dos banqueiros" - ela deu um dos maiores estelionatos eleitorais da História deste país. Se aprovação popular serve pra dar legitimidade a um governo, o da Dilma foi pra lá de ilegítimo também.

A real mesmo, é que o PT perdeu seu mandato porque a Dilma foi extremamente incompetente em conduzir o jogo político. Fosse o Lula ou qualquer político mais esperto, teria se safado. O próprio Lula já defendia o Meirelles muito antes do impeachment acontecer e ele virar o ministro da Fazenda "desejado pelo mercado". Os petistas podem reclamar que foram vítimas de traição da base aliada, mas "golpe de Estado" não. Nem golpe branco, golpinho ou golpe light. Como já falei, impeachment é um processo político. E a política brasileira é uma sujeirada mesmo - e o PT é parte integrante desta sujeirada, diga-se.
 

Lascaux

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Na sua opinião. Mas vale lembrar

http://economia.ig.com.br/2016-09-02/lei-orcamento.html
http://www.jb.com.br/pais/noticias/...t-senado-transforma-pedaladas-fiscais-em-lei/
https://www1.folha.uol.com.br/poder...decide-procurador-do-ministerio-publico.shtml
https://politica.estadao.com.br/not...as-do-governo-dilma-nao-sao-crime,10000062862

https://www.huffpostbrasil.com/2016...l-nao-e-crime-nao-ha-fundamento-j_a_21690296/
https://www.brasildefato.com.br/201...-sanciona-lei-que-autoriza-pedaladas-fiscais/

Dois dias, deixa eu repetir, dois dias depois do impeachment. Outra coisa Dilma perdeu os direitos políticos ou é candidata ao Senado?






Por favor leia o que eu disse, defender grandes corporações não é coisa de direita, nem de esquerda, é da direita corporativa e da esquerda corporativa, os que se vendem. Vc entendeu errado, mas isso é comum quando se tem má vontade. Dessa vez fui ainda mais claro.

Sobre Pedaladas leitura recomendada abaixo.

http://economia.ig.com.br/2016-09-02/lei-orcamento.html
http://www.jb.com.br/pais/noticias/...t-senado-transforma-pedaladas-fiscais-em-lei/
https://www1.folha.uol.com.br/poder...decide-procurador-do-ministerio-publico.shtml
https://politica.estadao.com.br/not...as-do-governo-dilma-nao-sao-crime,10000062862

https://www.huffpostbrasil.com/2016...l-nao-e-crime-nao-ha-fundamento-j_a_21690296/
https://www.brasildefato.com.br/201...-sanciona-lei-que-autoriza-pedaladas-fiscais/

Dois dias, deixa eu repetir, dois dias depois do impeachment. Outra coisa Dilma perdeu os direitos políticos ou é candidata ao Senado? Ela foi processada? Eu falo como alguém que não nutre qualquer simpatia por ela, e entendo que o PT está colhendo o que plantou, o PT fez alianças espúrias, não fez auditoria da dívida, abandonou a defesa de direitos sociais para focar em estimulo ao consumo, enfim, não investiu em industrialização, nem produção, e merece o descredito em que caiu, pelas suas próprias atitudes.

Mas para mim é evidente que a retirada de Dilma foi por motivos políticos, e que Temer implantou uma agenda que nunca teria sido eleita, completamente hostil a classe trabalhadora, e foi para isso que ele ficou lá.

AH a globo apenas entrou na onda dos caras pintadas por puro oportunismo, quando viu que a situação de Collor estava ruim, e não interessava mais.

Em primeiro lugar, por favor não cite Huffpost nem Brasil de fato, os dois sites são conhecidos antros de esquerdistas progressistas fanáticos. O primeiro é financiado pelo George Soros e o segundo com o nosso próprio dinheiro.

A Dilma continua com direitos políticos por causa do verdadeiro golpe do STF, você fala em má vontade mas pergunta uma coisa que eu já respondi, é pra acabar mesmo, eu ainda me dei ao trabalho de mostrar o quanto a Globo é esquerdista com um milhão de exemplos mas você vem com essa "mas e o Collor?", típico whataboutismo.

Se a Dilma fizesse exatamente a mesma coisa seria removida exatamente pelo mesmo motivo. O que foi aprovado é o aumento dos recursos suplementares APROVADOS PELO CONGRESSO mas a lei mesmo não pode ser mudada sem uma PEC.

O que a Dilma fez que o Temer não fez? Pedalou usando bancos públicos acima do teto estipulado na lei à revelia do Congresso. Vem me dizer que foi golpe mesmo assim?

ISSO TUDO você também omite, assim como a enxurrada de militantes que distorcem o ordenamento jurídico nesses blogs esquerdistas disfarçados de agências de notícias.

E se precisasse de outro motivo para tirar só ela só precisaria pegar o backup do servidor de e-mail secreto que ela mantinha. Dona Wanda é tudo menos inocente.
 

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Ah sim, a emissora que
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- tem novelas cheias de lacração
- faz seriados elogiando os jovens sonhadores COMUNISTAS que lutaram contra a ditadura
- ataca o Trump sem parar, defendendo imigrantes ilegais
- bate na tecla do 'público, gratuito e de qualidade' toda vez que algum fofornalista abre a boca
- escondeu as tramóias petistas por DOZE ANOS para receber bilhões em verbas publicitárias
- divulga pesquisas com o molusco presidiário na liderança
- acha que são os caminhões transformers que matam as pessoas e que prega que o islã é a religião da paz
- é a favor do desarmamento
- emprega comunistas de carteirinha
- emprega uma lhama cuspidora

não é de esquerda, não senhor.
Ontem mesmo no Jornal Nacional, estavam idolatrando a ANVISA numa reportagem ultra-tendenciosa sobre regulação dos suplementos.
Rede Globo não é só de esquerda. É praticamente uma KGB brasileira.
Fora aquele quadro "O Brasil que eu quero". Só tem gente lacradora e pedindo pelo "público, gratuito e de qualidade". Você não vê um conservador ou liberal ou libertário ali, pedindo coisas como mais moralidade, mais punição para bandidos, menos estado...
 

Cafetão Chinês

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Vc viu o vídeo? Acredito que não, a defesa de política identitária é justamente o disfarce do que chamo de corporativos, para parecer de esquerda. Coisa de quem é progressista em termos culturais, mas que em economia defende o interesse das grandes corporações.
Mas quem defende interesse das grandes corporações é exatamente a esquerda.
Quem é que defende que o estado interfira na economia?
Quem é que defende que bancos públicos financiem grandes empresas?
Em qual governo os bancos mais lucraram na história do Brasil?
George Soros está aí pra provar.

A globo defendeu o golpe( e quem acha que não houve vai ver se Dilma perdeu direitos políticos, ou quanto tempo levou para pedaladas deixar de ser crime, isso de alguém que não suporta Dilma, e critica duramente seus erros, mas foi retirada por motivos políticos). A globo ajudou a eleger o Collor. Quem é novo talvez não saiba, do debate editado para favorecer Collor. E a Globo, no Globonews, basicamente defende ideias de direita quase o tempo todo, e quase nunca tem pessoas de esquerda nos debates do canal.
Essa Globo pseudo-conservadora e pró-ditadura morreu com Roberto Marinho.
 

Deultra

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A Dilma não perdeu seus direitos políticos por causa de um acordão grotesco que fez com o Lewandowski e o próprio PMDB - na figura do Renan Calheiros. O mesmo tipo de acordão que impede a abertura de um processo de impeachment contra o Temer, ou mesmo contra o Lula na época do mensalão. Impeachment, infelizmente, é um processo político que depende de negociatas espúrias entre os partidos. Pode ser imoral, mas só porque o PT não se deu tão bem desta vez, não significa que foi "golpe". Golpe é uma ilegalidade, uma ruptura constitucional. Se quer reclamar, reclame da constituição que dá ao congresso poder para cassar o mandato do presidente após um crime de responsabilidade, exatamente o que aconteceu com a Dilma.

Se o Brasil fosse um país sério, tanto a Dilma como o Temer teriam a chapa cassada - por abuso de poder econômico e caixa 2 - e a eleição teria sido refeita, sem a participação de PT e PMDB. Mas não somos um país sério e o fato da chapa ter sido absolvida, infelizmente, não significa que o crime não ocorreu. Assim como o fato da Dilma ter mantido seus direitos políticos também não significa que ela é inocente de qualquer coisa.


E, por acaso, a agenda do governo Dilma tinha? Digo, a que ela praticou no segundo mandato, não a que prometeu em campanha?

Ao colocar o Joaquim Levy - um bancário - na Fazenda e iniciar o famigerado "ajuste fiscal" - depois de ter feito campanha defendendo sua política econômica anterior, chamando os críticos de "pessimildos" e "candidatos dos banqueiros" - ela deu um dos maiores estelionatos eleitorais da História deste país. Se aprovação popular serve pra dar legitimidade a um governo, o da Dilma foi pra lá de ilegítimo também.

A real mesmo, é que o PT perdeu seu mandato porque a Dilma foi extremamente incompetente em conduzir o jogo político. Fosse o Lula ou qualquer político mais esperto, teria se safado. O próprio Lula já defendia o Meirelles muito antes do impeachment acontecer e ele virar o ministro da Fazenda "desejado pelo mercado". Os petistas podem reclamar que foram vítimas de traição da base aliada, mas "golpe de Estado" não. Nem golpe branco, golpinho ou golpe light. Como já falei, impeachment é um processo político. E a política brasileira é uma sujeirada mesmo - e o PT é parte integrante desta sujeirada, diga-se.

Pq deixou de ser crime dois dias depois?

http://www.jb.com.br/pais/noticias/...t-senado-transforma-pedaladas-fiscais-em-lei/

O acordão é justamente o elemento político, foi um Golpe jurídico parlamentar, não foi um Golpe de Estado com tomada violenta do poder, foi um golpe a brasileira.
 
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Deultra

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Em primeiro lugar, por favor não cite Huffpost nem Brasil de fato, os dois sites são conhecidos antros de esquerdistas progressistas fanáticos. O primeiro é financiado pelo George Soros e o segundo com o nosso próprio dinheiro.

A Dilma continua com direitos políticos por causa do verdadeiro golpe do STF, você fala em má vontade mas pergunta uma coisa que eu já respondi, é pra acabar mesmo, eu ainda me dei ao trabalho de mostrar o quanto a Globo é esquerdista com um milhão de exemplos mas você vem com essa "mas e o Collor?", típico whataboutismo.

Se a Dilma fizesse exatamente a mesma coisa seria removida exatamente pelo mesmo motivo. O que foi aprovado é o aumento dos recursos suplementares APROVADOS PELO CONGRESSO mas a lei mesmo não pode ser mudada sem uma PEC.

O que a Dilma fez que o Temer não fez? Pedalou usando bancos públicos acima do teto estipulado na lei à revelia do Congresso. Vem me dizer que foi golpe mesmo assim?

ISSO TUDO você também omite, assim como a enxurrada de militantes que distorcem o ordenamento jurídico nesses blogs esquerdistas disfarçados de agências de notícias.

E se precisasse de outro motivo para tirar só ela só precisaria pegar o backup do servidor de e-mail secreto que ela mantinha. Dona Wanda é tudo menos inocente.

Pq deixou de ser crime dois dias depois?

http://www.jb.com.br/pais/noticias/...t-senado-transforma-pedaladas-fiscais-em-lei/

Eu me refiro as pedaladas, isso deixa evidente, para qualquer um, que foi por motivos políticos.

 

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Mas quem defende interesse das grandes corporações é exatamente a esquerda.
Quem é que defende que o estado interfira na economia?
Quem é que defende que bancos públicos financiem grandes empresas?
Em qual governo os bancos mais lucraram na história do Brasil?
George Soros está aí pra provar.


Essa Globo pseudo-conservadora e pró-ditadura morreu com Roberto Marinho.


O Partido republicano, nos EUA é de esquerda? Pq é quem mais favorece as grandes corporações por lá.

Eu sou de esquerda e sou totalmente contra os favorecimentos do Estado a grandes corporações e sou crítico aos partidos que se dizem de esquerda e se vendem. Por isso gosto de um cara como Bernie Sanders, que nunca aceita dinheiro das grandes corporações. Esse é um exemplo de alguém de esquerda coerente, que admiro.
 

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O Partido republicano, nos EUA é de esquerda? Pq é quem mais favorece as grandes corporações por lá.

Eu sou de esquerda e sou totalmente contra os favorecimentos do Estado a grandes corporações e sou crítico aos partidos que se dizem de esquerda e se vendem. Por isso gosto de um cara como Bernie Sanders, que nunca aceita dinheiro das grandes corporações. Esse é um exemplo de alguém de esquerda coerente, que admiro.
O partido republicano nem de longe é quem mais favorece as grandes corporações. A Hillary teve todo establishment a seu favor, incluindo Wall Street.

A maioria da esquerda apoia sim grandes favorecimentos. Aliás a própria ideia de estado intervindo na economia já acarreta isso.
Você é contra ou a favor do estado intervindo na economia? Criando regulações que só favorecem grandes empresas? Gerando protecionismo que só favorece empresários amigos do governo? Usando dinheiro de impostos pra financiar bancos públicos que só favorecem grandes empresários? Se é contra, parabéns, bem vindo ao liberalismo. (mas nem de longe é como a esquerda sempre agiu, lamento).
 
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O partido republicano nem de longe é quem mais favorece as grandes corporações. A Hillary teve todo establishment a seu favor, incluindo Wall Street.

A maioria da esquerda apoia sim grandes favorecimentos. Aliás a própria ideia de estado intervindo na economia já acarreta isso.
Você é contra ou a favor do estado intervindo na economia? Criando regulações que só favorecem grandes empresas? Gerando protecionismo que só favorece empresários amigos do governo? Usando dinheiro de impostos pra financiar bancos públicos que só favorecem grandes empresários? Se é contra, parabéns, bem vindo ao liberalismo. (mas nem de longe é como a esquerda sempre agiu, lamento).

Eu sou altamente crítico de Hillary Clinton e se americano fosse apoiaria, faria campanha, para Bernie Sanders, que não recebe dinheiro das grandes corporações. O partido democrata pode estar em grande parte comprado, mas o Republicado está praticamente todo comprado pelas grandes corporações, e as medidas deles demostram isso, com reduções drásticas de impostos sobre as grandes corporações.

Eu sou favorável que o Estado atue na garantia de direitos sociais, como saúde, educação. No caso americano seria expandir o Medicare, para todos os cidadãos. Eu sou favorável que o Estado, ainda falando do americano, reduza drasticamente investimento no setor militar, os EUA já gastam mais do que os 7 outros países que mais gastam no setor, combinados.

Eu sou favorável a estimulo a expansão de empresas cooperativas, no estilo que foi feito na Italia, em que o trabalhador tem a opção de receber o seguro desemprego na integra, se ele se unir a outros trabalhadores e usar esse dinheiro para formar uma nova empresa cooperativa. Esse tipo de iniciativa eu sou favorável.

Agora se vc disser que Bernie Sanders é favorável a grandes corporações, eu dou o debate por encerrado, pq qualquer pessoas que pesquise sobre isso verá que isso é uma obvia e absurda falsidade.
 

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Pq deixou de ser crime dois dias depois?

http://www.jb.com.br/pais/noticias/...t-senado-transforma-pedaladas-fiscais-em-lei/

Eu me refiro as pedaladas, isso deixa evidente, para qualquer um, que foi por motivos políticos.

É íncrível que só sai coisa papagaiando a mesma propaganda do PT no google. Vamos lá... na primeira página ainda:
https://georgeshumbert.jusbrasil.com.br/artigos/385539062/pedalada-fiscal-ainda-e-crime

E o JB usa o advogado da Dilma como fonte, tá serto. Se for assim, Lula Livre também. Tudo que o Gilmar Mendes fala é lei agora também.
Aliás como esse Ricardo Lodi aparece em todo lugar, copy+paste.

De novo: A pedalada AINDA é crime, o crédito suplementar é a porta dos fundos legal para detonar as contas públicas que a Dona Dilma estourou sem divulgar o que estava fazendo, para ganhar as eleições.

Aumentaram ainda mais a capacidade de estourar as contas porque a Dona Wanda (e o Lula) já tinha inflado a jeba fazia anos e saiu do controle totalmente.
Dizer que o que acontece agora é culpa do Temer e dos "golpistas" demonstra que você só está ecoando exatamente a mesma linha do PT.
Até ontem o Temer era amigo do peito, agora é o traidor da causa.

O Partido republicano, nos EUA é de esquerda? Pq é quem mais favorece as grandes corporações por lá.

Eu sou de esquerda e sou totalmente contra os favorecimentos do Estado a grandes corporações e sou crítico aos partidos que se dizem de esquerda e se vendem. Por isso gosto de um cara como Bernie Sanders, que nunca aceita dinheiro das grandes corporações. Esse é um exemplo de alguém de esquerda coerente, que admiro.

Você gosta de um socialista de Iphone que fala para os outros compartilharem o que tem enquanto ele vai acumulando imóveis ganhos com dinheiro alheio.

Doações para a campanha de Bernie Sanders
Contributor Total
Alphabet Inc
$361,408 ==> mega-corporação dona do Google, para quem não sabe
University of California $290,354
National Nurses United $212,396
Microsoft Corp $169,329

Sem contar que ele entregou a candidatura para a Hillary.

Lenin iria gostar de você até a revolução. Depois, nem tanto.
 

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Eu sou favorável a estimulo a expansão de empresas cooperativas, no estilo que foi feito na Italia, em que o trabalhador tem a opção de receber o seguro desemprego na integra, se ele se unir a outros trabalhadores e usar esse dinheiro para formar uma nova empresa cooperativa. Esse tipo de iniciativa eu sou favorável.
Como bem disse Milton Friedman: "Um dos maiores erros que existem é julgar os programas e políticas públicas por suas intenções não por seus resultados ."
E vocês de esquerda caem nisso como patinhos, ou então querem tapar os olhos pra realidade. É um FATO ECONÔMICO, se você tem estado tendo poder para intervir na economia, então quem você acha que se beneficiará disso?
Óbvio que são as grandes corporações.
Grandes corporações odeiam o livre-mercado, e é por isso que elas capturam benefícios do estado para ganharem vantagens. É muito mais fácil ter vantagens através do estado do que competir e manter a preferência dos consumidores.
A não ser que você acredite que o estado é governado por anjos impolutos e virtuosos.
E é exatamente o que acontece na praxis. Quando o estado regula ou intervém na economia, quem captura essas intervenções são exatamente os grandes empresários com conexões políticas e usam em seu próprio benefício. Grandes empresas adoram o estado grande e interventor que vocês esquerdistas defendem. Você acha que as grandes empresas sempre se beneficiam em governos esquerdistas por coincidência? Não seja ingênuo.

Se acha que Bernie Sanders seria diferente, então sugiro que passe a entender o mínimo de economia. Porque o sistema que ele defende não tem como não favorecer os grandes. Não importa a intenção.

Não tem como você defender intervenção do governo na economia e depois ser contra o corporativismo. O primeiro é a causa do segundo.

Não atoa já disse Hayek: "Se os socialistas entendessem de economia, não seriam socialistas".
 
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É íncrível que só sai coisa papagaiando a mesma propaganda do PT no google. Vamos lá... na primeira página ainda:
https://georgeshumbert.jusbrasil.com.br/artigos/385539062/pedalada-fiscal-ainda-e-crime

E o JB usa o advogado da Dilma como fonte, tá serto. Se for assim, Lula Livre também. Tudo que o Gilmar Mendes fala é lei agora também.
Aliás como esse Ricardo Lodi aparece em todo lugar, copy+paste.

De novo: A pedalada AINDA é crime, o crédito suplementar é a porta dos fundos legal para detonar as contas públicas que a Dona Dilma estourou sem divulgar o que estava fazendo, para ganhar as eleições.

