O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


Tópico oficial COVID-19 (Coronavírus): Discussão geral

Resu Anera

Mil pontos, LOL!
Mensagens
11.534
Reações
28.197
Pontos
1.154

Fique em casa tomando cloroquina! TRATAMENTO PRECOCE!

aí no final vá ao hospital em busca de médicos de verdade
lol
Ozonioterapia no reto desse fdp
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
Mensagens
56.777
Reações
134.089
Pontos
2.139
Fiocruz aumenta expectativa e prevê vacinar 130 milhões contra a covid em 2021



23 de novembro de 2020 | 16h05

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aumentou a expectativa de vacinação dos brasileiros contra o coronavírus após o anúncio de eficácia divulgado pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford. Segundo a instituição, a previsão é vacinar 65 milhões de brasileiros no primeiro semestre do ano que vem e outros 65 milhões no segundo semestre de 2021. A expectativa da Fiocruz é começar a vacinação entre o fim de fevereiro e o início de março.

O aumento de 30% no alcance da vacina ocorre porque a estratégia que se mostrou mais eficaz é a de usar meia dose - e não uma dose inteira - na primeira etapa. A vacina de Oxford foi administrada de duas formas diferentes: na primeira delas, os voluntários receberam metade de uma dose e, um mês depois, uma dose completa. Nesse grupo de voluntários, a eficácia foi de 90%. Já no segundo grupo, que recebeu duas doses completas da vacina, a eficácia foi reduzida a 62%.

“O que nos deixa mais otimistas é que esse protocolo com eficácia de 90% traz um ganho de rendimento porque a primeira dose será com quantidade menor da vacina. E isso tem impacto muito significativo porque permite que o número de pessoas que vão receber cresça 30%”, diz Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz.

A produção do imunizante pela Fiocruz e aplicação da vacina, no entanto, ainda dependem da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A AstraZeneca informou que se prepara para submeter imediatamente os resultados de eficácia às agências regulatórias ao redor do mundo, incluindo a Anvisa.

Segundo Krieger, havia a expectativa de produzir 200 milhões de doses para vacinar 100 milhões de pessoas no Brasil no ano que vem. “Vamos conseguir produzir 260 milhões de doses e vacinar 130 milhões de brasileiros (em 2021)”, diz Krieger. A estratégia de priorização de quem receberá a vacina ainda está sendo definida, mas é provável que sejam priorizadas as pessoas mais vulneráveis, como os idosos, e os profissionais de saúde.

Não está descartado, porém, começar a vacinação em regiões do Brasil que estejam com altos números de infectados no momento em que o imunizante estiver disponível. "A vacina pode ser usada para diminuir a propagação da doença (em uma determinada região), mas hoje, com a doença espalhada para todo o País, tende a ser (aplicada) nas populações mais vulneráveis, profissionais de saúde e, gradativamente, ser expandida de forma bastante signficativa", diz Krieger.

Ele considera que mesmo os 65 milhões de vacinados no primeiro semestre contribuirão com a redução da propagação da doença no País. Serão aplicadas duas doses. A primeira terá menos imunizante. A segunda, de dose completa, será aplicada 28 dias depois.
 

constatine

Mil pontos, LOL!
Mensagens
17.524
Reações
88.293
Pontos
1.244
'Levamos 12 anos para construir o Airbnb e perdemos quase tudo em semanas'
Executivo de uma das start-up mais bem-sucedidas da última década diz que corte de 25% de seus empregados (quase 2 mil pessoas) tornou empresa mais preparada para eventualidade de novas quarentenas — e que turismo nunca mais será o mesmo

154531
A empresa Airbnb esteve perto de perder tudo.

O golpe devastador da pandemia na indústria turística colocou a start-up, considerada uma das empresas de tecnologia mais valiosas dos Estados Unidos, diante do maior desafio da sua história.

"Demoramos 12 anos para construir o negócio do Airbnb e perdemos quase tudo em questão de quatro a seis semanas", revelou o diretor e fundador da empresa, Brian Chesky, esta semana.

Em uma entrevista para a rede americana CNBC, Chesky detalhou os problemas do Airbnb e compartilhou seus prognósticos sobre o futuro da indústria, que será "muito diferente" do que a que conhecemos.

Viagens paralisadas
A crise da covid-19 afetou duramente o Airbnb no começo de março, quando o turismo ficou paralisado em meio às quarentenas ao redor do mundo.

Foi aqui que, "como não era de se estranhar", o Airbnb perdeu quase tudo em poucas semanas, explicou Chesky.

O coronavírus fez com que a start-up tivesse que reduzir drasticamente seus custos, o que levou à demissão de 1,9 mil pessoas — ou 25% de seus empregados — e eliminação de gastos com marketing, entre outros.

"Foi uma experiência horrível", disse.

"Não sabemos quanto tempo essa tormenta vai nos atingir, por isso, então esperamos o melhor, mas nos preparamos para o pior."


O corte de pessoal — que a imprensa americana classificou como um dos maiores feitos no Vale do Silício (apelido dado à região perto de San Francisco onde ficam várias das miores empresas de tecnologia do mundo) durante a covid-19 — permitirá que a empresa possa aguentar uma nova fase da crise, diz o executivo.

"Se tivermos outra quarentena ou várias quarentenas, se as comunidades continuarem obrigadas a fechar e o turismo parar, estaremos bem com as mudanças que fizemos."

Este ano, o Airbnb estima que terá menos da metade das receitas de 2019, segundo mensagem enviada pelo executivo a seus empregados, na época do anúncio dos cortes.

