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Crime e aborto: E a "mágica" solução da criminalidade americana

rodrigog88

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Cinquenta e nove mil e seiscentos e vinte e sete, esse número enorme é a última estatística disponível[1] para a quantidade de homicídios no Brasil. É o maior número da história, corresponde ao ano de 2014, e não será nenhuma surpresa se o número de 2015 vier bastante parecido ou até maior. Homicídios no Brasil matam mais anualmente do que a guerra na Síria. Porém, certos problemas graves de segurança pública, que parecem não ter solução, podem ser amenizados ao pensarmos além de presídios e força policial. O presente artigo utiliza o caso dos Estados Unidos como exemplo, que em 20 anos voltou a ter taxas moderadas de criminalidade após atingir um pico assustador.

Por volta dos anos 1980, a criminalidade nos Estados Unidos parecia completamente fora de controle, situação parecida com a brasileira hoje. Especialistas em políticas de segurança pública diziam que o país se aproximava do caos completo, de uma guerra civil. Até que em meados de 1989 a taxa de crimes começou a cair e tal queda se acelerou durante a década de 90, espantando até mesmo os analistas mais otimistas. A queda foi tamanha, que no começo dos anos 2000 a taxa de criminalidade estava próxima das taxas encontradas nos anos 1950! O gráfico abaixo, retirado do artigo que vamos discutir a seguir, é bastante ilustrativo.

1-1.png

Fonte: The Impact of Legalized Abortion on Crime
Naturalmente diversas teorias começaram a surgir no começo dos anos 2000 para explicar a vertiginosa queda da criminalidade em todo o país. Na academia, diversos trabalhos foram publicados com inúmeras explicações que variavam desde novas estratégias da polícia até mudanças na estrutura dos mercados de drogas. A tabela abaixo traz os principais trabalhos publicados em revistas acadêmicas de referência e com grande número de acessos no repositório LexisNexis:
2-1.png

Fonte: Freaknomics - A rogue economist explore the hidden side of everything ; Elaboração Própria
Porém, nenhuma das explicações se sustentam muito quando expostas a testes de robustez estatística. Algumas chegam até a apresentar alguma significância, mas no limite explicam pouco ou quase nada da grande redução na criminalidade.
Começando pelo desempenho geral da economia. Não há nenhuma relação empiricamente comprovada entre uma economia mais saudável e uma menor taxa de crimes; existem estudos[2], inclusive, que dizem exatamente o oposto, ou seja, que homicídios possuem correlação positiva com o ciclo econômico, de modo que quando a economia cresce, crescem os assassinatos.

Quanto a correlação entre o aumento no número de execuções em penas de morte e a taxa de criminalidade, o resultado empírico também é inconclusivo. Durante a década de 90, apenas 478 pessoas foram executadas em prisões americanas. Além de o processo ser lento e demorado, ele aparentemente não colocava medo o suficiente nos criminosos, os impedindo de cometer crimes violentos.
Novas práticas policiais, como a política de tolerância zero da Polícia de Nova York, implantada pelo então prefeito Robert Giuliani, tampouco são capazes de explicar parte relevante da queda, bem como o maior controle na venda de armas (checagem de antecedentes criminais).

Práticas que obtiveram impacto marginal no número de crimes foram o aumento do contingente policial e penas mais duras e longas. O contingente policial no fim dos anos 80 era muito baixo, uma vez que a maior parte das forças policiais americanas ficaram quase duas décadas recrutando menos policiais do que o recomendado – logo, um aumento grande de policiais acabou impactando a taxa de criminalidade. Mas, assim como as penas mais longas, o impacto foi marginal.

Após todas essas tentativas de explicação, um trabalho chamado The Impact of Legalized Abortion on Crime[3] (em bom português: O Impacto da legalização do aborto sobre o crime),de dois economistas da Universidade de Chicago, Steven Levitt e John Dunohue, propunham que
a legalização do aborto quase 30 anos atrás fora o maior responsável pela rápida queda da criminalidade em todo o pais.