Aumentaram ainda mais a capacidade de estourar as contas porque a Dona Wanda (e o Lula) já tinha inflado a jeba fazia anos e saiu do controle totalmente.
Dizer que o que acontece agora é culpa do Temer e dos "golpistas" demonstra que você só está ecoando exatamente a mesma linha do PT.
Até ontem o Temer era amigo do peito, agora é o traidor da causa.

Prove que eu defendi Temer! Se não é apenas mais uma mentira. Eu não sou petista, se acompanhar meu canal vai ver minhas críticas, mas não nego a realidade, apesar de entender que o PT cometeu erros terríveis. Colocar Temer como vice foi apenas um deles.

Agora desqualifique a Folha

http://www1.folha.uol.com.br/poder/...decide-procurador-do-ministerio-publico.shtml

O Estadão


https://politica.estadao.com.br/not...as-do-governo-dilma-nao-sao-crime,10000062862

Brasil Econômico
http://economia.ig.com.br/2016-09-02/lei-orcamento.html




Você gosta de um socialista de Iphone que fala para os outros compartilharem o que tem enquanto ele vai acumulando imóveis ganhos com dinheiro alheio.

Doações para a campanha de Bernie Sanders
Contributor Total
Alphabet Inc
$361,408 ==> mega-corporação dona do Google, para quem não sabe
University of California $290,354
National Nurses United $212,396
Microsoft Corp $169,329

Sem contar que ele entregou a candidatura para a Hillary.

Lenin iria gostar de você até a revolução. Depois, nem tanto.

"This table lists the top donors to this candidate in the 2016 cycle. The money came from the organizations' PACs; their individual members, employees or owners; and those individuals' immediate families. At the federal level, the organizations themselves did not donate, as they are prohibited by law from doing so. Organization totals include subsidiaries and affiliates. "
https://www.opensecrets.org/pres16/contributors?id=N00000528



Olha a desonestidade, não foi a empresa, foram funcionários progressistas dessas empresas, usando o sistema de financiamento que Sanders colocou disponível no qual a doação média foi de 37 dólares.




E Sanders tem quase 40 anos de vida pública coerente, sempre crítico das grandes corporações, veja seus votos. Se vc acha que ele é candidato das grandes corporações, e conhece o mínimo de sua trajetória, é desonesto. Mas prefiro acreditar que não conheça. Eu sou uma pessoa que pesquisa sua vida já algum tempo, e sua coerência é admirável. Votou contra a guerra do Iraque, já falava da questão ambiental nos anos 80, sempre favorável a direitos da mulher, dos gays, defendia um sistema universal de saúde lá atrás. Não por acaso se tornou o político mais popular dos EUA nos dias de hoje.

http://www.newsweek.com/bernie-sanders-most-popular-politician-655315


Sobre doações a campanha de Sanders ler

http://www.latimes.com/projects/la-na-pol-sanders-donors/


Sobre apoiar Hillary foi uma promessa que fez, e ele como pessoa de palavra cumpriu, e sendo contra Trump, um protofascista, é até fácil apoiar Hillary. Eu votarei no segundo turno contra Bolsonaro em qualquer um dos que estão ai, Alckmin, Marina, qualquer um, pois um cara que elogia a ditadura militar que torturou crianças, não tem moral para ser nem sindico de prédio. O mesmo Trump, que acusou imigrantes mexicanos de serem estupradores e alguns são boas pessoas, xenofobia pura, vil.
 
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oof, vamos lá, o trabalho aqui deu uma parada mesmo...

Prove que eu defendi Temer! Se não é apenas mais uma mentira. Eu não sou petista, se acompanhar meu canal vai ver minhas críticas, mas não nego a realidade, apesar de entender que o PT cometeu erros terríveis. Colocar Temer como vice foi apenas um deles.

Agora desqualifique a Folha

http://www1.folha.uol.com.br/poder/...decide-procurador-do-ministerio-publico.shtml

O Estadão


https://politica.estadao.com.br/not...as-do-governo-dilma-nao-sao-crime,10000062862

Brasil Econômico
http://economia.ig.com.br/2016-09-02/lei-orcamento.html

Não disse que você defendeu o Temer, já quer desvirtuar logo de cara, mas foi ótimo você dizer "mais uma mentira", já posso entender melhor suas intenções ao tentar matar a minha reputação logo de cara.

Os dois primeiros links são exatamente a mesma coisa, copy paste do mesmo procurador que só disse que não poderia haver execução penal sobre o caso mesmo depois de todos os pareceres técnicos do TCU que aparentemente é só um enfeite. Não afeta de maneira alguma o impeachment. Tua tese de golpe é furada.

Esse mesmo procurador tentou absolver o Lula da acusação de obstrução de justiça do caso Delcídio, além de ser um minion da "Comissão da Verdade".
E ainda tem o sobrenome Marx, isso é piada pronta.

O último link repete a mesma ladainha de todo o resto (que são ctrl-c ctrl-v) que eu já expliquei mas você ignorou.

"This table lists the top donors to this candidate in the 2016 cycle. The money came from the organizations' PACs; their individual members, employees or owners; and those individuals' immediate families. At the federal level, the organizations themselves did not donate, as they are prohibited by law from doing so. Organization totals include subsidiaries and affiliates. "
https://www.opensecrets.org/pres16/contributors?id=N00000528



Olha a desonestidade, não foi a empresa, foram funcionários progressistas dessas empresas, usando o sistema de financiamento que Sanders colocou disponível no qual a doação média foi de 37 dólares.




E Sanders tem quase 40 anos de vida pública coerente, sempre crítico das grandes corporações, veja seus votos. Se vc acha que ele é candidato das grandes corporações, e conhece o mínimo de sua trajetória, é desonesto. Mas prefiro acreditar que não conheça. Eu sou uma pessoa que pesquisa sua vida já algum tempo, e sua coerência é admirável. Votou contra a guerra do Iraque, já falava da questão ambiental nos anos 80, sempre favorável a direitos da mulher, dos gays, defendia um sistema universal de saúde lá atrás. Não por acaso se tornou o político mais popular dos EUA nos dias de hoje.

http://www.newsweek.com/bernie-sanders-most-popular-politician-655315


Sobre doações a campanha de Sanders ler

http://www.latimes.com/projects/la-na-pol-sanders-donors/


Sobre apoiar Hillary foi uma promessa que fez, e ele como pessoa de palavra cumpriu, e sendo contra Trump, um protofascista, é até fácil apoiar Hillary. Eu votarei no segundo turno contra Bolsonaro em qualquer um dos que estão ai, Alckmin, Marina, qualquer um, pois um cara que elogia a ditadura militar que torturou crianças, não tem moral para ser nem sindico de prédio. O mesmo Trump, que acusou imigrantes mexicanos de serem estupradores e alguns são boas pessoas, xenofobia pura, vil.


Você sabe ler inglês? Você sabe como funcionam os PACs? As doações podem incluir os sócios e proprietários também e foram organizadas pelas corporações.

Eu não disse nada que ele é candidato das grandes corporações, você que está mentindo aqui, só disse que ele recebeu doação de corporação SIM, da forma como a lei permite como VOCÊ MESMO COLOCOU UM PARÁGRAFO ACIMA, ou não seria AGRUPADO por CORPORAÇÃO.

E voce acha que um cara viver a vida inteira da política falando platitudes socialistas é digno de admiração? Prometendo coisa "grátis" que o ESTADO iria pagar usando ainda mais impostos? Sabe quanto ficou o custo da saúde lá depois do 0bamacare? E ele queria mais daquilo.

Ele é o Suplicy americano.

Sobre a Hillary, é conhecimento de todos lá que as primárias foram amarradas em favor da Hillary, todo aquele dinheiro 'grass-roots' foi para a campanha dela (NO REFUNDS) e o teu Suplicy americano dobrou os joelhos a despeito de tudo.

E se você acha que Trump é fascista e que a Hillary era a melhor opção, só posso lamentar tuas limitações em compreensão de geopolítica.
 

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Não disse que você defendeu o Temer, já quer desvirtuar logo de cara, mas foi ótimo você dizer "mais uma mentira", já posso entender melhor suas intenções ao tentar matar a minha reputação logo de cara. .


Vc disse


“Até ontem o Temer era amigo do peito, agora é o traidor da causa.”


Em uma resposta para mim. Eu por acaso sou capaz de adivinhar que está se referindo ao PT e não está me acusando de ter o Temer como aliado?





Os dois primeiros links são exatamente a mesma coisa, copy paste do mesmo procurador que só disse que não poderia haver execução penal sobre o caso mesmo depois de todos os pareceres técnicos do TCU que aparentemente é só um enfeite. Não afeta de maneira alguma o impeachment. Tua tese de golpe é furada.


Esse mesmo procurador tentou absolver o Lula da acusação de obstrução de justiça do caso Delcídio, além de ser um minion da "Comissão da Verdade".

E ainda tem o sobrenome Marx, isso é piada pronta.


O último link repete a mesma ladainha de todo o resto (que são ctrl-c ctrl-v) que eu já expliquei mas você ignorou. .



Eu e dezenas de professores universitários, né. Sugiro que veja minha entrevista com o professor Carlos Zacarias.


Você sabe ler inglês? Você sabe como funcionam os PACs? As doações podem incluir os sócios e proprietários também e foram organizadas pelas corporações.


Eu não disse nada que ele é candidato das grandes corporações, você que está mentindo aqui, só disse que ele recebeu doação de corporação SIM, da forma como a lei permite como VOCÊ MESMO COLOCOU UM PARÁGRAFO ACIMA, ou não seria AGRUPADO por CORPORAÇÃO.


Existe uma diferença enorme, e sugiro que leia isso.



https://www.washingtonpost.com/news...-not-have-a-super-pac/?utm_term=.697474ce58a5



“Technically, there is no super PAC sanctioned by Sanders in the same way that other candidates have. There have been three unaffiliated ones. Billionaires for Bernie has not raised any money. Collective Actions PAC raised just $443. Sanders has worked to disassociate himself from these groups, PolitiFact found.

The third has gotten the most attention: a super PAC financed by the nurses union. The National Nurses United for Patient Protection has spent nearly $1.2 million as of February 2016 in support of Sanders, including on mailers and a bus tour through several key early primary states.”


Ou seja, se formaram sem a autorização dele e ele buscou se distanciar, nesses casos não há nada mais que ele possa fazer.


E o currículo dele demonstra que ele nunca foi influenciado por doações, e nunca procurou, nem sancionou elas.



E voce acha que um cara viver a vida inteira da política falando platitudes socialistas é digno de admiração? Prometendo coisa "grátis" que o ESTADO iria pagar usando ainda mais impostos? Sabe quanto ficou o custo da saúde lá depois do 0bamacare? E ele queria mais daquilo.


Ele é o Suplicy americano.


Sobre a Hillary, é conhecimento de todos lá que as primárias foram amarradas em favor da Hillary, todo aquele dinheiro 'grass-roots' foi para a campanha dela (NO REFUNDS) e o teu Suplicy americano dobrou os joelhos a despeito de tudo.


E se você acha que Trump é fascista e que a Hillary era a melhor opção, só posso lamentar tuas limitações em compreensão de geopolítica.



Um cara marchar com Martin Luther King é digno de admiração. Um cara ter uma vida limpa, sem enriquecer da política, sem se aliar aos interesses das grandes corporações, e defender a classe trabalhadora de forma coerente, por 40 anos, é digno de admiração. Um cara ser prefeito, e ser reeleito, e ser reconhecido de forma majoritária, em um Estado, o Estado de Vermont, sem apoio dos Democratas e dos Republicanos, como independente, sim, é digno de admiração. Alguém estar na vanguarda dos direitos ambientais, direitos das mulheres, direitos dos gays, em toda sua carreira, é digno de admiração.


Para mim, que valorizo essas pautas, para quem é contra direitos ambientais, dos gays, das mulheres, dos trabalhadores, obviamente não admira, mas nesse caso não há muito mais que se falar.



E Trump é protofascista, e isso é evidente, e se vc acha ele melhor que Bernie, ai é melhor nem conversarmos mais, pq um cara deveria ter vergonha de defender Trump, um comprovado xenófobo.
 

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Como bem disse Milton Friedman: "Um dos maiores erros que existem é julgar os programas e políticas públicas por suas intenções não por seus resultados ."
E vocês de esquerda caem nisso como patinhos, ou então querem tapar os olhos pra realidade. É um FATO ECONÔMICO, se você tem estado tendo poder para intervir na economia, então quem você acha que se beneficiará disso?
Óbvio que são as grandes corporações.
Grandes corporações odeiam o livre-mercado, e é por isso que elas capturam benefícios do estado para ganharem vantagens. É muito mais fácil ter vantagens através do estado do que competir e manter a preferência dos consumidores.
A não ser que você acredite que o estado é governado por anjos impolutos e virtuosos.
E é exatamente o que acontece na praxis. Quando o estado regula ou intervém na economia, quem captura essas intervenções são exatamente os grandes empresários com conexões políticas e usam em seu próprio benefício. Grandes empresas adoram o estado grande e interventor que vocês esquerdistas defendem. Você acha que as grandes empresas sempre se beneficiam em governos esquerdistas por coincidência? Não seja ingênuo.

Se acha que Bernie Sanders seria diferente, então sugiro que passe a entender o mínimo de economia. Porque o sistema que ele defende não tem como não favorecer os grandes. Não importa a intenção.

Não tem como você defender intervenção do governo na economia e depois ser contra o corporativismo. O primeiro é a causa do segundo.

Não atoa já disse Hayek: "Se os socialistas entendessem de economia, não seriam socialistas".

Por acaso as grandes corporações do setor saúde se beneficiaram com os sistemas universais de saúde que existem na França, na Inglaterra, no Canadá? Se sim, pq elas lutam contra esses sistemas de forma tão dura, quando eles são propostos? Vide o que aconteceu nos EUA quando isso foi proposto pela ainda não comprada, mas que depois seria, Hillary Clinton?

O Estado é governado pelas grandes corporações através do financiamento privado das campanhas. São elas que mandam no Partido Republicado e no Democrata. E mandam nos grandes partidos brasileiros. O controle é exercido pelo financiamento privado, um sistema continuo de influencia. Políticos que não aceitam esse dinheiro, caso de Sanders, que como demonstrei, as poucas tentativas de dar dinheiro via corporações foram feitas sem que ele sancionasse, é o melhor caminho de conseguir pessoas independentes, que vão contrariar o interesse das grandes corporações.

Se as grandes corporações se beneficiariam de direitos sociais, pq elas são tão contrarias a expansão do setor público em saúde e educação? É obvio que prejudicaria elas e isso é elementar. Se tivéssemos um sistema público estatal de saúde, de qualidade, milhões optariam por não ter plano de saúde, e os lucros do setor privado iriam despencar. Logo, expandir a rede própria, melhor equipar ela, fazer o que a França e Inglaterra fez, contrariam, e muito, os interesses das grandes corporações do setor saúde.

Pode beneficiar um pouco grandes corporações em outros setores, se chegar um ponto delas não precisarem pagar planos de saúde, mas o que seria melhor para todos, pois com mais dinheiro e investimento, mais riqueza poderia ser criada. O famoso win-win.
 

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Por acaso as grandes corporações do setor saúde se beneficiaram com os sistemas universais de saúde que existem na França, na Inglaterra, no Canadá? Se sim, pq elas lutam contra esses sistemas de forma tão dura, quando eles são propostos? Vide o que aconteceu nos EUA quando isso foi proposto pela ainda não comprada, mas que depois seria, Hillary Clinton?
Eu estava inferindo que você é um social-democrata ou um socialista fabiano, que ainda defendem um mínimo arranjo de mercado. A maior parte da esquerda hoje é formada por social-democratas, progressistas e desenvolvimentistas ou defensores de economia mista, graças ao fracasso da planificação completa.
O próprio Bernie Senders que você citou não defende uma estatização completa. Ele defende um arranjo social-democrata.

Porém pelo visto você é um verdadeiro socialista marxista defensor a total estatização da economia e dos serviços. Um modelo de economia planificada onde não existe mercado. Desde a socialização da barraquinha de verduras até a de indústrias.
Dessa forma não tem como existir grandes corporações mesmo, nem pequenas, nem nenhuma. Você defende um modelo parecido com a ex-União Soviética, correto?

Enfim, respondendo as perguntas. A começar, o sistema de saúde americano, passa longe, bem longe de um sistema de livre-mercado. Existem pesadas regulações para se abrir hospitais, e a impossibilidade de hospitais que atuam em um estado atuarem em outro.
http://scholarship.law.uc.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1155&context=uclr

A maior parte dos gastos com saúde são subsidiados pelo estado nos EUA (ou seja, pago por todos via impostos), e só uma pequena parte é paga pelo paciente. Não atoa, os EUA estão no topo dos países que mais gastam com saúde.

Para se ter uma ideia, na Espanha, o gasto público com saúde totaliza 6,9% do PIB. Na União Europeia, 8,2%. Nos EUA, o gasto total é 17%.

Partindo disso, as grandes corporações são as que mais se beneficiam desse modelo. Visto que a concorrência do setor é mínima e privilegia justamente os grandes. O Obamacare obrigou as pessoas a aderirem um plano, e obrigou as seguradoras a darem cobertura universal. Isso obviamente tem consequências econômicas diretas para aqueles indivíduos que não precisariam aderir uma cobertura completa. Isso é lógica econômica. Não tem almoço grátis. Se os planos são obrigados a dar cobertura completa para todos, então eles obviamente irão aumentar os preços e repassar os custos para todos.

Nos EUA, até antes da década de 1960 (quando o governo Johnson resolver criar a "Great Society"), a medicina era relativamente livre, barata (por causa da livre concorrência) e já era a melhor do mundo. As igrejas tinham um papel primordial em cuidar daqueles cidadãos pobres e destituídos.
Hoje, as igrejas foram substituídas pelo estado, pelos impostos e pelas agências reguladoras, e como resultado nem mesmo os mais endinheirados conseguem acesso à saúde barata.

Quanto ao Canadá, apenas a administração é estatal, porém os hospitais são privados. Advinha quem se beneficia disso? Exatamente aqueles empresas amigas do governo, que irão conseguir as licitações para ofertarem tais hospitais.
O sistema estatal canadense é uma porcaria. Os pacientes esperam meses nas filas de espera, e muitos vão para os EUA em busca de tratamento. Que apesar de ser um modelo corporativista, ainda mantém um mínimo de mercado. Apesar dos sucessivos aumentos de gastos do estado, a saúde só piora.
https://en.wikipedia.org/wiki/Healt...alth_expenditure_in_constant_1997_dollars.png
De acordo com uma pesquisa do canadense Instituto Fraser, o tempo médio de espera para pacientes canadenses que necessitam de tratamentos médicos — desde a consulta a um clínico geral, o qual indica um especialista, até a data efetiva do tratamento — foi de 21,2 semanas em 2017.

O modelo inglês é todo estatal, mas ainda é permitido planos privados. Porém eles tem pesadas regulações, o que tira os pequenos do mercado e beneficia os grandes e com conexões políticas. Que podem lidar com as regulações. Dessa forma os poucos planos privados que existem são caríssimos e proibitivos para o grande público.
O sistema inglês é a maior aberração entre todos, justamente por ser o mais estatizado.
http://www.bbc.co.uk/news/health-42572116
O Estado é governado pelas grandes corporações através do financiamento privado das campanhas. São elas que mandam no Partido Republicado e no Democrata. E mandam nos grandes partidos brasileiros. O controle é exercido pelo financiamento privado, um sistema continuo de influencia. Políticos que não aceitam esse dinheiro, caso de Sanders, que como demonstrei, as poucas tentativas de dar dinheiro via corporações foram feitas sem que ele sancionasse, é o melhor caminho de conseguir pessoas independentes, que vão contrariar o interesse das grandes corporações.
Ora, mas só é assim porque o estado tem poder para intervir na economia. Criando regulações e concedendo subsídios e protecionismo, que é exatamente o arranjo que social-democratas e keynesianos defendem. Se o estado não dispusesse de tal poder, seria completamente inútil um grande corporação tentar comprar vantagens no governo.
Então daí você só tem duas possibilidades para acabar com o corporativismo: ou você defende um modelo de estado mínimo ou você defende a estatização completa.

