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Crunchyroll VS Pirataria no Brasil

Havokdan

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Assim, eu acho o Raphael um cara inteligente, e eu falando por mim tenho simpatia com ideias libertárias. Só que não dá pra pensar que a Crunchyroll vai ser libertária neste caso quando empresa alguma na mesma situação dela seria. O mundo não é assim e não funciona desse jeito. Existe um jogo corporativo sendo jogado no mundo todo, e não dá para achar que uma multinacional como a Crunchyroll será eximida disso.

Uma coisa é o que a gente pensa e as nossas ideologias pessoais, e outra coisa é como o mundo funciona, com suas qualidades e seus defeitos.

Bem, no começo ele já diz, não deveria, mas existe.
 

Havokdan

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Não sou especialista nesse ramo de direito.

Mas há esse entendimento jurisprudencial que favoreceria os sites alternativos


Crime de violação de direito autoral só ocorre quando há intenção de lucrar


O crime de violação de direitos autorais só existe quando há provas de que o culpado tem a intenção de lucrar com a ilegalidade. Caso contrário, a denúncia deve ser considerada inepta. Com este fundamento, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul aceitou apelação de um homem, condenado por ter mais de 100 CDs e DVDs falsificados, comprados no Paraguai.

Na denúncia-crime protocolada na Vara Criminal da Comarca de Soledade, o Ministério Público afirmou que a fiscalização da Receita Federal flagrou um lote de CDs/DVDs escondido numa casa localizada no centro da cidade, o que levou à detenção do dono dos discos piratas — de artistas variados.
O MP denunciou o réu como incurso nas sanções do artigo 184, parágrafo 2º, do Código Penal, segundo o qual viola direito autoral quem, no intuito de lucro, "distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no país, adquire, oculta, tem em depósito original ou cópia de obra intelectual sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente".
Já o acusado afirmou que foi abordado por agentes da Receita Federal num ônibus que saiu de Foz de Iguaçu (PR), na tríplice fronteira. Disse que comprou os CDs e DVDs para uso particular, ignorando que eram falsificados.
A Defensoria Pública arguiu a atipicidade da conduta, por entender que o delito apontado pelo MP afronta o disposto no artigo 5º, incisos XXXIX (segundo o qual não há crime sem lei anterior que o defina) e LXVIII (que permite Habeas Corpus a quem se acha ameaçado de sofrer coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder), da Constituição.
Além disso, segundo a defesa, o artigo 184 seria um "tipo penal vago e indeterminado", que ofende os princípios da legalidade, taxatividade, proporcionalidade e intervenção mínima. Alegou, ainda, ser aplicável ao caso o princípio da "adequação social", na medida em que a prática de violação aos direitos autorais é conduta socialmente aceita e tolerada.
Primeira instância
Em primeira instância, a juíza Karen Luise de Souza Pinheiro condenou o réu, concluindo pela existência da materialidade e da autoria do delito. Ela afirmou ser desnecessária a identificação dos titulares dos direitos autorais violados ou de quem os represente, conforme enunciado da Súmula 574 do Superior Tribunal de Justiça.
‘‘A alegação do acusado de que havia adquirido a mercadoria para uso pessoal não vinga, mormente porque a apreensão de quantidade significativa do produto evidencia que destinava-se à comercialização, incorrendo, portanto, no delito de violação de direito autoral’’, escreveu na sentença,
A juíza não deu peso à alegação de desconhecimento da falsidade do material apreendido nem ao argumento de que a prática deveria ser considerada socialmente tolerável, pois a pirataria causaria "enormes prejuízos" aos artistas e autores das obras indevidamente copiadas.
Virada no tribunal
O relator da Apelação na 4ª Câmara Criminal do TJ-RS, desembargador Rogério Gesta Leal, reformou a sentença condenatória, dando razão à defesa. Ele apontou que o artigo 184, parágrafo 2º, do Código Penal, diz que o crime de violação a direito autoral exige que o agente tenha "intuito de lucro" — o que não ficou expresso na denúncia do MP. A peça descreve que os CDs e DVDs são de artistas diferentes.
Segundo o desembargador-relator, o "intuito lucrativo" não aparece nem de forma implícita na denúncia. Por consequência, a peça inicial é inepta, uma vez que o fato criminoso não foi retratado de forma completa.
---

