The End.
Ei mãe, 500 pontos!
- Mensagens
- 9.038
- Reações
- 26.291
- Pontos
- 703
Vou falar mais do gameplay porque foi o que mais me agradou, surpreendentemente.
1) Minha história com esse jogo;
Reconheço a história e a importância do trabalho dele, mas nunca fui um grande fã de Hideo Kojima antes de Death Stranding. Joguei alguns dos seus jogos. Não joguei MGS4. Joguei 2 horas de MGSV e parei. Joguei os primeiros MGS sem entender nada, apenas por jogar.
Quando vi o trailer de revelação na E3 2016, o jogo automaticamente despertou minha curiosidade. Era bizarro demais. Misterioso. Até hoje escuto "I'll Keep Coming". A partir de então, a cada grande evento ficava na espera de um novo trailer (e de uma nova música)
Acabei achando uns vídeos no YouTube do Blader Koyotte (que são excelentes) e aí que me interessei de vez pelo jogo. Além da curiosidade, eu também me identificava com o protagonista conforme os trailers. É isso.
2) Narrativa e personagens;
A escrita tem problemas, mas é uma das histórias mais originais e criativas que já acompanhei em um jogo. Um jogo de "cordas" e não de "paus" (é a primeira coisa que aparece quando iniciamos o jogo)
A quantidade de referências científicas, literárias e históricas é algo que impressiona. Muitas delas eu só fui perceber nos vídeos do Blader Koyotte que eu havia citado.
E os personagens? Não consigo escolher um favorito. Todos são criativos demais e a atuação dos atores faz toda a diferença. Eu destacaria o ator que faz o Die-Hardman que não é muito famoso. Tem uma cena dele que é talvez a minha favorita de todo o jogo. Virei fã daquele ator. Mas todos os outros foram incríveis.
Foi inexplicavelmente satisfatório rever a cena desse trailer, mas dessa vez com contexto. E que contexto...
3) Visual;
Um dos jogos mais bonitos da geração. Os personagens são assustadoramente realistas. O mundo do jogo é muito bonito e variado. Eu diria que é um jogo bastante "contemplativo", apesar de ser um país destruído. A água que era bem feia no HZD ficou bem melhor nesse jogo. Acho que esse vídeo explica bem. Não tem spoiler. Mostra apenas partes dos primeiros capítulos.
4) Som;
Os sons desse jogo são excelentes. Todos os sons. E a trilha sonora é uma das minhas favoritas da geração.
5) Gameplay;
Variedade e liberdade. Essas são as características que definem o gameplay de Death Stranding.
Liberdade porque o jogador decide o caminho que vai seguir e os equipamentos e itens que vai levar.
Variedade porque o jogo tem uma grande quantidade de mecânicas que só vai aumentando conforme progredimos.
Essa variedade de elementos pode ser dividida em 3 grupos:
As necessárias para a progressão - Exemplo: uma máscara necessária para atravessar uma área com vog (forma de poluição do ar que é o resultado da junção do dióxido de enxofre e outros gases emitidos por um vulcão em erupção reagem com o oxigênio e a umidade na presença da luz solar, lógico que pesquisei isso no Google)
As que facilitam a vida do jogador - Um exoesqueleto de velocidade, por exemplo;
Aquelas que simplesmente são divertidas de usar - como uma arma com munição escorregadia.
Nada disso aí é encheção de linguiça. Quase todos os equipamentos ou habilidades que usei foram úteis, necessárias ou divertidas. As vezes as 3 ao mesmo tempo.
O jogo inteiro não para de te apresentar novos elementos. Com dezenas de horas de jogo estava ganhando novas habilidades e opções.
Sem contar que são recompensas para continuar progredindo. Isso deixou o gameplay viciante para mim.
É um jogo sobre unir pessoas, como todo mundo sabe. Mas também tem ação, apesar de não ser o foco. Claro que esse arsenal serve para alguma coisa.
Ainda sobre variedade, tem arma com 4 tipos diferentes de munição, e olha que nem é o foco:
Acho que a recepção seria muito melhor se o foco fosse nisso:
Mas fico feliz que não foi assim. Teríamos mais um desses 300 shooters anuais. Nada contra, mas sempre valorizei o diferente.
