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Tópico oficial COVID-19 (Coronavírus): Discussão geral

Scorpion

Lenda da internet
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Esses dados do domingo, de mortes, são os maiores que ja teve registrado para dias assim?
 

Chris Redfield jr

Lenda da internet
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Verdade cara, avise o Brasil que não está acontecendo nada demais. Esse colapso aí é exatamente o mesmo de agora.

Bora se aglomerar, festejar, que não está fazendo diferença nenhuma no sistema de saúde. Uma pandemia descontrolada não está piorando em nada o sistema de saúde.

Obrigado pelos esclarecimentos.

Obs: depois não mude de opinião quando hospitais privados também colapsarem.

Meu filho, se não dava conta antes, porque é que daria conta agora, se governador pegou o dinheiro destinado e enfiou no rabo? Tenta colocar a pandemia lá em 2014 e imagine como seria.

Falta de dinheiro não foi. Pegaram dinheiro pra cacete nessa brincadeira. Alguns abriram hospitais de campanha pra inglês ver, fecharam dois meses depois, e agora estão aí chorando que faltam leitos. Um ano depois e a mesma conversa, e a galera assinando embaixo.

Aqui outra matéria de 2016: leitos insuficientes, leitos mal distribuidos.


Paciente em risco? Estudo mostra que não há leitos de UTI suficientes no Brasil

O Conselho Federal de Medicina fez um estudo inédito e revela que leitos de Unidades de Terapia Intensiva no Brasil são insuficientes e estão mal distribuídos



A oferta de leitos de Unidade de Terapia intensiva (UTI) em estabelecimentos públicos ou conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) está disponível em somente 505 dos 5.570 municípios brasileiros, de acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). O dado faz parte de recente análise do Conselho Federal de Medicina (CFM), que mapeou a distribuição dos leitos de UTI entre os estados e as capitais, além da oferta nas redes pública e privada, para tentar compreender um cenário que aflige milhares de médicos diariamente: hospitais com alas vermelhas superlotadas, repletas de pacientes improvisadamente entubados e à espera de infraestrutura apropriada para cuidados mais intensivos.

Ao todo, o Brasil possui quase 41 mil leitos de UTI, segundo informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Metade deles está disponível para o SUS, que potencialmente atende aos 204 milhões de brasileiros, e a outra metade é reservada à saúde privada ou suplementar (planos de saúde), que hoje atende a aproximadamente 25% da população. Embora o número de leitos de UTI tenha aumentado nos últimos anos – algo em torno de 7.500 nos últimos cinco anos – a quantidade de leitos no SUS ainda é insuficiente, onde a demanda é crescente.

“Todos os dias nós médicos testemunhamos a morte de pessoas que poderiam ser salvas pela disponibilidade de um leito de UTI. Para os governos, quando um paciente morre, trata-se apenas de mais um número. Para a família, no entanto, é uma tragédia”, critica Mauro Ribeiro, 1º vice-presidente do CFM.

Na avaliação dele, o lado mais desumano e perverso dentro do caos que assola a saúde pública no Brasil está na falta de leitos de UTI, onde pacientes entubados em ventiladores improvisados morrem de causas evitáveis. “Por mais que os médicos e toda a equipe multiprofissional se dediquem a salvá-los, esses pacientes não estão onde deveriam estar. A gama instrumental de uma UTI, aliada à capacidade da equipe que atua nela, permite que muitas pessoas sejam salvas. Então, necessitamos urgentemente de políticas públicas que facilitem o acesso dos pacientes às unidades de terapia intensiva”, defendeu.



Leitos abaixo do ideal
Segundo o levantamento do CFM, em 70% dos estados não há o número de leitos de UTI preconizado pelo Ministério da Saúde para garantir o bom atendimento de sua população. Segundo a portaria ministerial nº 1.101/2002, deve existir de 2,5 a 3 leitos hospitalares por cada 1 mil habitantes. Já a oferta necessária de leitos de UTI deve ficar entre 4% e 10% do total de leitos hospitalares, o que corresponde a um índice de um a três leitos de UTI para cada 10 mil habitantes.