Quando eu comecei a assitir Hokuto no Ken anos atrás na legenda do ''intervalo'' tinha lá sempre "de fãs para fãs, não alugue ou venda, se esse episódio veio de fruto disso denuncie"

Só colocar isso no site que creio que já dê pra burlar.
“Pirataria” e Princípio da Adequação Social
A Turma indeferiu habeas corpus em que a Defensoria Pública do Estado de São Paulo requeria, com base no princípio da adequação social, a declaração de atipicidade da conduta imputada a condenado como incurso nas penas do art. 184, § 2º, do CP (“Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: ... § 2º Na mesma pena do § 1º incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente.”). Sustentava-se que a referida conduta seria socialmente adequada, haja vista que a coletividade não recriminaria o vendedor de CD’s e DVD’s reproduzidos sem a autorização do titular do direito autoral, mas, ao contrário, estimularia a sua prática em virtude dos altos preços desses produtos, insuscetíveis de serem adquiridos por grande parte da população. Asseverou-se que o fato de a sociedade tolerar a prática do delito em questão não implicaria dizer que o comportamento do paciente poderia ser considerado lícito. Salientou-se, ademais, que a violação de direito autoral e a comercialização de produtos “piratas” sempre fora objeto de fiscalização e repressão. Afirmou-se que a conduta descrita nos autos causaria enormes prejuízos ao Fisco pela burla do pagamento de impostos, à indústria fonográfica e aos comerciantes regularmente estabelecidos. Rejeitou-se, por fim, o pedido formulado na tribuna de que fosse, então, aplicado na espécie o princípio da insignificância — já que o paciente fora surpreendido na posse de 180 CD’s “piratas” — ao fundamento de que o juízo sentenciante também denegara o pleito tendo em conta a reincidência do paciente em relação ao mesmo delito.
HC 98898/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 20.4.2010. (HC-98898)
 

xDoom

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Continua sendo fundamentação diferente do caso que eu trouxe.

No que eu trouxe o fundamento era: Se não faz para obter lucro não tem problema

Nesse outro aí as pessoas que obtinham lucro eram ''perdoadas'' pelo judiciário. Que consolidou entendimento que não pode ser assim mais.
 

Flame Vicious

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Mercado de animes no Brasil apenas existe por causa da pirataria.

Não, não e não. A pirataria até ajuda como uma muleta no caso do mercado brasileiro de animes, mas ela não é a razão de ele existir nem a pau.
A real razão de ele existir foi a Manchete com CDZ nos anos 90. Teve seus altos e baixos depois disso, mas tudo foi efeito cascata especialmente disso.
 

Epic Sax CEO

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O mercado de animes e mangás no Brasil existe porque há consumidores legais.
Certamente que não é por causa do pirata que apenas suga sem dar nenhum lucro.
 


BigJ

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Deve ter saído hoje um episódio novo de The Promised Neverland.

#Partiu XVideos!!!
 

Wolfdarks

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Pronuncia-se CrunxyRoll ou CuckRoll?
Sobre ela ter direitos pelo financiamento de títulos upado pelos piratas, ah isso ela tem. Mas ir pra cima feito "vaca loca" e impor o fechamento, ah isso tem uma contradição.
Pirataria nunca vai acabar, pode combater a vontade pois isso é só como "aparar a grama" e mais tarde ela cresce, pode até cortar as raízes... Assim como vida, é difícil de destrui-la mesmo que seja uma pequena célula.

Esse argumento que os Youtubers usam "de que o anime vai parar de continuar por que não tem investimento insuficiente por que o usuário usufrui do pirata", é tudo mentira, se os japinhas quisessem continuar a animação teria pedido ajuda dos fãs num site como fundos de animação, kickstarter, paetron e outros... Não fazem por que não querem. Sei que uma animação é difícil de fazer e que envolve uma pequena galera (um tempo atrás falavam que é um tal de escravidão) e também não é tão exageradamente caro (como era antigamente). Outro detalhe, o anime é só um produto na vista dos japas, assim como travesseiro de waifu, tenga egg de personagens de anime, figures safadjenhas e afins, nem sempre voltado para os fãs, no fim das contas eles só fazem para o foco do país deles (pirataria lá, é cana na certa), se o anime "x" faz muito sucesso lá, eles mandam sem muita necessidade para Europa e EStates, já o resto do mundo que se foda.

