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Curiosidade: Alguém aqui já viu alguma coisa dita como sobrenatural?

JUGULADOR

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we love lorotas.

Quanto a mim, eu já vi "ovni". Duas vezes.

Em uma vez até me impressionou, porque foi muito claro. Na outra foi algo mais duvidoso, não sabia se estava vendo alguma coisa de fato ou era algum tipo de ilusão de ótica.

OVNI é de buenas... todos sabemos que não tem nada demais em balões meteorológicos:klolz

FALOW
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Scorpion

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Curiosidade: Alguém aqui já viu alguma coisa dita como sobrenatural?



Esbarrar com a sogra pelada, vale? :eek:
 

_kana_

Bam-bam-bam
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Sem brincadeira, mas eu já fui atravessado por um espírito.
olhe aqui o fantasma que te varou...
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http://divadepressao.com.br/o-kid-b...ue-foi-abusada-por-fantasma-muito-bem-dotado/
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Damyen

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Vi um OVNI a uma distancia de no maximo 50 metros.

Eu mesmo só acredito que vi porque não vi sozinho.
 


albanibr

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Passei por uma experiência voodoo (macumba)

Iria abrir um topico, mas esse serve e meio que fica mais discreto...
Não quero forçar nada..só vou relatar a situação...
bom, pra inicio de papo, ano passado meu avô se adoentou e de uma pessoa forte, passou a ser acamado..definhou e veio a falecer..
minha vó com 3 dias apos o ocorrido, parou de caminhar...ela tem 74 anos, sempre foi lúcida e ativa. Fizemos todos tipos de exames disponíveis...ressonância dos pés a cabeça literalmente...ortopedista, neuro, psicólogos, psiquiatras etc..passado uns 3 meses, parou de falar...
na ciencia não encontramos a causa do problema...a resposta dos médicos é sempre que ela não deveria estar assim..

Uma conhecida sugeriu ir num senhor que benze e por coincidência minha mãe foi nesse cara ha mais de 20 anos atrás! ele mora uns 70km de minha cidade...lembro que nessa época ele veio aqui em minha casa e desenterrou tipo uma imagem bem velha que tava no quintal ao lado, bem na direção de minha escada, uma garrafa de vidro verde com um negocio vermelho dentro do outro lado da casa...logico que acreditei desconfiando, pois efetivamente não vi ele tirar, só minha mãe..
muitos anos passaram e meses atras vi um documentário no history sobre esse tipo de voodoo na africa, que num benzedor que nunca visitou o lugar ia exatamente onde a parada estava enterrada...dai lembrei exatamente dessa vez passada..

minha mãe foi lá ontem pra perguntar sobre a possibilidade dele visitar minha vó para benzes etc e voltou de cabelo em pé...esse senhor falou que fizeram uma "corrente de destruição" (que nessas palavras fica até meio engraçado). Que era um "trabalho" muito pesado, de maldade e logo se propôs a vir hj pra tirar esse mal, pq ele afetava uma pessoa, prejudicava e logo depois passava pra outra pessoa...Como o senhor não sabia onde ficava o sítio onde meus avós moravam e minha mãe não teve coragem de ir e esse que vos escreve foi, e acabei de chegar pra lhes contar o fato...

No caminho falei que eu iria construir minha casa lá, mas depois que o marido de minha prima se enforcou (até relatei aqui) na casa do lado de onde iria construir, mudei de opinião. Esse senhor muito agradável e calmo, mas sempre falando que a coisa que fizeram era feia etc..
já na estrada do sitio, ele começou a olhar o local e na chegada, perguntou o que era uma construção antiga, que ha 30 anos atrás era a oficina de serralheria de meu pai.

Outro ponto que fiquei boladaço foi que meu pai faleceu de acidente ha 26 anos, 2 anos depois o marido de uma prima tb de acidente e muitos anos depois o marido de outra prima de enforcou... o posicionamento das casas forma um triangulo perfeito, que na medicina tradicional chinesa significa a forma imperfeita, de agouro etc, dai que desisti de construir lá...
Depois que ele faleceu, eu, minha mãe e meu irmão viemos morar na cidade.
Essa minha prima do marido que suicidou-se, lutou 4 anos com um câncer no osso do maxilar, perdeu um olho por conta disso e fez inúmeras cirurgias...até que depois da morte do marido, deu uma melhorada e só tem feito revisões de acompanhamento nesses anos.

Bom, enquanto eu fui cumprimentar o caseiro, ele entrou e saiu com uma garrafa de coca cola com a boca quebrada com uma parada vermelha dentro..ele disse que tava de baixo de uma bancada, atras de uma taboa...bom, eu fui pra ver exatamente onde ele iria tirar etc, mas esse não deu...ele disse que teria mais, o que era minha chance de ver efetivamente se tava, o que tava etc...entramos no carro e voltamos pra frente de minha antiga casa..ele falou que fizeram muitos "trabalhos" alí e apontava onde "fizeram"..desceu do carro e perguntou quem morava na casa da frente...e no caso era a irmã de minha vó...atras da casa dela, minha prima. As duas casas são muito bonitas. E ele falou que a segunda parada tava no pé do padrão elétrico da casa...cara, incrível como a parada tava lá escondida..se eu tivesse fazendo uma reforma no padrão iria achar que era um toco, mas ele me mostrou de perto e era uma carranca de madeira..ele me perguntou se eu sabia o que era com minha resposta (carranca) ele falou "é o bicho". confesso que me deu um mal estar quando ele falou etc..mas coisa rápida, acho que por conta da surpresa e minha superficial descrença até então.

Seguimos a estrada e mais umas 3x ele foi falando que "ali fizeram tal coisa mas a água levou...tem rio por aqui?" ae falei que atras de uma matinha, ae ele concordou. Bom fizemos a ultima parada no limite e acesso ao sítio, que dá no asfalto...ele olhou, pensou e apontou pra um cajueiro que fica a 1m da estrada. Desci do carro com ele e novamente vi ele tirar um monte de folha enrolada do pé do cajueiro. jogou no carro e falou que tinha mais outras...ae pegou umas garrafas pet amassadas com algo tipo um pano dentro. No monte de folha tinha a cabeça de uma boneca velha com um colar de madeira dentro...uma coisa estranha de ver, e saber por outras pessoa que aquilo ali que ta trazendo mal pra família, deixa ainda mais estranho. Perguntei se podia tirar foto e prontamente ele falou p tirar, q era pra mostrar pra família, pois aquilo tava trazendo mal etc

Agora, vou observar a situação da familia e principalmente de minha vó ...ae posso ou não relatar aqui

A foto tirei de meu próprio celular
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É isso ae, fiquei boladaço com a situação q começou ontem e hj mesmo já "resolveu".
Mais alguém passou por coisa assim?
 
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JUGULADOR

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Conta aí parça, in JUGULA WE TRUST
Já deixei algumas nesse tópico mesmo:

Versões sintéticas das "mais light", mais ou menos em ordem cronológica:

1) Quando eu era pequeno costumava sonhar que eu tava no meu apartamento enquanto ele estava em construção... só que ele ficou pronto alguns meses antes de eu nascer. E hoje eu lembro detalhes desse sonho, coisas de obra de verdade, que eu não tinha como saber na época e por isso não poderia sonhar.

2) Tb quando era pequeno eu tinha costume de acordar de noite e ver meu apartamento todo destruido, como se tivesse sido arregaçado numa guerra ou coisa assim. Eu ficava cagando de medo e chamava meus pais. Até hoje minha mãe lembra de eu ter vários pesadelos e chamar ela durante essas noites... mas, claro, alucinei ou vai saber pq... já li que é normal criança ter esse tipo de alucinação, mas quando tem uma doença séria, tipo febre espanhola ou alguma coisa que fode geral.

3) Quando eu já tinha uns 9 anos ficava ouvindo a noite chamarem meu nome e, obviamente cagava de medo... mas um dia o esquema tava muito apela, virei com tudo e dei um soco no que tava me chamando. Tava escuro e não vi nada... nem sei se tava sonhando (quase certeza que não, pois sonho fica na minha memória de um jeito diferente)... só sei que no dia seguinte acordei com a mão inchadona e nunca mais ouvi aquela voz... e, não, aonde eu mandei o soco não tinha móvel, parede e nem nada.

Ainda ta bem light.

4) Quando eu tinha meus 11 ou 12 anos costumava passar as férias na casa de meus avós, no interior. Era uma casa daquela pré fabricadas que a base é concreto, mais ou menos uns 60cm de altura e depois a casa é construída em cima, então as janelas ficam relativamente altas. La era um lugar bem tranquilo em todos os sentidos, mas uma noite cortei prego foda, e de manha mais ainda. Durante a noite meu primo mais novo acordou eu e meu outro primo pra falar que tava ouvindo barulho la fora... na hora não ouvi nada, mas depois comecei a ouvir "um cão"... ele começou a cheirar perto de nossa janela e depois arranhar a parede (de madeira), mas foi rapidinho e foi embora. Tirando o put* susto fiquei de boa e voltei a dormir. No dia seguinte saímos pra brincar e tava la meu primo quase transparente de tão branco olhando pra parede... fui la ver tb, e acho que fiquei igual. Tinha uns arranhados, bem fundos, que iam de uns 30cm acima do alto da janela até a parte de concreto, aonde dava uma lascadinha ainda. Até hoje não sei que porra fez aquilo, só sei que não era cachorro, raposa ou lobo, pq tava muito alto e fundo.