Se consideradas as unidades públicas e privadas, a quantidade de leitos de UTI representam atualmente 9,3% dos leitos de internação existentes no Brasil – em outras palavras, existe 1,86 leito para cada grupo de 10 mil habitantes. Proporcionalmente, no entanto, o SUS conta com 0,95 leitos de UTI para cada grupo de 10 mil habitantes, enquanto a rede “não SUS” tem 4,5 leitos para cada 10 mil beneficiários de planos de saúde – quase cinco vezes a oferta da rede pública.

Em 19 unidades da federação o índice de UTI por habitante na rede pública é inferior ao preconizado pelo próprio Ministério – todos os estados das regiões Norte (exceto Rondônia), Nordeste (exceto Pernambuco e Sergipe) e Centro-Oeste, além do Rio de Janeiro e Santa Catarina. No Acre, Roraima, Amapá e Maranhão o índice permanece abaixo do ideal mesmo se considerados os leitos privados disponíveis nestes estados.

Quando se observa as capitais, também é possível ver o desequilíbrio entre a oferta de leitos SUS e “não SUS”. Brasília (0,96 leito por 10 mil habitantes) e Rio de Janeiro (1,04), por exemplo, estão entre as piores capitais no setor público. Por outro lado, ambas estão entre as melhores capitais na proporção leito privado ou suplementar: 8,2 e 8,1, respectivamente.

SUS desigual
O estudo do CFM também chama a atenção para a distribuição geográfica dos leitos. Só o Sudeste concentra 22.200 (54%) das unidades de terapia intensiva de todo o País; 47% do total de leitos públicos e 61% dos privados. Já o Norte tem a menor proporção: apenas 2.058 (5%) de todos os leitos; 5,7% dos leitos públicos e 4,4% dos privados.

Os dados revelam ainda que os sete estados da região Norte possuem juntos menos leitos de UTI no SUS do que todo o estado do Rio de Janeiro: 1.141 e 1.289, respectivamente. Enquanto isso, São Paulo possui 26% dos leitos públicos disponíveis no Brasil, o que equivale quase à totalidade dos leitos públicos das regiões Norte e Nordeste.



Amapá (AP) e Roraima (RR), por outro lado, possuem juntos somente 56 leitos de UTI no SUS, o que representa 0,3% das unidades públicas do País. Quando comparados aos números do Mato Grosso do Sul (MS), por exemplo, verifica-se que os sul-mato-grossenses têm, em tese, quatro vezes mais leitos SUS à disposição que naqueles dois estados da Região Norte. Ressalta-se que a soma das populações de AP e RR correspondem, aproximadamente, a metade da população do MS.

Outro alerta do CFM é de que 44% dos leitos SUS e 57% dos leitos privados do Brasil encontram-se apenas nas capitais. Se observada a repartição entre as Regiões Metropolitanas, constata-se que 69% dos leitos de UTI do SUS e 81% leitos da rede privada e suplementar estão concentrados nestas áreas.

Pacientes procuram Justiça
Sem conseguir acesso aos leitos, pacientes e seus familiares recorrem à Justiça. Informações do Ministério da Saúde revelam que o gasto governamental decorrente de ações judiciais que exigem, principalmente, leitos de UTI e medicamentos de alto custo, atingiu a cifra de R$ 838,4 milhões somente em 2014.

O governo de São Paulo gastou, em 2015, cerca de R$ 1 bilhão no cumprimento de decisões judiciais. Segundo a Secretaria de Saúde estadual é cada vez maior o número de pessoas que recorrem ao judiciário para garantir o acesso à saúde. Em 2010, o estado foi réu em 9.385 ações, contra 18.045 no ano passado.


 

Locomotion

Bam-bam-bam
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Isso continua acontecendo. Ontem num grupo de Discord eu disse que a teoria de que é "fácil" criarem vacinas contra as variantes é furada. Primeiro porque o Corona é novo e todo dia descobrimos coisas novas sobre ele (comparar ele com o vírus da gripe onde aí sim, temos só que atualizar as vacinas de ano em ano, é um put* erro) e segundo porque mesmo se criássemos em tempo recorde (digamos 2 meses) novas vacinas, teríamos que continuar a vacinar todas as pessoas de novo e de novo e de novo (impraticável). A galera (puxada por um só cara que me chamou de minion!) pirou e concluiu que estamos salvos, essa pandemia já acabou, pelo poder da sagrada ciência, e quem discorda disso é negacionista (!!!!!!!!).

