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[Discussão] A CLT precisa mudar ou ser extinta?

Cafetão Chinês

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Cara não é pra generalizar, mas a realidade do Brasil é que maioria não sabe gerenciar. Na minha casa por exemplo, (mãe, irmã e pai), nenhum deles guardam e/ou tem dinheiro guardado, vivem com tudo financiado.... O problema real, é o juros ser menor que inflação, isso sim é absurdo.
E então você acredita que o governo é um melhor gestor do que o próprio trabalhador?
O que você acha do Lula, Renan Calheiros ou Sarney, administrarem o pagamento da sua mãe e da sua irmã? Que segundo você, não administram bem o próprio dinheiro.

Com todo o respeito a sua mãe e irmã. Eu digo que apesar daquilo que você acha, eu confio mais nelas para administrarem o próprio dinheiro, do que o Renan gerir para elas.
 
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NEOMATRIX

Lenda da internet
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A CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas - é um conjunto de leis, portarias, decretos, decretos-lei, medidas provisórias e etc, baseada na Carta del Lavoro fascista com quase 100 anos de existência, implantada durante a Ditadura getulista para normatizar as relações trabalhistas (no melhor estilo fascista de tudo dentro do governo) e, também, para angariar/comprar a simpatia dos trabalhadores.

Com 88 anos de emendas e remendas, muitos entendem que ela atrapalha o desenvolvimento do país. Outros entendem que ela precisa ser recriada quase do zero, atualizando conceitos e simplificando-se e outros mais a consideram sagrada e que mexer nela é sempre prejudicar o trabalhador.

Falando de fatos, EUA não tem CLT e é o país mais rico do mundo. A China não tem CLT e é um dos países que mais cresceu no mundo nos últimos anos. Não lembro de cabeça de algum país de sucesso que tenha sua CLT nos moldes do Brasil.

Dito isso, qual a opinião de vocês?
O problema é aqui ela serve pra otimizar o assalariado. Tudo que ele recebe de "benefício" não equivale um salário digno.

Como você bem citou, o assalariado nos EUA ganha anos luz que o daqui, tanto que brasileiro vai pra lá atrás de sub emprego pra manter familia aqui e ainda voltar com grana pra virar empreendedor. Logo, os EUA não precisam desse ilusório benefício. Você recebe sei lá 100K dólares por ano, divide por 12 e um abraço.

Na China não conta. Um rato aqui tem mais dignidade que um ser humano lá.

A real é que o salário mínimo aqui é irrisório perto até mesmo de países da América latina.

Acabar com o décimo terceiro, férias remuneradas, blz mas antes precisa readequar o salário base.

Como ja disse o Bolso. No Brasil salário é caro pra quem paga e pouco pra quem recebe.
Talvez por causa da carga tributária.



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Berofh Erutron

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Isso não é questão de "valores culturais". É questão de economia básica.
Você por acaso sabe como os salários são formados? Já se preocupou em tentar entender o mínimo antes de opinar a respeito?
Sabe o porque dos salários em países desenvolvidos serem mais altos? Você acredita que é graças a um decreto do governo?

Você é daqueles que acredita que o socialismo não funcionou apenas por "valores culturais"?


Eu concordo numa flexibilização da lei trabalhista, não nenhuma lei. Não vejo essa posição minha como algo ligado ao esquerdismo ou controle do estado, mas o Estado como um balizador. Balizar não é controlar, é muito diferente.

Não sei da lei em profundidade, mas não podemos desvincular o fator humano nessa equação. A empresa é um ente composto por humanos por detrás, tão importante que ela adquire quase uma vida própria e com isso vem implicações naturais que os seres humanos também passam como evolução, representado pelo acúmulo de riquezas. O que quero dizer é que a lógica da produtividade não é puramente objetiva, pois existem humanos na equação e eles vão pender a lógica para aquilo que representar o maior ganho, inclusive fazendo jus a regra máxima capitalista. Nessa busca ocorrem desvios esses desvios dão origem aos grandes conglomerados e foi a razão do Estado Mínimo ter falhado lá atrás. A burguesia criou uma classe que produzia e detinha a riqueza.

O que quero dizer é que há risco embutido e a atuação do Estado nesse ponto é o que pode diminuir esse risco. Agora, quando ele age criando artificialidades com o fim de se auto beneficiar (o que vemos hoje) é que temos a distorção. Então precisamos de um país que saiba dosar essa ação estatal. Acredito que você saiba de tudo isso e coloca em planos mais gerais para ficar de fácil compreensão, mas é que pode liderar a exageros, pois, como sabemos o que mais se tem hoje são pessoas que se alimentam desse generalismo e assumem que é um conhecimento pleno e o propagam. Esses países citados por você nasceram a partir de mentes brilhantes conduzindo o processo, no Brasil temos uma escassez quase absoluta disso.

Perfeito. Concordo plenamente. Por isso acho que a flexibilização é o ideal, mas num país como o Brasil em que o trabalho de período integral ainda é uma regra esse caminho é longo e precisa ser feito paulatinamente, vejo com bons olhos o passo dado pela atual reforma por ter contemplado outras formas de atividade laboral, abrindo o caminho para que não seja tão raro e sacrificante se ter 2 ou 3 trabalhos.

Eu vejo com muito ceticismo a frase como abolir salário mínimo num país como o Brasil. O Estado não age na fiscalização de abusos e poderíamos ter um regresso aos tempos da revolução industrial por aqui. Acho que esses passos projetados para o Brasil precisam ser analisados dentro de nossa realidade; um país tido por muitos como de 1ª geração pós revolução industrial, ou seja, sem base produtiva suficiente para viabilizar um caminho com tamanha flexibilidade. Veja o caso da China. Eles já conseguiram superar a remuneração brasileira média, mas a que custo? Altíssimo. O Brasil pode trilhar esse caminho de outra forma. Temer deu o primeiro passo, torçamos para que outros venham e continuem, vai ter muito dedo no cu e gritaria, mas numa situação paulatina o empresário consegue ir se ajustando, assim como o mercado de trabalho. Precisamos lembrar que as "unions" nos EUA são fortíssimas, não temos isso no Brasil.

O caminho certo é uma redução até quem sabe uma extinção em como entendemos ela hoje em dia, mas não pode ser tratado levianamente.

Permita-me entrar no assunto, a referência ao modelo - chamado Lei de Say, não examina o mercado ou a economia ao ponto de colocar-se como uma lei, mas sim alcançar um modelo, entretanto, falível como podemos verificar nas rupturas que acontecem nesse ramo independentemente da escola praticada.

Economia não é uma lógica de primeira ou segunda ordem eu diria até um domino de discurso, justamente por envolver as ciências humanas.

Nos ramos da ciência a economia é considerada um conhecimento abstrato, a questão é que quando estudamos alguma coisa e a entendemos razoavelmente, passamos a defender isso como se fosse o único caminho que existe...

Sendo assim tem relação com as ciências das humanidades, queiram ou não.

Uma pena que estamos nesse caminho de negação, devido a forma que alguns grupos foram explorados.
 

_Cab_

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E então você acredita que o governo é um melhor gestor do que o próprio trabalhador?
O que você acha do Lula, Renan Calheiros ou Sarney, administrarem o pagamento da sua mãe e da sua irmã? Que segundo você, não administram bem o próprio dinheiro.

Vejo que você está com sangue nos olhos e não leu direito. Veja que muita gente comprou sua casaminhadivida, ou saiu de muito aperto, justamente com esse dinheiro do FGTS, conheço muita gente que sofreu alagamento perdendo tudo, onde o FGTs foi que salvou essa pessoa. (veja a pessoa não tem fundo de reserva). Mas eu critiquei como o programa hoje é feito, visto que o juros é ridículo, a ideia do FGts é boa, só precisa ser melhor 'aplicado'.
Antes de tirar um FGTs da vida, primeiro o povo tem que está muito mais educado financeiramente. Os exemplos que dei, ainda são de pessoas formadas e com acesso a informação, agora imagina a população mais carente...

Veja, que o programa consegue ser aplicado, mesmo tendo essa roubalheiras, agora imagina como seria ele, se não tivesse roubalheira?
 

Cafetão Chinês

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Vejo que você está com sangue nos olhos e não leu direito. Veja que muita gente comprou sua casaminhadivida, ou saiu de muito aperto, justamente com esse dinheiro do FGTS, conheço muita gente que sofreu alagamento perdendo tudo, onde o FGTs foi que salvou essa pessoa. (veja a pessoa não tem fundo de reserva). Mas eu critiquei como o programa hoje é feito, visto que o juros é ridículo, a ideia do FGts é boa, só precisa ser melhor 'aplicado'.
Antes de tirar um FGTs da vida, primeiro o povo tem que está muito mais educado financeiramente. Os exemplos que dei, ainda são de pessoas formadas e com acesso a informação, agora imagina a população mais carente...

Veja, que o programa consegue ser aplicado, mesmo tendo essa roubalheiras, agora imagina como seria ele, se não tivesse roubalheira?
Essa é a desculpa que os "pais dos pobres" como Getúlio e Lula sempre usaram para gerir o dinheiro do trabalhador.
Não, o governo não é melhor gestor do dinheiro do trabalhador que o próprio trabalhador. Apesar de você acreditar nisso, se pauta em pura fé e síndrome de vira-latas.
Basta ver que a previdência hoje está quebrada. O fundo FGTS é utilizado para subsidiar grandes empresários. Entre outras abominações.
Isso é por um motivo muito simples: não existe nenhum incentivo para se administrar bem o dinheiro dos outros.
O governo pode falir com o salário do trabalhador, que não será penalizado por isso.

E você não respondeu a minha indagação. Você deixaria seu salário para o Lula, Sarney ou Renan administrarem?
 

Cafetão Chinês

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Permita-me entrar no assunto, a referência ao modelo - chamado Lei de Say, não examina o mercado ou a economia ao ponto de colocar-se como uma lei, mas sim alcançar um modelo, entretanto, falível como podemos verificar nas rupturas que acontecem nesse ramo independentemente da escola praticada.

Economia não é uma lógica de primeira ou segunda ordem eu diria até um domino de discurso, justamente por envolver as ciências humanas.

Nos ramos da ciência a economia é considerada um conhecimento abstrato, a questão é que quando estudamos alguma coisa e a entendemos razoavelmente, passamos a defender isso como se fosse o único caminho que existe...

Sendo assim tem relação com as ciências das humanidades, queiram ou não.

Uma pena que estamos nesse caminho de negação, devido a forma que alguns grupos foram explorados.
Sim, a Lei de Say é uma lei apriorística.
E não tem nada de modelo falível. A oferta e a demanda é a única forma de alocar racionalmente os recursos. Sem isso, a única forma de alocar recursos é no puro chute. Sem preços e sem oferta e demanda, não existe nenhum mecanismo racional de alocar recursos. Como era feito nos países socialistas.
Toda intervenção na oferta e na demanda, acarreta em efeitos deletérios sobre toda a economia.
E sim, economia envolve lógica, dado que os recursos são escassos. Pouco importa a ideologia marxista de exploração. Ela é falsa e falaciosa.

O único que está no caminho da negação, é aquele que acredita que os recursos já estão prontinhos na natureza. Como os socialistas fazem. E que basta um planejamento central para que todos tenham o suficiente. Isso é absolutamente falso. A economia não é um jogo de soma zero.

Eu sei que socialistas odeiam a lógica e a verdade. Porém isso é irrelevante. Os recursos continuam sendo escassos, e as leis da economia continuam irrevogáveis.
 


Dean

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Vejo que você está com sangue nos olhos e não leu direito. Veja que muita gente comprou sua casaminhadivida, ou saiu de muito aperto, justamente com esse dinheiro do FGTS, conheço muita gente que sofreu alagamento perdendo tudo, onde o FGTs foi que salvou essa pessoa. (veja a pessoa não tem fundo de reserva). Mas eu critiquei como o programa hoje é feito, visto que o juros é ridículo, a ideia do FGts é boa, só precisa ser melhor 'aplicado'.
Antes de tirar um FGTs da vida, primeiro o povo tem que está muito mais educado financeiramente. Os exemplos que dei, ainda são de pessoas formadas e com acesso a informação, agora imagina a população mais carente...

Veja, que o programa consegue ser aplicado, mesmo tendo essa roubalheiras, agora imagina como seria ele, se não tivesse roubalheira?

Qual o incentivo pra alguém se educar financeiramente se todos os problemas são, na cabeça da pessoa, resolvidos pelo governo?
 

Berofh Erutron

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Sim, a Lei de Say é uma lei apriorística.
E não tem nada de modelo falível. A oferta e a demanda é a única forma de alocar racionalmente os recursos. Sem isso, a única forma de alocar recursos é no puro chute. Sem preços e sem oferta e demanda, não existe nenhum mecanismo racional de alocar recursos. Como era feito nos países socialistas.
Toda intervenção na oferta e na demanda, acarreta em efeitos deletérios sobre toda a economia.
E sim, economia envolve lógica, dado que os recursos são escassos. Pouco importa a ideologia marxista de exploração. Ela é falsa e falaciosa.

O único que está no caminho da negação, é aquele que acredita que os recursos já estão prontinhos na natureza. Como os socialistas fazem. E que basta um planejamento central para que todos tenham o suficiente. Isso é absolutamente falso. A economia não é um jogo de soma zero.

Eu sei que socialistas odeiam a lógica e a verdade. Porém isso é irrelevante. Os recursos continuam sendo escassos, e as leis da economia continuam irrevogáveis.

Por isso que a economia em países ricos também apresenta problemas...
Você não pode ignorar um conglomerado de influências totalmente discutíveis do ponto de vista da ética que envolvem o dito modelo, pois não é Lei!
Outro ponto, até a economia religiosa possui ética e a vista de muitos ela explora os fiéis...

O que quero dizer é, entendo o que você está dizendo, eu entendo que devemos buscar um caminho para gerenciar os recursos e sim aceito que qualquer achismo é deletério a organização e perenidade de qualquer sistema, mas, seu argumento não é perece e possui falhas, aceite ou não! Pois não estou aqui defendendo devaneios de ideologias partidárias, mas sim como você sabe, esse não é o caminho, pois se resolvesse o problema a longo prazo, nada mais justo para se justificar um governo liberal de forma ditatória não é? Pois esse é o caminho do seu discurso... Quando sequer se aceita um contra ponto...
 

Cafetão Chinês

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Por isso que a economia em países ricos também apresenta problemas...
Você não pode ignorar um conglomerado de influências totalmente discutíveis do ponto de vista da ética que envolvem o dito modelo, pois não é Lei!
Outro ponto, até a economia religiosa possui ética e a vista de muitos ela explora os fiéis...

O que quero dizer é, entendo o que você está dizendo, eu entendo que devemos buscar um caminho para gerenciar os recursos e sim aceito que qualquer achismo é deletério a organização e perenidade de qualquer sistema, mas, seu argumento não é perece e possui falhas, aceite ou não! Pois não estou aqui defendendo devaneios de ideologias partidárias, mas sim como você sabe, esse não é o caminho, pois se resolvesse o problema a longo prazo, nada mais justo para se justificar um governo liberal de forma ditatória não é? Pois esse é o caminho do seu discurso... Quando sequer se aceita um contra ponto...
Claro que a economia dos países ricos apresenta problemas. Quem aqui prometeu Jardim do Éden? Quem na verdade promete utopias são os socialistas.

Mas certamente não são os problemas que temos aqui. Nós temos problemas na economia que a URSS tinha nos anos 80, dado o fechamento da nossa economia (153 no ranking de liberdade, de 180 países). Os países desenvolvidos, são ricos por serem mais livres, e não mais livres por serem ricos. Essa é uma inversão absurda de causa e consequência.
E quanto mais livre e a economia de um país, mais rico e próspero ele é.
Isso porque o que gera riqueza é divisão do trabalho, poupança, acumulação de capital, capacidade intelectual da população (se a população for burra, a mão-de-obra terá de ser importada), respeito à propriedade privada, baixa tributação, segurança institucional, desregulamentação econômica, facilidade de empreender, moeda forte, ausência de inflação, empreendedorismo da população, leis confiáveis e estáveis, arcabouço jurídico sensato e independente etc.
O que disso há no Brasil?

Quanto a Lei de Say, ela é uma lei pautada no uso da lógica e da razão. Consegue entender isso?
Você só consegue dizer que "parece que possui falhas", mas não consegue apontar quais. Ora, então é pura conjectura!

Quando existe o controle do estado, não há livre formação de preços. Então os preços não refletem as preferências dos consumidores, o que impede o planejamento eficiente do serviço ofertado. Preços são informação. Se eu pago, estou dizendo: faça mais disso.
Isso também vale para salários. O salário nada mais é do que o preço do trabalhador.
Agora, você pode dizer que gostaria de que o salário mínimo fosse de dez mil reais. Ora, eu também gostaria. Porém a economia não está alheia a nossa vontade ou coitadismo. Os efeitos do salário de dez mil reais seriam óbvios: destruição da economia e desemprego em massa.

E falar em governo liberal em forma ditatorial é uma sandice. Ou é liberal ou é ditatorial. A liberdade é o contrário da ditadura. Questão de pura lógica.
Agora, que os princípios de liberdade são a única forma ética racionalmente justificável, isso é um fato incontestável. Além de ser o único arranjo econômico que gera liberdade, prosperidade e paz. A liberdade e a prosperidade são bastante raros na história da humanidade. E só os países capitalistas liberais conseguiram atingir esses ideais.
Qualquer forma de socialismo é uma abominação e um crime objetivamente. Por defender o roubo, a violência e a destruição da liberdade e da propriedade privada.

Quanto a ética. É engraçado você comentar isso. Pois, a teoria na qual você se baseia para dizer que é moral decretar salários dos trabalhadores e intervir nas relações de trabalho, é a marxista. O marxismo não se pauta em nenhuma ética formal, mas sim tão somente na ideologia e na vontade. Ideias como mais valia, teoria do valor de trabalho (refutada pela utilidade marginal) e materialismo histórico dialético. Nenhum desses conceitos se pauta em nenhuma razão.

Só existem três direitos racionalmente e eticamente justificáveis:
1 - O direito que não lhe tirem a vida;
2 - O direito que não lhe tirem a sua liberdade;
3 - O direito que não lhe tomem sua propriedade privada honestamente adquirida.

Negar qualquer um desses três direitos significa cair em contradição lógica, e negar a sua própria existência. Portanto o que o tornaria um escravo.