5) Quando eu era um pouco mais velho que aquilo fui pra praia com meus pais e esses meus primos. Estávamos andando a noite, não era lua cheia mas tava bem claro e dava pra ver perfeitamente. A praia era muito larga e quase não tinha relevo... enquanto andávamos tinha um cara vindo atrás da gente, não muito perto, menos de 50 metros (eu era pequeno e minha noção de distância bem zoada), mas andando tranquilão, não parecia assaltante nem nada. Deu tempo de eu olhar pra cara do meu pai enquanto meu primo dizia "tem um cara atrás da gente" que foi eu olhar de volta e o cara não estar mais la. Voltamos, pois às vezes o cara podia ter passado mal e desmaiado, e ai é perigoso pois ele podia ter rolado pra perto do mar. Tínhamos até umas lanternas bem fortes (que não precisava usar pq tava bem claro, mas ainda assim usamos pra iluminar a água), e nada do cara... andamos mais de 200m e nada de achar ninguém.

6) Quando eu tinha uns 14 anos estava novamente na casa de meus avós no interior e ai estávamos brincando de esconde esconde com outro grupo de veranista. No meio da brincadeira um dos moleques volta correndo, meio puto e meio chorando. Ai ele começou a reclamar que "meu avô tinha visto ele se esconder numas bananeiras e dado uma put* bronca". Bom... o moleque realmente não sabia, mas meu avô tinha morrido a alguns meses. E não foi nem zoeira dele e nem se enganou de "velho". Claro, essa eu não vi, não sei o que rolou mas ele achou que era meu avô dando esporro nele. E, por curiosidade, meu avô vivia brigando da gente ir nesse lugar pois la tinha muita cobra e escorpião, e um dos moleques que moravam ali perto já tinha sido picado e quase desencarnou.

7) Em 1998 perdi minha melhor amiga num acidente de carro. Mais ou menos um ano depois comecei a "sonhar" com ela direto, mais ou menos naquele esquema das histórias 2 e 3... sei que ela me dava vários toques de coisas que eu não tinha como saber, a mais tensa foi dizer que um amigo meu tinha que se encontrar com o pai dele, que não via desde muito pequeno e nem a mãe dele sabia mais aonde estava, mas minha amiga me disse até a cidade que o cara tava morando. Sei que é foda chegar contando essas coisas, mas o cara é muito bro e eu tava bem convicto. Claro, rolou um put* anti clima e fiquei alguns bons anos sem ver esse brodi... isso foi em 2000. No meio do ano passado ele veio me procurar pra pedir desculpas e dizer que ele acabou indo pra aquela cidade e conseguiu achar o pai.

8) Algumas pessoas aqui do forum vão lembrar que no começo de 2010 eu passei por uma put* barra pesada, pior momento da minha vida... por conta disso fui descontrolando geral, perdi emprego, relacionamento de 6 anos (que ia virar casamento), entrei numas put* viagem errada e tava frequentando uns lugares que da até vergonha de explicar. Tava dormindo numa tarde (é... dormindo a tarde) e sonhei novamente com essa minha amiga (dessa vez foi sonho mesmo) de que a gente tinha brigado feio dela me dar porrada... só sei que acordei mal, não conseguia nem respirar direito, e fui no médico e acabei passando a noite internado. De qualquer maneira essa noite tinha marcada uma festa na casa de um "camarada de viagem errada" e obviamente não fui, e isso era quinta feira (é... festa de quinta feira). Na segunda eu encontrei uma das garotas que iam la e ela tava mó nervosa que nem conseguia falar direito. Segundo ela contou um maluco la que não ia com minha cara (na verdade não ia com a cara de quase ninguém) surtou no meio da festa e esfaqueou três caras e ainda afundou o maxilar de uma garota. Tipo, é um cara muito forte, se eu tivesse sóbrio não ficaria muito feliz de encarar ele, e se eu tivesse "em ritmo de festa" veria só um borrão gigante vindo pra cima de mim... e COM CERTEZA, se eu tivesse la aquela faca teria relado em mim, pq ele só não esfaqueou mais gente pq só tinha aqueles três de homem. Ah, EDIT: Um dos três caras sobreviveu.

Essa 8 pra mim é a maior prova que tive que tem mais coisa rolando nesse mundo que a Ciência consegue explicar. Nem falo que em qualquer um desses casos eu tive algum contato com paranormalidade... mas que nessa ultima eu tive uma sorte totalmente fora dos padrões não da pra negar... pode até ser uma put* coincidência, mas falem ai quem já teve tanto rabo assim... acho que ganhar sozinho na loteria acumulada não é tanta sorte.

O resto das histórias teria que escrever bem mais, e algumas delas ainda me fazem "dormir menos confortável"... então é isso.

PS: Pescador... não fica de julgamento com os outros... acho que cada pessoa tem seus motivos pra falar ou não as coisas e seu ritmo e vc não tem direito de fazer pouco caso com isso.

FALOW
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Tenho mais uma história bizarra. Tenho um primo com um filho que acho que ta com uns 15 agora, e isso já faz mais de 10 anos) que contava naquela época umas histórias policiais muito bem detalhadas que não tinha como uma criança de 5 anos saber e ainda por cima contar tão bem (considerando a idade)... mas essas histórias eram muito detalhadas e, principalmente, coesas... isso por si só já seria bizarro, e eu lembro dele contando essas porras e ficava cabreiro. Ai meu primo, que já era ex-policial, um dia contou pra mim que todas essas histórias eram de um parceiro dele que tinha morrido ainda no comecinho dos anos 90. Esse meu primo não é de contar lorota, pelo contrário, sei que ele passou por umas coisas fodas (especialmente na PM) e geralmente peca por omissão, então é mais uma pro tópico.

E se tiver saco pra ler, eu escrevi uma crônica (como Rosca Tudor... e enviei pra uma das Ecos) falando um pouco mais. Na verdade eu organizei melhor e dei mais detalhes de algumas que tinha contado, pq era um trem que foi tão bizarro na minha vida que nunca tinha contado antes (ou parado pra pensar direito). Pra quem tiver paciência ta ai a crônica inteira:

Noites sem sonhos & sonhos acordados

Uma amiga minha costumava dizer que “se você quer surpreender alguém conte a verdade”, então é isso que farei aqui. Para quem não me conhece, meu nome não é Rosca J. R. Tudor, esse é apenas um pseudônimo que criei para participar de um grupo literário chamado Ecos e acabou ficando, pois não tenho interesse algum em expor minha verdadeira identidade.

Ecos começou sendo chamada de EcOS, se referindo a “mostra literária” dos “Escritores e Cronistas da Outerspace”. Outerspace é um fórum de discussões sobre videogames e variedades do qual participei de 2001 até 2015. Em 2014 criamos a EcOS, que significa “Escritores e contistas da Outerspace”. Sim, é um acrônimo meio cagado, pois o certo seria ECO, mas no fórum é costume abreviar Outerspace como “OS”, assim mesmo o “c” deveria ser maiúsculo, formando “ECOS”.

Mas isso não importa, pois não tenho intenção de falar sobre a Ecos (isso foi só um merchan suave e, sim, mudamos o nome para Ecos, para desvincular do fórum) mas, sim, de mim mesmo. Quero lhes contar algumas histórias que fizeram parte de minha vida.

Antes de tudo, é bom esclarecer sobre o meu conceito de Realidade. Não sou apreciador de conceitos definidores pois creio que, excluindo raras exceções, definir é limitar. Essa frase pode soar como um amontoado de jargões e, de fato, o é, mas ela também é honesta quando falo sobre a Realidade. Para resumir, apelando para outro jargão, “a Realidade é a nossa percepção”. Esclarecendo: para uma pessoa a realidade é aquilo que ela consegue, ou não, ver, ouvir, cheirar, tatear e degustar. Enfim, perceber.

Não importa o que você, leitor, achara de mim, mesmo que esteja certo, pois isso nada mudará as experiências que tive e aqui relatarei. Pode me considerar louco, iludido, simplório ou ignorante e talvez eu realmente o seja, apenas entenda que, a única coisa que não sou é mentiroso. Dizer “não sou mentiroso” poderia ser a minha grande mentira, mas creio que se você se prontificou a ler esse texto é porque, pelo menos, está disposto a me dar um voto de confiança. Se não confiar também não é impedimento, esse texto não é nenhuma tentativa de evangelizar alguém ou, sequer, advogar a favor de meu relato de vida. Encare isso tudo como uma peça de entretenimento ou mera curiosidade. Sei que alguns de vocês passaram por experiências parecidas e quero que saibam que, possivelmente, não estamos loucos. Para todos os outros, espero que nunca passem por esse tipo de experiência.

