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[DISTRIBUIÇÃO DE RENDA] Magistrada paranaense e sua eficaz ferramenta de distribuição de renda

Roveredo

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Juíza do PR dá ganho de causa a dezenas de ações movidas por funcionários do próprio fórum
Só assistente pessoal da magistrada Branca Bernardi, de Barracão, no Oeste do estado, teve 13 ações favoráveis em processos contra empresas. Juíza nega relações pessoais e enfatiza que decisões foram técnicas
  • Felippe Aníbal
  • [20/02/2017]
  • [21h40]
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No total, 13 funcionários do fórum de Barracão moveram 173 processos no Juizado Especial Cível da comarca. Google Maps

Única magistrada da cidade de Barracão, no Sudoeste do Paraná, a juíza Branca Bernardi julgou procedente uma série de ações indenizatórias movidas contra empresas por funcionários do fórum em que atua. No total, 13 servidores do fórum ingressaram com 173 processos no Juizado Especial Cível da comarca. Dois escritórios de advogados de empresas processadas pediram que a magistrada fosse impedida de julgar tais processos. Branca nega que tenha relação pessoal com os servidores e diz que os julgamentos foram feitos de forma técnica e que os processos representam um porcentual irrisório diante do número de ações analisadas pelo Juizado.


Um dos casos é da assistente pessoal da juíza – contratada em cargo de comissão, indicada pela própria magistrada, sem ter passado por concurso público. Em quatro anos, a servidora comissionada moveu 20 ações no Juizado Especial Cível de Barracão. Dessas, 13 já foram julgadas por Branca, que, em todas, deu ganho de causa à sua assistente. O valor total das indenizações é de R$ 167 mil. Os dados são públicos e podem ser acessados no Projudi, o sistema eletrônico de consultas processuais do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

Entre as empresas acionadas pela assistente da juíza, estão empresas aéreas, operadoras de celular e fábricas de eletrodomésticos. Um dos processos em que a magistrada deu ganho de causa à servidora diz respeito a uma ação movida contra a empresa de telefonia TIM, em razão de uma cobrança indevida de R$ 11,40. Branca Bernardi determinou uma indenização de R$ 14 mil.

Em outro processo, o TJ-PR já rejeitou o pedido de suspeição, apresentado por advogados que representam uma loja de eletrodomésticos, alvo de uma das ações movidas por uma servidora do fórum. A defesa da empresa havia anexado aos autos uma série de fotografias, que mostravam Branca Bernardi com os funcionários do Juizado. O relator do caso, o juiz Marco Vinícius Schiebel, considerou que os arquivos não comprovam a relação pessoal da magistrada com os servidores.

“As imagens pinçadas do Facebook da excepta [juíza] demonstram irretorquivelmente que a magistrada está totalmente integrada á Comarca de Barracão, mantendo relacionamento salutar com a família forense – serventuários, advogados, Ministério Público, e também com a comunidade, implantando projetos que beneficiaram a sociedade local, devendo ser elogiada pela sua conduta e não censurada”, destaca o juiz.

Juíza nega favorecimento
A juíza Branca Bernardi nega que tenha qualquer tipo de relação pessoal ou íntima com os funcionários do fórum de Barracão. Ela argumenta que os julgamentos foram feitos de forma técnica e que os processos movidos por servidores representam uma pequena fração do total de casos que tramitam no Juizado Especial Cível da comarca.

“Ano passado, julgamos 5.206 ações no Juizado Especial Cível, o que é muito trabalho de um juiz. Destes, 15 eram processos de servidores. É um número ínfimo. É nada”, defende a juíza.

A magistrada – que é de Ponta Grossa, nos Campos Gerais – diz que praticamente não tem vida social em Barracão. Deste modo, o relacionamento com os servidores se dá exclusivamente em âmbito profissional. Ela afirma que as fotos usadas pelos advogados em um dos pedidos de suspeição foram tiradas durante treinamento que ela ministrou aos funcionários do fórum.