Ora, sua linha de raciocínio viola os itens 2 e 3. E portanto, é anti-ética. (além de ser impraticável e gerar pobreza)
Sua opinião não se baseia em nenhuma ética racionalmente justificável deontologicamente, mas apenas em ideologias intervencionistas e panfletárias que não tem como serem justificadas racionalmente.

Suas ideias falham tanto eticamente, quanto na praxis.
 
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billpower

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Balizador com base em qual definição? Veja como isso é puramente subjetivo.
Aquilo que você acha bom não é necessariamente o que é correto. Você precisa demonstrar eticamente e economicamente que esse "balizamento" é correto.
Não existe interferência do estado na economia sem consequências. Toda e qualquer lei trabalhista irá causar efeitos deletérios sobre toda a economia.

E sim, é uma posição ligada ao esquerdismo. Nosso país tem um viés tão esquerdista, que até grande parte da direita está contaminada por ideias marxistas de luta de classes, mais valia, empresário malvadão que quer ganhar muito, e anticapitalismo (e até o termo "burguesia" que você utiliza). Isso é normal. A Janela de Overton está bem para o lado esquerdo.
O seu discurso está carregado de ideias historicamente marxistas, e você nem percebe.

Eheh. Sabia que você ia trazer isso à tona Cafetão. Os nomes dados as classes, na minha colocação são meras atribuições dadas por pessoas do período. Quando as uso não tenho julgamento por trás. Não esse julgamento suposto por você. Não vejo a burguesia como vilã de nada. Ela é/foi o necessário dentro daquilo que se concebeu para sobreviver. A decisão do direito em emprestar a personalidade, por mieo da ficção, para a pessoa jurídica corrobora as ações desse grupo de pessoas que se forma para ganhar dinheiro produzindo bens ou serviços. Esse significado tem uma relevância muito maior porque ao assim definir a empresa se constata a mesma como um ente vivo passível de assumir direitos e deveres, natural entendermos que as falhas passíveis para o humano isoladamente se repliquem ao ente empresa.

A empresa não é algo impessoal, ininteligível, que segue regras puramente matemáticas como você insiste. Esses humanos alinham o comportamento empresário na busca do que é melhor para eles, assim como qualquer outro ser humano, nessa busca ele irá cometer excessos e é nessa hora que o Estado vai agir. Sabe quem foi que reduziu a carga de trabalho nos idos da revolução industrial? A massa que sofria com aquele ritmo. Não foram os que lideravam tais conglomerados. Você acha justo que pessoas trabalhem incessantemente, sem condições mínimas de segurança ou higiene? Bom era assim. Isso não é marxismo, isso aconteceu. Eu não vilanizo a busca pelo capital, mas é que essa busca se perderá no meio do caminho. É aí que entra o Estado, quando o conceito embrionário de Estado se desenvolveu lá atrás a razão passou longe de regras de mercado. Ele foi concebido como um mecanismo de balizamento das condutas humanas porque é natural de nosso íntimo não conseguirmos nos conter e nos excedemos, se isso aconteceu no plano puramente inter-relacional é normal acontecer para relações que envolvam capital e o homem esteja presente.

Você está com uma lógica extremada demais e as suas reações a partir de pequenas observações indicam isso. A luta de classes meu caro não é uma ilusão, não é uma fantasia de criações ideológicas. A luta de classes é um fenômeno humano a partir do choque de ideias e anseios de cada uma dessas classes na busca pelo poder. Sempre foi assim, sempre será. O que o Marxismo fez foi apenas dar uma noção de bom e mal para os atores dessa luta, quando isso não existe. Ninguém é bom ou mal nisso, cada um está em busca da evolução, mas ninguém vai parar e dar a mão para o que cair ou simplesmente dar uma segunda chance para o menos aptos. Nessas horas o Estado entra em ação, para equilibrar essa balança. A razão está aí para isso. A razão não é algo que apenas serve para apenas criar tecnologias, mas para que todos possam ter a chance de viver.

Nem toda a consequência do Estado será ruim. Ela não foi ruim quando ele nasceu, não foi ruim em dezenas de outros momentos e não é ruim até hoje, pois nos permitiu chegar até aqui. Sem o Estado não existiria humanidade e isso não é algo questionável, pois antes dele não existia humanidade, existiam pequenos núcleos em cada um se via como uma humanidade e achava que os demais eram para sucumbir. A parte da análise que você perde totalmente de vista é essa.

A sua opinião continua partindo da premissa de que os salários são formados pela vontade.

Não. Você deduziu isso. Salário não parte da vontade, parte dessa equação que você traz, mas o salário sofrerá interferência dos agentes que fabricam e fazem uso dele. Tudo do mundo é feito por humanos cara. Salário não brota sem ação humana. A produção pura e simples nasce por causa das ações humanas e onde há ação humana há vontade, se há vontade, há desejo e esse desejo irá sempre buscar uma forma de se realizar. A balança de até onde isso pode ir é que será dada pelo Estado. Se não for assim regrediremos ao período da revolução industrial que falei (no plano de mercado), no plano das relações iríamos voltar para época das tribos em que eu fazia valer o que era meu frente ao que era do outro e isso se implementaria apenas pelo exercício do poder, econômico, religioso ou político.

E porque o custo da flexibilização da China foi altíssimo?
Eles trabalhavam como escravos para o governo quando as relações eram totalmente controladas pelo governo. Morriam na miséria e praticavam canibalismo. Não é como se vivessem numa Suíça antes da abertura. Seu argumento é falacioso.

Meu argumento não é falacioso. Eu não faço isso. Não me coloque nessa vala comum de muitos aqui do fórum só porque chegamos a um ponto que temos diferenças, muitos menores do que as que você coloca, aliás, por pura intolerância sua quanto ao pensamento minimamente crítico. Você está pregando exatamente o que parece abominar nessas horas; só existe a minha verdade. O custo da China foi altíssimo porque é uma consequência das relações humanas na busca pelo crescimento e evolução, como falei anteriormente isso sempre acontecerá. Troque Estado por Conglomerados e PIMBA teremos exatamente a mesma relação, aliás, foi o que aconteceu na história já quando o mundo era bem mais fácil de lidar, com apenas 3 grupos (clero, nobreza e burguesia) a plebe não era nada para nenhum desses grupos. Sabe por que? Porque para eles não tinha poder. O poder estava com esses 3 grupos apenas. Só que, durante um período, a burguesia não via esse poder se concretizar em nada e foi daí que nasceu o Estado moderno. Aliás, você sabia que o Estado moderno foi criação da burguesia na revolução francesa? A burguesia, maior representante e interessada em tudo isso que você acha auto regulável precisou atualizar os mecanismos do velho Estado, estruturado em cima de clero e nobreza para algo mais afeito ao que ela achava justo. Engraçado. Ela não aboliu o Estado e criou outra coisa no lugar. Ela o manteve, sob outras bases e o mesmo vem sendo piorado ou aperfeiçoado até hoje.

Por favor, estou fazendo um relato histórico aqui. Não estou emitindo juízo de valor em nenhuma passagem não me venha com essa baboseira de dicotomia ideológica nesse momento porque vai tirar toda a seriedade do assunto. Enfim, após a Rev. Francesa o mundo entrou em polvorosa e continuou assim por mais de um século. Nesse meio tempo a revolução industrial aconteceu e aquela promessa feita a plebe na Revolução Francesa nunca tinha se cumprido. O que então aconteceu? A bobagem do Marxismo, muito bonito na teoria, mas inviável na pratica, mas sabe por que ele é inviável? Não é por causa da economia em si, mas porque ele pegou essa pirâmide de poder e inverteu, basicamente Marx fez isso, na doce ilusão, que muitos pensadores ignoram ou relevam o já posto por mim; o desejo humano. Ele achou que essa massa era provida de um virtuosismo que nunca existiu e avaliou tudo do plano puramente teórico, mesmo erro que você comete quando ignora tudo isso. Agora, eu não vou te chamar de falacioso por isso, apenas direi que você está ignorando tal variável, da mesma forma que inúmeras outras pessoas fazem.

Enfim. Você fala como se os EUA tivessem nascido ricos e como se o Brasil fosse ficar rico e acertar tudo num passe de mágica apenas seguindo esse teorema. Não é assim. As coisas não se resolvem dessa forma porque existe algo muito mais básico permeando tudo isso; a vontade humana e ela não se ajusta apenas por obra do acaso ou da força matemática. O poder é a única força capaz de fazer a vontade ser amoldada, não importa a partir de qual ponto de vista estejamos analisando. O Estado é a única entidade que se mostrou viável em exercer tal poder de maneira a equilibrar as coisas. É isso que defendo: O verdadeiro Estado mínimo, mas achar que ele simplesmente nascerá por obra e força do espírito santo é ingenuidade. O Brasil irá passar por esse rito de passagem, como todas as grandes nações do mundo passaram, está demorando mais do que deveria? Sim, mas isso se deu pelas decisões erradas que tomamos no meio desse caminho, não significa que adotar a escolha certa implique em não haver sofrimento. O sofrimento foi enorme para todos, não será diferente para nós. Agora, podemos fazer isso sem que seja tão castigante assim. É ruim defender isso? Não acho. É uma utopia? Talvez, mas dessa vez eu acho que pode dar certo dessa maneira, algumas nações do mundo moderno já provaram ser possível isso como o Chile aqui na América do Sul, a Coreia na Ásia, muitos países europeus no pós guerra. .
 
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Berofh Erutron

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Claro que a economia dos ricos apresenta problemas.

Não é difícil perceber...

Mas certamente não são os problemas que temos aqui.

Obviamente, pois tentam regular de forma lógica algo que é puramente abstrato, e para deixar claro de inicio, eu não concordo com a ideia marxista e sei que você vai se perder e tentar me colocar nesse campo da suposição, como já o fez nesse post, por ser a única forma de pensamento usual para poder continuar negando o que digo.

Nós temos problemas na economia, que a URSS tinha nos anos 80, dado o fechamento da nossa economia (153 no ranking de liberdade, de 180 países).

Você pode provar que:
A) O fechamento da economia nos levou ao fracasso?
B) Que a liberdade adotada pelos países antes já considerados desenvolvidos, ou de primeiro mundo, ou colonizadores, foi o que os manteve na posição que já estavam e esse não era o caminho natural dentro de um sistema global de desenvolvimento?

Os países desenvolvidos, são ricos por serem mais livres, e não mais livres por serem ricos. Essa é uma inversão absurda de causa e consequência.

Se a discussão é lógica, prove que:
Nunca usaram a beligerância para controlar o mercado ou um produto escasso, como o petróleo.
Nunca se valeram da ditadura e o subdesenvolvimento cultural de outras nação para manter esse status e assegurar o controle de recursos.
Nunca foi e nem será através de uma guerra ou exploração comercial que se constrói uma riqueza.

E quanto mais livre e a economia de um país, mais rico e próspero ele é.

Essa é a ideia atualmente vendida pelos países desenvolvidos não é? Exatamente assim que eles fazem... Sempre.

Isso porque o que gera riqueza é divisão do trabalho, poupança, acumulação de capital, capacidade intelectual da população (se a população for burra, a mão-de-obra terá de ser importada), respeito à propriedade privada, baixa tributação, segurança institucional, desregulamentação econômica, facilidade de empreender, moeda forte, ausência de inflação, empreendedorismo da população, leis confiáveis e estáveis, arcabouço jurídico sensato e independente etc.
O que disso há no Brasil?

Justíssimo, logo se não temos nada disso, vamos primeiro abrir o mercado que, magicamente, todos os valores necessários vão brotar no coração de nossos políticos e empresários Brasileiros...

Quanto a Lei de Say, ela é uma lei pautada no uso da lógica e da razão. Consegue entender isso?

Perfeitamente e por isso lhe digo, na inferência lógica ela ainda é incompleta e não é uma Lei e sim um Modelo!

Você só consegue dizer que "parece que possui falhas", mas não consegue apontar quais. Ora, então é pura conjectura!

Demonstrei a relação que aponta essas falhas, usando seu post pois ele foi muito preciso para isso.

Quando existe o controle do estado, não há livre formação de preços. Então os preços não refletem as preferências dos consumidores, o que impede o planejamento eficiente do serviço ofertado. Preços são informação. Se eu pago, estou dizendo: faça mais disso.

Isso prova que:

A) O Modelo tem por base o psiquismo dos compradores, mas não considera que o mesmo pode ser influenciado, ciências humanas - compreendeu?
B) O Modelo não é claro nesse sentido se não de forma a explorar a isso sem ética e quando digo sem ética tomo por base, consumo sustentável, evolução cultural seja coletiva ou de caráter individual, desenvolvimento que tem por base a não extrapolação dos recursos que é a justificativa fim em si de próprio Modelo, o que o colocaria em paradoxo...

Isso também vale para salários. O salário nada mais é do que o preço do trabalhador.
Agora, você pode dizer que gostaria de que o salário mínimo fosse de dez mil reais. Ora, eu também gostaria. Porém a economia não está alheia a nossa vontade ou coitadismo. Os efeitos do salário de dez mil reais seriam óbvios: destruição da economia e desemprego em massa.

Perfeito, pois a lógica não contempla tal cenário.

E falar em governo liberal em forma ditatorial é uma sandice. Ou é liberal ou é ditatorial. A liberdade é o contrário da ditadura. Questão de pura lógica.

Negativo, questão de neologismo, você aceita um neologismo e, aquilo que ele oferece parece existir como uma contradição a outro, mas para tudo, termos, ideias e até a dita lógica, estará sempre aquele que gerência a coisa em si e geralmente esse é quem a toma como propriedade privada para representa-lá, eu posso me dizer liberal e praticar sanções por entender que ferem a liberdade... Questão episteme...

Agora, que os princípios de liberdade são a única forma ética racionalmente justificável, isso é um fato incontestável.

Perfeito!

Qualquer forma de socialismo é uma abominação e um crime. Por defender o roubo, a violência e a destruição da liberdade e da propriedade privada.

Exatamente os neologismos a que me referia.

Quanto a ética. É engraçado você comentar isso. Pois, a teoria na qual você se baseia para dizer que é moral decretar salários dos trabalhadores e intervir nas relações de trabalho, é a marxista. O marxismo não se pauta em nenhuma ética, mas sim tão somente na ideologia e na vontade. Não se pauta em nenhuma razão.

Onde eu disse isso? Pode por favor dar quote? Para não parecer mentiroso?

Só existem três direitos racionalmente e eticamente justificáveis:
1 - O direito que não lhe tirem a vida;
2 - O direito que não lhe tirem a sua liberdade;
3 - O direito que não lhe tomem sua propriedade privada honestamente adquirida.

Negar qualquer um desses três direitos significa cair em contradição lógica, e negar a sua própria existência. Portanto o que o tornaria um escravo.

Pode definir Honesto no contexto histórico das nações desenvolvidas e liberais?

Ora, sua linha de raciocínio viola os itens 2 e 3. E portanto, é anti-ética.

Sua opinião não se baseia em nenhuma ética racionalmente justificável deontologicamente, mas apenas em ideologias intervencionistas e panfletárias que não tem como serem justificadas racionalmente.

Prove! Pois não conseguiu...
 
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Land Stalker

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Direito do trabalho e processo do trabalho são aberrações.

Devia, no máximo, ser um capítulo de direito civil, com uma ou outra peculiaridade.

Processo do trabalho tinha que acabar, é tão ruim, mas tão ruim que dá agonia. Não tem técnica, padrão, não tem m**** nenhuma. Usa o velho e bom processo civil e pronto.

Ministério Público do trabalho é mais inútil que cinzeiro em moto. E justiça do trabalho devia ser absorvida pela comum.
 

Malaquias Duro

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O Lula disse a playboy que a CLT era ruim.

Quem sou eu pra discordar do nosso ídolo mor.
 

Ataru

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E então você acredita que o governo é um melhor gestor do que o próprio trabalhador?
O que você acha do Lula, Renan Calheiros ou Sarney, administrarem o pagamento da sua mãe e da sua irmã? Que segundo você, não administram bem o próprio dinheiro.

PQP, pensei a mesma coisa. Se a família do cara não sabe cuidar das suas próprias finanças, não vai ser o Renan Calheiros que vai saber.

No mais, respondendo o thread, a CLT deveria ser extinta e colocada como um episódio negro da história do país.
 

Baralho

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Voto sim à extinção da carta del lavoro "versione Brasile".
 

DoMorro

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Só textão nessaporra... tá louco...

Vou simplificar...
alguém aqui que é CLT mudaria para PJ se tivesse essa opção? Sim ou Claro?

Conhecem alguém que tenha o mínimo de informação de que, do que a empresa investe nele, menos da metade vai pra ele, e mesmo assim ele defende a CLT?

Alguém aqui no tópico que defende CLT, é CLT? Ou faz parte da galerinha do "socialismo e Cuba para você e capitalismo e EUA pra mim"?
 

geist

Lenda da internet
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É uma questão complicada, assim como quase tudo quando se refere ao Brasil.
Óbvio que se nota distorção econômica, mas por outro lado tem a questão social. Quem dera fosse simplesmente extinguir a CLT.
Não há como ser radical com as coisas em andamento e profundamente enraizadas no consciente das pessoas. O jeito é ir fazendo reformas e mais reformas à medida que a sociedade avança. Mesma coisa reforma tributária, previdenciária, penitenciária, etc.
 

Cafetão Chinês

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Eheh. Sabia que você ia trazer isso à tona Cafetão. Os nomes dados as classes, na minha colocação são meras atribuições dadas por pessoas do período. Quando as uso não tenho julgamento por trás. Não esse julgamento suposto por você. Não vejo a burguesia como vilã de nada. Ela é/foi o necessário dentro daquilo que se concebeu para sobreviver. A decisão do direito em emprestar a personalidade, por mieo da ficção, para a pessoa jurídica corrobora as ações desse grupo de pessoas que se forma para ganhar dinheiro produzindo bens ou serviços. Esse significado tem uma relevância muito maior porque ao assim definir a empresa se constata a mesma como um ente vivo passível de assumir direitos e deveres, natural entendermos que as falhas passíveis para o humano isoladamente se repliquem ao ente empresa.
A narrativa de classes e burguesia do qual você utiliza, é sim puramente marxista. Dentro do contexto do materialismo histórico-dialético.
Não adianta você querer colocar como um termo isento. Nessa definição, não será.
Um motorista do Uber é um "burguês"? Um vendedor de picolé na rua é um "burguês"?
Você pode até não ser marxista, mas a narrativa e as definições que utiliza, são sim.
A empresa não é algo impessoal, ininteligível, que segue regras puramente matemáticas como você insiste. Esses humanos alinham o comportamento empresário na busca do que é melhor para eles, assim como qualquer outro ser humano
Ora, quem disse que a empresa e o capitalista não buscam o que é melhor para eles? Esse é basicamente o axioma da ação humana.

