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Dekasseguis: os imigrantes que trabalham em fábricas japonesas

mfalan

Ei mãe, 500 pontos!
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“Nenhum dicionário do mundo seria capaz de traduzir o tom negativo de ‘o que você está fazendo não é o bastante’ quando alguém diz ‘ganbatte’ em uma fábrica”

O relato "Diário de Dekassegui" é da jornalista @JulianaSayuri11, que passou 3 meses trabalhando em uma fábrica japonesa.
1.00

A experiência, contada em forma de diário, é de fins de 2019, mas retrata condições que marcam o fenômeno dekassegui até hoje. Juliana narra o choque dos primeiros dias de treinamento, a rotina desgastante de operar em uma linha de montagem e as tensas reuniões com a chefia. Image
“A jornada vai das 8h às 17h (o teiji, horário padrão) e 'às vezes' se estende até as 20h. Logo no primeiro dia, descobri que o 'às vezes' é sempre”, conta Juliana. Image
“Sucesso é equilíbrio. Se a fábrica produzir só 50 peças perfeitas no dia, nós falimos. Se produzir 700, mas imperfeitas, também falimos. Se falirmos, vocês não recebem salário. Depende de vocês”, discursa o diretor da fábrica, no relato de Juliana. Image
"No fim do dia, meus ombros pesavam uma tonelada. A lombar travou", conta ela. Image
“Reclamar é ‘chorar’, nos jargões da fábrica. Pedir ajuda, dizer que está passando mal ou não está conseguindo acompanhar o ritmo, idem”. Image
“Nem nos melhores livros da minha estante, pensei, poderia ver um retrato tão nu e cru do capital: o shachou (diretor-presidente) lamentou a queda do lucro (o dele) e, mais uma vez, culpou os operários”, narra @JulianaSayuri11. Image
Leia a reportagem especial aqui

DIÁRIO DE DEKASSEGUI: 12 horas em pé, movimentos mecânicos e cronometrados: a rotina dos imigrantes nas fábricas japonesas12 horas em pé, movimentos mecânicos e cronometrados: a rotina dos imigrantes nas fábricas japonesashttps://tab.uol.com.br/edicao/diario-de-dekassegui-parte-1
 
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Ex-peão louco

Mad Spy
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Desgreta de Twitter não abre aqui. :/

EDIT: agora eu consegui visualizar imagens e legendas.
Vou ler a matéria completa do link ao final.
 
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Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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se eu falar que em 14 anos no Japão só trabalhei no total de 6 meses em algum minimamente "igual" ao descrito ai,
vou ser chamado de puxa-saco pelas barraqueiras. :klolz


No total de "linha de montagem de ficar parado fazendo movimento robotico" deve ter dado 1 ano, no maximo... maximo 1 ano e meio.

pra ver o "alto nivel" da matéria,
o lucro do "shachou" não é só "do shachou", por cultura, o lucro da empresa reflete no bonus semestral dos empregados,
não inclui os tercerizados. no caso, a maioria dos "dekasegis br's que trabalham em linha de montagem",
mas inclui os "shains".


Inclusive esse negócio de bonus é até usado como incentivo ao "não desperdicio", ja que quanto mais gastar dinheiro atoa menores são a margem de lucro, logo, menor é o bonus.

Ganbatte é a palavra mais falada em qualquer situação,
voce chega a sua xerosa japonesa e fala "vou pescar", ela "ganbatte".
Voce fala "vou jogar videogame o dia inteiro", ela "ganbatte" (quando ta de bom humor)

:klolz

Ganbatte é o equivalente ao "boa sorte" pra brasileiro.
De todas as traduções imaginaveis pra palavra, ela passou muito longe de ter descrito o significado.



Enfim,
trabalhar 3hs extra por dia todos os dias igual ela alega, ou ela/os chefes dela estão cometendo um crime que faria a fabrica fechar,
ou não é exatamente de segunda a sexta que ela trabalhou.
:klolz

Mas de fato, tem umas fabrica bem cu de trabalhar, principalmente aonde tem muito brasileiro e o tantousha br fica no cangote.
 
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Alberon

YouTube Player
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Tá insatisfeito, tá achando difícil? Vaza. Sai fora, ninguém é obrigado a nada, não está acorrentado no pé da máquina, levando chicotadas.

No mais, mais um da turminha pra lacrar nesse Twitter de b*sta.

Basta ver o comentário da Fem......zi, lá.
 


Ex-peão louco

Mad Spy
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Terminei de ler mais ou menos o texto. Eu não gosto desse estilo redacional, então foi difícil haha

O que eu já vi em muitos brasileiros que mudam de país é que eles tinham uma boa vida no Br antes (como eu) e não estão acostumados a um trabalho mais ""pesado"" (entre muitas aspas).
E esse negócio de brasileiro não ficar no emprego se não gosta é real. E eu acho isso um ponto positivo. A gente tem que procurar o que é melhor pra gente e eu canso de ver gente de outros países trabalhando 20 anos num emprego que odeia. Isso ferra a cabeça.

