O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


Tópico oficial COVID-19 (Coronavírus): Discussão geral

OUTKAST

Mil pontos, LOL!
Mensagens
30.697
Reações
91.323
Pontos
1.494
FfY0_bLVEAA6Tu6


:klol
 

Ultima Weapon

Lenda da internet
Mensagens
26.178
Reações
32.507
Pontos
1.629
Agora sabemos que pandeminions obrigaram as pessoas a utilizarem o passaporte vacinal mesmo não havendo confirmação de imunidade à transmissão no caso da vacina da pfizer. :ktrigger
Se tivessem ouvido os antivax com certeza nossa situação seria muito melhor e o mais importante: Não existiria o passaporte vacinal, que ceifou nossa liberdade de não tomar vacina experimental. :ktrigger:ktrigger:ktrigger

É muito bom-senso, ainda bem que Rob Roos descobriu mais um golpe da indústria farmacêutica e a nata da imprensa brasileira está divulgando para que não se repita na próxima pandemia, dessa forma lembraremos de ler os resultados públicos dos ensaios clínicos de fase 3.
 

constatine

Mil pontos, LOL!
Mensagens
17.524
Reações
88.293
Pontos
1.244

A anatomia do escândalo de R$ 48 mi que envolveu nomes do PT na pandemia

O caso de desvio de dinheiro destinado a respiradores, citado por Bolsonaro no último debate, tem uma sequência de eventos perturbadora

FRAUDE ESCANCARADA - Em abril de 2020, o Consórcio Nordeste comprou 300 respiradores para os hospitais da região por 48 milhões de reais. Na nota de empenho, assinada pelo ex-ministro Carlos Gabas, está registrado que os equipamentos “foram entregues em perfeitas condições”. Só que os respiradores nunca foram entregues. O contrato, redigido pelos próprios vendedores, o que é inusitado, foi avalizado pelo governador Rui Costa (PT), então presidente do consórcio -

FRAUDE ESCANCARADA – Em abril de 2020, o Consórcio Nordeste comprou 300 respiradores para os hospitais da região por 48 milhões de reais. Na nota de empenho, assinada pelo ex-ministro Carlos Gabas, está registrado que os equipamentos “foram entregues em perfeitas condições”. Só que os respiradores nunca foram entregues. O contrato, redigido pelos próprios vendedores, o que é inusitado, foi avalizado pelo governador Rui Costa (PT), então presidente do consórcio – Michel Jesus/Câmara dos Deputados; Jonne Roriz/.

Já no primeiro ano da pandemia, enquanto os estados do Nordeste acumulavam mais de 20% das mortes por Covid-19 no país, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) investigaram de forma sigilosa uma rede de compra de equipamentos e materiais hospitalares formada por empresários, atravessadores, estelionatários, amigos de políticos e autoridades públicas. As ramificações detectadas em transações comerciais do chamado Consórcio Nordeste foram reunidas em inquéritos sigilosos em poder do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O assunto parecia fadado ao esquecimento até o debate entre os presidenciáveis na TV Bandeirantes, no último domingo, 16. Logo no primeiro bloco, Lula criticou a postura negacionista de Bolsonaro, responsabilizou-o diretamente por pelo menos 400 000 das quase 700 000 mortes registradas no Brasil e repetiu acusações genéricas de corrupção na compra de vacinas.

Acuado por uma pauta negativa, Bolsonaro partiu para o contra-ataque, afirmando que, se houve roubalheira, foi nas compras realizadas pelos governadores do Nordeste, que são ou petistas ou aliados de Lula. “A CPI não quis investigar 50 milhões (de reais) torrados em uma casa de maconha. Não chegou nenhum respirador, e daí, sim, irmãos nordestinos morreram por falta de ar, por corrupção”, rebateu o presidente. Depois disso, o assunto foi deixado de lado no debate, mas tem potencial para ganhar tração nesta reta final de campanha. Motivo: o enredo que permitiu à empresa Hempcare, a tal “casa da maconha” citada por Bolsonaro, fechar um contrato milionário de venda de respiradores para o Consórcio Nordeste está sob investigação da Procuradoria-Geral da República porque, entre outras coisas, o material nem sequer foi entregue. VEJA teve acesso a trocas de mensagens, notas fiscais fraudadas, revelações de colaboradores da Justiça e até recibos de propina que detalham como os recursos públicos foram repassados para os bolsos privados de aproveitadores da tragédia alheia contando com a cumplicidade de quem deveria evitar que isso acontecesse.

COMISSÃO DE 12 MILHÕES - Dias depois do pagamento pelos respiradores que nunca foram entregues, os lobistas Fernando Galante e Cleber Isaac, que se apresentava como amigo do governador Rui Costa, receberam 12 milhões de reais a título de “comissão” por intermediarem o negócio — o que equivale a 25% de todo o dinheiro liberado para a compra dos equipamentos -
COMISSÃO DE 12 MILHÕES – Dias depois do pagamento pelos respiradores que nunca foram entregues, os lobistas Fernando Galante e Cleber Isaac, que se apresentava como amigo do governador Rui Costa, receberam 12 milhões de reais a título de “comissão” por intermediarem o negócio — o que equivale a 25% de todo o dinheiro liberado para a compra dos equipamentos – Reprodução; @cleberisaacferraz/Instagram

Essa leva de documentos embasou, em abril passado, o cumprimento de catorze mandados de busca e apreensão em três estados e no Distrito Federal e faz parte de uma investigação no STJ que tenta punir os responsáveis e recuperar os milhões de reais desviados dos cofres públicos. Ao analisar contratos do Consórcio Nordeste, os investigadores já descobriram, por exemplo, que uma das empresas que compraria ventiladores da China para vender ao grupo funcionava em uma boate em Los Angeles. Os aparelhos nunca foram entregues, e os empresários, descobertos, tiveram de assinar um acordo judicial para devolver quase 9 milhões de dólares. Em outra transação, os indícios de corrupção estão fartamente documentados e têm como personagem central a empresária Cristiana Prestes Taddeo, que é dona da Hempcare, um negócio pequeno que, na época da pandemia, reunia apenas dois funcionários para comercializar produtos à base de canabidiol. Cristiana foi adicionada do dia para a noite em um grupo de WhatsApp que negociava contratos milionários com o dinheiro do contribuinte. Parecia, assim, ter tirado a sorte grande.