Como explicou Mises:
O objetivo final da ação é sempre a satisfação de algum desejo do agente homem. Só age quem se considera em uma situação insatisfatória, e só reitera a ação quem não é capaz de suprimir o seu desconforto de uma vez por todas. O agente homem está ansioso para substituir uma situação menos satisfatória por outra mais satisfatória.

Isso significa que todo ser humano age em busca do que é melhor para si. E é por isso que o capitalismo aliado ao livre-mercado, é o único sistema em que ambos os lados ganham. Voltando:
Você ignorou toda a explicação que eu dei de como os salários são formados. E de que o salário não é formado pelo quanto o capitalista quer pagar, mas sim pelo preço do salário, que é formado por pura demanda de mercado.
Vamos a um exemplo bem simples. Vamos supor que eu seja um empresário, e tenha 1000 reais para pagar de salário por um emprego (e isso porque fiz as contas que um empregado irá me render no mínimo mais de 1000, para ser lucrativo).
O governo decreta que aquele cargo não pode ser contratado por menos de 1000. O que irá acontecer? Eu não conseguirei contratar ninguém, e ficarei sem a mão de obra na minha empresa, e um postulante ao cargo ficará sem o emprego.
Resultado: todos saíram perdendo.
Caso número 2: Eu tenho 1000 para pagar para um empregado. Porém ele em média rende com esse trabalho 2000 para os demais empregadores. Um empregador concorrente resolve oferecer 1500 por esse empregado, pois ainda continua sendo lucrativo para ele. O empregado obviamente aceita.
Portanto eu fico sem o empregado. Pois não quis pagar os 1500. A minha vontade foi inútil.

E porque isso acontece? Porque os salários são definidos pelo mercado. Pela produtividade, e pela lei da oferta e da demanda. Pouco importa decretos do governo, isso não irá mudar o fato de como os salários são formados. Um decreto do governo não revoga as leis mais básicas da economia. Porém terá efeitos nefastos sobre ela.

nessa busca ele irá cometer excessos e é nessa hora que o Estado vai agir
Falácia Non sequitur. Isso é um salto lógico absurdo.
O empresário ou capitalista, em busca de lucro, pode fazer isso puramente através de uma contrapartida voluntária, e não cometer nenhum "excesso".
Aliás, você tem que definir os termos que utiliza. Em qualquer debate racional e honesto de ideias, as definições tem de estar bem claras.
O que seria tal "excesso"?
Vou pressupor que você quer se referir a um crime objetivo. Como um roubo ou uma agressão, ou coerção ou mesmo uma quebra de contrato.
Nesse sentido sim, é justificável a justiça agir. Porém, veja que quando se trata de roubo, agressão, etc, são crimes eticamente objetivos, em que claramente envolve uma agressão a terceiros.
Se você disser que um contrato voluntário entre patrão e empregado é algum tipo de "excesso". Como a tal mais valia. Isso é puramente subjetivo.
Não tem base ética que sustente que é um crime nem nada do tipo. E portanto, é anti-ético o estado se intrometer. Além de ter os efeitos nefastos sobre toda a economia: como insegurança jurídica, desemprego, dificuldade em se empreender e contratar, estagnação economica, etc.
Sabe quem foi que reduziu a carga de trabalho nos idos da revolução industrial? A massa que sofria com aquele ritmo. Não foram os que lideravam tais conglomerados.
Falso.
O que permitiu melhores condições de trabalho e melhores salários, foi o aumento da riqueza, da produtividade, da poupança e da tecnologia. E isso tudo só foi possível graças ao capitalismo de livre-mercado.
Mesmo que os capitalistas do século 19 quisessem, não poderiam pagar altos salários aos seus empregados. Assim como quando estavam nas lavouras, antes do capitalismo, os trabalhadores trabalhavam muito mais e em piores condições, para ganhar muito menos.
Veja que essa é exatamente a realidade dos países em que o capitalismo ainda é capenga. Como o Brasil.
No Brasil, mesmo que os empresários quisessem, não poderiam pagar o salário dos nórdicos e dos americanos.
E isso porque o Brasil é um país pobre, de baixa renda per capita, e de baixa produtividade. Com baixo acúmulo de poupança e baixa tecnologia. E é assim justamente porque nunca se abriu ao capitalismo.
Você acha justo que pessoas trabalhem incessantemente, sem condições mínimas de segurança ou higiene?
Se for entre escolher isso e essa pessoa ter de morrer de fome e tenha um trabalho ruim, prefiro que tenha um trabalho ruim.
Já pessoas intervencionistas como você, parecem preferir ver uma pessoa morrer de fome a ter um trabalho ruim.
Não existe nada como um "direito ao trabalho". A humanidade viveu a maior parte de sua existência em estado de pobreza. E isso porque os recursos são escassos.
Se existem trabalhos ruins e que pagam pouco, é porque não existe o acúmulo de capital e a produtividade suficiente para que se traga melhorias. Essa é a realidade dos países pobres e subdesenvolvidos.
E esses países são assim por mentalidades de estados amplamente intervencionistas exatamente iguais a sua, que impedem esses países de se desenvolverem.
Bom era assim. Isso não é marxismo,
Sim, essa é basicamente a narrativa marxista, de mais valia e luta de classes.
Os marxistas só se pautam na sua distorção da realidade. Eles não entendem que só através do capitalismo é possível melhorar as condições de trabalho e gerar prosperidade para todos.
Isso porque acreditam que tudo não passa de uma luta entre opressor e oprimido. Não entendem que a riqueza não é um jogo de soma zero. E que em qualquer acordo voluntário, ambas as partes só irão acordar, se acharem que foi vantajoso.
É aí que entra o Estado, quando o conceito embrionário de Estado se desenvolveu lá atrás a razão passou longe de regras de mercado. Ele foi concebido como um mecanismo de balizamento das condutas humanas porque é natural de nosso íntimo não conseguirmos nos conter e nos excedemos, se isso aconteceu no plano puramente inter-relacional é normal acontecer para relações que envolvam capital e o homem esteja presente.
Você está usando a falácia genética. Como se o termo estado só tivesse um significado e intuito, ligado ao passado.
Existem vários tipos de arranjos estatais.
As minarquias propostas pelos liberais clássicos por exemplo (e colocadas em prática em países como EUA e Suíça no século 19). Eram simples arranjos protetores dos direitos naturais: vida, liberdade e propriedade privada.
Nada mais do que isso.
A sua definição de estado não é a mesma dos liberais clássicos que você citou no post anterior (como estado "liberal burguês"). E conquanto, cometeu uma falácia de ambiguidade.

Os EUA no período minarquista foi o menor estado do mundo. E nasceu pra ser assim. Só depois da prosperidade gerada graças ao livre-mercado é que permitiu ao estado americano crescer e se tornar o que é hoje. Porém, ainda assim, os EUA estão nos topo dos índices de liberdade econômica (16º).

Primeiro, não há dúvidas de que um sistema minarquista foi clara e objetivamente adotado nos EUA: não havia impostos de renda, o governo federal era minúsculo, não havia impostos estaduais (apenas uma ou duas tarifas sobre bens de consumo), não havia um exército permanente (era formado por milícias), o governo não controlava a oferta monetária e não havia dívida interna. Havia uma Constituição que era tida como a lei suprema e havia um Congresso cuja única função era garantir que essa Constituição não fosse desrespeitada.

Volto a enfatizar: o experimento americano foi especificamente concebido para criar o menor governo possível, sendo que havia várias ferramentas que até tentavam possibilitar manter um controle efetivo sobre o tamanho do governo. O objetivo máximo do experimento era suprimir o poder do governo, impedindo que ele se agigantasse e se tornasse um mero substituto do Rei George III, de quem os colonos haviam se declarado independentes.

A própria constituição deixava clara essa intenção. Thomas Jefferson era claro em enfatizar os direitos naturais inalienáveis: vida, liberdade e propriedade privada.

Primeiro vem o crescimento e a acumulação de riquezas, depois, só depois vem o crescimento do estado. É impossível ocorrer o inverso. A lógica é clara: é impossível algo crescer por estar sendo tributado e regulado. Algo pode crescer apesar de estar sendo regulado e tributado.

O estado americano só passou a se expandir após a geração de prosperidade (conseguida graças a liberalismo e governo enxuto). E ainda assim isso não demonstra que o governo não era pequeno. O estado americano só veio se expandir de forma mais abrupta no século XX, após adotar políticas keynesianas. E não por coincidência a economia se estagnou e deixou de crescer como em épocas passadas.

Isso é aula 1 em economia.
Você está com uma lógica extremada demais e as suas reações a partir de pequenas observações indicam isso. A luta de classes meu caro não é uma ilusão, não é uma fantasia de criações ideológicas. A luta de classes é um fenômeno humano a partir do choque de ideias e anseios de cada uma dessas classes na busca pelo poder. Sempre foi assim, sempre será. O que o Marxismo fez foi apenas dar uma noção de bom e mal para os atores dessa luta, quando isso não existe. Ninguém é bom ou mal nisso, cada um está em busca da evolução, mas ninguém vai parar e dar a mão para o que cair ou simplesmente dar uma segunda chance para o menos aptos. Nessas horas o Estado entra em ação, para equilibrar essa balança. A razão está aí para isso. A razão não é algo que apenas serve para apenas criar tecnologias, mas para que todos possam ter a chance de viver.
A minha lógica se pauta na razão. Tanto é que dou explicações racionais para tudo que defendo. Não é o seu caso. Você não tem uma fundamentação formal da sua defesa. Você não tem uma ética objetiva, e nem fundamentos econômicos que a justifiquem. (mesmo que utilitariamente)

E luta de classes existe sim. Porém é diferente do que Marx definiu. Ele acreditava que a luta de classes se dava entre aqueles que detém os meios de produção e os que não detém.
A verdadeira luta de classes se dá entre parasitas e parasitados. Os parasitas são aqueles que utilizam do roubo, da violência, da agressão e da destruição da propriedade privada de inocentes. Tais como sindicatos pelegos, empresários corporativistas, funcionários públicos que não tem uma função de acordo com o dever deôntico formal, etc.
Nem toda a consequência do Estado será ruim. Ela não foi ruim quando ele nasceu, não foi ruim em dezenas de outros momentos e não é ruim até hoje, pois nos permitiu chegar até aqui. Sem o Estado não existiria humanidade e isso não é algo questionável, pois antes dele não existia humanidade, existiam pequenos núcleos em cada um se via como uma humanidade e achava que os demais eram para sucumbir. A parte da análise que você perde totalmente de vista é essa.
De novo usando de uma falácia de ambiguidade. Repito, existem vários tipos de arranjo de estado possíveis. Não crie uma falsa dicotomia aqui, daquilo que você entende como estado.
E sua afirmação de que "sem estado não existiria humanidade" é completamente falaciosa e salto lógico. A começar que o estado só pode sobreviver da produção de terceiros, e portanto, é impossível um estado existir sem o mercado e sem a produção.
Porém a discussão sobre a necessidade do estado é inútil e inapropriada aqui. Dado que a referência era a um estado mínimo.
Os estados que permitiram a geração de riqueza e prosperidade, através do capitalismo. São os únicos tipos de estado que se desenvolveram até hoje. E isso é um fato incontestável. E explico:

Existe um problema de ordem econômica com a social-democracia e estados intervencionistas: ela é um arranjo que só consegue ter longa duração em países ricos, cuja população é extremamente produtiva e possui alta renda per capita. Apenas uma população que já alcançou este estágio de riqueza e produtividade consegue suportar a alta carga tributária necessária para bancar o estado de bem-estar social.
Em países pobres, de população pouco produtiva e de baixa renda per capita, tal arranjo se torna inexequível. Motivo: para gastar muito, o governo inicialmente terá de tributar. Mas como a população é pouco produtiva e de baixa renda per capita, o tamanho desta tributação terá um limite natural. Sendo a tributação insuficiente, o governo terá de se endividar, pegando emprestados centenas de bilhões para poder efetuar todos esses gastos. E ele só conseguirá pegar emprestados todos esses bilhões se pagar caro por isso.

Endividamento crescente, juros altos e economia estagnada serão as inevitáveis consequências.

Não. Você deduziu isso. Salário não parte da vontade, parte dessa equação que você traz, mas o salário sofrerá interferência dos agentes que fabricam e fazem uso dele. Tudo do mundo é feito por humanos cara. Salário não brota sem ação humana. A produção pura e simples nasce por causa das ações humanas e onde há ação humana há vontade, se há vontade, há desejo e esse desejo irá sempre buscar uma forma de se realizar. A balança de até onde isso pode ir é que será dada pelo Estado. Se não for assim regrediremos ao período da revolução industrial que falei (no plano de mercado), no plano das relações iríamos voltar para época das tribos em que eu fazia valer o que era meu frente ao que era do outro e isso se implementaria apenas pelo exercício do poder, econômico, religioso ou político.
Eu deduzi a partir da sua afirmação. Você disse que um capitalista pode escolher o salário que quer pagar. E isso é absolutamente falso. É isso que significa dizer que você acredita que o salário é determinado pela vontade.
Os salários são formados pelo mercado. E o mercado nada mais é do que a interação de todos, num sistema de lucros e prejuízos.
Renegar isso, e formular salários e regulações trabalhistas por decreto. Significará gerar desemprego, baixa produtividade, baixa concorrência e estagnação da economica.
Você realmente acredita que isso seja positivo e bom para os trabalhadores? Se acredita é por pura ideologia, pois não conseguiu demonstrar em nenhum momento.

Todos os países que se desenvolveram, tinham legislações trabalhistas pelo menos bastante flexíveis.
Meu argumento não é falacioso. Eu não faço isso. Não me coloque nessa vala comum de muitos aqui do fórum só porque chegamos a um ponto que temos diferenças, muitos menores do que as que você coloca, aliás, por pura intolerância sua quanto ao pensamento minimamente crítico.
Sim, seu argumento com respeito a isso, é falacioso. Aliás já apontei várias falácias no seu texto. Acredito que é porque não conheça lógica argumentativa, faz parte. Apontar algumas falácias não invalida todo o seu texto. E eu não apontei uma falácia sua com o intuito de te menosprezar. Isso é saudável de se fazer em qualquer debate formal. É bem básico com quem está acostumado a debater.

E quanto a "pensamento crítico", você se refere ao da Escola de Frankfurt?
você está pregando exatamente o que parece abominar nessas horas; só existe a minha verdade. O custo da China foi altíssimo porque é uma consequência das relações humanas na busca pelo crescimento e evolução, como falei anteriormente isso sempre acontecerá. Troque Estado por Conglomerados e PIMBA teremos exatamente a mesma relação, aliás, foi o que aconteceu na história já quando o mundo era bem mais fácil de lidar, com apenas 3 grupos (clero, nobreza e burguesia) a plebe não era nada para nenhum desses grupos. Sabe por que? Porque para eles não tinha poder. O poder estava com esses 3 grupos apenas. Só que, durante um período, a burguesia não via esse poder se concretizar em nada e foi daí que nasceu o Estado moderno. Aliás, você sabia que o Estado moderno foi criação da burguesia na revolução francesa? A burguesia, maior representante e interessada em tudo isso que você acha auto regulável precisou atualizar os mecanismos do velho Estado, estruturado em cima de clero e nobreza para algo mais afeito ao que ela achava justo. Engraçado. Ela não aboliu o Estado e criou outra coisa no lugar. Ela o manteve, sob outras bases e o mesmo vem sendo piorado ou aperfeiçoado até hoje.
A diferença é que eu justifico tudo aquilo que eu defendo com base na razão e na lógica. E sim, só existe uma verdade. Isso é a base da lógica, e da razão pura em Kant por exemplo.

O tal "custo" na China não tem como ter sido pior do que havia antes. É uma comparação desonesta, veja só. Os chineses viviam em absoluta fome e miséria. E desde a abertura de mercado, ainda que modesta, de Deng Xiao Ping. Milhões de chineses saíram da miséria absoluta.
Isso também foi o que aconteceu na Inglaterra da Revolução Industrial. Na realidade anterior a isso, 75% dos ingleses viviam em total miséria, e dependentes do trabalho do campo. Muitas vezes com cargas horárias que tomavam o dia todo. E por um único motivo: sobrevivência.
Óbvio, não haviam máquinas, poupança, produtividade. E não havia nada disso porque sem o capitalismo, nada disso é possível.

Para começar, a China só começou a crescer exatamente quando ela reduziu seu estado, a partir de meados da década de 1970. Ele não começou a crescer após ter aumentado o estado (mesmo porque, nem tinha como aumentar). Isso não é nem economia, mas sim história.

E qual o tamanho real do estado chinês em relação ao PIB? Vou apenas colocar os dados do Banco Mundial:

https://data.worldbank.org/indicato...5&locations=CN&start=1978&year_high_desc=true

A China só passou a gerar riqueza quando abandonou o estatismo completo e passou a ter alguma mínima liberdade de mercado. E mesmo assim, graças ao keynesianismo e intervenções, ainda está longe de ter o mesmo padrão de vida de países capitalistas e livres.
Enfim. Você fala como se os EUA tivessem nascido ricos e como se o Brasil fosse ficar rico e acertar tudo num passe de mágica apenas seguindo esse teorema. Não é assim. As coisas não se resolvem dessa forma porque existe algo muito mais básico permeando tudo isso; a vontade humana e ela não se ajusta apenas por obra do acaso ou da força matemática.
Falácia do espantalho.
Onde foi que disse como se os EUA tivessem nascido ricos?
Os EUA justamente usaram dos princípios liberais-clássicos, que é o único possível de gerar riqueza. E tiveram no século 19 o seu período de maior geração de prosperidade. Eram um país agrário e pobre, e enriqueceram.
E desde que passaram a adotar medidas mais intervencionistas, olha que coincidência, o crescimento econômico diminuiu e as dívidas aumentaram.

E sim, a única forma de gerar riqueza, prosperidade e liberdade, é através do capitalismo e do livre-mercado. Não é obra do acaso. Não há nenhuma contra-prova na história.
E isso por um motivo muito simples. A alocação racional de recursos só é possível com um sistema de preços, dentro de um arranjo de lucros e prejuízos. E porque?
Porque só o mercado é eficiente em prover serviços e produtos.