No geral, achei muito mimimi dessa mulher. Como o alberas disse, não tá acorrentado. Não curtiu? Vaza.

Mudança de país tem que ser vista como investimento. Ou se estuda pra melhorar e ser alguém num lugar melhor, ou esquece isso e se mata de trabalhar pra dar uma boa vida pros filhos. Investimento, de qualquer forma.
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Tá insatisfeito, tá achando difícil? Vaza. Sai fora, ninguém é obrigado a nada, não está acorrentado no pé da máquina, levando chicotadas.

No mais, mais um da turminha pra lacrar nesse Twitter de b*sta.

Basta ver o comentário da Fem......zi, lá.
Terminei de ler mais ou menos o texto. Eu não gosto desse estilo redacional, então foi difícil haha

O que eu já vi em muitos brasileiros que mudam de país é que eles tinham uma boa vida no Br antes (como eu) e não estão acostumados a um trabalho mais ""pesado"" (entre muitas aspas).
E esse negócio de brasileiro não ficar no emprego se não gosta é real. E eu acho isso um ponto positivo. A gente tem que procurar o que é melhor pra gente e eu canso de ver gente de outros países trabalhando 20 anos num emprego que odeia. Isso ferra a cabeça.

No geral, achei muito mimimi dessa mulher. Como o alberas disse, não tá acorrentado. Não curtiu? Vaza.

Mudança de país tem que ser vista como investimento. Ou se estuda pra melhorar e ser alguém num lugar melhor, ou esquece isso e se mata de trabalhar pra dar uma boa vida pros filhos. Investimento, de qualquer forma.

depende de como ela saiu do Brasil,

muita gente pega financiamento com a empreiteira pra pagar a passagem,
a empreiteira superfatura e divide as parcelas.

Muita gente trabalha até quitar a passagem, e isso leva "um bom tempo" em alguns casos.
Tem gente que quita do emprego devendo a passagem mesmo e f**a-se.
Outros quitam mas pagam ela depois.
Mas tem gente que ouve umas merdas do tantousha e passa a acreditar que precisa mesmo ficar no lugar até pelo menos pagar a passagem.
Inclusive ja ouvi de tantousha que "é melhor empregar quem ta devendo passagem do que quem ja ta no Japão, é menos risco da pessoa sair logo do emprego".

Muita empreiteira também cobra bem mais caro o aluguel dos apartamentos que eles arrumam,
ja que a maioria dos brasileiros não corre atras de "moradia por conta" por vários e vários motivos.

Eu ja estive nos dois lados da moeda,
ja fui peãozão "chão de fabrica", a lider e tradutor. De tercerizado a "fazedor de bico" (em uma época que eu joguei tudo pra cima e pensei "vou encher a cara até morrer", infelizmente meu figado vem de duas linhagens de cachaceiros, to vivão ainda. As vezes eu mandava email pra uma empreiteira de "bico" japonesa e eles me passavam algum trampo de 1 dia). Hoje sou "shain "de uma empresa 99.9% japa, só não e totalmente porque tem eu lá. Trabalho "especializado".

Tem gente cu de todos os lados, de todas as nacionalidades, mas pelo menos na minha experiencia, o maior cancer desse meio são a maioria dos tantoushas brasileiros, alguns se salvam, mas é bem pouco. Geralmente só sobra os carniças em "fabrica grande com muito br", por regras da própria empreiteira.

O que, também não tiro o fator de que muito brasileiro trabalha na linha e não faz nada pra "sair da situação" e passa a odiar quem ta tentando sair.
No meu ultimo emprego com brasileiro eu era chamado de "traidor" porque tinha amizade com os japoneses, mesmo que a grande maioria das brigas que eu comprava na fabrica era pra defender brasileiro, inclusive uma delas foi o pivô de eu ter saido, Eu ouvia muito que "eu era sortudo" porque não precisava de tradutor pra conversar com nativos, vai entender a lógica.
Japones quando vai "admirar minha peripécias em mais de 1 lingua" costuma não me chamar de sortudo, e sim de "esforçado" ou "inteligente", ou "alguém impressionante por ter aprendido essa lingua do demonio mesmo depois de ja ter saido da escola". :klolz

Mas tem muita gente boa nesses meios,
ela diz na reportagem que "reclamar" é chorar, voce quer pegar amizade com brasileiro é chegar numa rodinha de brasileiro na fabrica e falar mal de japones e reclamar da empreiteira, voce vira brother.
Normalmente a situação descrita por ela parte de quem ja "viveu o suficiente pra ter acabado a paciencia dos os "cabaços de Japão". :klolz
 
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JFR City

Bam-bam-bam
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Aposto que se fosse na Europa, teria passação de pano de todos os lados, por mais que corra-se o risco de ter agressão física dos "intolerantes".