Sem qualquer experiência no ramo, ela fechou um contrato de 48 milhões de reais com o Consórcio Nordeste para importar 300 respiradores da China. Essa proeza só foi possível porque aceitou pagar 25% do valor total para intermediadores e lobistas que se anunciavam como pessoas com amplo trânsito junto ao governador da Bahia, Rui Costa (PT), na época presidente do Consórcio Nordeste. Liberado o dinheiro, Cristiana transferiu 3 milhões de reais para um intermediário que se jactava de ser amigo de Costa. À polícia, a empresária afirmou que sabia que o pagamento não era devido a uma suposta consultoria, e disse que “consultor” Cleber Isaac, o destinatário da bolada, tinha “influência política”. O dinheiro foi remetido para uma empresa em nome de familiares de Isaac. Já Fernando Galante, locatário de uma sala comercial utilizada por Cristiana, recebeu outros 9 milhões de reais do dinheiro reservado para a compra dos respiradores. Nesse caso, também houve emissão de nota fiscal. Registrada sob o número 00000002, era a segunda nota que uma tal Gespar Administração de Bens emitia na vida.

“TENHO MEDO DE MORRER” - Uma das personagens principais do caso, a empresária Cristiana Taddeo afirma que agiu de boa-fé e foi enganada pela dupla de lobistas da Bahia. Depois de presa, passou a colaborar com a Justiça, devolveu a parte do dinheiro que havia ficado com ela — 10 milhões de reais — e diz que gostaria de revelar publicamente tudo o que sabe, mas, além de impedida de conceder entrevista, teme por sua vida -
“TENHO MEDO DE MORRER” – Uma das personagens principais do caso, a empresária Cristiana Taddeo afirma que agiu de boa-fé e foi enganada pela dupla de lobistas da Bahia. Depois de presa, passou a colaborar com a Justiça, devolveu a parte do dinheiro que havia ficado com ela — 10 milhões de reais — e diz que gostaria de revelar publicamente tudo o que sabe, mas, além de impedida de conceder entrevista, teme por sua vida – Rogerio Albuquerque/.

Os milhões de reais pagos a título de “comissão” aos dois intermediários foram pulverizados em contas de parentes e em um fundo de investimento. A VEJA, Cleber Isaac disse que não pediu nada irregular ao governador Rui Costa. “Conheço o governador há uns dez anos. Mas eu estava confinado dentro de casa e a única coisa que eu poderia fazer era contato comercial”, afirmou. Fernando Galante não respondeu aos pedidos de entrevista.

Para os investigadores, o indício mais impressionante da conivência do consórcio com os golpistas está registrado na nota de liquidação de empenho, o equivalente a uma nota fiscal para a compra dos respiradores, formalizada pela secretaria executiva do grupo, comandada pelo ex-ministro petista Carlos Gabas. O documento, que confirma o pagamento de 48 milhões de reais à Hempcare, afirma categoricamente que os respiradores, que nem sequer haviam sido comprados, já tinham até sido entregues aos governadores nordestinos e “aceitos em perfeitas condições”. Detalhe importante: o dinheiro foi liberado sem que existisse ao menos um contrato formal — documento que foi redigido depois pelos próprios vendedores, o que é absolutamente inusitado. No dia de emissão da nota, ainda no início da pandemia, 12 239 casos de Covid-19 haviam sido registrados no país. A Bahia contabilizava dez mortes pelo vírus e muitos doentes já sofriam com a falta de equipamentos nos hospitais.

Procurados, Carlos Gabas e Rui Costa não se manifestaram. Em depoimentos à polícia, ambos negaram irregularidades. Depois que a Hempcare foi desmascarada, o grupo de supostos vendedores acionou o empresário Paulo de Tarso Carlos, de Araraquara, que nunca tinha produzido comercialmente nenhum respirador na vida, para tentar resolver o problema. Dono da Biogeoenergy, Paulo de Tarso recebeu 24 milhões de reais da Hempcare para providenciar os equipamentos a toque de caixa, mas, de novo, nada foi feito ou entregue. A PF bateu às portas do galpão onde funcionaria a fábrica de Araraquara, mas ela estava completamente vazia e sem sinal de produção de uma válvula sequer. Hoje os investigadores suspeitam até que notas fiscais apresentadas por Paulo de Tarso com a suposta compra de peças para montar os respiradores foram fraudadas para tentar justificar o sumiço do dinheiro. Procurado por VEJA, o empresário disse que, além do núcleo baiano de negociadores, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), um dos coordenadores da campanha de Lula, tinha pleno conhecimento de que a aquisição de ventiladores pulmonares na pandemia era, na verdade, um esquema de corrupção. “Depois de tudo que ouvi, tenho certeza de que Edinho sabia, sim, que era corrupção esse contrato”, disse. “O Fernando Galante, todo mundo sabe, é operador do PT”, acusa o empresário, sem apresentar qualquer prova disso ou esclarecer a origem da informação.