Em 1970, apenas cinco estados americanos permitiam o aborto. Em 1973, após o emblemático caso Roe vs. Wade[4], a suprema corte americana (análoga ao nosso STF) legislou sobre o tema, tornando o aborto legal em todo o território americano.
Para Levitt, autor do artigo, após o tratamento dos dados e diversos testes estatísticos, não há dúvidas de que a acelerada queda na criminalidade foi um efeito de segunda ordem da liberação do aborto nos anos 70. A explicação é simples e dura: crianças que não nasceram eram aqueles que iriam passar suas infâncias em ambientes de risco. Grande parte das mulheres que fizeram abortos apresentavam, simultaneamente ou não, as seguintes características:

  • Adolescentes
  • Pobres
  • Solteiras
Segundo outro estudo[5], crianças que viriam a nascer com mães que se encaixavam nos critérios acima listados teriam 50% mais chances de viver na pobreza e 60% mais chance de viver com apenas um dos pais. Na mesma linha, de acordo com estudo empírico realizado por Comanor e Phillips[6], vivenciar uma infância pobre e viver com apenas um dos pais são fatores indicativos das chances de um indivíduo cometer um crime no futuro, bem como o baixo nível educacional da mãe.

O mais interessante é o fato que todos os fatores listados acima, que indicam uma maior propensão a cometer crimes, foram as mesmas justificativas dadas pelas mulheres para fazer um aborto – ou seja, as mães evitaram ter filhos em ambientes que poderiam colocar o desenvolvimento das crianças em risco.
A tabela e os gráficos abaixo mostram o impacto estimado por Levitt da legalização do aborto sobre as taxas de criminalidade nos EUA:

3-1.png

Fonte: The Impact of Legalized Abortion on Crime; Elaboração Própria
4-1.png

Fonte: The Impact of Legalized Abortion on Crime; Elaboração Própria
Nesse contexto, é importante ressaltar que, além do efeito na criminalidade, há um importante ganho de saúde pública quando da legalização do aborto. Nos EUA, o número de mortes relacionadas a abortos feitos de forma perigosa foi a quase zero. O valor de um aborto antes da legalização era de aproximadamente 500 dólares - na época um valor muito elevado; após a legalização, o valor caiu por um fator de 5, para 100 dólares, um valor que democratiza a prática para mulheres mais pobres, lembrando que nos Estados Unidos não existe serviço gratuito e universal de saúde como o SUS no Brasil.

É notável que a permissão aos abortos não se refletiu em uma explosão de tais ocorrências. Em 1974 foram realizados 1 aborto para cada 4 nascimentos, em 1980 1 para cada 2,25 nascimentos. A taxa se estabilizou no patamar da década de 80, como mostra o gráfico abaixo retirado do estudo, não apresentando crescimento explosivo como muitos dizem que pode acontecer caso o aborto seja liberado em uma sociedade.

5.png

Fonte: The Impact of Legalized Abortion on Crime
O artigo de Levitt é um esforço louvável, e vale a pena ser lido na íntegra. A grande conclusão é de que a legalização do aborto gerou um benéfico efeito de segunda ordem, que foi o grande responsável pela queda da criminalidade ao redor dos Estados Unidos.
Em um momento em que se enfrenta uma das piores crises do sistema prisional desde o massacre do Carandiru, quando a maior parte dos presos são jovens e sem estudo, e se encaixam perfeitamente no perfil dos jovens de risco do estudo de Commanor e Phillips, imaginar que a legalização do aborto possa gerar um efeito de segunda ordem na segurança pública similar aquele gerado nos Estados Unidos não é algo fora de realidade.


Fonte.

Notas:
[1] Dados do Atlas da Violência, o qual a última edição disponível é sobre o ano de 2014. Essa pesquisa é feita em parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com base no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.
[2] Freeman, Richard. “The Labor Market” capitulo do livro “Crime”. São Francisco (1995).
[3] Working Paper 8004 NBER – National Bureau of Economic Research, disponível em: http://www.nber.org/papers/w8004.pdf
[4] Em 1970, as advogadas recém graduadas da Faculdade de Direito da Universidade do Texas, Linda Coffee e Sarah Weddington, abriram um processo no Texas representando a Norma L. McCorvey ("Jane Roe"). McCorvey argumentava que sua gravidez era resultado de uma violação. O fiscal de distrito do Condado de Dallas (Texas), Henry Wade, representava o Estado do Texas, que se opunha ao direito a aborto. O Tribunal do Distrito decidiu a favor de Jane Roe, porém se recusou a mudar a legislação para legalização do aborto. O caso foi apelado em reiteradas oportunidades, até que chegou ao Suprema Corte dos Estados Unidos. Esta, finalmente, em 1973, decidiu que a mulher, amparada no direito à privacidade - sob a cláusula do devido processo legal da "décima quarta emenda" - podia decidir por si mesma a continuidade ou não da gravidez. Esse direito à privacidade era considerado um direito fundamental sob a proteção da Constituição dos Estados Unidos, e portanto nenhum desses Estados podia legislar contra ele.
[5] Gruber, Johnatan, P.B. Levine and D. Staiger “Abortion Legalization and Child Living Circunstances: Who is the Marginal Child”. Quarterly Journal Of Economics (1999) – 263-291.
[6] Comanor, William S. and Llad Phillips, “The Impact of Income and Family Structure on Delinquency”. Manuscrito não publicado, Universidade da Califórnia Santa Bárbara (1999)
 