No mais, se a pessoa é "banana" (como a maior parte da população da Impostolandia) qualquer coisa é motivo pra choro.
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Achava que era "vê se não faz cagada".

Bom,
É o "equivalente" quando falado de um pra outro.

Vê se não faz cagada costuma ser complexo o suficiente pra passar da linha do "aprendi numa rodinha de brasileiro no kyukei de 10mins da fábrica".:klolz

Mas é até comum falarem isso, toda reunião matinal do meu grupo, o líder do grupo fala o equivalente a isso no fim da reunião. :klolz
 

Poor_Boy

Mil pontos, LOL!
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Trabalho é igual em qualquer lugar do mundo. A cobrança no JP é maior mesmo, cobrança pela qualidade e perfeição.
E isso é algo negativo? Eu acho que não.
 

Poor_Boy

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se eu falar que em 14 anos no Japão só trabalhei no total de 6 meses em algum minimamente "igual" ao descrito ai,
vou ser chamado de puxa-saco pelas barraqueiras. :klolz


No total de "linha de montagem de ficar parado fazendo movimento robotico" deve ter dado 1 ano, no maximo... maximo 1 ano e meio.

pra ver o "alto nivel" da matéria,
o lucro do "shachou" não é só "do shachou", por cultura, o lucro da empresa reflete no bonus semestral dos empregados,
não inclui os tercerizados. no caso, a maioria dos "dekasegis br's que trabalham em linha de montagem",
mas inclui os "shains".


Inclusive esse negócio de bonus é até usado como incentivo ao "não desperdicio", ja que quanto mais gastar dinheiro atoa menores são a margem de lucro, logo, menor é o bonus.

Ganbatte é a palavra mais falada em qualquer situação,
voce chega a sua xerosa japonesa e fala "vou pescar", ela "ganbatte".
Voce fala "vou jogar videogame o dia inteiro", ela "ganbatte" (quando ta de bom humor)

:klolz

Ganbatte é o equivalente ao "boa sorte" pra brasileiro.
De todas as traduções imaginaveis pra palavra, ela passou muito longe de ter descrito o significado.



Enfim,
trabalhar 3hs extra por dia todos os dias igual ela alega, ou ela/os chefes dela estão cometendo um crime que faria a fabrica fechar,
ou não é exatamente de segunda a sexta que ela trabalhou.
:klolz

Mas de fato, tem umas fabrica bem cu de trabalhar, principalmente aonde tem muito brasileiro e o tantousha br fica no cangote.
Pergunta pra brasileiros bem estabelecidos que através de muito suor tiveram oportunidade de uma vida próspera ai se querem voltar pro BR e largar a "opressão japonesa".... o máximo que vc vai ouvir é "quero voltar pra passear e ver a família".
 

Inspetor Clouseau

Bam-bam-bam
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Volto a repetir o que escrevi em outro post..cara que sair do Br esperando um mar de rosas vai se ferrar bonito..mas cara que quer realmente trabalhar e ou estudar e tentar melhorar de vida, sabendo que vai ter n problemas no caminhos vai conseguir prosperar...problema como todo eh a mentalidade que brasileiro sai achando que vai ter vida fácil em outro país pq fica vendo videozinho de YouTube com carrão achando que vai chegar lá e viver assim...enfim eu iria pro Japão tentar a vida se fosse descendente sem pensar duas vezes, nem que fosse só pela experiência de vida...
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Pergunta pra brasileiros bem estabelecidos que através de muito suor tiveram oportunidade de uma vida próspera ai se querem voltar pro BR e largar a "opressão japonesa".... o máximo que vc vai ouvir é "quero voltar pra passear e ver a família".


sou tão oprimido que não é incomum mandarem eu pra casa porque "trabalhei demais" nos dias anteriores :klolz


Sou tão oprimido que uns dias atras deu ruim no programa que eu tinha feito pro robo, em um sabado (eu tinha deixado o negócio trabalhado sozinho),
o kaichou foi trabalhar fazer não sei o que, nem perguntei, eu nem sabia que ele ia trabalhar no sabado.
Enfim, ele viu que tinha uma mensagem de erro no painel do meu robô. Eu tinha editado o negócio antes de ir embora e não vi que tinha "digitado acidentalmente" uma letra a mais em um negócio.

O cara ligou pro lider do meu grupo perguntando "o que fazer".
o manolo falou pra ligar pra mim porque "o jeito de trabalhar do crab é muito pouco ortodoxo, logo, só o crab sabe o que é pra fazer ai".
O "kaichou" nem me ligou e eu só fiquei sabendo na segunda sobre o ocorrido, tinha um papel na minha mesa com uma foto do painel e o carimbo do cidadão. Com os dizeres "parou ai, desliguei pra economizar energia".