“VI QUE ERA GOLPE” - A Biogeoenergy fabricaria os respiradores, mas recebeu 24 milhões de reais e não entregou uma única unidade do equipamento. O proprietário, Paulo de Tarso Carlos, diz que percebeu desde o início que havia algo de errado e teria tentado desistir do negócio — até hoje ele não devolveu o dinheiro. Afirma que o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), sabia de tudo, mas não apresentou qualquer prova disso -
“VI QUE ERA GOLPE” – A Biogeoenergy fabricaria os respiradores, mas recebeu 24 milhões de reais e não entregou uma única unidade do equipamento. O proprietário, Paulo de Tarso Carlos, diz que percebeu desde o início que havia algo de errado e teria tentado desistir do negócio — até hoje ele não devolveu o dinheiro. Afirma que o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), sabia de tudo, mas não apresentou qualquer prova disso – Reprodução; Marcelo Camargo/Agência Brasil

No auge do escândalo, o prefeito petista chegou a sugerir a contratação de um advogado para defender Cristiana Taddeo das acusações de estelionato, lavagem de dinheiro e fraude em licitação. Na época, o próprio Edinho estava sendo cobrado pelo Ministério Público por superfaturamento de máscaras e pela compra fracassada de respiradores para sua cidade. Oficialmente, o prefeito não é investigado no caso, mas entre as empresas envolvidas no caso de Araraquara aparece de novo a Biogeoenergy. Em nota, o Consórcio Nordeste afirma que partiu da entidade a denúncia que levou a polícia aos “empresários inescrupulosos”.

Nos últimos dias, depois de ter sua “casa da maconha” exposta por Jair Bolsonaro no debate presidencial, a dona da Hempcare resumiu assim sua participação no escândalo de desvio de dinheiro para a compra de respiradores: “Fui enganada por uma quadrilha”. Procurada por VEJA, Cristiana disse que agiu de boa-fé, teme por sua vida, mas não poderia conceder entrevistas. Enfronhada nos negócios do Consórcio Nordeste, a empresária está colaborando com a Justiça e sabe que suas informações podem ser usadas como artilharia pesada na reta final da campanha presidencial.


1666382519638.png
 
Ultima Edição:


Lumina Lux

Mil pontos, LOL!
VIP
Mensagens
3.061
Reações
5.232
Pontos
1.444

A anatomia do escândalo de R$ 48 mi que envolveu nomes do PT na pandemia

O caso de desvio de dinheiro destinado a respiradores, citado por Bolsonaro no último debate, tem uma sequência de eventos perturbadora

FRAUDE ESCANCARADA - Em abril de 2020, o Consórcio Nordeste comprou 300 respiradores para os hospitais da região por 48 milhões de reais. Na nota de empenho, assinada pelo ex-ministro Carlos Gabas, está registrado que os equipamentos “foram entregues em perfeitas condições”. Só que os respiradores nunca foram entregues. O contrato, redigido pelos próprios vendedores, o que é inusitado, foi avalizado pelo governador Rui Costa (PT), então presidente do consórcio -

FRAUDE ESCANCARADA – Em abril de 2020, o Consórcio Nordeste comprou 300 respiradores para os hospitais da região por 48 milhões de reais. Na nota de empenho, assinada pelo ex-ministro Carlos Gabas, está registrado que os equipamentos “foram entregues em perfeitas condições”. Só que os respiradores nunca foram entregues. O contrato, redigido pelos próprios vendedores, o que é inusitado, foi avalizado pelo governador Rui Costa (PT), então presidente do consórcio – Michel Jesus/Câmara dos Deputados; Jonne Roriz/.

Já no primeiro ano da pandemia, enquanto os estados do Nordeste acumulavam mais de 20% das mortes por Covid-19 no país, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) investigaram de forma sigilosa uma rede de compra de equipamentos e materiais hospitalares formada por empresários, atravessadores, estelionatários, amigos de políticos e autoridades públicas. As ramificações detectadas em transações comerciais do chamado Consórcio Nordeste foram reunidas em inquéritos sigilosos em poder do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O assunto parecia fadado ao esquecimento até o debate entre os presidenciáveis na TV Bandeirantes, no último domingo, 16. Logo no primeiro bloco, Lula criticou a postura negacionista de Bolsonaro, responsabilizou-o diretamente por pelo menos 400 000 das quase 700 000 mortes registradas no Brasil e repetiu acusações genéricas de corrupção na compra de vacinas.

Acuado por uma pauta negativa, Bolsonaro partiu para o contra-ataque, afirmando que, se houve roubalheira, foi nas compras realizadas pelos governadores do Nordeste, que são ou petistas ou aliados de Lula. “A CPI não quis investigar 50 milhões (de reais) torrados em uma casa de maconha. Não chegou nenhum respirador, e daí, sim, irmãos nordestinos morreram por falta de ar, por corrupção”, rebateu o presidente. Depois disso, o assunto foi deixado de lado no debate, mas tem potencial para ganhar tração nesta reta final de campanha. Motivo: o enredo que permitiu à empresa Hempcare, a tal “casa da maconha” citada por Bolsonaro, fechar um contrato milionário de venda de respiradores para o Consórcio Nordeste está sob investigação da Procuradoria-Geral da República porque, entre outras coisas, o material nem sequer foi entregue. VEJA teve acesso a trocas de mensagens, notas fiscais fraudadas, revelações de colaboradores da Justiça e até recibos de propina que detalham como os recursos públicos foram repassados para os bolsos privados de aproveitadores da tragédia alheia contando com a cumplicidade de quem deveria evitar que isso acontecesse.