Minha primeira vez


Não sei dizer quando foi a primeira vez que a realidade ficou confusa. Quando eu era pequeno, digo, realmente pequeno, em torno de meus três ou quatro anos de idade, talvez mais novo, costumava sonhar com o apartamento onde cresci sendo construído. Era um sonho cheio de detalhes, os quais me recordo até hoje como se tivesse vivido aquilo, o que não seria cronologicamente possível, pois o apartamento ficou pronto antes mesmo de eu ser uma ideia na cabeça de meus pais.

Sobre o mesmo apartamento, eu costumava ter “sonhos” onde ficava deitado em minha cama, escondido sob os lençóis, olhando tudo destruído, como se acabasse de acontecer uma guerra ali. Com medo eu gritava por minha mãe e ela vinha, como se nada estivesse acontecendo. Ela se recorda até hoje disso, então não foi um “sonho dormido”, realmente aconteceu, ao menos em minha cabeça. Já ouvi “dizerem” que é comum crianças terem esse tipo de sonho e, também, alucinação. Porém até hoje nunca ouvi de um psiquiatra ou psicólogo que isso seja comum. Ok, ajudaria se eu realmente fosse a um doutor de cabeça ver o que aconteceu dentro da minha, mas é mais barato escrever um texto sobre isso.

Para mim os sonhos foram a porta de entrada para todo o desfoco ao convencionado como Realidade. Nada mais justo, afinal tive que começar por algum lugar e existe tanto a possibilidade de meus sonhos serem um processo biológico totalmente aleatório como, também, um portal que expande minha percepção ao sobrenatural. Pode ser até mesmo as duas coisas juntas. De fato, tive minha carga de leitura sobre sonhos, do científico ao exotérico, e como não estou aqui para expor preferências ou declarar favoritos me recolherei dizendo, apenas, que tem bastante coisa acontecendo entre o Céu e a Terra, então deixarei Ciência, Filosofia e Crenças trabalharem por si próprias, resumindo minhas histórias apenas ao que posso contar sobre elas.

Apesar de confundir muita coisa, não sabendo dizer o que era realidade material, alucinação ou sonhos toda história precisa de um antagonista. Eu tive o meu, por muitos anos. Nunca comentei sobre isso com ninguém e entendam que era o pesadelo de uma criança bem pequena, então com certeza era muito mais assustador naquela minha cabeça do que minhas palavras conseguirão atiçar sua imaginação, assim mesmo começaremos por aqui.

Enter Sandman

Meu inimigo noturno não era o Sandman (João Pestana, em luzitanês), era só um sádico, pedófilo, demente, supernatural, extremamente covarde e inconveniente. Na época era apenas absurdamente aterrorizante, a ponto de eu mijar na cama, acordado, só por medo de trombar ele no corredor entre meu quarto e o banheiro. Dizem que todo herói precisa de um grande vilão, mas definitivamente, não sou um herói.

Lembro bem de nosso primeiro encontro. Não só do primeiro, lembro de todos. No sonho eu estava na minha antiga escola, ainda no pré-primário (que realmente frequentava na época). Era uma daquelas escolas de bairro, com várias salas, paredes pintadas de verde musgo, adornadas com bichinhos fofinhos e coloridos, piso de azulejos vermelho telha e aquelas antigas carteiras de madeira vernizada, mas não pintada, nas quais várias mesas e cadeiras eram grudadas umas nas outras, para evitar que a criançada anarquizasse demais. Estávamos em “aula”, que era “a tia” soando aquele “blablabla blablabla”, idêntico aos adultos em um desenho do bom e velho Charlie Brown, enquanto todas as outras crianças faziam nada de maneira aleatória, como figurantes em um cenário vagabundo. Então aconteceu.

Um de meus “amigos”, que não lembro o nome, apesar dele ser a representação de um colega real, mas creio que chamava Diego (bom, decreto que agora ele assim o chamará), entra correndo de maneira escandalosa, tropeçando em tudo (sim, meus sonhos eram bem animados... a cores... 3D... surround 7.1... e alguns até tinham cheiro, sabor e todos os sentidos) e gritando de maneira efusiva, “corre que o Dadada tá vindo”.

Nota de esclarecimento: Da-Da-Da era o nome de uma música de um grupo chamado Trio. Não sei qual é dessa banda, apenas ouvi essa música e achei a coisa mais ridícula do mundo. Acontece que meus pais, sei lá por que caralhos, insistiam em colocar um disco dessa patota áudio-circense, com a referida faixa, para eu escutar quando era muito novo. Com certeza meu subconsciente, em um acesso sadomasoquista, batizou meu nêmese com o nome dessa música, de lançamento contemporâneo a seu surgimento.

Independentemente de sua gênese, o desgraçado estava vindo e, como em todo bom sonho, eu ficava cada vez mais pesado e inerte, quase pregado naquele piso vermelho, vendo o mundo ficar mais alto ao meu redor e nada, que eu queria, acontecendo.

Sim, meu sonho foi quase uma releitura de Tubarão, onde o maior inimigo é o suspense, não o digno predador marinho. Mas, ao contrário do filme do Spielberg, o “monstro” (o Dadada, não o peixe) apareceu em pouco tempo. A única maneira eficaz de descrever aquilo é com um “put* que pariu”, pois ele não precisou fazer nada para eu saber quem era, o que queria, como conseguiria e que me daria muito trabalho, apesar de ainda não ter noção do quanto.

Para resumir o Dadada: Ele era um adulto bem grande e forte, apesar de ser velho. Tinha uma pele pálida, ligeiramente amarelada e sua marca era a cabeça afunilada para os lados, parecendo o formato de uma bola de futebol americano, mas pontuda. O objetivo existencial de tal ser era perseguir crianças mordendo seus pés.

É uma descrição idiota e um objetivo idiota, mas tenham em mente que se tratava de um ser idiota... “criado pela mente de um idiota”, pensou você, com seu humor ácido. Não julgue assim tão fácil. O Dadada sempre foi compatível com minha idade e experiência de vida. Por exemplo, ele só conseguiu realmente me morder depois que eu tomei a primeira mordida real. Foi exatamente naquele ano, ainda no Pré 2, de uma menina que muitos anos depois se tornou uma boa amiga, mas na época estava em sua fase de morder e nada podia ser feito em relação a isso. O ponto relevante aqui, porém, não é ela me morder e sim que a mordida de meu inimigo doeu um bocado mais. Mas, muito mesmo! Minha cabeça conseguiu pegar um sentimento real e o materializar em sonho. E a evolução continuou. No início ele era quase um inimigo de Super Sentai, mas com o tempo se tornou um carniceiro muito eficiente. O pavor durante os sonhos era tão intenso que eu acordava berrando, suado e chorando só dele conseguir chegar perto de mim. Nossa interação era totalmente sugestiva e eu não precisava ser mordido, ou sequer pego, para ficar aterrorizado. Eu via meus amigos, parentes e familiares serem estraçalhados com grandes requintes de crueldade, noite após noite. Ele chegou até a matar minha cadela na correia de um motor automotivo e a cena foi tão real que não esqueci dela nunca mais. Mesmo no dia que essa minha cadela sumiu (quando cães fogem de casa para morrerem longe da “matilha”), eu já tinha meus dez anos, ainda pensei nele e fiquei legitimamente com medo dela ter morrido com tal sofrimento. Infelizmente nunca mais a encontramos.

Mas, tudo tem um fim. O Dadada evoluiu conforme minhas experiências de vida, mas eu também evolui, à minha maneira. Para explicar isso eu conto um pouco da minha história de vida e também experiências sobrenaturais, que são o motivo pelo qual você está lendo até aqui.

Para começar a explicar minha vida sobrenatural é melhor não começar pelo começo, mas sim por um episódio que, coincidentemente, é contemporâneo ao surgimento do Dadada.

A Casa


Eu possuía certo grau de mediunidade, sensibilidade, imaginação ou o que quer que você queira chamar. Meus sonhos acordados eram tenebrosos, meus sonhos dormidos muito realistas e convincentes, mas o principal é que eu via coisas. Eu não “via pessoas mortas”, apenas coisas que, segundo a Ciência, não deveriam estar ali.

Tenho um primo que morava, com meus tios, em uma casa muito grande e antiga. Era um sobrado enorme no bairro paulistano da Consolação, com uma escadaria longa dando acesso à entrada, pisos de madeira, janelas que pareciam ter saído de um filme de terror (e isso não é minha imaginação, tenho fotos para provar o péssimo gosto dos meus tios na escolha por aquele imóvel) e tudo mais que precisa para dar errado.