Perguntei porque ligou pra outra pessoa ao invés de ligar pra mim, ja "emendando" um "Não que eu queira receber ligação de trabalho no sabado, eu nem atenderia pelo horario da foto aqui".
O lider comentou que também perguntou isso, e a resposta foi "tem medo do crab ficar pistola".

:klol
 

Inspetor Clouseau

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Pergunta seria agora pq vi que tem gente que está no Japão nesse post, eles continuam fechados para imigrantes não descendentes neh? Pq o q tinha de cara na minha antiga cidade caçando japa pra casar pra ir pra aí não tava no gibi...
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Pergunta seria agora pq vi que tem gente que está no Japão nesse post, eles continuam fechados para imigrantes não descendentes neh? Pq o q tinha de cara na minha antiga cidade caçando japa pra casar pra ir pra aí não tava no gibi...

depende da "nacionalidade", asiatico, com excessão dos nortekoleanos é mais facil.
e das skills,
impossivel não é. Mas precisa ter "algo a oferecer".
no site do consulado tem uma lista grande de meios de mudar pro Japão.
 

Ex-peão louco

Mad Spy
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depende de como ela saiu do Brasil,

muita gente pega financiamento com a empreiteira pra pagar a passagem,
a empreiteira superfatura e divide as parcelas.

Muita gente trabalha até quitar a passagem, e isso leva "um bom tempo" em alguns casos.
Tem gente que quita do emprego devendo a passagem mesmo e f**a-se.
Outros quitam mas pagam ela depois.
Mas tem gente que ouve umas merdas do tantousha e passa a acreditar que precisa mesmo ficar no lugar até pelo menos pagar a passagem.
Inclusive ja ouvi de tantousha que "é melhor empregar quem ta devendo passagem do que quem ja ta no Japão, é menos risco da pessoa sair logo do emprego".

Muita empreiteira também cobra bem mais caro o aluguel dos apartamentos que eles arrumam,
ja que a maioria dos brasileiros não corre atras de "moradia por conta" por vários e vários motivos.

Eu ja estive nos dois lados da moeda,
ja fui peãozão "chão de fabrica", a lider e tradutor. De tercerizado a "fazedor de bico" (em uma época que eu joguei tudo pra cima e pensei "vou encher a cara até morrer", infelizmente meu figado vem de duas linhagens de cachaceiros, to vivão ainda. As vezes eu mandava email pra uma empreiteira de "bico" japonesa e eles me passavam algum trampo de 1 dia). Hoje sou "shain "de uma empresa 99.9% japa, só não e totalmente porque tem eu lá. Trabalho "especializado".

Tem gente cu de todos os lados, de todas as nacionalidades, mas pelo menos na minha experiencia, o maior cancer desse meio são a maioria dos tantoushas brasileiros, alguns se salvam, mas é bem pouco. Geralmente só sobra os carniças em "fabrica grande com muito br", por regras da própria empreiteira.

O que, também não tiro o fator de que muito brasileiro trabalha na linha e não faz nada pra "sair da situação" e passa a odiar quem ta tentando sair.
No meu ultimo emprego com brasileiro eu era chamado de "traidor" porque tinha amizade com os japoneses, mesmo que a grande maioria das brigas que eu comprava na fabrica era pra defender brasileiro, inclusive uma delas foi o pivô de eu ter saido, Eu ouvia muito que "eu era sortudo" porque não precisava de tradutor pra conversar com nativos, vai entender a lógica.
Japones quando vai "admirar minha peripécias em mais de 1 lingua" costuma não me chamar de sortudo, e sim de "esforçado" ou "inteligente", ou "alguém impressionante por ter aprendido essa lingua do demonio mesmo depois de ja ter saido da escola". :klolz

Mas tem muita gente boa nesses meios,
ela diz na reportagem que "reclamar" é chorar, voce quer pegar amizade com brasileiro é chegar numa rodinha de brasileiro na fabrica e falar mal de japones e reclamar da empreiteira, voce vira brother.
Normalmente a situação descrita por ela parte de quem ja "viveu o suficiente pra ter acabado a paciencia dos os "cabaços de Japão". :klolz

Me lembra muito o sistema de "escravidão" que usavam com os italianos no Br que iam pra trabalhar em lavouras. Por um lado causa surpresa ver que isso ainda acontece, principalmente no Japão. Por outro, me causa surpresa ver nego caindo nisso ainda. VAZA, gente. Tá num esquema, ou tá ruim, vaza. Larga as contas pra lá. Larga uma eventual negativação no Brasil pra lá e volta. Eu sei que tem muito caloteiro que faz isso, mas tô falando especificamente de vítima de esquema ou de uma enrolação do destino.