Quer um exemplo?
Os keynesianos, desenvolvimentistas e social-democratas vivem reclamando do rentismo e da dívida. Porém quem defende gastos crescentes e déficits do governo - que geram os rentistas - são exatamente os keynesianos, que não entendem p... nenhuma de economia e, por isso mesmo, são incapazes de entender as consequências de suas próprias políticas. Por isso mesmo levaram o Brasil à breca.

Só existem títulos públicos porque o governo, que segue políticas keynesianas, gasta mais do que arrecada. Se o governo não incorresse em déficits orçamentários (como os austríacos dizem que deve ser) nem sequer haveria títulos públicos nos quais as pessoas (inclusive os pobres) pudessem aplicar.

Essa, aliás, é a deliciosa contradição dos keynesianos e social-democratas: eles defendem mais gastos e mais déficits do governo, e depois acham ruim das consequências disso tudo! Querem que o governo gaste os tubos, e depois ficam bravos com aqueles que estão ali para financiá-los!

É ou não é um caso de esquizofrenia?

Quer acabar com os rentistas? Fácil. Defenda estado mínimo (ou, melhor ainda, a extinção do governo) e um corte de 99% no orçamento do governo. Pronto. Nunca mais você vai ouvir falar em rentistas. Ao contrário: vai ver um surto nos investimentos produtivos.

Hoje, o estado - via déficits e impostos - chupa o dinheiro disponível para investimentos. Sem déficits e com gastos e impostos menores, todo o dinheiro iria necessariamente para a produção.

Você defende isso? Aguardo sua coragem.

Se as grandes corporações se beneficiariam de direitos sociais, pq elas são tão contrarias a expansão do setor público em saúde e educação? É obvio que prejudicaria elas e isso é elementar. Se tivéssemos um sistema público estatal de saúde, de qualidade, milhões optariam por não ter plano de saúde, e os lucros do setor privado iriam despencar. Logo, expandir a rede própria, melhor equipar ela, fazer o que a França e Inglaterra fez, contrariam, e muito, os interesses das grandes corporações do setor saúde.
Mas eles se beneficiam, desde que possam participar da festa. Você acredita que a ANVISA existe para defender os consumidores?
Ela existem justamente para criar regulações inúteis, que beneficiam diretamente os grandes planos de saúde, e simplesmente esmagam os pequenos e médios. Que não podem arcar com os custos da regulação (criada justamente para eliminar as pequenas e médias empresas do mercado) e não tem conexões políticas fortes para conseguirem subsídios do BNDES.

Esse é o mito que não morre:

um mito que permeia todos os livros de macroeconomia keynesianos e social-democratas, o qual descreve políticos e funcionários públicos como seres abnegados e de grande sabedoria, os quais criam leis e regulações que irão beneficiar a todos em detrimentos de alguns poucos grandes e poderosos.

Esse mito imagina que as grandes empresas sofrerão "merecidas punições" quando os agentes do governo impõem novas regras que exigem que suas operações suspendam a ganância e coloquem o interesse público em primeiro lugar. A realidade, no entanto, é oposta.

Não há uma única regulação estatal que não tenha sido criada por um autor que não esteja ligado, de alguma maneira, à indústria regulada em questão. Grandes Capitalistas quase nunca são defensores da concorrência de livre-mercado. Quando empresas surgem, elas defendem a livre concorrência plena, pois só assim podem crescer. Quando elas se tornam grandes, tendem a defender a regulação do mercado, exatamente para bloquear a entrada de novos concorrentes que podem vir a tomar sua fatia de mercado e, com isso, afetar seus lucros.

Recentemente tivemos um grande exemplo disso quando Zuckenberg foi chamado a depor no Senado americano. Ele simplesmente defendeu regulações. Veja a transcrição da conversa dele com o Senador.

https://www.washingtonpost.com/news...hearing/?noredirect=on&utm_term=.67219126220e

Muitas pessoas são ótimas em usar o mercado para ganhar dinheiro, mas apenas as muito especiais se tornam defensoras da livre concorrência.

Pode beneficiar um pouco grandes corporações em outros setores, se chegar um ponto delas não precisarem pagar planos de saúde, mas o que seria melhor para todos, pois com mais dinheiro e investimento, mais riqueza poderia ser criada. O famoso win-win.
Essa parte está inteligível. Se entendi bem você acredita na ideia keynesiana de que gastos do governo gera riqueza? Se for isso já adianto que é um completo atentado a lógica econômica e não tem como ser possível. Deixe me saber que explico para você.
 
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Eu estava inferindo que você é um social-democrata ou um socialista fabiano, que ainda defendem um mínimo arranjo de mercado. A maior parte da esquerda hoje é formada por social-democratas, progressistas e desenvolvimentistas ou defensores de economia mista, graças ao fracasso da planificação completa.

O próprio Bernie Senders que você citou não defende uma estatização completa. Ele defende um arranjo social-democrata.


Porém pelo visto você é um verdadeiro socialista marxista defensor a total estatização da economia e dos serviços. Um modelo de economia planificada onde não existe mercado. Desde a socialização da barraquinha de verduras até a de indústrias.

Dessa forma não tem como existir grandes corporações mesmo, nem pequenas, nem nenhuma. Você defende um modelo parecido com a ex-União Soviética, correto? .


Errado. Eu defendo ideias que vem da socialdemocracia e ideias de influência do anarquismo de esquerda, mas não me considero anarquista, eu me diria libertário de esquerda. Pois sou crítico do Estado, e entendo que pode acumular muito poder, mas a minha solução não é diminuir o Estado e sim, aumentar o poder do cidadão sobre o Estado, defendo a democratização da política e expansão da democracia no espaço de trabalho com o crescimento do setor cooperativo. Cooperativas em que os trabalhadores sejam donos, mas isso feito de forma gradual, convivendo com um sistema de livre mercado capitalista. Essa modalidade sendo mais ofertada, amplia a liberdade de cidadãos, e de trabalhadores, que conhecendo essa modalidade vão poder decidir, pelas compras, que tipo de organização de trabalho preferem consumir, e qual preferem trabalhar.


Mas para isso uma série de incentivos precisam existir, citei o italiano, pois sou contra subsídios direitos, e naquele o dinheiro já era por direito do trabalhador, e ele estaria reinvestindo na economia do país, reduzindo desemprego e produzindo.



Enfim, respondendo as perguntas. A começar, o sistema de saúde americano, passa longe, bem longe de um sistema de livre-mercado. Existem pesadas regulações para se abrir hospitais, e a impossibilidade de hospitais que atuam em um estado atuarem em outro.

http://scholarship.law.uc.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1155&context=uclr


A maior parte dos gastos com saúde são subsidiados pelo estado nos EUA (ou seja, pago por todos via impostos), e só uma pequena parte é paga pelo paciente. Não atoa, os EUA estão no topo dos países que mais gastam com saúde.


Para se ter uma ideia, na Espanha, o gasto público com saúde totaliza 6,9% do PIB. Na União Europeia, 8,2%. Nos EUA, o gasto total é 17%.


Partindo disso, as grandes corporações são as que mais se beneficiam desse modelo. Visto que a concorrência do setor é mínima e privilegia justamente os grandes. O Obamacare obrigou as pessoas a aderirem um plano, e obrigou as seguradoras a darem cobertura universal. Isso obviamente tem consequências econômicas diretas para aqueles indivíduos que não precisariam aderir uma cobertura completa. Isso é lógica econômica. Não tem almoço grátis. Se os planos são obrigados a dar cobertura completa para todos, então eles obviamente irão aumentar os preços e repassar os custos para todos. .


Eu sei que quem mais se beneficia do sistema americano são as grandes corporações do setor saúde, por isso sou contra. Mas repare, elas são contrarias a um sistema do estilo francês, que é público e estatal, pois seria pior para sua lucratividade. Querendo discordar, concordou mais comigo, obrigado. Ah e o sistema em Andorra, o melhor do mundo, e o Francês, que é um dos melhores....



Nos EUA, até antes da década de 1960 (quando o governo Johnson resolver criar a "Great Society"), a medicina era relativamente livre, barata (por causa da livre concorrência) e já era a melhor do mundo. As igrejas tinham um papel primordial em cuidar daqueles cidadãos pobres e destituídos.

Hoje, as igrejas foram substituídas pelo estado, pelos impostos e pelas agências reguladoras, e como resultado nem mesmo os mais endinheirados conseguem acesso à saúde barata. .


Os melhores sistemas do mundo, quase sem exceção, são os universais e estatais em saúde.

https://exame.abril.com.br/mundo/os-paises-que-lideram-o-ranking-dos-melhores-sistemas-de-saude/

https://www.justlanded.com/english/Andorra/Andorra-Guide/Health/Healthcare-in-Andorra


Agora seria bom conhecer o que o pesquisador da Harvard Dr. David Himmelstein que basicamente se dedica a pesquisa sobre isso.


http://cebes.org.br/2014/03/privado-ou-publico-qual-e-o-melhor-sistema-de-saude/




Quanto ao Canadá, apenas a administração é estatal, porém os hospitais são privados. Advinha quem se beneficia disso? Exatamente aqueles empresas amigas do governo, que irão conseguir as licitações para ofertarem tais hospitais.

O sistema estatal canadense é uma porcaria. Os pacientes esperam meses nas filas de espera, e muitos vão para os EUA em busca de tratamento. Que apesar de ser um modelo corporativista, ainda mantém um mínimo de mercado. Apesar dos sucessivos aumentos de gastos do estado, a saúde só piora.

https://en.wikipedia.org/wiki/Healt...alth_expenditure_in_constant_1997_dollars.png

De acordo com uma pesquisa do canadense Instituto Fraser, o tempo médio de espera para pacientes canadenses que necessitam de tratamentos médicos — desde a consulta a um clínico geral, o qual indica um especialista, até a data efetiva do tratamento — foi de 21,2 semanas em 2017. .

O sistema canadense segundo praticamente qualquer métrica é melhor que o americano.


O modelo inglês é todo estatal, mas ainda é permitido planos privados. Porém eles tem pesadas regulações, o que tira os pequenos do mercado e beneficia os grandes e com conexões políticas. Que podem lidar com as regulações. Dessa forma os poucos planos privados que existem são caríssimos e proibitivos para o grande público.

O sistema inglês é a maior aberração entre todos, justamente por ser o mais estatizado.

http://www.bbc.co.uk/news/health-42572116


Ora, mas só é assim porque o estado tem poder para intervir na economia. Criando regulações e concedendo subsídios e protecionismo, que é exatamente o arranjo que social-democratas e keynesianos defendem. Se o estado não dispusesse de tal poder, seria completamente inútil um grande corporação tentar comprar vantagens no governo.

Então daí você só tem duas possibilidades para acabar com o corporativismo: ou você defende um modelo de estado mínimo ou você defende a estatização completa. .


Dizer que somente existem essas duas possibilidades é uma falácia de falsa dicotomia. É patentemente obvio que existem outras possibilidades. Concordo com os problemas da corrupção estatal, discordo que a solução seja reduzir, pois isso transferiria poder simplesmente para o setor privado. Defendo, ao contrario, o fortalecimento do poder dos cidadãos sobre o Estado, o que chamo de Democracia Ampliada, e venho gradualmente explicando isso no meu canal e em livros.


Ah e até a Veja elogia o sistema inglês.


Putz

https://veja.abril.com.br/saude/no-reino-unido-um-sistema-de-saude-universal-e-eficaz/



Quer um exemplo?

Os keynesianos, desenvolvimentistas e social-democratas vivem reclamando do rentismo e da dívida. Porém quem defende gastos crescentes e déficits do governo - que geram os rentistas - são exatamente os keynesianos, que não entendem p... nenhuma de economia e, por isso mesmo, são incapazes de entender as consequências de suas próprias políticas. Por isso mesmo levaram o Brasil à breca.


Só existem títulos públicos porque o governo, que segue políticas keynesianas, gasta mais do que arrecada. Se o governo não incorresse em déficits orçamentários (como os austríacos dizem que deve ser) nem sequer haveria títulos públicos nos quais as pessoas (inclusive os pobres) pudessem aplicar.


Essa, aliás, é a deliciosa contradição dos keynesianos e social-democratas: eles defendem mais gastos e mais déficits do governo, e depois acham ruim das consequências disso tudo! Querem que o governo gaste os tubos, e depois ficam bravos com aqueles que estão ali para financiá-los!


É ou não é um caso de esquizofrenia?


Quer acabar com os rentistas? Fácil. Defenda estado mínimo (ou, melhor ainda, a extinção do governo) e um corte de 99% no orçamento do governo. Pronto. Nunca mais você vai ouvir falar em rentistas. Ao contrário: vai ver um surto nos investimentos produtivos.


Hoje, o estado - via déficits e impostos - chupa o dinheiro disponível para investimentos. Sem déficits e com gastos e impostos menores, todo o dinheiro iria necessariamente para a produção.


Você defende isso? Aguardo sua coragem. .


Eu defendo democratização, ampliação do poder do cidadão sobre o Estado. E tb um ampliação do setor cooperativo, aonde empresas em que os trabalhadores, e não o Estado, seriam donos, iriam competir no mercado, oferecendo mais opções para o consumidor, e para os trabalhadores, em termos de qual modelo de organização do trabalho preferem.


Mas eles se beneficiam, desde que possam participar da festa. Você acredita que a ANVISA existe para defender os consumidores?

Ela existem justamente para criar regulações inúteis, que beneficiam diretamente os grandes planos de saúde, e simplesmente esmagam os pequenos e médios. Que não podem arcar com os custos da regulação (criada justamente para eliminar as pequenas e médias empresas do mercado) e não tem conexões políticas fortes para conseguirem subsídios do BNDES. .


Ao contrario infelizmente a Anvisa assim como outras agências reguladoras tem na direção pessoas que querem destruir elas, é muito comum a lógica do lobo tomando conta do galinheiro, e isso ocorre pelo sistema corrupto de financiamento de campanhas.

Esse é o mito que não morre:


Há um mito que permeia todos os livros de macroeconomia keynesianos e social-democratas, o qual descreve políticos e funcionários públicos como seres abnegados e de grande sabedoria, os quais criam leis e regulações que irão beneficiar a todos em detrimentos de alguns poucos grandes e poderosos.


Esse mito imagina que as grandes empresas sofrerão "merecidas punições" quando os agentes do governo impõem novas regras que exigem que suas operações suspendam a ganância e coloquem o interesse público em primeiro lugar. A realidade, no entanto, é oposta.


Não há uma única regulação estatal que não tenha sido criada por um autor que não esteja ligado, de alguma maneira, à indústria regulada em questão. Grandes Capitalistas quase nunca são defensores da concorrência de livre-mercado. Quando empresas surgem, elas defendem a livre concorrência plena, pois só assim podem crescer. Quando elas se tornam grandes, tendem a defender a regulação do mercado, exatamente para bloquear a entrada de novos concorrentes que podem vir a tomar sua fatia de mercado e, com isso, afetar seus lucros.


Recentemente tivemos um grande exemplo disso quando Zuckenberg foi chamado a depor no Senado americano. Ele simplesmente defendeu regulações. Veja a transcrição da conversa dele com o Senador.


https://www.washingtonpost.com/news...hearing/?noredirect=on&utm_term=.67219126220e


Muitas pessoas são ótimas em usar o mercado para ganhar dinheiro, mas apenas as muito especiais se tornam defensoras da livre concorrência.



Essa parte está inteligível. Se entendi bem você acredita na ideia keynesiana de que gastos do governo gera riqueza? Se for isso já adianto que é um completo atentado a lógica econômica e não tem como ser possível. Deixe me saber que explico para você.


Para variar entendeu tudo errado. O que eu disse foi que se tivermos um sistema universal de saúde de qualidade, as empresas não iriam ter que gastar dinheiro com planos de saúde privados para os seus funcionários. Isso deixaria mais dinheiro para essas empresas investirem e crescerem. Logo, enquanto algumas empresas do setor saúde deixariam de existir, ou diminuíram muito, outras seriam beneficiadas, se não tivessem que pagar planos de saúde privados para os funcionários.
 
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Cafetão Chinês

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Errado. Eu defendo ideias que vem da socialdemocracia e ideias de influência do anarquismo de esquerda, mas não me considero anarquista, eu me diria libertário de esquerda.
Social-democracia, como eu provei, não tem como fugir de um arranjo corporativista. Quando se intervém na economia, o que irá ocorrer é corporativismo. Não tem como você ter tendência ao anarquismo e a social-democracia ao mesmo tempo. São conceitos completamente antagônicos.
Pois sou crítico do Estado, e entendo que pode acumular muito poder, mas a minha solução não é diminuir o Estado e sim, aumentar o poder do cidadão sobre o Estado, defendo a democratização da política e expansão da democracia no espaço de trabalho com o crescimento do setor cooperativo. Cooperativas em que os trabalhadores sejam donos, mas isso feito de forma gradual, convivendo com um sistema de livre mercado capitalista. Essa modalidade sendo mais ofertada, amplia a liberdade de cidadãos, e de trabalhadores, que conhecendo essa modalidade vão poder decidir, pelas compras, que tipo de organização de trabalho preferem consumir, e qual preferem trabalhar.
É crítico ao estado e é contra a diminuição do estado? Diga-me como isso é possível. Pois são conceitos opostos.
O que você quer dizer com "democratização da política"? Como será esse arranjo? Tem propriedade privada? Tem intervenção do estado na economia? Não tem como você "aumentar o poder do cidadão" e ao mesmo tempo manter um arranjo estatal grande. São coisas completamente excludentes.
Ou você é a favor do indivíduo, ou do coletivo. Você tem que ser coerente. Pois são princípios opostos.
um sistema de livre mercado capitalista. Essa modalidade sendo mais ofertada, amplia a liberdade de cidadãos, e de trabalhadores, que conhecendo essa modalidade vão poder decidir, pelas compras, que tipo de organização de trabalho preferem consumir, e qual preferem trabalhar.


Mas para isso uma série de incentivos precisam existir, citei o italiano, pois sou contra subsídios direitos, e naquele o dinheiro já era por direito do trabalhador, e ele estaria reinvestindo na economia do país, reduzindo desemprego e produzindo.
Suas ideias são completamente contraditórias. Não existe isso de livre-mercado regulado. Ou o mercado é livre ou não é. Os tais "incentivos" que você defende já tornam o mercado não livre. E dessa forma acarretará nas consequências que citei.
O arranjo corporativista é inevitável quando existem tais "incentivos". O governo irá beneficiar aqueles amigos do rei e aqueles com mais poder político, grandes empresas e conglomerados, irão captar essas vantagens comparativas.
Eu sei que quem mais se beneficia do sistema americano são as grandes corporações do setor saúde, por isso sou contra. Mas repare, elas são contrarias a um sistema do estilo francês, que é público e estatal, pois seria pior para sua lucratividade. Querendo discordar, concordou mais comigo, obrigado.
Ué, então você está sendo contraditório. Você disse que eles são contra esse modelo.
O arranjo inglês é todo estatal. E se tu levar isso as últimas consequências e deixar de ser um relativista te levaria a seguinte conclusão: porque não defender isso para outros setores da economia?
Desde o mercadinho até a grande industria. Ora, se é pra estatizar, então porque não fazer direito?
É óbvio que num arranjo 100% estatal, não existirá grande corporação, nem pequena, nem NENHUMA. Seu objetivo de acabar com o corporativismo será alcançado. Entendeu agora?
Dizer que somente existem essas duas possibilidades é uma falácia de falsa dicotomia. É patentemente obvio que existem outras possibilidades. Concordo com os problemas da corrupção estatal, discordo que a solução seja reduzir, pois isso transferiria poder simplesmente para o setor privado. Defendo, ao contrario, o fortalecimento do poder dos cidadãos sobre o Estado, o que chamo de Democracia Ampliada, e venho gradualmente explicando isso no meu canal e em livros.
Tá criando espantalho. Não, disse que existem somente essas duas possibilidades. Você pode defender um arranjo misto, só que qualquer arranjo em que o estado interfira na economia, aí sim, acarretará em corporativismo.
Esse é um problema de ordem econômica. Se você é contra corporativismo e facilitação de grandes empresas: ou terá de ser a favor de um livre-mercado de verdade, ou é a favor da estatização completa. Qualquer outra alternativa de ser contra o corporativismo e que defenda intervenções no mercado, acarretá em incoerência, justamente pelo óbvio: interferências criam corporativismo.
E isso a lógica economia explica. Vou quotar novamente porque aparentemente você não leu:
Mas eles se beneficiam, desde que possam participar da festa. Você acredita que a ANVISA existe para defender os consumidores?
Ela existem justamente para criar regulações inúteis, que beneficiam diretamente os grandes planos de saúde, e simplesmente esmagam os pequenos e médios. Que não podem arcar com os custos da regulação (criada justamente para eliminar as pequenas e médias empresas do mercado) e não tem conexões políticas fortes para conseguirem subsídios do BNDES.