k1llm4ster

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Interessante.
eu sou a favor do abordo e do controle de natalidade..

ouvi dizer uma vez que controle de natalidade no BR não podia rolar pois somos um pais que precisa muito de mão de obra barata etc etc e que se rolasse isso nós teriamos problemas para serviços braçais a médio prazo..
 

Nitro FD

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Não confio muito nesse autor do Freakonomics, pra mim ele é só um espertalhão que sabe inventar histórias interessantes pra vender muito livro, usando estatísticas falsas pra “provar” as suas “sacadas geniais”.

Mas independente de qualquer coisa, aborto é um dos piores crimes que podem ser cometidos. Não faz sentido dizer que você está prevenindo crimes, quando na verdade você está é permitindo que bebês sejam mortos aos milhões. Supondo que as estatísticas estejam corretas, o número de abortos duplicou nos EUA dentro de 10 anos. E o autor ainda diz que isso é pouco?

O número de crimes nos EUA só é baixo se for comparado com o de países pobres. Pros padrões de um país de primeiro mundo, as taxas são muito altas.

O sistema de justiça dos EUA, de Common Law, é ruim demais. Não existe segurança jurídica, cada tribunal decide um caso da maneira que quiser, porque um monte de assunto não possui leis específicas, e a Corte Suprema de lá na prática atua como legisladora.

Lugar de mãe abortista é na cadeia. E de médico abortista também.
 

Unstoppable

Bam-bam-bam
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Steven Levitt apresenta essa teoria na excelente obra ''Freakonomics - O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta'' de 2005.
Essa do aborto gerou polêmica mas tem muita coisa legal. Como por exemplo: estatisticamente é mais fácil uma criança morrer por causa de uma piscina em casa do que por causa de uma arma de fogo.
Tem que proibir as piscinas!!! :kpensa
Quem não leu está perdendo...
 


rodrigog88

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Ué, pensei que se fosse para derrubar a criminalidade podia matar a vontade, risos.

Não confio muito nesse autor do Freakonomics, pra mim ele é só um espertalhão que sabe inventar histórias interessantes pra vender muito livro, usando estatísticas falsas pra “provar” as suas “sacadas geniais”.

Mas independente de qualquer coisa, aborto é um dos piores crimes que podem ser cometidos. Não faz sentido dizer que você está prevenindo crimes, quando na verdade você está é permitindo que bebês sejam mortos aos milhões. Supondo que as estatísticas estejam corretas, o número de abortos duplicou nos EUA dentro de 10 anos. E o autor ainda diz que isso é pouco?

O número de crimes nos EUA só é baixo se for comparado com o de países pobres. Pros padrões de um país de primeiro mundo, as taxas são muito altas.

O sistema de justiça dos EUA, de Common Law, é ruim demais. Não existe segurança jurídica, cada tribunal decide um caso da maneira que quiser, porque um monte de assunto não possui leis específicas, e a Corte Suprema de lá na prática atua como legisladora.

Lugar de mãe abortista é na cadeia. E de médico abortista também.
Estranho porque eu vejo mulher rica abortando o tempo inteiro nos lugares que eu frequento. As únicas que morrem e são presas são as pobres (apesar de eu não ter contato, não posso dizer de experiência pessoal), porque será? Hmmmmmmm.

Essa teoria do Freakonomics já não foi derrubada?
Teve alguns papers que tentaram provar que eles tinham errado. Um não conseguiu, apesar de ter ser um argumento convincente, não conseguiram provar o contra-ponto. Outro conseguiu, mas não invalidou o paper original, apenas mostrou que não deveria ter o impacto que foi demonstrado, o autor se retratou e demonstrou que mesmo com a correção o impacto se manteria significativo.