Sim, muita coisa em cima do Corona é uma incógnita ainda e só o tempo vai sanar muita das dúvidas que nós possuímos, Israel vacinou metade da população e estão diminuindo os casos cada vez mais, vai ser um bom exemplo para sabermos como vão funcionar as vacinas e se o corona tende a ser mais forte que as vacinas que possuímos agora.

Mas também uma coisa precisamos aceitar, por ora não possuímos um tratamento precoce eficaz a base de várias remédios que já são citados há um ano, o melhor jeito de prevenir sendo que ainda você não tenha sido vacinado, é ter uma alimentação saudável com todo o porte de nutrientes necessários no dia, usar álcool em gel e mascaras e se possível manter distanciamento social.

Agora ficar atacando o uso de mascaras, ficar dando role populista por aí pra ficar dando tchauzinho pra caminhoneiro, ou também achar que a vacina é um chip que vai ser implementado em você para te monitorar 24h por dia, ou que a vacina é para controle populacional mundial e essas besteiras, ficar ignorando o fato de outros países estarem vacinando e apresentando bons resultados, daí é pura cegueira ideológica.
 

Chris Redfield jr

Lenda da internet
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Até pra falta de leito de UTI, usam "mais e PT?"

Botam aquele anormal no poder, vira m**** e a resposta é "sempre foi assim"? Ele não foi eleito justamente pra SER DIFERENTE disso? Pelo menos é que o prometia aquele projeto de pré escola que ele chamava de plano de governo, né?

Dei até uma olhada pra ver como era a situação lá em 2003, no comecinho do mandato do molusco:


Secretaria estima déficit de 200 leitos no Estado; superlotação piora com aumento de casos de dengue hemorrágica

17 pessoas morrem por falta de UTI no CE
KAMILA FERNANDES

DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA

Duas das 29 pessoas que esperavam vagas para serem atendidas em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) nos hospitais públicos de Fortaleza (CE) morreram ontem. Com elas, aumenta para 17 o número de mortes ocorridas nos últimos dez dias por falta de leitos.

O déficit de UTIs no Ceará é de pelo menos 200 leitos, segundo cálculos da Secretaria Estadual de Saúde. Porém o número pode ser muito maior, como afirmou ontem o deputado estadual Heitor Férrer (PDT), da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa, e chegar a 1.800 leitos.

O problema se agrava pelo não-reajuste da tabela do SUS (Sistema Único de Saúde) há cinco anos. O valor pago pelo governo federal pela diária de um leito de UTI é de R$ 170, enquanto os gastos com pacientes internados podem chegar a até R$ 1.000 por dia. Com isso, hospitais privados se recusam a fazer convênio com o SUS. Dos 510 leitos de UTI que existem no Ceará, 183 são de hospitais particulares ou filantrópicos e não são conveniados.

Uma liminar concedida anteontem pela Justiça Federal determinou que todos os doentes que estão na fila sejam transferidos para leitos particulares e que todas as despesas sejam pagas pelo Estado e pelas prefeituras. Até ontem, porém, nenhum paciente havia sido transferido.
A espera dos pacientes ocorre nos corredores e nas salas de ressuscitação dos hospitais do Estado e do município de Fortaleza, que recebem doentes de todo o Ceará. Existem apenas 95 leitos de UTI no interior do Estado.

Para tentar amenizar esse déficit, a Prefeitura de Fortaleza anunciou que irá contratar, depois de fazer uma licitação com tomada de preços, 30 leitos de hospitais particulares, com recursos próprios. A transferência de doentes para esses leitos não tem data marcada.
O governo do Estado inaugurou ontem sete leitos na UTI do Hospital São José e propôs dobrar o valor pago pelo SUS para contratar leitos emergenciais em hospitais particulares.
O secretário estadual de Saúde, Jurandir Frutuoso, se reuniu ontem com o ministro da Saúde, Humberto Costa, e solicitou uma verba de R$ 4,7 milhões para a instalação emergencial de 35 novos leitos. A liberação da verba, porém, não foi confirmada.
A superlotação dos leitos de UTI foi acentuada pelo aumento do número de casos de dengue hemorrágica. O tratamento dos casos mais graves tem que ser feito em UTIs. Só neste ano, foram 118 casos da doença no Estado, com quatro mortes confirmadas.




