A enfermeira Mônica Calazans,
primeira brasileira a receber a vacina contra a Covid-19 em território nacional, disse, na coletiva de imprensa realizada neste domingo (17),
que chegou a ser criticada por ter aceitado a ser a primeira a tomar a primeira dose do imunizante.
“Eu fui criticada com piadinha, com memes, me chamaram de cobaia. Eu não sou cobaia, sou participante de pesquisa e estou muito orgulhosa“, disse Mônica.
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O ano de 2020 foi árduo para os profissionais da saúde, principalmente para as equipes que atuam na linha de frente no combate à Covid-19. É o caso da enfermeira Mônica Aparecida Calazans, 54, que atua na UTI do Hospital Emílio Ribas. Ela foi a vencedora do 1º prêmio Notáveis, na categoria...
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08 jan 2021
Covid-19: profissionais de enfermagem contam experiência como voluntários nos testes da vacina
Comunicação / Coren-SP
Atualmente, estão sendo testadas no Brasil quatro potenciais vacinas contra a Covid-19: a vacina CoronaVac, fruto da parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac; a vacina da Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca; a vacina da americana Pfizer, em parceria com a BioNTech e a vacina belga do laboratório Janssen-Cilag.
Milhares de brasileiros, trabalhadores da área da saúde, estão se voluntariando para os testes e estudos de desenvolvimento das vacinas, prestando um serviço inestimável para a sociedade. Os estudos estão em sua fase final.
Profissional de enfermagem há 23 anos e conselheiro do Coren-SP na gestão 2021-2023, o enfermeiro Sérgio Aparecido Cleto é um dos voluntários que participaram dos estudos da vacina CoronaVac.
Sem saber se recebeu a vacina ou um placebo, Sérgio tem retornos semanais on-line e presenciais trimestrais com os pesquisadores que estão desenvolvendo o imunizante. “Tenho um anseio grande que muito em breve não apenas esta, mas várias outras vacinas possam estar disponíveis e acessíveis a todos. Assim poderemos ter de volta um pouco dos relacionamentos e atividades que perdemos ou deixamos de fazer”, espera ele.
Sérgio Cleto é voluntário nos estudos da vacina CoronaVac
Outra profissional que está participando como voluntária dos estudos é a enfermeira Jane Cristina Dias Alves. Gerente de Enfermagem da UTI do Hospital São Paulo, instituição onde trabalha desde 2003, Jane é voluntária nos estudos da vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca.
Ela tem grandes esperanças de que os imunizantes contra a Covid-19 em breve consigam derrotar a doença e fazer com que a vida retorne à normalidade. “As expectativas são muito positivas, pois presenciamos nas ações deste grupo de estudo muita seriedade e comprometimento em todas as medidas e cuidados tomados com cada um de nós, voluntários, seja no atendimento ou em esclarecer dúvidas”, conta.
Jane e parte da sua equipe, ao fundo. A profissional e equipe estão participando dos estudos da vacina de Oxford
Como alguém que lida diretamente com pacientes da Covid-19 na UTI onde trabalha, Jane conta que o contato direto com a pandemia a fez ver alguns aspectos da vida de forma diferente. “Passamos a valorizar pequenas coisas de nossa rotina que não valorizávamos, como um passeio no parque e até conhecermos melhor nossas emoções e nossa espiritualidade. A necessidade de adaptação e de planejamento foram pilares que provavelmente não serão esquecidos”, afirma.
A enfermeira Mônica Aparecida Calazans, que trabalha no Hospital Emílio Ribas, também se voluntariou para os testes da vacina CoronaVac. Ela conta que já tomou as duas doses e não teve nenhum tipo de reação. “Sou monitorada periodicamente. Além disso, há um canal do WhatsApp pelo qual entram em contato semanal comigo”, explica.
Mônica sente que o voluntariado é uma forma de ajudar a humanidade
Ela também está otimista com a vacina. “Eu acredito que vai dar certo. Precisamos da vacina para voltar à vida normal”, diz Mônica, que vê seu trabalho voluntário nos testes da CoronaVac como um serviço aos seus semelhantes: “É uma forma de ajudar a humanidade. Vou tomar a vacina e se der certo o meu nome estará lá como participante da pesquisa da vacina, será um orgulho”.
A dedicação e o empenho que os profissionais de enfermagem têm demonstrado na linha frente do combate à pandemia é a mesma que se evidencia no voluntariado relacionado às pesquisas de novas vacinas. “A necessidade de adaptação e de planejamento que estão sendo demonstrados durante a pandemia são pilares que provavelmente não serão esquecidos, assim como o trabalho em equipe sem medir esforços”, finaliza Sérgio.
Ela tem razão, se for a mesma
Mônica Aparecida Calazans não tem como ser cobaia. Se não recedeu placebo, esta imunizada em 151,14%
PS. Não consigo acessar o backup do dia 11, mas do dia 17 esta funcionando normalmente. Vai ver é um erro bobo no site e só isso. Nada de conspiração aqui.
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