Esse é o mito que não morre:

um mito que permeia todos os livros de macroeconomia keynesianos e social-democratas, o qual descreve políticos e funcionários públicos como seres abnegados e de grande sabedoria, os quais criam leis e regulações que irão beneficiar a todos em detrimentos de alguns poucos grandes e poderosos.

Esse mito imagina que as grandes empresas sofrerão "merecidas punições" quando os agentes do governo impõem novas regras que exigem que suas operações suspendam a ganância e coloquem o interesse público em primeiro lugar. A realidade, no entanto, é oposta.

Não há uma única regulação estatal que não tenha sido criada por um autor que não esteja ligado, de alguma maneira, à indústria regulada em questão. Grandes Capitalistas quase nunca são defensores da concorrência de livre-mercado. Quando empresas surgem, elas defendem a livre concorrência plena, pois só assim podem crescer. Quando elas se tornam grandes, tendem a defender a regulação do mercado, exatamente para bloquear a entrada de novos concorrentes que podem vir a tomar sua fatia de mercado e, com isso, afetar seus lucros.

Recentemente tivemos um grande exemplo disso quando Zuckenberg foi chamado a depor no Senado americano. Ele simplesmente defendeu regulações. Veja a transcrição da conversa dele com o Senador.

https://www.washingtonpost.com/news...hearing/?noredirect=on&utm_term=.67219126220e

Muitas pessoas são ótimas em usar o mercado para ganhar dinheiro, mas apenas as muito especiais se tornam defensoras da livre concorrência.

Os melhores sistemas do mundo, quase sem exceção, são os universais e estatais em saúde.

https://exame.abril.com.br/mundo/os-paises-que-lideram-o-ranking-dos-melhores-sistemas-de-saude/

https://www.justlanded.com/english/Andorra/Andorra-Guide/Health/Healthcare-in-Andorra


Agora seria bom conhecer o que o pesquisador da Harvard Dr. David Himmelstein que basicamente se dedica a pesquisa sobre isso.


http://cebes.org.br/2014/03/privado-ou-publico-qual-e-o-melhor-sistema-de-saude/
A maioria dos sistemas do mundo são estatais ou público-privados. Não existe nenhum inteiramente de livre-mercado, como no passado. Porém quando se compara a sistemas mais ou menos privados, como o Alemão. A diferença é brutal.

Compare por exemplo o sistema de saúde do Canadá (todo público), com o da Alemanha (não é um livre-mercado, mas é todo fornecido e administrado de forma privada, o governo apenas impõe aos cidadãos e paga pelos mais pobres):
health-care-lessons-from-germany-infographic.jpg


Ambos são universais na sua cobertura, porém divergem em um aspecto fundamental: enquanto o canadense é totalmente financiado pelo governo (sistema beveridgiano), o alemão possui um financiamento misto, baseando-se em um sistema de seguro obrigatório (sistema bismarckiano).

O sistema bismarckiano (Alemanha, Suíça, Holanda) ao menos permite concorrência entre os fornecedores de seguros. Consequentemente, os países que adotam esse modelo tendem a ter um desempenho ainda melhor quando o fornecimento de saúde está organizado de forma independente do fornecimento do seguro para o seu financiamento, ou seja, quando serviços médicos e serviços de planos de saúde não estão arranjados sob a mesma regulamentação.

Já o modelo beveridgiano (adotado no Canadá, Brasil e Inglaterra), por outro lado, não exige contribuição individual anterior para a obtenção do benefício básico, bastando que a pessoa seja um cidadão do país que adote este modelo. Seu financiamento se dá por tributos gerais e incorpora, portanto, mecanismos redistributivos.

Recentemente, um artigo analisou 34 países do ponto de vista de seu desempenho no ranking de consumo de saúde (dados de 2010) e observou que os países que apresentam o sistema "bismarckiano" se saem muito melhor do que os que são organizados pelo modelo de Beveridge.

Observação: Descobri que o sistema Francês, tão aplaudido por você, é também bismarckiano. Ou seja, exige também uma contribuição individual dos usuários.
O sistema canadense segundo praticamente qualquer métrica é melhor que o americano.
Não é o que demonstram os fatos.

Quer um estudo comparando o Canadá com outros países? Sem problemas:
O Fraser Institute também tem um estudo desse tipo. Coincidentemente, os países que se saem pior na análise são justamente os dois com os sistemas de saúde mais estatizados (Canadá e Inglaterra):
https://www.fraserinstitute.org/studies/how-canadian-health-care-differs-from-other-systems
https://www.fraserinstitute.org/sites/default/files/how-canadian-health-care-differs-prerelease.pdf

O sistema de saúde do Canadá, é "tão bom" que milhares saem de lá todo ano para receber tratamento. Principal destino: EUA.
http://dailycaller.com/2014/01/16/r...ds-fled-socialized-canadian-medicine-in-2013/
https://www.fraserinstitute.org/studies/waiting-your-turn-wait-times-for-health-care-in-canada-2017

E divirta-se com esse vídeo. Com o keynesiano Paul Krugman passando vergonha ao perguntar para canadenses sobre a "qualidade" da saúde canadense:


Mais um artigo sobre a eficiência da saúde alemã:
https://www.fraserinstitute.org/blo...ivate-sector-to-deliver-universal-health-care

Defendo, ao contrario, o fortalecimento do poder dos cidadãos sobre o Estado, o que chamo de Democracia Ampliada, e venho gradualmente explicando isso no meu canal e em livros.
Desconheço esse arranjo, porque você nunca deixa claro. Usa eufemismos como "sistema democrático" mas nunca objetifica. Esse sistema será um arranjo de livre-mercado? Tem propriedade privada? Ou tem economia planificada?
Já adianto que se não for um modelo de estatização completa, ou de livre-mercado. Com estado intervindo na economia. Fatalmente terá corporativismo.
Falácia de apelo a autoridade. Porque a Veja defende então é bom?

Grandes m**** a veja defender o sistema inglês. A Veja sempre foi social-democrata.
A realidade, é bem diferente.
Vejamos o que diz a estatal BBC sobre os problemas da NHS:
https://www.bbc.co.uk/news/health-42572116
https://www.theblaze.com/news/2018/...s-cancels-50000-surgeries-amid-hospital-chaos
https://www.telegraph.co.uk/news/2018/01/02/nhs-hospitals-ordered-cancel-routine-operations-january/
https://www.theblaze.com/news/2018/...s-cancels-50000-surgeries-amid-hospital-chaos
https://g1.globo.com/mundo/noticia/...fre-crise-humanitaria-diz-cruz-vermelha.ghtml
https://www.nytimes.com/2018/01/16/opinion/nhs-britain-crisis.html

Eu defendo democratização, ampliação do poder do cidadão sobre o Estado. E tb um ampliação do setor cooperativo, aonde empresas em que os trabalhadores, e não o Estado, seriam donos, iriam competir no mercado, oferecendo mais opções para o consumidor, e para os trabalhadores, em termos de qual modelo de organização do trabalho preferem.
Certo, então ficou claro que você defende um modelo de socialização das empresas, sem propriedade privada dos meios de produção. Mais ou menos como o modelo autogestionário titoísta.
Já adianto que isso é planificação da economia. Socialismo mesmo, sem mimimi e não tem absolutamente nada de social-democracia. E seja claro quanto aquilo que tu defende, pois ora você diz que o estado não tem que interferir e ora diz que o estado não tem que diminuir. Ideias completamente contraditórias.
Ao contrario infelizmente a Anvisa assim como outras agências reguladoras tem na direção pessoas que querem destruir elas, é muito comum a lógica do lobo tomando conta do galinheiro, e isso ocorre pelo sistema corrupto de financiamento de campanhas.
Mas isso foi exatamente o que eu disse! Você não leu nada do que escrevi?
É óbvio e ululante que a ANVISA está em favor das grandes corporações (e não ao "contrário" como você afirma que eu disse, meu post está bem claro). Justamente porque intervenção e agências reguladoras, SEMPRE estarão em favor das grandes corporações.
Se a ANVISA não existisse, não teria como grandes corporações ganharem vantagens regulatórias através do estado.
Grandes empresários só podem comprar o sistema, se o sistema lhes dá essa oportunidade. E quanto maior o estado, e mais atribuições ele tem, mais possibilidades disso acontecer.
Quer acabar com os corporativistas? Fácil. Defenda estado mínimo (ou, melhor ainda, a extinção do governo) e um corte de 99% no orçamento e atribuições do governo. Pronto. Nunca mais você vai ouvir falar em corporativistas
Para variar entendeu tudo errado. O que eu disse foi que se tivermos um sistema universal de saúde de qualidade, as empresas não iriam ter que gastar dinheiro com planos de saúde privados para os seus funcionários. Isso deixaria mais dinheiro para essas empresas investirem e crescerem. Logo, enquanto algumas empresas do setor saúde deixariam de existir, ou diminuíram muito, outras seriam beneficiadas, se não tivessem que pagar planos de saúde privados para os funcionários.
Genial. O governo vai reduzir o consumo de uns (retirando sua renda via impostos), vai aumentar o consumo de outros (repassando esse dinheiro de impostos) e, com isso, vai elevar o consumo de todos. Uma mágica que faria inveja em Houdini.
Mais: o governo vai tomar dinheiro de uns, repassar a outros e, assim, enriquecer a todos. Vai tirar água da parte funda da piscina, despejar na rasa e, com isso, vai elevar o volume total de água da piscina. Até Mister M daria gargalhadas.

Você simplesmente está repetindo a falácia da multiplicação de renda inventada por Keynes. Sugiro se informar melhor:
Por que o "efeito multiplicador" é uma brutal falácia keynesiana

Ao contrário do que vocês socialistas acreditam, não existe almoço grátis. Se algo é "gratuito", alguém pagou por isso. E seria justamente através dos impostos que essas empresas e funcionários pagariam.

E antes de responder a essa aberração econômica que você inferiu, quero deixar claro quando digo: "o estado é ineficiente para prover serviços".
Ignorando as questões éticas e morais (a saúde e a educação são bens e não "direitos", e portanto é imoral você obrigar alguém a pagar por você).
Essa dúvida é comum. Vamos lá:

Os serviços estatais podem funcionar mais ou menos bem sim (com alguma qualidade). Isso é fato. Assim como qualquer serviço público pode funcionar a contento dos cidadãos. É só dar uma volta pela Europa que se constata isso facilmente. Não é esse o ponto. A questão é a eficiência:

A palavra eficiente tem a ver com o que se entrega, dado um certo custo. E a eficiência é útil quando usada de forma comparativa:
Ser mais eficiente é entregar mais pelo mesmo custo, ou entregar a mesma coisa por um custo mais baixo.
O fato é que dado um país, os serviços prestados pelo Estado são, na absoluta maioria dos casos, menos eficientes que os serviços prestados de forma privada. Ou menos eficientes do que seriam os serviços prestados de forma privada num mercado livre.
E por quê? Porque:
a) O serviço público carece das características que elevem constantemente a eficiência: o olho do dono, a concorrência, a busca pelo lucro. Enfim: todos os dias o empreendedor acorda e pensa: como posso fazer mais com um custo menor?
b) Como o serviço público gere o dinheiro alheio, ele necessita de sistemas de controle maiores, que têm um custo.
c) Num sistema monopolizado pelo estado (ou fornecido pelo Estado a custo zero), não há livre formação de preços. Então os preços não refletem as preferências dos consumidores, o que impede o planejamento eficiente do serviço ofertado e a correta alocação de recursos. Preços são informação. Se eu pago, estou dizendo: faça mais disso.
Sem preços não existe alocação racional de recursos, e é por isso que todo modelo socialista falha em sua essência.

d) Se custo = zero, a demanda tende para o infinito. Isso gera a necessidade de um racionamento. Daí as filas de espera nos hospitais públicos em todo o mundo.
e) Como o dinheiro é alheio, geralmente há mais corrupção no serviço público. Quanto mais moral for a cultura do país em questão, menor este efeito. Mas sempre a corrupção é maior no sistema público...

Vamos pegar como exemplo a Espanha. A Espanha tem um dos melhores sistemas de saúde da Europa (OECD).

A saúde pode funcionar bem na Espanha, mas seu custo é com certeza maior do que o sistema privado equivalente. Esse dinheiro extra tirado da população à força na forma de impostos torna todos mais pobres. O excesso de governo na Espanha faz com que a economia não decole. Devem quase 90% do PIB, e o desemprego é da ordem de 24% (50% entre os com menos de 30 anos).


Note que, se eu tenho um orçamento X para a saúde, e o aplico no sistema menos eficiente, eu estou matando pessoas desnecessariamente. E isso é muito sério! É por isso que é impossível pedir que saúde educação sejam geridos pelo Estado. São coisas importantes demais para delegar ao sistema menos eficiente. E se nem saúde nem educação podem ser estatais por uma questão de lógica, sobra muito pouco para o papel do Estado...

Para o estado, ineficiente por natureza, oferecer um bom serviço, ele terá de confiscar recursos a taxas crescentes de seus cidadãos e empresas. Isso gerará efeitos deletérios sobre toda a economia.

No caso espanhol, é impossível isso ser mais óbvio: quem está arcando com tudo são os 20% de desempregados (uma das maiores taxas do mundo), que não encontram emprego porque as empresas e os patrões estão sufocados com a carga tributária necessária para bancar esse oásis.

Não se pode simplesmente ignorar essa realidade e sair dizendo que a saúde espanhola é ótima, invejável, não gera efeitos colaterais e deve ser copiada. Os efeitos colaterais estão aí, e são óbvios.

Para a saúde estatal ser "ótima", muitos têm de bancá-la. O estranho seria, aí sim, ter essa saúde estatal perfeita e, ainda assim, ter um desemprego baixo, uma economia bombante e ninguém mais estar arcando com um passivo por causa disso.

Isso é uma boa troca? Se você acha que sim, então pronto. Se vale a pena ter uma saúde estatal "boa" em troca de 20% de desemprego e uma economia estagnada, então fim do debate.

Não há nada de estranho ou de diferente na situação espanhola. Para o estado fornecer um "bom" serviço, há vários que estão pagando essa conta. E de maneira dolorosa.

Agora, se a saúde estatal espanhola fosse realmente perfeita e, ao mesmo tempo, toda a economia passasse incólume por isso, sem ninguém estar sendo prejudicado de uma forma ou de outra (como os 20% de desempregados espanhóis), aí sim haveria algo de errado e surreal. Aí sim a ciência econômica estaria refutada.

Entenda esse básico: a economia é a ciência da escassez. Se há uma entidade confiscando recursos para bancar um serviço universal, aqueles de quem esses recursos estão sendo confiscados (empreendedores e consumidores) serão afetados. E, ao serem afetados, outras pessoas também serão (trabalhadores que ficarão desempregados).

Caso isso não ocorresse, a escassez estaria abolida e estaríamos vivendo na abundância plena.

É exatamente isso o que a ciência econômica explica. Para o estado, ineficiente por natureza, oferecer um bom serviço, ele terá de confiscar recursos a taxas crescentes de seus cidadãos produtivos. Isso gerará efeitos deletérios sobre toda a economia. No caso espanhol, é impossível isso ser mais óbvio.

Aí alguém diz:

"eu sinceramente não ligaria de pagar imposto pra sustentar um serviço público como o espanhol".

Se eu fosse um espanhol com um bom emprego, com estabilidade, e ganhando bem, também iria querer exatamente este arranjo. Estou arrumado na vida e ainda tenho a minha saúde custeada pelos pobres e desempregados. Isso deve ser bem gostoso.

(Na economia, tudo é uma questão de escolha).

*Adendo:
Marx concorda com os austríacos e discorda de todos os atuais marxistas e demais intervencionistas. Veja o que ele escreveu logo nas páginas iniciais do Manifesto Comunista:

A burguesia, pelo rápido melhoramento de todos os instrumentos de produção, pelas comunicações infinitamente facilitadas, arrasta todas as nações, mesmo as mais bárbaras, para a civilização. Os preços baratos das suas mercadorias são a artilharia pesada com que deita por terra todas as muralhas da China, com que força à capitulação o mais obstinado ódio dos bárbaros ao estrangeiro, com que compele todas as nações a apropriarem o modo de produção da burguesia, se não quiserem arruinar-se; compele-as a introduzirem no seu seio a chamada civilização, i. e., a tornarem-se burguesas. Numa palavra, ela cria para si um mundo à sua própria imagem.

Veja o que escreveu Marx em O Capital, capítulo 24, seção 6, "A Gênese do Capitalista Industrial":

A única parte da chamada riqueza nacional que realmente está na posse coletiva dos povos modernos é a sua dívida pública. Daí ... a doutrina moderna de que um povo se torna tanto mais rico quanto mais profundamente se endividar. A dívida pública torna-se o credo do capital. E, com o surgir do endividamento do Estado, vai para o lugar dos pecados contra o Espírito Santo — para os quais não há qualquer perdão — o perjúrio contra a dívida do Estado.

Como com o toque da varinha mágica, [a dívida pública] reveste o dinheiro improdutivo de poder procriador e transforma-o assim em capital. ... [Mas] a moderna política fiscal... traz em si própria o germe da progressão automática. A sobretaxação não é um acidente, mas sim um princípio.
 
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Social-democracia, como eu provei, não tem como fugir de um arranjo corporativista. Quando se intervém na economia, o que irá ocorrer é corporativismo. Não tem como você ter tendência ao anarquismo e a social-democracia ao mesmo tempo. São conceitos completamente antagônicos.


Provou? Cara qual a sua idade e o que vc faz da vida? Seu pensamento parece ser bem binário. Mexe com informática, área 1 e ficou influenciado?


Vc disse que eu era marxista, e chutou todas as tendências de esquerda existentes, ai quando tem uma confirmação parcial comemora. Estranho.


Vamos falar sobre o que vc disse. Não existe qualquer contradição entre defender a expansão dos direitos sociais (algo que vem historicamente de grupos social democratas) e a defesa do crescimento gradual do setor cooperativo na economia (algo que vem em parte de diversos grupos anarquistas). Essa concepção eu chamo de libertário de esquerda, talvez vc não saiba mas a origem do termo libertário se deu na esquerda, e depois foi apropriada pela direita.

Veja:


‘One gratifying aspect of our rise to some prominence is that, for the first time in my memory, we, “our side,” had captured a crucial word from the enemy . . . “Libertarians” . . . had long been simply a polite word for left-wing anarchists, that is for anti-private property anarchists, either of the communist or syndicalist variety. But now we had taken it over. . .’ [The Betrayal of the American Right, p. 83]



tradução


Um aspecto gratificante de nossa ascensão a alguma proeminência é que, pela primeira vez na minha memória, nós, "nosso lado", capturamos uma palavra crucial do inimigo. . . "Libertários". . . há muito tempo era simplesmente uma palavra educada para os anarquistas de esquerda, isto é para anarquistas de anti- propriedade privada, seja da variedade comunista ou sindicalista. Mas agora nós a tomamos. . "[A traição da direita americana, p. 83]


Fonte

https://mises.org/library/betrayal-american-right-0






É crítico ao estado e é contra a diminuição do estado? Diga-me como isso é possível. Pois são conceitos opostos.