Assisto o anime na CR, mas quando não tem no catálogo (ou também caso de restrição de país), pulo no piratão mesmo.
 

Epic Sax CEO

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Olha esse cara, produtora e estúdio pedindo esmola para fã para continuar produzindo.
Joinha essa ideia, por que não envia mails para as produtoras de lá que ainda não tiveram essa sacada genial?

Tu sabe que a participação do mercado exterior estava diminuindo até a popularização dos serviços oficiais de streaming e que desde 2015 representa a maior fatia do lucro do mercado de animação japonesa, você sabe não é?
 

Flame Vicious

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Pronuncia-se CrunxyRoll ou CuckRoll?
Sobre ela ter direitos pelo financiamento de títulos upado pelos piratas, ah isso ela tem. Mas ir pra cima feito "vaca loca" e impor o fechamento, ah isso tem uma contradição.
Pirataria nunca vai acabar, pode combater a vontade pois isso é só como "aparar a grama" e mais tarde ela cresce, pode até cortar as raízes... Assim como vida, é difícil de destrui-la mesmo que seja uma pequena célula.

Esse argumento que os Youtubers usam "de que o anime vai parar de continuar por que não tem investimento insuficiente por que o usuário usufrui do pirata", é tudo mentira, se os japinhas quisessem continuar a animação teria pedido ajuda dos fãs num site como fundos de animação, kickstarter, paetron e outros... Não fazem por que não querem. Sei que uma animação é difícil de fazer e que envolve uma pequena galera (um tempo atrás falavam que é um tal de escravidão) e também não é tão exageradamente caro (como era antigamente). Outro detalhe, o anime é só um produto na vista dos japas, assim como travesseiro de waifu, tenga egg de personagens de anime, figures safadjenhas e afins, nem sempre voltado para os fãs, no fim das contas eles só fazem para o foco do país deles (pirataria lá, é cana na certa), se o anime "x" faz muito sucesso lá, eles mandam sem muita necessidade para Europa e EStates, já o resto do mundo que se foda.

Assisto o anime na CR, mas quando não tem no catálogo (ou também caso de restrição de país), pulo no piratão mesmo.

Absolutamente jenial. Agora os estúdios tem é que pedir esmola pros fãs.
 

Epic Sax CEO

Bam-bam-bam
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Aliais, Crunchyroll quer acabar com a pirataria?
Não, não quer, como sabemos que não é possível. Por isso não há motivos para ficar contra isso que ocorreu.

Creio que todo mundo aqui usa pirataria, é normal. Maioria das pessoas consome mais do que pode legalmente. O problema não é usar pirataria, é se recusar a usar o oficial, e isso vai totalmente contra a "filosofia" do "de fã para fã". Quando os subs surgiram o principal motivo foi para ter as coisas de graça? Não, foi para ter acesso, que não havia por outra via. Por isso além dos avisos de não cobrar pelo trabalho o de "apoiar o material original quando ele se tornasse disponível na sua área". O material oficial está aí, cadê o apoio? Há algumas problemas para você? Sempre haverá, mas isso é motivo para recusar sempre, ainda mais quando maioria dos subs de anime hoje em dia (e muitos de mangá) apenas tem o trabalho de copiar o material original, vídeo e legendas? Não é motivo, e lembrando novamente voltando a questão de não quererem acabar com a pirataria. Se você for no Crunchyroll agora você terá acesso a praticamente tudo, de graça. O que eles cobram não é o acesso pelo anime, é pela transmissão simultânea principalmente, daí vem esses grupos e pegam o vídeo e a legenda e tem gente insistindo em defender? Não dá.
 
Ultima Edição:

yugi moto

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Bom, já trabalhei no maior site de tradução de animes e mangás e há uns anos atrás sofremos uma ameaça legal da editora JBC. Se não tirássemos todos os mangás deles para leitura do site eles iriam entrar com as medidas legais.

O que eu vejo hoje: foram infelizes nessa medida porque a distribuição por “meios ilegais” não é nada mais que uma divulgação ao mangá. Ninguém vai mais na banca e compra um mangá que não conhece, primeiro tu lê, acompanha semanalmente, vê anime e vê que vale a pena ter aquele mangá para comprar e guardá-lo. O que pode diminuir ou até massacrar as vendas de futuros mangás que venham a ser lincenciados pela JBC porque as pessoas realmente levam a sério e pegam raiva desses tipo de atitude - sendo que a Panini sempre teve uma ação na contramão a JBC, inclusive quando One Piece foi lançado no Brasil novamente por eles, todos que trabalhavam no fansub/scanlation receberam 1 ano de assinatura grátis do mangá porque fomos um ponto forte para OP voltar a ser lançado aqui. Inclusive a campanha para isto acontecer começou com a gente!