A palavra eficiente tem a ver com o que se entrega, dado um certo custo. E a eficiência é útil quando usada de forma comparativa:
Ser mais eficiente é entregar mais pelo mesmo custo, ou entregar a mesma coisa por um custo mais baixo.
O fato é que dado um país, os serviços prestados pelo Estado são, na absoluta maioria dos casos, menos eficientes que os serviços prestados de forma privada. Ou menos eficientes do que seriam os serviços prestados de forma privada num mercado livre.
E por quê? Porque:
a) Oestado carece das características que elevem constantemente a eficiência: o olho do dono, a concorrência, a busca pelo lucro. Enfim: todos os dias o empreendedor acorda e pensa: como posso fazer mais com um custo menor?
b) Como o estado gere o dinheiro alheio, ele necessita de sistemas de controle maiores, que têm um custo.
c) Num sistema monopolizado pelo estado (ou fornecido pelo Estado a custo zero), não há livre formação de preços. Então os preços não refletem as preferências dos consumidores, o que impede o planejamento eficiente do serviço ofertado. Preços são informação. Se eu pago, estou dizendo: faça mais disso.
d) Se custo = zero, a demanda tende para o infinito. Isso gera a necessidade de um racionamento.
e) Como o dinheiro é alheio, geralmente há mais corrupção no estado. Quanto mais moral for a cultura do país em questão, menor este efeito. Mas sempre a corrupção é maior no sistema público.

É por esse motivo que o socialismo nunca funcionou. O socialismo utiliza da ideia de planificação e estatização da economia, em totalidade. E quanto mais estatizada é a economia, mais estagnada ela será.

Isso também se comprova empircamente:

http://www.doingbusiness.org/

Vejamos os critérios da Doing Business para rankear os países em liberdade. Ora, quer dizer então que você concorda que: "tempo para se abrir empresas", "facilidade de contratar e demitir", "facilidade de conseguir permissões para a construção civil", "tempo gasto para pagar impostos", "burocracia para conseguir alvarás", "facilidade de crédito", etc; todos esses são medidas que atrapalham os negócios e o desenvolvimento? Parabéns! Temos um novo defensor do liberalismo econômico! Afinal são essas exatamente medidas burocráticas e regulatórias das quais são o exato oposto que os intervencionistas, desenvolvimentistas e socialistas pregam como necessárias a criação de riquezas. E são esses critérios dos quais colocam esses países no topo do ranking.

O que há de comum no sucesso e prosperidade desse países? É justamente a liberdade econômica.

O Estado é a única entidade que se mostrou viável em exercer tal poder de maneira a equilibrar as coisas. É isso que defendo: O verdadeiro Estado mínimo, mas achar que ele simplesmente nascerá por obra e força do espírito santo é ingenuidade. O Brasil irá passar por esse rito de passagem, como todas as grandes nações do mundo passaram, está demorando mais do que deveria? Sim, mas isso se deu pelas decisões erradas que tomamos no meio desse caminho, não significa que adotar a escolha certa implique em não haver sofrimento. O sofrimento foi enorme para todos, não será diferente para nós. Agora, podemos fazer isso sem que seja tão castigante assim. É ruim defender isso? Não acho. É uma utopia? Talvez, mas dessa vez eu acho que pode dar certo dessa maneira, algumas nações do mundo moderno já provaram ser possível isso como o Chile aqui na América do Sul, a Coreia na Ásia, muitos países europeus no pós guerra.
O estado que você parece defender, passa bem longe de ser mínimo. Seja mais honesto em admitir isso.
E quem disse que tal liberdade é possível no Brasil? Releia o título do tópico. Aqui se faz apenas análises e constatações hipotéticas e apriorísticas.
Ninguém aqui em sã consciência acredita que o Brasil irá virar uma Suíça ou uma Hong Kong algum dia.

E sua definição de "castigante", você simplesmente não conseguiu fundamentar. Você não tem como demonstrar que um estado intervencionista tenha como gerar muita riqueza e prosperidade. Esse é um fator impossível de acontecer. Pois o que gera riqueza e prosperidade para todos, é justamente o capitalismo de livre-mercado. E quanto mais livre, mais em direção a prosperidade estará.

E interessante você usar Chile e Coréia como exemplos. Essa foi bastante irônica.
Dois países que tiveram reformas bruscas de mercado, através de ditaduras de direita. Do Pinochet e do Park. Que abriram seus países bruscamente para o capitalismo e fizeram reformas liberalizantes.

No fim das contas, você concordou comigo, mesmo sem querer.
 
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Ares1521

Bam-bam-bam
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A CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas - é um conjunto de leis, portarias, decretos, decretos-lei, medidas provisórias e etc, baseada na Carta del Lavoro fascista com quase 100 anos de existência, implantada durante a Ditadura getulista para normatizar as relações trabalhistas (no melhor estilo fascista de tudo dentro do governo) e, também, para angariar/comprar a simpatia dos trabalhadores.

Com 88 anos de emendas e remendas, muitos entendem que ela atrapalha o desenvolvimento do país. Outros entendem que ela precisa ser recriada quase do zero, atualizando conceitos e simplificando-se e outros mais a consideram sagrada e que mexer nela é sempre prejudicar o trabalhador.

Falando de fatos, EUA não tem CLT e é o país mais rico do mundo. A China não tem CLT e é um dos países que mais cresceu no mundo nos últimos anos. Não lembro de cabeça de algum país de sucesso que tenha sua CLT nos moldes do Brasil.

Dito isso, qual a opinião de vocês?
Extinta, junto com a justiça do trabalho. Contrato de emprego tinha que ser contrato normal e em caso de quebras ter processo por quebra de contrato.
 

Cafetão Chinês

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Não é difícil perceber...
Tá, e daí?
Onde quer chegar com isso?
Você acredita que refutou a liberdade econômica dos países desenvolvidos, apenas por que eles também tem crises?
É só você comparar, qual país está em melhores condições. Se é o Brasil fechado como é, ou se são países como a Austrália.
A Austrália, um dos países mais livres economicamente do mundo. Está a nada menos do que a 25 anos de crescimento, sem recessão:
https://www1.folha.uol.com.br/merca...-de-25-anos-de-crescimento-sem-recessao.shtml
https://tradingeconomics.com/australia/indicators
Obviamente, pois tentam regular de forma lógica algo que é puramente abstrato, e para deixar claro de inicio, eu não concordo com a ideia marxista e sei que você vai se perder e tentar me colocar nesse campo da suposição, como já o fez nesse post, por ser a única forma de pensamento usual para poder continuar negando o que digo.
Você fala fala, e não define nada. É um texto vazio. Sem nenhuma conclusão objetiva.
Talvez você nem conheça a ideia marxista. Porém seu discurso é basicamente o de Marx.
Anticapitalista, condena o lucro e o mercado. Tem uma ideia de moral que se pauta na mais valia.

E o que é abstrato? A economia? Você não deixa claro suas definições.
Você mesmo disse que não tem o mais mínimo conhecimento sobre economia. Quando se propõe a falar sobre um assunto, tente conhecer minimamente daquilo que fala.
Sim, a economia é uma ciência apriorística. É pura observação e conclusões lógicas.
Você pode provar que:
A) O fechamento da economia nos levou ao fracasso?
Claro que posso. Assim como o fechamento da economia levou ao fracasso, todos os países socialistas. E também todos os países largamente intervencionistas.

Os estados que permitiram a geração de riqueza e prosperidade, através do capitalismo. São os únicos tipos de estado que se desenvolveram até hoje. E isso é um fato incontestável. E explico:

Existe um problema de ordem econômica com a social-democracia e estados intervencionistas: ela é um arranjo que só consegue ter longa duração em países ricos, cuja população é extremamente produtiva e possui alta renda per capita. Apenas uma população que já alcançou este estágio de riqueza e produtividade consegue suportar a alta carga tributária necessária para bancar o estado de bem-estar social.
Em países pobres, de população pouco produtiva e de baixa renda per capita, tal arranjo se torna inexequível. Motivo: para gastar muito, o governo inicialmente terá de tributar. Mas como a população é pouco produtiva e de baixa renda per capita, o tamanho desta tributação terá um limite natural. Sendo a tributação insuficiente, o governo terá de se endividar, pegando emprestados centenas de bilhões para poder efetuar todos esses gastos. E ele só conseguirá pegar emprestados todos esses bilhões se pagar caro por isso.

Endividamento crescente, juros altos e economia estagnada serão as inevitáveis consequências.
B) Que a liberdade adotada pelos países antes já considerados desenvolvidos, ou de primeiro mundo, ou colonizadores, foi o que os manteve na posição que já estavam e esse não era o caminho natural dentro de um sistema global de desenvolvimento?
Basta verificar que os países antes desenvolvidos, que fecharam sua economia, voltaram a empobrecer. Portugal e Espanha são exemplos clássicos.
A Itália era um país extremamente aberto e capitalista no pós segunda-guerra. E após começar a adotar medidas mais intervencionistas e estatizantes, passou a empobrecer e estagnou sua economia.
https://jornaleconomico.sapo.pt/not...-italiano-estagnado-desde-os-anos-1990-286857
https://data.worldbank.org/country/Italy

Em contrapartida. Países como Cingapura, Hong Kong. Que eram favelas a céu aberto a pouco mais de 50 anos atrás. Se tornaram países desenvolvidos e prósperos. Com uma abertura de mercado brutal. (até hoje figuram no topo de qualquer ranking de liberdade)
https://data.worldbank.org/country/singapore
https://data.worldbank.org/country/hong-kong

Chile, após as reformas liberalizantes do Pinochet e dos Chicago Boys, é outro país, que sendo um dos mais pobres da América do Sul. Cresceu e se tornou o país com todos os melhores índices socioeconômicos do continente.
https://data.worldbank.org/country/chile

Nova Zelândia, que chegou a praticamente quebrar nos anos 80, após adotar medidas intervencionistas e keynesianas a partir dos anos 50. Fez reformas liberalizantes e abriu seu mercado a partir da década de 80. E desde então vem crescendo de forma ininterrupta:
https://data.worldbank.org/country/new-zealand
Se a discussão é lógica, prove que:
Nunca usaram a beligerância para controlar o mercado ou um produto escasso, como o petróleo.
Nunca se valeram da ditadura e o subdesenvolvimento cultural de outras nação para manter esse status e assegurar o controle de recursos.
Nunca foi e nem será através de uma guerra ou exploração comercial que se constrói uma riqueza.
O que isso tem a ver?
O argumento sempre foi o de que:
1 - Quanto mais livre economicamente é um país, maior tendência a ser próspero ele terá.
2 - Quanto mais economicamente fechado e intervencionista é um país, mais pobre e subdesenvolvido será.

Isso se chama falácia do cherry picking. Você pega apenas um critério que indica falta de liberdade e ignora todos os outros fatores.
Porém vou lhe dar uma colher de chá, e demonstrar sobre alguns países.

Os EUA por exemplo, foram o menor governo do mundo no período minarquico (1776-1850). Período em que mais enriqueceram. E cresceu graças a liberdade econômica que possuía, praticando um capitalismo bem livre.
Inglaterra enriqueceu no século XVIII com a Revolução Industrial, aquela mesma que a esquerda diz que explorava mulheres e crianças porque não havia estado regulador.
Inglaterra da mesma forma, não enriqueceu graças a colônia nenhuma. Quantos países que tiveram colônias e mesmo assim se mantiveram pobres? E colônia não indica tamanho do governo. O Governo inglês era certamente bem menor do que é hoje. Veja esse gráfico da evolução dos gastos dos países.
1f1c09c153d249c79c7f6c5d6871bee2.png
Toda a explosão dos gastos do governo sueco por exemplo, bem como de todos os outros governos dos países ricos, aconteceu entre as décadas de 1960 e 1980, quando estes países já eram os mais ricos da Europa e do mundo. A social-democracia é uma consolidação da década de 1970.

Aliás, existe um gráfico que correlaciona o IDH dos países à liberdade econômica.

idh-x-freedom1.jpg
CORREL (Index Freedom, HDI) = 0,65, logo, existe uma correlação positiva entre as variáveis analisadas.

Essa é a ideia atualmente vendida pelos países desenvolvidos não é? Exatamente assim que eles fazem... Sempre.
Claro que não. O liberalismo clássico já não é a corrente dominante na política a pelo menos 100 anos. A maioria dos estados do mundo cresceram após a segunda guerra (vide gráfico anterior). Adotando o discurso keynesiano.

Você devia ler um pouco mais antes de dizer tais palpitismos.
Perfeitamente e por isso lhe digo, na inferência lógica ela ainda é incompleta e não é uma Lei e sim um Modelo!
Defina "lei". O que você quer dizer com lei? Lei científica?
A Lei de Say é definida como lei, por ser uma tautologia. (espero não ter de explicar o que é uma tautologia)
É uma lei econômica deduzida com base na razão. Não tem nada de incompleta.
Se você não conseguiu entender o pressuposto, não significa que esteja errado. E não passa de um Argumentum ad ignorantiam.
Justíssimo, logo se não temos nada disso, vamos primeiro abrir o mercado que, magicamente, todos os valores necessários vão brotar no coração de nossos políticos e empresários Brasileiros...
O capitalismo de livre-mercado não precisa que todos sejam altruístas e neguem o lucro. Como os "bondosos" e angelicais socialistas e esquerdistas dizem ser (mas não vivem sem os luxos gerados pelo capitalismo).
Basta que a propriedade privada seja respeitada (por contratos ou pelo uso da justiça), e o arranjo se torna próspero para todos.
Os salários são definidos pelo mercado, e não pelo o que o capitalista quer pagar
. Você não aprendeu nada com o que eu ensinei?
Com alta produtividade e concorrência, também ocorre deflação de preços, o que torna todos mais ricos, e com acesso a produtos melhores e mais baratos.
Negativo, questão de neologismo, você aceita um neologismo e, aquilo que ele oferece parece existir como uma contradição a outro, mas para tudo, termos, ideias e até a dita lógica, estará sempre aquele que gerência a coisa em si e geralmente esse é quem a toma como propriedade privada para representa-lá, eu posso me dizer liberal e praticar sanções por entender que ferem a liberdade... Questão episteme...
A liberdade a que me refiro, é obviamente a liberdade externa. Ou a liberdade que está em conformidade com a liberdade de todos, de acordo com o Imperativo Categórico.
Basicamente é a liberdade que termina quando a do outro começa. Delimitada pela propriedade privada ou pelo corpo.
Achei que não precisaria explicar esse básico. É óbvio que o termo liberdade, não se refere a qualquer liberdade. E tem uma definição formal e fundamenta com base na razão. (da qual você não tem a mínima ideia de como usar)

Pode definir Honesto no contexto histórico das nações desenvolvidas e liberais?
Indagação irrelevante para o contexto da definição formal de direitos naturais. Você tergiversou.
Honesto é aquilo que se adquire de forma justa e voluntária. Sem a prática do roubo, da violência ou da coerção.
Essa é a única ética formalmente justificável.

Agora diga. Porque você fala em ética, sendo que você não tem nenhuma ética formalizada que fundamente sua linha de pensamento? É arbitrário assim mesmo? Pura fé? Ou você nem sabe o que é ética?
Onde eu disse isso? Pode por favor dar quote? Para não parecer mentiroso?
Você deu claros indícios ao apontar como anti-éticos ações como lucro. E por um discurso claramente pautado na mais valia para dizer que a Lei de Say é anti-ética.
A partir de qual ética? Falar apenas em ética sem indicar alguma e fundamentá-la não quer dizer nada. E concluo que você está sim se pautando na mais valia e ideia de exploração de classes marxista.
Você não pode ignorar um conglomerado de influências totalmente discutíveis do ponto de vista da ética que envolvem o dito modelo, pois não é Lei!
Outro ponto, até a economia religiosa possui ética e a vista de muitos ela explora os fiéis...
 
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billpower

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A narrativa de classes e burguesia do qual você utiliza, é sim puramente marxista. Dentro do contexto do materialismo histórico-dialético.
Não adianta você querer colocar como um termo isento. Nessa definição, não será.
Um motorista do Uber é um "burguês"? Um vendedor de picolé na rua é um "burguês"?
Você pode até não ser marxista, mas a narrativa e as definições que utiliza, são sim.

Cara, pára com essa coisa de querer taxar a partir de visões que você definiu quando quem as profere pode simplesmente usá-las por ser o único termo conhecido para aquilo ou ser de fácil entendimento para a ideia que pretende passar. A ideia Marxista de burguesia não tem absolutamente nada a ver com o que penso sobre eles e como agem. Você devia saber disso ou parar de agir assim quando notar que quem está no debate não assume as posições inicialmente supostas por um determinado pensamento acerca do tema.

Você ignorou toda a explicação que eu dei de como os salários são formados. E de que o salário não é formado pelo quanto o capitalista quer pagar, mas sim pelo preço do salário, que é formado por pura demanda de mercado.

Não é assim e a história prova o contrário você está apenas usando argumento de reforço repetidas vezes ignorando uma experiência ocorrida na história e que se choca exatamente com o isso. Eu trouxe os fatos históricos para me apoiar, você insiste em dizer que eles nada representam porque a teoria diz o oposto, mas teoria não é prática, assim como Marx falhou a teoria levantada por você é falha, pois ela não é puramente matemática, ela não parte de um axioma natural pleno, perfeito, puro. Ela sofre interferência humana você nega isso veementemente de forma absurda.

A diferença é que eu justifico tudo aquilo que eu defendo com base na razão e na lógica. E sim, só existe uma verdade. Isso é a base da lógica, e da razão pura em Kant por exemplo.

Existe uma verdade sim. A verdade que os humanos agem movidos por tais desejos e por isso ele pendem as medidas para o que melhor os aprouver quase a todo custo. Doa a quem doer, até mesmo a própria empresa. Existe nada mais absurdo do que desvio de verba e maquiagem contábil numa empresa privada? Isso não existe? Não. Isso existe e destrói essa lógica sua por completo cara. Aceita. Você parte de axiomas puros num tema que não admite isso inicialmente. Eu já disse que sua falha está aí. Não nas teorias que defende. As teorias estão certas, mas elas precisam levar em conta esse componente que insistentemente abordo.

Falácia do espantalho.

Velho, vou parar de discutir contigo. Não dá, tudo é um rótulo, tudo é uma definição preguiçosa que você taxa pejorativamente quem discorda de você respeitosamente. Entenda que a palavra falácia tem vontade ilusória (qualidade do que é falaz; falsidade),quando usada. Eu não estou fazendo isso, por isso pare de reportar a mim tal característica. Você está incorrendo no erro que já apontou noutros; o de ter acesso ao conhecimento, mas apreende-lo cegamente. Dessa forma não tem como manter um debate.

É por esse motivo que o socialismo nunca funcionou.

Eu não defendo socialismo, não defendi em nenhum momento. Eu defendo a figura do Estado, mesmo Estado que continua presente mesmo com todos os exemplos que você usa como referência. O Estado precisa existir até que outra coisa melhor viabilize a organização humana social e produtiva, até lá ele não deixará de existir.

O estado que você parece defender, passa bem longe de ser mínimo. Seja mais honesto em admitir isso.
E quem disse que tal liberdade é possível no Brasil? Releia o título do tópico. Aqui se faz apenas análises e constatações hipotéticas e apriorísticas.
Ninguém aqui em sã consciência acredita que o Brasil irá virar uma Suíça ou uma Hong Kong algum dia.

Finalmente aqui você foi menos rotulador. Posso ter deixado parecer que não defendo o Estado mínimo, mas defendo sim. Eu não defendo a ausência dele porque a completa ausência do mesmo já se mostrou falha pela história. O gigantismo também. O que precisamos? Um caminho do meio. Precisamos de um Estado que balize de verdade as condutas humanas, evitando excessos, isso não é uma tarefa fácil e sempre será passível de crítica, pois é assim completamente subjetiva em seu dimensionamento, mas uma coisa não é subjetiva nessa atuação. O abuso. Ele é fácil de se ver e ser evitado. O abuso se dá quando temos uma atividade empresária que não respeita os limites humanos da carga de trabalho, quando não provê o mínimo de segurança e sanitarismo para as atividades, resultando em mortes, quando vemos pessoas se esfolando de trabalhar sem sair da mesma condição, mas não porque gerenciam mal seus recursos, mas porque nunca conseguem o suficiente para o mínimo existencial.

Se a liberdade não é possível para que estamos fazendo tal exercício, para que estamos elegendo um Presidente com tal viés? Para que o NOVO está tentando crescer?

Eu acredito, não nessa minha vida, mas acredito que o Brasil pode se tornar um país tão bom quanto os melhores que já existem. O que falta aqui é evolução no caminho certo, nós demos passos atrás diversas vezes por isso sempre regredimos.

No fim das contas, você concordou comigo, mesmo sem querer.

Eu concordei com você, somente fiz ressalvas. Eu repeti isso em várias passagens. Inclusive na primeira vez que postei eu falei que a CLT poderia ser extinta da forma como a conhecemos hoje, dando espaço a algo inteiramente novo. Você é muito cabeçudo e apressado em definir impressões. Isso não é fácil de se fazer em um fórum, por isso dificilmente eu realmente crio birra com alguém aqui. Eu tento ao máximo acertar no que pensar sobre a pessoa para não incorrer em erros. Poucas pessoas eu realmente já defini uma visão a respeito aqui nessa pasta.

Você mesmo é um cara que tenho respeito, sabe do que fala, não usa subterfúgios para defender seu ponto como alguns exemplos que temos aqui, por isso continuei debatendo com você apesar de alguns exageros de sua parte. :kgozoSe o cara é um babacão poser eu nem aumento conversa. Deixo ele falando sozinho na bolha falaciosa (aí sim) que eventualmente cria.:kclassic
 
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Cafetão Chinês

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Cara, pára com essa coisa de querer taxar a partir de visões que você definiu quando quem as profere pode simplesmente usá-las por ser o único termo conhecido para aquilo ou ser de fácil entendimento para a ideia que pretende passar. A ideia Marxista de burguesia não tem absolutamente nada a ver com o que penso sobre eles e como agem. Você devia saber disso ou parar de agir assim quando notar que quem está no debate não assume as posições inicialmente supostas por um determinado pensamento acerca do tema.
Você usa de termos e narrativas assumidamente marxistas, e não quer que isso seja apontado?
Você diz que a ideia marxista de burguesia não é aquilo que você defende, mas você nunca define objetivamente aquilo que chama de "burguesia".
Eu disse, você pode não ser marxista, mas que seu discurso está impregnado do viés marxista. Isso é um fato. Talvez por mera ingenuidade.
Aliás esse é um fato comum no Brasil. Talvez pelos anos de discurso marxista da qual todos nós fomos imputados. Mesmo muitos daqueles que se declaram de direita ou liberais, ainda mantém certos "vícios" de linguagem.
Não é assim e a história prova o contrário você está apenas usando argumento de reforço repetidas vezes ignorando uma experiência ocorrida na história e que se choca exatamente com o isso. Eu trouxe os fatos históricos para me apoiar, você insiste em dizer que eles nada representam porque a teoria diz o oposto, mas teoria não é prática, assim como Marx falhou a teoria levantada por você é falha, pois ela não é puramente matemática, ela não parte de um axioma natural pleno, perfeito, puro. Ela sofre interferência humana você nega isso veementemente de forma absurda.
Que história prova o contrário? A dos livros do MEC?
A história não tem como dizer nada relativo a isso, porque é uma questão puramente econômica.
A história pode no máximo apresentar indícios da verdade. Como a que eu mostrei dos EUA. (e você parece que ignorou)
Porém o que vai provar tal argumento, é a lógica e o racionalismo.
Ora, você se recusa a tentar entender o básico de como a economia funciona, e de como os salários são formados. E vem querer empurrar história enviesada como prova de que está certo?
Você apenas contextualizou uma ideia daquilo que você entende de como foi formado um certo tipo de estado. O que é uma tergiversação até da indagação inicial.
E sim, o capitalismo sofre interferência humana, mas isso não significa que seja possível que os salários sejam formados pela vontade. Desde que obviamente não haja algum tipo de fraude.
Existe uma verdade sim. A verdade que os humanos agem movidos por tais desejos e por isso ele pendem as medidas para o que melhor os aprouver quase a todo custo. Doa a quem doer, até mesmo a própria empresa. Existe nada mais absurdo do que desvio de verba e maquiagem contábil numa empresa privada? Isso não existe? Não. Isso existe e destrói essa lógica sua por completo cara. Aceita. Você parte de axiomas puros num tema que não admite isso inicialmente. Eu já disse que sua falha está aí. Não nas teorias que defende. As teorias estão certas, mas elas precisam levar em conta esse componente que insistentemente abordo.
Sim, todos os humanos agem movidos por interesses e desejos (esse inclusive é o axioma da ação de Mises), e é por isso que o capitalismo e o livre-mercado são os únicos arranjos que permitem que isso seja utilizado para que todos ganhem. Para isso basta que a propriedade privada seja respeitada.
O padeiro, com claro interesse de lucrar e movido pela ganância, irá acordar cedo para fazer o pão quentinho que você vai comprar pela manhã.

E o exemplo que você deu do desvio é uma clara fraude. Trata-se de roubo concreto. Pois existe uma clara violação da propriedade privada. No caso, a do trabalhador.
E isso não tem nada a ver com regulação trabalhista. Tem a ver com ROUBO. Uma violação a ética.
Não precisa de uma regulação trabalhista para definir que um roubo é um roubo. Não precisa de justiça trabalhista para definir que isso é um roubo. Basta a justiça comum.

Quando tratamos de regulações trabalhistas, estamos falando de coisas como: salário mínimo, décimo- terceiro, FGTS, quantas horas o governo define que o trabalhador pode trabalhar. Ora, nada disso é um crime eticamente objetivo. Você pode dizer que não gosta que não existam tais regulações, mas nenhuma delas tem uma justificativa ética para existir. Ao contrário. São claras arbitrariedades do estado que agridem a liberdade.
Velho, vou parar de discutir contigo. Não dá, tudo é um rótulo, tudo é uma definição preguiçosa que você taxa contra quem discorda de você respeitosamente. Entenda que a palavra falácia tem vontade ilusória (qualidade do que é falaz; falsidade),quando usada. Eu não estou fazendo isso, por isso pare de reportar a mim tal característica. Você está incorrendo no erro que já apontou noutros; o de ter acesso ao conhecimento, mas apreende-lo cegamente. Dessa forma não tem como manter um debate.
Já disse a você, que o intuito em apontar uma falácia não é diminuir nem menosprezar o interlocutor. Estou demonstrando um argumento falso seu, pura e simplesmente. Isso é a realidade de qualquer debate honesto de ideias. Assim como 2+2 = 4. Quando se utiliza da uma falácia, seja por desonestidade intelectual ou por pura imperícia argumentativa. Ela deve sim ser apontada.
Aliás, se eu cometer alguma e não notar. Sinta-se a vontade para apontar.
Eu não defendo socialismo, não defendi em nenhum momento. Eu defendo a figura do Estado, mesmo Estado que continua presente mesmo com todos os exemplos que você usa como referência. O Estado precisa existir até que outra coisa melhor viabilize o a organização humana social e produtiva ele não deixará de existir.
Mas as ideias intervencionistas que você defendeu aqui com relação ao tema abordado, tem sim origem em ideais socialistas.
Mesmo que você não defenda o socialismo propriamente dito.
E novamente, você está criando uma falsa dicotomia entre a existência do estado, e daí concluir que esse estado deve interferir em X ou Y.
Finalmente aqui você foi menos rotulador. Posso ter deixado parecer que não defendo o Estado mínimo, mas defendo sim. Eu não defendo a ausência dele porque a completa ausência do mesmo já se mostrou falha pela história. O gigantismo também. O que precisamos? Um caminho do meio. Precisamos de um Estado que balize de verdade as condutas humanas, evitando excessos, isso não é uma tarefa fácil e sempre será passível de crítica, pois é assim completamente subjetiva em seu dimensionamento, mas uma coisa não é subjetiva nessa atuação. O abuso. Ele é fácil de se ver e ser evitado. O abuso se dá quando temos uma atividade empresária que não respeita os limites humanos da carga de trabalho, quando não provê o mínimo de segurança e sanitarismo para as atividades, resultando em mortes, quando vemos pessoas se esfolando de trabalhar sem sair da mesma condição, mas não porque gerenciam mal seus recursos, mas porque nunca conseguem o suficiente para o mínimo existencial.

Se a liberdade não é possível para que estamos fazendo tal exercício, para que estamos elegendo um Presidente com tal viés? Para que o NOVO está tentando crescer?

Eu acredito, não nessa minha vida, mas acredito que o Brasil pode se tornar um país tão bom quanto os melhores que já existem. O que falta aqui é evolução no caminho certo, nós demos passos atrás diversas vezes por isso sempre regredimos.
Esse caminho do meio não levará a prosperidade que você almeja. Pois são realidades distintas.
E outra, é ilógico dizer que você defende "estado mínimo" e ao mesmo tempo querer um "caminho do meio termo". Ou um ou outro. Um estado mínimo não tem como ser um "caminho do meio termo", por uma simples questão de definição. A não ser que você defina estado mínimo como algo bastante diferente do conceito clássico e pacificado.
É mais honesto você dizer que defende um certo tipo de estado, que não é mínimo, mas também não é máximo.

E é impossível o Brasil por exemplo, chegar a ser uma Suíça ou um EUA algum dia, sem trilhar o caminho da liberdade e do capitalismo. Impossível.
Se você quer o caminho do meio termo. Tenha em mente que será mediocridade.

Só acho esquisito que os exemplos que você deu passam longe de serem caminhos de "meio termo".

O Chile e a Coréia do Sul que você citou, sofreram reformas bastantes radicais. E estão a universos de distância do Brasil em termos de liberdade econômica.
Você terá que defender muito mais liberdade se acredita de fato que esses são exemplos de sociedades de sucesso.
Eu concordei com você, somente fiz ressalvas. Eu repeti isso em várias passagens. Inclusive na primeira vez que postei eu falei que a CLT poderia ser extinta da forma como a conhecemos hoje, dando espaço a algo inteiramente novo. Você é muito cabeçudo e apressado em definir impressões. Isso não é fácil de se fazer em um fórum, por isso dificilmente eu realmente crio birra com alguém aqui eu tento ao máximo acertar no que pensar sobre a pessoa para não incorrer em erros. Poucas pessoas eu realmente já defini uma visão a respeito aqui nessa pasta.
E eu apenas rebati aquilo que vi que estava errado no seu discurso. Dado que em nenhum momento você se pautou num viés científico, formal, ou racional. Você argumentou com história (com claro viés), alguns apelos emocionais e alguns termos sem definição formal.

O problema que vejo na sua argumentação, é uma certa falta de humildade em admitir que não tem o dado conhecimento para debater certos assuntos.
Ora se desconhece sobre economia, filosofia, ética, etc. Vá atrás de tais conhecimentos, e não tente transformar tudo em uma disputa ideológica.
Eu tento sempre justificar cada ponto da minha argumentação, me pautando na razão, na lógica, na economia, e referências a autores.

Enfim. Encerro por aqui da minha parte. Agradeço pelo debate.
 
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Berofh Erutron

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Tá, e daí?
Onde quer chegar com isso?
Você acredita que refutou a liberdade econômica dos países desenvolvidos, apenas por que eles também tem crises?

Não estou refutando a liberdade econômica, apenas alegando que ela não serve para nossa realidade atual principalmente quando o objetivo no tópico é usa-la para justificar o fim da CLT.

É só você comparar, qual país está em melhores condições. Se é o Brasil fechado como é, ou se são países como a Austrália.
A Austrália, um dos países mais livres economicamente do mundo. Está a nada menos do que a 25 anos de crescimento, sem recessão:
https://www1.folha.uol.com.br/merca...-de-25-anos-de-crescimento-sem-recessao.shtml
https://tradingeconomics.com/australia/indicators

Veja bem, você conscientemente ignorou o fato histórico, para se justificar com dados contemporâneos.

Se a premissa é discutir humanidades e economia só considerando dados mensuráveis pela economia que desconsidera as humanidades, haja vista a animosidade de sua crítica a tais aspectos e a negação desses valores, estamos vendo só uma lado e esse lado é o que disso se serve, o que torna discussão partidária e sem razoabilidade.

Talvez você nem conheça a ideia marxista. Porém seu discurso é basicamente o de Marx.
Anticapitalista, condena o lucro e o mercado. Tem uma ideia de moral que se pauta na mais valia.

Fez exatamente a única coisa que pode justificar a discussão, o famoso nomine e domine, eu avisei... Mas para seu apreço, Moral que perfaz a ética e está última é pessoal.

E o que é abstrato? A economia? Você não deixa claro suas definições.
Você mesmo disse que não tem o mais mínimo conhecimento sobre economia. Quando se propõe a falar sobre um assunto, tente conhecer minimamente daquilo que fala.

Difícil explicar, pois tenho uma visão esotérica do assunto, seria aquilo que passa a razão e possui em si todas as possibilidades, não é uma rubrica filosófica lexical, apenas, expande isso e a razoabilidade, seria o domínio das possibilidades.

Daí em frente, considero a economia um ramo abstrato do conhecimento por não possuir uma solução plena pela razão, ou seja ainda não pode ser contemplada em sua plenitude e resolvida pela razão através de uma Lei que regule seu comportamento de forma definitiva e perene.
Não sou marxista, não gosto do termo que vou colocar, mas sou ocultista, observo percepções e as tônicas do conhecimento as analisando pelas perspectivas herméticas e outras que não cabe aqui expressar.
Sim, a economia é uma ciência apriorística. É pura observação e conclusões lógicas.

Perfeitamente, como já disse e reforço, ela não está acabada e portanto não é uma Lei que resolver o problema dos recursos, é um Modelo.
Qual parte disso você ainda não entendeu?

Claro que posso. Assim como o fechamento da economia levou ao fracasso, todos os países socialistas. E também todos os países largamente intervencionistas.

Você vai ignorar o contexto histórico novamente...
Os estados que permitiram a geração de riqueza e prosperidade, através do capitalismo. São os únicos tipos de estado que se desenvolveram até hoje. E isso é um fato incontestável. E explico:

Existe um problema de ordem econômica com a social-democracia e estados intervencionistas: ela é um arranjo que só consegue ter longa duração em países ricos, cuja população é extremamente produtiva e possui alta renda per capita. Apenas uma população que já alcançou este estágio de riqueza e produtividade consegue suportar a alta carga tributária necessária para bancar o estado de bem-estar social.
Em países pobres, de população pouco produtiva e de baixa renda per capita, tal arranjo se torna inexequível. Motivo: para gastar muito, o governo inicialmente terá de tributar. Mas como a população é pouco produtiva e de baixa renda per capita, o tamanho desta tributação terá um limite natural. Sendo a tributação insuficiente, o governo terá de se endividar, pegando emprestados centenas de bilhões para poder efetuar todos esses gastos. E ele só conseguirá pegar emprestados todos esses bilhões se pagar caro por isso.

Endividamento crescente, juros altos e economia estagnada serão as inevitáveis consequências.

Basta verificar que os países antes desenvolvidos, que fecharam sua economia, voltaram a empobrecer. Portugal e Espanha são exemplos clássicos.
A Itália era um país extremamente aberto e capitalista no pós segunda-guerra. E após começar a adotar medidas mais intervencionistas e estatizantes, passou a empobrecer e estagnou sua economia.
https://jornaleconomico.sapo.pt/not...-italiano-estagnado-desde-os-anos-1990-286857
https://data.worldbank.org/country/Italy

Exatamente, justificando a correlação que já havia feito, problemas culturais se sobressaem e resultam nisso, liberais não resolve o problema cultural, mas sim o usam como trampolim para o consumo, mascarando os problemas de aumento do conhecimento com muita informação.

Em contrapartida. Países como Cingapura, Hong Kong. Que eram favelas a céu aberto a pouco mais de 50 anos atrás. Se tornaram países desenvolvidos e prósperos. Com uma abertura de mercado brutal. (até hoje figuram no topo de qualquer ranking de liberdade)
https://data.worldbank.org/country/singapore
https://data.worldbank.org/country/hong-kong

Sabe que citou um pais de centro direita e um de esquerda né?
Chile, após as reformas liberalizantes do Pinochet e dos Chicago Boys, é outro país, que sendo um dos mais pobres da América do Sul. Cresceu e se tornou o país com todos os melhores índices socioeconômicos do continente.
https://data.worldbank.org/country/chile

Nova Zelândia, que chegou a praticamente quebrar nos anos 80, após adotar medidas intervencionistas e keynesianas a partir dos anos 50. Fez reformas liberalizantes e abriu seu mercado a partir da década de 80. E desde então vem crescendo de forma ininterrupta:
https://data.worldbank.org/country/new-zealand
como única e exclusiva

Muito bom, dos 25 países com maior IDH, 8 tem governos de centro esquerda, para ilustrar que não defendo ideologia e coloco esse fato para demonstrar que essa ideia de relação entre direita e liberais como única e exclusiva, com se uma fosse dona da outra. Esse tipo de linha de raciocínio demonstra paixão política o que é tudo menos razão...
O que isso tem a ver?
O argumento sempre foi o de que:
1 - Quanto mais livre economicamente é um país, maior tendência a ser próspero ele terá.
2 - Quanto mais economicamente fechado e intervencionista é um país, mais pobre e subdesenvolvido será.