“O juiz tem que estar distante das partes. Se eu janto todos os dias com a parte, a ré vai querer me matar, com toda a razão”, disse Branca. “Mas nunca saí para jantar com meus funcionários, nunca fui a uma festa de aniversário, a nenhum churrasco, nada. Toda a relação é dentro do fórum”, completou.

Em relação a sua assessora especial – indicada em cargo de comissão e que já ganhou 13 processos –, Branca diz que sequer a conhecia antes de contratá-la. A assessora teria sido selecionada a partir de currículos e de indicação da própria equipe do fórum. “Não tem ninguém desse fórum que eu tenha falado: ‘Ô, fulano. Você, que é meu amigo, vem trabalhar comigo’. Ninguém”, asseverou.

Sobre o diretor do fórum – que moveu 71 ações em dez anos –, a magistrada afirma que 24 dizem respeito a processos de conhecimento, para que ele pudesse ter acesso aos pagamentos confirmados pela turma recursal do TJ-PR. “No mais, eu não avalio o valor que o consumidor teve, mas tento dimensionar o dano que foi causado a ele”, apontou a magistrada. “Sempre fixo indenizações de R$ 7 mil para empresas pequenas e de R$ 12 mil para maiores, até por uma questão pedagógica”, explicou.

Campanha difamatória
Branca Bernardi acredita estar sendo vítima de uma campanha difamatória que teria sido deflagrada pelo escritório de advogados de uma das empresas condenadas. Ela diz que tomou conhecimento do caso na semana retrasada, quando soube que mensagens vêm sendo compartilhadas pelo WhatsApp, de grupo em grupo, sugerindo o favorecimento dos servidores do fórum.

“Esses advogados perderam o prazo para apresentar a carta de preposição [documento em que se constituem representantes da empresa]. Depois que a empresa perdeu a ação, começaram a me esculhambar, em uma ofensiva amarga e violenta”, disse a juíza.

“Nova era”
Há 15 anos na comarca, Branca Bernardi destaca estar consolidando um trabalho no sentido de implantar um “juizado de nova era”. Neste sentido, ela menciona projetos sociais, como a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) e diz que a comarca recebe visitas técnicas até de outros estados. Na última semana, a magistrada foi agraciada com uma moção de aplausos, aprovada pela Câmara da cidade.

“Toda sexta e sábado, recebo visita de faculdades do Rio Grande do Sul, do interior do Paraná. Ontem mesmo, um juiz de Maringá estava aqui. Todos querem conhecer essa nossa experiência, de sermos um Judiciário que dá voz para todo mundo, um Judiciário de nova era”, afirmou.


As ações dos servidores do fórum
Veja o número de processos com que cada funcionário do Juizado Especial Cível de Barracão ingressou. Casos são julgados pela única magistrada da Comarca.

processos-forum-barracao.png

Fonte: Projudi. Infografia: Gazeta do Povo.

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Atuei em um processo julgado por essa magistrada. No caso, um advogado picareta, atuando em causa própria, deu o endereço errado para minha cliente (loja de e-commerce) para a entrega de uma camisa do Grêmio. No prazo combinado, a empresa tentou entregar no endereço fornecido e foi informada que o tal advogado nunca residiu / trabalhou no local. 03 dias depois, sem ao menos entrar em contato com a empresa, o FDP já entrou com a ação, pedindo liminar para a entrega da camisa (desta vez em Barracão/PR, já que o endereço fornecido na compra era de SC) e danos morais.

Essa magistrada calhorda deu a porra da liminar para que a entrega ocorresse em 05 dias corridos sob pena de multa de R$ 7.000,00. Lógico que a empresa deu um jeito de entregou no novo endereço no quarto dia do prazo.

Mesmo fazendo uma contestação indicando o abuso do tal advogado (o sujeito, em menos de 02 anos, tinha mais de 35 ações, como autor, no mesmo juizado, já tendo conseguido quase R$ 200.000,00 em indenizações) e pedindo a produção de prova oral (testemunha e depoimento pessoal do autor), a juíza simplesmente me ignorou e julgou antecipadamente o feito.