Aí 18 anos depois....

Covid-19: com 93% de ocupação de leitos de UTI em Fortaleza, taxa é a maior desde o pico da pandemia

Em maio de 2020, mês considerado o pico da doença no Ceara, a ocupação de leitos de UTI adultas era 95,8%. No entanto, naquela época, o número absoluto de leitos era maior, quase o dobro do disponível em fevereiro de 2020

 


OUTKAST

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Vai lá, gritem bastante fora bozo e deem mais dinheiro para governadores que vai dar certin.


Os cara tiveram UM ano pra se preparar...

Receberam autas grana, comeram tudo e agora vem com esse papo de colapso de novo? :klol

Claro que vai colapsar, não fizeram nada :klol


Da Unicamp:

- Quanto custa um leito de UTI?
Aproximadamente entre R$ 2,5 mil a R$ 3 mil por dia.

- Quanto custa a implantação de um leito de UTI?
Aproximadamente R$ 180 mil.


Dinheiro repassado só em SP: R$ 135 bilhões


Cadê? :klol
 

coronavirus

Bam-bam-bam
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Os cara tiveram UM ano pra se preparar...

Receberam autas grana, comeram tudo e agora vem com esse papo de colapso de novo? :klol

Claro que vai colapsar, não fizeram nada :klol


Da Unicamp:

- Quanto custa um leito de UTI?
Aproximadamente entre R$ 2,5 mil a R$ 3 mil por dia.

- Quanto custa a implantação de um leito de UTI?
Aproximadamente R$ 180 mil.


Dinheiro repassado só em SP: R$ 135 bilhões


Cadê? :klol

E não querem fazer, atrás falaram que governadores como de RS não querem mais criar hospitais de campanha pq com isso deixa o povo sair pras ruas com ideia que tem mais leitos, vê se pode.
 

Chris Redfield jr

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Maldito Bozonaro que fica influenciando as pessoas a não usarem mascara e a se aglomerarem:

EvZktPmXIAIeQEt
EvZkv7kXcAAdQ74
 

coronavirus

Bam-bam-bam
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Pra ver como são as coisas, nesse final de semana teve uma festa clandestina de 15 médicos num condomínio em Porto Alegre. Aí hoje vão estar na TV falando que não tem mais leitos de UTI, que não aguentam mais trabalhar e a população aplaudindo os "guerreiros da linha de frente".

15 pessoas ta mais pra um churrasco de confraternização que festa clandestina.

Festa prq mim é 50 ou melhor 100 pessoas pra cima.
 

kidling

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qual a surpresa? médico negacionista é o que não falta. No churrasco deveria ter kit covid logo na saída, assim eles usando precocemente nunca irão ficar doente.
 

onurb88

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Igreja essencial, escola não!:khuebr

mas é um tremendo fdp mesmo viu.......tentando fazer uma media com o eleitorado religioso. calculo politico já pensando em 2022.

15 pessoas ta mais pra um churrasco de confraternização que festa clandestina.

Festa prq mim é 50 ou melhor 100 pessoas pra cima.
ouviram gente, festa é só de 50 pra cima. se o nosso mestre falou tá falado.
 

KlTKAT395

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Eu + 3 ou 5 putas tá na liberado. Me sinto melhor.


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PhylteR

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Vai lá, gritem bastante fora bozo e deem mais dinheiro para governadores que vai dar certin.


Cara, se o Governo Federal deu dinheiro e não estipulou metas, não disse quantos leitos o SUS precisaria e quantos leitos os Estados deveriam abrir, de onde estão tirando que o dinheiro foi mal utilizado?

Existiram desvios ou corrupção? Por óbvio, isso sempre existe. Mas como alguém pode afirmar que com o montante repassado pelo Governo Federal, deveria haver leitos sobrando? Se podem afirmar que o dinheiro foi mal gasto, cadê o Governo Federal cobrando os Estados sobre a prestação de contas disso? Se o Estado utilizou mal o dinheiro, o Governo Federal foi conivente, pois no repasse de verba federal, cabe ao repassador fiscalizar a utilização da verba e cobrar a prestação de contas.

