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DC Comics demite um terço dos funcionários

Irregular Hunter

O BATMAN da internet
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Eu nunca tinha parado pra pensar dessa maneira. E... faz todo sentido.

Só que tem o ridículo que chega a ser legal e o ridículo realmente ridículo. Não é difícil saber em qual dos ridículos alguém chamado de Floco de Neve se encaixa.

Até hoje eu não engulo como ninguém além do Peter Parker ou algum clone dele não consegue replicar aquelas teias, aliás.

Até por isso tem coisas que são comercialmente viáveis e outras não, mas não vale todo esse fiasco não, são reações completamente desproporcionais, literalmente é um monte de gente brigando por que os personagens que são propriedade de uma empresa e que geram lucros exclusivamente para essa empresa (e royaltis para os criadores) são melhores ou piores que personagens da mesma empresa e que geram lucros exclusivamente para essa empresa.

O mesmo eu digo para reboots, sequências, etc... terríveis, mas empresas vão fazer o que empresas fazem e sempre fizeram, se fizerem dinheiro vão continuar fazendo, senão eventualmente vão parar, quem não gostou tem que começar a pedir por legislações que protejam esse tipo de cultura, ou alternativamente tentar impedir as extensões infinitas de leis de domínio público, assim os próprios fãs criariam as versões que gostariam.


Quero dizer, senão me engano uma vez o Peter tentou vender a fórmula, mas falaram para ele que uma cola que dissolve em pouco tempo seria inútil... o que eu tenho a impressão que não foi uma história tão bem pensada... mas na prática para heroísmo ou crime pouca gente conseguiria realmente usar que nem o Peter, alias considerando a quantidade de tecnologias disponíveis no universo MARVEL, eu até diria que tem formas bem melhores de se locomover e armas bem mais úteis.

É o tipo de coisa que é herança da cronologia, é óbvio que é absurdo pensar que uma criança criaria uma fórmula e atirados de teia basicamente com recursos escolares e que ninguém mais conseguiria recriar, no início o Peter até não era um gênio, só era um nerd estilo anos 60, mas eventualmente o personagem foi se modificando para ser um gênio proficiente em todas os segmentos da química, física, engenharia, programação, etc... que por sinal fazem parte das minhas criticas não muito populares sobre como o personagem do Peter Parker foi ficando gradualmente menos identificável, ao ponto de que ele virou um adulto perdedor cheio de medalhões (como a esposa modelo...).
 

Max pierre

Bam-bam-bam
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Bem, das questões de mercado já falaram bem aí, desse lado não entendo muito, mas isso é um conjunto de tudo. Faz muito tempo que as qualidade caíram, no final dos anos 2000 quando realmente comecei a ler mais hqs da marvel e dc (devido ao acesso fácil pela internet) e comparando o atual com as grandes obras ou mesmo o que tinha vindo anteriormente (sei que muita gente critica e não gosta dos anos 90, mas eu gosto muito de algumas coisas, principalmente por que foi lá que tive contato com as hqs, minha infância, mas reconheço que é gosto pessoal) estava deixando a desejar, tudo estava se tornando muito cansativo, repetitivo, chato e até violento demais, perdendo o tom aventuresco. Veio aqueles novos 52, algumas coisas boas, mas nada demais com o passar do tempo, veio o rebirth e foi mais do mesmo. O universo DC nos cinemas que não deu certo também conta, más decisões. Sobre os roteiros, pega aquela crise de identidade, não sei se é uma história bem vista, mas compara com os roteiros dos últimos 10 anos e vê se teve algo naquele que chegue perto com a liga.

E o principal que é a tecla que batemos sempre, é a LACRAÇÃO. Desde 2015 é essa histeria doentia com diversidades, declarações arrogantes de criadores de conteúdo apontando dedo na cara do leitor e dizendo que ele é um nazista, racista, machista e tudo mais, histórias toscas que fazem vexame (veja as peripércias da arlequina e outras que nem precisa falar), mudar personagens antigos só para se adequar e agradar um parcela de gente tosca. O politicamente correto tosco. Eu li uma frase quando saiu o the last of us 2 que concordei demais: "O incel reclama das mudanças, mas são os incels que compram os jogos". É isso se encaixa perfeitamente aqui. Quem acompanha, conhece os personagens e principalmente compra as mensais não é o estudante de humanas que vê opressão em tudo ou o filhinho de papai desocupado que passa o dia incomodado com as injustiças sociais do mundo (mesmo papai e mamãe pagando salário baixo para a empregada doméstica). Muito menos quem assiste os filmes porque esses então vão por serem blockbusters de ação ou/e pela fama do personagem. Reformulação ou busca de novos leitores é perfeitamente normal para uma empresa que existe há anos, o problema é que miraram em um público que só esperneia e não consome. Justiceiro social só quer fazer textão, militar em twitter, assistir séries da netflix, elite, casa de papel, you, ler harry potter, livros da moda, youtubers como jo jout e outras tranqueiras. E agora? A conta chegou e vai sair cara. Se queimaram por pouca coisa, perderam credibilidade e o pior de tudo, conseguiu criar nos outros o sentimento de antipatia, desprezo. Pior sentimento que uma empresa pode causar aos seus consumidores. E quem dúvida, só ver o sucesso que os mangás e animes estão fazendo nos EUA. Ou alguém acha que o sucesso de my hero academy é coincidência? Com tantos shounens pipocando todos os anos por aí, justamente o que tem como principal mote os heróis fantasiados ganha destaque. É a lição perfeita. Claro que tem investimentos de marketing, estratégias para penetrar no mercado, mas o produto final é o que conta.