Sentença: condenação a devolver em dobro o valor pago (mesmo com a obrigação de fazer realizada) e danos morais de R$ 7.000,00. Por óbvio recorri e a Turma Recursal, para minha satisfação, reformou integralmente a sentença e condenou o advogado picareta ao pagamento das custas e de honorários sucumbenciais.
 

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Esse caso exemplifica muito bem aquela máxima: "Você sabe com quem tá falando?"

Basta ir numa lanchonete, pedir catchup, derrubar na blusa e processar o estabelecimento por conta do tubo ter espirrado na sua camisa branca.
 

Roveredo

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Acabei de receber um e-mail de outra cliente avisando que foi citada em um processo com essa mesma juíza.

PQP.
 

Roveredo

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Atualizando:

Vendo um processo (do mesmo advogado calhorda que comentei no post inicial), vi que ele entrou na Netflix alegando cobrança indevida de R$ 29,90 (a Netflix teria debitado, indevidamente, na fatura do cartão de crédito do pilantra, duas mensalidades ao invés de uma só), me deparo com a seguinte sentença:

JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS do autor, com fundamento no CPC, artigo 487, inc.

I. Dou por cumprida a liminar.

CONDENO A PARTE RÉ A PAGAR R$ 12.000,00 a título de indenização por danos morais. Na data de efetivo pagamento, o valor deverá ser corrigido monetariamente, acrescido de juros de mora no importe de 1% ao mês a contar da intimação desta decisão (Recurso 2005.0005476-8, Juiz Rel. JEDERSON SUZIN, j. 02/12/2005) corrigidos pelo INPC.

Considerando que já houve depósito de R$ 29,90 (atualizado), CONDENO a ré a pagar R$ 29,90 a título de dano material (restituição simples). Na data de efetivo pagamento, o valor deverá ser corrigido monetariamente, acrescido de juros de mora no importe de 1% ao mês a contar da intimação desta decisão (Recurso 2005.0005476-8, Juiz Rel. JEDERSON SUZIN, j. 02/12/2005) corrigidos pelo INPC.
 


NJunior

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Juíza do PR dá ganho de causa a dezenas de ações movidas por funcionários do próprio fórum
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No total, 13 funcionários do fórum de Barracão moveram 173 processos no Juizado Especial Cível da comarca. Google Maps

Única magistrada da cidade de Barracão, no Sudoeste do Paraná, a juíza Branca Bernardi julgou procedente uma série de ações indenizatórias movidas contra empresas por funcionários do fórum em que atua. No total, 13 servidores do fórum ingressaram com 173 processos no Juizado Especial Cível da comarca. Dois escritórios de advogados de empresas processadas pediram que a magistrada fosse impedida de julgar tais processos. Branca nega que tenha relação pessoal com os servidores e diz que os julgamentos foram feitos de forma técnica e que os processos representam um porcentual irrisório diante do número de ações analisadas pelo Juizado.


Um dos casos é da assistente pessoal da juíza – contratada em cargo de comissão, indicada pela própria magistrada, sem ter passado por concurso público. Em quatro anos, a servidora comissionada moveu 20 ações no Juizado Especial Cível de Barracão. Dessas, 13 já foram julgadas por Branca, que, em todas, deu ganho de causa à sua assistente. O valor total das indenizações é de R$ 167 mil. Os dados são públicos e podem ser acessados no Projudi, o sistema eletrônico de consultas processuais do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

Entre as empresas acionadas pela assistente da juíza, estão empresas aéreas, operadoras de celular e fábricas de eletrodomésticos. Um dos processos em que a magistrada deu ganho de causa à servidora diz respeito a uma ação movida contra a empresa de telefonia TIM, em razão de uma cobrança indevida de R$ 11,40. Branca Bernardi determinou uma indenização de R$ 14 mil.

Em outro processo, o TJ-PR já rejeitou o pedido de suspeição, apresentado por advogados que representam uma loja de eletrodomésticos, alvo de uma das ações movidas por uma servidora do fórum. A defesa da empresa havia anexado aos autos uma série de fotografias, que mostravam Branca Bernardi com os funcionários do Juizado. O relator do caso, o juiz Marco Vinícius Schiebel, considerou que os arquivos não comprovam a relação pessoal da magistrada com os servidores.