Querem culpar APENAS os Estados? Não tem como, o Governo Federal tem enorme parcela de culpa nisso tudo. A própria legislação do orçamento define isso. Então não adianta sair divulgando quanto cada Estado recebeu, se não há meta estipulada do que exatamente deveria ser feito com o montante. Como não houve um plano nacional para utilização do recurso, com critérios e regras, é normal que cada um utilize como achar melhor e, muitas vezes, de forma equivocada. O próprio Ministério da Saúde fez um monte de cagada.

Essa narrativa de "Governo Federal repassou dinheiro, então é tudo culpa dos governadores" é muito simplória e não serve pra nada, além de ser passada de pano dos adoradores do mito. Cansamos de cobrar presidentes pela precariedade do SUS, mas agora de repente o presidente não tem mais culpa, como se no passado os Estados não recebessem verba federal também.
 

coronavirus

Bam-bam-bam
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Cara, se o Governo Federal deu dinheiro e não estipulou metas, não disse quantos leitos o SUS precisaria e quantos leitos os Estados deveriam abrir, de onde estão tirando que o dinheiro foi mal utilizado?

Existiram desvios ou corrupção? Por óbvio, isso sempre existe. Mas como alguém pode afirmar que com o montante repassado pelo Governo Federal, deveria haver leitos sobrando? Se podem afirmar que o dinheiro foi mal gasto, cadê o Governo Federal cobrando os Estados sobre a prestação de contas disso? Se o Estado utilizou mal o dinheiro, o Governo Federal foi conivente, pois no repasse de verba federal, cabe ao repassador fiscalizar a utilização da verba e cobrar a prestação de contas.

Querem culpar APENAS os Estados? Não tem como, o Governo Federal tem enorme parcela de culpa nisso tudo. A própria legislação do orçamento define isso. Então não adianta sair divulgando quanto cada Estado recebeu, se não há meta estipulada do que exatamente deveria ser feito com o montante. Como não houve um plano nacional para utilização do recurso, com critérios e regras, é normal que cada um utilize como achar melhor e, muitas vezes, de forma equivocada. O próprio Ministério da Saúde fez um monte de cagada.

Essa narrativa de "Governo Federal repassou dinheiro, então é tudo culpa dos governadores" é muito simplória e não serve pra nada, além de ser passada de pano dos adoradores do mito. Cansamos de cobrar presidentes pela precariedade do SUS, mas agora de repente o presidente não tem mais culpa, como se no passado os Estados não recebessem verba federal também.

Do mesmo jeito que disse que nao teve metas no dinheiro, nao teve para compras de vacinas por parte do stf que só se preocupou em exigir que estsdos e municípios que conduzisse o combate ao covid.

No final ninguém deu metas a ninguém, stf poderia ter exigido compra de vacinas mais rapida mais tirou somente poder do presidente.
 

coronavirus

Bam-bam-bam
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pwnds

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Autoridade de saúde dos EUA recomenda usar duas máscaras

Diretrizes do CDC recomendam uma máscara de pano sobre uma cirúrgica, e não o contrário. Outra opção para melhorar a proteção é ajustar a máscara cirúrgica ao rosto com nós nos elásticos.

 

coronavirus

Bam-bam-bam
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A verdade é que nenhum dos candidatos faria o que esse cara está fazendo. Qualquer candidato já teria comprado vacinas. Nenhum criticaria o uso de máscaras e não usaria. Nenhum promoveria um remédio sem eficácia comprovada contra o vírus durante meses. Nenhum incentivaria aglomerações puramente para se sentir popular.

E já que falaram (e ainda falam) tanto em economia, pagaremos o preço dessa estupidez. Pois sem vacina, não tem como nem pensar em voltar a normalidade.

Problema que qualquer outro presidente estaria com restrições igual ou parecidas com da Europa ao invés de abrir comercio, academias, bares afins (voltando somente nas eleicoes) restando a populacao reclamar ou brigar, não teria uma voz defendendo a volta a economia ou a quem ficou sem emprego pois não podia trabalhar (já que praticamente só bolsonaro defendeu a volta do trabalho e a vida normal a favor da saúde mental).
 

Sgt. Kowalski

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Variante de Manaus aumenta em 10 vezes carga viral no corpo e é 2 vezes mais transmissível



SÃO PAULO - Dois novos estudos feitos por pesquisadores brasileiros trazem mais evidências de que a variante do coronavírus originada em Manaus é mais transmissível e pode escapar dos anticorpos formados por uma primeira infecção.