Para uma pessoa com pensamento maniqueísta, binário, simplista, sem dúvida. Eu tenho vídeos no meu canal explicando isso. Sugiro que assista.








Eu reconheço os mesmos problemas do Estado que um libertário de direita reconhece, mas a solução, para mim, e para pessoas como Richard Wolff, Noam Chomsky, e muitos outros, não é reduzir o Estado, é alterar quem tem poder sobre ele, se uma pequena minoria, o que leva a um sistema oligárquico, ou se a maioria, o que seria uma democracia mais substantiva.

Democratizar é simplesmente aumentar o poder do cidadão sobre a máquina do Estado. O Estado não é um ente separado da sociedade, ele corresponde a uma correlação de poder na sociedade. O problema que ele tende a ser capturado pelas grandes corporações, porém nos países aonde existe mais democracia, e mais direitos sociais, são os países justamente que as pessoas apitam mais. Na Finlandia tentaram privatizar educação, foi a população que barrou. Na França, as tentativas de privatizar a saúde, foram barradas pela população.









O que você quer dizer com "democratização da política"? Como será esse arranjo? Tem propriedade privada? Tem intervenção do estado na economia? Não tem como você "aumentar o poder do cidadão" e ao mesmo tempo manter um arranjo estatal grande. São coisas completamente excludentes.


Novamente com o pensamento binário e falsas dicotomias. Isso permeia todo seu raciocínio.

Sim, tem propriedade privada, até pq defendo a expansão da propriedade privada, das cooperativas, sendo os trabalhadores os donos, não o Estado. Obviamente que há mercado, fugir da lei da oferta e da procura, de forma imposta não é uma boa ideia. Pode, sim, buscar superar escassez de itens essenciais para diminuir o preço e ampliar acesso.


Ou você é a favor do indivíduo, ou do coletivo. Você tem que ser coerente. Pois são princípios opostos.


De novo. É patentemente obvio que eu posso entender que cada indivíduo tem melhores chances de se desenvolver, se certos direitos forem garantidos a todos. Os indivíduos formam o coletivo.
Alias, é esse o entendimento que fez com que em diversas constituições diversos direitos fossem estabelecidos para todos os cidadãos.


Suas ideias são completamente contraditórias. Não existe isso de livre-mercado regulado. Ou o mercado é livre ou não é. Os tais "incentivos" que você defende já tornam o mercado não livre. E dessa forma acarretará nas consequências que citei.

Não existe mercado totalmente livre. Nunca houve. Sempre existem preferencias, escolhas políticas. Eu defendo que o modo de organização cooperativo seja incentivado, das formas que expliquei.


O arranjo corporativista é inevitável quando existem tais "incentivos". O governo irá beneficiar aqueles amigos do rei e aqueles com mais poder político, grandes empresas e conglomerados, irão captar essas vantagens comparativas.

A melhor forma de combater essa corrupção, e toda forma de corrupção, é dando ao cidadão, mais formas de participação, e ampliando seu poder sobre o Estado.


Ué, então você está sendo contraditório. Você disse que eles são contra esse modelo.

O arranjo inglês é todo estatal. E se tu levar isso as últimas consequências e deixar de ser um relativista te levaria a seguinte conclusão: porque não defender isso para outros setores da economia?

Pq achar que uma coisa é boa para um setor, e não necessariamente deve ser imposto a todos é sinal de maturidade, de reconhecimento da realidade, é uma visão com nuances. Já uma visão maniqueísta tosca é dizer “Ou é tudo privado, ou é tudo Estatal, se não for, não é coerente”.



Desde o mercadinho até a grande industria. Ora, se é pra estatizar, então porque não fazer direito?

É óbvio que num arranjo 100% estatal, não existirá grande corporação, nem pequena, nem NENHUMA. Seu objetivo de acabar com o corporativismo será alcançado. Entendeu agora?

Essa não é a melhor forma de produzir uma sociedade mais democrática, pelo simples motivo que uma elite burocrática tende a ascender e formar as mesmas hierarquias em um capitalismo de Estado.

O que eu defendo é ampliação do poder do cidadão sobre o Estado, e crescimento do setor cooperativo, para que o trabalhador tenha mais poder, e tenha um espaço democrático, como opção, no espaço de trabalho. Não acho que estou falando grego, mas talvez como nunca foi apresentado essa ideia tenha dificuldade. Já ouviu falar da Revolução Espanhola ? Ela chega perto em diversos aspectos.


Já ouviu falar no caso de Mondragon?

http://cooperativismodecredito.coop...to-na-espanha/o-case-de-mondragon-na-espanha/


Tá criando espantalho. Não, disse que existem somente essas duas possibilidades. Você pode defender um arranjo misto, só que qualquer arranjo em que o estado interfira na economia, aí sim, acarretará em corporativismo.

Esse é um problema de ordem econômica. Se você é contra corporativismo e facilitação de grandes empresas: ou terá de ser a favor de um livre-mercado de verdade, ou é a favor da estatização completa. Qualquer outra alternativa de ser contra o corporativismo e que defenda intervenções no mercado, acarretá em incoerência, justamente pelo óbvio: interferências criam corporativismo.


Vc está desconsiderando a possibilidade que um sistema democrático a população tendo o poder impeça que determinadas empresas sejam beneficiadas. Mas a população tem todo o direito de defender determinados setores sejam prioridades. Eu defendo que o setor cooperativo seja prioridade na expansão da produção, pois esse oferece uma gestão democrática, pq ele emprega mais, e quando se expande e é bem-sucedido, não vai ter outsourcing.







E isso a lógica economia explica. Vou quotar novamente porque aparentemente você não leu:




A maioria dos sistemas do mundo são estatais ou público-privados. Não existe nenhum inteiramente de livre-mercado, como no passado. Porém quando se compara a sistemas mais ou menos privados, como o Alemão. A diferença é brutal.


Compare por exemplo o sistema de saúde do Canadá (todo público), com o da Alemanha (não é um livre-mercado, mas é todo fornecido e administrado de forma privada, o governo apenas impõe aos cidadãos e paga pelos mais pobres):


Ambos são universais na sua cobertura, porém divergem em um aspecto fundamental: enquanto o canadense é totalmente financiado pelo governo (sistema beveridgiano), o alemão possui um financiamento misto, baseando-se em um sistema de seguro obrigatório (sistema bismarckiano).


O sistema bismarckiano (Alemanha, Suíça, Holanda) ao menos permite concorrência entre os fornecedores de seguros. Consequentemente, os países que adotam esse modelo tendem a ter um desempenho ainda melhor quando o fornecimento de saúde está organizado de forma independente do fornecimento do seguro para o seu financiamento, ou seja, quando serviços médicos e serviços de planos de saúde não estão arranjados sob a mesma regulamentação.


Já o modelo beveridgiano (adotado no Canadá, Brasil e Inglaterra), por outro lado, não exige contribuição individual anterior para a obtenção do benefício básico, bastando que a pessoa seja um cidadão do país que adote este modelo. Seu financiamento se dá por tributos gerais e incorpora, portanto, mecanismos redistributivos.


Recentemente, um artigo analisou 34 países do ponto de vista de seu desempenho no ranking de consumo de saúde (dados de 2010) e observou que os países que apresentam o sistema "bismarckiano" se saem muito melhor do que os que são organizados pelo modelo de Beveridge.


Observação: Descobri que o sistema Francês, tão aplaudido por você, é também bismarckiano. Ou seja, exige também uma contribuição individual dos usuários.

E quem disse que sou contra a perspectiva bismarckiana, para mim o importante é que seja universal. Vc já checou quanto uma família de classe média francesa paga por saúde? Cheque e depois volte.


Não é o que demonstram os fatos.


Quer um estudo comparando o Canadá com outros países? Sem problemas:

O Fraser Institute também tem um estudo desse tipo. Coincidentemente, os países que se saem pior na análise são justamente os dois com os sistemas de saúde mais estatizados (Canadá e Inglaterra):

https://www.fraserinstitute.org/studies/how-canadian-health-care-differs-from-other-systems

https://www.fraserinstitute.org/sites/default/files/how-canadian-health-care-differs-prerelease.pdf


O sistema de saúde do Canadá, é "tão bom" que milhares saem de lá todo ano para receber tratamento. Principal destino: EUA.

http://dailycaller.com/2014/01/16/r...ds-fled-socialized-canadian-medicine-in-2013/

https://www.fraserinstitute.org/studies/waiting-your-turn-wait-times-for-health-care-in-canada-2017 [/QUOTE]

Seu primeiro link está quebrado. Mas que tal olhar isso

https://www.nytimes.com/1993/12/20/world/americans-filching-free-health-care-in-canada.html

E divirta-se com esse vídeo. Com o keynesiano Paul Krugman passando vergonha ao perguntar para canadenses sobre a "qualidade" da saúde canadense:




Mais um artigo sobre a eficiência da saúde alemã:

https://www.fraserinstitute.org/blo...ivate-sector-to-deliver-universal-health-care


Quem disse que sou contra o sistema alemão?


Desconheço esse arranjo, porque você nunca deixa claro. Usa eufemismos como "sistema democrático" mas nunca objetifica. Esse sistema será um arranjo de livre-mercado? Tem propriedade privada? Ou tem economia planificada?

Já adianto que se não for um modelo de estatização completa, ou de livre-mercado. Com estado intervindo na economia. Fatalmente terá corporativismo.

Se não for A, e for B, necessariamente vai dar em C. hehehe. Cara para mim um cara que tem mestrado e doutorado, é absolutamente ríducula essa forma de pensar. A realidade é muito mais complexa do que vc pensa. Vc estruturou sua mente de uma forma profundamente binaria. Eu torço para que vc leia Richard Wolff, Noam Chomsky, George Orwell, Pierre Bourdieu, e vá expandindo essa forma de raciocínio.


Sobre Democracia Ampliada eu tenho um livro que faço o primeiro esboço dessa ideia. E é algo que vou discutir no meu canal. O que defendo é um gradual fortalecimento do poder do cidadão, em termos decisórios, sobre o Estado. Reforma da previdência, por exemplo, os partidos deveriam sistematizar 3, 4 ou 5 propostas, e deveria ser a população a decidir. Se não der certo, haveria uma nova consulta. Isso gera aceleração da educação política. Democratizar o espaço de trabalho é apenas expandir o já existente ser cooperativo, aonde a gestão é feita pelos trabalhadores de forma democrática. Não defendo que isso seja imposto, mas que seja feito de forma gradual. Sério, não é difícil de entender.





Falácia de apelo a autoridade. Porque a Veja defende então é bom?

Claro que não, mas mostra que até veículos da direita reconhecem....



Grandes m**** a veja defender o sistema inglês. A Veja sempre foi social-democrata.


Claro que não, mas mostra que até veículos da direita reconhecem....

Agora depois de dizer que Veja é social democrata eu deveria não mais te responder.




Acho que vc deveria fazer um curso intensivo de interpretação de texto. Eu defendo a propriedade privada por parte dos trabalhadores, ser expandida, gradualmente, de forma democrática, dentro de uma economia capitalista, em que há mercado e que essa não é a única forma de propriedade. Isso daria oportunidade aos consumidores, de definirem qual organização do trabalho gostam mais, e dos trabalhadores decidirem em qual forma de organização do trabalho preferem trabalhar. Haveria concorrência, nem todas as empresas cooperadas iriam prosperar. Pessoas como eu, iriam defender políticas como as que citei, para viabilizar o crescimento do setor, e assim oferecer essa opção.

Se a população vai manter ou não o arranjo capitalista ai não é decisão minha. Até pq não sei prever o futuro. O que eu defendo que seja uma decisão da população, nada poderia ser mais democrático.


Já adianto que isso é planificação da economia. Socialismo mesmo, sem mimimi e não tem absolutamente nada de social-democracia. E seja claro quanto aquilo que tu defende, pois ora você diz que o estado não tem que interferir e ora diz que o estado não tem que diminuir. Ideias completamente contraditórias.


Quem gosta de colocar coisas em caixas, o Cafetão Chines, ora bolas.

Mas isso foi exatamente o que eu disse! Você não leu nada do que escrevi?

É óbvio e ululante que a ANVISA está em favor das grandes corporações (e não ao "contrário" como você afirma que eu disse, meu post está bem claro). Justamente porque intervenção e agências reguladoras, SEMPRE estarão em favor das grandes corporações.

Se a ANVISA não existisse, não teria como grandes corporações ganharem vantagens regulatórias através do estado.


Se Anvisa não existisse os abusos seriam maiores. O problema não é ela existir, e sim quem tem poder sobre ela, por isso, defendo uma reforma na democracia, para que o cidadão tenha o poder de evitar que empresas controlem a Anvisa. Se vc é incapaz de perceber que em país mais democráticos a população tem mais poder sobre o Estado, é melhor parar.


E, se, se vc acha que agências reguladoras não devem existir, e acha que sem elas, as empresas iriam se preocupar, com o meio ambiente, por exemplo, é melhor parar por aqui. Não tem sentido o diálogo.
 
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Cafetão Chinês

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Provou? Cara qual a sua idade e o que vc faz da vida? Seu pensamento parece ser bem binário. Mexe com informática, área 1 e ficou influenciado?


Vc disse que eu era marxista, e chutou todas as tendências de esquerda existentes, ai quando tem uma confirmação parcial comemora. Estranho.


Vamos falar sobre o que vc disse. Não existe qualquer contradição entre defender a expansão dos direitos sociais (algo que vem historicamente de grupos social democratas) e a defesa do crescimento gradual do setor cooperativo na economia (algo que vem em parte de diversos grupos anarquistas). Essa concepção eu chamo de libertário de esquerda, talvez vc não saiba mas a origem do termo libertário se deu na esquerda, e depois foi apropriada pela direita.

Veja:


‘One gratifying aspect of our rise to some prominence is that, for the first time in my memory, we, “our side,” had captured a crucial word from the enemy . . . “Libertarians” . . . had long been simply a polite word for left-wing anarchists, that is for anti-private property anarchists, either of the communist or syndicalist variety. But now we had taken it over. . .’ [The Betrayal of the American Right, p. 83]



tradução


Um aspecto gratificante de nossa ascensão a alguma proeminência é que, pela primeira vez na minha memória, nós, "nosso lado", capturamos uma palavra crucial do inimigo. . . "Libertários". . . há muito tempo era simplesmente uma palavra educada para os anarquistas de esquerda, isto é para anarquistas de anti- propriedade privada, seja da variedade comunista ou sindicalista. Mas agora nós a tomamos. . "[A traição da direita americana, p. 83]


Fonte

https://mises.org/library/betrayal-american-right-0
Social-democracia, como eu provei, não tem como fugir de um arranjo corporativista.
Você tem dissonância cognitiva séria hein? Eu digo que provei que a social-democracia cria exatamente o problema que ela diz ser contra (corporativismo), e você vem com textão sobre left-lib. Como se eu tivesse dito isso sobre alguma forma de anarquismo de esquerda.
A começar que o libertarianismo de esquerda não tem nada a ver com social-democracia. Libertarianismo de esquerda era anarquista. E não essa aberração contraditória que você diz defender.
http://www.miseshispano.org/2014/12...-malatesta-y-la-libre-experimentacion-social/

Social-democracia é um arranjo de terceira via, mistura um arranjo de mercado regulado e intervenções do estado, com serviços públicos socializados.
Eu provei que existe um problema de ordem econômica com a social-democracia, que gera corporativismo. O problema é que vocês de esquerda são uns completos ignorantes em axiomas básicos da economia (óbvio, senão não seriam esquerdistas, qualquer um que entende o mínimo de economia não tem como ser de esquerda), e por esse motivo, não conseguem ter um pensamento lógico. Vou postar de novo, visto que você ignorou:

Esse é o mito que não morre:

um mito que permeia todos os livros de macroeconomia keynesianos e social-democratas, o qual descreve políticos e funcionários públicos como seres abnegados e de grande sabedoria, os quais criam leis e regulações que irão beneficiar a todos em detrimentos de alguns poucos grandes e poderosos.

Esse mito imagina que as grandes empresas sofrerão "merecidas punições" quando os agentes do governo impõem novas regras que exigem que suas operações suspendam a ganância e coloquem o interesse público em primeiro lugar. A realidade, no entanto, é oposta.

Não há uma única regulação estatal que não tenha sido criada por um autor que não esteja ligado, de alguma maneira, à indústria regulada em questão. Grandes Capitalistas quase nunca são defensores da concorrência de livre-mercado. Quando empresas surgem, elas defendem a livre concorrência plena, pois só assim podem crescer. Quando elas se tornam grandes, tendem a defender a regulação do mercado, exatamente para bloquear a entrada de novos concorrentes que podem vir a tomar sua fatia de mercado e, com isso, afetar seus lucros.

Recentemente tivemos um grande exemplo disso quando Zuckenberg foi chamado a depor no Senado americano. Ele simplesmente defendeu regulações. Veja a transcrição da conversa dele com o Senador.

https://www.washingtonpost.com/news...hearing/?noredirect=on&utm_term=.67219126220e

Então repito. No momento em que você defende a social-democracia, vocês está diretamente defendendo os interesses das grandes corporações e do capitalismo de compadrio.

Eu reconheço os mesmos problemas do Estado que um libertário de direita reconhece, mas a solução, para mim, e para pessoas como Richard Wolff, Noam Chomsky, e muitos outros, não é reduzir o Estado, é alterar quem tem poder sobre ele, se uma pequena minoria, o que leva a um sistema oligárquico, ou se a maioria, o que seria uma democracia mais substantiva.

Democratizar é simplesmente aumentar o poder do cidadão sobre a máquina do Estado. O Estado não é um ente separado da sociedade, ele corresponde a uma correlação de poder na sociedade. O problema que ele tende a ser capturado pelas grandes corporações, porém nos países aonde existe mais democracia, e mais direitos sociais, são os países justamente que as pessoas apitam mais. Na Finlandia tentaram privatizar educação, foi a população que barrou. Na França, as tentativas de privatizar a saúde, foram barradas pela população.
Continua contraditório. Diz ser contra o estado mas não quer reduzir o estado. Você pode tentar justificar isso de mil formas, mas é contraditório.
Libertários de esquerda sempre foram contra o autoritarismo e a hierarquia. E você quer me convencer que é possível ser contra o estado, mas ao mesmo tempo contra a diminuição do estado. Risível.
Você não é contra o estado, mas contra um tipo específico de estado. O que você quer é um estado nos moldes socialistas.
E de novo, o estado só pode ser capturado por grandes corporações se tiver poder suficiente para intervir na economia. Esse é um problema econômico irrefutável (leia o meu texto anterior).

Exatamente o arranjo que você defende.
Isso não tem nada a ver com libertarianismo, não seja cínico e estúpido.
Aqui um exemplo de um libertário de esquerda de verdade. E não esse frankestein ideológico contraditório que você diz defender:
http://www.miseshispano.org/2014/12...-malatesta-y-la-libre-experimentacion-social/

Novamente com o pensamento binário e falsas dicotomias. Isso permeia todo seu raciocínio.