Um GIF bacana que eu fiz. Como é algo que acontece em um capítulo avançado, decidi colocar em spoiler:
6) Conclusão.
Como perceberam, não é uma análise aprofundada nem nada. Nunca analisei nenhum jogo e não vai ser dessa vez, com esse jogo tão complexo, que sairia alguma coisa. Mas acho que consegui explicar o que achei do jogo de um modo geral e porque ele é tão especial para mim, já que tem sido uma experiência desde 2016. Estava alguns meses sem jogar videogame e essa foi a primeira vez na vida que tirei folga no trabalho por causa de um jogo. Teve um dia que fiquei jogando até 6 horas da manhã
Um jogo que me divertiu e me fez feliz e com certeza lembrarei dessa jornada por bons anos, revisitando esse mundo ou mesmo ouvindo uma de suas músicas. Como eu disse, nunca fui o maior fã de Hideo Kojima, mas depois desse jogo ficarei de olho no seu próximo trabalho. Achei o ápice da criatividade, nunca tinha visto tantas mecânicas em um jogo, sem contar a premissa única que ousadamente se opõe a natureza conflituosa dos games, não permitindo interações negativas entre os jogadores.
Dicas
Como tem a ver com o tema do jogo, decidi escrever algumas dicas simples de alguém que nem tem tanta experiência assim com o jogo e apenas terminou o conteúdo principal. Peguei apenas 60% dos troféus. Tem muita coisa que eu nem devo fazer ideia, tipo um item que estavam comentando que funciona como uma vara de pescar?!
1) O que fazer durante as "andanças": aproveite esses momentos pra coletar criptobiontes, cristais quirais e cargas perdidas de outros jogadores, além de fazer construções que podem ser úteis no caminho;
2) Entenda os menus e o mapa: levei um susto nos primeiros contatos com os menus do jogo. Pareciam complexos demais e pouco intuitivos. Mas entender os menus é fundamental para aproveitar todas as possibilidades.
3) Ajude o próximo: além do "game over" outra inovação do jogo é o social strand system. Quase sempre ajudamos outros jogadores apenas por prosseguir, já que os equipamentos e itens que usamos pelo caminho também vão para os mundos de outros jogadores. Porém, ajude também intencionalmente, através de construções e placas porque será recompensado;
4) Escalando: Sam não é um Link de Zelda BotW, mas é capaz de escalar bastante usando as mãos. Observe bem o cenário e segure X para continuar subindo. Isso evita o desperdício de escadas.
5) Stamina: fique de olho naquela barra azul, principalmente quando estiver atravessando um rio, subindo uma montanha ou prendendo a respiração perto de BTs. Quando estiver esvaziando, fique parado por alguns segundos até a barra encher. Isso evita escorregar ou fazer muito barulho.
6) Organizando sua carga: se preferir, não precisa perder tempo com isso. É só apertar triângulo no menu de carga que o peso será distribuído automaticamente de modo que Sam consiga se equilibrar com mais facilidade;
7) Planejamento: Tenha uma estratégia na hora de selecionar equipamentos, armas e veículos que vai levar em uma missão. O jogo dá muita liberdade, permitindo que o jogador decida sua rota. Equipe bem o Sam conforme os desafios que encontrará (travessia ou inimigos)
Eu gostava de levar um esqueleto de velocidade e um item de construção lvl 2 para poder construir um gerador para quando a minha bateria descarregava, permitindo que eu continuasse correndo.
8) De olho no seu Odradek: o scanner de Sam, que leva o nome de uma figura criada por Kafka, é uma das ferramentas mais úteis do jogo. Ele ganha mais utilidade conforme progredimos. Nunca se esqueça de usar o Odradek para analisar o cenário. Lembrando que ele está conectado ao BB e não se preocupe em acalmar o seu BB toda hora. Pode parecer crueldade, mas com o tempo ele para de chorar
9) Preste bastante atenção na história: no começo parece tudo muito simples, mas assim como o gameplay, também vai ganhando muita complexidade. Tem que prestar bastante atenção para entender tudo. Tem uns documentos que enriquecem o mundo do jogo, mas não parei para ver direito;
10) Troféus e platina: já deve ter guias na internet. Não se preocupe com troféus. Nenhum é perdível. Também não há troféu de dificuldade, mas recomendo jogar no Hard pra pegar Rank S com mais facilidade. Parece ser uma platina simples. Só é demorada porque o jogo é grande.