As pesquisas apontam que a cepa P.1, como foi nomeada, é até 2,2 vezes mais contagiosa, aumenta em dez vezes a quantidade de vírus nas células do doente e tem uma chance até 61% maior de escapar da imunidade protetora conferida por uma infecção prévia. A linhagem já foi identificada em 17 Estados brasileiros. As pesquisas ainda não foram revisadas por outros cientistas nem publicadas em revistas científicas, mas estão disponíveis online.

O aumento da carga viral foi identificado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia a partir da análise do material genético de 250 amostras do Sars-CoV-2 de pacientes infectados no Estado do Amazonas entre março de 2020 e janeiro de 2021. O estudo foi publicado na sexta-feira, 26, no site Research Square.

Ao analisarem amostras de diferentes períodos, os pesquisadores confirmaram que a primeira onda da pandemia no Estado teve predominância das linhagens B.1.195 E B.1.1.28. Esta última permaneceu como a principal cepa no Brasil durante quase todo o ano de 2020. Já na segunda onda, observada a partir de dezembro, houve o surgimento da P.1, que rapidamente tornou-se predominante em Manaus e passou a ser associada à explosão de casos vista na cidade em janeiro.

Ao comparar as amostras P.1 com todas as demais cepas, os cientistas verificaram uma carga viral dez vezes maior entre as infecções pela nova variante, especialmente em pessoas de 18 a 59 anos e em mulheres idosas. Não houve diferença significativa de carga viral em homens com mais de 60 anos, mas isso pode estar relacionado ao fato de a carga viral em idosos do sexo masculino já ser mais alta mesmo em infecções pelas cepas anteriores.

“A comparação dos pacientes mostra claramente que a infecção por P.1 gera maior carga viral em adultos. Em idosos, a significância foi pequena ou nenhuma. Talvez porque nossa amostragem era menor nesse grupo ou porque esses indivíduos são igualmente vulneráveis a todas linhagens”, explicou Tiago Gräf, um dos autores do estudo, em sua conta no Twitter.

Ainda não se sabe se o aumento de carga viral pode tornar a doença em adultos mais agressiva, mas o aumento da quantidade de vírus no organismo contribui para que essa cepa seja transmitida com mais facilidade.

O outro estudo, feito pelo Centro Brasil-Reino Unido de Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (grupo Cadde), do qual a USP faz parte, utilizou dados genômicos e epidemiológicos para analisar as características da P.1.

A partir de um modelo matemático, os cientistas verificaram que a nova variante é de 1,4 a 2,2 vezes mais transmissível do que as anteriores e tem uma probabilidade de 25% a 61% maior de escapar da imunidade desenvolvida a partir de uma contaminação prévia por outra cepa.

Os autores ressaltam que mais dados e estudos são necessários para definir com mais precisão o quanto a nova variante é mais transmissível ou mais propensa a provocar reinfecções. Os cientistas não fizeram nenhuma análise sobre o impacto da nova variante sobre a eficácia das vacinas e defenderam que pesquisas sobre o tema sejam feitas com urgência.

O estudo investigou ainda a disseminação da linhagem pelo Brasil e verificou múltiplas vias de introdução da cepa em Estados do Sudeste, principalmente por viagens aéreas.

Nas duas pesquisas, os autores ressaltam a importância das medidas não-farmacológicas, como uso de máscara e distanciamento social, como forma de deter a disseminação da P.1 e evitar o surgimento de novas variantes de preocupação.

O artigo da Fiocruz Amazônia ressalta que o afrouxamento dessas medidas foi um dos principais responsáveis pelo surgimento da nova cepa e alerta para o risco de novas variantes surgirem.

“A falta de distanciamento social eficiente e outras medidas de mitigação provavelmente aceleraram a transmissão precoce da P.1, enquanto a alta transmissibilidade desta variante alimentou ainda mais o rápido aumento de casos de SARS-CoV-2 e hospitalizações observados em Manaus após seu surgimento”, declararam os autores no artigo.

Eles comentam que uma hipótese é que a P.1 surgiu pela pressão evolutiva de o vírus querer continuar se disseminando mesmo em uma população com um alto número de pessoas com anticorpos, como a do Amazonas, onde as taxas de infecção foram altas na primeira onda.