COMISSÃO DE 12 MILHÕES - Dias depois do pagamento pelos respiradores que nunca foram entregues, os lobistas Fernando Galante e Cleber Isaac, que se apresentava como amigo do governador Rui Costa, receberam 12 milhões de reais a título de “comissão” por intermediarem o negócio — o que equivale a 25% de todo o dinheiro liberado para a compra dos equipamentos -
COMISSÃO DE 12 MILHÕES – Dias depois do pagamento pelos respiradores que nunca foram entregues, os lobistas Fernando Galante e Cleber Isaac, que se apresentava como amigo do governador Rui Costa, receberam 12 milhões de reais a título de “comissão” por intermediarem o negócio — o que equivale a 25% de todo o dinheiro liberado para a compra dos equipamentos – Reprodução; @cleberisaacferraz/Instagram

Essa leva de documentos embasou, em abril passado, o cumprimento de catorze mandados de busca e apreensão em três estados e no Distrito Federal e faz parte de uma investigação no STJ que tenta punir os responsáveis e recuperar os milhões de reais desviados dos cofres públicos. Ao analisar contratos do Consórcio Nordeste, os investigadores já descobriram, por exemplo, que uma das empresas que compraria ventiladores da China para vender ao grupo funcionava em uma boate em Los Angeles. Os aparelhos nunca foram entregues, e os empresários, descobertos, tiveram de assinar um acordo judicial para devolver quase 9 milhões de dólares. Em outra transação, os indícios de corrupção estão fartamente documentados e têm como personagem central a empresária Cristiana Prestes Taddeo, que é dona da Hempcare, um negócio pequeno que, na época da pandemia, reunia apenas dois funcionários para comercializar produtos à base de canabidiol. Cristiana foi adicionada do dia para a noite em um grupo de WhatsApp que negociava contratos milionários com o dinheiro do contribuinte. Parecia, assim, ter tirado a sorte grande.

Sem qualquer experiência no ramo, ela fechou um contrato de 48 milhões de reais com o Consórcio Nordeste para importar 300 respiradores da China. Essa proeza só foi possível porque aceitou pagar 25% do valor total para intermediadores e lobistas que se anunciavam como pessoas com amplo trânsito junto ao governador da Bahia, Rui Costa (PT), na época presidente do Consórcio Nordeste. Liberado o dinheiro, Cristiana transferiu 3 milhões de reais para um intermediário que se jactava de ser amigo de Costa. À polícia, a empresária afirmou que sabia que o pagamento não era devido a uma suposta consultoria, e disse que “consultor” Cleber Isaac, o destinatário da bolada, tinha “influência política”. O dinheiro foi remetido para uma empresa em nome de familiares de Isaac. Já Fernando Galante, locatário de uma sala comercial utilizada por Cristiana, recebeu outros 9 milhões de reais do dinheiro reservado para a compra dos respiradores. Nesse caso, também houve emissão de nota fiscal. Registrada sob o número 00000002, era a segunda nota que uma tal Gespar Administração de Bens emitia na vida.

“TENHO MEDO DE MORRER” - Uma das personagens principais do caso, a empresária Cristiana Taddeo afirma que agiu de boa-fé e foi enganada pela dupla de lobistas da Bahia. Depois de presa, passou a colaborar com a Justiça, devolveu a parte do dinheiro que havia ficado com ela — 10 milhões de reais — e diz que gostaria de revelar publicamente tudo o que sabe, mas, além de impedida de conceder entrevista, teme por sua vida -
“TENHO MEDO DE MORRER” – Uma das personagens principais do caso, a empresária Cristiana Taddeo afirma que agiu de boa-fé e foi enganada pela dupla de lobistas da Bahia. Depois de presa, passou a colaborar com a Justiça, devolveu a parte do dinheiro que havia ficado com ela — 10 milhões de reais — e diz que gostaria de revelar publicamente tudo o que sabe, mas, além de impedida de conceder entrevista, teme por sua vida – Rogerio Albuquerque/.

Os milhões de reais pagos a título de “comissão” aos dois intermediários foram pulverizados em contas de parentes e em um fundo de investimento. A VEJA, Cleber Isaac disse que não pediu nada irregular ao governador Rui Costa. “Conheço o governador há uns dez anos. Mas eu estava confinado dentro de casa e a única coisa que eu poderia fazer era contato comercial”, afirmou. Fernando Galante não respondeu aos pedidos de entrevista.

Para os investigadores, o indício mais impressionante da conivência do consórcio com os golpistas está registrado na nota de liquidação de empenho, o equivalente a uma nota fiscal para a compra dos respiradores, formalizada pela secretaria executiva do grupo, comandada pelo ex-ministro petista Carlos Gabas. O documento, que confirma o pagamento de 48 milhões de reais à Hempcare, afirma categoricamente que os respiradores, que nem sequer haviam sido comprados, já tinham até sido entregues aos governadores nordestinos e “aceitos em perfeitas condições”. Detalhe importante: o dinheiro foi liberado sem que existisse ao menos um contrato formal — documento que foi redigido depois pelos próprios vendedores, o que é absolutamente inusitado. No dia de emissão da nota, ainda no início da pandemia, 12 239 casos de Covid-19 haviam sido registrados no país. A Bahia contabilizava dez mortes pelo vírus e muitos doentes já sofriam com a falta de equipamentos nos hospitais.