Agora o que não me causa surpresa nenhuma é ver br chifrando br, como no caso relatado dos tantoushas.

Se tem uma coisa que tenho prazer em fazer aqui é ajudar br. Isso pq eu ainda tô na m****. Qndo conseguir prosperar quero ajudar de alguma forma incisiva.
 

Inspetor Clouseau

Bam-bam-bam
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Me lembra muito o sistema de "escravidão" que usavam com os italianos no Br que iam pra trabalhar em lavouras. Por um lado causa surpresa ver que isso ainda acontece, principalmente no Japão. Por outro, me causa surpresa ver nego caindo nisso ainda. VAZA, gente. Tá num esquema, ou tá ruim, vaza. Larga as contas pra lá. Larga uma eventual negativação no Brasil pra lá e volta. Eu sei que tem muito caloteiro que faz isso, mas tô falando especificamente de vítima de esquema ou de uma enrolação do destino.

Agora o que não me causa surpresa nenhuma é ver br chifrando br, como no caso relatado dos tantoushas.

Se tem uma coisa que tenho prazer em fazer aqui é ajudar br. Isso pq eu ainda tô na m****. Qndo conseguir prosperar quero ajudar de alguma forma incisiva.
Cara acho que li em algum post teu que tu tá no Canadá neh? Tu entrou já com o visto de trabalho ou foi como estudante? Conseguiu emprego na área que e vc tava estudando e conseguiu permanecer aí legalmente?
 

Askeladd

Bam-bam-bam
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Igual no Brasil reclamam tanto que acabam trocando por uma máquina ou por vietinitas, chinêses, filipininos. Movem a produção para outro país
Depois vão reclamar que os salários baixaram, está difícil arrumar emprego, estão passando necessidades, não tem hora extra para pagar o carro, a casa financiada.

Dinheiro não leva desaforo.
 

Giant Enemy Crab

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Me lembra muito o sistema de "escravidão" que usavam com os italianos no Br que iam pra trabalhar em lavouras. Por um lado causa surpresa ver que isso ainda acontece, principalmente no Japão. Por outro, me causa surpresa ver nego caindo nisso ainda. VAZA, gente. Tá num esquema, ou tá ruim, vaza. Larga as contas pra lá. Larga uma eventual negativação no Brasil pra lá e volta. Eu sei que tem muito caloteiro que faz isso, mas tô falando especificamente de vítima de esquema ou de uma enrolação do destino.

Agora o que não me causa surpresa nenhuma é ver br chifrando br, como no caso relatado dos tantoushas.

Se tem uma coisa que tenho prazer em fazer aqui é ajudar br. Isso pq eu ainda tô na m****. Qndo conseguir prosperar quero ajudar de alguma forma incisiva.

não é "bem escravidão",
isso as vezes rola denuncia envolvendo chineses por causa dos tipos de vistos disponiveis pra chineses, abre altas brechas pra empreiteiras chinesas explorarem :klolz


Na margem do salario + parcela da passagem + aluguel super faturado,
a pessoa pode juntar dinheiro e pagar tudo bem rapido,
ja vi isso ocorrer.
Não vou dizer que uma pessoa que acabou de chegar no Japão vai conseguir "alugar um apartamento pagando passagem", porque ai a pessoa tem que ser um estrategista economico, primeira leva de pagamento de apartamento no Japão é carissimo se a pessoa não tem algum histórico/skill.

A pessoa também é livre pra pedir as contas e ir embora e pagar depois, como também ja vi,
mas o tantousha sempre vai "fazer pressão".

Mas ocorre, eu particularmente não tiro total razão da empreiteira, o que deve ter de calote não deve ser zuera.
Além de que, financiamento do tipo é que possibilita muita gente de sair do Brasil.



Ajudar br eu ajudava direto,
ia em orgão publico junto, explicava as coisas, ajudava a tirar vistos, etc.
Até que começei a ter problemas com isso, porque ignorei a regra brasileira do "ajudar vira obrigação",

hoje em dia em dia se acontecer de algum br a minha volta precisar de ajuda e não me parecer um "br huehuehuebrbr"eu ajudo na boa, inclusive dei mó mão pra um argentino uns tempos atras.
mas ando "tão alheio" a bolha que raramente falo em pt-br pessoalmente a um "bom tempo".
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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DIÁRIO DE DEKASSEGUI: 12 horas em pé, movimentos mecânicos e cronometrados: a rotina dos imigrantes nas fábricas japonesas

Juliana Sayuri


A reportagem de TAB traz o relato da jornalista Juliana Sayuri, que passou três meses trabalhando em uma fábrica japonesa. A experiência, contada em forma de diário, é de fins de 2019, mas retrata condições que marcam o fenômeno dekassegui até hoje. A história é dividida em três partes. Na Parte 1, Juliana narra o choque dos primeiros dias de treinamento. Na Parte 2, revela a rotina desgastante de operar em uma linha de montagem. Na Parte 3, descreve as tensas reuniões com a chefia e sua despedida da fábrica. Os nomes citados são fictícios, para preservar a identidade dos imigrantes.