O futuro do turismo
Ainda que a empresa não tenha se recuperado, nos últimos meses, ela tem "produzido algo significativo", segundo o diretor.

No final de maio e começo de junho, o Airbnb registrou o mesmo volume de reservas que o ano anterior nos Estados Unidos, mesmo sem nenhum tipo de investimento em publicidade.

Isso, na opinião de Chesky, reflete o fato de que as pessoas querem se relacionar com os demais — que querem sair de casa.

"Acho que o turismo vai voltar, mas tomará mais tempo do que pensávamos e será diferente."

O diretor executivo do Airbnb tem certeza: o turismo tal como o conhecíamos é coisa do passado.

"Ninguém sabe como será, mas acho que veremos uma redistribuição dos lugares para onde se viaja."

Nesse novo panorama e com dados disponíveis do Airbnb, Chesky prevê que, diante das incertezas provocadas pelo vírus, o enfoque será sobre o turismo interno, com viagens a comunidades locais.

No momento, há alguns dados que trazem esperança para a empresa. O Airbnb não perdeu nenhum imóvel na sua plataforma.

"Temos mais casas hoje do que quando começou a covid-19", diz o co-fundador.

A Airbnb queria abrir em bolsa neste ano, uma medida que ainda não está descartada, mas que já não é mais um compromisso da diretoria.

O co-fundador diz que é um momento para ser mais moderado e não ver as coisas de forma tão extrema.

"Espero que esses últimos quatro meses tenham sido uma lição."
 


Doug.Exausto

Bam-bam-bam
Mensagens
2.191
Reações
4.949
Pontos
303
Prazo de validade pode levar governo federal a jogar fora 6,8 milhões de testes

Um total de 6,86 milhões de testes para o diagnóstico do novo coronavírus comprados pelo Ministério da Saúde perde a validade entre dezembro deste ano e janeiro de 2021. Esses exames RT-PCR estão estocados num armazém do governo federal em Guarulhos e, até hoje, não foram distribuídos para a rede pública. Para se ter ideia, o SUS aplicou cinco milhões de testes deste tipo. Ou seja, o País pode acabar descartando mais exames do que já realizou até agora. Ao todo, a Saúde investiu R$ 764,5 milhões em testes e as unidades para vencer custaram R$ 290 milhões – o lote encalhado tem validade de oito meses.

A responsabilidade pelo prejuízo que se aproxima virou um jogo de empurra entre o ministério, de um lado, e Estados e municípios, de outro. Isso porque a compra é feita pelo governo federal, mas a distribuição só ocorre mediante demanda dos governadores e prefeitos. Enquanto um diz que sua parte se resume a comprar, os outros alegam que o governo entregou material incompleto, falta de capacidade para processar as amostras e de liderança do ministério nesse processo.