Se alguém tiver mais dicas é só postar. Algumas dessas aí talvez foram até meio óbvias.
TOMORROW IS IN YOUR HANDS
Atualização depois da platina...
Finalmente platinado.
Minha conclusão depois de fazer 100%: a maioria deve ter jogado errado.
Eu também joguei errado por um bom tempo.
O gameplay desse jogo é bem complexo e diferenciado, tirando o combate, já que o foco é justamente o contrário e o combate só está lá pra dar uma variada.
São inúmeros elementos de gameplay: equipamentos, armas, itens, recursos, construções, etc.
Tenho certeza que a maioria não deve ter lido a descrição de um veículo, por exemplo, indicando que aquilo não era apropriado para terrenos irregulares.
Ou a descrição de um dos exoesqueletos, especificando seu uso.
A verdade é que essas "andanças" podem ser drasticamente reduzidas. Você nunca precisará andar até o mesmo local duas vezes se criar tirolesas.
Todos os centros de distribuição podem ser ligados com estradas. E estrada tem rede elétrica, o que significa que a bateria não será usada.
Meu último troféu foi o de pegar os chips de memória. Geralmente detesto troféus de coletáveis, mas nesse foi legal que outros jogadores colocam placas indicando a localização do chip e essas placas aparecem no mapa
Entendo perfeitamente quem não gostou de um jogo nada convencional, mas hoje tenho certeza que não foi todo mundo que jogou direito.
Acontece que esse jogo não pune com a morte, já que o Sam é um repatriado e não tem foco em combate. Pune com a frustração de chegar no objetivo aos trancos e barrancos após uma andança que poderia ser otimizada ou até mesmo evitada. Qualquer um pode zerar, mas uma boa experiência exige que o sujeito jogue direito.
Pode ser culpa do jogo que não orientou como deveria. O Die-Hardman poderia falar menos bobagens no seu ouvido e sugerir a reconstrução de determinada estrada ou levar alguns CQPs para ir usando no caminho.
Gostaria de ver mais jogos com alguns desses elementos de gameplay no futuro.
1) Minha história com esse jogo;
Reconheço a história e a importância do trabalho dele, mas nunca fui um grande fã de Hideo Kojima antes de Death Stranding. Joguei alguns dos seus jogos. Não joguei MGS4. Joguei 2 horas de MGSV e parei. Joguei os primeiros MGS sem entender nada, apenas por jogar.
Quando vi o trailer de revelação na E3 2016, o jogo automaticamente despertou minha curiosidade. Era bizarro demais. Misterioso. Até hoje escuto "I'll Keep Coming". A partir de então, a cada grande evento ficava na espera de um novo trailer (e de uma nova música)
Acabei achando uns vídeos no YouTube do Blader Koyotte (que são excelentes) e aí que me interessei de vez pelo jogo. Além da curiosidade, eu também me identificava com o protagonista conforme os trailers. É isso.
2) Narrativa e personagens;
A escrita tem problemas, mas é uma das histórias mais originais e criativas que já acompanhei em um jogo. Um jogo de "cordas" e não de "paus" (é a primeira coisa que aparece quando iniciamos o jogo)
A quantidade de referências científicas, literárias e históricas é algo que impressiona. Muitas delas eu só fui perceber nos vídeos do Blader Koyotte que eu havia citado.
E os personagens? Não consigo escolher um favorito. Todos são criativos demais e a atuação dos atores faz toda a diferença. Eu destacaria o ator que faz o Die-Hardman que não é muito famoso. Tem uma cena dele que é talvez a minha favorita de todo o jogo. Virei fã daquele ator. Mas todos os outros foram incríveis.
Foi inexplicavelmente satisfatório rever a cena desse trailer, mas dessa vez com contexto. E que contexto...
3) Visual;
Um dos jogos mais bonitos da geração. Os personagens são assustadoramente realistas. O mundo do jogo é muito bonito e variado. Eu diria que é um jogo bastante "contemplativo", apesar de ser um país destruído. A água que era bem feia no HZD ficou bem melhor nesse jogo. Acho que esse vídeo explica bem. Não tem spoiler. Mostra apenas partes dos primeiros capítulos.