“As imagens pinçadas do Facebook da excepta [juíza] demonstram irretorquivelmente que a magistrada está totalmente integrada á Comarca de Barracão, mantendo relacionamento salutar com a família forense – serventuários, advogados, Ministério Público, e também com a comunidade, implantando projetos que beneficiaram a sociedade local, devendo ser elogiada pela sua conduta e não censurada”, destaca o juiz.

Juíza nega favorecimento
A juíza Branca Bernardi nega que tenha qualquer tipo de relação pessoal ou íntima com os funcionários do fórum de Barracão. Ela argumenta que os julgamentos foram feitos de forma técnica e que os processos movidos por servidores representam uma pequena fração do total de casos que tramitam no Juizado Especial Cível da comarca.

“Ano passado, julgamos 5.206 ações no Juizado Especial Cível, o que é muito trabalho de um juiz. Destes, 15 eram processos de servidores. É um número ínfimo. É nada”, defende a juíza.

A magistrada – que é de Ponta Grossa, nos Campos Gerais – diz que praticamente não tem vida social em Barracão. Deste modo, o relacionamento com os servidores se dá exclusivamente em âmbito profissional. Ela afirma que as fotos usadas pelos advogados em um dos pedidos de suspeição foram tiradas durante treinamento que ela ministrou aos funcionários do fórum.

“O juiz tem que estar distante das partes. Se eu janto todos os dias com a parte, a ré vai querer me matar, com toda a razão”, disse Branca. “Mas nunca saí para jantar com meus funcionários, nunca fui a uma festa de aniversário, a nenhum churrasco, nada. Toda a relação é dentro do fórum”, completou.

Em relação a sua assessora especial – indicada em cargo de comissão e que já ganhou 13 processos –, Branca diz que sequer a conhecia antes de contratá-la. A assessora teria sido selecionada a partir de currículos e de indicação da própria equipe do fórum. “Não tem ninguém desse fórum que eu tenha falado: ‘Ô, fulano. Você, que é meu amigo, vem trabalhar comigo’. Ninguém”, asseverou.

Sobre o diretor do fórum – que moveu 71 ações em dez anos –, a magistrada afirma que 24 dizem respeito a processos de conhecimento, para que ele pudesse ter acesso aos pagamentos confirmados pela turma recursal do TJ-PR. “No mais, eu não avalio o valor que o consumidor teve, mas tento dimensionar o dano que foi causado a ele”, apontou a magistrada. “Sempre fixo indenizações de R$ 7 mil para empresas pequenas e de R$ 12 mil para maiores, até por uma questão pedagógica”, explicou.

Campanha difamatória
Branca Bernardi acredita estar sendo vítima de uma campanha difamatória que teria sido deflagrada pelo escritório de advogados de uma das empresas condenadas. Ela diz que tomou conhecimento do caso na semana retrasada, quando soube que mensagens vêm sendo compartilhadas pelo WhatsApp, de grupo em grupo, sugerindo o favorecimento dos servidores do fórum.

“Esses advogados perderam o prazo para apresentar a carta de preposição [documento em que se constituem representantes da empresa]. Depois que a empresa perdeu a ação, começaram a me esculhambar, em uma ofensiva amarga e violenta”, disse a juíza.

“Nova era”
Há 15 anos na comarca, Branca Bernardi destaca estar consolidando um trabalho no sentido de implantar um “juizado de nova era”. Neste sentido, ela menciona projetos sociais, como a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) e diz que a comarca recebe visitas técnicas até de outros estados. Na última semana, a magistrada foi agraciada com uma moção de aplausos, aprovada pela Câmara da cidade.

“Toda sexta e sábado, recebo visita de faculdades do Rio Grande do Sul, do interior do Paraná. Ontem mesmo, um juiz de Maringá estava aqui. Todos querem conhecer essa nossa experiência, de sermos um Judiciário que dá voz para todo mundo, um Judiciário de nova era”, afirmou.


As ações dos servidores do fórum
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Fonte: Projudi. Infografia: Gazeta do Povo.

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Atuei em um processo julgado por essa magistrada. No caso, um advogado picareta, atuando em causa própria, deu o endereço errado para minha cliente (loja de e-commerce) para a entrega de uma camisa do Grêmio. No prazo combinado, a empresa tentou entregar no endereço fornecido e foi informada que o tal advogado nunca residiu / trabalhou no local. 03 dias depois, sem ao menos entrar em contato com a empresa, o FDP já entrou com a ação, pedindo liminar para a entrega da camisa (desta vez em Barracão/PR, já que o endereço fornecido na compra era de SC) e danos morais.

Essa magistrada calhorda deu a porra da liminar para que a entrega ocorresse em 05 dias corridos sob pena de multa de R$ 7.000,00. Lógico que a empresa deu um jeito de entregou no novo endereço no quarto dia do prazo.

Mesmo fazendo uma contestação indicando o abuso do tal advogado (o sujeito, em menos de 02 anos, tinha mais de 35 ações, como autor, no mesmo juizado, já tendo conseguido quase R$ 200.000,00 em indenizações) e pedindo a produção de prova oral (testemunha e depoimento pessoal do autor), a juíza simplesmente me ignorou e julgou antecipadamente o feito.

Sentença: condenação a devolver em dobro o valor pago (mesmo com a obrigação de fazer realizada) e danos morais de R$ 7.000,00. Por óbvio recorri e a Turma Recursal, para minha satisfação, reformou integralmente a sentença e condenou o advogado picareta ao pagamento das custas e de honorários sucumbenciais.
Esse caso exemplifica muito bem aquela máxima: "Você sabe com quem tá falando?"

Basta ir numa lanchonete, pedir catchup, derrubar na blusa e processar o estabelecimento por conta do tubo ter espirrado na sua camisa branca.
Mais dois exemplos dessa classe que está acima de todos(na cabeça deles)!
 

MobiusRJ

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Esse caso exemplifica muito bem aquela máxima: "Você sabe com quem tá falando?"

Basta ir numa lanchonete, pedir catchup, derrubar na blusa e processar o estabelecimento por conta do tubo ter espirrado na sua camisa branca.
Se bem q, ao menos aqui no RJ, é proibido manter catchup, mostarda e afins em tubos. Os estabelecimentos temq oferecer esses condimentos em saches descartáveis.

PROCESSO!!!!
 

Johnzim

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Vendo um processo (do mesmo advogado calhorda que comentei no post inicial), vi que ele entrou na Netflix alegando cobrança indevida de R$ 29,90 (a Netflix teria debitado, indevidamente, na fatura do cartão de crédito do pilantra, duas mensalidades ao invés de uma só), me deparo com a seguinte sentença:

JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS do autor, com fundamento no CPC, artigo 487, inc.

I. Dou por cumprida a liminar.

CONDENO A PARTE RÉ A PAGAR R$ 12.000,00 a título de indenização por danos morais. Na data de efetivo pagamento, o valor deverá ser corrigido monetariamente, acrescido de juros de mora no importe de 1% ao mês a contar da intimação desta decisão (Recurso 2005.0005476-8, Juiz Rel. JEDERSON SUZIN, j. 02/12/2005) corrigidos pelo INPC.

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Teu cu :kkk
Me passa essa sentença, preciso compartilhar
 

antonioli

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Se isso é a justiça, o que é injustiça?
 

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Onde já se viu questionar a decisão de um Deus.

Meros mortais, não sabem com quem estão falando, vão sentir a fúria do martelo de um Juiz brasileiro, mais devastador que o do Thor.
 

Johnzim

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[...]

Olhem o tipo da magistrada:


Bicho,
Que zueragem!

Edit: fui ver o processo. A Netflix ganhou ainda, e conseguiu a reforma mais impossível do mundo, via embargos de declaração.
Pelo que vi o Autor usufruiu o período de 30 dias grátis da Netflix, cancelou antes dos 30 dias acabarem, e tentou refazer a conta, querendo novos 30 dias grátis. A Netflix acabou cobrando dele esse novo período de teste, como uma mensalidade normal de 30 reais e a Juíza, a principio, deu razão a ele, condenando a empresa nos 12 mil reais. put* que pariu, olha que processo esdrúxulo...
 
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Roveredo

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Bicho,
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Edit: fui ver o processo. A Netflix ganhou ainda, e conseguiu a reforma mais impossível do mundo, via embargos de declaração.
Pelo que vi o Autor usufruiu o período de 30 dias grátis da Netflix, cancelou antes dos 30 dias acabarem, e tentou refazer a conta, querendo novos 30 dias grátis. A Netflix acabou cobrando dele esse novo período de teste, como uma mensalidade normal de 30 reais e a Juíza, a principio, deu razão a ele, condenando a empresa nos 12 mil reais. put* que pariu, olha que processo esdrúxulo...

Ele tem outro processo contra a Netflix:

Processo 0003779-24.2016.8.16.0052

A sentença foi idêntica (única diferença foi o valor do valor a ser restituído (R$ 19,90 nesse caso) e a Netflix só conseguiu reformar na Turma Recursal.

Essa juíza tem um comportamento bizarro (para não dizer criminoso).

@Johnzim , dê uma olhada no seguinte processo: 0004834-10.2016.8.16.0052

Esse mesmo sujeito (Iuri), entrou com uma ação alegando ter comprado um Iphone 4 8GB (sem juntar um único documento comprovando a compra) por R$ 1.000,00 (a Apple nunca vendeu Iphones por esse valor) e que em razão da política da Apple (de não atualizar o OS de aparelhos mais antigos e tirar o suporte), começou a ter problemas como lentidão, falha em ligações etc..

Essa maluca concedeu antecipação de tutela, sob penal de multa de R$ 7k, para que a Apple fornecesse um aparelho similar ou melhor até o fim do processo.

Acabou que para a Apple saiu mais barato fazer um acordo (deu um Iphone 7 e R$ 1.500,00 pro cara).
 
Ultima Edição:

Johnzim

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Ele tem outro processo contra a Netflix:

Processo 0003779-24.2016.8.16.0052

A sentença foi idêntica (única diferença foi o valor do valor a ser restituído (R$ 19,90 nesse caso) e a Netflix só conseguiu reformar na Turma Recursal.
Rapaz, litigância de má-fé aí é mato..
 

Gato Descabelado

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Ele tem outro processo contra a Netflix:

Processo 0003779-24.2016.8.16.0052

A sentença foi idêntica (única diferença foi o valor do valor a ser restituído (R$ 19,90 nesse caso) e a Netflix só conseguiu reformar na Turma Recursal.

Essa juíza tem um comportamento bizarro (para não dizer criminoso).

@Johnzim , dê uma olhada no seguinte processo: 0004834-10.2016.8.16.0052

Esse mesmo sujeito (Iuri), entrou com uma ação alegando ter comprado um Iphone 4 8GB (sem juntar um único documento comprovando a compra) por R$ 1.000,00 (a Apple nunca vendeu Iphones por esse valor) e que em razão da política da Apple (de não atualizar o OS de aparelhos mais antigos e tirar o suporte), começou a ter problemas como lentidão, falha em ligações etc..

Essa maluca concedeu antecipação de tutela, sob penal de multa de R$ 7k, para que a Apple fornecesse um aparelho similar ou melhor até o fim do processo.

Acabou que para a Apple saiu mais barato fazer um acordo (deu um Iphone 7 e R$ 1.500,00 pro cara).
Provavelmente é essa a expectativa. Processam empresas com valores baixos pra não ser vantajoso uma contrapartida jurídica e para não chamar muito a atenção. E levando em consideração que tem 2 do Netflix, parecem não ter muito tudo em fazer isso seguidas vezes.
 

Vorpal

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Eu, se tivesse empresa, e algum sujeito agisse de má fé, faria questão de espancar ou mandar matar o sujeito. Uma pessoa que faz pouco caso da justiça, merece, no mínimo, perder os dentinhos. [emoji34]

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Haagenti

Lenda da internet
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c***lho, não tem uma Corregedoria ativa pra juzese não? Mano, vai reclamar de um PM, o cara senta na cadeira, pega serviço administrativo por pelo menos 2 meses.
Olha essa m****.
 

Roveredo

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c***lho, não tem uma Corregedoria ativa pra juzese não? Mano, vai reclamar de um PM, o cara senta na cadeira, pega serviço administrativo por pelo menos 2 meses.
Olha essa m****.

Pelo que ouvi, existem mais de 20 representações contra ela na Corregedoria do TJPR.
 

SANS_NOM

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Esse caso exemplifica muito bem aquela máxima: "Você sabe com quem tá falando?"

Concordo e acho que vai alem: isso exemplifica a maioria dos brasileiros, que tentam de qualquer forma levar vantagem, trabalhar pouco e ganhar facil. Sao os mesmos que depois vem reclamar do "Brasil", como se o pais fosse o culpado.
 

Flango Chines

Bam-bam-bam
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questionando uma deusa?

fala sério ein.

É estranho ver vc falando isso.
Pelo que me lembro, vc é um da ala esquerda do fórum.
Vc defende mais estado.
E mais estado é isso aí.
Mais estado é o tipo de governo que a antiga aristocracia gosta.
Incoerência é forte em vc.
 

Hitmanbadass

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Ele tem outro processo contra a Netflix:

Processo 0003779-24.2016.8.16.0052

A sentença foi idêntica (única diferença foi o valor do valor a ser restituído (R$ 19,90 nesse caso) e a Netflix só conseguiu reformar na Turma Recursal.

Essa juíza tem um comportamento bizarro (para não dizer criminoso).

@Johnzim , dê uma olhada no seguinte processo: 0004834-10.2016.8.16.0052

Esse mesmo sujeito (Iuri), entrou com uma ação alegando ter comprado um Iphone 4 8GB (sem juntar um único documento comprovando a compra) por R$ 1.000,00 (a Apple nunca vendeu Iphones por esse valor) e que em razão da política da Apple (de não atualizar o OS de aparelhos mais antigos e tirar o suporte), começou a ter problemas como lentidão, falha em ligações etc..

Essa maluca concedeu antecipação de tutela, sob penal de multa de R$ 7k, para que a Apple fornecesse um aparelho similar ou melhor até o fim do processo.

Acabou que para a Apple saiu mais barato fazer um acordo (deu um Iphone 7 e R$ 1.500,00 pro cara).

Mano do céu... como assim.... pqp
 

Roveredo

Ei mãe, 500 pontos!
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Esse aí se criou, hein?

Litigante profissional.

O sujeito conseguiu, em menos de 02 anos, quase R$ 200k nessas condenações.

Eu até fiz uma planilha e coloquei na contestação para demonstrar o absurdo na época (ele ajuizou outras ações depois e fez acordos / conseguiu condenações depois que fiz a tabela):

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Para terem ideia do absurdo, olhem a lista dos documentos que o sujeito juntou no processo contra a Apple:

upload_2017-8-25_14-38-52.png

Olhem o relato da inicial:

upload_2017-8-25_14-39-53.png

E a liminar expedida por essa irresponsável:

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Anexos

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Bliss Bones

Mil pontos, LOL!
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Olha esses processos mano! Dá pra processar por tudo.

Imagina os casos que dá pra processar:

- Estava jogando Halo 5 e minha internet caiu por 1 minuto impossibilitando de eu ganhar uma partida super importante.
Condenação: R$32.500,00

- Fui na padaria, não tinham R$0,10 de troco e me deram uma bala no lugar.
Condenação: R$15.200,00

- Fui fazer uma ligação para a pizzaria pois estava com fome, mas estava sem sinal dentro do Elevador. Fui dormir faminto.
Condenação: R$49.990,00

sup.gif

- Perdi 10 minutos escrevendo uma resposta num tópico na OS, quando fui postar deu Bug. Me sinto prejudicado pelo tempo perdido.
Condenação: R$22.900,00

- Fiz um pedido de almoço via Delivery as 12:30h, com promessa de entrega em 30 minutos. Me entregaram as 13:01h, já tinha perdido a fome.
Condenação: R$150.400,00
 
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