Testes para covid-19: conheça os diferentes tipos e saiba como fazer

O RT-PCR é um dos exames mais eficazes para diagnosticar a covid-19. A coleta é feita por meio de um cotonete aplicado na região nasal e faríngea (a região da garganta logo atrás do nariz e da boca) do paciente. Na rede privada, o exame custa de R$ 290 a R$ 400. As evidências de falhas de planejamento e logística no setor ocorrem num período de aumento dos casos no País.
Os dados sobre o prazo de validade dos testes em estoque estão registrados em documentos internos do ministério, com compilação de dados até o último dia 19. Relatórios acessados pelo Estadão indicam que 96% dos 7,15 milhões dos exames encalhados vencem em dezembro e janeiro. O restante, até março. O ministério já pediu ao fabricante análise para prorrogar a validade dos produtos. A falta de outros componentes para realizar testes, um dos problemas que travam o fluxo de distribuição, porém, deve continuar.
A pasta diz que só entrega os testes quando há pedidos dos Estados. Ainda ressalta que nem sequer as 8 milhões de unidades já repassadas foram totalmente consumidas. Secretários estaduais e municipais de Saúde dizem que não usaram todos os testes, pois receberam kits incompletos para o diagnóstico, com número reduzido de reagentes usados na extração do RNA, tubos de laboratório e cotonetes de coletar amostras. Também veem dificuldade para processar amostras. Isso prejudica o repasse dos produtos, pois as prefeituras, em especial, não têm como armazenar grandes quantidades.
O ministério lançou duas vezes o programa Diagnosticar para Cuidar, que previa 24,2 milhões de exames no SUS até dezembro. Só 20% foram feitos. A pasta prometeu também insumos para entregar kits completos, mas os negócios foram travados por suspeita de irregularidades, hoje sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU).
Com meta de alcançar 115 mil testes diários no SUS, o ministério registrou em outubro média de 27,3 mil na rede pública, número inferior ao dos dois meses anteriores. Militares com cargos de influência na pasta ouvidos pelo Estadão consideram o ritmo razoável. A auxiliares, o ministro Eduardo Pazuello já afirmou que há testes suficientes nas mãos de Estados e municípios. A cúpula da pasta avalia que as amostras excedentes podem ser enviadas a centros equipados pelo ministério, como o da Fiocruz em Fortaleza. Gestores da Saúde ainda dizem que o diagnóstico pode ser feito pelo próprio médico, o que tornaria o RT-PCR menos importante.
Especialistas, porém, dizem que o teste não serve só para diagnóstico. É essencial na interrupção de cadeias de infecção. “A vantagem da Europa, agora, é que aumentou tanto a capacidade de testagem que é possível detectar casos leves”, diz o vice-diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa. Para ele, um bom indicador para verificar se o País testa pouco é o número de positivos. Se for acima de 5%, é sinal de que os testes são insuficientes. No Brasil, cerca de 30% dos exames RT-PCR no SUS deram positivo.
Sem a liderança do ministério, Estados e municípios adotaram estratégias próprias de testagem, em muitos casos, também ineficientes. Contrariando recomendações da OMS, alguns locais apostaram em exames sorológicos, como os testes rápidos, que encontram anticorpos para a doença. Ele é útil para mostrar que a infecção ocorreu no passado e foram criadas defesas no organismo contra o vírus, além de mapear por onde a doença já passou, por inquéritos sorológicos. Mas não serve para alertar sobre a alta de casos ativos.
Os conselhos de secretários municipais (Conasems) e estaduais de Saúde (Conass) afirmam que o ministério não entregou todos os kits de testes e máquinas para automatizar a análise das amostras que havia prometido. “O contrato que permitia o fornecimento de insumos e equipamentos necessários para automatizar e agilizar a primeira fase do processamento das amostras foi cancelado pelo Ministério da Saúde”, destacou o Conass. “Há o compromisso da pasta de manter o abastecimento durante o período de 3 meses, contados a partir do cancelamento. É fundamental, porém, que uma nova contratação seja feita e a distribuição dos insumos seja retomada em tempo hábil”, completou.
Já o assessor técnico do Conasems, Alessandro Chagas, diz que a dificuldade para processar amostras, que pode exigir envio do material a outro Estado, desestimula a fazer testes. “O que causa estranheza é esse estoque parado enquanto temos dificuldade de levar a coleta para a atenção básica”, diz.
Além de escassos, os testes RT-PCR foram distribuídos pelo Ministério da Saúde sob critérios pouco objetivos. O Paraná foi o terceiro Estado que mais recebeu os produtos. A Bahia está em sexto lugar, mesmo com população superior e mais casos e mortes pela covid-19.
O Brasil ainda enviou 130 mil exames ao Paraguai e ao Peru, número praticamente igual ao entregue ao Amazonas, que viveu uma tragédia no começo da pandemia. Outros oito Estados receberam menos testes do ministério do que os países vizinhos.
O desequilíbrio também é visto na entrega de reagentes de extração do RNA. Dos três, 20% foram enviados a Minas Gerais. Já o Amazonas recebeu menos de 1% do total. Sem dar detalhes, o ministério afirma que entrega todos os insumos conforme demanda e capacidade de armazenamento dos Estados.Médico e doutorando na Universidade de Oxford, no Reino Unido, Ricardo Parolin ressalta que a mistura de modelos de exame dificulta análises sobre a pandemia da covid-19 no Brasil. “Cada governante fez uma coisa. Decidiram oferecer testes sem planejamento ou avaliação da função daquele produto”, afirma ele.
A preservação do teste de diagnóstico da covid-19 exige cuidados especiais. Pequenas alterações de temperatura no armazenamento podem mudar o resultado do exame. “Quando o kit passa do vencimento, as enzimas podem perder sua eficiência. Para um contexto de diagnóstico, pode acabar levando a variações no resultado final”, afirma Mellanie Fontes-Dutra, pós-doutoranda em Bioquímica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Vejo com muita preocupação a possibilidade de estender os kits para além do prazo de validade”, afirma.
A pesquisadora pondera que seria positivo confirmar que os exames podem ser usados por mais tempo, desde que mantenham a qualidade. “Testamos muito pouco. Se der certo e não modificar a eficiência dos kits, pode ser bom”, disse.
Procurada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não deu detalhes sobre como a validade do produto pode ser renovada, mas informou que a entrega de testes vencidos é uma infração sanitária. O Ministério da Saúde disse que a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) está realizando estudo “para verificar a estabilidade de utilização dos testes”. Os testes foram comprados pelo governo federal por meio da organização. O resultado da análise deve sair na próxima semana, diz o Ministério da Saúde. Questionado sobre o que fará para entregar os testes antes de vencer a validade, o ministério apenas declarou que distribui os exames a partir de demandas dos Estados.
Sob a gestão do general Eduardo Pazuello, o Ministério da Saúde tem sido alvo de críticas em meio à pandemia ao, por exemplo, não dar orientações claras sobre o benefício do distanciamento social, uso de equipamentos de proteção e outros cuidados básicos.
Na última quarta-feira, 0 Ministério da Saúde chegou a excluir do Twitter uma publicação que reconhecia não existir vacina ou medicamento contra a covid-19, além de orientar o uso de máscara e isolamento social. As orientações seguiam cartilhas de autoridades sanitárias e entidades médicas, mas chamaram a atenção nas redes sociais por se contrapor ao discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que já estimulou o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus, como a hidroxicloroquina