Casas com piso de madeira naturalmente fazem vários barulhos, mas quem as conhece uma hora aprende a distinguir estalos e ruídos aleatórios de sons específicos causados por determinadas ações. Aconteciam coisas bizarras, como todo mundo estar no piso inferior e passos serem ouvidos no andar de cima. Luzes acendiam sozinhas em cômodos sem ninguém. Armários trancados se abrindo sozinhos. Respiração atrás da cortina do banheiro bem naquela hora que é complicado você levantar da privada e sair correndo. Muitas dessas coisas são questionáveis, certamente, mas a frequente ocorrência delas e a maneira que grande parte de meus familiares mantem as mesmas lembranças nítidas nos deu muito sobre o que pensar.

O episódio que fez eu realmente entender essa minha relação com o “não material” foi um dia que eu saí do quarto do meu primo e ouvi, vinda do escuro quarto dos meus tios, do outro lado do corredor, uma voz me dizendo “desce”, no tom mais imperativo imaginável. Não havia ninguém lá. Meu primo estava no quarto atrás de mim e todas as pessoas estavam bem visíveis na sala, logo abaixo. Não foi eco, alguém fazendo graça ou qualquer coisa assim. Eu ouvi, assim estou convencido. Obvio que desci correndo para a aba de meus pais.

Foi na hora de ir embora quando finalmente aconteceu o que tinha para acontecer. O fato comum para minha família: Eu estava descendo as escadas, sem ninguém perto, quando cai de um jeito esquisito e comecei a rolar degraus abaixo até o nível da rua. Todos os três adultos presentes (meus pais e minha tia) viram eu ser arremessado. Alucinação coletiva? É possível. Minha versão? “Segura no corrimão”, me ordenou a mesma voz, mas não existia um corrimão para eu segurar. Enquanto eu olhava para os lados procurando por um senti um pé enfiando uma solada bem servida nas minhas costas. Pode ser desatenção de uma criança? Certamente, mas eu sei bem como é sentir o peso do pé de alguém te chutando, e me refiro a esse sentimento em relação à coisa física e não à solada filosófica, que também conheço bem, por isso sei que são coisas bem diferentes.

Contato Total


Quando fiz dez anos de idade decidi iniciar a maior luta de toda minha vida. Foi o momento que decidir parar de ser medroso. Como isso foi difícil. Por mais jovem e inexperiente que eu fosse admito, sem modéstia, que consegui planejar bem a coisa toda. Meu grande problema não era de ordem noturna ou sobrenatural, mas sim real, obvio e escancarado em minha frente. Eu era menor que todo mundo, mais fraco e mais mole. Isso tinha que mudar o mais rápido possível.

Depois de peregrinar por diferentes estilos e academias eu finalmente encontrei um tal de Sérgio Batarelli, um dos percussores dos eventos de artes marciais mistas no Brasil como eventos organizados. Em 1989 conheci uma de suas academias, junto de um estilo que ele criou, chamado Full Contact (esclarecimento: Full Contact era uma modalidade que englobava vários estilos marciais, ele apenas batizou seu estilo com esse nome, pois o treinamento visava a participação nesses campeonatos, muito populares na época), que não vou descrever muito, mas foi a mudança que eu precisava em minha vida. Não vou dizer que virei o Daniel San, porque ele era um v******* e eu estava mais para integrante de uma versão da Cobra Kai sem aquele vilanismo caricato (ou qualquer tipo de vilanismo, pois aprendíamos a ser esportistas honrados).

O mais importante que aprendi ali não foi a dar porrada e sim a parar de achar que eu era feito de isopor. Aprendi a me respeitar muito mais e também não deixar os outros me diminuírem. Parei de ter medo de reagir.

Claro, a “evolução” disso foi me tornar um babaca chato que briga todo dia na escola, mas isso não é culpa do Batarelli ou do Full Contact, o “mérito” é só meu. Acontecia que em minha infância eu era um covarde que fugia ou, geralmente, paralisava e na adolescência virei um covarde que se escondia atrás da violência. Porém, como eu avisei, foi um processo de evolução, e esse tipo de coisa não acontece de um dia para o outro. Comigo demorou anos, mas foi um processo contínuo, até o dia que fiquei corajoso o bastante para fugir de uma luta (desnecessária) contra alguém mais fraco apenas porque, por mais que ele estivesse muito errado, eu podia fugir e deixar quieto. Esse foi o fim de todo esse processo, apesar que sempre evoluo um pouco mais nesse quesito. Mas para essa história, da casa da Consolação, eu precisava dar um fim. E dei.

Evolução


Entre meus quatro e doze anos de idade a minha experiência com o sobrenatural só se intensificou. Mais vozes, mais visões, mais pesadelos e cada vez menos coragem. Mas ela teve começo e fim.

Era comum eu escutar vozes no meu quarto durante a alta noite, especialmente quando acordava de madrugada. Obviamente não dá para separar tão bem o que era sonho ou poderia ser real, mas existiram dois momentos, sobre esse episódio, onde eu tenho certeza que foram reais. O primeiro foi ser chutado na escada, aos quatro anos. O segundo foi uma noite onde uma maldita voz ficava sussurrando meu nome, ao lado de minha cama. Isso era muito comum durante os anos, só que especificamente nesse dia meu sentimento não foi medo e sim aborrecimento.

Um pouco de reflexão sobre a questão do “medo” com o “aborrecimento”. O medo é um sentimento sempre relacionado ao desconhecimento. Se não conhecemos algo o temeremos de alguma maneira. Se o temor for grande acaba virando medo. O aborrecimento, porém, sempre foi, no meu caso, um sentimento decorrente em exatamente todas essas situações. Me aborrecia a maneira que essa entidade, ou seja lá como você queira chamar, me tratava. Experimenta ficar cornetando a vida de uma pessoa! Experimenta toda noite ficar falando na orelha de quem quer dormir! Experimenta chutar as costas de alguém, especialmente quando esse está descendo uma escada tosca! Dizer que isso tudo me aborrecia é um put* eufemismo. Nada disso “me aborrecia”, isso tudo me deixava puto pra c***lho. Mas eu ia ficar bravinho com quem? Com uma voz sem rosto? Com alguém que me chuta mas não tenho como revidar?

Isso acabou em menos de meio segundo, estimo. Eu estava deitado de lado, virado para a parede encostada na esquerdo da cama. A voz chamou meu nome algumas vezes, não contei, suponho que entre quatro e cinco. Pedi, sem o mínimo polimento, “cala a boca e me deixa dormir”, então me chamou mais uma. Como eu falei, a academia do Batarelli era muito boa. Em um movimento muito rápido (modéstia à parte, fui rápido mesmo) girei meu corpo da esquerda para direita acertando um soco rodado de destra no meio da fuça de alguém. E, sim, depois de mais de ano de Full Contact eu já reconhecia exatamente como era acertar uma de destra no meio da fuça de alguém. Quando olhei para o espaço ao lado de minha cama ele estava vazio. Voltei a dormir e quando acordei minha mão direita estava levemente inchada, como deveria ficar caso acertasse um soco desse em alguém.

Ao lado direito de minha cama não tinha nada que eu pudesse acertar sem querer enquanto dormia, não foi parede, móvel e nem algum familiar, então tudo me leva a crer que não foi um sonho. Após esse dia duas coisas aconteceram. Primeiro eu nunca mais ouvi vozes. Segundo eu nunca mais sonhei com o Dadada.
 

mestre_spore

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Vou ter que ser o chatonto do tópico e dizer não. Sou extremamente cético com essas coisas e não acredito nem o mínimo possível nessas histórias e photoshopagens, só vou acreditar se eu mesmo ver.

A vida real é chata e sem graça, é conveniente mesmo para nós ficarmos inventando essas coisas sobrenaturais para tentar explicar as coisas.

Até hoje eu lembro de uma senhora do bairro aqui que chamou um benzedeiro porque a televisão dela ficava dando aqueles estralos de plástico.
:lolwtf:lolwtf:lolwtf
 

Berofh Erutron

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Não sei se é bem sobrenatural.

Umas noites atrás eu sonhei que estava em uma montanha dai tomei controle e aproveitei para meditar.
Foi engraçado que vi perfeitamente minha personalidade encapsulada na minha existência e logo em seguida não tinha mais os 5 sentidos para poder mensurar do que se tratava, mas segui percebendo isso, a minha individualidade, se bem que restava algo, mas eu simplesmente não entendia nada só uma sensação de vazio que começou a crescer até o ponto que nem ela existia, foi ai que entendi que ali era a morte e a contemplei por um momento, mesmo sem entender como ou oque, ou coisa nenhuma.

Acordei transtornado, na verdade não sei descrever mas quando acordei fiquei um tempo sentindo algo como transtorno da consciência.
 