Steven Levitt apresenta essa teoria na excelente obra ''Freakonomics - O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta'' de 2005.
Essa do aborto gerou polêmica mas tem muita coisa legal. Como por exemplo: estatisticamente é mais fácil uma criança morrer por causa de uma piscina em casa do que por causa de uma arma de fogo.
Tem que proibir as piscinas!!! :kpensa
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Por isso que a minha casa só vai ter Jacuzzi. :ksafado
 

yugi moto

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Estranho porque eu vejo mulher rica abortando o tempo inteiro nos lugares que eu frequento. As únicas que morrem e são presas são as pobres (apesar de eu não ter contato, não posso dizer de experiência pessoal), porque será? Hmmmmmmm.
Aborto no quintal do seu Zé de forma totalmente clandestina, despreparada e com faca enferrujada não tem erro :kjoinha
 

rodrigog88

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Existe maneiras mais humanas de se fazer uma limpeza social.
19749.jpg

isso não tem cérebro nem sistema nervoso, você considera humano? porque se sim, existem cerca de 1,000,000,000+ humanos vivendo dentro de você agora brother

Aborto no quintal do seu Zé de forma totalmente clandestina, despreparada e com faca enferrujada não tem erro :kjoinha
Sim! Mas as que eu tive contato não precisaram passar por isso, curiosamente. É quase como rolasse um certo tipo de seleção quem merece viver no status social... estranho.
 

sebastiao coelho neto

Lenda da internet
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Teve alguns papers que tentaram provar que eles tinham errado. Um não conseguiu, apesar de ter ser um argumento convincente, não conseguiram provar o contra-ponto. Outro conseguiu, mas não invalidou o paper original, apenas mostrou que não deveria ter o impacto que foi demonstrado, o autor se retratou e demonstrou que mesmo com a correção o impacto se manteria significativo.
Pois é. Se não me engano o maior problema, tanto dos papers quanto do livro, é não considerar todos os fatores em conjunto. Não nego que o aborto não seja relevante na redução mas será que foi somente ele? Impactos pequenos de cada mudança que ocorreram, quando agregados, fizeram ou não uma mudança significativa?
 

Gentilhomem

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isso não tem cérebro nem sistema nervoso, você considera humano? porque se sim, existem cerca de 1,000,000,000+ humanos vivendo dentro de você agora brother
Então basta aplicar anestesia e pode sair matando todo mundo?
A partir do momento que está sendo formado um ser multi-celular, sim é uma vida, assim como um vegetal ou um animal.
Digo e repito, existem meios menos desumanos de se fazer uma limpeza social, como por exemplo: castrações, oferecer o serviço de vasectomia ou ligamento, política do filho único, oferecer incentivo fiscal à quem tem poucos filhos, propaganda, oferecer métodos de prevenção etc..
Edit: Há infinitas maneiras não desumanas de se promover uma limpeza social, mas as pessoas preferem sempre o método mais ineficiente e antagônico. Do aborto ao genocídio é um pulo, se já estão diminuindo o valor da vida de um bebê hoje, imagina o valor que a vida humana pode ter amanhã.
 
Ultima Edição:

EgonRunner

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ué mas no outro tópico o OP não estava reclamando de quem comemora morte de bandido ?
agora está defendendo aborto antes de saber se vai ser um criminoso ou não ?
quer dizer que a policial ao invés de ter atirado num criminoso, deveria ter dado um tiro num bebê ?

eu adoro Freakonomics, mas como forma de se pensar fora da caixa, não pra se levar ao pé da letra.

tem que desmistificar esse papo de desigualdade social.
não é porque a pessoa é pobre que vai ser criminosa.

a única forma efetiva de combate ao crime é a punição.
o medo da punição é um dos fatores que inibe a vontade de cometer crimes.
 

rodrigog88

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ué mas no outro tópico o OP não estava reclamando de quem comemora morte de bandido ?
agora está defendendo aborto antes de saber se vai ser um criminoso ou não ?
quer dizer que a policial ao invés de ter atirado num criminoso, deveria ter dado um tiro num bebê ?

eu adoro Freakonomics, mas como forma de se pensar fora da caixa, não pra se levar ao pé da letra.

tem que desmistificar esse papo de desigualdade social.
não é porque a pessoa é pobre que vai ser criminosa.

a única forma efetiva de combate ao crime é a punição.
o medo da punição é um dos fatores que inibe a vontade de cometer crimes.

Se fosse comprovado estatisticamente que matar bandidos ajudassem nas taxas de criminalidade, eu não comemoraria, assim como não comemoro e trato com extrema seridade pessoas que vão abortar, mas no final é uma escolha delas e pessoal. O que é triste é que, rico não morre fazendo, já pobre morre. Só me parece meio injusto.
 