4) Som;
Os sons desse jogo são excelentes. Todos os sons. E a trilha sonora é uma das minhas favoritas da geração.
5) Gameplay;
Variedade e liberdade. Essas são as características que definem o gameplay de Death Stranding.
Liberdade porque o jogador decide o caminho que vai seguir e os equipamentos e itens que vai levar.
Variedade porque o jogo tem uma grande quantidade de mecânicas que só vai aumentando conforme progredimos.
Essa variedade de elementos pode ser dividida em 3 grupos:
As necessárias para a progressão - Exemplo: uma máscara necessária para atravessar uma área com vog (forma de poluição do ar que é o resultado da junção do dióxido de enxofre e outros gases emitidos por um vulcão em erupção reagem com o oxigênio e a umidade na presença da luz solar, lógico que pesquisei isso no Google)
As que facilitam a vida do jogador - Um exoesqueleto de velocidade, por exemplo;
Aquelas que simplesmente são divertidas de usar - como uma arma com munição escorregadia.
Nada disso aí é encheção de linguiça. Quase todos os equipamentos ou habilidades que usei foram úteis, necessárias ou divertidas. As vezes as 3 ao mesmo tempo.
O jogo inteiro não para de te apresentar novos elementos. Com dezenas de horas de jogo estava ganhando novas habilidades e opções.
Sem contar que são recompensas para continuar progredindo. Isso deixou o gameplay viciante para mim.
É um jogo sobre unir pessoas, como todo mundo sabe. Mas também tem ação, apesar de não ser o foco. Claro que esse arsenal serve para alguma coisa.
Ainda sobre variedade, tem arma com 4 tipos diferentes de munição, e olha que nem é o foco:
Acho que a recepção seria muito melhor se o foco fosse nisso:
Mas fico feliz que não foi assim. Teríamos mais um desses 300 shooters anuais. Nada contra, mas sempre valorizei o diferente.
Um GIF bacana que eu fiz. Como é algo que acontece em um capítulo avançado, decidi colocar em spoiler:
6) Conclusão.
Como perceberam, não é uma análise aprofundada nem nada. Nunca analisei nenhum jogo e não vai ser dessa vez, com esse jogo tão complexo, que sairia alguma coisa. Mas acho que consegui explicar o que achei do jogo de um modo geral e porque ele é tão especial para mim, já que tem sido uma experiência desde 2016. Estava alguns meses sem jogar videogame e essa foi a primeira vez na vida que tirei folga no trabalho por causa de um jogo. Teve um dia que fiquei jogando até 6 horas da manhã
Um jogo que me divertiu e me fez feliz e com certeza lembrarei dessa jornada por bons anos, revisitando esse mundo ou mesmo ouvindo uma de suas músicas. Como eu disse, nunca fui o maior fã de Hideo Kojima, mas depois desse jogo ficarei de olho no seu próximo trabalho. Achei o ápice da criatividade, nunca tinha visto tantas mecânicas em um jogo, sem contar a premissa única que ousadamente se opõe a natureza conflituosa dos games, não permitindo interações negativas entre os jogadores.
Dicas
Como tem a ver com o tema do jogo, decidi escrever algumas dicas simples de alguém que nem tem tanta experiência assim com o jogo e apenas terminou o conteúdo principal. Peguei apenas 60% dos troféus. Tem muita coisa que eu nem devo fazer ideia, tipo um item que estavam comentando que funciona como uma vara de pescar?!
1) O que fazer durante as "andanças": aproveite esses momentos pra coletar criptobiontes, cristais quirais e cargas perdidas de outros jogadores, além de fazer construções que podem ser úteis no caminho;
2) Entenda os menus e o mapa: levei um susto nos primeiros contatos com os menus do jogo. Pareciam complexos demais e pouco intuitivos. Mas entender os menus é fundamental para aproveitar todas as possibilidades.
3) Ajude o próximo: além do "game over" outra inovação do jogo é o social strand system. Quase sempre ajudamos outros jogadores apenas por prosseguir, já que os equipamentos e itens que usamos pelo caminho também vão para os mundos de outros jogadores. Porém, ajude também intencionalmente, através de construções e placas porque será recompensado;
4) Escalando: Sam não é um Link de Zelda BotW, mas é capaz de escalar bastante usando as mãos. Observe bem o cenário e segure X para continuar subindo. Isso evita o desperdício de escadas.