" dir="ltr">
O RT-PCR é um dos exames mais eficazes para diagnosticar a covid-19. A coleta é feita por meio de um cotonete aplicado na região nasal e faríngea (a região da garganta logo atrás do nariz e da boca) do paciente. Na rede privada, o exame custa de R$ 290 a R$ 400. As evidências de falhas de planejamento e logística no setor ocorrem num período de aumento dos casos no País.
Os dados sobre o prazo de validade dos testes em estoque estão registrados em documentos internos do ministério, com compilação de dados até o último dia 19. Relatórios acessados pelo Estadão indicam que 96% dos 7,15 milhões dos exames encalhados vencem em dezembro e janeiro. O restante, até março. O ministério já pediu ao fabricante análise para prorrogar a validade dos produtos. A falta de outros componentes para realizar testes, um dos problemas que travam o fluxo de distribuição, porém, deve continuar.
A pasta diz que só entrega os testes quando há pedidos dos Estados. Ainda ressalta que nem sequer as 8 milhões de unidades já repassadas foram totalmente consumidas. Secretários estaduais e municipais de Saúde dizem que não usaram todos os testes, pois receberam kits incompletos para o diagnóstico, com número reduzido de reagentes usados na extração do RNA, tubos de laboratório e cotonetes de coletar amostras. Também veem dificuldade para processar amostras. Isso prejudica o repasse dos produtos, pois as prefeituras, em especial, não têm como armazenar grandes quantidades.
O ministério lançou duas vezes o programa Diagnosticar para Cuidar, que previa 24,2 milhões de exames no SUS até dezembro. Só 20% foram feitos. A pasta prometeu também insumos para entregar kits completos, mas os negócios foram travados por suspeita de irregularidades, hoje sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU).
Com meta de alcançar 115 mil testes diários no SUS, o ministério registrou em outubro média de 27,3 mil na rede pública, número inferior ao dos dois meses anteriores. Militares com cargos de influência na pasta ouvidos pelo Estadão consideram o ritmo razoável. A auxiliares, o ministro Eduardo Pazuello já afirmou que há testes suficientes nas mãos de Estados e municípios. A cúpula da pasta avalia que as amostras excedentes podem ser enviadas a centros equipados pelo ministério, como o da Fiocruz em Fortaleza. Gestores da Saúde ainda dizem que o diagnóstico pode ser feito pelo próprio médico, o que tornaria o RT-PCR menos importante.
Especialistas, porém, dizem que o teste não serve só para diagnóstico. É essencial na interrupção de cadeias de infecção. “A vantagem da Europa, agora, é que aumentou tanto a capacidade de testagem que é possível detectar casos leves”, diz o vice-diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa. Para ele, um bom indicador para verificar se o País testa pouco é o número de positivos. Se for acima de 5%, é sinal de que os testes são insuficientes. No Brasil, cerca de 30% dos exames RT-PCR no SUS deram positivo.
Sem a liderança do ministério, Estados e municípios adotaram estratégias próprias de testagem, em muitos casos, também ineficientes. Contrariando recomendações da OMS, alguns locais apostaram em exames sorológicos, como os testes rápidos, que encontram anticorpos para a doença. Ele é útil para mostrar que a infecção ocorreu no passado e foram criadas defesas no organismo contra o vírus, além de mapear por onde a doença já passou, por inquéritos sorológicos. Mas não serve para alertar sobre a alta de casos ativos.
Os conselhos de secretários municipais (Conasems) e estaduais de Saúde (Conass) afirmam que o ministério não entregou todos os kits de testes e máquinas para automatizar a análise das amostras que havia prometido. “O contrato que permitia o fornecimento de insumos e equipamentos necessários para automatizar e agilizar a primeira fase do processamento das amostras foi cancelado pelo Ministério da Saúde”, destacou o Conass. “Há o compromisso da pasta de manter o abastecimento durante o período de 3 meses, contados a partir do cancelamento. É fundamental, porém, que uma nova contratação seja feita e a distribuição dos insumos seja retomada em tempo hábil”, completou.
Já o assessor técnico do Conasems, Alessandro Chagas, diz que a dificuldade para processar amostras, que pode exigir envio do material a outro Estado, desestimula a fazer testes. “O que causa estranheza é esse estoque parado enquanto temos dificuldade de levar a coleta para a atenção básica”, diz.
Além de escassos, os testes RT-PCR foram distribuídos pelo Ministério da Saúde sob critérios pouco objetivos. O Paraná foi o terceiro Estado que mais recebeu os produtos. A Bahia está em sexto lugar, mesmo com população superior e mais casos e mortes pela covid-19.
O Brasil ainda enviou 130 mil exames ao Paraguai e ao Peru, número praticamente igual ao entregue ao Amazonas, que viveu uma tragédia no começo da pandemia. Outros oito Estados receberam menos testes do ministério do que os países vizinhos.
O desequilíbrio também é visto na entrega de reagentes de extração do RNA. Dos três, 20% foram enviados a Minas Gerais. Já o Amazonas recebeu menos de 1% do total. Sem dar detalhes, o ministério afirma que entrega todos os insumos conforme demanda e capacidade de armazenamento dos Estados.Médico e doutorando na Universidade de Oxford, no Reino Unido, Ricardo Parolin ressalta que a mistura de modelos de exame dificulta análises sobre a pandemia da covid-19 no Brasil. “Cada governante fez uma coisa. Decidiram oferecer testes sem planejamento ou avaliação da função daquele produto”, afirma ele.
A preservação do teste de diagnóstico da covid-19 exige cuidados especiais. Pequenas alterações de temperatura no armazenamento podem mudar o resultado do exame. “Quando o kit passa do vencimento, as enzimas podem perder sua eficiência. Para um contexto de diagnóstico, pode acabar levando a variações no resultado final”, afirma Mellanie Fontes-Dutra, pós-doutoranda em Bioquímica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Vejo com muita preocupação a possibilidade de estender os kits para além do prazo de validade”, afirma.
A pesquisadora pondera que seria positivo confirmar que os exames podem ser usados por mais tempo, desde que mantenham a qualidade. “Testamos muito pouco. Se der certo e não modificar a eficiência dos kits, pode ser bom”, disse.
Procurada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não deu detalhes sobre como a validade do produto pode ser renovada, mas informou que a entrega de testes vencidos é uma infração sanitária. O Ministério da Saúde disse que a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) está realizando estudo “para verificar a estabilidade de utilização dos testes”. Os testes foram comprados pelo governo federal por meio da organização. O resultado da análise deve sair na próxima semana, diz o Ministério da Saúde. Questionado sobre o que fará para entregar os testes antes de vencer a validade, o ministério apenas declarou que distribui os exames a partir de demandas dos Estados.
Sob a gestão do general Eduardo Pazuello, o Ministério da Saúde tem sido alvo de críticas em meio à pandemia ao, por exemplo, não dar orientações claras sobre o benefício do distanciamento social, uso de equipamentos de proteção e outros cuidados básicos.
Na última quarta-feira, 0 Ministério da Saúde chegou a excluir do Twitter uma publicação que reconhecia não existir vacina ou medicamento contra a covid-19, além de orientar o uso de máscara e isolamento social. As orientações seguiam cartilhas de autoridades sanitárias e entidades médicas, mas chamaram a atenção nas redes sociais por se contrapor ao discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que já estimulou o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus, como a hidroxicloroquina