Naverdade esses são os argumentos que satisfazem a direção daquilo que você defende.
Isso se chama falácia do cherry picking. Você pega apenas um critério que indica falta de liberdade e ignora todos os outros fatores.
Porém vou lhe dar uma colher de chá, e demonstrar sobre alguns países.

Mas quem está fazendo isso é você!
Eu justamente tenho tentado expandir os valores para demonstrar que não há uma Lei econômica e sim Modelos e ainda que ao se olhar para eles de forma a expandir os critérios e a percepção, ele tende a falhar.
Os EUA por exemplo, foram o menor governo do mundo no período minarquico (1776-1850). Período em que mais enriqueceram. E cresceu graças a liberdade econômica que possuía, praticando um capitalismo bem livre.

Espoliando outras nações após essa data?
Inglaterra enriqueceu no século XVIII com a Revolução Industrial, aquela mesma que a esquerda diz que explorava mulheres e crianças porque não havia estado regulador.

Quando vejo essas critica se repetindo lembro da cobra que morde o próprio rabo... Veja bem se uma coisa é boa ela torna a outra má, falasse de ciência mas se pensa como um religioso, se argumenta como um religiosos, se condena como um religioso...
Inglaterra da mesma forma, não enriqueceu graças a colônia nenhuma. Quantos países que tiveram colônias e mesmo assim se mantiveram pobres? E colônia não indica tamanho do governo. O Governo inglês era certamente bem menor do que é hoje. Veja esse gráfico da evolução dos gastos dos países.
Visualizar anexo 57872
Toda a explosão dos gastos do governo sueco por exemplo, bem como de todos os outros governos dos países ricos, aconteceu entre as décadas de 1960 e 1980, quando estes países já eram os mais ricos da Europa e do mundo. A social-democracia é uma consolidação da década de 1970.

Mais uma vez analises contemporâneas...
Aliás, existe um gráfico que correlaciona o IDH dos países à liberdade econômica.

Visualizar anexo 57873
CORREL (Index Freedom, HDI) = 0,65, logo, existe uma correlação positiva entre as variáveis analisadas.

Não vou negar fatos, mas isso não torna seu argumento válido sobre a questão da CLT considerando os problemas no Brasil, apenas evidência uma realidade contemporânea.

Claro que não. O liberalismo clássico já não é a corrente dominante na política a pelo menos 100 anos. A maioria dos estados do mundo cresceram após a segunda guerra (vide gráfico anterior). Adotando o discurso keynesiano.
Existem países mais e menos livres do que outros, mas pouquíssimo países do mundo hoje realmente são aquilo que se possam chamar de modelo liberal clássico. E estão exatamente entre os países mais desenvolvidos do mundo. Caso da Suíça, Liechtenstein, Hong Kong.

Você devia ler um pouco mais antes de dizer tais palpitismos.

Perfeito, concordo.
Eu me referia a fazer da política um mercado, e do espectro o depositários de seus valores de sucesso, dada a diretiva por aqueles que controlam a coisa em si, como me referi anteriormente.
Você devia ler um pouco mais antes de dizer tais palpitismos.

Defina "lei". O que você quer dizer com lei? Lei científica?
A Lei de Say é definida como lei, por ser uma tautologia. (espero não ter de explicar o que é uma tautologia)
É uma lei econômica deduzida com base na razão. Não tem nada de incompleta.
Se você não conseguiu entender o pressuposto, não significa que esteja errado. E não passa de um Argumentum ad ignorantiam.

Você construiu todo seu pensamento com Argumentum ad baculum, demonstra só a ordem lógica da dedução e desconsidera qualquer outra, e vai piorar.

O capitalismo de livre-mercado não precisa que todos sejam altruístas e neguem o lucro. Como os "bondosos" e angelicais socialistas e esquerdistas dizem ser (mas não vivem sem os luxos gerados pelo capitalismo).
Basta que a propriedade privada seja respeitada (por contratos ou pelo uso da justiça), e o arranjo se torna próspero para todos.
Os salários são definidos pelo mercado, e não pelo o que o capitalista quer pagar
. Você não aprendeu nada com o que eu ensinei?

Nessa discussão você parece mais focado em depreciar do que agregar, vieses de paixão. De todo modo lhe entendi e lhe agradeço pelo tempo e suas explicações, mas continua achando seu argumento incipiente considerando a realidade Brasil como foco dadas todas as percepções que podem ser mensuradas em jogo.

Com alta produtividade e concorrência, também ocorre deflação de preços, o que torna todos mais ricos, e com acesso a produtos melhores e mais baratos.

Ação e reação de um Modelo.
A liberdade a que me refiro, é obviamente a liberdade externa. Ou a liberdade que está em conformidade com a liberdade de todos, de acordo com o Imperativo Categórico.
Basicamente é a liberdade que termina quando a do outro começa. Delimitada pela propriedade privada ou pelo corpo.
Achei que não precisaria explicar esse básico. É óbvio que o termo liberdade, não se refere a qualquer liberdade. E tem uma definição formal e fundamenta com base na razão. (da qual você não tem a mínima ideia de como usar)

Acho que você não entendeu ainda, existem rubricas filosóficas, químicas, e de toda ordem para os termos.

Na filosófica, você usa a de kant, mas existem outras - acontece que, você me aferia determinar critérios, mas só aceita que os seus sejam a essência do é correto, o que já é um erro de ética e de liberdade paradoxalmente. Não adianta arrotar Kant e pregar sansões, demonificar os que pensam diferentes.

Por fim, de toda essa discussão, onde você conseguiu elevar algum conhecimento, e sim admito que o tenha feito, mas não se cristalizar sua acidez e falta de tato aos diferentes. Sim fui acido também, admito. Mas não entendo sua necessidade de se colocar de forma tão enfática com ideias já quebradas e com conceitos tão enraizados que não lhe permitem ver que existe um oceano de possibilidades não mesuradas na sua visão de mundo ideal.

Sobre a questão da lógica, seu pensamento não é completo, nem o meu, em relação a economia isso não está pronto e acabado, as crises são a maio prova disso.

Indagação irrelevante para o contexto da definição formal de direitos naturais. Você tergiversou.
Honesto é aquilo que se adquire de forma justa e voluntária. Sem a prática do roubo, da violência ou da coerção.
Essa é a única ética formalmente justificável.

Você que fugiu da resposta com um código de linguagem, sinceramente não gosto de ficar imputando alcunhas, mas me desculpe, apelar a Kant não lhe salva.
Existem inúmeros pensadores e ideias, Espinosa, Marx Weber e tantos outros de importância sublime ao desenvolvimento humano.

A forma que você ignora as possibilidades demonstra que você está fixado em uma ideia e isso se vê na pratica da sua retórica. Em suma você transpira a luta de que defende uma ideologia como a tenta vincular a mim.
Agora diga. Porque você fala em ética, sendo que você não tem nenhuma ética formalizada que fundamente sua linha de pensamento? É arbitrário assim mesmo? Pura fé? Ou você nem sabe o que é ética?

Você se baseia em kant... Eu já o Li e estou construindo a minha, mas não crio que você vá aceitar a diferença.
Você deu claros indícios ao apontar como anti-éticos ações como lucro. E por um discurso claramente pautado na mais valia para dizer que a Lei de Say é anti-ética.
A partir de qual ética? Falar apenas em ética sem indicar alguma e fundamentá-la não quer dizer nada. E concluo que você está sim se pautando na mais valia e ideia de exploração de classes marxista.

Ética é uma construção pessoal baseada em cultura ou aculturamento é saber transformar informação em conhecimento. Para mim é viver a vida transformando energia em consciência.
Você se enquadra perfeitamente no que o Hayek bem observou: “Se os socialistas entendessem de economia, não seriam socialistas”. Friedrich A. von Hayek

Você encerra demonstrando que não consegue pensar por conta, desculpe mas é a verdade, obviamente você foi preparado para repetir o que os outros fizeram.

Sócrates, Descartes, Schopenhauer, Kant e quantos posamos citar, viveram para nos auxiliar no processo de evolução. Mas a humanidade vai além e cada um segue o caminho que achar melhor, se o seu é esse, respeito. Fique bem e em paz. Tenha uma experiência boa.
 
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Cafetão Chinês

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Não estou refutando a liberdade econômica, apenas alegando que ela não serve para nossa realidade atual principalmente quando o objetivo no tópico é usa-la para justificar o fim da CLT.
Certo, mas com base em que você diz que a liberdade econômica não serve para a nossa realidade atual? Pura fé?
Você não tem meios para demonstrar qual a forma de gerar prosperidade e riqueza. E não justifica nada do que fala.
Já que se esquiva do assunto.
Eu demonstro de forma apriorística, empírica e lógica do porque essa é a única forma de se gerar prosperidade e liberdade. E você discorda, porque sim. Assim é fácil.
E liberdade econômica tem tudo a ver com a CLT. Dado que a liberdade trabalhista é um dos preceitos da liberdade econômica.
Veja bem, você conscientemente ignorou o fato histórico, para se justificar com dados contemporâneos.

Se a premissa é discutir humanidades e economia só considerando dados mensuráveis pela economia que desconsidera as humanidades, haja vista a animosidade de sua crítica a tais aspectos e a negação desses valores, estamos vendo só uma lado e esse lado é o que disso se serve, o que torna discussão partidária e sem razoabilidade.
Que fato histórico eu ignorei? Você nem construiu um argumento. Só afirmou que países desenvolvidos tem crises. (truísmo)
E com isso achando que refutou a liberdade econômica. Como é que é?
Eu criei toda a argumentação apriorística, para depois demostrar de forma empírica que um país mais livre como a Austrália, tem menos crises econômicas (ou nenhuma). Desmontando a sua afirmação generalista. E você ignora porque são "dados contemporâneos".(?) Como se isso invalidasse o fato demonstrado.
Isso nem mesmo é um argumento ou uma tentativa de refutação.
Fez exatamente a única coisa que pode justificar a discussão, o famoso nomine e domine, eu avisei... Mas para seu apreço, Moral que perfaz a ética e está última é pessoal.
E exatamente por isso eu citei a moral. Marx não tem nenhuma ética. E você parece corroborar a moral dele quando fala sobre ética.
Dado que você claramente não tem uma ética fundamentada. (pelo menos não demonstrou nenhuma)
Difícil explicar, pois tenho uma visão esotérica do assunto, seria aquilo que passa a razão e possui em si todas as possibilidades, não é uma rubrica filosófica lexical, apenas, expande isso e a razoabilidade, seria o domínio das possibilidades.

Daí em frente, considero a economia um ramo abstrato do conhecimento por não possuir uma solução plena pela razão, ou seja ainda não pode ser contemplada em sua plenitude e resolvida pela razão através de uma Lei que regule seu comportamento de forma definitiva e perene.
Não sou marxista, não gosto do termo que vou colocar, mas sou ocultista, observo percepções e as tônicas do conhecimento as analisando pelas perspectivas herméticas e outras que não cabe aqui expressar.
Seja o que for aquilo que você defende e acredita, você precisa fundamentar, formalizar e justificar racionalmente. E você não fez isso nesse parágrafo. Apenas falou sobre aquilo que acredita, mas sem justificar do porque ser uma ética.
Uma ética sem uma justificativa, é pura fé. Portanto quando você cita ética, soa como algo vazio.
Perfeitamente, como já disse e reforço, ela não está acabada e portanto não é uma Lei que resolver o problema dos recursos, é um Modelo.
Qual parte disso você ainda não entendeu?
Como não está "acabada"? Ela é uma tautologia. rs
Eu desconfio que você não tenha ideia sobre o que está falando. É mais fácil reconhecer que não tem a mais mínima ideia do assunto tratado.
E ainda espero a sua definição de lei.
O que você quis dizer com "resolver o problema dos recursos"? A Lei de Say não se propõe a resolver tal problema. De onde tirou isso? Salto lógico.
É apenas uma lei econômica, baseada na razão e observação, que diz o que acontece com a alocação dos recursos, num dado mercado.
Você vai ignorar o contexto histórico novamente...
De novo essa história de contexto histórico? Que contexto histórico?
Isso me parece uma tentativa do velho argumento de uma certa corrente ideológica: "vá estudar história".
Pelo que me consta, o único que ignorou história aqui foi você. Fiz um apanhado de demonstração histórica dos efeitos da liberdade em vários países. E inclusive usando dados para embasar. E você não deu um pio a respeito.
Exatamente, justificando a correlação que já havia feito, problemas culturais se sobressaem e resultam nisso, liberais não resolve o problema cultural, mas sim o usam como trampolim para o consumo, mascarando os problemas de aumento do conhecimento com muita informação.
Inteligível.
O liberalismo não se baseia no consumo, mas sim na poupança. Sem poupança não existe nenhuma possibilidade de geração de riqueza. Sociedades que só podem consumir, sem poupar, são sociedades pobres.
Países socialistas são os mais materialistas e consumistas. Pois não há nenhum estímulo a poupança.
Sabe que citou um pais de centro direita e um de esquerda né?
Defina "centro direita" e "esquerda". Veja que são termos completamente subjetivos. O que você quer dizer com isso? Defina.
Já ouviu falar em Diagrama de Nolan?
O fato é que os dois países citados são capitalistas e liberais. Respeitam a propriedade privada, são abertos ao comércio, tem legislações trabalhistas bastante livres. Portanto pouco importa como você se refere a esses países. São países bastante livres.
Não vou negar fatos, mas isso não torna seu argumento válido sobre a questão da CLT considerando os problemas no Brasil, apenas evidência uma realidade contemporânea.
Claro que torna válido. Só demonstra como é urgente que a CLT seja extinta, ou ao menos, muito flexibilizada. E que ela é um dos motivos do nosso atraso.
Liberdade trabalhista está contida na liberdade econômica.
Nessa discussão você parece mais focado em depreciar do que agregar, vieses de paixão. De todo modo lhe entendi e lhe agradeço pelo tempo e suas explicações, mas continua achando seu argumento incipiente considerando a realidade Brasil como foco dadas todas as percepções que podem ser mensuradas em jogo.
Não tem essa de achismo, isso não é científico. Você deve apresentar argumentos e prová-los. Caso contrário não passa de opinião ou pura fé.
E eu não estou focado em depreciar nada. E sim em demonstrar e ou buscar a verdade.
Acho que você não entendeu ainda, existem rubricas filosóficas, químicas, e de toda ordem para os termos.

Na filosófica, você usa a de kant, mas existem outras - acontece que, você me aferia determinar critérios, mas só aceita que os seus sejam a essência do é correto, o que já é um erro de ética e de liberdade paradoxalmente. Não adianta arrotar Kant e pregar sansões, demonificar os que pensam diferentes.

Por fim, de toda essa discussão, onde você conseguiu elevar algum conhecimento, e sim admito que o tenha feito, mas não se cristalizar sua acidez e falta de tato aos diferentes. Sim fui acido também, admito. Mas não entendo sua necessidade de se colocar de forma tão enfática com ideias já quebradas e com conceitos tão enraizados que não lhe permitem ver que existe um oceano de possibilidades não mesuradas na sua visão de mundo ideal.

Sobre a questão da lógica, seu pensamento não é completo, nem o meu, em relação a economia isso não está pronto e acabado, as crises são a maio prova disso.
Sim, eu sei que existem outras correntes. Porém veja que quando você utiliza o termo ética, como o fez, fazendo juízo de valor. Então já se admite que você tem uma ética formalmente fundamentada. O que não foi o caso. Daí minha indagação a respeito de qual ética você se fundamenta.
Em nenhum momento eu tive a pretensão de refutar todas as correntes éticas.
Você que fugiu da resposta com um código de linguagem, sinceramente não gosto de ficar imputando alcunhas, mas me desculpe, apelar a Kant não lhe salva.
Existem inúmeros pensadores e ideias, Espinosa, Marx Weber e tantos outros de importância sublime ao desenvolvimento humano.

A forma que você ignora as possibilidades demonstra que você está fixado em uma ideia e isso se vê na pratica da sua retórica. Em suma você transpira a luta de que defende uma ideologia como a tenta vincular a mim.
Não fugi da resposta. A sua pergunta é que não fazia nenhum sentido com o conceito formal de direitos naturais que eu apresentei.
Eu falei sobre bananas, você perguntou sobre laranjas.
E não entendi o porquê do fato de existirem outros pensadores muda algo.
Até aqui você não conseguiu defender nenhum ponto de vista, nem seu, nem de nenhum autor, consistentemente.
Você se baseia em kant... Eu já o Li e estou construindo a minha, mas não crio que você vá aceitar a diferença.
Se for pautada na razão e tiver justificativas formais. Não tenho porque não aceitá-la.
Ética é uma construção pessoal baseada em cultura ou aculturamento é saber transformar informação em conhecimento. Para mim é viver a vida transformando energia em consciência.
Essa é a sua definição da ética. E que inclusive foge da definição grega clássica mais amplamente conhecida.
Mas se você tivesse definido assim antes. Eu já entenderia que quando você trata de ética, é um conceito puramente subjetivo, e não um que busca a universalização. E portanto quando você citou ética, não tem como denotar nenhum juízo de valor. Apenas um critério subjetivo que vale somente para você.
Você encerra demonstrando que não consegue pensar por conta, desculpe mas é a verdade, obviamente você foi preparado para repetir o que os outros fizeram.

Sócrates, Descartes, Schopenhauer, Kant e quantos posamos citar, viveram para nos auxiliar no processo de evolução. Mas a humanidade vai além e cada um segue o caminho que achar melhor, se o seu é esse, respeito. Fique bem e em paz. Tenha uma experiência boa.
Os pensadores que você citou, sempre buscaram encontrar o caminho da verdade. E portanto, se você tem claros dados e fatos, além da análise apriorística a sua vista. E ainda assim a ignora, então você não está comprometido em encontrar a verdade. Quer tão somente manter a sua narrativa. Por pura ideologia.

De qualquer forma, agradeço o debate. Dou por encerrado aqui da minha parte.
 
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Berofh Erutron

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Certo, mas com base em que você diz que a liberdade econômica não serve para a nossa realidade atual? Pura fé?
Você não tem meios para demonstrar qual a forma de gerar prosperidade e riqueza. E não justifica nada do que fala.
Já que se esquiva do assunto.
Eu demonstro de forma apriorística, empírica e lógica do porque essa é a única forma de se gerar prosperidade e liberdade. E você discorda, porque sim. Assim é fácil.
E liberdade econômica tem tudo a ver com a CLT. Dado que a liberdade trabalhista é um dos preceitos da liberdade econômica.