Land Stalker

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Vou ter que ser o chatonto do tópico e dizer não. Sou extremamente cético com essas coisas e não acredito nem o mínimo possível nessas histórias e photoshopagens, só vou acreditar se eu mesmo ver.

A vida real é chata e sem graça, é conveniente mesmo para nós ficarmos inventando essas coisas sobrenaturais para tentar explicar as coisas.

Até hoje eu lembro de uma senhora do bairro aqui que chamou um benzedeiro porque a televisão dela ficava dando aqueles estralos de plástico.
:lolwtf:lolwtf:lolwtf
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Damyen

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Vou tentar resumir bem:

Eu costumava passar muitos fins de semana na casa de um amigo, que se situava em uma região ainda não muito populosa e que ainda não tinha sequer iluminação pública. Estávamos brincando, já de noite, com nossos bonecos dos Comandos em Ação (sim, lembro até disso) quando resolvemos ir para fora da casa para fazer eu não lembro o quê.

Ao olharmos para o lado vimos um objeto grande flutuando mais ou menos na altura de um poste de luz. Esse objeto tinha grandes janelas com luzes vindo de dentro. Ficamos assombrados com aquilo e chamamos a mãe desse meu amigo. Ela, horrorizada com aquilo, nos mandou para dentro de casa e fechou a porta. Fomos para a janela da casa, que era de madeira e não tinha vidros, e ficamos olhando pelos buracos entre as janelas para ver aquela coisa esquisita. Ele passou pela frente da casa e depois subiu a uma velocidade imensa e sumiu.

Fomos dormir sem entender nada. No outro dia eu perguntei a esse meu amigo e à mãe dele sobre aquilo, para me certificar de que eu não tinha apenas sonhado com aquilo. Ambos contaram exatamente isso que eu mencionei acima. A conversa se encerrou ali e fomos brincar. Eu deveria ter uns 10 ou 11 anos na época, não me recordo corretamente, mas me afastei desse amigo por conta da religiosidade exarcebada de minha mãe depois de um tempo, então perdemos contato por alguns anos.

A mãe desse meu amigo faleceu e eu compareci ao velório. Ela e ele eram as únicas testemunhas desse fato, e ao, fim do enterro, eu meio que por acaso perguntei sobre essa história e perguntei se ele se lembrava: ele me contou com os mesmos detalhes que eu guardo até hoje na memória. A morte dela deve ter ocorrido uns 5 ou 6 anos após esse ocorrido.

Há uns 2 anos atrás, esse meu amigo me fez uma visita inesperada. Conversamos muito e esse assunto surgiu, com ele e eu descrevendo o mesmo momento e com os mesmo detalhes desse fato, que ocorreu há mais de 20 anos atrás.

Como eu disse: eu só acredito que vi porque não vi sozinho, porque mesmo vendo acompanhado de duas pessoas, ainda custo acreditar que vi. Não comento isso com ninguém, nem com minha esposa. O único lugar que comentei sobre isso foi aqui no forum. Lembro de ter contado esse fato em um outro tópico, então se alguém tiver coragem de garimpar o post, verá basicamente esse mesmo relato.
 

sparcx86_GHOST

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"Ver" não quer dizer que exista. Hà muitas maneiras de imprimir imagens na cabeça das pessoas se o operador for bom o suficiente, as pessoas não souberem que estão sendo imantadas elas irão ver qualquer coisa que ele deseje.
Isto é muito comum em meios religiosos.
 

Goris

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Passei por uma experiência voodoo (macumba)

Iria abrir um topico, mas esse serve e meio que fica mais discreto...
Não quero forçar nada..só vou relatar a situação...
bom, pra inicio de papo, ano passado meu avô se adoentou e de uma pessoa forte, passou a ser acamado..definhou e veio a falecer..
minha vó com 3 dias apos o ocorrido, parou de caminhar...ela tem 74 anos, sempre foi lúcida e ativa. Fizemos todos tipos de exames disponíveis...ressonância dos pés a cabeça literalmente...ortopedista, neuro, psicólogos, psiquiatras etc..passado uns 3 meses, parou de falar...
na ciencia não encontramos a causa do problema...a resposta dos médicos é sempre que ela não deveria estar assim..

Uma conhecida sugeriu ir num senhor que benze e por coincidência minha mãe foi nesse cara ha mais de 20 anos atrás! ele mora uns 70km de minha cidade...lembro que nessa época ele veio aqui em minha casa e desenterrou tipo uma imagem bem velha que tava no quintal ao lado, bem na direção de minha escada, uma garrafa de vidro verde com um negocio vermelho dentro do outro lado da casa...logico que acreditei desconfiando, pois efetivamente não vi ele tirar, só minha mãe..
muitos anos passaram e meses atras vi um documentário no history sobre esse tipo de voodoo na africa, que num benzedor que nunca visitou o lugar ia exatamente onde a parada estava enterrada...dai lembrei exatamente dessa vez passada..

minha mãe foi lá ontem pra perguntar sobre a possibilidade dele visitar minha vó para benzes etc e voltou de cabelo em pé...esse senhor falou que fizeram uma "corrente de destruição" (que nessas palavras fica até meio engraçado). Que era um "trabalho" muito pesado, de maldade e logo se propôs a vir hj pra tirar esse mal, pq ele afetava uma pessoa, prejudicava e logo depois passava pra outra pessoa...Como o senhor não sabia onde ficava o sítio onde meus avós moravam e minha mãe não teve coragem de ir e esse que vos escreve foi, e acabei de chegar pra lhes contar o fato...

No caminho falei que eu iria construir minha casa lá, mas depois que o marido de minha prima se enforcou (até relatei aqui) na casa do lado de onde iria construir, mudei de opinião. Esse senhor muito agradável e calmo, mas sempre falando que a coisa que fizeram era feia etc..
já na estrada do sitio, ele começou a olhar o local e na chegada, perguntou o que era uma construção antiga, que ha 30 anos atrás era a oficina de serralheria de meu pai.

Outro ponto que fiquei boladaço foi que meu pai faleceu de acidente ha 26 anos, 2 anos depois o marido de uma prima tb de acidente e muitos anos depois o marido de outra prima de enforcou... o posicionamento das casas forma um triangulo perfeito, que na medicina tradicional chinesa significa a forma imperfeita, de agouro etc, dai que desisti de construir lá...
Depois que ele faleceu, eu, minha mãe e meu irmão viemos morar na cidade.
Essa minha prima do marido que suicidou-se, lutou 4 anos com um câncer no osso do maxilar, perdeu um olho por conta disso e fez inúmeras cirurgias...até que depois da morte do marido, deu uma melhorada e só tem feito revisões de acompanhamento nesses anos.

Bom, enquanto eu fui cumprimentar o caseiro, ele entrou e saiu com uma garrafa de coca cola com a boca quebrada com uma parada vermelha dentro..ele disse que tava de baixo de uma bancada, atras de uma taboa...bom, eu fui pra ver exatamente onde ele iria tirar etc, mas esse não deu...ele disse que teria mais, o que era minha chance de ver efetivamente se tava, o que tava etc...entramos no carro e voltamos pra frente de minha antiga casa..ele falou que fizeram muitos "trabalhos" alí e apontava onde "fizeram"..desceu do carro e perguntou quem morava na casa da frente...e no caso era a irmã de minha vó...atras da casa dela, minha prima. As duas casas são muito bonitas. E ele falou que a segunda parada tava no pé do padrão elétrico da casa...cara, incrível como a parada tava lá escondida..se eu tivesse fazendo uma reforma no padrão iria achar que era um toco, mas ele me mostrou de perto e era uma carranca de madeira..ele me perguntou se eu sabia o que era com minha resposta (carranca) ele falou "é o bicho". confesso que me deu um mal estar quando ele falou etc..mas coisa rápida, acho que por conta da surpresa e minha superficial descrença até então.

Seguimos a estrada e mais umas 3x ele foi falando que "ali fizeram tal coisa mas a água levou...tem rio por aqui?" ae falei que atras de uma matinha, ae ele concordou. Bom fizemos a ultima parada no limite e acesso ao sítio, que dá no asfalto...ele olhou, pensou e apontou pra um cajueiro que fica a 1m da estrada. Desci do carro com ele e novamente vi ele tirar um monte de folha enrolada do pé do cajueiro. jogou no carro e falou que tinha mais outras...ae pegou umas garrafas pet amassadas com algo tipo um pano dentro. No monte de folha tinha a cabeça de uma boneca velha com um colar de madeira dentro...uma coisa estranha de ver, e saber por outras pessoa que aquilo ali que ta trazendo mal pra família, deixa ainda mais estranho. Perguntei se podia tirar foto e prontamente ele falou p tirar, q era pra mostrar pra família, pois aquilo tava trazendo mal etc

Agora, vou observar a situação da familia e principalmente de minha vó ...ae posso ou não relatar aqui

A foto tirei de meu próprio celular
20170602_163403.jpg

É isso ae, fiquei boladaço com a situação q começou ontem e hj mesmo já "resolveu".
Mais alguém passou por coisa assim?
Caramba, Albani, eu tive uma mas não neste nível.

Eu morava ainda com meus pais, e tínhamos uma vizinha considerada macumbeira, que fazia muitas macumbas do tipo que ataca pessoas e era bem temida. Até mesmo suspeitamos que algumas coisas estranhas aconteceram em nossa casa por conta dela.

Por essa época, dizem que havia chegado a hora de ela pagar e o diabo veio atrás dela (por diabo, pode colocar qualquer coisa / ser que tenha igual teor) e ela se tornou evangélica pra fugir, mas coisas estranhas começaram a acontecer, até mesmo, dizem, a cama dela flutuar e afins.

Eu era bem cético na época e nem quis ir lá ver, não por medo, considerava besteira. Minha mãe é cristã e ia lá, mesmo com medo, porque alguém tinha que cuidar dela, já que até as filhas fugiam.

Um dia essa vizinha veio na minha casa. Eu tava na sala, mas fui pro meu quarto ouvir música. Eu já devia ter uns 16 anos.

E nisso ouvi uns barulhos estranhos e eu ignorei, achei que eram as duas rezando. Até que ouvi minha mãe me chamar e um barulho de algo caindo no chão.

Cheguei na cozinha e minha mãe, meio em transe, girando na cozinha e falando abalaô, abalaô. Pedi pra ela parar e não consegui segurar ela.
E essa mulher só rindo.

Chamei uma tia vizinha e ela veio, chamaram outros vizinhos, expulsamos essa mulher de casa, acalmamos minha mãe e depois a levaram, tonta ainda, pra um terreiro espírita próximo.

Eu fiquei em casa, sozinho, tentando colocar sentido naquilo.

Nisso, os pratos lá em casa se quebraram, mas não em fragmentos, mas todos ao meio, não retos, mas em formato de S.

Algum tempo depois essa mulher acabou morrendo. Dizem que delirando e com coisas esquisitas acontecendo. Mas ninguém mais de minha família voltou lá.

Muitos que viveram isso supoem que essa vizinha tentou jogar o que quer que a afligia sobre minha mãe, e essa reação foi porque algum "santo" forte protegia ela. Até porque somos descendentes de X gerações de curandeiras da roça, tradição só quebrada justamente com minha mãe e irmãs.

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Serra

Bam-bam-bam
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Colei na casa de um camarada pra jogar na madruga (Dreamcast), e quando cheguei lá fiquei numa nóia do c***lho: Tipo uma voz me dizia que uns loko ia entrar lá e fuzilar a gente e, isso era o pior, ele tava morando sozinho na casa, pois a família dele tinha mudado, mas ele não queria ir junto e ficou só com uma merreca de coisa dentro de casa. Praticamente nem consegui jogar, já que essa paranóia dos inferno não me deixava.
Isso aconteceu de sábado para domingo, e quando foi na quarta fiquei sabendo que uma conhecida tinha quase sido enterrada como indigente, e na quinta fui no enterro, só que ela tava com cara de dor, tipo boca aberta, dentes à mostra e testa meio "enrrugada", expressão dor dor mesmo.
Daí eu perguntei como a encontraram, justamente por causa do estado que ela estava, e fiquei sabendo que ela morreu baleada num carro, ela e um maluco foram alvejados por vários disparos, na madruga de sábado para domingo, então eu simplesmente vazei e calei...
 

albanibr

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Caramba, Albani, eu tive uma mas não neste nível.
....
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Então cara...
Essas paradas de "baixar" o santo, o guia e outros termos não vou falar que acredito ou desacredito..cada caso é um caso...
se o fato que narrou acontecesse comigo é mais que obvio que eu acreditaria né, minha mãe que conheço a vida toda etc...
acho meio duvidoso essas coisas nas igrejas.

Minha explicação pra essas coisas é sempre a mesma...somos feitos de energia (isso um cético não pode negar)...
e diversas formas da energia se manifestar...sem querer me adentrar ou atravessas o assunto, o som altera a forma de nosso corpo funcionar, segundo chacras e tudo mais..


sobre meu relato...
Primeira coisa que eu e meu irmão estávamos debatendo ontem...
COMO que o sr. foi exatamente em cima dos lugares onde os despachos estavam? imagina as possibilidades em um sítio antigo com umas 7 casas fechadas...e as paradas só pegando na mão mesmo pra identificar o que era, pq ha 2m de distancia vc fala q é um lixo ou coisa assim, ainda mais com mato pela canela...
:kwow:kwow:kwow
 

bróðir

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Tenho dois relatos para contar. Um curto e outro médio. O curto tem a ver comigo e o médio é uma história que minha namorada contou…

Parte I.
O primeiro relato é quanto eu tinha apenas 5-6 anos de idade +-. Naquela época éramos muito pobres e não morávamos em um apartamento tão grande apesar de sermos em 4. Para quem conheçe São Paulo, o relato se passa em Pari. Uma região próxima ao centro. Por conta disso todos nós dormíamos em um mesmo quarto e a minha pequena cama ficava de frente pra porta do quarto.

Como o quarto ficava muito quente por conta da quantidade de pessoas dormindo ali junto, meu pai sempre deixava a porta aberta pra que rolasse um pouco de ventilação. O problema é que ele deixava também a porta da sala e da cozinha aberta… portanto eu tinha uma visão ampla da residência. O que vou contar eu tenho certeza que não foi um sonho. Aconteceu várias vezes durante a minha estadia lá até me mudar.

Toda vez eu meus pais desligavam as luzes e eu me deitava na cama, em poucos minutos eu conseguia avistar uma silhueta do tamanho de uma pessoa adulta na cozinha parado em frente ao fogão. Não sei como descrever direito mas era como se fosse um chuviscado de televisão só que bem escuro. “Noise” como alguns chamam esse efeito em vídeos gravados no escuro com má qualidade. Sensor velho ou VHS. E o pior de tudo é que fazia um movimento de acenar como se tivesse me cumprimentando por alguns segundos. A silhueta parava por alguns segundos e repetia exatamente o mesmo movimento. Não sei por qual motivo eu não sentia medo mas também não fazia nada. Nunca fui até a cozinha e nunca tentei ligar as luzes. Ficava encarando até pegar no sono…

Nunca contei isso para ninguém. Pois não foi algo que me incomodava na época e só fui me borrar de medo quando relembrei desse caso do passado quando falava com amigos sobre filmes de terror e espíritos. Foi aí que a ficha caiu e pensei que poderia ser alguma entidade. Só na juventude é que acabei ficando assustado com o que ocorreu no passado. Até hoje fico agradecido disso não ter virado um trauma de infância. Isso explica porquê crianças vão atrás de espíritos sem medo nos filmes de horror :S. Desde que me mudei não tive mais nenhum problema do tipo. Nunca mais vi a figura, nem qualquer tipo de fantasma posteriormente. Não sou sensitivo.

Parte II.
Falando em sensitivo. Quem é sensitiva de verdade é a minha namorada. Ela diz ver aparições de tempos em tempos. Algo entorno de 2-3 por ano. Uma vez ela viu comigo enquanto estávamos deitados no sofá da sala no escuro. Eu estava cochilando e ela acordou com muito frio. Viu uma figura se aproximar da área de serviço, depois para a cozinha até chegar perto de onde estávamos. Nessa hora ela fechou bem os olhos e me apertou forte escondendo a cara. Felizmente não aconteceu nada e ela parou de se sentir mal e com frio. Me acordou meio assustada relatando o ocorrido e eu só a abracei sem saber o que fazer. Afinal eu não havia sentido nada. Nem frio. Essa história é mais pra preparar o terreno e explicar mais ou menos a rotina dela.

Uma história que me fez chocar foi um espírito que a minha namorada dizia perseguir o irmão dela (meu futuro cunhado). Ela vivia falando que se deparava com a tal “menina de branco” virado para o quarto do irmão. Em várias partes da casa ela acabava vendo partes do corpo de relance (não mutilado, eu explico). Como quando olhava para o chão e via as pernas na porta. Como ela tinha muito medo de olhar pra cima e encarar diretamente, acabava virando a cara, por exemplo. É um fato que ela não contava para as pessoas pq não curtia tocar no assunto. Sempre ficava arrepiada toda vez que eu lembrava dela (sou fã de histórias de terror, filmes de espírito então acontecia de cair nesse assunto uma vez ou outra).