Fonte: https://saude.estadao.com.br/notici...22?utm_source=estadao:twitter&utm_medium=link
 
D

Deleted member 219486

Rússia querendo vender vacina mas lá no país deles tá chovendo de casos, porque não vacinam a população primeiro?
 

Cuneglas

Bam-bam-bam
Mensagens
1.635
Reações
7.118
Pontos
303

É isso ai, amiguinhos!

Primeiro tiram sua liberdade de ir e vir.
Depois te obrigam a usar máscaras.
Agora te obrigam a tomar vacinas
Qual será o próximo passo? Campos de "reabilitação" como na Nova Zelândia?

Tudo pela vida!
 
D

Deleted member 219486

Acho que a OMS não liberou ainda, eles pediram liberação.

Bom provavelmente não mas no caso do uso interno a Rússia poderia aprovar. Vi uma reportagem que citou um valor mais caro que a vacina chinesa.
A de Oxford ontem disseram que era 15 reais. Quero só ver.
 

Monogo

Mil pontos, LOL!
Mensagens
16.920
Reações
70.697
Pontos
1.279
Aqui na cidade que moro o pico ja chegou e passou.
E como e uma cidade minuscula, e preludio do que esta por vim em cidades maiores.
 

KlTKAT395

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
5.510
Reações
11.987
Pontos
503
Aqui na cidade que moro o pico ja chegou.

REVIVA-A-EXPERI%C3%8ANCIA-Vers%C3%A3o-Remasterizada-de-Boku-no-Pico-%C3%A9-Lan%C3%A7ada.jpg
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
Mensagens
56.777
Reações
134.089
Pontos
2.139
Taxa de transmissão da covid no Brasil é a maior desde maio, diz Imperial College


A taxa de transmissão do novo coronavírus (Rt) no Brasil nesta semana é a maior desde maio, de acordo com monitoramento do centro de controle de epidemias do Imperial College de Londres, no Reino Unido. O índice passou de 1,10 no dia 16 de novembro para 1,30 no balanço divulgado nesta terça-feira, dia 24. Na visão de especialistas ouvidos pelo Estadão, o Brasil não vive uma onda segunda de contaminação simplesmente porque ainda não conseguiu controlar a primeira.

sp-coronavírus
Pandemia de covid-19 segue e cuidados devem permanecer Foto: Daniel Teixeira/Estadão

A última vez que a taxa de transmissão se aproximou deste patamar no País foi na semana de 24 de maio, quando atingiu 1,31. A taxa de contágio (Rt) indica para quantas pessoas um paciente infectado consegue transmitir o novo coronavírus. Quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa. Isso representa o avanço da doença. Para a epidemia em um país ser considerada controlada, a taxa de transmissão precisa estar abaixo de 1. De acordo com os números atuais, cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130.

Há duas semanas, o número ficou em 0,68, o menor valor desde abril. A data coincide com o atraso na atualização de casos e mortes por Covid-19 pelo Ministério da Saúde. Problemas técnicos atrasaram o registro de novos casos e mortes. A pasta reconheceu na sexta-feira, 13, indícios de um ataque cibernético em seu sistema, mas ainda não há laudo conclusivo. Como o estudo considera esses dados, as estimativas também foram afetadas. A taxa de contágio retrata uma média nacional, sem abordar as particularidades de cada estado ou região.

Professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, o epidemiologista Eliseu Waldman pondera que é difícil mensurar o quanto desse aumento da incidência deve-se ao represamento de dados nas últimas semanas. Já o virologista Rômulo Neris, mestre em Microbiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que a taxa de contágio no País poderia ser ainda maior se não fossse o "apagão de dados". "Os pesquisadores britânicos usam os dados das secretarias de saúde para fazer esse cálculo. E nós tivemos essa defasagem exatamente onde o número de casos começou a aumentar. Acredito que a taxa de transmissão poderia ser ainda maior", opina.

A média móvel diária de mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil ficou em 496 nesta segunda-feira, 23. O cálculo registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana. Desde ontem, foram registrados mais 17.585 casos e 344 mortes, segundo levantamento feito por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de saúde.

Segunda onda?