7 de outubro
Às 6h11, Otávio* encosta uma van cinza Hiace em uma esquina paralela à Rota 1, a rodovia que cruza a ilha de Honshu, no Japão. Todas as manhãs, de segunda a sexta, ele roda um DVD de Michel Teló ao vivo no tablet voltado aos passageiros, quase sempre na faixa "Moreninha Linda".
Na casa dos 70, sempre de óculos, jeans e jaqueta off-white do uniforme, Otávio é tantousha de uma das maiores empreiteiras da província de Aichi, no centro do país. Tantousha é o funcionário que faz a ponte entre as fábricas e os operários, desdobrando-se nas funções de recrutador, motorista e, às vezes, tradutor. Ele recruta dekasseguis brasileiros para uma fábrica de autopeças que fornece para Honda, Suzuki e Subaru, nas imediações do distrito industrial de Toyohashi.
Otávio leva operários de van até o ponto do ônibus fretado, um Isuzu Gala Mio caindo aos pedaços. Passa às 6h40 rumo à fábrica de baiza (calha contra chuva acoplada às janelas dos carros). "É trabalho leve e limpo, mas corrido", informou-me o tantousha no trajeto, perto de montanhas, pomares carregados de caquis e arrozais.

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O tipo de trabalho que rende salários mais altos para os dekasseguis, os trabalhadores temporários imigrantes no Japão, é o dito "3K": kitanai (sujo), kiken (perigoso) e kitsui (pesado). Homens são mais procurados para posições 3K, que pagam 1.600 ienes por hora, o que, no fim do mês, vale US$ 3.500 (cerca de R$ 17,5 mil no câmbio atual). Mulheres têm ocupações "leves e limpas". Na fábrica de baiza, paga-se 1.250 ienes por hora (no fim do mês, US$ 2.770 ou R$ 13,9 mil). Éramos cinco candidatas a novas vagas na fábrica. Ficamos três.
A jornada vai das 8h às 17h (o teiji, horário padrão) e "às vezes" se estende até as 20h. Logo no primeiro dia, descobri que o "às vezes" é sempre. A fábrica demanda 3 horas adicionais diárias aos operários (zangyo, a hora extra). Extraoficialmente, então, o trabalho vai das 8h às 20h — mais duas horas de estrada para ir e vir. A longa jornada, que para mim foi surpresa, para outras operárias foi chamariz. As duas novatas contratadas comigo, Letícia e Vitória, vinham de uma fábrica de cosméticos onde se pagava apenas 950 ienes a hora (o que rendia "apenas" R$ 7,5 mil por mês).
"Fia, sou uma mulher de metas", definiu-se Vitória*, 25, no país desde maio de 2019. "É questão de foco", declarou, citando ter perdido quase 20 de seus 106 kg em um ano. Morena de olhos verdes e neta de japoneses, vinda do interior do Paraná, Vitória era gerente de posto de gasolina e decidiu deixar o Brasil com marido e filho após um assalto. "Às vezes fico pensando: lá eu tinha tudo, dormia em uma cama king size. Que que eu tô fazendo dormindo num futon no chão do outro lado do mundo? É que eu quero uma vida melhor para o amanhã", diz.

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8 de outubro
"Esta é a peça", indicou um dos supervisores do seikei, a área que maneja as máquinas de baiza. Guindastes gigantes transportam contêineres de até 7,5 toneladas de matéria-prima, que são delicadamente despejados em moldes dentro das máquinas. Para sinalizar que estão em movimento, como alerta de segurança, toca-se música clássica.
Na fábrica há cinco máquinas operando, que liberam um par de peças por vez. Os operários do seikei, todos homens, pegam as calhas de acrílico ainda mornas para retirar as rebarbas com lâminas. O trabalho é esse, o dia inteiro: lapidar e enfileirar peças em um carrinho.
As calhas são então levadas para o outro lado do galpão, onde operam seis linhas de produção. Ali é feita a inspeção, chamada kensa. As operárias, vestindo luvas, devem averiguá-las em busca de trincos, riscos ou marcas. Furyo (pronuncia-se "furiô") é a expressão para as imperfeições.
Kensa pode dar a ideia de um trabalho detalhista e delicado. Não é. Trabalhamos em pé por 12 horas, interrompidas por 40 minutos de almoço e três intervalos de 10 minutos — tempo reservado para sentar, ir ao banheiro, beber água e beliscar um lanche; fora do intervalo, tudo isso é proibido. É preciso inspecionar as calhas, frente e verso, a olho nu, em questão de segundos. São cerca de 2 mil peças conferidas por dia.
Todas as energias da fábrica são voltadas a impedir imperfeições. Um painel exibe erros crassos de peças devolvidas, o dito "muro das lamentações". A poucos passos do mural fica o refeitório, uma área com 6 mesas de madeira, 72 cadeiras e 2 sofás, onde também são feitas as reuniões das 7h45 (embora o turno oficialmente se inicie às 8h10), dirigida pelos líderes de departamento, todos homens.