Ela chegou a contar esse fato para o irmão e para a mãe uma vez mas eles nunca sentiram ou viram nada. Principalmente o irmão. Nunca sentiu incômodo, mal estar nem olho gordo. Até o ponto dela achar que estava alucinando ou que era coisa apenas dela e nada mais. Essas aparições se perduraram por anos até que no ano passado (2016), no dia do aniversário, ela chamou cerca de 20 amigos para festejar em casa e no meio da curtição uma amiga foi chamar a atenção da minha namorada com a seguinte frase: “Tem alguém atrás do seu irmão?”. “Haha acho que não tem nenhuma mina afim dele não, pq?” respondeu a minha namorada. Nessa hora essa amiga aí contou que não era bem isso que ela queria dizer. Explicou que na verdade ela estava vendo um espírito de uma menina de branco bem atrás do irmão dela. Nessa hora minha namorada gelou pois nunca havia contado sobre o fato pra ninguém, nem descrito quem é que estava atrás dele e nessa hora as duas surtaram de medo.

Até hoje essa entidade nunca fez mal à ele. Nunca tivemos problema até então... O problema é que assusta um pouco saber que tem uma entidade pela casa obcecada pelo cara. O engraçado é que fora de casa isso não acontece. É uma aparição que fica apenas dentro de casa. Quando ele não está, a minha mina se depara com ela parada às vezes na frente do quarto dele. Como se estivesse esperando :/ (assim parece que rola direto mas como falei é coisa de 2-3 vezes por ano).

Isso me fez ficar com medo de ficar na casa dela sozinho, subir para o quarto sozinho, etc. Eu nunca vi mas nem pretendo ver lol.
 

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Tenho dois relatos para contar. Um curto e outro médio. O curto tem a ver comigo e o médio é uma história que minha namorada contou…

Parte I.
O primeiro relato é quanto eu tinha apenas 5-6 anos de idade +-. Naquela época éramos muito pobres e não morávamos em um apartamento tão grande apesar de sermos em 4. Para quem conheçe São Paulo, o relato se passa em Pari. Uma região próxima ao centro. Por conta disso todos nós dormíamos em um mesmo quarto e a minha pequena cama ficava de frente pra porta do quarto.

Como o quarto ficava muito quente por conta da quantidade de pessoas dormindo ali junto, meu pai sempre deixava a porta aberta pra que rolasse um pouco de ventilação. O problema é que ele deixava também a porta da sala e da cozinha aberta… portanto eu tinha uma visão ampla da residência. O que vou contar eu tenho certeza que não foi um sonho. Aconteceu várias vezes durante a minha estadia lá até me mudar.

Toda vez eu meus pais desligavam as luzes e eu me deitava na cama, em poucos minutos eu conseguia avistar uma silhueta do tamanho de uma pessoa adulta na cozinha parado em frente ao fogão. Não sei como descrever direito mas era como se fosse um chuviscado de televisão só que bem escuro. “Noise” como alguns chamam esse efeito em vídeos gravados no escuro com má qualidade. Sensor velho ou VHS. E o pior de tudo é que fazia um movimento de acenar como se tivesse me cumprimentando por alguns segundos. A silhueta parava por alguns segundos e repetia exatamente o mesmo movimento. Não sei por qual motivo eu não sentia medo mas também não fazia nada. Nunca fui até a cozinha e nunca tentei ligar as luzes. Ficava encarando até pegar no sono…

Nunca contei isso para ninguém. Pois não foi algo que me incomodava na época e só fui me borrar de medo quando relembrei desse caso do passado quando falava com amigos sobre filmes de terror e espíritos. Foi aí que a ficha caiu e pensei que poderia ser alguma entidade. Só na juventude é que acabei ficando assustado com o que ocorreu no passado. Até hoje fico agradecido disso não ter virado um trauma de infância. Isso explica porquê crianças vão atrás de espíritos sem medo nos filmes de horror :S. Desde que me mudei não tive mais nenhum problema do tipo. Nunca mais vi a figura, nem qualquer tipo de fantasma posteriormente. Não sou sensitivo.

Parte II.
Falando em sensitivo. Quem é sensitiva de verdade é a minha namorada. Ela diz ver aparições de tempos em tempos. Algo entorno de 2-3 por ano. Uma vez ela viu comigo enquanto estávamos deitados no sofá da sala no escuro. Eu estava cochilando e ela acordou com muito frio. Viu uma figura se aproximar da área de serviço, depois para a cozinha até chegar perto de onde estávamos. Nessa hora ela fechou bem os olhos e me apertou forte escondendo a cara. Felizmente não aconteceu nada e ela parou de se sentir mal e com frio. Me acordou meio assustada relatando o ocorrido e eu só a abracei sem saber o que fazer. Afinal eu não havia sentido nada. Nem frio. Essa história é mais pra preparar o terreno e explicar mais ou menos a rotina dela.

Uma história que me fez chocar foi um espírito que a minha namorada dizia perseguir o irmão dela (meu futuro cunhado). Ela vivia falando que se deparava com a tal “menina de branco” virado para o quarto do irmão. Em várias partes da casa ela acabava vendo partes do corpo de relance (não mutilado, eu explico). Como quando olhava para o chão e via as pernas na porta. Como ela tinha muito medo de olhar pra cima e encarar diretamente, acabava virando a cara, por exemplo. É um fato que ela não contava para as pessoas pq não curtia tocar no assunto. Sempre ficava arrepiada toda vez que eu lembrava dela (sou fã de histórias de terror, filmes de espírito então acontecia de cair nesse assunto uma vez ou outra).

Ela chegou a contar esse fato para o irmão e para a mãe uma vez mas eles nunca sentiram ou viram nada. Principalmente o irmão. Nunca sentiu incômodo, mal estar nem olho gordo. Até o ponto dela achar que estava alucinando ou que era coisa apenas dela e nada mais. Essas aparições se perduraram por anos até que no ano passado (2016), no dia do aniversário, ela chamou cerca de 20 amigos para festejar em casa e no meio da curtição uma amiga foi chamar a atenção da minha namorada com a seguinte frase: “Tem alguém atrás do seu irmão?”. “Haha acho que não tem nenhuma mina afim dele não, pq?” respondeu a minha namorada. Nessa hora essa amiga aí contou que não era bem isso que ela queria dizer. Explicou que na verdade ela estava vendo um espírito de uma menina de branco bem atrás do irmão dela. Nessa hora minha namorada gelou pois nunca havia contado sobre o fato pra ninguém, nem descrito quem é que estava atrás dele e nessa hora as duas surtaram de medo.

Até hoje essa entidade nunca fez mal à ele. Nunca tivemos problema até então... O problema é que assusta um pouco saber que tem uma entidade pela casa obcecada pelo cara. O engraçado é que fora de casa isso não acontece. É uma aparição que fica apenas dentro de casa. Quando ele não está, a minha mina se depara com ela parada às vezes na frente do quarto dele. Como se estivesse esperando :/ (assim parece que rola direto mas como falei é coisa de 2-3 vezes por ano).

Isso me fez ficar com medo de ficar na casa dela sozinho, subir para o quarto sozinho, etc. Eu nunca vi mas nem pretendo ver lol.
Crai, véi... vc morou no Pari!!!!! Eu estudei lá de 1991 a 1994 e moro a um bairro de distância.

Vc nasceu aqui ou na Coréia?
 

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Crai, véi... vc morou no Pari!!!!! Eu estudei lá de 1991 a 1994 e moro a um bairro de distância.

Vc nasceu aqui ou na Coréia?
nasci lá! Quase certeza que foi a primeira moradia que tivemos ao chegar aqui. Fui vizinho de uma tia minha que ajudou a pagar as contas/aluguel dos meus pais na época que não tinham nada (sem casa, sem carro, sem emprego nem documento). Morei num cruzamento daquela avenida que dá direto pra ponte que atravessa a marginal tietê. Perto do colégio Santo Antônio
 

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nasci lá! Quase certeza que foi a primeira moradia que tivemos ao chegar aqui. Fui vizinho de uma tia minha que ajudou a pagar as contas/aluguel dos meus pais na época que não tinham nada (sem casa, sem carro, sem emprego nem documento). Morei num cruzamento daquela avenida que dá direto pra ponte que atravessa a marginal tietê. Perto do colégio Santo Antônio
Deve ser a Carlo de Campos. O Pari é um dos lugares do mundo que tenho mais recordações.
 