Procurados, Carlos Gabas e Rui Costa não se manifestaram. Em depoimentos à polícia, ambos negaram irregularidades. Depois que a Hempcare foi desmascarada, o grupo de supostos vendedores acionou o empresário Paulo de Tarso Carlos, de Araraquara, que nunca tinha produzido comercialmente nenhum respirador na vida, para tentar resolver o problema. Dono da Biogeoenergy, Paulo de Tarso recebeu 24 milhões de reais da Hempcare para providenciar os equipamentos a toque de caixa, mas, de novo, nada foi feito ou entregue. A PF bateu às portas do galpão onde funcionaria a fábrica de Araraquara, mas ela estava completamente vazia e sem sinal de produção de uma válvula sequer. Hoje os investigadores suspeitam até que notas fiscais apresentadas por Paulo de Tarso com a suposta compra de peças para montar os respiradores foram fraudadas para tentar justificar o sumiço do dinheiro. Procurado por VEJA, o empresário disse que, além do núcleo baiano de negociadores, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), um dos coordenadores da campanha de Lula, tinha pleno conhecimento de que a aquisição de ventiladores pulmonares na pandemia era, na verdade, um esquema de corrupção. “Depois de tudo que ouvi, tenho certeza de que Edinho sabia, sim, que era corrupção esse contrato”, disse. “O Fernando Galante, todo mundo sabe, é operador do PT”, acusa o empresário, sem apresentar qualquer prova disso ou esclarecer a origem da informação.

“VI QUE ERA GOLPE” - A Biogeoenergy fabricaria os respiradores, mas recebeu 24 milhões de reais e não entregou uma única unidade do equipamento. O proprietário, Paulo de Tarso Carlos, diz que percebeu desde o início que havia algo de errado e teria tentado desistir do negócio — até hoje ele não devolveu o dinheiro. Afirma que o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), sabia de tudo, mas não apresentou qualquer prova disso -
“VI QUE ERA GOLPE” – A Biogeoenergy fabricaria os respiradores, mas recebeu 24 milhões de reais e não entregou uma única unidade do equipamento. O proprietário, Paulo de Tarso Carlos, diz que percebeu desde o início que havia algo de errado e teria tentado desistir do negócio — até hoje ele não devolveu o dinheiro. Afirma que o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), sabia de tudo, mas não apresentou qualquer prova disso – Reprodução; Marcelo Camargo/Agência Brasil

No auge do escândalo, o prefeito petista chegou a sugerir a contratação de um advogado para defender Cristiana Taddeo das acusações de estelionato, lavagem de dinheiro e fraude em licitação. Na época, o próprio Edinho estava sendo cobrado pelo Ministério Público por superfaturamento de máscaras e pela compra fracassada de respiradores para sua cidade. Oficialmente, o prefeito não é investigado no caso, mas entre as empresas envolvidas no caso de Araraquara aparece de novo a Biogeoenergy. Em nota, o Consórcio Nordeste afirma que partiu da entidade a denúncia que levou a polícia aos “empresários inescrupulosos”.

Nos últimos dias, depois de ter sua “casa da maconha” exposta por Jair Bolsonaro no debate presidencial, a dona da Hempcare resumiu assim sua participação no escândalo de desvio de dinheiro para a compra de respiradores: “Fui enganada por uma quadrilha”. Procurada por VEJA, Cristiana disse que agiu de boa-fé, teme por sua vida, mas não poderia conceder entrevistas. Enfronhada nos negócios do Consórcio Nordeste, a empresária está colaborando com a Justiça e sabe que suas informações podem ser usadas como artilharia pesada na reta final da campanha presidencial.

Visualizar anexo 283574
A Veja me surpreeendeu nessa...
 

shinnn

Bam-bam-bam
Mensagens
5.437
Reações
15.635
Pontos
393

A anatomia do escândalo de R$ 48 mi que envolveu nomes do PT na pandemia

O caso de desvio de dinheiro destinado a respiradores, citado por Bolsonaro no último debate, tem uma sequência de eventos perturbadora

FRAUDE ESCANCARADA - Em abril de 2020, o Consórcio Nordeste comprou 300 respiradores para os hospitais da região por 48 milhões de reais. Na nota de empenho, assinada pelo ex-ministro Carlos Gabas, está registrado que os equipamentos “foram entregues em perfeitas condições”. Só que os respiradores nunca foram entregues. O contrato, redigido pelos próprios vendedores, o que é inusitado, foi avalizado pelo governador Rui Costa (PT), então presidente do consórcio -

FRAUDE ESCANCARADA – Em abril de 2020, o Consórcio Nordeste comprou 300 respiradores para os hospitais da região por 48 milhões de reais. Na nota de empenho, assinada pelo ex-ministro Carlos Gabas, está registrado que os equipamentos “foram entregues em perfeitas condições”. Só que os respiradores nunca foram entregues. O contrato, redigido pelos próprios vendedores, o que é inusitado, foi avalizado pelo governador Rui Costa (PT), então presidente do consórcio – Michel Jesus/Câmara dos Deputados; Jonne Roriz/.

Já no primeiro ano da pandemia, enquanto os estados do Nordeste acumulavam mais de 20% das mortes por Covid-19 no país, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) investigaram de forma sigilosa uma rede de compra de equipamentos e materiais hospitalares formada por empresários, atravessadores, estelionatários, amigos de políticos e autoridades públicas. As ramificações detectadas em transações comerciais do chamado Consórcio Nordeste foram reunidas em inquéritos sigilosos em poder do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O assunto parecia fadado ao esquecimento até o debate entre os presidenciáveis na TV Bandeirantes, no último domingo, 16. Logo no primeiro bloco, Lula criticou a postura negacionista de Bolsonaro, responsabilizou-o diretamente por pelo menos 400 000 das quase 700 000 mortes registradas no Brasil e repetiu acusações genéricas de corrupção na compra de vacinas.