Agora SE o CrunchyRoll tá fazendo uma “caça às bruxas” e tentar acabar com todos os fansubs, apesar de correto legalmente, vai ser mau visto aos olhos de quem adquire o conteúdo deles. Quando parei de trabalhar e não tinha mais acesso aos hots links e virei um soft consumidor de anime, eu tinha assinado o serviço deles e fiquei decepcionado porque eles não têm capacidade de ofertar a mesma quantidade de animes que um fansub do tamanho da PUNCH consegue. E em 6 meses tava cancelando a assinatura e para não continuar na ilegalidade simplesmente parei de consumir animes.

Então por que minar esse tipo de serviço? Considerando que estão tentando acabar com os fansubs... eles estão dando um tiro no pé igual a JBC, porque a pessoa que acompanha os animes pelo site deles, também acompanha outros que eles não disponibilizam nesses sites que eles estão tentando acabar

Agora se o intuito é acabar apenas aqueles sites que se utilizam da legenda deles e disponibilizam apenas os mesmos animes que eles e AINDA tem lucro em cima disso. Eles estão corretos e tem que acabar com esses sites mesmo, porque só quem já passou por isso de ter o trabalho pego por outro fansub/scanlation e ainda não recebido os créditos e lucros por isso sabe a raiva que é. Imagina eles que são um serviço legal, pagam impostos e o c***lho a quatro.

Mas se começaram uma guerra contra os fansubs que nem foi feito nos EUA em 2011-2012 vão se ferrar lindamente. Nos EUA funcionou de forma positiva para a indústria local, que consegue ofertar de forma satisfatória muito conteúdo. Aqui? Além de não ofertarem da mesma forma o conteúdo, as pessoas têm um carinho e apreço muito grande por quem disponibiliza esses animes e mangás para eles e vão cancelarem e nunca mais pensar em assinar esse tipo de serviço. Com toda certeza!

Desculpa pelo wall of text. Mas acho esse assunto um tanto quanto delicado para nós que consumimos esse tipo de conteúdo é muito importante também.
Vale ressaltar que hoje ser colecionador e leitor tem que ser rico
to vivo pra ver mangas comuns serem vendido a 25-30 reais
o aumento foi absurdo, tem mangas que subiram 7 reais de uma unica vez
 

Frankley

Bam-bam-bam
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Bem, no começo ele já diz, não deveria, mas existe.
Qual é sentido que esse cara está falando, propriedade privada de que?
Como a industria de animes vai sobreviver se os caras não consomem o que assistem? Ele defende se está na minha propriedade, posso assistir qualquer coisa, mesmo sendo pirata.
 

billpower

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Não li quase nada do tópico, mas a medida do Crunchroll meteu medo no Punch e eles já não disponibilizam mais tudo que está na Crunchroll também. No final isso deu cerca de 50% do acervo dos caras. Sei lá. Até eu estou pensando em assinar esta b*sta quando for querer retomar alguma série que gosto.
 

Havokdan

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Qual é sentido que esse cara está falando, propriedade privada de que?
Como a industria de animes vai sobreviver se os caras não consomem o que assistem? Ele defende se está na minha propriedade, posso assistir qualquer coisa, mesmo sendo pirata.
Ela fala da propriedade intelectual.
 

Defender_of_Earth XXIII

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Vale ressaltar que hoje ser colecionador e leitor tem que ser rico
to vivo pra ver mangas comuns serem vendido a 25-30 reais
o aumento foi absurdo, tem mangas que subiram 7 reais de uma unica vez

O que realmente é foda no mercado de mangás daqui é a evolução quase nula nesses quase 20 anos de publicações regulares (houveram algumas publicações esparsas antes, como o Akira da editora Globo). A primeira edição de Samurai X, lançada em 2001, foi em papel jornal, capa cartonada e espelhada, sem nada especial. Chegamos em 2018 com mangás sendo publicados quase da mesma forma. Ok, houveram melhorias de uns tempos pra cá: melhoraram o papel, capas decentes, aprenderam a usar o Photoshop, mas em contrapartida, virou artigo de luxo. Quase nenhum lançamento sai abaixo dos 20 reais. As versões digitais não são muito mais baratas. E, dependendo do caso, você se vê "obrigado" a comprar no lançamento, sob o risco de não achar mais a venda em um período muito curto de tempo, provavelmente por causa de tiragens baixas e falta de interesse de republicações.
E nem vou entrar no assunto de produtos relacionados, como artbooks, databooks ou light novels, que ainda chegam aqui a conta gotas.
 