Especialistas ouvidos pelo Estadão evitam cravar que o Brasil esteja vivendo uma segunda onda de contaminação simplesmente por que o País ainda não superior a primeira. "Apesar do cenário de aumento de casos e mortes, é difícil dizer que o Brasil está numa segunda onda por que ainda não houve a resolução da primeira. Vimos um fenômeno de interiorização, com diminuição dos casos nos grandes centros, mas não controlamos o surto. A doença se manteve no platô", explica o virologista Rômulo Neris, mestre em Microbiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Rodrigo Stabeli, pesquisador da Fiocruz e professor de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), usa a Espanha para explicar um caso clássico de primeira e segunda ondas de contaminação. "No auge da epidemia, a Espanha foi o país com maior número de casos e mortes por 1oo mil habitantes.
Depois da primeira onda, as autoridades sanitárias conseguiram controlar a transmissão. O índice de contágio, esse mesmo analisado pelo Imperial College, caiu para menos de 0,50. Depois, veio o novo aumento e a segunda onda", diz o especialista. "No Brasil, ainda estamos no repique da primeira onda", completa.

No final de outubro, o presidente espanhol, Pedro Sánchez, decretou toque de recolher para tentar conter a contaminação. A medida foi tomada dias depois que o país oficialmente ultrapassou um milhão de casos diagnosticados desde o início da epidemia, sendo o primeiro país da União Europeia e o sexto do mundo a fazê-lo. A meta do governo é resistir à pandemia durante o inverno no hemisfério norte, quando circunstâncias climáticas favorecem a disseminação do vírus, e reduzir sua incidência para 25 casos por 100 mil habitantes. No momento, a situação é de 368 por 100 mil habitantes.
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
Mensagens
56.777
Reações
134.089
Pontos
2.139
Comissão do Congresso aprova convite para Pazuello explicar testes 'encalhados'


BRASÍLIA - Parlamentares querem saber do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o motivo de o governo manter 6,86 milhões de testes para diagnosticar a covid-19 em um depósito. Como revelou o Estadão, os exames comprados pelo Ministério da Saúde perdem a validade entre dezembro deste ano e janeiro de 2021 e podem acabar no lixo. Um convite para Pazuello explicar a situação foi aprovado nesta terça-feira, 24, pela comissão do Congresso encarregada de acompanhar as ações do governo para combater a pandemia do coronavírus.

O requerimento, apresentado pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), prevê uma audiência pública com o ministro para "buscar informações e esclarecimentos sobre a reportagem publicada pelo jornal Estadão". Ainda não há data de quando ocorrerá e, por se tratar de um convite, e não uma convocação, Pazuello não é obrigado a ir.

Por iniciativa da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), a comissão também aprovou outro requerimento, para que Pazuello preste informações sobre a situação dos testes no País. No pedido, citando a reportagem do Estadão, a parlamentar quer saber os motivos pelos quais o Ministério da Saúde ainda não distribuiu os cerca de 6,8 milhões de testes, qual o plano da pasta para a distribuição e qual o número exato de testes para diagnóstico da covid-19 que ainda encontram-se estocados.

"O cenário nacional ainda apresenta alta no número de casos de covid-19 e na média móvel de mortes em vários estados. Mais de 169 mil vidas já foram perdidas para a covid-19 no País. Alguns municípios voltaram a registrar elevadas taxas de ocupação de leitos de enfermaria e de UTI", afirma Eliziane.
No domingo, o Estadão revelou que 7,1 milhões de exames estão em um armazém do ministério, ou seja, não foram enviados ao SUS em plena pandemia. Do total estocado, 96% (cerca de 6,86 milhões de unidades) estão próximos de perder a validade.

O estoque que pode ser inutilizado é maior do que os 5 milhões de testes PCR (considerado "padrão ouro" para detectar o vírus) já realizados pelo SUS na pandemia. O RT-PCR é um dos exames mais eficazes para diagnosticar a covid-19.

O Ministério da Saúde afirma que já pediu estudos de estabilidade ao fabricante do teste para, na sequência, solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a prorrogação da validade do produto.

Ao ser cobrado ontem sobre os testes que podem parar no lixo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que são governadores e prefeitos, e não o governo federal, quem deve explicações. "Todo o material foi enviado para Estados e municípios. Se algum Estado/município não utilizou deve apresentar seus motivos (sic.)", disse Bolsonaro a um apoiador que o questionou se a informação procedia. Não é verdade que todo o material foi encaminhado. Como mostrou o Estadão, os testes estão num depósito do governo em Guarulhos e não foram repassados para a rede pública. Os dados sobre o prazo de validade dos testes em estoque estão registrados em documentos internos do próprio Ministério da Saúde.

TCU

Em outra frente, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União pediu ontem investigação sobre os testes para diagnosticar o coronavírus “encalhados” em um armazém do Ministério da Saúde. Na representação, o subprocurador-geral Lucas Furtado aponta “inépcia” do governo federal em relação ao planejamento e logística de distribuição para a rede pública de saúde.
Ele requer que o TCU apure eventual prejuízo ao erário, no valor de R$290 milhões, e “à prestação dos serviços públicos de saúde no Brasil decorrente do vencimento do prazo de validade de milhões de testes adquiridos pelo Ministério da Saúde para o diagnóstico do novo coronavírus”.
Também nesta segunda-feira, 23, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) entrou com representação na Procuradoria-Geral da República pedindo abertura de ação de improbidade administrativa contra Pazuello.
 

Vinicam

Mil pontos, LOL!
Mensagens
22.254
Reações
24.347
Pontos
1.419
Provavelmente estou com Covid. :kmaroto

Comentei aqui uns meses atrás que geral aqui em casa estava se cuidando e evitando aglomerações, exceto o único que não trabalha: meu irmão. Pra ele que só joga LoL e faz faculdade online, apenas ficar em casa não estava bom o bastante, precisa sair todo fds pra bar, ir pra praia, churrascos, etc. Comentei do meu receio de que ele iria trazer a doença pra casa e dito e feito... Como isso gerou vários desgastes ao longo dos meses eu meio que desisti de insistir nessa briga.