Sim, tem propriedade privada, até pq defendo a expansão da propriedade privada, das cooperativas, sendo os trabalhadores os donos, não o Estado. Obviamente que há mercado, fugir da lei da oferta e da procura, de forma imposta não é uma boa ideia. Pode, sim, buscar superar escassez de itens essenciais para diminuir o preço e ampliar acesso.
Se é propriedade privada, então não tem como o estado ser dono. hurr durr. Use lógica básica antes de formular frases falaciosas.
Agora diga, se alguém quiser empregar trabalhadores terá a liberdade de faze-lo? Ou essa "propriedade privada" que você diz defender só pode estar nas mãos de cooperativas?
De novo. É patentemente obvio que eu posso entender que cada indivíduo tem melhores chances de se desenvolver, se certos direitos forem garantidos a todos. Os indivíduos formam o coletivo.
Alias, é esse o entendimento que fez com que em diversas constituições diversos direitos fossem estabelecidos para todos os cidadãos.
"Direitos garantidos"? Quem irá garantir? As custas de quem? Isso por definição é coletivismo.
A saúde e a educação são bens e não "direitos", e portanto é anti-ético obrigar alguém a pagar por você.
Os indivíduos formam o coletivo, correto. A diferença é que você não defende um arranjo voluntário e a autonomia do indivíduo, e sim que o coletivo possa se sobrepor a vontade do indivíduo pelo uso da força.
Portanto, ou você defende a autonomia do indivíduo, ou defende que o coletivo possa se sobrepor.
Sei que você não gosta muito da lógica e do racionalismo, mas não custa tentar entender o básico.
Não existe mercado totalmente livre. Nunca houve. Sempre existem preferencias, escolhas políticas. Eu defendo que o modo de organização cooperativo seja incentivado, das formas que expliquei.
Sim, já houve um mercado totalmente livre por um curto período na França (daí se originou o termo laissez-faire). Já existiram também arranjos muito próximos de um laissez-faire. Países escandinavos (por mais de 100 anos foram governos mínimos), Suíça, EUA minarquico, Hong Kong, Cingapura. Todos os países desenvolvidos passaram por algum período de liberdade econômica em sua história. Cingapura e Hong Kong por exemplo, eram favelas a céu aberto a pouco mais de 50 anos, mais pobres que suas metrópoles. E graças ao livre-mercado hoje tem rendas-per-capita maiores que suas metrópoles.
Inclusive, existem rankings que medem a liberdade econômica. A Heritage é um deles. E os países que estão no topo dela tem também os melhores índices de IDH. A liberdade econômica é irrefutável.
idh-x-freedom1.jpg


Nenhum modelo de economia coletivista, intervencionista ou socialista jamais desenvolveu nenhuma sociedade.
Simplesmente porque, sem propriedade privada, não existe formação de preços. E sem preços, não é possível ter uma alocação racional dos recursos.

Além disso, existe um problema de ordem econômica com a social-democracia: ela é um arranjo que só consegue ter longa duração em países já ricos, cuja população é extremamente produtiva e possui alta renda per capita. Apenas uma população que já alcançou este estágio de riqueza e produtividade consegue suportar a alta carga tributária necessária para bancar o estado de bem-estar social.
Em países pobres, de população pouco produtiva e de baixa renda per capita, tal arranjo se torna inexequível. Motivo: para gastar muito, o governo inicialmente terá de tributar. Mas como a população é pouco produtiva e de baixa renda per capita, o tamanho desta tributação terá um limite natural. Sendo a tributação insuficiente, o governo terá de se endividar, pegando emprestados centenas de bilhões para poder efetuar todos esses gastos. E ele só conseguirá pegar emprestados todos esses bilhões se pagar caro por isso.

Endividamento crescente, juros altos e economia estagnada serão as inevitáveis consequências.

Mais coerência na próxima.
Essa não é a melhor forma de produzir uma sociedade mais democrática, pelo simples motivo que uma elite burocrática tende a ascender e formar as mesmas hierarquias em um capitalismo de Estado.

O que eu defendo é ampliação do poder do cidadão sobre o Estado, e crescimento do setor cooperativo, para que o trabalhador tenha mais poder, e tenha um espaço democrático, como opção, no espaço de trabalho. Não acho que estou falando grego, mas talvez como nunca foi apresentado essa ideia tenha dificuldade. Já ouviu falar da Revolução Espanhola ? Ela chega perto em diversos aspectos.


Já ouviu falar no caso de Mondragon?

http://cooperativismodecredito.coop...to-na-espanha/o-case-de-mondragon-na-espanha/
Você continua defendendo ideias completamente contraditórias. Na Revolução Espanhola houve expropriação e destruição de propriedade privada. É dessa forma que estou lhe dizendo. Se acabar com a propriedade privada, aí não tem como ter corporativismo mesmo, visto que os meios de produção estarão todos nas mãos de burocratas e zeladores do estado.

A Mondragon é uma cooperativa voluntária. Consegue entender a diferença? Ela está inserida num modelo de lucros e prejuízos. Na cabeça de socialistas como você, parece não haver diferença entre voluntário e coercitivo.
Vc está desconsiderando a possibilidade que um sistema democrático a população tendo o poder impeça que determinadas empresas sejam beneficiadas. Mas a população tem todo o direito de defender determinados setores sejam prioridades. Eu defendo que o setor cooperativo seja prioridade na expansão da produção, pois esse oferece uma gestão democrática, pq ele emprega mais, e quando se expande e é bem-sucedido, não vai ter outsourcing.
"Democrático", "A população", isso tudo não passa de eufemismo cretino para impor a vontade da maioria.
Esse discurso foi o grande lema dos regimes comunistas. O coletivo, incorporado por burocratas com poder, anula o indivíduo. A vontade do burocrata miraculosamente passa a ser a vontade do coletivo, e o indivíduo é abolido.
As regras que os burocratas impõem, não devem ser questionadas. Devem apenas ser obedecidas. Afinal, burocratas se transubstanciaram na tal "vontade coletiva", ainda que essa coletividade não seja identificada.
Você nunca deixa claro se defenderá que esse "setor cooperativo" seja imposto utilizando do estado. E não formações naturais e voluntárias.
Nenhum arranjo que não tenha como base a propriedade privada tem como ser bem-sucedido. As cooperativas bem-sucedidas em arranjos capitalistas ainda estão sob mecanismos de lucros e prejuízos, e só por isso conseguem ser lucrativas.
E quem disse que sou contra a perspectiva bismarckiana, para mim o importante é que seja universal. Vc já checou quanto uma família de classe média francesa paga por saúde? Cheque e depois volte.
Então você já entendeu que não existe almoço grátis, certo? Um grande passo para um soça. O modelo bismarckiano funciona melhor que o beveridgiano porque é ofertado pela iniciativa privada. Ao estado só cabe impor os planos e a administração (e bancar via impostos para aqueles que não podem pagar).
Porém, que ótimo que você concorda com isso. Já é um importante passo na direção do liberalismo e do reconhecimento de que o mercado é mais eficiente e ético.
Vc já checou quanto uma família de classe média francesa paga por saúde? Cheque e depois volte.
Exato, acabou de entender como o mercado é muito mais eficiente. Parabéns. Só lembre que eles ainda pagam individualmente sim, não tem nada de graça. Todo modelo mais pró-mercado será mais eficiente. E isso acarreta em diminuição dos custos.
Diferente do Brasil e dos sistemas de Beveridge, os médicos e funcionários são privados.
Claro que não, mas mostra que até veículos da direita reconhecem....

Agora depois de dizer que Veja é social democrata eu deveria não mais te responder.
Tergiversou em toda minha refutação. Típico. Também depois de eu deixar mais do que claro o quanto o modelo canadense é ineficiente (como tudo que é estatal).
Sim, a Veja é social-democrata. Inclusive apoia políticos e partidos social-democratas. Defensora de um livre-mercado e liberal é que ela não é.

Acho que vc deveria fazer um curso intensivo de interpretação de texto. Eu defendo a propriedade privada por parte dos trabalhadores, ser expandida, gradualmente, de forma democrática, dentro de uma economia capitalista, em que há mercado e que essa não é a única forma de propriedade. Isso daria oportunidade aos consumidores, de definirem qual organização do trabalho gostam mais, e dos trabalhadores decidirem em qual forma de organização do trabalho preferem trabalhar. Haveria concorrência, nem todas as empresas cooperadas iriam prosperar.
Ué, seu discurso não era de que os fracassados modelos de socialização de serviços estatais são melhores? Depois que eu te refutei você tergiversa e responde algo que não tem nada a ver com o que estava sendo debatido.
Suas ideias são contraditórias em todo momento. É um frankestein ideológico que mistura socialismo, keynesianismo, social-democracia e tudo aquilo que convém. Você não é coerente e suas ideias são um atentado a própria lógica.
Diz defender a propriedade privada, mas somente se estiver nas mãos dos trabalhadores.
Pessoas como eu, iriam defender políticas como as que citei, para viabilizar o crescimento do setor, e assim oferecer essa opção.

Se a população vai manter ou não o arranjo capitalista ai não é decisão minha. Até pq não sei prever o futuro. O que eu defendo que seja uma decisão da população, nada poderia ser mais democrático.
Isso aqui é exatamente o que cria corporativismo. Isso é desenvolvimentismo na forma mais grosseira possível. Keynes mandou abraço.
Estado intervindo na economia, sempre irá acarretar em corporativismo. Eu já demonstrei porque isso é demonstrado economicamente e impossível de ser refutado. E você ignorou esse problema econômico e tergiversou.
Se Anvisa não existisse os abusos seriam maiores. O problema não é ela existir, e sim quem tem poder sobre ela, por isso, defendo uma reforma na democracia, para que o cidadão tenha o poder de evitar que empresas controlem a Anvisa. Se vc é incapaz de perceber que em país mais democráticos a população tem mais poder sobre o Estado, é melhor parar.


E, se, se vc acha que agências reguladoras não devem existir, e acha que sem elas, as empresas iriam se preocupar, com o meio ambiente, por exemplo, é melhor parar por aqui. Não tem sentido o diálogo.
O problema é sim ela existir pelo fato econômico demonstrado a você. Sempre inevitavelmente, grandes empresas irão cooptar os burocratas reguladores. E como você é um completo ignorante em economia (senão obviamente não seria socialista), você não consegue entender esse fato tão básico.
Quanto maior o estado é, mais poder nas mãos dos burocratas e políticos que os controla. Você tem uma ideia retardada de personificação do estado, quando quem o controla na verdade, são políticos e funcionários públicos com interesses próprios. A escola econômica de Escolha Pública demonstra exatamente isso.
Sempre foi assim em qualquer lugar do mundo, seja num arranjo capitalista ou socialista.
E é exatamente por esse motivo que, quanto menor o poder do estado de intervir e controlar e economia, menos corporativismo e mais livre um mercado será.
E, se, se vc acha que agências reguladoras não devem existir, e acha que sem elas, as empresas iriam se preocupar, com o meio ambiente, por exemplo, é melhor parar por aqui. Não tem sentido o diálogo.
Qualquer empresa que destrua propriedade privada alheia, tem que ser julgada pela justiça, oras. A justiça existe para que então? Porque não tem regulação estatal não significa que as empresas podem fazer o que quiserem. É justamente o contrário, as maiores empresas fazem o que querem porque é muito mais fácil subornar um fiscal do estado ou fazer lobby um político. Visto que o estado tem esse poder.
Regulações estatais são apenas uma desculpa esfarrapada para proteger empresários amigos do governo da concorrência de pequenos e médios empresários.
É por esse motivo que o mercado tem que ser livre. Quanto mais livre e com menos regulações ele é, mais ético também e menos corporativismo. Isso é demonstrado pela própria empiria. Basta pegar os países com maior liberdade econômica e verá que procede.

Duvida?

Vodafone e AT & T a anos tentam entrar no mercado brasileiro de telefonia e internet, mas a ANATEL coloca impeditivos.
https://tecnoblog.net/189139/att-interessada-frequencias-celular-leilao-anatel/

Grandes corporações que prestam serviços de qualidade nos mercados internacionais (AT&T, Vodafone, Verizon, T-Mobile, Orange) quando não são proibidas de entrar no mercado do Brasil, sofrem com uma carga de dificuldades tão alta, que a proibição se torna desnecessária na prática. A carga tributária colossal, os encargos trabalhistas, as exigências de registro, fiscalização, leilão e principalmente a burocracia apagam o interesse de entrada de grandes corporações estrangeiras.

Simplesmente não vale a pena, por maior que seja o interesse em obter lucro.

Não atoa, o oligopólio formado entre VIVO, Oi, Claro e TIM se mantém praticamente intacto, desde o fim da Telebrás.
Acusações de facilitação e fechamento de mercado para esse cartel são comuns:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/02/1234847-empresa-acusa-anatel-de-negociar-decisoes.shtml

"Talvez você se lembre da Aeiou, operadora de celular que atuou no DDD 11 por um breve período, e desapareceu em meados de 2010. Agora, segundo a Folha, a empresa por trás da operadora tem sérias acusações a fazer contra Anatel, Vivo, Oi, Claro e TIM.

A Unicel diz que as quatro maiores operadoras do país formaram um cartel para impedir a entrada de novos concorrentes. O grupo agiria em conluio com a Anatel, que negociaria pareceres, votos e até decisões finais com elas.

A denúncia foi apresentada este mês ao Ministério Público Federal pelo controlador da Unicel, José Roberto Melo da Silva (foto acima). Ele diz que, quando alguma operadora envia um assunto de interesse para a Anatel analisar, alguns superintendentes já acertariam seus pareceres técnicos de acordo com os interesses do suposto cartel. Depois, quando esses pareceres seguem para análise, o relator responsável sofreria pressão interna para aprová-lo. No entanto, se alguma proposta fosse de interesse contrário ao do cartel, haveria pressão para vetá-la – como as outorgas da Unicel, por exemplo.

Melo da Silva fez esta acusação de forma pública em dezembro, quando a Nextel pediu autorização da Anatel para comprar sua empresa. Prevendo que a agência não aprovaria o negócio, Melo da Silva disse ao Valor:

O que vemos aqui é a Anatel sendo pressionada por um cartel formado pelas quatro grandes operadoras impedindo a entrada no mercado do quinto competidor."

Comparemos a situação do Brasil com a da Guatemala. Pais pobre, mas que liberalizou as telecomunicações, e hoje conta com uma internet melhor que a brasileira. O acesso a internet por lá chega a 90% da população.
Enquanto o Brasil possui apenas 3 grandes ISPs (Telefonica, NET e Oi). A nanica Guatemala que abriu o mercado. Tem 4:
https://www.broadbandspeedchecker.co.uk/isp-directory/Guatemala.html
http://antiguadailyphoto.com/2009/02/17/internet-access-in-every-corner-of-guatemala/#.Wtqpii7wbIU


Plus, o governo está sempre ajudando essas empresas ineficientes com ajuda de bancos públicos: http://www1.folha.uol.com.br/mercad...-para-ampliar-divida-da-oi-para-20-anos.shtml

Daí a "importância" da ANATEL, a agência que protege os consumidores fechando o mercado, proibindo a livre concorrência e decidindo se um iPhone 4S pode ou não ser vendido por aqui...

E daí a sua incoerência. Em se dizer contra o corporativismo, mas defender exatamente o arranjo que é a causa do corporativismo.
 
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Deultra

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Você tem dissonância cognitiva séria hein? Eu digo que provei que a social-democracia cria exatamente o problema que ela diz ser contra (corporativismo), e você vem com textão sobre left-lib. Como se eu tivesse dito isso sobre alguma forma de anarquismo de esquerda.

A começar que o libertarianismo de esquerda não tem nada a ver com social-democracia. Libertarianismo de esquerda era anarquista. E não essa aberração contraditória que você diz defender.

http://www.miseshispano.org/2014/12/el-anarquismo-izquierdista-de-malatesta-y-la-libre-experimentacion-social/.


Primeiro que eu não digo defender, eu defendo, e se vc acha que existe contradição entre defender expansão de direitos sociais, e o crescimento gradual do setor cooperativo, eu somente lamento suas limitações. Pq é patentemente obvio que não existe contradição.

Social-democracia é um arranjo de terceira via, mistura um arranjo de mercado regulado e intervenções do estado, com serviços públicos socializados.

Eu provei que existe um problema de ordem econômica com a social-democracia, que gera corporativismo. O problema é que vocês de esquerda são uns completos ignorantes em axiomas básicos da economia (óbvio, senão não seriam esquerdistas, qualquer um que entende o mínimo de economia não tem como ser de esquerda), e por esse motivo, não conseguem ter um pensamento lógico. Vou postar de novo, visto que você ignorou:

É cara? Vc provou mesmo? E pq ainda não ganhou um nobel de economia? Vc está perdendo tempo aqui invés de publicar artigos científicos, aliás, algo que eu faço regularmente, mas evito, sabe, por humildade, fazer afirmações da ordem que vc faz. Mas imagino que vc não seja do meio academico.


Alias, eu perguntei sua idade e o que vc faz da vida e não me respondeu. Pq?


Esse é o mito que não morre:


um mito que permeia todos os livros de macroeconomia keynesianos e social-democratas, o qual descreve políticos e funcionários públicos como seres abnegados e de grande sabedoria, os quais criam leis e regulações que irão beneficiar a todos em detrimentos de alguns poucos grandes e poderosos.


Esse mito imagina que as grandes empresas sofrerão "merecidas punições" quando os agentes do governo impõem novas regras que exigem que suas operações suspendam a ganância e coloquem o interesse público em primeiro lugar. A realidade, no entanto, é oposta.


Não há uma única regulação estatal que não tenha sido criada por um autor que não esteja ligado, de alguma maneira, à indústria regulada em questão. Grandes Capitalistas quase nunca são defensores da concorrência de livre-mercado. Quando empresas surgem, elas defendem a livre concorrência plena, pois só assim podem crescer. Quando elas se tornam grandes, tendem a defender a regulação do mercado, exatamente para bloquear a entrada de novos concorrentes que podem vir a tomar sua fatia de mercado e, com isso, afetar seus lucros.


Recentemente tivemos um grande exemplo disso quando Zuckenberg foi chamado a depor no Senado americano. Ele simplesmente defendeu regulações. Veja a transcrição da conversa dele com o Senador.


https://www.washingtonpost.com/news...hearing/?noredirect=on&utm_term=.67219126220e


Então repito. No momento em que você defende a social-democracia, vocês está diretamente defendendo os interesses das grandes corporações e do capitalismo de compadrio.


Esses são bons motivos para defender aumento do poder do cidadão sobre o Estado. Pq não deixar a população escolher qual sistema de saúde quer, qual a reforma da previdência? Se errarem, se faz um novo plebicito depois. Pq no nível local, não dar mais poder ao cidadão de participar das instituições públicas, democratizando elas?


Continua contraditório. Diz ser contra o estado mas não quer reduzir o estado. Você pode tentar justificar isso de mil formas, mas é contraditório.

Eu não sou contra ou a favor do Estado, quem pensa nessa forma são maniqueístas toscos, é uma forma simplista e primária de pensar. Alias, diante dessa constatação estou perto de deixar vc com sua arrogância.


Eu apenas reconheço que o Estado pode e é em geral balcão de negócios, e a melhor forma de combater sua corrupção, é dando mais poder do cidadão sobre esse Estado. Repare, os países que os políticos tem medo da população, os países aonde eles não fazem o que querem, mas o que a população quer, em geral tem os melhores serviços públicos.




Libertários de esquerda sempre foram contra o autoritarismo e a hierarquia. E você quer me convencer que é possível ser contra o estado, mas ao mesmo tempo contra a diminuição do estado. Risível.

Você não é contra o estado, mas contra um tipo específico de estado. O que você quer é um estado nos moldes socialistas.


Se vc ver meus vídeos vai ver que sou contra o autoritarismo e a hierarquia, a defesa da Democracia Ampliada, um sistema justamente que fornece mais poder ao cidadão, ele ataca justamente o autoritarismo e a hierarquia. Diminuir Estado apenas dá mais poder aos sistemas hierarquizados do setor privado, e o poder do setor privado. No Estado, quando é democrático, pelo menos o povo opina. Os trabalhadores de uma fábrica não decidem o que ela vai produzir, em geral, são os donos. Alias, vc que tanto cita a Alemanha, é de lá que vem o melhor exemplo dos trabalhadores no conselho gestor das grandes empresas.


Ora vejamos “"É um sistema baseado na cooperação e no consenso mais do que na competência, e que cobre toda a teia socioeconômica, desde o setor financeiro ao industrial e ao Estado", explicou Gropp à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC.”


"No centro estão os sindicatos e os patrões, que coordenam salário e produtividade com o objetivo obter um aumento real dos rendimentos dos funcionários, além de manter os postos de trabalho. A integração é tal que, por lei, os sindicatos estão representados no conselho de administração, participam das decisões estratégicas nas empresas", afirmou.

https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160131_segredo_alemanha_economia_ab

Acho essa ideia ótima, e faz parte do que defendo.