Definição de riqueza e prosperidade a um indivíduo para mim se baseia no quanto esse desenvolve a si e seu entorno.
Definição de desenvolvimento para mim se baseia nade evolução que a humana criatura gerou a si e ao meio em que vive.
Definição de evolução para mim se baseia na capacidade de transformar energia em consciência na medida que isso direciona ao bem o bom e o belo.

Não me foco na visão puramente racionalista, a respeito na abordagem que tem por base a quantificação e compreensão matéria. Quando isso envolve humanidade, esqueça, ela não vai alcançar, a lógica não atende e jamais atenderá, pois o homem não é só razão ou essa é nele a consciência última. Isso é um pensamento abstrato e se você procura um sentença lógica não vai encontrar, portanto se isso para você é crença, me resta respeitar, mas entrei na discussão, para trazer isso, para demonstrar isso, se isso não é aceito, paciência.
Que fato histórico eu ignorei? Você nem construiu um argumento. Só afirmou que países desenvolvidos tem crises. (truísmo)
E com isso achando que refutou a liberdade econômica. Como é que é?
Eu criei toda a argumentação apriorística, para depois demostrar de forma empírica que um país mais livre como a Austrália, tem menos crises econômicas (ou nenhuma). Desmontando a sua afirmação generalista. E você ignora porque são "dados contemporâneos".(?) Como se isso invalidasse o fato demonstrado.
Isso nem mesmo é um argumento ou uma tentativa de refutação.

Sério? você continua ignorando para se valer do que pode mensurar, isso já foi respondido, negar não lhe da razão e eu não preciso construir um argumento para deixar cristalino que guerras, exploração e falta de humanidade enriqueceram outras nações, mas você não quer olhar pra isso pois se mensurar os dados contemporâneos em roga aos mandos e desmandos de nações poderosas seu argumento terá em si a definição primazia de anti-ética.

Logo eu não estou refutando nada e sim apenas, tentando, expandir sua consciência focada num único caminho, você está aplicando um ceticismo desesperado, pois se baseia na quantificação temporal falha de Say.
E exatamente por isso eu citei a moral. Marx não tem nenhuma ética. E você parece corroborar a moral dele quando fala sobre ética.
Dado que você claramente não tem uma ética fundamentada. (pelo menos não demonstrou nenhuma)

O fato de eu não repetir o pensamento de alguém para toma-lo como se fosse a representação da minha consência, me faz menos consciente? Você tem ideia de quantas pessoas possuem condição de entrar em uma discussão regada a referências filosóficas e lógicas como a nossa? quantifique isso na realidade Brasil... Isso tudo fundamenta o que já havia dito, você foi educado para repetir ideias não acabadas, defender a essas e entregar seu corpo e sua mente ao mundo em uma direção que atenda seu objetivo fim que transformar riquezas materiais em prosperidade no sentido pleno de os fins justificam os meios.
Seja o que for aquilo que você defende e acredita, você precisa fundamentar, formalizar e justificar racionalmente. E você não fez isso nesse parágrafo. Apenas falou sobre aquilo que acredita, mas sem justificar do porque ser uma ética.
Uma ética sem uma justificativa, é pura fé. Portanto quando você cita ética, soa como algo vazio.

Citei uns quatro filósofos e pensadores mais respeitados que Say, desvelei seu fundamento em Kant e ainda respeitando o próprio. Você vê algo vazio por não aceitar que estes podem trazer seu argumento por terra e isso só em relação a seu apelo a ética e necessidade de querer ver as perucas que carrego, "não sei se vai entender essa referência," por fim vou citar outros, mais modernos que desconstroem Say, mas se necessário.
Como não está "acabada"? Ela é uma tautologia. rs
Eu desconfio que você não tenha ideia sobre o que está falando. É mais fácil reconhecer que não tem a mais mínima ideia do assunto tratado.
E ainda espero a sua definição de lei.
O que você quis dizer com "resolver o problema dos recursos"? A Lei de Say não se propõe a resolver tal problema. De onde tirou isso? Salto lógico.
É apenas uma lei econômica, baseada na razão e observação, que diz o que acontece com a alocação dos recursos, num dado mercado.

Já que você faz questão ok.

Primeiro a Lei de Say nem é de Say.
Segundo tem falhas.
Terceira funciona de modo geral.
Quarto Leis do pensamento, Rubricas léxicas que elevam a um ramo cientifico, donde dessa monta, tudo em contexto pode ser aferido menos a ideia de que algo que falha é uma Lei.

Quer um conceito fundamentado em um pensador, pegue sua peruca e use-a para tudo, aí sim terás uma ideia de crença bem fundamentada.
Ademais aposto que você vai responder aqui sem considerar o contexto que se definirá no que coloquei mais abaixo, segmentando-o para fazer valer sua obsessão.

De novo essa história de contexto histórico? Que contexto histórico?
Isso me parece uma tentativa do velho argumento de uma certa corrente ideológica: "vá estudar história".
Pelo que me consta, o único que ignorou história aqui foi você. Fiz um apanhado de demonstração histórica dos efeitos da liberdade em vários países. E inclusive usando dados para embasar. E você não deu um pio a respeito.

Como não, não lhe disse que são fatos? Parece que esperava eu ser fosse uma pessoa que ignora no sentido pior que é por de lado pois féri minhas ideias?
Isso é exatamente o que você faz com contexto, julgando só o contemporâneo...
Inteligível.
O liberalismo não se baseia no consumo, mas sim na poupança. Sem poupança não existe nenhuma possibilidade de geração de riqueza. Sociedades que só podem consumir, sem poupar, são sociedades pobres.
Países socialistas são os mais materialistas e consumistas. Pois não há nenhum estímulo a poupança.

Pode trazer dados, pois faz sentido, dada as diferenças culturais De todo modo gostaria de ver nosso consumo em relação a outros países no tocante, por exemplo, a tecnologia e moda, seria um bom dado.

Defina "centro direita" e "esquerda". Veja que são termos completamente subjetivos. O que você quer dizer com isso? Defina.
Já ouviu falar em Diagrama de Nolan?
O fato é que os dois países citados são capitalistas e liberais. Respeitam a propriedade privada, são abertos ao comércio, tem legislações trabalhistas bastante livres. Portanto pouco importa como você se refere a esses países. São países bastante livres..

Lá vem você com as suas perucas, as únicas boas e que todos os carecas tem de usar...
Claro que torna válido. Só demonstra como é urgente que a CLT seja extinta, ou ao menos, muito flexibilizada. E que ela é um dos motivos do nosso atraso.
Liberdade trabalhista está contida na liberdade econômica.

A CLT, outrossim, tem uma tríplice inspiração: o discurso pronunciado por Rui Barbosa em 20 de março de 1919, quando as relações de trabalho eram disciplinadas pelo Código Civil de 1916 sob a rubrica "Locação de serviços", a Encíclica Rerum Novarum, de 1891, do Papa Leão XIII, na parte do direito individual do trabalho, e, no direito coletivo, na Carta del Lavoro. O argumento de estar superado pelo tempo é fácil de vencer, em primeiro lugar, porque Say viveu no início do século XIX, antes mesmo da independência do Brasil. Em segundo, quando Rui defende a revisão da Constituição que ele mesmo elaborara, presenciava um quadro em que as relações de trabalho eram regidas por poucas regras do Código Civil e pela liberdade plena de contratação.
Seria o retorno aos tempos que Rui não considerava auspiciosos. Em terceiro, falar que há plena liberdade bom numa relação em que uma das partes é necessariamente obrigada a cumprir ordens da outra é uma contradição em seus próprios termos.
Não tem essa de achismo, isso não é científico. Você deve apresentar argumentos e prová-los. Caso contrário não passa de opinião ou pura fé.
E eu não estou focado em depreciar nada. E sim em demonstrar e ou buscar a verdade.

Coloquei aos montes, a verdade pode ser singular não esqueça e ainda de todo modo, respeito a sua.
Sim, eu sei que existem outras correntes. Porém veja que quando você utiliza o termo ética, como o fez, fazendo juízo de valor. Então já se admite que você tem uma ética formalmente fundamentada. O que não foi o caso. Daí minha indagação a respeito de qual ética você se fundamenta.
Em nenhum momento eu tive a pretensão de refutar todas as correntes éticas.

Perfeitamente, assim como eu não tenho, para com os Modelos como um todo, só os acho incipientes em relação a CLT, dado o contexto historio e o tempo das coisas, está acima. ;D
Não fugi da resposta. A sua pergunta é que não fazia nenhum sentido com o conceito formal de direitos naturais que eu apresentei.
Eu falei sobre bananas, você perguntou sobre laranjas.
E não entendi o porquê do fato de existirem outros pensadores muda algo.
Até aqui você não conseguiu defender nenhum ponto de vista, nem seu, nem de nenhum autor, consistentemente.

Deixei claro, expandirmos horizontes, construirmos nosso caminho enquanto nação é o que devemos, pessoas como você deveriam estar estudando e desenvolvendo teses para nossa realidade em perspective que respeito nossa historia, o que erras ao defender a extinção da CLT com argumentos pré Rui que era conservador e conhecia sim nossa realidade.
Se for pautada na razão e tiver justificativas formais. Não tenho porque não aceitá-la.

O problema é que vocês querem um caminho fácil, deve ser o principio da economia e poupança em vocês, sinceramente eu tenho sim, aí fé, que pessoas como você podem mais.
Essa é a sua definição da ética. E que inclusive foge da definição grega clássica mais amplamente conhecida.
Mas se você tivesse definido assim antes. Eu já entenderia que quando você trata de ética, é um conceito puramente subjetivo, e não um que busca a universalização. E portanto quando você citou ética, não tem como denotar nenhum juízo de valor. Apenas um critério subjetivo que vale somente para você.

Abstrato não subjetivo e é a essência da individualidade e do respeito as diferenças, você sabe, leis do Manu são um exemplo claro que você diz.

Os pensadores que você citou, sempre buscaram encontrar o caminho da verdade. E portanto, se você tem claros dados e fatos, além da análise apriorística a sua vista. E ainda assim a ignora, então você não está comprometido em encontrar a verdade. Quer tão somente manter a sua narrativa. Por pura ideologia.

De qualquer forma, agradeço o debate. Dou por encerrado aqui da minha parte.

Acho muito complicado dizer isso a outra pessoa, a minha verdade é singular por questões de psiquismo e personalidade, a estudos sobre pensadores que buscam a verdade e foram influenciados pelo meio em que viviam, não eram robôs e se o fossem não teriam realizado trabalhos sublimes como podemos ler.
Jamais farei isso, não é legal atribuirmos a alguém algo ruim por não concordarmos, sim eu sei, fiz nesse debate como que chamar, mas peço desculpas pois é o calor das discussões como diz nosso presidente não é?

Vamos mais um pouco, com respeito e calma! Diminuindo a animosidade.
 

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Dado que em nenhum momento você se pautou num viés científico, formal, ou racional. Você argumentou com história (com claro viés), alguns apelos emocionais e alguns termos sem definição formal.

Meu argumento histórico não tem viés algum. Eu usei os fatos históricos como exemplo. Se aconteceram, a verdade do ato é consumada, natural, isenta, eu não os analisei ou qualifiquei emitindo de juízo de valor. Quero que você diga em que ponto você acha que fiz isso ao invés de arbitrariamente decidir.

O problema que vejo na sua argumentação, é uma certa falta de humildade em admitir que não tem o dado conhecimento para debater certos assuntos.
Ora se desconhece sobre economia, filosofia, ética, etc. Vá atrás de tais conhecimentos, e não tente transformar tudo em uma disputa ideológica.
Eu tento sempre justificar cada ponto da minha argumentação, me pautando na razão, na lógica, na economia, e referências a autores.

Não me faltou humildade porque em nenhum momento me propus a questionar as bases concretas do que você apontou. Eu resumi minha argumentação desde o começo a dizer que há um componente em falta. Eu não trouxe assuntos dos ramos por você apontado. Veja que eu não abordo ética ou moral, pois não faço juízo de valor das ações daqueles que interagem no contexto por você apontado, no tocante a economia eu não desqualifiquei a teoria trazida por você eu apenas comentei que a mesma possui um componente constantemente ignorado. A disputa ideológica foi insistentemente usada por você, em cada ponto de sua argumentação, no intuito de travar uma batalha (totalmente fora do escopo do que eu tentei trazer) a partir de uma suposição superficial que você realizou por conta de uma observação eivada de preconceitos bem rasteiros diga-se de passagem.

O máximo que posso ter usado naquilo que argumentei foi um pouco de filosofia somente por ação reflexa ao que você abordou e bem superficial também. Eu não estou aqui para elaborar uma tese científica a respeito do assunto. O embasamento trazido por você é útil, enriquecedor e agregador ao que você quer provar, mas isso não faz dele a palavra final. É só isso que você não entende e uma mera ressalva traz toda essa reação bem exacerbada de sua parte. Veja que o Beroth tenta colocar para você alguns contrapontos válidos, mas você refuta todos como se nada fossem baseados unicamente na lógica que pretendeu defender. A falta de humildade está em você meu caro.

Bom, também encerro minha participação aqui. Minha missão nunca foi desconstruir a ideia, nem pô-la em xeque, apenas tentar enriquece-la, foi algo propositivo se não foi possível fazê-la aqui, pena.
 
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Meu argumento histórico não tem viés algum. Eu usei os fatos históricos como exemplo. Se aconteceram, a verdade do ato é consumada, natural, isenta, eu não os analisei ou qualifiquei emitindo de juízo de valor. Quero que você diga em que ponto você acha que fiz isso ao invés de arbitrariamente decidir.



Não me faltou humildade porque em nenhum momento me propus a questionar as bases concretas do que você apontou. Eu resumi minha argumentação desde o começo a dizer que há um componente em falta. Eu não trouxe assuntos dos ramos por você apontado. Veja que eu não abordo ética ou moral, pois não faço juízo de valor das ações daqueles que interagem no contexto por você apontado, no tocante a economia eu não desqualifiquei a teoria trazida por você eu apenas comentei que a mesma possui um componente constantemente ignorado. A disputa ideológica foi insistentemente usada por você, em cada ponto de sua argumentação, no intuito de travar uma batalha (totalmente fora do escopo do que eu tentei trazer) a partir de uma suposição superficial que você realizou por conta de uma observação eivada de preconceitos bem rasteiros diga-se de passagem.

O máximo que posso ter usado naquilo que argumentei foi um pouco de filosofia somente por ação reflexa ao que você abordou e bem superficial também. Eu não estou aqui para elaborar uma tese científica a respeito do assunto. O embasamento trazido por você é útil, enriquecedor e agregador ao que você quer provar, mas isso não faz dele a palavra final. É só isso que você não entende e uma mera ressalva traz toda essa reação bem exacerbada de sua parte. Veja que o Beroth tenta colocar para você alguns contrapontos válidos, mas você refuta todos como se nada fossem baseados unicamente na lógica que pretendeu defender. A falta de humildade está em você meu caro.

Bom, também encerro minha participação aqui. Minha missão nunca foi desconstruir a ideia, nem pô-la em xeque, apenas tentar enriquece-la, foi algo propositivo se não foi possível fazê-la aqui, pena.

@billpower li sua troca de impressões com o colega.
Vejo sua abordagem como pertinente e valida.
Se quiseres expor sobre as impressões que troquei com ele, para mim independente se negativa ou positiva, seria uma honra.
 

billpower

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@billpower li sua troca de impressões com o colega.
Vejo sua abordagem como pertinente e valida.
Se quiseres expor sobre as impressões que troquei com ele, para mim independente se negativa ou positiva, seria uma honra.

Obrigado Beroth. Já acompanhei algumas mensagens suas em outros tópicos e esse aqui me ajudou muito a entender melhor sua persona. Por retribuição a sua gentileza irei parar e observar com calma as suas considerações, por sinal, bem mais pontuadas do que as minhas, até porque eu realmente busquei algo num plano amplo.:kjoinha

Um abraço.:kgozo
 

Goris

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BillPower, tenho que concordar com o Cafetão (alguém que nem sempre concordo), as ideologias podem afetar nossa percepção e alterar nossa forma de ver e pensar o mundo. Se você não segue Marx - o charlatão que deixou a família quase morrer de fome, ignorou o filho que teve com a empregada e que cuja teoria socialista nunca deu certa ao ser aplidada - mas segue todo o entorno das idéias dele, você vai se fechar a só ver o mundo pelos olhos de Marx.

É tipo o religioso (sempre gostamos de criticar os religiosos) que pra ele tudo é Deus (nada contra). Se ele tem uma doença grave, foi o Diabo. Se um médico cura ele, foi Deus quem curou. Se ele arruma um emprego, foi Deus. Se ele perde o emprego, foi o Diabo. Se alguém é de outra religião, essa pessoa está errada e ele tem que ajudar ela a ver a religião certa mesmo que essa pessoa explique que não quer. Se alguém é ateu, essa pessoa é má, porque se é Deus que nos torna bons, não crer em Deus nos torna maus.

Da mesma forma como o religioso usa Deus e a Bíblia como medida de tudo - e a gente sabe como alguns deles podem ser bitolados - usar Marx como medida das coisas não te torna diferente de um religioso, mesmo que vc não se enxergue como tal. Pergunte pra um religioso fanático se ele é fanático, ele nunca vai admitir, mas explicar com uma lógica e coerência bem própria (inclusive ignorando ou criando círculos para suas contradições) seu fanatismo como se fosse algo totalmente correto e coerente.

Veja, URSS, China, Polônia, Alemanha Oriental, Cuba, Coréia do Norte, Somália, Etiópia... Países seguidores desse mesmo ideal marxista que vc não segue (mas acha coerente as idéias) trouxe quantos países em que o povo é materialmente rico e feliz? Ou igualmente rico e feliz? Todos eles, sem exceção, trouxeram mortes a níveis genocidas, opressão (afinal vc não obriga pessoas diferentes a serem iguais dando tapinha nas costas) e pobreza. Com uma elite minúscula usufruindo do bom e do melhor, com a Coréia sempre sendo um bom exemplo, mas Maduro jantando num caríssimo e badalado restaurante enquanto seu povo passa fome na Venezuela (que é semi-socialista).

Ou seja, usar a fonte que gerou esse ideal como fonte para você enxergar o mundo não é bem a ideal.
 

billpower

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Ou seja, usar a fonte que gerou esse ideal como fonte para você enxergar o mundo não é bem a ideal.