Domingo retrasado ele começou a passar mal e foi ao médico, no que o mesmo disse que ele estava então em suspeita e pra ser isolado em casa, e que faria o exame na sexta-feira. Tudo bem que é muito difícil se isolar morando em apartamento, mas o esforço dele foi zero. Discuti com a nossa a mãe mais uma vez, mas não adiantou. Porta do quarto aberta dia inteiro, não vi usar máscara uma vez sequer, comendo normalmente na cozinha e fuçando na geladeira, etc.

Quem se ferrou nessa fui eu, que estou a meses de home office(e tendo mais contato com ele em casa, teoricamente) e agora provavelmente infectado pq o belezão não pôde deixar de ir pra barzinho.

Os sintomas dele já passaram, mas comigo começaram no domingo passado, exatamente uma semana depois dele, como é usual nos casos de transmissão na família. No sábado eu estava ZERADO, sem sentir nem um mal estar. No domingo acordei com dor no corpo, dor de cabeça, cansaço, paladar levemente mais fraco, coriza e mais tarde febre.
Fui no hospital pra marcar exame e receber receita pra algum protocolo. Meu irmão tomou azitromicina, uma por dia, sete dias. Pra mim foi recomendada a mesma coisa, mais predsin e dipirona caso tenha febre e dor. Esse clinico geral disse o padrão pelas informações que temos, que hidroxicloroquina está basicamente descartada, que invermectina também e que azitromicina provavelmente também vai se provar inefetiva, mas é o que tinham e melhor tentar do que chorar o leite derramado.

Ontem descobri que o exame do meu irmão havia sido remarcado de sexta para segunda(ontem mesmo), ele foi fazer e o resultado só sai em SETE DIAS. Ou seja, do dia que ele apresentou os sintomas serão 14 dias até o teste sair. O que significa que o teste não é pra salvar o paciente ou tentar medidas de isolamento e sim apenas para registro estatístico. Afinal 14 dias depois dos sintomas ou a pessoa já morreu/esta em estado grave ou já passou. E a família que mora com ela que se foda, aparentemente.

Na última sexta pela manhã perdemos um grande amigo da família(não foi covid) e meu pai ainda esta bem abalado, então quando avisei ele do que meu caso ele ficou mega preocupado e marcou por conta própria um "médico da familia" o qual eu frequentava quando era criança até ter uns 15 anos mais ou menos. Fui nesse médico e ele alterou a receita, manteve a Azitromicina na mesma dose, adicionou a controversa hidroxicloroquina, dobrou a dosagem do predsin e pediu pra eu tomar zinco. Também fez uma nova guia pra exame com caráter de urgência pro meu teste que estava marcado na quinta-feira e disse que se for levar uma semana pra sair o resultado é pra eu usar a guia dele em algum laboratório particular.

Esse médico está bem velhinho e foi internado por covid, chegou a ser entubado e quase morreu. Afinal as chances de ser entubado e sair vivo com a idade dele são baixíssimas, mas ele disse que tratou algumas dezenas de pacientes dessa forma e nenhum caso se agravou, mas que realmente não tem garantias pois a cura não e o tratamento realmente eficaz inexiste. A frase que ele usou foi muito boa: pra quem está se afogando, jacaré também é tronco.

Enfim, tomei a primeira dose de azitromicina no domingo e a primeira de hidroxicloroquina ontem. Minha febre já havia passado na segunda de madrugada, mas agora estou desenvolvendo uma tosse chata que preocupa um pouco. Lembrando que não há teste algum então ainda pode ser só uma gripe forte, apesar de ser improvável devido ao quão repentino os sintomas foram e quão similar são aos padrões da covid.


PS:
Antes que alguém com memória ruim venha comentar que estou sendo hipócrita por usar hidroxicloroquina pelo meu posicionamento pró-Mandeta no inicio da crise politica da pandemia, informo: eu nunca fui contra o uso da droga e sim contra a guerra retórica de que ela era a salvação e de que estava sendo boicotada por fins políticos, algo que nunca comprei, pois quem politizou o tema inicialmente e foi ultra irresponsável difundindo a droga como salvação foi nosso PR. Bom, sabemos que não é salvação alguma a esse ponto, mas que os resultados são diversos, então cabe a frase que o médico me disse. Sempre achei que a discussão do que deve ser passado ou não pros pacientes não devia ter atingido a escala que atingiu e provavelmente ficado só entre os médicos, seus pacientes e estudos divulgados.
 

Baneman

Discípulo de São Jorge
VIP
Mensagens
16.660
Reações
30.529
Pontos
1.253
Provavelmente estou com Covid. :kmaroto

Comentei aqui uns meses atrás que geral aqui em casa estava se cuidando e evitando aglomerações, exceto o único que não trabalha: meu irmão. Pra ele que só joga LoL e faz faculdade online, apenas ficar em casa não estava bom o bastante, precisa sair todo fds pra bar, ir pra praia, churrascos, etc. Comentei do meu receio de que ele iria trazer a doença pra casa e dito e feito... Como isso gerou vários desgastes ao longo dos meses eu meio que desisti de insistir nessa briga.