E de novo, o estado só pode ser capturado por grandes corporações se tiver poder suficiente para intervir na economia. Esse é um problema econômico irrefutável (leia o meu texto anterior).

Repito se é irrefutável, e vc provou, ta na hora do nobel.


Exatamente o arranjo que você defende.

Isso não tem nada a ver com libertarianismo, não seja cínico e estúpido.

Aqui um exemplo de um libertário de esquerda de verdade. E não esse frankestein ideológico contraditório que você diz defender:

http://www.miseshispano.org/2014/12...-malatesta-y-la-libre-experimentacion-social/

Xinga mais, quanto mais ataca mais sei que está errado. Pior, dizer que não sou libertário esquerda de verdade, agora tem teste de pureza.


Se é propriedade privada, então não tem como o estado ser dono. hurr durr. Use lógica básica antes de formular frases falaciosas.

Agora diga, se alguém quiser empregar trabalhadores terá a liberdade de faze-lo? Ou essa "propriedade privada" que você diz defender só pode estar nas mãos de cooperativas?

Claro que vai haver essa liberdade. Vc pressupor que estaria apenas nas mãos de cooperativas(de forma imposta), quando eu disse que seria um processo gradual, seria um incentivo de determinadas políticas, para que essa opção existisse, mostra apenas uma coisa. Ou vc é incapaz de entender coisas elementares, ou é desonesto.





"Direitos garantidos"? Quem irá garantir? As custas de quem? Isso por definição é coletivismo.

A saúde e a educação são bens e não "direitos", e portanto é anti-ético obrigar alguém a pagar por você.

Existem muitas constituições que discordam de vc. Que tem a concepção que são direitos que devem ser garantidos para todos os cidadãos, e custeados por todos. E as leis, somos nós que decidimos. Não é vc que tem o direito de impor sua visão particular. Alias, se quiser fazer um teste vai na França e repete esse discurso por lá, para ver o sucesso sabe.


Os indivíduos formam o coletivo, correto. A diferença é que você não defende um arranjo voluntário e a autonomia do indivíduo, e sim que o coletivo possa se sobrepor a vontade do indivíduo pelo uso da força.

Errado, eu defendo que seja voluntario, e a defesa da democratização é justamente o epicentro disso. Vc dizer que defendo que seja imposto, mostra que vc de novo, ou é incapaz de entender coisas elementares, ou é desonesto. Para alguém que não valoriza ou compreende a defesa da democracia como um valor universal, e a defesa que ela seja substantiva, e não apenas instrumental, talvez seja difícil entender.


A maioria não teria o direito de expropriar, mesmo se decidisse converter empresas em cooperativas, teria que ser via compra. Os direitos das minorias têm que ser respeitados, mas as direções das políticas seriam decididas pela maioria.




Portanto, ou você defende a autonomia do indivíduo, ou defende que o coletivo possa se sobrepor.

Sei que você não gosta muito da lógica e do racionalismo, mas não custa tentar entender o básico.

Novamente uma falsa dicotomia. Eu defendo a autonomia do indivíduo em decidir democraticamente, sem ferir os direitos das minorias, na direção e em quais políticas públicas, devem ser incentivadas e expandidas. Uma adesão voluntaria, sem o uso de violencia. A violencia, somente seria justificada, se partes que não aceitam a decisão usassem de violencia para impor a vontade da minoria sobre a maioria, apenas nessas circunstancias, extremas, que não é o que quero e defendo, que violencia seria admissível. Se um grupo tenta violentamente transformar um país em uma teocracia, cabe a revolta, por exemplo.


Sim, já houve um mercado totalmente livre por um curto período na França (daí se originou o termo laissez-faire). Já existiram também arranjos muito próximos de um laissez-faire. Países escandinavos (por mais de 100 anos foram governos mínimos), Suíça, EUA minarquico, Hong Kong, Cingapura. Todos os países desenvolvidos passaram por algum período de liberdade econômica em sua história. Cingapura e Hong Kong por exemplo, eram favelas a céu aberto a pouco mais de 50 anos, mais pobres que suas metrópoles. E graças ao livre-mercado hoje tem rendas-per-capita maiores que suas metrópoles.


Os EUA, por exemplo, tiveram amplo investimento estatal em infraestrutura, na corrida especial, e no setor militar. É da combinação de investimentos que a iniciativa privada não tem condições de fazer, e em larga escala, e da produção da iniciativa privada, que se gerou riqueza. Olhar apenas para um lado é um olhar seletivo da história.


Inclusive, existem rankings que medem a liberdade econômica. A Heritage é um deles. E os países que estão no topo dela tem também os melhores índices de IDH. A liberdade econômica é irrefutável.

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Nenhum modelo de economia coletivista, intervencionista ou socialista jamais desenvolveu nenhuma sociedade.

Simplesmente porque, sem propriedade privada, não existe formação de preços. E sem preços, não é possível ter uma alocação racional dos recursos.


Além disso, existe um problema de ordem econômica com a social-democracia: ela é um arranjo que só consegue ter longa duração em países já ricos, cuja população é extremamente produtiva e possui alta renda per capita. Apenas uma população que já alcançou este estágio de riqueza e produtividade consegue suportar a alta carga tributária necessária para bancar o estado de bem-estar social.

Em países pobres, de população pouco produtiva e de baixa renda per capita, tal arranjo se torna inexequível. Motivo: para gastar muito, o governo inicialmente terá de tributar. Mas como a população é pouco produtiva e de baixa renda per capita, o tamanho desta tributação terá um limite natural. Sendo a tributação insuficiente, o governo terá de se endividar, pegando emprestados centenas de bilhões para poder efetuar todos esses gastos. E ele só conseguirá pegar emprestados todos esses bilhões se pagar caro por isso.

A tributação no Brasil é altamente regressiva. Não seria melhor uma tributação progressiva, que tributasse menos quem menos tem, e mais, quem mais tem, incluindo ai pequenos negócios serem menos tributados e maiores serem mais tributados?


Endividamento crescente, juros altos e economia estagnada serão as inevitáveis consequências.


Mais coerência na próxima.


Você continua defendendo ideias completamente contraditórias. Na Revolução Espanhola houve expropriação e destruição de propriedade privada. É dessa forma que estou lhe dizendo. Se acabar com a propriedade privada, aí não tem como ter corporativismo mesmo, visto que os meios de produção estarão todos nas mãos de burocratas e zeladores do estado.

Na Revolução Espanhola estavam nas mãos dos trabalhadores, e não nas mãos de burocratas e zeladores do Estado.


É bom lembrar o contexto de guerra civil na Espanha. Eu defendo que não haja imposição, que seja feita de forma voluntaria, mas os facistas na Espanha não queriam respeitar as eleições, queriam guerra. George Orwell lutou ao lado das organizações de esquerda. Sabe quem foi George Orwell(ou Eric Arthu Blair)? É uma das pessoas que mais admiro no século XX pela sua crítica do autoritarismo e do totalitarismo.


A Mondragon é uma cooperativa voluntária. Consegue entender a diferença? Ela está inserida num modelo de lucros e prejuízos. Na cabeça de socialistas como você, parece não haver diferença entre voluntário e coercitivo.

Claro que há, e eu defendo a expansão gradual de empresas como as que existem em Mondragon, de forma voluntaria e gradual. Apenas em uma situação de guerra civil faz sentido defender que o processo revolucionário reestruture a economia.



"Democrático", "A população", isso tudo não passa de eufemismo cretino para impor a vontade da maioria.

Esse discurso foi o grande lema dos regimes comunistas. O coletivo, incorporado por burocratas com poder, anula o indivíduo. A vontade do burocrata miraculosamente passa a ser a vontade do coletivo, e o indivíduo é abolido.

As regras que os burocratas impõem, não devem ser questionadas. Devem apenas ser obedecidas. Afinal, burocratas se transubstanciaram na tal "vontade coletiva", ainda que essa coletividade não seja identificada.


Já respondi.

Você nunca deixa claro se defenderá que esse "setor cooperativo" seja imposto utilizando do estado. E não formações naturais e voluntárias.

Nenhum arranjo que não tenha como base a propriedade privada tem como ser bem-sucedido. As cooperativas bem-sucedidas em arranjos capitalistas ainda estão sob mecanismos de lucros e prejuízos, e só por isso conseguem ser lucrativas.


Eu deixei claro sim, mas para vc tem que ser no bê-á-bá. Qualquer pessoa que não tivesse má fé teria entendido, mas vamos ver agora, que eu fiz como se estivesse explicando para uma pessoa que não sabe o que democrático, gestão democrática, gradual, significa.



Então você já entendeu que não existe almoço grátis, certo? Um grande passo para um soça. O modelo bismarckiano funciona melhor que o beveridgiano porque é ofertado pela iniciativa privada. Ao estado só cabe impor os planos e a administração (e bancar via impostos para aqueles que não podem pagar).

Porém, que ótimo que você concorda com isso. Já é um importante passo na direção do liberalismo e do reconhecimento de que o mercado é mais eficiente e ético.


77 por cento do gasto é público. A oferta ser privada não implica em custos altos para o cidadão, o cidadão tem a maioria dos serviços sem pagar diretamente, com financiamento via impostos. A questão da oferta ser pública ou privada pesa menos, uma vez que quem administra os fundos de seguro é o Estado, e são fundos públicos.


Repito, a questão central é o acesso ser universal. A questão de como isso é atingido é menor, e sou favorável ao sistema que seja mais eficiente, desde que todos tenham acesso a serviços de qualidade, e ninguém fique sem ser atendido, pq não pode pagar.



Exato, acabou de entender como o mercado é muito mais eficiente. Parabéns. Só lembre que eles ainda pagam individualmente sim, não tem nada de graça. Todo modelo mais pró-mercado será mais eficiente. E isso acarreta em diminuição dos custos.

Vc sabe que todos os trabalhadores são obrigados a pagar na França? Não sabe?

E o custo pela maioria dos procedimentos é inexistente.


Diferente do Brasil e dos sistemas de Beveridge, os médicos e funcionários são privados.


Tergiversou em toda minha refutação. Típico. Também depois de eu deixar mais do que claro o quanto o modelo canadense é ineficiente (como tudo que é estatal).

Sim, a Veja é social-democrata. Inclusive apoia políticos e partidos social-democratas. Defensora de um livre-mercado e liberal é que ela não é.

Vc sabe que Alckmin vem de uma corrente liberal dentro do PSDB não sabe?


Ué, seu discurso não era de que os fracassados modelos de socialização de serviços estatais são melhores? Depois que eu te refutei você tergiversa e responde algo que não tem nada a ver com o que estava sendo debatido.

Suas ideias são contraditórias em todo momento. É um frankestein ideológico que mistura socialismo, keynesianismo, social-democracia e tudo aquilo que convém. Você não é coerente e suas ideias são um atentado a própria lógica.

Diz defender a propriedade privada, mas somente se estiver nas mãos dos trabalhadores.

Nunca disse que somente se estiver nas maõs dos trabalhadores. Isso é uma mentira. Vc provou ser desonesto. Obrigado, poupa tempo. Eu disse que essa era forma de propriedade que eu defendo que seja estimulada, não a única existente, dizer o que vc disse é uma mentira descarada. Alias, eu dei o exemplo italiano de como seria feito esse estimulo,e mais eu falei em um processo gradual, em que haveria opções, o que pressupõe, obviamente, para uma pessoa minimamente inteligente, que haveria propriedade de forma hierarquizada, nas mãos de donos capitalistas. Quando falei de ter mais de um modo de organização, para que existisse liberdade de escolha isso é obvio.


Isso aqui é exatamente o que cria corporativismo. Isso é desenvolvimentismo na forma mais grosseira possível. Keynes mandou abraço.

Estado intervindo na economia, sempre irá acarretar em corporativismo. Eu já demonstrei porque isso é demonstrado economicamente e impossível de ser refutado. E você ignorou esse problema econômico e tergiversou.


O problema é sim ela existir pelo fato econômico demonstrado a você. Sempre inevitavelmente, grandes empresas irão cooptar os burocratas reguladores. E como você é um completo ignorante em economia (senão obviamente não seria socialista), você não consegue entender esse fato tão básico.


Tinha gente que dizia que escravidão era inevitável. Vc dizer que não existe alternativa, a não ser diminuir o Estado, coloca vc na companhia desses na história, daqueles que negam a invenção do novo. Pior, nos países hoje, mais democráticos, corrupção tende a ser menor, controle da população maior, e influencia das grandes corporações menor. As grandes corporações influenciam muito mais nos EUA, do que no Canadá. Muito mais no Brasil, do que na França. Quem tem mais social democracia Brasil ou França?


Quanto maior o estado é, mais poder nas mãos dos burocratas e políticos que os controla. Você tem uma ideia retardada de personificação do estado, quando quem o controla na verdade, são políticos e funcionários públicos com interesses próprios. A escola econômica de Escolha Pública demonstra exatamente isso.


Quem personifica o Estado é vc (como causa dos males), o Estado é predominantemente controlado pelas grandes corporações, pela corrupção do financiamento de campanhas políticas, vulgo, propina legalizada. O Estado é resultado da correlação de forças existente na sociedade, nas sociedades mais democráticas, aonde a população tem mais poder(e os políticos tem medo do povo), grandes corporações apitam menos. Já quando a população teme o Estado, e esse é controlado por uma pequena oligarquia, a corrupção é maior.


Um grande estadista, americano, diga-se de passagem, disse “Quando as pessoas temem o governo, isso é tirania. Quando o governo teme as pessoas, isso é liberdade”. Foi Thomas Jefferson.



Sempre foi assim em qualquer lugar do mundo, seja num arranjo capitalista ou socialista.

E é exatamente por esse motivo que, quanto menor o poder do estado de intervir e controlar e economia, menos corporativismo e mais livre um mercado será.


Qualquer empresa que destrua propriedade privada alheia, tem que ser julgada pela justiça, oras. A justiça existe para que então? Porque não tem regulação estatal não significa que as empresas podem fazer o que quiserem. É justamente o contrário, as maiores empresas fazem o que querem porque é muito mais fácil subornar um fiscal do estado ou fazer lobby um político. Visto que o estado tem esse poder.

Regulações estatais são apenas uma desculpa esfarrapada para proteger empresários amigos do governo da concorrência de pequenos e médios empresários.

É por esse motivo que o mercado tem que ser livre. Quanto mais livre e com menos regulações ele é, mais ético também e menos corporativismo. Isso é demonstrado pela própria empiria. Basta pegar os países com maior liberdade econômica e verá que procede.


Os países que mais combatem a os problemas do meio ambiente são Suécia, Dinamarca....

E se não houver a lei ainda relativa a proteção ambiental? Cabe ao Estado criar ela, não é? E cabe ao judiciário, parte do Estado, fazer ela valer. Não é?

Qualquer estudo de história da luta ambiental demonstra a importância que agencias tiveram para garantir agua mais limpa, ar mais limpo, elas tem problemas sim, mas para que respondam mais a população devem ser autarquias, com cargos não por indicação, mas por mérito, e com forte controle popular.




Duvida?


Vodafone e AT & T a anos tentam entrar no mercado brasileiro de telefonia e internet, mas a ANATEL coloca impeditivos.

https://tecnoblog.net/189139/att-interessada-frequencias-celular-leilao-anatel/


Grandes corporações que prestam serviços de qualidade nos mercados internacionais (AT&T, Vodafone, Verizon, T-Mobile, Orange) quando não são proibidas de entrar no mercado do Brasil, sofrem com uma carga de dificuldades tão alta, que a proibição se torna desnecessária na prática. A carga tributária colossal, os encargos trabalhistas, as exigências de registro, fiscalização, leilão e principalmente a burocracia apagam o interesse de entrada de grandes corporações estrangeiras.


Simplesmente não vale a pena, por maior que seja o interesse em obter lucro.


Não atoa, o oligopólio formado entre VIVO, Oi, Claro e TIM se mantém praticamente intacto, desde o fim da Telebrás.

Acusações de facilitação e fechamento de mercado para esse cartel são comuns:

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/02/1234847-empresa-acusa-anatel-de-negociar-decisoes.shtml


"Talvez você se lembre da Aeiou, operadora de celular que atuou no DDD 11 por um breve período, e desapareceu em meados de 2010. Agora, segundo a Folha, a empresa por trás da operadora tem sérias acusações a fazer contra Anatel, Vivo, Oi, Claro e TIM.


A Unicel diz que as quatro maiores operadoras do país formaram um cartel para impedir a entrada de novos concorrentes. O grupo agiria em conluio com a Anatel, que negociaria pareceres, votos e até decisões finais com elas.


A denúncia foi apresentada este mês ao Ministério Público Federal pelo controlador da Unicel, José Roberto Melo da Silva (foto acima). Ele diz que, quando alguma operadora envia um assunto de interesse para a Anatel analisar, alguns superintendentes já acertariam seus pareceres técnicos de acordo com os interesses do suposto cartel. Depois, quando esses pareceres seguem para análise, o relator responsável sofreria pressão interna para aprová-lo. No entanto, se alguma proposta fosse de interesse contrário ao do cartel, haveria pressão para vetá-la – como as outorgas da Unicel, por exemplo.


Melo da Silva fez esta acusação de forma pública em dezembro, quando a Nextel pediu autorização da Anatel para comprar sua empresa. Prevendo que a agência não aprovaria o negócio, Melo da Silva disse ao Valor:


O que vemos aqui é a Anatel sendo pressionada por um cartel formado pelas quatro grandes operadoras impedindo a entrada no mercado do quinto competidor."


Comparemos a situação do Brasil com a da Guatemala. Pais pobre, mas que liberalizou as telecomunicações, e hoje conta com uma internet melhor que a brasileira. O acesso a internet por lá chega a 90% da população.

Enquanto o Brasil possui apenas 3 grandes ISPs (Telefonica, NET e Oi). A nanica Guatemala que abriu o mercado. Tem 4:

https://www.broadbandspeedchecker.co.uk/isp-directory/Guatemala.html

http://antiguadailyphoto.com/2009/02/17/internet-access-in-every-corner-of-guatemala/#.Wtqpii7wbIU




Plus, o governo está sempre ajudando essas empresas ineficientes com ajuda de bancos públicos: http://www1.folha.uol.com.br/mercad...-para-ampliar-divida-da-oi-para-20-anos.shtml


Daí a "importância" da ANATEL, a agência que protege os consumidores fechando o mercado, proibindo a livre concorrência e decidindo se um iPhone 4S pode ou não ser vendido por aqui...


E daí a sua incoerência. Em se dizer contra o corporativismo, mas defender exatamente o arranjo que é a causa do corporativismo.



Se vc acha que eu defendo carteis, vc realmente não entendeu nada do que eu disse. E se vc acha que a causa desse corporativismo são as agencias reguladoras, e não o fato de nossos políticos terem sido comprados pelo grande capital, vc é ingênuo.


Acabasse com a agencia amanhã, e se criam regulações que favorecem carteis no dia seguinte, sem a agencia existir. O que precisa ser combatido, e vc é cego demais para ver, é o poder que as grandes corporações tem sobre a classe política. Para isso, é necessário mexer no financiamento das campanhas. Eu defendo que seja exclusivamente via pessoa física, com limite de meio salario mínimo por ciclo eleitoral. Fora isso partidos tem que produzir revistas, ou outro produto, e vender, para viabilizar suas campanhas, tem que fazer algo. Sou contra fundo partidário e contra financiamento de empresas, e de milionários, que nada mais é do que suborno legalizado.


Se vc acha que acabando com as agencias, os carteis seriam desfeitos, que haveria concorrência, sem que mexer em quem tem poder sobre os políticos, eu apenas lamento a ingenuidade.
 