“A fraca adoção de intervenções não farmacêuticas, como ocorreu no Amazonas e em outros Estados brasileiros, representa um risco significativo para o contínuo surgimento e disseminação de novas variantes”, concluem os cientistas no artigo.
 

coronavirus

Bam-bam-bam
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Tem que ficar monitorando pandemia agora europa, diversos paises:


Agora se espalha nova pandemia por culpa de um desses países, aí vao colocar a culpa na população nossa de novo.
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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Governadores respondem a Bolsonaro sobre repasses federais: 'Obrigação constitucional'




Presidente tem dito que governo federal faz sua parte na pandemia e, neste domingo, publicou valores de repasses de verba a estados. Em carta, 17 governadores escreveram que parcela para a saúde foi 'absolutamente minoritária'.


Em uma carta aberta, 19 governadores responderam a uma postagem do presidente Jair Bolsonaro sobre repasses do governo federal. Bolsonaro, que tem dito que faz sua parte no combate à pandemia de Covid-19, publicou no domingo (28), em suas redes sociais, uma lista com valores encaminhados pela União para cada estado em 2020. Os governadores disseram que os repasses são uma "obrigação constitucional" do governo federal e que a parcela efetivamente enviada para a área de saúde foi "absolutamente minoritária".


O Brasil passa pelo momento mais crítico desde o início da pandemia, registrando recordes na média móvel de mortes e escassez de leitos de UTI em diversos estados. Vários governadores nos últimos dias decretaram medidas de intensificação do isolamento social e fechamento do comércio, que desagradam o presidente. Nesse contexto, Bolsonaro foi às redes sociais para divulgar as verbas enviadas aos estados.

Para os governadores, Bolsonaro tratou os repasses como se fossem uma "concessão" ou um "favor" aos governos estaduais. Eles ressaltaram que, na verdade, se trata de "expresso mandamento constitucional".

"Nesse sentido, a postagem hoje [domingo (26) ] veiculada nas redes sociais da União e do presidente da República contabiliza majoritariamente os valores pertencentes por obrigação constitucional aos estados e municípios, como os relativos ao FPE [Fundo de Participação dos Estados], FPM [Fundo de Participação dos Municípios], FUNDEB [fundo para a educação], SUS, royalties, tratando-os como uma concessão política do atual governo federal", escreveram os governadores na carta.

Eles lembraram que entre os repasses estão os valores do auxílio emergencial, "iniciativa do Congresso Nacional, a qual foi indispensável para evitar a fome de milhões de pessoas".

Os governadores também disseram que Bolsonaro "parece priorizar a criação de confrontos" num momento em que o país precisa de ação conjunta entre União, estados e municípios para enfrentar o momento mais agudo da pandemia.

Eles acrescentaram ainda que os valores listados por Bolsonaro são usados para ações em várias áreas, como: "educação, segurança, estruturas de atendimento da saúde, justiça, entre outras". E lembraram que o governo federal dispõe dos mecanismos para assegurar que os recursos estão sendo aplicados.

"Em relação aos recursos efetivamente repassados para a área de Saúde, parcela absolutamente minoritária dentro do montante publicado hoje, todos os instrumentos de auditoria de repasses federais estão em vigor. A estrutura de fiscalização do governo federal e do Tribunal de Contas da União tem por dever assegurar aos brasileiros que a finalidade de tais recursos seja obedecida por cada governante local", completaram os governadores.

Os 19 signatários da carta disseram que veem com "preocupação" a publicação de Bolsonaro que, segundo eles, representa a "utilização, pelo governo federal, de instrumentos de comunicação oficial, custeados por dinheiro público, a fim de produzir informação distorcida, gerar interpretações equivocadas e atacar governos".

Inicialmente, a carta tinha 16 assinaturas. O governador da Bahia, Rui Costa (PT); do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM); e do Tocantins, Mauro Carlesse (DEM) assinaram depois. Costa se emocionou em uma entrevista à TV Bahia nesta segunda-feira (1º) ao falar sobre o comportamento de parte da sociedade na pandemia: "Nós temos que nos perguntar: ‘Quantas vidas humanas essa bebedeira vale?’. ‘Por quantas vidas humanas eu vou ser responsável, por ir para balada e festas? ", questionou.
 
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