Sora O alquimista de fogo

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A solução mágica se chama CAPITALISMO.

Década de 80, foi nessa época que surgiram indústrias de sapatos, de discos, roupas, e tudo isso surgiu por conta das novas megatendencias culturais vindas dos bairros pobres americanos; a cultura musical, cultura artística, cultura de produção, e tudo isso, tudo isso só foi possível porque não tinha um monte de esquerdista doutrinando as "vítimas da sociedade", houve pessoas que realmente se importaram em sair da m**** empreendendo em boas oportunidades, independente de ser negro, branco, azul, cinza, e isso mudou a vida das pessoas. Então, foi o CAPITALISMO.
 

Flame Vicious

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Sim! Mas as que eu tive contato não precisaram passar por isso, curiosamente. É quase como rolasse um certo tipo de seleção quem merece viver no status social... estranho.

Sim, "isso" é humano. O início do desenvolvimento da vida começa na concepção. Todos os seres humanos desenvolvidos que hoje andam pela Terra já foram "isso".
 

Leo Alves

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Já li vários argumentos mas não consigo me convencer de que é justo tirar o direito de alguém nascer, Desde a concepção já sabemos que ali há um ser humano em desenvolvimento, com dna humano, então não vai se tornar outra criatura, é um processo pelo qual todos nós passamos, e que se tivesse sido interrompido não estaríamos aqui.
 

Atlante

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Tão óbvio quanto a água ser molhada. Controle de natalidade, acesso amplo a métodos anticoncepcionais, e em último caso, aborto em até 30 dias após a fecundação são necessários, sobretudo num país fodido como este.

Mimi meu corpo minhas regras. Mimimi mortandela. Não. Isso chama-se pragmatismo. Algo que a politicalha daqui se recusa a aplicar.
 
Ultima Edição:

Lost Angel

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Façam igual ao filme A Fortaleza com eterno Highlander, garanto que não tem erro :coolface.

Acho um grande disperdício essa discussão de prós e antis, pois no fim vai tudo a m****.
 

Chris Redfield jr

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sério que em pleno 2018 voces estão comemorando assassinato?

As estatísticas podem estar certas, mas voces estarem felizes com o ato é doentio
(se vierem me chamar de esquerdista por não comemorar homicidios, quem o fizer é desonesto intelectualmente, pois meu ponto não é sobre ter tirado a vida em si mas sim sobre a reação de vocês, you're missing the point)
 

iporco

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ta tudo ai explicado, documentado e com estatisticas reais, mas mesmo assim os "pro-vida-aborto-é-assassinato-huehue-vida-sagrada!" vao continuar com a mesma mentalidade turva. otimo artigo, OP.
 

guiracer

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Rodrigog88 é o cara que diz não ser esquerdista mas em menos de 2 dias já postou revolta por comemorarem a morte de um bandido, e agora está achando irrelevante a morte de um bebê inocente em formação.

Estamos de olho.
 

Sr. Israel

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Qualquer tipo de controle artificial, seja do que for, está fadado ao fracasso.
 

doraemondigimon

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isso não tem cérebro nem sistema nervoso, você considera humano? porque se sim, existem cerca de 1,000,000,000+ humanos vivendo dentro de você agora brother

Existe uma teoria de que, o corpo humano deve ser considerado como um universo, dentro de outro universo (o famoso 'contém/está contido'), pois 'nós' não vivemos sozinhos.

Me lembro de ter lido em uma revista sobre tal assunto, mas na internet tem alguma coisa relativa a isso também:

https://noticias.r7.com/tecnologia-...ano-a-elementos-do-universo-06032015#!/foto/1
http://www.semprequestione.com/2015/06/fisico-afirma-o-universo-pode-ser-um-organismo-vivo.html
 

Tassadar_

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Ok, agora mostra o gráfico onde a invenção da camisinha e da pílula anti-concepcional reduziram a criminalidade que eu acredito nessa reportagem... Do contrário, é mentirosa e eu continuo acreditando que as outras explicações que o próprio autor colocou no texto, em conjunto, foram as responsáveis pela diminuição da violência.
 

Guilge

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Libera a vasectomia a rodo,até eu ja teria feito
 

Darkx1

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O mesmo user que chamava os outros de doente por causa da situação do ESGOTO HUMANO QUE SACOU UMA ARMA NA FRENTE DE UMA ESCOLA COM CRIANÇAS é a favor do aborto?