Oi Goris. Vejo que o problema em quase 100% do que escrevi é mais de interpretação de texto do que outra coisa. Não digo que a pessoa não sabe interpretar, mas o faz propensa a pensar algo. Sabe por que? A etimologia das palavras é apenas isso, raiz da qual a palavra se origina, não tem uma significado meta na mesma, se aquele que a escreve não incutir a ela isso em seu texto. Eu fiz questão de frisar que não fiz isso. A palavra burguesia não foi criada por Marx ou assemelhados, se a ela foi imputada historicamente um conceito meta eu não me vali disso em minhas observações, se tiver saco reveja as passagens. O Cafetão congelou essa percepção no primeiro momento que fiz uso e eu sabia que ele faria isso, apenas pensei que seria capaz de entender que o mundo é muito mais do que o conhecimento que assumimos ser o mais correto. No caso, a palavra, na sua origem linguística, não tem nenhum significado próximo daqueles que a apropriaram na sociologia e filosofia. A língua vem antes de tudo isso. Aliás, tem coisas pretéritas a certas conclusões e presunções feitas pelo homem. O berço ocidental da filosofia como a entendemos vem da Grécia, mas antes dela a língua já existia. O que quero dizer é que não podemos transportar conceitos e ideias futuros para realidades pretéritas, temos que fazer o esforço analítico de tratá-las dentro das paredes temporais a que pertencem.

Feita essa digressão remonto ao foco de todo esse mau entendido que espero ser esclarecido em definitivo:

Burguesia: A palavra burgo vem do «lat[im] burgus,i "pequena fortaleza, povoado", do germ[ânico] *burgs "cidadela, cidade pequena, forte"; (...) ; f[orma] hist[órica] 1123 burgo, sXIII burgo, sXV burguo». Trata-se de, «na Idade Média, fortaleza ou sítio fortificado, ocupado por uma guarnição militar e pelos civis necessários à sua manutenção, que, em caso de ataque inimigo, servia de abrigo às populações que viviam fora de suas muralhas» e (derivação por analogia) «castelo, casa nobre ou mosteiro fortificado com essa mesma função». Por extensão de sentido, é «aldeia, povoação ou vila formada a partir de um desses núcleos», ou «pequena cidade ou vila dependente de outra maior», ou, ainda, «cercanias de uma cidade ou povoado; arrabalde».

Burguês: Quanto a burguês, deriva do «b[aixo]-lat[im] burguensis,e "relativo a, habitante de um burgo

Disso deriva: der[ivação] do lat[im] burgus,i "pequena fortaleza, povoado", do germ[ânico] *burgs "cidadela, forte"; (...); f[orma] hist[órica] a1096 *burgense-, sXIII burges, sXIII borges»; «na Idade Média, [era] natural ou habitante livre de um burgo, que gozava de certos privilégios». Como adje{#c|}tivo, é «relativo, pertencente ou próprio do burgo»; e [adje{#c|}tivo e substantivo (nome)] trata-se, ainda, de «relativo à burguesia ou indivíduo pertencente à classe média, cujo mister não é manual (como o dos operários e camponeses).

Essas definições não são filosóficas, sociológicas, são fáticas, elas não gozam de relativismo subjetivo (tampouco perjúrio) e eu as usei dessa maneira (fática) na minha exposição e ressaltei isso diversas vezes. Agora sabe por que vocês tiveram dificuldade de perceber isso? Porque estão impregnados dessa dicotomia sócio-política-econômica, sendo que os meus comentários não se pautaram nisso, mas sim no componente anímico (vontade, desejo) do homem, agente chave de todo o resto em discussão e que jamais pode ser dissociado, portanto.

Foi a partir dessa ideia de homem, movido por esses anseios (sem qualquer avaliação minha de valor, portanto não há discussão ética/moral) os teoremas naturalísticos (matemáticos, concretos) estariam suscetíveis a ação dessas pessoas na busca de alcançar estes anseios. As citações que fiz foram indiscriminadas propositalmente, exemplos clássicos de ambos os lados justamente porque eram apenas isso, fatos, postos à mesa com o único elemento comum a todos eles; o homem e, consequentemente, o componente anímico. Foi com base nessa perspectiva que analisei tudo, somente isso gente. O aspecto filosófico disso também é muito pequeno e pode ser medido apenas a partir do conceito do que é pensamento e de quando é identificável, mas eu fiz questão de ignorar essa etapa, pois regrediríamos a uma discussão tão longínqua quanto infrutífera. Restringi ao máximo os parâmetros para tentarmos nos ater ao foco do que o tópico levantou, mas o Cafetão insistia em expandir e somar assuntos que eu não abordava ou questionava, assumi ,portanto, que o ponto de partida levantado por ele no início era válido.

É o mesmíssimo caso dos comentários das pesquisas eleitorais que alguns users pensaram ser um questionamento meu a ciência estatística, disciplina matemática, ou seja, naturalística, quase absente de interferência humana em sua essência. Na verdade eu punha em dúvida a validade dos operadores da ciência e o quanto isso poderia interferir e afastar os resultados apresentados da realidade.

Por fim, não uso e abuso de menções a autores em meus textos porque o que escrevo já faz parte de uma ideia própria, oriunda de uma reflexão do que vários deles já escreveram e tantos outros reinterpretaram e foram re-reinterpretados por mim. Como disse, meu intuito aqui não é elaborar uma tese acadêmica, mas discutir an passant um assunto, porém não tão superficialmente que pareça tolo. Se eu quiser trabalhar aprofundadamente vou me sentar com outras pessoas com a mesma proposta num banco de uma instituição de ensino e elaborarei um ensaio que será avaliado por esses pares e outros mais gabaritados, referendando formalmente tal trabalho.

Agora, agora foi mesmo minha última aparição no tópico. Farei minhas considerações para o Beroth via MP não quero ser interpelado mais uma vez e tornar a repetir algo que para mim está claro no que concerne o aqui posto por mim.
 
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Cafetão Chinês

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Oi Goris. Vejo que o problema em quase 100% do que escrevi é mais de interpretação de texto do que outra coisa. Não digo que a pessoa não sabe interpretar, mas o faz propensa a pensar algo. Sabe por que? A etimologia das palavras é apenas isso, raiz da qual a palavra se origina, não tem uma significado meta na mesma, se aquele que a escreve não incutir a ela isso em seu texto. Eu fiz questão de frisar que não fiz isso. A palavra burguesia não foi criada por Marx ou assemelhados, se a ela foi imputada historicamente um conceito meta eu não me vali disso em minhas observações, se tiver saco reveja as passagens. O Cafetão congelou essa percepção no primeiro momento que fiz uso e eu sabia que ele faria isso, apenas pensei que seria capaz de entender que o mundo é muito mais do que o conhecimento que assumimos ser o mais correto. No caso, a palavra, na sua origem linguística, não tem nenhum significado próximo daqueles que a apropriaram na sociologia e filosofia. A língua vem antes de tudo isso. Aliás, tem coisas pretéritas a certas conclusões e presunções feitas pelo homem. O berço ocidental da filosofia como a entendemos vem da Grécia, mas antes dela a língua já existia. O que quero dizer é que não podemos transportar conceitos e ideias futuros para realidades pretéritas, temos que fazer o esforço analítico de tratá-las dentro das paredes temporais a que pertencem.

Feita essa digressão remonto ao foco de todo esse mau entendido que espero ser esclarecido em definitivo:

Burguesia: A palavra burgo vem do «lat[im] burgus,i "pequena fortaleza, povoado", do germ[ânico] *burgs "cidadela, cidade pequena, forte"; (...) ; f[orma] hist[órica] 1123 burgo, sXIII burgo, sXV burguo». Trata-se de, «na Idade Média, fortaleza ou sítio fortificado, ocupado por uma guarnição militar e pelos civis necessários à sua manutenção, que, em caso de ataque inimigo, servia de abrigo às populações que viviam fora de suas muralhas» e (derivação por analogia) «castelo, casa nobre ou mosteiro fortificado com essa mesma função». Por extensão de sentido, é «aldeia, povoação ou vila formada a partir de um desses núcleos», ou «pequena cidade ou vila dependente de outra maior», ou, ainda, «cercanias de uma cidade ou povoado; arrabalde».

Burguês: Quanto a burguês, deriva do «b[aixo]-lat[im] burguensis,e "relativo a, habitante de um burgo

Disso deriva: der[ivação] do lat[im] burgus,i "pequena fortaleza, povoado", do germ[ânico] *burgs "cidadela, forte"; (...); f[orma] hist[órica] a1096 *burgense-, sXIII burges, sXIII borges»; «na Idade Média, [era] natural ou habitante livre de um burgo, que gozava de certos privilégios». Como adje{#c|}tivo, é «relativo, pertencente ou próprio do burgo»; e [adje{#c|}tivo e substantivo (nome)] trata-se, ainda, de «relativo à burguesia ou indivíduo pertencente à classe média, cujo mister não é manual (como o dos operários e camponeses).

Essas definições não são filosóficas, sociológicas, são fáticas, elas não gozam de relativismo subjetivo (tampouco perjúrio) e eu as usei dessa maneira (fática) na minha exposição e ressaltei isso diversas vezes. Agora sabe por que vocês tiveram dificuldade de perceber isso? Porque estão impregnados dessa dicotomia sócio-política-econômica, sendo que os meus comentários não se pautaram nisso, mas sim no componente anímico (vontade, desejo) do homem, agente chave de todo o resto em discussão e que jamais pode ser dissociado, portanto.

Foi a partir dessa ideia de homem, movido por esses anseios (sem qualquer avaliação minha de valor, portanto não há discussão ética/moral) os teoremas naturalísticos (matemáticos, concretos) estariam suscetíveis a ação dessas pessoas na busca de alcançar estes anseios. As citações que fiz foram indiscriminadas propositalmente, exemplos clássicos de ambos os lados justamente porque eram apenas isso, fatos, postos à mesa com o único elemento comum a todos eles; o homem e, consequentemente, o componente anímico. Foi com base nessa perspectiva que analisei tudo, somente isso gente. O aspecto filosófico disso também é muito pequeno e pode ser medido apenas a partir do conceito do que é pensamento e de quando é identificável, mas eu fiz questão de ignorar essa etapa, pois regrediríamos a uma discussão tão longínqua quanto infrutífera. Restringi ao máximo os parâmetros para tentarmos nos ater ao foco do que o tópico levantou, mas o Cafetão insistia em expandir e somar assuntos que eu não abordava ou questionava, assumi ,portanto, que o ponto de partida levantado por ele no início era válido.

É o mesmíssimo caso dos comentários das pesquisas eleitorais que alguns users pensaram ser um questionamento meu a ciência estatística, disciplina matemática, ou seja, naturalística, quase absente de interferência humana em sua essência. Na verdade eu punha em dúvida a validade dos operadores da ciência e o quanto isso poderia interferir e afastar os resultados apresentados da realidade.

Por fim, não uso e abuso de menções a autores em meus textos porque o que escrevo já faz parte de uma ideia própria, oriunda de uma reflexão do que vários deles já escreveram e tantos outros reinterpretaram e foram re-reinterpretados por mim. Como disse, meu intuito aqui não é elaborar uma tese acadêmica, mas discutir an passant um assunto, porém não tão superficialmente que pareça tolo. Se eu quiser trabalhar aprofundadamente vou me sentar com outras pessoas com a mesma proposta num banco de uma instituição de ensino e elaborarei um ensaio que será avaliado por esses pares e outros mais gabaritados, referendando formalmente tal trabalho.

Agora, agora foi mesmo minha última aparição no tópico. Farei minhas considerações para o Beroth via MP não quero ser interpelado mais uma vez e tornar a repetir algo que para mim está claro no que concerne o aqui posto por mim.
Um adendo.
Eu deixei bastante claro que não era apenas pelo uso da palavra "burguesia". Olha a distorção do que foi dito.
E sim todo o pacote de discurso de mais valia, luta de classes, exploração do trabalhador, materialismo histórico-dialético, e história com claro viés. Contidos nos seus textos.

E quanto a palavra burguesia você também nunca faz uma definição formal daquilo que chama de burguesia.
Quando eu perguntei se você considera o motorista do Uber ou o vendedor ambulante "burgueses". Você ignorou e não respondeu. O que também é um indício da contaminação marxista no seu pensamento.

Não sei se você já leu algo de Marx. Eu já li e digo que existem muitas semelhanças do seu discurso com o dele. Intencionalmente ou não.

E e olha que apesar de achar ele quase totalmente um lixo. (apesar de escrever com eloquência) Ele até tem algumas críticas bastante proveitosas e honestas no que tange a corporativismo.
A obra dele tem algumas coisas que prestam. Inclusive nas últimas obras e no fim da vida, passou a elogiar algumas coisas de livre-mercado.
 
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billpower

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Eu deixei bastante claro que não era apenas pelo uso da palavra "burguesia". Olha a distorção do que foi dito.

Não estou distorcendo. Eu falei que tudo começou daí e você congelou essa imagem, depois disso foi somente uma sequência a partir de um ponto que você já definiu em seu julgamento pessoal. Veja como você se apressa e usa a palavra distorção, assim como usa a palavra falácia sem muito cuidado.

Vejo que você lê as coisas por partes e acha que cada frase encerra um pensamento per se. Eu não escrevo assim ou compreendo o texto assim. Meus textos, mesmo as respostas curtas, tentam compor uma ideia geral.

E quanto a palavra burguesia você também nunca faz uma definição formal daquilo que chama de burguesia.
Eheh. Sabia que você ia trazer isso à tona Cafetão. Os nomes dados as classes, na minha colocação são meras atribuições dadas por pessoas do período. Quando as uso não tenho julgamento por trás...

Realmente não dei uma definição formal. Achei que não era necessário. Eu não analiso o texto da pessoa esperando o primeiro sinal que me pareça reprovável e elaboro toda a minha argumentação em cima disso. Veja que eu disse já esperar suas reações porque já li seus posts e sei que tem muita convicção naquilo que expõe, quando resolvi começar a conversar com você eu me policiei ao máximo para não dar espaço e até me preparei para algumas reações como a que você confirmou, mas achei inocentemente que conseguiria desfazer algum mal entendido apenas usando a força dos exemplos, mas você impregnou tanto sua visão que viu tendências ideológicas nos exemplos que dei.

Bom, já deu. Um abraço a todos.
 

Aoshi

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Fico pensando nesses caras que não querem leis trabalhistas se eles já trabalharam alguma vez de carteira assinada.


Fico pensando no maluco que se acidenta e como não tem lei trabalhista a empresa simplesmente vai colocar o campeão na rua e não vai ter nada pro cara.

Ou então o cara com uma gripe fudida que vai ter que ir trabalhar para não perder o emprego, ou pelo menos não perder o dia de trabalho.

As coisas não são tão 8 ou 80.

E nem percam o argumento dizendo... "Herp derp, isso já existe e se chama" pejota"".

Esse tipo de argumento eh o cúmulo da inocência. Ou vcs realmente acham que a empresa, que está burlando as leis trabalhistas, não vai ficar com o cu na mão de demitir um empregado que, por exemplo, se acidenta?

Uma coisa eh eles estarem fazendo errado e fecharem o olho para isso por saber que o empregado magoado pode entrar com uma ação, outra coisa eh não ter nenhuma lei trabalhista.


E antes que digam qualquer coisa, eu sou a favor de desburocratizar, mas isso deve ser feito aos poucos. Primeiro combater essa porra dessa corrupção e ir evoluindo a economia aos poucos, e na medida em que melhora a economia e se aumenta os salários se desburocratiza.
 

bushi_snake

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Extinta.
E a justiça do trabalho tem que rolar um pente fino FUDIDO em cima viu.... pra ter justiça mesma pra AMBOS os lados e largar o famoso "empresário explorador de trabalhadores pobres e indefesos"....
 

Cafetão Chinês

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Fico pensando nesses caras que não querem leis trabalhistas se eles já trabalharam alguma vez de carteira assinada.


Fico pensando no maluco que se acidenta e como não tem lei trabalhista a empresa simplesmente vai colocar o campeão na rua e não vai ter nada pro cara.

Ou então o cara com uma gripe fudida que vai ter que ir trabalhar para não perder o emprego, ou pelo menos não perder o dia de trabalho.

As coisas não são tão 8 ou 80.

E nem percam o argumento dizendo... "Herp derp, isso já existe e se chama" pejota"".

Esse tipo de argumento eh o cúmulo da inocência. Ou vcs realmente acham que a empresa, que está burlando as leis trabalhistas, não vai ficar com o cu na mão de demitir um empregado que, por exemplo, se acidenta?

Uma coisa eh eles estarem fazendo errado e fecharem o olho para isso por saber que o empregado magoado pode entrar com uma ação, outra coisa eh não ter nenhuma lei trabalhista.


E antes que digam qualquer coisa, eu sou a favor de desburocratizar, mas isso deve ser feito aos poucos. Primeiro combater essa porra dessa corrupção e ir evoluindo a economia aos poucos, e na medida em que melhora a economia e se aumenta os salários se desburocratiza.
Isso tudo pode ser previsto via contrato prévio. E quanto ao acidente, se ficar provado que foi culpa da empresa, então ela deve pagar indenização para o empregado. Não precisa de lei trabalhista pra isso, basta a justiça comum.
Esse tanto de lei trabalhista simplesmente cria insegurança jurídica. A empresa não sabe quando será processada por qualquer motivo fútil ou por um fiscal que queira ferrá-la.

E o que isso causa? Desemprego, impossibilidade de aumentos salariais, baixa produtividade, preços altos. É ruim para a empresa e é ruim para o empregado.
As empresas sempre tem de gastar um alto valor com RH e processos, para lidar com toda burocracia. Isso afeta os custos dos salários e impede aumentos.
É só ver que países com menos leis trabalhistas, tem salários nominais muito maiores.

Uma carta de leis trabalhistas de inspiração fascista como a brasileira, só serve para empregar os inúteis dos fiscais e juízes do ministério do trabalho e afins. Com seus poupudos salários. Para fazerem absolutamente nada.

E sim, já trabalhei de carteira assinada. E obviamente perdi meu dinheiro mandando FGTS para o governo, rendendo ridículos 3%, e também perdi meu dinheiro na pirâmide chamada previdência.
Não o faria de novo, meus últimos anos como empregado, eu trabalhei como PJ. Salário bem maior, não foi nada pro governo, e eu mesmo administrei. Hoje em dia eu sou autônomo.

E para aqueles que defendem CLT. Vocês ficam felizes com leis trabalhistas como: FGTS, Aviso Prévio, INSS, décimo terceiro? Qual a opinião de vocês a respeito do governo estar administrando metade do salário de vocês?
 
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