Cara, leva a mal não, mas vc não tem amigos? O fato de vc vir ao um fórum de joguinho , compartilhar um assunto desse, pode ser muito revelador sobre vc e sobre o fim dessa relação.
Não me entra na cabeça, uma pessoa com uma vida social funcional vir até um fórum desse tipo, formado majoritariamente por nerds, sequelados, zero experiência de vida pra desabafar sobre essas coisas.
Sempre que algo do tipo acontece, uma pessoa vem e cria um tópico falando sobre assuntos de cunho intimista, eu penso que a pessoa possui possui alguma desfuncionalidade na sua vida. Não consigo deixar de fazer essa correlação.
Enfim, posso te mandar umas verdades aqui, mas algo me diz que, provavelmente, pelo seu perfil, vai entrar em um ouvido e sair pelo outro.
Tente abstrair algo de útil:
Uma relação entre homem e mulher, é sempre uma troca de interesses. Não importa o que vc diga, não importa o que ELA diga, nada muda esse fato. Vai ser sempre assim. Faz parte da natureza do ser humano. Está lá no âmago do subconsciente, da psique, do ego, do supergo, do id e do que mais vc quiser.
A pessoa pode até não se dá conta disso. Mas é o que acontece. Então, a partir do momento em que uma relação chega ao fim, é porque para um dos dois, um deixou de ser interessante. Ou pelo menos aquilo que o definia como interessante, passou a não compensar mais os eventuais problemas.
Outra coisa, não existe essa de que a decisão partiu de ambos. Não tente se iludir. A decisão pode até ter sido consensual, mas o start foi dado por alguém. Nunca pelos dois.
Se foi vc que deu o "quick" inicial, bom, então o melhor que vc pode fazer é mostrar pra ela que tá disponível para uma futura eventual relação amistosa. Sem animosidades. Mostrar-se uma pessoa acessível. Isso vai ser bom para evitar desentendimentos e eventuais futuras recaídas - desnecessárias - e principalmente, pelo filho de vocês.
Agora, se foi ela quem tomou a decisão, bem, ai as coisas mudam de cenário. Corte as relações. Resuma ao estritamente necessário. Se não fosse pelo filho de vocês, meu conselho seria muito simples:
Taque o f**a-se e vá viver sua vida como se ela nunca tivesse existido. E se, talvez, somente, talvez, por ventura um dia ela lhe venha bater na porta ou fazer aquela ligação. A resposta é não.
Como vocês tem um filho, tente resumir os laços apenas o suficiente para que a criança sinta o menos possível essa separação. Não seja cordial, compreensivo, tolerante de mais, nem de menos.
No mais, é o que posso te falar. De um ponto de vista totalmente alheio à sua pessoa. E de pensar que existem pessoas pagando fortunas por ai, para um psicólogo te falar tudo que te falei aqui e somente depois de 2 anos.
Te poupei alguns milhares de reais e 24 meses de terapia.