5) Stamina: fique de olho naquela barra azul, principalmente quando estiver atravessando um rio, subindo uma montanha ou prendendo a respiração perto de BTs. Quando estiver esvaziando, fique parado por alguns segundos até a barra encher. Isso evita escorregar ou fazer muito barulho.
6) Organizando sua carga: se preferir, não precisa perder tempo com isso. É só apertar triângulo no menu de carga que o peso será distribuído automaticamente de modo que Sam consiga se equilibrar com mais facilidade;
7) Planejamento: Tenha uma estratégia na hora de selecionar equipamentos, armas e veículos que vai levar em uma missão. O jogo dá muita liberdade, permitindo que o jogador decida sua rota. Equipe bem o Sam conforme os desafios que encontrará (travessia ou inimigos)
Eu gostava de levar um esqueleto de velocidade e um item de construção lvl 2 para poder construir um gerador para quando a minha bateria descarregava, permitindo que eu continuasse correndo.
8) De olho no seu Odradek: o scanner de Sam, que leva o nome de uma figura criada por Kafka, é uma das ferramentas mais úteis do jogo. Ele ganha mais utilidade conforme progredimos. Nunca se esqueça de usar o Odradek para analisar o cenário. Lembrando que ele está conectado ao BB e não se preocupe em acalmar o seu BB toda hora. Pode parecer crueldade, mas com o tempo ele para de chorar
9) Preste bastante atenção na história: no começo parece tudo muito simples, mas assim como o gameplay, também vai ganhando muita complexidade. Tem que prestar bastante atenção para entender tudo. Tem uns documentos que enriquecem o mundo do jogo, mas não parei para ver direito;
10) Troféus e platina: já deve ter guias na internet. Não se preocupe com troféus. Nenhum é perdível. Também não há troféu de dificuldade, mas recomendo jogar no Hard pra pegar Rank S com mais facilidade. Parece ser uma platina simples. Só é demorada porque o jogo é grande.
Se alguém tiver mais dicas é só postar. Algumas dessas aí talvez foram até meio óbvias.
TOMORROW IS IN YOUR HANDS
Atualização depois da platina...
Finalmente platinado.
Minha conclusão depois de fazer 100%: a maioria deve ter jogado errado.
Eu também joguei errado por um bom tempo.
O gameplay desse jogo é bem complexo e diferenciado, tirando o combate, já que o foco é justamente o contrário e o combate só está lá pra dar uma variada.
São inúmeros elementos de gameplay: equipamentos, armas, itens, recursos, construções, etc.
Tenho certeza que a maioria não deve ter lido a descrição de um veículo, por exemplo, indicando que aquilo não era apropriado para terrenos irregulares.
Ou a descrição de um dos exoesqueletos, especificando seu uso.
A verdade é que essas "andanças" podem ser drasticamente reduzidas. Você nunca precisará andar até o mesmo local duas vezes se criar tirolesas.
Todos os centros de distribuição podem ser ligados com estradas. E estrada tem rede elétrica, o que significa que a bateria não será usada.
Meu último troféu foi o de pegar os chips de memória. Geralmente detesto troféus de coletáveis, mas nesse foi legal que outros jogadores colocam placas indicando a localização do chip e essas placas aparecem no mapa
Entendo perfeitamente quem não gostou de um jogo nada convencional, mas hoje tenho certeza que não foi todo mundo que jogou direito.
Acontece que esse jogo não pune com a morte, já que o Sam é um repatriado e não tem foco em combate. Pune com a frustração de chegar no objetivo aos trancos e barrancos após uma andança que poderia ser otimizada ou até mesmo evitada. Qualquer um pode zerar, mas uma boa experiência exige que o sujeito jogue direito.
Pode ser culpa do jogo que não orientou como deveria. O Die-Hardman poderia falar menos bobagens no seu ouvido e sugerir a reconstrução de determinada estrada ou levar alguns CQPs para ir usando no caminho.
Gostaria de ver mais jogos com alguns desses elementos de gameplay no futuro.
Ultima Edição: