Não é questão de saber se máscara tem eficácia comprovada. A questão é de que é impossível saber se o indivíduo está contaminado ou não.
Obrigar a todos a usarem máscaras, seria como criar uma lei impedindo que
todos os homossexuais sem exceção fossem proibidos de fazer sexo por serem ainda hoje o grupo de maior risco na transmissão do HIV.
Se essa lei fosse estipulada,
imagina só o escândalo de certo grupo ideológico que está aqui batendo palmas para o uso forçado das máscaras?
Autoridade sobre os outros, é uva...
Além do mais, nem pelo viés utilitarista esse argumento é viável. Suponho que os protocolos para máscaras não sejam apenas o de usar um pedaço de pano em que as pessoas usam a semana toda sem lavar e colocam a mão no rosto a toda hora (como a grande maioria).
No fim está apenas trazendo uma falsa sensação de segurança. Há uma grande diferença entre teoria e a prática.
Quer se sentir totalmente seguro? Você sempre terá a opção de ficar em casa usando máscaras e cultivar o próprio alimento.
Será mais efetivo e moralmente aceitável do que pedir para que burocratas açoitem aqueles com comportamento de que não gostam.
É impressionante como existem tantos que adoram fazer com que os outros se submetam a "otoridade". Claro, desde que seja com os outros, nunca consigo próprio.
Esse argumento de que guarda tem apenas que fazer a "lei ser respeitada" e "todos calarem a boquinha" é a
EXATA desculpa dada pelos
soldados nazistas no tribunal de Nuremberg, sem tirar nem por. E também foi o grande lema dos regimes totalitários do leste europeu.
Você estar tentando dar uma de João-sem-braço querendo enquadrar essa comparação com Ad Hitlerium, não muda este fato.
E perceba que você não falou apenas em respeito as máscaras, como pode ser lido no teu post.
Você falou de maneira genérica. Pra você pouco importa se uma lei é ética ou não, o importante é "ser cumprida".
A "coletividade" (magicamente incorporada pelos burocratas que estão no poder), anula os
direitos naturais do indivíduo. A vontade do burocrata passa de forma milagrosa a ser a "vontade" do coletivo, e o indivíduo é abolido.
Suponho que você tenha aplaudido e se deliciado ao ver cenas como essa daqui também. Afinal, eles estavam apenas "seguindo ordens":