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onurb88

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eu acho é engraçado essa necessidade que alguns tem em mostrar pra todos o quanto odeia o nando moura. kkkkkk
 

Cafetão Chinês

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Primeiro que eu não digo defender, eu defendo, e se vc acha que existe contradição entre defender expansão de direitos sociais, e o crescimento gradual do setor cooperativo, eu somente lamento suas limitações. Pq é patentemente obvio que não existe contradição.
Inacreditável. A deficiência cognitiva permanece. Onde foi que eu disse que é contraditório defender essas aberrações socialistas que você defende? Eu falei de social-democracia. Nesses modelos que você defende é socialismo completo, e portanto a propriedade privada já foi para o saco. Não tem como ter grande corporação, nem pequena, nem média, nem nenhuma.
Vou quotar de novo porque já começo a acreditar que você tem também deficiência visual também.
Social-democracia, como eu provei, não tem como fugir de um arranjo corporativista. Quando se intervém na economia, o que irá ocorrer é corporativismo.
E porque isso? Pela milésima vez, intervenções econômicas é que geram o corporativismo.
Você já tentou usar o cérebro e entender porque esse fenômeno acontece? Porque países mais com mais liberdade econômica tem menos corrupção e são mais transparentes?
É cara? Vc provou mesmo? E pq ainda não ganhou um nobel de economia? Vc está perdendo tempo aqui invés de publicar artigos científicos, aliás, algo que eu faço regularmente, mas evito, sabe, por humildade, fazer afirmações da ordem que vc faz. Mas imagino que vc não seja do meio academico.
Alias, eu perguntei sua idade e o que vc faz da vida e não me respondeu. Pq?
hahahahaha.
Meu filho, você acha que o que estou dizendo aqui é alguma novidade? James Buchanan teorizou esse problema dos incentivos do estado ao corporativismo. E inclusive foi laureado com um Nobel de econômia com sua teoria de Escolha Pública.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escolha_pública

Friedrich Hayek, vencedor do Nobel pela teoria dos ciclos econômicos, também atentou para isso no seu livro, o Caminho da Servidão. Ele demonstrou aprioristicamente como um arranjo social-democrata e com o governo intervindo na econômia, sempre termina em corporativismo e o estado protegendo aos seus preferidos.
É óbvio que você não vai conhecer nada disso, por ser um esquerdista. E como todo esquerdista, é um completo ignóbil em economia.
E porque diabos você quer saber minha idade? O que isso tem a ver com o debate? Coisa de psicopata.
Esses são bons motivos para defender aumento do poder do cidadão sobre o Estado. Pq não deixar a população escolher qual sistema de saúde quer, qual a reforma da previdência? Se errarem, se faz um novo plebicito depois. Pq no nível local, não dar mais poder ao cidadão de participar das instituições públicas, democratizando elas?
A única forma de aumentar o poder do cidadão sobre o estado é através do liberalismo. Já você quer fazer isso aumentando o tamanho do estado. Completamente nonsense e incoerente.
Essa sua ideia de democracia não passa de totalitarismo e imposição da maioria.
Errado, eu defendo que seja voluntario, e a defesa da democratização é justamente o epicentro disso. Vc dizer que defendo que seja imposto, mostra que vc de novo, ou é incapaz de entender coisas elementares, ou é desonesto. Para alguém que não valoriza ou compreende a defesa da democracia como um valor universal, e a defesa que ela seja substantiva, e não apenas instrumental, talvez seja difícil entender.


A maioria não teria o direito de expropriar, mesmo se decidisse converter empresas em cooperativas, teria que ser via compra. Os direitos das minorias têm que ser respeitados, mas as direções das políticas seriam decididas pela maioria.
Não tem como ser voluntário e democrático através do estado. Se eu escolher não participar, eu posso? Se o seu grupinho socialista vencer uma votação e quiser vir me expropriar, posso recebe-los a bala?
Repetindo, todos os países socialistas da antiga cortina de ferro se diziam "democráticos". Quando a liberdade individual é sobreposta pela vontade da maioria, isso não passa de totalitarismo.
Novamente uma falsa dicotomia. Eu defendo a autonomia do indivíduo em decidir democraticamente, sem ferir os direitos das minorias, na direção e em quais políticas públicas, devem ser incentivadas e expandidas. Uma adesão voluntaria, sem o uso de violencia. A violencia, somente seria justificada, se partes que não aceitam a decisão usassem de violencia para impor a vontade da minoria sobre a maioria, apenas nessas circunstancias, extremas, que não é o que quero e defendo, que violencia seria admissível. Se um grupo tenta violentamente transformar um país em uma teocracia, cabe a revolta, por exemplo.
Inacreditável, mas parabenizo pela franqueza e honestidade, pois poucos soças tem coragem de admitir na cara dura assim.
Aqui você já demonstra toda sua mentalidade totalitária. Você acredita que uma maioria tem legitimidade em impor regras sobre a minoria. Ou seja, fodasse a liberdade individual e a propriedade privada.
Stalin estaria orgulhoso.
A democracia é o maior eufemismo da esquerda moderna. "autonomia do indivíduo em decidir democraticamente".
Vejamos, se o seu grupo de esquerdopatas vencerem a votação da maioria e quiserem expropriar e coletivizar a propriedade privada, então é válido?

Os EUA, por exemplo, tiveram amplo investimento estatal em infraestrutura, na corrida especial, e no setor militar. É da combinação de investimentos que a iniciativa privada não tem condições de fazer, e em larga escala, e da produção da iniciativa privada, que se gerou riqueza. Olhar apenas para um lado é um olhar seletivo da história.
Não foi isso que os enriqueceu não. Novamente o soça palpitando sobre economia sem saber o básico. Tirou isso das entrevistas do Ciro Gomes, foi?

Os EUA no período minárquico foi o menor estado do mundo. E nasceu pra ser assim. Só depois da prosperidade gerada graças ao livre-mercado é que permitiu ao estado americano crescer e se tornar o que é hoje. Porém, ainda assim, os EUA estão nos topo dos índices de liberdade econômica (16º).

Primeiro, não há dúvidas de que um sistema minarquista foi clara e objetivamente adotado nos EUA: não havia impostos de renda, o governo federal era minúsculo, não havia impostos estaduais (apenas uma ou duas tarifas sobre bens de consumo), não havia um exército permanente (era formado por milícias), o governo não controlava a oferta monetária e não havia dívida interna. Havia uma Constituição que era tida como a lei suprema e havia um Congresso cuja única função era garantir que essa Constituição não fosse desrespeitada.

Volto a enfatizar: o experimento americano foi especificamente concebido para criar o menor governo possível, sendo que havia várias ferramentas que até tentavam possibilitar manter um controle efetivo sobre o tamanho do governo. O objetivo máximo do experimento era suprimir o poder do governo, impedindo que ele se agigantasse e se tornasse um mero substituto do Rei George III, de quem os colonos haviam se declarado independentes.

A própria constituição deixava clara essa intenção.

Primeiro vem o crescimento e a acumulação de riquezas, depois, só depois vem o crescimento do estado. É impossível ocorrer o inverso. A lógica é clara: é impossível algo crescer por estar sendo tributado e regulado. Algo pode crescer apesar de estar sendo regulado e tributado.

O estado americano só passou a se expandir após a geração de prosperidade (conseguida graças a liberalismo e governo enxuto). E ainda assim isso não demonstra que o governo não era pequeno. O estado americano só veio se expandir de forma mais abrupta no século XX, após adotar políticas keynesianas. E não por coincidência a economia se estagnou e deixou de crescer como em épocas passadas.

Isso é aula 1 em economia.
A tributação no Brasil é altamente regressiva. Não seria melhor uma tributação progressiva, que tributasse menos quem menos tem, e mais, quem mais tem, incluindo ai pequenos negócios serem menos tributados e maiores serem mais tributados?
Seria melhor tributação nenhuma. Pra início de conversa imposto é roubo. Porque diabos você acha justo que o estado confisque ainda mais dinheiro alheio?
Dinheiro para políticos é justamente o que gera a corrupção. A não ser que você seja um psicopata amante de políticos e queira todo o seu dinheiro (e o meu), nas mãos de Sarney, Lula e Renan Calheiros.
Claro que há, e eu defendo a expansão gradual de empresas como as que existem em Mondragon, de forma voluntaria e gradual. Apenas em uma situação de guerra civil faz sentido defender que o processo revolucionário reestruture a economia.
Desde que se respeite a propriedade privada e seja uma iniciativa voluntária, não vejo problema. Só que tuas ideias se confundem entre o coercitivo.
77 por cento do gasto é público. A oferta ser privada não implica em custos altos para o cidadão, o cidadão tem a maioria dos serviços sem pagar diretamente, com financiamento via impostos. A questão da oferta ser pública ou privada pesa menos, uma vez que quem administra os fundos de seguro é o Estado, e são fundos públicos.


Repito, a questão central é o acesso ser universal. A questão de como isso é atingido é menor, e sou favorável ao sistema que seja mais eficiente, desde que todos tenham acesso a serviços de qualidade, e ninguém fique sem ser atendido, pq não pode pagar.
A oferta ser privada implica em mais eficiência. Consegue entender isso? Releia meus posts.
O estado só administra tudo. Porém é como bem disse o grande economista Thomas Sowell:
"É incrível como algumas pessoas acham que nós não podemos pagar médicos, hospitais e medicamentos, mas pensam que nós podemos pagar por médicos, hospitais, medicamento e toda a burocracia governamental para administrar isso."
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Ou seja, pessoas como você parecem acreditar que o dinheiro do INSS vem de Marte...
Vc sabe que todos os trabalhadores são obrigados a pagar na França? Não sabe?

E o custo pela maioria dos procedimentos é inexistente.
Assim como na Alemanha e na Suíça, e em todos os sistemas bismarckianos. Os cidadãos são obrigados a custear os planos, que são privados. Não tem nada de graça.
E mais um socialista que cai no conto do almoço grátis. Não tem isso de custo inexistente não: https://www.1001dicasdeviagem.com.br/tudo-sobre-o-sistema-de-saude-na-franca/
"Para consultas com o médecin généraliste, o preço de base é 23,00 euros. Para crianças com menos de 2 anos o preço é de 28,00 euros; enquanto para crianças com menos de 6 anos é de 26,00 euros.
Outros serviços ou consultas com médicos especialistas podem ter tarifas diferenciadas, que são estabelecidas por eles mesmos. No meu clínico geral a consulta com ECG sai por 36,52 euros, mas em outros o valor pode ser diferente."

Aqueles que não podem pagar até conseguem de graça, mas mediante burocracia.
Vc sabe que Alckmin vem de uma corrente liberal dentro do PSDB não sabe?
Alckmin de corrente liberal? Comeu b*sta? hahahahaha
Olha como o Alckmin adora o liberalismo aí:

Nunca disse que somente se estiver nas maõs dos trabalhadores. Isso é uma mentira. Vc provou ser desonesto. Obrigado, poupa tempo. Eu disse que essa era forma de propriedade que eu defendo que seja estimulada, não a única existente, dizer o que vc disse é uma mentira descarada. Alias, eu dei o exemplo italiano de como seria feito esse estimulo,e mais eu falei em um processo gradual, em que haveria opções, o que pressupõe, obviamente, para uma pessoa minimamente inteligente, que haveria propriedade de forma hierarquizada, nas mãos de donos capitalistas. Quando falei de ter mais de um modo de organização, para que existisse liberdade de escolha isso é obvio.
Suas defesas são completamente inteligíveis, ilógicas e contraditórias. Hora você diz defender o estado, hora diz ser contra a hierarquia. Hra diz ser contra o corporativismo, hora diz ser a favor de "estímulos estatais na economia" (que são a causa do corporativismo e capitalismo de compadrio).
Tinha gente que dizia que escravidão era inevitável. Vc dizer que não existe alternativa, a não ser diminuir o Estado, coloca vc na companhia desses na história, daqueles que negam a invenção do novo. Pior, nos países hoje, mais democráticos, corrupção tende a ser menor, controle da população maior, e influencia das grandes corporações menor. As grandes corporações influenciam muito mais nos EUA, do que no Canadá. Muito mais no Brasil, do que na França. Quem tem mais social democracia Brasil ou França?
Sim, não tem alternativa, e isso é um fato econômico. O socialismo não funciona em sua essência. Já foi refutado por Mises a 100 anos. Só múmias ideológicas ainda defendem algo que é aprioristicamente impossível de funcionar. Vou repetir para você:
Num sistema monopolizado pelo estado (ou fornecido pelo Estado a custo zero), não há livre formação de preços. Então os preços não refletem as preferências dos consumidores, o que impede o planejamento eficiente do serviço ofertado e a correta alocação de recursos. Preços são informação. Se eu pago, estou dizendo: faça mais disso.
Sem preços não existe alocação racional de recursos, e é por isso que todo modelo socialista falha em sua essência.


O que você quer dizer com "países mais democráticos tendem a ter menos corrupção". Tá de sacanagem né? Brasil é o que afinal?
Venezuela está lá, com toda sua "democracia".
Não tem relação de causa e efeito. Porque o que faz diminuir a corrupção é a presença do estado. Os países com estados menos interventores sim, tem menos corrupção. Por uma simples questão de lógica. Se existe menos estado para administrar e menos verba para os políticos roubarem, é óbvio que haverá menos corrupção.
As grandes corporações influenciam mais nos EUA (Canadá tem mais liberdade econômica que os EUA, está em nono nos rankings), porém muito mais no Brasil que não tem liberdade econômica.
O Brasil é muito mais social-democrata que a França, visto que social-democracia não diz respeito apenas a assistencialismo e welfare, mas também quanto a intervenção na economia e regulações. (França 71, Brasil 153).
Agora fiquei curioso para ver sua definição de social-democracia.
Quem personifica o Estado é vc (como causa dos males), o Estado é predominantemente controlado pelas grandes corporações, pela corrupção do financiamento de campanhas políticas, vulgo, propina legalizada. O Estado é resultado da correlação de forças existente na sociedade, nas sociedades mais democráticas, aonde a população tem mais poder(e os políticos tem medo do povo), grandes corporações apitam menos. Já quando a população teme o Estado, e esse é controlado por uma pequena oligarquia, a corrupção é maior.

Um grande estadista, americano, diga-se de passagem, disse “Quando as pessoas temem o governo, isso é tirania. Quando o governo teme as pessoas, isso é liberdade”. Foi Thomas Jefferson.
O estado só é controlado pelas grandes corporações onde o estado tem poder para intervir na economia. Onde ele não tem, não tem como grandes corporações controlarem o estado, e nem teria finalidade alguma.

E você só pode estar de sacanagem em citar Thomas Jefferson. É exatamente pelo motivo de temer o gigantismo e tirania estatal, que o Jefferson defendia uma minarquia constitucional num modelo liberal-clássico. Inclusive isso foi personificado na constituição americana da qual ele escreveu. A menor e mais liberal constituição do mundo.
Um governo mínimo do qual os cidadãos tem a liberdade inclusive de se armar para enfrentar governos tirânicos.
Os países que mais combatem a os problemas do meio ambiente são Suécia, Dinamarca....

E se não houver a lei ainda relativa a proteção ambiental? Cabe ao Estado criar ela, não é? E cabe ao judiciário, parte do Estado, fazer ela valer. Não é?

Qualquer estudo de história da luta ambiental demonstra a importância que agencias tiveram para garantir agua mais limpa, ar mais limpo, elas tem problemas sim, mas para que respondam mais a população devem ser autarquias, com cargos não por indicação, mas por mérito, e com forte controle popular.
Suécia e Dinamarca estão no topo de qualquer ranking de liberdade econômica, lá as regulações são mínimas, e não existem esses sem número de regulações socialistas que existem no Brasil. Que impedem a produtividade e concorrência, favorecendo grandes corporações.
E você começa falando em judiciário e termina com agências reguladoras. O que tem a ver uma coisa com outra?
Judiciário não tem poder regulador na economia, justiça é para punir casos de destruição e não cumprimento de contratos.

E gostaria de ver esses "estudos' dos quais você se refere.
Ao menos tu já reconhece que agências reguladoras só facilitam para as grandes corporações. E seria interessante se você parasse de tergiversar e respondesse aos meus questionamentos.
Se vc acha que eu defendo carteis, vc realmente não entendeu nada do que eu disse. E se vc acha que a causa desse corporativismo são as agencias reguladoras, e não o fato de nossos políticos terem sido comprados pelo grande capital, vc é ingênuo.
Não é questão de achar, são fatos. Políticos serão comprados por grandes empresários, desde que disponham de poder para oferecer algo a eles. E fica óbvio o que eles tem a oferecer. Regulações que os dão vantagens competitivas, licitações, etc
É só usar um pouco de raciocínio econômico que você entenderá. Eu sei que é difícil para esquerdistas, mas não é impossível. Ao menos tente.
Acabasse com a agencia amanhã, e se criam regulações que favorecem carteis no dia seguinte, sem a agencia existir. O que precisa ser combatido, e vc é cego demais para ver, é o poder que as grandes corporações tem sobre a classe política. Para isso, é necessário mexer no financiamento das campanhas. Eu defendo que seja exclusivamente via pessoa física, com limite de meio salario mínimo por ciclo eleitoral. Fora isso partidos tem que produzir revistas, ou outro produto, e vender, para viabilizar suas campanhas, tem que fazer algo. Sou contra fundo partidário e contra financiamento de empresas, e de milionários, que nada mais é do que suborno legalizado.
Não porque quem cria as regulações é o próprio estado. O que você quer acreditar é que se burocratas angelicais e impolutos forem eleitos, não irão favorecer empresários amigos do rei. Um típico caso de ingenuidade.
As grandes empresas só tem interesse em financiar políticos porque os políticos tem poder de intervir na economia. Criar regulações que destruam pequenos e médios empresários, subsídios do BNDES que favoreçam os empresários favoritos do governo, protecionismo que criem vantagens para FIESP.
Se o estado fosse mínimo e se não houvessem regulações, ou elas fossem mínimas (como é nos países de maior liberdade econômica), não haveria espaço para corporativismo e crony capitalism. A concorrência de um livre-mercado de verdade faria o seu trabalho.
Se vc acha que acabando com as agencias, os carteis seriam desfeitos, que haveria concorrência, sem que mexer em quem tem poder sobre os políticos, eu apenas lamento a ingenuidade.
Eu provei para você que quem mantém o cartel é a ANATEL, e mesmo assim a mentalidade socialista e estatista não permite enxergar o óbvio.
Se o mercado de telefonia fosse mais livre, como na Guatemala. Não haveria espaço para corporativismo. Cartéis só são possíveis em economias fechadas.
Repetindo pela milésima vez porque você sempre ignora e até agora não respondeu:

Esse é o mito que não morre:

um mito que permeia todos os livros de macroeconomia keynesianos e social-democratas, o qual descreve políticos e funcionários públicos como seres abnegados e de grande sabedoria, os quais criam leis e regulações que irão beneficiar a todos em detrimentos de alguns poucos grandes e poderosos.

Esse mito imagina que as grandes empresas sofrerão "merecidas punições" quando os agentes do governo impõem novas regras que exigem que suas operações suspendam a ganância e coloquem o interesse público em primeiro lugar. A realidade, no entanto, é oposta.

Não há uma única regulação estatal que não tenha sido criada por um autor que não esteja ligado, de alguma maneira, à indústria regulada em questão. Grandes Capitalistas quase nunca são defensores da concorrência de livre-mercado. Quando empresas surgem, elas defendem a livre concorrência plena, pois só assim podem crescer. Quando elas se tornam grandes, tendem a defender a regulação do mercado, exatamente para bloquear a entrada de novos concorrentes que podem vir a tomar sua fatia de mercado e, com isso, afetar seus lucros.

Recentemente tivemos um grande exemplo disso quando Zuckenberg foi chamado a depor no Senado americano. Ele simplesmente defendeu regulações. Veja a transcrição da conversa dele com o Senador.

https://www.washingtonpost.com/news...hearing/?noredirect=on&utm_term=.67219126220e

Muitas pessoas são ótimas em usar o mercado para ganhar dinheiro, mas apenas as muito especiais se tornam defensoras da livre concorrência.
 
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