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nasci lá! Quase certeza que foi a primeira moradia que tivemos ao chegar aqui. Fui vizinho de uma tia minha que ajudou a pagar as contas/aluguel dos meus pais na época que não tinham nada (sem casa, sem carro, sem emprego nem documento). Morei num cruzamento daquela avenida que dá direto pra ponte que atravessa a marginal tietê. Perto do colégio Santo Antônio
meio off, mas como esta seu coreano? Hehe

Sobre o tópico:

Minha mãe ao se separar de meu pai comprou uma casa onde foi morar. Eu na época morava com meu pai e nao presenciei nada.
Mas segundo minha mãe e irmão: Meu irmão com uns 10~11 anos na época avistou um homem sentado na sala e na hora nem ligou, achou que era uma visita qualquer.
Depois ele por algum motivo foi perguntar a minha mãe quem era o homem, minha mãe estranhou e pediu mas detalhes, ele detalhou o homem e o momento, ela negou e afirmou que não havia nenhum homem ali.
Minha mãe obviamente achou que meu irmão esta tirando uma com a cara dela. Mas por algum motivo que eu não sei ela comentou com a vizinha(mulher super gente fina e de caráter comprovado) sobre, ela meio assustada disse que as características batem com parente dela que morreu ali na casa da mãe. Nessa hora só consigo imaginar o cagaço delas, detalhe que o homem mexia com macumba e segundo a vizinha, ele era muito obcecado pela aquela casa, meio zoado pensar nisso.
Coisas que vi de estranho lá eram barulhos de pisadas na escada que da acesso pra rua e quando íamos checar não havia nada, objetos caindo aleatoriamente e etc.
Acho que mais estranho foi uma noite que fui dormir lá(tb morava com meu pai, mas era no msm bairro e dormia de vez em quando lá) e do nada no meio da noite uma boneca de minha irma começou a ativar sozinha a risada(que só ativa apertando o botão). Ela ativava e depois parava por uns 3 min e voltava de novo. De inicio achamos que era botão zoado ou sei lá, mas quando fomos checar, o botão estava normal, não estava pressionado. Começamos a ficar meio paranoicos e jogamos a boneca longe(em um terreno do lado da casa de frente para um corrego) e ela ficou lá dando risada até zoar ou acabar a bateria sla, boneca sinistra do capeta.
 

bróðir

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Deve ser a Carlo de Campos. O Pari é um dos lugares do mundo que tenho mais recordações.
essa mesmo. Se não me engano foi na rua cachoeira +-. Não sei se mudou muito. Era um "condomínio" pequeno de no máximo 3 andares se pá. Estudei nesse colégio aí que falei no post anterior por dois anos (segunda e terceira série do primário). Inclusive num prézinho/creche próximo de casa q ficava a caminho desse colégio :) Tenho bastate lembranças de lá tbm :eek:

vc ta em q bairro agora?
 

bróðir

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meio off, mas como esta seu coreano? Hehe

Sobre o tópico:

Minha mãe ao se separar de meu pai comprou uma casa onde foi morar. Eu na época morava com meu pai e nao presenciei nada.
Mas segundo minha mãe e irmão: Meu irmão com uns 10~11 anos na época avistou um homem sentado na sala e na hora nem ligou, achou que era uma visita qualquer.
Depois ele por algum motivo foi perguntar a minha mãe quem era o homem, minha mãe estranhou e pediu mas detalhes, ele detalhou o homem e o momento, ela negou e afirmou que não havia nenhum homem ali.
Minha mãe obviamente achou que meu irmão esta tirando uma com a cara dela. Mas por algum motivo que eu não sei ela comentou com a vizinha(mulher super gente fina e de caráter comprovado) sobre, ela meio assustada disse que as características batem com parente dela que morreu ali na casa da mãe. Nessa hora só consigo imaginar o cagaço delas, detalhe que o homem mexia com macumba e segundo a vizinha, ele era muito obcecado pela aquela casa, meio zoado pensar nisso.
Coisas que vi de estranho lá eram barulhos de pisadas na escada que da acesso pra rua e quando íamos checar não havia nada, objetos caindo aleatoriamente e etc.
Acho que mais estranho foi uma noite que fui dormir lá(tb morava com meu pai, mas era no msm bairro e dormia de vez em quando lá) e do nada no meio da noite uma boneca de minha irma começou a ativar sozinha a risada(que só ativa apertando o botão). Ela ativava e depois parava por uns 3 min e voltava de novo. De inicio achamos que era botão zoado ou sei lá, mas quando fomos checar, o botão estava normal, não estava pressionado. Começamos a ficar meio paranoicos e jogamos a boneca longe(em um terreno do lado da casa de frente para um corrego) e ela ficou lá dando risada até zoar ou acabar a bateria sla, boneca sinistra do capeta.
sou analfabeto. Só sei falar. Ler eu consigo mas não entendo o significado de um monte de coisas. Dependo 80% do google pra acertar a gramática do conteúdo que escrevo nas mensagens de whatsapp para os meus pais :p
 
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sou analfabeto. Só sei falar. Ler eu consigo mas não entendo o significado de um monte de coisas. Dependo 80% do google pra acertar a gramática do conteúdo que escrevo nas mensagens de whatsapp para os meus pais :p
Kkk Estou aprendendo por curiosidade, consigo ler meio com dificuldade(malditos batchins) e formos umas frases básicas com verbos mais comuns no presente/presente continuo como 마시다, 먹다, 듣다 e afins...
 

JUGULADOR

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essa mesmo. Se não me engano foi na rua cachoeira +-. Não sei se mudou muito. Era um "condomínio" pequeno de no máximo 3 andares se pá. Estudei nesse colégio aí que falei no post anterior por dois anos (segunda e terceira série do primário). Inclusive num prézinho/creche próximo de casa q ficava a caminho desse colégio :) Tenho bastate lembranças de lá tbm :eek:

vc ta em q bairro agora?
Também estudei lá nessa época que falei, quando o Sto Antônio parecia colégio europeu, com professores usando pedagogia avançada e mentalidade totalmente progressista (no melhor sentido possível)... foi por conta de meia dúzia de professores que tive lá, principalmente o Ivan (que vc deve conhecer) que decidi fazer faculdade de História (ou pelo menos eles pesaram muito... especialmente o Ivan e a Salete, que não sei se vc deve ter conhecido pois ela já estava por se aposentar). Mas em 1994 o colégio tinha mudado muito... mas ainda era excelente... acho que um dos melhores que vi até hoje... infelizmente faliu.

Agora voltei pra Vila Guilherme, onde sempre morei (a não ser quando morei no interior por 14 anos.)
 

bróðir

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Também estudei lá nessa época que falei, quando o Sto Antônio parecia colégio europeu, com professores usando pedagogia avançada e mentalidade totalmente progressista (no melhor sentido possível)... foi por conta de meia dúzia de professores que tive lá, principalmente o Ivan (que vc deve conhecer) que decidi fazer faculdade de História (ou pelo menos eles pesaram muito... especialmente o Ivan e a Salete, que não sei se vc deve ter conhecido pois ela já estava por se aposentar). Mas em 1994 o colégio tinha mudado muito... mas ainda era excelente... acho que um dos melhores que vi até hoje... infelizmente faliu.

Agora voltei pra Vila Guilherme, onde sempre morei (a não ser quando morei no interior por 14 anos.)
Salete parece familiar mas agora assim não vou lembrar nome de nenhum professor. Lembro de uma de ciências não me engano mega gorda e só haha.

Se não me engano entrei em 93 e sai no final de 94. Só que na época que estudei aí acho q já tava me mudando para o Cambuci. A estadia no Brás foi breve. Quando morava lá, estudei o pré e a primeira série no Santa Inês (Bom Retiro)
 

BenitoTratorista

Bam-bam-bam
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Bom, tive um única experiência que considero "sobrenatural". Aconteceu quando eu tinha 6 ou 7 anos, num sítio que pertencia a alguns parentes, no interior do PR. Estávamos eu e outras três crianças, de idades parecidas, brincando. Uma das crianças disse "olha lá", apontando para o céu, olhamos todos. Era uma imagem de um homem, como se fosse um vitral de igreja, com cores vibrantes, de tamanho gigantesco. Todos corremos de volta para casa onde estavam os adultos, uns 50 metros dali.

Antes que alguém pergunte:
-Não, não era a imagem de Jesus Cristo ou qualquer outra figura relacionada com religião que eu conhecesse;
-Sim, todas as crianças viram, inclusive, depois de adulto, conversei com uma delas, que também lembra do fato;
-Os já adultos da época confirmam que chegamos correndo assustados, e não entendiam o porquê.

Até hoje procuro uma explicação para o que possa ter sido aquilo, até porque não sou (e nunca fui) muito chegado a crenças religiosas, ocultismo e afins. Para falar a verdade, só estou contando porque estou "protegido" por um nickname. Tenho perfeita ciência de que se eu contasse isso publicamente, seria taxado de maluco. E o pior é que se ouvisse isso de alguém, também acharia que o cara é meio maluco. Mas o fato é que EU VI e as outras 3 crianças também viram, e garanto que elas gozam de plena saúde mental atualmente.
 

JUGULADOR

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Salete parece familiar mas agora assim não vou lembrar nome de nenhum professor. Lembro de uma de ciências não me engano mega gorda e só haha.

Se não me engano entrei em 93 e sai no final de 94. Só que na época que estudei aí acho q já tava me mudando para o Cambuci. A estadia no Brás foi breve. Quando morava lá, estudei o pré e a primeira série no Santa Inês (Bom Retiro)
Então chegamos a estudar no mesmo colégio na mesma época... isso sim é sobrenatural:klolz

E tb não lembro o nome dessa professora (que eu gostava muito)... era uma que separava a classe em grupos e fazia um tipo de competição com o pessoal?
 
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