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9 de outubro
Uma vez por semana, quem conduz a reunião é o diretor da unidade, um imigrante coreano que há décadas vive no Japão. Na véspera da reunião, as operárias anteciparam o tom da conversa: pressões por produtividade e assiduidade, gritos por erros e escarradas. "É dia de usar técnicas para dormir de olhos abertos", definiu uma delas.
Guardei correndo minha mochila em um dos 168 nichos do armário metálico da fábrica, estilo colegial americano — dentro do locker 143, uma funcionária antiga grudou a etiqueta com o nome escrito de próprio punho: "Mel <3".
Riku, o líder geral, entrou no refeitório. Ele também usa uniforme (cargo azul e camiseta preta), mas é o único que deixa o boné para trás. Segundos depois entrou o diretor, muito magro e de olheiras profundas. Todos se referem a ele como shachou (diretor-presidente) ou "o velho", inclusive na sua presença. Os supervisores se referem a ele assim: o velho diz, o velho avisou, o velho pediu.
Riku traduz os discursos do diretor do japonês para o português. "O velho está dizendo que precisamos melhorar o ritmo de produção. Sucesso é equilíbrio. Se a fábrica produzir só 50 peças perfeitas no dia, nós falimos. Se produzir 700, mas imperfeitas, também falimos. Se falirmos, vocês não recebem salário. Depende de vocês."
Todos tratam Riku, um brasileiro há mais de duas décadas no Japão, pelo primeiro nome. Entre os diretores japoneses, entretanto, impera a impessoalidade. Há operários ali que nunca descobriram o nome ou o sobrenome de seus supervisores.
"Ganbatte!", bradou o shachou, encerrando de repente a reunião. A expressão é motivacional; quer dizer "dê o seu melhor". Nenhum dicionário do mundo, entretanto, seria capaz de traduzir o tom negativo de "o que você está fazendo não é o bastante" quando alguém diz ganbatte em uma fábrica.

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17 de outubro
Uma concessionária devolveu uma peça com um erro grave. Mal entrou no refeitório, o shachou jogou a peça na mesa:
- Ohayo gozaimasu [bom dia], bufou.
O velho estava furioso. "Zero! Zero furyo!", gritou, em japonês.
Entre janeiro e outubro, 56 peças foram devolvidas por clientes, informou. Não é muito, pensei, fazendo as contas: se a fábrica produz cerca de 10 mil peças por dia; por alto, são 200 mil peças por mês, 2,4 milhões por ano. Se 56 voltaram em 10 meses, a média de erro é de 0,0028%.
  • A meta é zero furyo! Dá pra ser assim?! -, bradou mais uma vez o diretor a um dos supervisores do seikei, Ren.
  • Zero é impossível. Errar é humano... -, ponderou Ren.
  • Quem pensa que "é impossível" não serve para trabalhar aqui. Vou te perguntar de novo, dá pra ser assim?
  • É, melhorar é possível, mas...?
  • Esse é o espírito. É a mentalidade de melhorar sempre, pensando no zero. Tá todo mundo de acordo? Dá pra ser assim?
Todos continuavam cabisbaixos, só ouvindo.
- Quero ouvir vocês. Dá pra pensar zero furyo? -, insistiu.
O único a responder, entre os mais de 100 funcionários presentes, foi o operário mais jovem: um brasileiro de 19 anos, alto e magro, com barba rala e voz fina, apelidado pelos colegas de "o menino".
Ele levantou a mão direita (a esquerda tentava segurar as pernas trêmulas) e respondeu, em português:
- Não, zero não dá. Minha máquina é muito rápida, solta 45 peças por hora, às vezes não dá pra acompanhar. E se a máquina é programada pra não soltar furyo e solta, imagina a gente. A gente erra, a gente é humano.
Foi corajoso, mas solitário.