Zeorymer

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Bom, eu assino a punch, e eles colocaram um comunicado avisando que todos os animes deles que estão licenciados pela CR como o bill falou, não estão mais disponíveis.

Dado a este fato vou assinar a CR, na verdade antes desta treta toda eu ja tava pensando em assinar, visto que é um netflix de anime.
 

Flame Vicious

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O que realmente é foda no mercado de mangás daqui é a evolução quase nula nesses quase 20 anos de publicações regulares (houveram algumas publicações esparsas antes, como o Akira da editora Globo). A primeira edição de Samurai X, lançada em 2001, foi em papel jornal, capa cartonada e espelhada, sem nada especial. Chegamos em 2018 com mangás sendo publicados quase da mesma forma. Ok, houveram melhorias de uns tempos pra cá: melhoraram o papel, capas decentes, aprenderam a usar o Photoshop, mas em contrapartida, virou artigo de luxo. Quase nenhum lançamento sai abaixo dos 20 reais. As versões digitais não são muito mais baratas. E, dependendo do caso, você se vê "obrigado" a comprar no lançamento, sob o risco de não achar mais a venda em um período muito curto de tempo, provavelmente por causa de tiragens baixas e falta de interesse de republicações.
E nem vou entrar no assunto de produtos relacionados, como artbooks, databooks ou light novels, que ainda chegam aqui a conta gotas.

O encarecimento dos mangás (ao ponto de ficarem acima de 20 reais) se deu pela inflação e pela crise econômica dos últimos anos.

E assim, Databooks, Artbooks e etc não são algo tão comum de se ver em bancas, mas eles chegam sim dependendo do título. Os shounens mais famosos pelo meos costumam ter esse tipo de coisa, como Naruto, One Piece e Boku no Hero Academia. Light Novels também têm aparecido embora em menor número, vide as da Newpop.

Sei lá, sinceramente, acho que o mercado de mangás no Brasil evoluiu bem nos últimos anos. Tem seus problemas, mas é o maior mercado da América Latina de longe ainda assim, e é bem mais maduro hoje do que era há 10 ou 15 anos atrás.
 

Epic Sax CEO

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Bom, eu assino a punch, e eles colocaram um comunicado avisando que todos os animes deles que estão licenciados pela CR como o bill falou, não estão mais disponíveis.

Dado a este fato vou assinar a CR, na verdade antes desta treta toda eu ja tava pensando em assinar, visto que é um netflix de anime.
O que você quer dizer com "assino o punch"?
 

Zeorymer

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O que você quer dizer com "assino o punch"?
A punch tem um serviço pago, para que vc utilize link direto e downloads dos animes. Se vc não pagar vc pode fazer o download normalmente porem utilizando rapishare, mega etc.

Vc paga mensal eles, e ajuda a manter o link direto. Nada fora do comum.
 

Defender_of_Earth XXIII

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O encarecimento dos mangás (ao ponto de ficarem acima de 20 reais) se deu pela inflação e pela crise econômica dos últimos anos.

E assim, Databooks, Artbooks e etc não são algo tão comum de se ver em bancas, mas eles chegam sim dependendo do título. Os shounens mais famosos pelo meos costumam ter esse tipo de coisa, como Naruto, One Piece e Boku no Hero Academia. Light Novels também têm aparecido embora em menor número, vide as da Newpop.

Sei lá, sinceramente, acho que o mercado de mangás no Brasil evoluiu bem nos últimos anos. Tem seus problemas, mas é o maior mercado da América Latina de longe ainda assim, e é bem mais maduro hoje do que era há 10 ou 15 anos atrás.