Como ja sei que esquerda odeia família e crianças eu confesso que não estou surpreso, mas é interessante essa situação.:kpensa:kpensa

 

biglinux

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Pq as pessoas que defendem o aborto não vão por etapas?

Vasectomia e laqueadura no Brasil são muito difíceis de conseguir, para quem é pobre e depende do SUS é quase impossível, que tal se preocupar com facilitar o acesso à esses métodos, depois que conseguirem tentar a parte do aborto?
 

Larva Maligna

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Os EUA são uma outra realidade. Outra legislação, outro sistema político, outra sociedade, outra mentalidade, enfim, é muito dferente. É ingenuidade demais achar que as soluções adotadas por eles seriam efetivas em nosso falido país.

O Brasil tem suas peculiaridades que o tornam dificílimo, para não dizer impossível, de alcançar o status de país desenvolvido e de primeiro mundo.
 

Flame Vicious

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ta tudo ai explicado, documentado e com estatisticas reais, mas mesmo assim os "pro-vida-aborto-é-assassinato-huehue-vida-sagrada!" vao continuar com a mesma mentalidade turva. otimo artigo, OP.

Estatísticas reais de que matando pobre a gente acaba com a criminalidade. Bem cômodo e eugenista.
 

Azeon

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Pq as pessoas que defendem o aborto não vão por etapas?

Vasectomia e laqueadura no Brasil são muito difíceis de conseguir, para quem é pobre e depende do SUS é quase impossível, que tal se preocupar com facilitar o acesso à esses métodos, depois que conseguirem tentar a parte do aborto?

Seriam as melhores soluções preventivas, eu mesmo já falei para a minha mulher fazer a laqueadura após nosso filho nascer e ela disse que não permitem, então eu farei a vasectomia.

Entre fazer o estado pagar pelo aborto o melhor seria pagar pela vasectomia/laqueadura, cirurgias sem riscos e sem o risco de "matar uma vida" como muitos falam... Mas nossa cultura é reativa e não preventiva.
 

arthur the king

Bam-bam-bam
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Seriam as melhores soluções preventivas, eu mesmo já falei para a minha mulher fazer a laqueadura após nosso filho nascer e ela disse que não permitem, então eu farei a vasectomia.

Entre fazer o estado pagar pelo aborto o melhor seria pagar pela vasectomia/laqueadura, cirurgias sem riscos e sem o risco de "matar uma vida" como muitos falam... Mas nossa cultura é reativa e não preventiva.
Hohohoho então agora vc e favor do estado pagar por alguma coisa ?

Nice,além de proibir o aborto o estado agora vai bancar mais operações. Tá bom,estado brasileiro de forma alguma já está inchado,aumenta mais que tá pequeno ainda

Isso se supor que a cirurgia seja reversível né? Pq se não for da na mesma m**** pq ninguém vai fazer.mas se for reversível vamos pagar por 2 cirurgias né :klol

Isso se ignorar o tempo de espera

Vocês deveriam governar o país mesmo

Enviado de meu SM-G920I usando o Tapatalk
 

Lost Angel

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O Estado já paga a lacqueadura e vasectomia, mas é preciso já ter alguns filhos e certa idade para isso.
 

Azeon

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Hohohoho então agora vc e favor do estado pagar por alguma coisa ?

Nice,além de proibir o aborto o estado agora vai bancar mais operações. Tá bom,estado brasileiro de forma alguma já está inchado,aumenta mais que tá pequeno ainda

Isso se supor que a cirurgia seja reversível né? Pq se não for da na mesma m**** pq ninguém vai fazer.mas se for reversível vamos pagar por 2 cirurgias né :klol

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A favor eu não sou, mas sou realista também, ou acha que se rolar uma lei permitindo laqueadura/vasectomia para pessoas sem filhos, quem vai pagar para os que não tem condição ?
Também sou contra o estado inchado e lálálá como já falei várias vezes aqui, só que não fico sonhando com utopia de livre comércio e etc. com nossa cultura e educação atual.

Sobre ser reversível e pagar 2x, não dúvido que aconteceria a não ser que na lei fosse descrito como fazer ser pelo estado e reverter só particular (o que dúvido também).

O Estado já paga a lacqueadura e vasectomia, mas é preciso já ter alguns filhos e certa idade para isso.

Daí onde falo da cultura reativa ao invés de preventiva.
 
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