Lógico que quem iria se queimar é ele, Marcelo.
A maioria das falhas que ele expôs do Márcio são, em grande maioria, erros (falar mal de cliente, falar mal de patrão, trair a esposa, sentir-se mal em eventos públicos, não gostar de gente bajuladora, no caso dele, fãs) que boa parte das pessoas comete em suas vidas privadas.
No fim das contas, é bem possível que os parceiros e clientes do Márcio tenham ficado putos, mas tenham relevado, ou porque puseram a mão na consciência e separaram o talento e profissionalismo do cara na hora de executar um trabalho de sua personalidade escrota. Ou pensaram bem e analisaram que apesar dos pesares, o talento do cara ainda superava sua escrotice e fecharam com ele mesmo assim.
Já Marcelo fica como o cara em quem você não pode confiar. "Putz, vou trabalhar com esse cara? Vai que depois ele fica puto e me expõe..."
O pior é que, a princípio, Marcelo começou com uma reclamação justa, disse que o sócio dele estava se envolvendo pessoalmente/intimamente/sexualmente com pessoas contratadas para a empresa deles. Ele tem razão em se preocupar com isso, poderia dar m**** pra empresa! Só que era na justiça que ele tinha que resolver isso. E o Márcio estava sendo escroto além da conta, a questão moral estava deixando o âmbito pessoal e passava pro profissional. É justo reclamar e, em se tratando de uma empresa que prestava serviço para o público em geral, é até compreensível uma prestação de contas pública, mas não da forma como foi feito.
Ele tinha provas? Apresenta elas na justiça. Ganha a causa. E aí vem a público se explicar, não com as provas íntimas, mas com a sentença. Mostra a sentença e conta o que aconteceu.
Fazendo o que fez, ele não queria justiça. Queria só queimar o cara e fazer um showzinho.