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Documentos mostram que Anne Frank poderia ter sido salva pelos Aliados

The legend

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Aliados rejeitaram missão que poderia ter salvo Anne Frank
Documentos revelados por historiador mostram como o Supremo Comando descumpriu ordens de Washington que poderiam ter poupado a vida de dezenas de milhares

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segunda 23 outubro, 2017

Ao cair das cortinas da Segunda Guerra, em algum ponto entre fevereiro e março de 1945, aos 15 anos, Anne Frank morreu de tifo no campo de Belsen-Bergen. Seu diário, publicado por seu pai, tornou-a uma das mais simbólicas vítimas do Holocausto.

Tudo poderia ser diferente — e talvez ela estivesse viva até hoje, aos 88, possivelmente anônima — se os aliados tivessem seguido as ordens de Washington e colaborado com um esforço da Cruz Vermelha para enviar uma missão de socorro com medicamentos e alimentos para o campo no qual ela estava presa.

A revelação veio do historiador Max Wallace em seu novo livro In the Name of Humanity: The Secret Deal to End the Holocaust ("Em Nome da Humanidade: O Acordo Secreto para Encerrar o Holocausto", ainda sem tradução). Wallace descobriu documentos inéditos e reconstruiu uma história até agora desconhecida.

A SS nazista e a Cruz Vermelha haviam chegado num acordo para permitir a passagens de caminhões com suprimentos para aliviar a situação em certos campos de concentração.

Berger-Belsen, o alvo principal, não era um campo de extermínio com Auschwitz: não tinha câmaras de gás. Quando os nazistas queriam matar alguém por lá, transferiram para os outros campos. Ainda assim, cerca de 50 mil de seus prisioneiros morreram por fome, doenças ou exaustão por trabalhos forçados. Ao ser liberado pelos aliados, em 15 de abril de 1945, o complexo, feito para abrigar 10 mil pessoas, tinha 60 mil — e mais 13 mil corpos insepultos, incluindo Anne e sua irmã Margot

Em fevereiro, a situação catastrófica de Berger-Belsen foi levada à Washington e estudada por várias autoridades, inclusive o secretário de guerra Henry Stimson. De lá saiu a ordem para a liberação imediata da ajuda.

Mas o Comando Central, liderado pelo general (e futuro presidente) Dwight Eisenhower, simplesmente se recusou os liberar veículos e gasolina combinados, exceto para missões direcionadas a campos com prisioneiros de guerra americanos — uma decisão cinicamente calculada, pensando no impacto na opinião pública de negligenciar “nossos garotos” versus “judeus desconhecidos”.

“A culpa final por qualquer morte em campos de concentraçao recai sobre os nazistas, cujas políticas desprezíveis colocou os prisioneiros lá”, afirma Wallace. “Mas a tragédia de Bergen-Belsen ilustra como, mesmo naquele estágio final da guerra, o destino dos judeus europeus não tinha quase qualquer efeito sobre a consciência dos líderes aliados.”

Link da notícia: https://aventurasnahistoria.uol.com...m-missao-que-podia-ter-salvo-anne-frank.phtml

Comentário: de fato, não há santos na história, por mais que tentem esconder isso, às vezes. Lembrei-me de uma professora de literatura, na faculdade, que dizia que Churchill usou de armas de armas químicas na 2ª Guerra. E isso que ela era casada com um britânico. Contudo, nunca averiguei a informação.
 

mig29gsxr

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Se por um lado o comando americano só tomava decisões pró-americanas (como de fato sempre foi em qualquer guerra), por outro lado as decisões que ali foram tomadas foram feitas por quem estava envolvido naquela situação. Existem questões de estratégia militar que fogem da alçada de quem estuda história julgar (deveriam ter feito isso e salvado X pessoas, deixado outras Y pessoas morrerem em outros campos de concentração). É natural que um comando militar não aceite ordens de natureza política se avaliar que o impacto for ruim para a campanha militar americana.
Dito isto acho que existe hoje uma tendência muito forte em querer reescrever a história do ponto de vista dos perdedores como coitadinhos e minimizar as merdas que esse lado provocou, o que é um desrespeito até com as vítimas de tamanha barbárie. Foram os nazistas que colocaram os judeus em campos de concentração, até aí e sem querer reverter nenhum tipo de culpa, é bem claro que aos americanos não pode ser transferida a culpa pelas merdas que os nazistas fizeram.
É bem chato ter que relembrar e usar o termo de "agenda da esquerda", mas hoje em dia é difícil ignorar que existe esse viés de caçar situações específicas fora de contexto (afinal a 2º guerra acabou) para querer inventar algo sob o qual só é possível tecer hipóteses (o fato da Cruz Vermelha ter acesso ao campo de concentração naquele momento poderia não ser garantia de sobrevivência de muitos que ali estavam). Se por um lado não há santos, nem todos ali são demônios também. Apenas humanos com diferentes graus de interesse no jogo bélico-político que era o pano de fundo da ação militar na 2º guerra.
 

arqueiro182

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Os Aliados entraram na guerra e ganharam, simples assim.

Texto tendencioso afim de causar comoção usando uma pessoa em que estava naquela situação por culpa dos Nazistas, não dos Aliados.


“A culpa final por qualquer morte em campos de concentraçao recai sobre os nazistas, cujas políticas desprezíveis colocou os prisioneiros lá”, afirma Wallace. “Mas a tragédia de Bergen-Belsen ilustra como, mesmo naquele estágio final da guerra, o destino dos judeus europeus não tinha quase qualquer efeito sobre a consciência dos líderes aliados.”

Esse pessoal espera que alguém apareça para resolver uma m**** grande causada por alguém (pode ser Nazista ou Comunista) e que se não agir de forma impossível salvando todos eles são "malvados".

Ignorando totalmente estratégias militares e contingente de guerra.
 
Ultima Edição:

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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antes do fim das operações de combate eu faria a MESMA coisa: recursos, suprimentos e prioridade total para apoiar operações aliadas.
liberar os campos era um objetivo, mas não estavam no topo da lista de prioridades.
 

Kaiji

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Anne Frank, IMO, é uma fantasia baseada em fatos reais.
 

The legend

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De fato, não tem como condenar os caras, sacrifícios tiveram que ser feitos. Como disse um presidente francês, adaptando, "guerrear é fazer escolhas".
 


arqueiro182

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Sem contar que muitos Aliados morreram (inclusive Brasileiros) sacrificaram suas vidas pela nação e para salvar essa geração que despeja m**** na Internet e se ofende por qualquer coisa.

Mas aí tudo bem, f**a-se né.
 

Citizen Kane

Bam-bam-bam
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Por mais frio que possa parecer o Sr. Dwight Eisenhower, está certo. Qualquer veiculo, gasolina, munição, suor, devem ter por prioridade o resgate/salvamento de soldados prisioneiros que arriscaram a vida para vencer a guerra e não desviar tais recursos para o salvamento de judeus anônimos que encontram-se nessa situação por culpa exclusiva da Alemanha.

Sem falar que nem aplausos esta ação iria receber, vez que a opinião pública se mostrou contra, pois tambem prioriza o resgate de prisioneiros americanos.

Quem discorda disso, eu penso que seja hipócrita. Pois acredito que ninguém por exemplo: Tiraria a comida dos seus filhos para dividir com estranhos famintos na rua. Assim como todo mundo critica o brasileiro que faz doação para ajuda humanitária aos necessitados de outras nações, mas não faz nada para ajudar os mendigos famintos residentes no próprio Brasil.
 
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