Acuado por uma pauta negativa, Bolsonaro partiu para o contra-ataque, afirmando que, se houve roubalheira, foi nas compras realizadas pelos governadores do Nordeste, que são ou petistas ou aliados de Lula. “A CPI não quis investigar 50 milhões (de reais) torrados em uma casa de maconha. Não chegou nenhum respirador, e daí, sim, irmãos nordestinos morreram por falta de ar, por corrupção”, rebateu o presidente. Depois disso, o assunto foi deixado de lado no debate, mas tem potencial para ganhar tração nesta reta final de campanha. Motivo: o enredo que permitiu à empresa Hempcare, a tal “casa da maconha” citada por Bolsonaro, fechar um contrato milionário de venda de respiradores para o Consórcio Nordeste está sob investigação da Procuradoria-Geral da República porque, entre outras coisas, o material nem sequer foi entregue. VEJA teve acesso a trocas de mensagens, notas fiscais fraudadas, revelações de colaboradores da Justiça e até recibos de propina que detalham como os recursos públicos foram repassados para os bolsos privados de aproveitadores da tragédia alheia contando com a cumplicidade de quem deveria evitar que isso acontecesse.

COMISSÃO DE 12 MILHÕES - Dias depois do pagamento pelos respiradores que nunca foram entregues, os lobistas Fernando Galante e Cleber Isaac, que se apresentava como amigo do governador Rui Costa, receberam 12 milhões de reais a título de “comissão” por intermediarem o negócio — o que equivale a 25% de todo o dinheiro liberado para a compra dos equipamentos -
COMISSÃO DE 12 MILHÕES – Dias depois do pagamento pelos respiradores que nunca foram entregues, os lobistas Fernando Galante e Cleber Isaac, que se apresentava como amigo do governador Rui Costa, receberam 12 milhões de reais a título de “comissão” por intermediarem o negócio — o que equivale a 25% de todo o dinheiro liberado para a compra dos equipamentos – Reprodução; @cleberisaacferraz/Instagram

Essa leva de documentos embasou, em abril passado, o cumprimento de catorze mandados de busca e apreensão em três estados e no Distrito Federal e faz parte de uma investigação no STJ que tenta punir os responsáveis e recuperar os milhões de reais desviados dos cofres públicos. Ao analisar contratos do Consórcio Nordeste, os investigadores já descobriram, por exemplo, que uma das empresas que compraria ventiladores da China para vender ao grupo funcionava em uma boate em Los Angeles. Os aparelhos nunca foram entregues, e os empresários, descobertos, tiveram de assinar um acordo judicial para devolver quase 9 milhões de dólares. Em outra transação, os indícios de corrupção estão fartamente documentados e têm como personagem central a empresária Cristiana Prestes Taddeo, que é dona da Hempcare, um negócio pequeno que, na época da pandemia, reunia apenas dois funcionários para comercializar produtos à base de canabidiol. Cristiana foi adicionada do dia para a noite em um grupo de WhatsApp que negociava contratos milionários com o dinheiro do contribuinte. Parecia, assim, ter tirado a sorte grande.

Sem qualquer experiência no ramo, ela fechou um contrato de 48 milhões de reais com o Consórcio Nordeste para importar 300 respiradores da China. Essa proeza só foi possível porque aceitou pagar 25% do valor total para intermediadores e lobistas que se anunciavam como pessoas com amplo trânsito junto ao governador da Bahia, Rui Costa (PT), na época presidente do Consórcio Nordeste. Liberado o dinheiro, Cristiana transferiu 3 milhões de reais para um intermediário que se jactava de ser amigo de Costa. À polícia, a empresária afirmou que sabia que o pagamento não era devido a uma suposta consultoria, e disse que “consultor” Cleber Isaac, o destinatário da bolada, tinha “influência política”. O dinheiro foi remetido para uma empresa em nome de familiares de Isaac. Já Fernando Galante, locatário de uma sala comercial utilizada por Cristiana, recebeu outros 9 milhões de reais do dinheiro reservado para a compra dos respiradores. Nesse caso, também houve emissão de nota fiscal. Registrada sob o número 00000002, era a segunda nota que uma tal Gespar Administração de Bens emitia na vida.

“TENHO MEDO DE MORRER” - Uma das personagens principais do caso, a empresária Cristiana Taddeo afirma que agiu de boa-fé e foi enganada pela dupla de lobistas da Bahia. Depois de presa, passou a colaborar com a Justiça, devolveu a parte do dinheiro que havia ficado com ela — 10 milhões de reais — e diz que gostaria de revelar publicamente tudo o que sabe, mas, além de impedida de conceder entrevista, teme por sua vida -
“TENHO MEDO DE MORRER” – Uma das personagens principais do caso, a empresária Cristiana Taddeo afirma que agiu de boa-fé e foi enganada pela dupla de lobistas da Bahia. Depois de presa, passou a colaborar com a Justiça, devolveu a parte do dinheiro que havia ficado com ela — 10 milhões de reais — e diz que gostaria de revelar publicamente tudo o que sabe, mas, além de impedida de conceder entrevista, teme por sua vida – Rogerio Albuquerque/.

Os milhões de reais pagos a título de “comissão” aos dois intermediários foram pulverizados em contas de parentes e em um fundo de investimento. A VEJA, Cleber Isaac disse que não pediu nada irregular ao governador Rui Costa. “Conheço o governador há uns dez anos. Mas eu estava confinado dentro de casa e a única coisa que eu poderia fazer era contato comercial”, afirmou. Fernando Galante não respondeu aos pedidos de entrevista.