Acho que aqui só é o maior mercado porque o resto da América Latina são praticamente pesos mortos, fora a Argentina e o México.
E acho que o mercado de mangás do Brasil não cresceu tanto assim. No começo, 3 editoras publicavam mangás regularmente: Panini, JBC e Conrad. Quase 20 anos depois, só temos a NewPop no lugar da Conrad, com a Devir e a LP&M publicando uma coisinha ou outra. Mangas são trazidos apenas a "base", geralmente é um parto chegar continuações ou spin-offs, mesmo de mangás (que dizem ser) de sucesso, como Gantz ou Magi. E até hoje não me conformo como demorou tanto pra se publicar uma edição definitiva por aqui (CDZ).
Negar que houve evolução é ser cego, mas ainda acho que é um mercado pequeno e bem problemático (preços caros, gêneros ignorados, republicações raras, lenta morte das bancas de revistas, e por aí vai).
 

Flame Vicious

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Acho que aqui só é o maior mercado porque o resto da América Latina são praticamente pesos mortos, fora a Argentina e o México.
E acho que o mercado de mangás do Brasil não cresceu tanto assim. No começo, 3 editoras publicavam mangás regularmente: Panini, JBC e Conrad. Quase 20 anos depois, só temos a NewPop no lugar da Conrad, com a Devir e a LP&M publicando uma coisinha ou outra. Mangas são trazidos apenas a "base", geralmente é um parto chegar continuações ou spin-offs, mesmo de mangás (que dizem ser) de sucesso, como Gantz ou Magi. E até hoje não me conformo como demorou tanto pra se publicar uma edição definitiva por aqui (CDZ).
Negar que houve evolução é ser cego, mas ainda acho que é um mercado pequeno e bem problemático (preços caros, gêneros ignorados, republicações raras, lenta morte das bancas de revistas, e por aí vai).

3 editoras publicavam regularmente, 1 delas faliu e outras entraram no lugar, como a NewPop e a Devir.
Agora, se você vir o que essas editoras publicavam naquela época, e o que elas publicam hoje, dá pra notar que houve upgrade.

Qualquer anime de sucesso atualmente no Japão que tenha mangá eventualmente terá seu mangá publicado no Brasil. Fora o aumento notável de edições de luxo e coisas do tipo. Ainda que o número de editoras não seja tão grande, o que cada uma publica é muito maior em quantidade hoje do que era em 2002.
 

Madarame

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tem uma porrada de anime que a m**** da crunchyroll não tem mas esses sites tinham, legal, agora minha backlist foi pra casa do c***lho
 

BigJ

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Como já falaram, busca no Google seu animezinho favorito e vida que segue. :ksafado
 

Flame Vicious

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tem uma porrada de anime que a m**** da crunchyroll não tem mas esses sites tinham, legal, agora minha backlist foi pra casa do c***lho

Calma Kokomeri, vai ficar tudo bem no final. Acalme-se jovem.
Aliás, olha o tópico dos Animes no Mercado Brasileiro que eu postei umas atualizações lá. O mesmo vale pro @jasque e pro @Agito mas eles não viram.
 

Urso da Coca Cola

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O cartão pré pago da crunchroll não se acha em lugar algum, na lojas americanas tem tudo que é porcaria de cartão menos o da crunchroll.

Será que a quantidade de assinaturas BR é suficiente para tão pouco investimento ? Só gostei da iniciativa deles de dublarem os animes mas espero que não morram no caminho como nos antigos canais da TV por assinatura.

E acho besteira ficar se preocupando com a pirataria, acho que a maioria não tem mais saco de ver animes no monitor como eu, assistir pela netflix e o próprio crunchroll no telão é infinitamente mais prático.
 

de acordo

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Eu tb só comecei dar atenção para Crunchyroll por causa de Dublagem, Legenda nunca me importei e não vejo pq pagar para isso e não via anime tinha um belo tempo mas comecei voltar me interessar por causa das Dublagens
 

Flame Vicious

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O cartão pré pago da crunchroll não se acha em lugar algum, na lojas americanas tem tudo que é porcaria de cartão menos o da crunchroll.

Será que a quantidade de assinaturas BR é suficiente para tão pouco investimento ? Só gostei da iniciativa deles de dublarem os animes mas espero que não morram no caminho como nos antigos canais da TV por assinatura.

E acho besteira ficar se preocupando com a pirataria, acho que a maioria não tem mais saco de ver animes no monitor como eu, assistir pela netflix e o próprio crunchroll no telão é infinitamente mais prático.

