Kenko_88
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Daigo Umehara, o Senhor Street Fighter, ensina o valor da amizade
Kotaku.com.br
Por - Toshi Nakamura
De acordo com o livro, quando Daigo estava no primeiro ano do ginásio ele já era um jogador de videogame ávido e frequentador assíduo dos fliperamas. Mas, como não havia nenhum desses estabelecimentos perto da casa dele, era preciso pegar um trem para chegar lá. Na escola, Daigo era o “chefe” da sua sala, mas quando entrou no ginásio, com seus colegas entrando em clubes de atletismo para jogar futebol ou baseball, ele foi ficando mais solitário e, no fim das contas, acabou quase não tendo mais ninguém para chamar de amigo.
Foi no fliperama que Daigo descobriu que podia ser ele mesmo. Poucas das pessoas que iam frequentemente aos fliperamas eram “bem-resolvidas”, e a maioria tinha seus problemas. Os Arcades eram lugares onde os indivíduos iam para escapar da dureza da realidade. Daigo, que achava que não tinha mais lugar na escola, se sentiu em casa. No colégio, as normas sociais ditavam em quais esportes se interessar, quais programas de TV assistir, que músicas ouvir e que as coisas populares eram mais importantes que os gostos pessoais. Mas no Arcade, Daigo estava entre pessoas com as quais podia se dar bem porque tinham um interesse em comum.
Uma dessas pessoas era um homem aproximadamente cinco anos mais velho que Umehara. Ele tinha cabelo comprido, dentes marrons e uma cara estranha que o tornava um tipo de pária entre as párias. A sua aparência estranha fazia até os outros jogadores o evitarem, mas quando Daigo tentou falar com o sujeito, descobriu que se tratava de uma pessoa muito interessante e eles se deram bem quase que instantaneamente.
Uma noite, quando Daigo acabou jogando até mais tarde, ele perdeu, por acidente, o último trem para casa. Ele ligou para o seu pai, que lhe deu uma bronca e mandou voltar para casa de táxi. Sem dinheiro para pagar a corrida nem ideia do que fazer, ele estava perdido. Foi aí que o homem estranho se aproximou, apontou para uma bicicleta e perguntou “Quer uma carona?”.
A viagem durou três horas. Durante o tempo todo, Daigo ficou se perguntando o porquê de aquele homem estar fazendo aquilo por ele. Era uma noite de verão, então na hora que eles chegaram em casa, o sujeito estava ensopado de suor. Ele deixou Daigo, disse um “Até mais”, e foi embora pedalando.
Daigo escreve: “Eu fiquei lá vendo ele ficando menor e menor com a distância e, pela primeira vez, percebi ‘Ah, é isso que é amizade’”.
Quinze anos depois, Daigo e o homem ainda são amigos. Ele diz, no livro: “Minha vida é o fliperama. Eu posso dizer isso com orgulho, principalmente por causa das amizades que fiz lá”.
Fonte: http://www.kotaku.com.br/daigo-umehara-o-senhor-street-fighter-ensina-o-valor-da-amizade/
Por mais que Daigo se diz não competitivo, ele ainda é prá mim, "O CARA!!!!"
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Por - Toshi Nakamura
Daigo Umehara lançou recentemente um livro chamado “Kachitsuzdukeru Ishiryoku” (“A Força de Vontade para Continuar Vencendo”), no qual ele dá conselhos sábios tirados das suas experiências como o jogador mais bem-sucedido de Street Fighter do mundo. Ele também conta algumas histórias pessoais do início da sua carreira como jogador e de como ele era um cara solitário. Uma dessas parábolas fala do significado da amizade.De acordo com o livro, quando Daigo estava no primeiro ano do ginásio ele já era um jogador de videogame ávido e frequentador assíduo dos fliperamas. Mas, como não havia nenhum desses estabelecimentos perto da casa dele, era preciso pegar um trem para chegar lá. Na escola, Daigo era o “chefe” da sua sala, mas quando entrou no ginásio, com seus colegas entrando em clubes de atletismo para jogar futebol ou baseball, ele foi ficando mais solitário e, no fim das contas, acabou quase não tendo mais ninguém para chamar de amigo.
Foi no fliperama que Daigo descobriu que podia ser ele mesmo. Poucas das pessoas que iam frequentemente aos fliperamas eram “bem-resolvidas”, e a maioria tinha seus problemas. Os Arcades eram lugares onde os indivíduos iam para escapar da dureza da realidade. Daigo, que achava que não tinha mais lugar na escola, se sentiu em casa. No colégio, as normas sociais ditavam em quais esportes se interessar, quais programas de TV assistir, que músicas ouvir e que as coisas populares eram mais importantes que os gostos pessoais. Mas no Arcade, Daigo estava entre pessoas com as quais podia se dar bem porque tinham um interesse em comum.
Uma dessas pessoas era um homem aproximadamente cinco anos mais velho que Umehara. Ele tinha cabelo comprido, dentes marrons e uma cara estranha que o tornava um tipo de pária entre as párias. A sua aparência estranha fazia até os outros jogadores o evitarem, mas quando Daigo tentou falar com o sujeito, descobriu que se tratava de uma pessoa muito interessante e eles se deram bem quase que instantaneamente.
Uma noite, quando Daigo acabou jogando até mais tarde, ele perdeu, por acidente, o último trem para casa. Ele ligou para o seu pai, que lhe deu uma bronca e mandou voltar para casa de táxi. Sem dinheiro para pagar a corrida nem ideia do que fazer, ele estava perdido. Foi aí que o homem estranho se aproximou, apontou para uma bicicleta e perguntou “Quer uma carona?”.
A viagem durou três horas. Durante o tempo todo, Daigo ficou se perguntando o porquê de aquele homem estar fazendo aquilo por ele. Era uma noite de verão, então na hora que eles chegaram em casa, o sujeito estava ensopado de suor. Ele deixou Daigo, disse um “Até mais”, e foi embora pedalando.
Daigo escreve: “Eu fiquei lá vendo ele ficando menor e menor com a distância e, pela primeira vez, percebi ‘Ah, é isso que é amizade’”.
Quinze anos depois, Daigo e o homem ainda são amigos. Ele diz, no livro: “Minha vida é o fliperama. Eu posso dizer isso com orgulho, principalmente por causa das amizades que fiz lá”.
Fonte: http://www.kotaku.com.br/daigo-umehara-o-senhor-street-fighter-ensina-o-valor-da-amizade/
Por mais que Daigo se diz não competitivo, ele ainda é prá mim, "O CARA!!!!"