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O velho se enfureceu. Agitava um pedaço de papel com um gráfico com os defeitos deixados passar por cada um dos funcionários.
- Vocês não são pagos pra errar! Quem diz "não dá" não serve pra trabalhar aqui! E você, não tenho mais paciência nem pra olhar na sua cara. Não vou te demitir agora, quem vai decidir seu destino é seu supervisor —, retrucou o shachou.
Encerrada a reunião, todos se levantaram e se dirigiram às suas estações. Homens, para as máquinas. Mulheres, para as linhas. Eu, ainda em treinamento no seikei, fui junto aos homens.
"Você foi sincero demais", brincou Pedro, um veterano, dando um tapinha nas costas do menino. "Sincericídio que diz, né?", acrescentou.
Na ala masculina da fábrica, homens conversam quase o tempo todo (exceto quando avistam ao longe um dos diretores japoneses passando).
Usam o uniforme, mas com liberdades: relojões, correntes de ouro, cuecas Diesel à mostra. "O meu andar é erótico, com movimentos atômicos...", cantarolava Pedro, balançando a barriga protuberante, enquanto programava uma das máquinas.
"Ô menino, você é novinho mesmo, né? Aposto que você não conhece essa música. 'Robocop Gay', clássico dos Mamonas Assassinas", perguntou e respondeu Pedro. "Aqui é Primeiro Mundo, mas nós é tudo da roça, viu?", disse-me.
Pedro, paulista de 38, está há 19 anos no Japão. No Brasil, fazia cover de Bento Hinoto (1970-1996), guitarrista dos Mamonas. Mudou-se para cá para trabalhar como dekassegui e nunca mais voltou.
De repente, ficou quieto. Diretores passavam pela área com visitantes. Dias antes, Ren tinha me instruído a me comportar do seguinte modo na visita:
  • não pode conversar
  • não pode ficar parada
  • não pode parecer que está cansada ou descansando
  • não pode ficar sem uma peça nas mãos, para não dar a impressão de que os funcionários não estão sincronizados
  • se a máquina estiver parada e for preciso esperar, não pode sentar: é preciso pegar uma vassoura e fingir que está varrendo
Mas não há vassoura que vença os fiapos e farpas de acrílico do chão.
No fim do dia, meus ombros pesavam uma tonelada. A lombar travou. Fiquei matutando usos para a calha de acrílico: bumerangue de pets, guitarra de brinquedo, espada samurai. "É a hora, mocinha. O treinamento acabou, você vai pra linha", avisou Riku.

Leia a continuação, navegando pelos capítulos:

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1: A FÁBRICA

Revelações na chegada e os dias de treinamento.
Ler mais

deka-06.jpg
2: A LINHA 6-A

'Bullshit job': a rotina estafante na linha de produção.
Ler mais

deka-10.jpg
3: SEMPRE TEMPORÁRIOS

Cobranças no final da jornada, nos últimos dias do ano.
Ler mais
 

Darkx1

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O que eu vi ai não é muito diferente do que algumas fabricas fazem no Brasil.
 

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Mad Spy
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Cara acho que li em algum post teu que tu tá no Canadá neh? Tu entrou já com o visto de trabalho ou foi como estudante? Conseguiu emprego na área que e vc tava estudando e conseguiu permanecer aí legalmente?

Vim direto como PR (permanent resident). O "green card".
Comecei faculdade aqui e tô ralando pra achar um emprego menos m**** até terminar os estudos huahauhahua
 

Set_10

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Aposto que se fosse na Europa, teria passação de pano de todos os lados, por mais que corra-se o risco de ter agressão física dos "intolerantes".

No mais, se a pessoa é "banana" (como a maior parte da população da Impostolandia) qualquer coisa é motivo pra choro.

Não duvido. BR adora a Zoropa rsss
 

Inspetor Clouseau

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Vim direto como PR (permanent resident). O "green card".
Comecei faculdade aqui e tô ralando pra achar um emprego menos m**** até terminar os estudos huahauhahua
Express entry? Essas simulações que esses sites fazem vale de alguma coisa? Pq sempre da que tô acima da nota de corte mas nunca tentei a coisa real kkkk
 

konata

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Vou começar segunda-feira meu novo emprego pela primeira vez na linha de produção numa fábrica de alumínio, que coisas me esperam?
 

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Vou começar segunda-feira meu novo emprego pela primeira vez na linha de produção numa fábrica de alumínio, que coisas me esperam?

Cansaço físico, relaxante muscular em doses cavalares e uma grande satisfação em tomar uma cerveja gelada no fim do dia antes de capotar.
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Vou começar segunda-feira meu novo emprego pela primeira vez na linha de produção numa fábrica de alumínio, que coisas me esperam?


trabalhei em uma fabrica de caçamba de caminhão após ter feito um curso de solda mig, (o curso me levou ao trabalho, minha meta era só beber loucamnete, mas mesmo bebado eu fatalmente procurava aprender alguma coisa pra passar o tempo)
pra "treinar" o povo deixava ficar usando pedaços de metais pra soldar a esmo pra acostumar.
Eu ficava fazendo p*rocas de metal. :klol

durei uns 2 meses no trabalho.


mas ja conheci um manolo que perdeu o pé trabalhando em fundição,
 
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