Para os investigadores, o indício mais impressionante da conivência do consórcio com os golpistas está registrado na nota de liquidação de empenho, o equivalente a uma nota fiscal para a compra dos respiradores, formalizada pela secretaria executiva do grupo, comandada pelo ex-ministro petista Carlos Gabas. O documento, que confirma o pagamento de 48 milhões de reais à Hempcare, afirma categoricamente que os respiradores, que nem sequer haviam sido comprados, já tinham até sido entregues aos governadores nordestinos e “aceitos em perfeitas condições”. Detalhe importante: o dinheiro foi liberado sem que existisse ao menos um contrato formal — documento que foi redigido depois pelos próprios vendedores, o que é absolutamente inusitado. No dia de emissão da nota, ainda no início da pandemia, 12 239 casos de Covid-19 haviam sido registrados no país. A Bahia contabilizava dez mortes pelo vírus e muitos doentes já sofriam com a falta de equipamentos nos hospitais.

Procurados, Carlos Gabas e Rui Costa não se manifestaram. Em depoimentos à polícia, ambos negaram irregularidades. Depois que a Hempcare foi desmascarada, o grupo de supostos vendedores acionou o empresário Paulo de Tarso Carlos, de Araraquara, que nunca tinha produzido comercialmente nenhum respirador na vida, para tentar resolver o problema. Dono da Biogeoenergy, Paulo de Tarso recebeu 24 milhões de reais da Hempcare para providenciar os equipamentos a toque de caixa, mas, de novo, nada foi feito ou entregue. A PF bateu às portas do galpão onde funcionaria a fábrica de Araraquara, mas ela estava completamente vazia e sem sinal de produção de uma válvula sequer. Hoje os investigadores suspeitam até que notas fiscais apresentadas por Paulo de Tarso com a suposta compra de peças para montar os respiradores foram fraudadas para tentar justificar o sumiço do dinheiro. Procurado por VEJA, o empresário disse que, além do núcleo baiano de negociadores, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), um dos coordenadores da campanha de Lula, tinha pleno conhecimento de que a aquisição de ventiladores pulmonares na pandemia era, na verdade, um esquema de corrupção. “Depois de tudo que ouvi, tenho certeza de que Edinho sabia, sim, que era corrupção esse contrato”, disse. “O Fernando Galante, todo mundo sabe, é operador do PT”, acusa o empresário, sem apresentar qualquer prova disso ou esclarecer a origem da informação.

“VI QUE ERA GOLPE” - A Biogeoenergy fabricaria os respiradores, mas recebeu 24 milhões de reais e não entregou uma única unidade do equipamento. O proprietário, Paulo de Tarso Carlos, diz que percebeu desde o início que havia algo de errado e teria tentado desistir do negócio — até hoje ele não devolveu o dinheiro. Afirma que o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), sabia de tudo, mas não apresentou qualquer prova disso -
“VI QUE ERA GOLPE” – A Biogeoenergy fabricaria os respiradores, mas recebeu 24 milhões de reais e não entregou uma única unidade do equipamento. O proprietário, Paulo de Tarso Carlos, diz que percebeu desde o início que havia algo de errado e teria tentado desistir do negócio — até hoje ele não devolveu o dinheiro. Afirma que o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), sabia de tudo, mas não apresentou qualquer prova disso – Reprodução; Marcelo Camargo/Agência Brasil

No auge do escândalo, o prefeito petista chegou a sugerir a contratação de um advogado para defender Cristiana Taddeo das acusações de estelionato, lavagem de dinheiro e fraude em licitação. Na época, o próprio Edinho estava sendo cobrado pelo Ministério Público por superfaturamento de máscaras e pela compra fracassada de respiradores para sua cidade. Oficialmente, o prefeito não é investigado no caso, mas entre as empresas envolvidas no caso de Araraquara aparece de novo a Biogeoenergy. Em nota, o Consórcio Nordeste afirma que partiu da entidade a denúncia que levou a polícia aos “empresários inescrupulosos”.

Nos últimos dias, depois de ter sua “casa da maconha” exposta por Jair Bolsonaro no debate presidencial, a dona da Hempcare resumiu assim sua participação no escândalo de desvio de dinheiro para a compra de respiradores: “Fui enganada por uma quadrilha”. Procurada por VEJA, Cristiana disse que agiu de boa-fé, teme por sua vida, mas não poderia conceder entrevistas. Enfronhada nos negócios do Consórcio Nordeste, a empresária está colaborando com a Justiça e sabe que suas informações podem ser usadas como artilharia pesada na reta final da campanha presidencial.

Visualizar anexo 283574
Edinho Silva, o prefeito da cidade modelo de lockdown assass... oops, lockdown salvador tá no meio do rolo? Não pode ser!
 

DanielMF

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
10.139
Reações
16.753
Pontos
703
Qual a sua base pra fazer essa afirmação?
O que mais tem são dados exaustivamente mostrando isso.

Reino Unido e outros países mostravam semanalmente os impactos todos detalhados por vacinação.

Claro, isso tudo pode ser interpretado de outra forma. A vacina "controlou" a pandemia com muito menos mortes do que seria comparado com o "controle natural" da pandemia sem vacinação.
 
Ultima Edição:

Gamer King

O Soberano
VIP
Mensagens
73.513
Reações
104.421
Pontos
2.419
Depois que elas apareceram e houve a vacinação, as mortes diminuíram e logo depois se foi a covid.
Ue, mas morreu mais gente em 2021 com a existência da vacina do que em 2020 sem vacina, então qual o parâmetro pra afirmar que foram as vacinas que fizeram a pandemia sumir?
 

Omega Frost

Mil pontos, LOL!
Mensagens
21.398
Reações
32.917
Pontos
1.459
Se traçar a linha ali entre 20 e 22, verá que em 2020~2021 a curva estava subindo, já em recorde histórico (do gráfico).

Perfeitamente compatível com uma correlação com a covid19, e não com a vacina.
As consequências neurológicas desse vírus ainda são um mistério e as pessoas tratam ele como uma mera gripinha
 

shinnn

Bam-bam-bam
Mensagens
5.437
Reações
15.635
Pontos
393
Se traçar a linha ali entre 20 e 22, verá que em 2020~2021 a curva estava subindo, já em recorde histórico (do gráfico).