Vamos ver o desenrolar dessa história, o caminho que eles vão seguir. Se vai ser se voltarem para boas histórias mais consistentes ou vão continuar com a arrogância e botando culpa do fracasso nos outros.

Tem um podcast muito bom sobre o assunto aqui, vale a pena conferirem:
 

Irregular Hunter

O BATMAN da internet
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Crise de identidade foi uma história relativamente popular, mas a critica é bem dividida de forma bem extrema, pessoalmente considero uma das piores histórias da Liga da Justiça, tem estupro, tem violência, tem heróis se odiando, mas o roteiro e a execução são tão infantis quanto uma história dos nos 60, pois é formada de vários elementos aleatórios que realmente nunca se conectam.

Na essência é uma história de mistério onde o leitor é incapaz de tirar conclusões válidas, não só porque o roteirista tinha conhecimento nulo sobre o que é uma cena de crime ou como evidência funciona, quero dizer... a autora do crime literalmente usa um lança chamas dentro de casa, mas misteriosamente não deixa nenhum fio de cabelo, suor, etc... além da arte ser inconsistente, mostrando coisas acontecendo mas que na realidade não aconteceram, nunca explicando esses quadros, impedindo você de ter uma opinião que seria minimamente consistente com a conclusão.

Basicamente é o melhor retrato dos anos 90 e inicio dos anos 2000, uma história para crianças com elementos adultos, o que talvez seja uma bom paralelo do mercado com o Alan Moore, já que todo mundo queria fazer seu Watchmen, exceto que só conseguiram copiar os elementos adultos e não o talento.

Tão ruim, talvez só Heróis em Crise do Tom King ou Grito por Justiça do James Robison.
 
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Max pierre

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Crise de identidade foi uma história relativamente popular, mas a critica é bem dividida de forma bem extrema, pessoalmente considero uma das piores histórias da Liga da Justiça, tem estupro, tem violência, tem heróis se odiando, mas o roteiro e a execução são tão infantis quanto uma história dos nos 60, pois é formada de vários elementos aleatórios que realmente nunca se conectam.

Na essência é uma história de mistério onde o leitor é incapaz de tirar conclusões válidas, não só porque o roteirista tinha conhecimento nulo sobre o que é uma cena de crime ou como evidência funciona, quero dizer... a autora do crime literalmente usa um lança chamas dentro de casa, mas misteriosamente não deixa nenhum fio de cabelo, suor, etc... além da arte ser inconsistente, mostrando coisas acontecendo mas que na realidade não aconteceram, nunca explicando esses quadros, impedindo você de ter uma opinião que seria minimamente consistente com a conclusão.

Basicamente é o melhor retrato dos anos 90 e inicio dos anos 2000, uma história para crianças com elementos adultos, o que talvez seja uma bom paralelo do mercado com o Alan Moore, já que todo mundo queria fazer seu Watchmen, exceto que só conseguiram copiar os elementos adultos e não o talento.

Tão ruim, talvez só Heróis em Crise do Tom King ou Grito por Justiça do James Robison.
Respeito sua opinião, mas gosto bastante da história. Talvez ler novamente eu mude de idéia e pense nos pontos que você citou.
 

Irregular Hunter

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Respeito sua opinião, mas gosto bastante da história. Talvez ler novamente eu mude de idéia e pense nos pontos que você citou.

A história tem momentos interessantes, a intriga entre os heróis é um tema interessante, se qualquer coisa ela trabalha bem a tensão e a luta dos heróis com o deathstroke é pelo menos visualmente uma boa leitura.

O objetivo naquele momento era dar um choque nos leitores, porque as histórias da DC não costumavam girar em torno desse tipo de tema adulto, nesse sentido foi uma história bem sucedida, mas infelizmente para uma história que quis ser mais séria, em vários pontos ela objetivamente falhou por ser superficial demais.
 
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