Domingo retrasado ele começou a passar mal e foi ao médico, no que o mesmo disse que ele estava então em suspeita e pra ser isolado em casa, e que faria o exame na sexta-feira. Tudo bem que é muito difícil se isolar morando em apartamento, mas o esforço dele foi zero. Discuti com a nossa a mãe mais uma vez, mas não adiantou. Porta do quarto aberta dia inteiro, não vi usar máscara uma vez sequer, comendo normalmente na cozinha e fuçando na geladeira, etc.

Quem se ferrou nessa fui eu, que estou a meses de home office(e tendo mais contato com ele em casa, teoricamente) e agora provavelmente infectado pq o belezão não pôde deixar de ir pra barzinho.

Os sintomas dele já passaram, mas comigo começaram no domingo passado, exatamente uma semana depois dele, como é usual nos casos de transmissão na família. No sábado eu estava ZERADO, sem sentir nem um mal estar. No domingo acordei com dor no corpo, dor de cabeça, cansaço, paladar levemente mais fraco, coriza e mais tarde febre.
Fui no hospital pra marcar exame e receber receita pra algum protocolo. Meu irmão tomou azitromicina, uma por dia, sete dias. Pra mim foi recomendada a mesma coisa, mais predsin e dipirona caso tenha febre e dor. Esse clinico geral disse o padrão pelas informações que temos, que hidroxicloroquina está basicamente descartada, que invermectina também e que azitromicina provavelmente também vai se provar inefetiva, mas é o que tinham e melhor tentar do que chorar o leite derramado.

Ontem descobri que o exame do meu irmão havia sido remarcado de sexta para segunda(ontem mesmo), ele foi fazer e o resultado só sai em SETE DIAS. Ou seja, do dia que ele apresentou os sintomas serão 14 dias até o teste sair. O que significa que o teste não é pra salvar o paciente ou tentar medidas de isolamento e sim apenas para registro estatístico. Afinal 14 dias depois dos sintomas ou a pessoa já morreu/esta em estado grave ou já passou. E a família que mora com ela que se foda, aparentemente.

Na última sexta pela manhã perdemos um grande amigo da família(não foi covid) e meu pai ainda esta bem abalado, então quando avisei ele do que meu caso ele ficou mega preocupado e marcou por conta própria um "médico da familia" o qual eu frequentava quando era criança até ter uns 15 anos mais ou menos. Fui nesse médico e ele alterou a receita, manteve a Azitromicina na mesma dose, adicionou a controversa hidroxicloroquina, dobrou a dosagem do predsin e pediu pra eu tomar zinco. Também fez uma nova guia pra exame com caráter de urgência pro meu teste que estava marcado na quinta-feira e disse que se for levar uma semana pra sair o resultado é pra eu usar a guia dele em algum laboratório particular.

Esse médico está bem velhinho e foi internado por covid, chegou a ser entubado e quase morreu. Afinal as chances de ser entubado e sair vivo com a idade dele são baixíssimas, mas ele disse que tratou algumas dezenas de pacientes dessa forma e nenhum caso se agravou, mas que realmente não tem garantias pois a cura não e o tratamento realmente eficaz inexiste. A frase que ele usou foi muito boa: pra quem está se afogando, jacaré também é tronco.

Enfim, tomei a primeira dose de azitromicina no domingo e a primeira de hidroxicloroquina ontem. Minha febre já havia passado na segunda de madrugada, mas agora estou desenvolvendo uma tosse chata que preocupa um pouco. Lembrando que não há teste algum então ainda pode ser só uma gripe forte, apesar de ser improvável devido ao quão repentino os sintomas foram e quão similar são aos padrões da covid.


PS:
Antes que alguém com memória ruim venha comentar que estou sendo hipócrita por usar hidroxicloroquina pelo meu posicionamento pró-Mandeta no inicio da crise politica da pandemia, informo: eu nunca fui contra o uso da droga e sim contra a guerra retórica de que ela era a salvação e de que estava sendo boicotada por fins políticos, algo que nunca comprei, pois quem politizou o tema inicialmente e foi ultra irresponsável difundindo a droga como salvação foi nosso PR. Bom, sabemos que não é salvação alguma a esse ponto, mas que os resultados são diversos, então cabe a frase que o médico me disse. Sempre achei que a discussão do que deve ser passado ou não pros pacientes não devia ter atingido a escala que atingiu e provavelmente ficado só entre os médicos, seus pacientes e estudos divulgados.
Tá, mas não sentou o cacete no irmão pq?

Porra, faz o que quiser até a página 2, se o filha de uma pvta estava com sintomas que pelo menos evitasse contato com você e sua mãe.
 

Vinicam

Mil pontos, LOL!
Mensagens
22.254
Reações
24.347
Pontos
1.419
Tá, mas não sentou o cacete no irmão pq?

Porra, faz o que quiser até a página 2, se o filha de uma pvta estava com sintomas que pelo menos evitasse contato com você e sua mãe.

Mimadão, virei o errado ainda quando voltei do médico reclamando de ficar 3h na fila de espera com febre pq o irresponsável não consegue nem esperar a comida chegar no quarto. Minha mãe está super teimosa também.

Falei pra eles pagarem o exame do meu irmão num laboratório que o resultado sai 2 horas depois. Não quiseram por ser R$ 350,00, como se esse dinheiro fosse fazer falta pra gente. Falei pra irem no médico pegar receita pra tomar os remédios que basicamente todo hospital particular começa a passar pra quem ta com suspeita... Não quiseram. Falei pra ela não ficar entrando no meu quarto e no dele sem máscara e mexendo nas coisas, não ouviu. Enfim, é torcer mesmo pra que ela não pegue e pro meu caso não piorar, não tem mais o que fazer.
 
Topo Fundo