Perfeitamente compatível com uma correlação com a covid19, e não com a vacina.
Se traçar a linha de 2021 e o pico histórico, tá bem próximo do começo da vacinação. Teve um pico de subida parecido em 2014, então não seria algo muito anormal o começo da subida. O anormal é ter continuado e não parado mais de subir.

l7yPsNV.jpg


Pq a vacinação em massa não achatou a curva? Nem o lockdown?

O cara que fez esses gráficos, disse que fez isso depois de ver esse gráfico aqui:



Estranho que o gráfico que o inspirou tem as datas mais precisas e bate mais com o início da vacinação.
E a fonte dos dois gráficos parece ser a mesma.

PqWaHfJ.jpg


 

DanielMF

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
10.139
Reações
16.753
Pontos
703
Se traçar a linha de 2021 e o pico histórico, tá bem próximo do começo da vacinação. Teve um pico de subida parecido em 2014, então não seria algo muito anormal o começo da subida. O anormal é ter continuado e não parado mais de subir.

l7yPsNV.jpg


Pq a vacinação em massa não achatou a curva? Nem o lockdown?

O cara que fez esses gráficos, disse que fez isso depois de ver esse gráfico aqui:



Estranho que o gráfico que o inspirou tem as datas mais precisas e bate mais com o início da vacinação.
E a fonte dos dois gráficos parece ser a mesma.

PqWaHfJ.jpg



Maluco não consegue ser honesto nem na hora de traçar uma linha:

1666815719401.png

Contaminações oficiais acumuladas em 2020: 20 milhões
Contaminações oficiais acumuladas em 2021: 55 milhões
 

shinnn

Bam-bam-bam
Mensagens
5.437
Reações
15.635
Pontos
393
Maluco não consegue ser honesto nem na hora de traçar uma linha:

Visualizar anexo 284590

Contaminações oficiais acumuladas em 2020: 20 milhões
Contaminações oficiais acumuladas em 2021: 55 milhões
Eu escrevi: "Se traçar a linha de 2021 e o pico histórico". A linha representa exatamente isso.

kkkk sempre achei que vc não sabia ler gráficos, mas obrigado por confirmar.

Ali em 2014 teve uma subida parecida, e ultrapassou o histórico até então. Então a curva que iniciou em 2020 também poderia ultrapassar o histórico até então e seria normal. O anormal é ainda não ter parado de subir.

Como além de não saber ler gráficos, vc tb tem dificuldade em ler, certamente não vai entender o que eu escrevi pela segunda vez.

Ou seja, o gráfico bate com o início da vacinação também.

Vc está fazendo correlação com o início da pandemia, mas não faz com o inicio da vacinação. Sendo que anomalia acontece exatamente a partir do início da vacinação..
 

DanielMF

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
10.139
Reações
16.753
Pontos
703
Eu escrevi: "Se traçar a linha de 2021 e o pico histórico". A linha representa exatamente isso.

kkkk sempre achei que vc não sabia ler gráficos, mas obrigado por confirmar.

Ali em 2014 teve uma subida parecida, e ultrapassou o histórico até então. Então a curva que iniciou em 2020 também poderia ultrapassar o histórico até então e seria normal. O anormal é ainda não ter parado de subir.

Como além de não saber ler gráficos, vc tb tem dificuldade em ler, certamente não vai entender o que eu escrevi pela segunda vez.

Ou seja, o gráfico bate com o início da vacinação também.

Vc está fazendo correlação com o início da pandemia, mas não faz com o inicio da vacinação. Sendo que anomalia acontece exatamente a partir do início da vacinação..
Não tem nenhum salto em dezembro de 2020, seguiu o mesmo ritmo de subida que já estava durante todo o ano de 2020.

Enfim, associar a vacina não passa de especulação.
 

bushi_snake

Mil pontos, LOL!
Mensagens
12.243
Reações
12.775
Pontos
1.419
Se traçar a linha de 2021 e o pico histórico, tá bem próximo do começo da vacinação. Teve um pico de subida parecido em 2014, então não seria algo muito anormal o começo da subida. O anormal é ter continuado e não parado mais de subir.

l7yPsNV.jpg


Pq a vacinação em massa não achatou a curva? Nem o lockdown?

O cara que fez esses gráficos, disse que fez isso depois de ver esse gráfico aqui:



Estranho que o gráfico que o inspirou tem as datas mais precisas e bate mais com o início da vacinação.
E a fonte dos dois gráficos parece ser a mesma.

PqWaHfJ.jpg




Pequenos "brancos" de memória do tipo "o que eu vim fazer aqui mesmo"?

Eu to com isso direto aqui.
 

shinnn

Bam-bam-bam
Mensagens
5.437
Reações
15.635
Pontos
393
Depois que elas apareceram e houve a vacinação, as mortes diminuíram e logo depois se foi a covid.
Contaminações oficiais acumuladas em 2020: 20 milhões
Contaminações oficiais acumuladas em 2021: 55 milhões
2020 teve 350 mil mortes nos EUA sem vacinação
2021 começou a vacinação e teve 475 mil mortes nos EUA
2022 diminuiu a vacinação e teve 245 mil mortes nos EUA

Como seria a pandemia sem vacinação? Ninguém vai saber. Mas é certo que imunidade de rebanho natural existe, e vc não é obrigado pelo governo a se contaminar.
 

shinnn

Bam-bam-bam
Mensagens
5.437
Reações
15.635
Pontos
393


Tive 2 conhecidos esse ano morrendo de cancer. Ambos avançando muito rapidamente.
 
Topo Fundo