A iniciativa de dublar é mundial, os mesmos animes que dublaram aqui também dublaram no México, na Alemanha e na França. E agora que a AT&T é acionista da CR e tá entrando com mais grana, é difícil isso morrer na praia.
 

TE DIBREI;

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Bom, vim me retratar no tópico, principalmente ao @Spike Spiegal e dizer que eu não sabia que havia um ripamento dos episódios distribuídos pela Crunchy em fansubs famosos, que ganham muito dinheiro com isto. Principalmente o do PUNCH, que já fiz parte, e abomino e abominava esse tipo de prática.

Acho sim que a Crunchy tomou as medidas corretas, porque além de estarem pagando pelos direitos dos animes ainda havia um “roubo” do seu conteúdo e distribuído de forma ilegal.

Não tinha a noção do trabalho dos caras realmente, não sabia que eles tinham o serviço gratuito e cobravam apenas a assinatura pelo simulcast. E não imaginava que faziam dublagem também.

Depois de alguns dias dessa treta e a atitude correta dos fansubs em retirar todo o material do Crunchy e inclusive redirecionar os links para o stream da Crunchy. Comecei a olhar com mais carinho para o serviço deles e voltei a ser assinante.

Meu único receio é que essa batalha que eles estão travando os vai tornar mais famosos e aumentar a possibilidade de sofrerem com os impostos, porque até onde vi não pagam ainda impostos estaduais, ICMS e afins e pode acabar acontecendo o mesmo que ocorreu com o Netflix, inclusive vi gente formalizando denúncia ao MP sobre o não pagamento de impostos.

Meu único problema é que eles ainda não tem app para SmartTV, o que facilitaria muito o consumo dos animes!
 

de acordo

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Sobre SmartTV, se não me engano o Crunchyroll tem aplicativo via Chromecast que custa 400 por ai ou as vezes menos e uso ele numa TV normal que apenas possui HDMI e USB e funciona normalmente, não tive problema nenhum de uso com Netflix e Youtube fora o espelhamento da Área de Trabalho para atividades básicas como usar o Discord e etc...
Ainda não testei o Crunchy
-Edit, acabei de testar rasamente o Crunchy pelo celular e basta clicar na opção de espelhar e os vídeos vão para TV
Passou alguns segundos de anime e me vieram 3 anúncios seguidos isso no começo e os Loads são maiores se comparados ao Netflix e Youtube e msm Youtube cm anúncio é coisa rápida
 
Ultima Edição:

Havokdan

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Bom, vim me retratar no tópico, principalmente ao @Spike Spiegal e dizer que eu não sabia que havia um ripamento dos episódios distribuídos pela Crunchy em fansubs famosos, que ganham muito dinheiro com isto. Principalmente o do PUNCH, que já fiz parte, e abomino e abominava esse tipo de prática.

Acho sim que a Crunchy tomou as medidas corretas, porque além de estarem pagando pelos direitos dos animes ainda havia um “roubo” do seu conteúdo e distribuído de forma ilegal.

Não tinha a noção do trabalho dos caras realmente, não sabia que eles tinham o serviço gratuito e cobravam apenas a assinatura pelo simulcast. E não imaginava que faziam dublagem também.

Depois de alguns dias dessa treta e a atitude correta dos fansubs em retirar todo o material do Crunchy e inclusive redirecionar os links para o stream da Crunchy. Comecei a olhar com mais carinho para o serviço deles e voltei a ser assinante.

Meu único receio é que essa batalha que eles estão travando os vai tornar mais famosos e aumentar a possibilidade de sofrerem com os impostos, porque até onde vi não pagam ainda impostos estaduais, ICMS e afins e pode acabar acontecendo o mesmo que ocorreu com o Netflix, inclusive vi gente formalizando denúncia ao MP sobre o não pagamento de impostos.

Meu único problema é que eles ainda não tem app para SmartTV, o que facilitaria muito o consumo dos animes!
Salvo engano, foi regulado que o streaming é caso de ISSQN (Imposto sobre serviço de qualquer natureza), com sua respectiva adição à
Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, in verbis:

1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei no 12.485, de 12 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS). (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
, assim sendo não pode pagar ICMS.
 

Zeoraima

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Essa semana assinei o serviço do Crunchyroll e estou gostando muito, tenho assistido pelo PS4 estou satisfeito pelo preço pago e o serviço prestado.
 
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