Os governos Lula-Dilma
arrebentaram os cofres da Petrobras. Através de corrupção, aparelhamento e, mais que tudo, subsídios. Ao assumir o governo e nomear Pedro Parente presidente, Michel Temer
recuperou o caixa da Estatal e permitiu que o monstrengo voltasse a dar lucro.
Não há almoço grátis. O preço da gasolina é regulado pela cotação internacional do petróleo e pela variação do dólar. Ou mantêm-se os preços artificialmente baixos e quebra-se a Petrobras, ou faz-se o mesmo que no mundo desenvolvido e permite-se a flutuação. As crises no Irã e na Venezuela (
grandes produtores de petróleo) não irão terminar tão cedo.
O brasileiro quer o impossível: manter a estatal, com toda sua estrutura pesada e uso político, e pagar combustível barato. Aliás, o brasileiro não entende uma coisa: se a gasolina estivesse barata, gerando prejuízo à Petrobras, seria ele mesmo quem iria cobrir o rombo.
Por bem ou por mal! Ou iria pagar através de mais impostos ou pagaria diretamente na bomba, como faz atualmente.
Peguem países desenvolvidos que não produzem petróleo. Peguem países em desenvolvimento, como o México, que produzem petróleo.
Nenhum deles tem uma Petrobras para chamar de sua. Em todos os casos a gasolina é bem mais barata que no Brasil.
Mas a culpa não é só da Estatal, não. Cada vez que alguém baba contra a
reforma da previdência,por exemplo, obriga o governo a aumentar impostos. Dê uma olhada no percentual de imposto federal embutido no preço dos combustíveis. Novamente o brasileiro quer tudo:
quer privilégios e não quer imposto.
Há mais culpados: os estados!
Minas Gerais, por exemplo. Para bancar a ineficiência e o inchaço da sua máquina pública, Fernando Pimentel aumentou a carga de impostos estaduais sobre os combustíveis. Aqui tem-se uma das maiores alíquotas do país. Não à toa termos
o terceiro combustível mais caro, ainda que com uma refinaria no quintal.
Daí surgem candidatos, como João Amoêdo, que defendem um
Estado mínimo e privatizações.Ao mesmo tempo ressurgem Marina Silva e Ciro Gomes, ambos estatizantes, a favor do aumento do gasto público, etc. O que fazem os brasileiros? Outubro irá contar. Mas, por ora, dão sinais que ficarão com algum deles,
inclusive Bolsonaro, outro estatizante e contra a venda da Petrobras.
A dupla Lula-Dilma torrou
R$ 3.5 trilhões em subsídios e incentivos fiscais para os empresários-amigos. Se algum presidente liberal vendesse as 168 estatais e suas 109 subsidiárias, arrecadariam oito vezes menos dinheiro, conforme o
excelente artigo de Rodrigo Silva. Isso nos dá a dimensão da nossa encrenca.
Temos uma máquina mastodôntica prestando serviços minúsculos a custos impagáveis — Guardem esta frase, pois resume tudo!
Ou o brasileiro deixa de ser um babaca, nas mãos destes populistas medíocres, mentirosos e ladrões, ou passará a vida reclamando da Petrobras, do Banco do Brasil, dos juros da Caixa. Ou o brasileiro deixa de ser babaca e manda esta porcaria de socialistas e afins para o inferno, ou passará o resto da vida bancando a festa de toda sorte de vagabundos
que nos retiram dinheiro e devolvem descaso e humilhação. Ou o brasileiro deixa de ser babaca e vota decentemente, ou terá mais do mesmo. E mais do mesmo significa exatamente tudo isso que temos todos os dias nesta porcaria de país, seja com Lula, Dilma, Sarney, FHC, Collor ou
qualquer outro FDPque mantenha intocada a estrutura política-econômica do Brasil.
Encerro com este trecho do artigo do Rodrigo:
“Entre 1994 e 2016, o Brasil viu o seu PIB per capita expandir 31%, enquanto a América Latina e o Caribe cresceram 37% e os demais países emergentes cresceram 152% no mesmo período. Ou seja: se o Brasil testemunhou um crescimento econômico nas últimas duas décadas, durante os governos de PSDB e PT, ele foi menor que a média mundial – e especialmente menor comparado aos países emergentes.”
Satisfeito ou você quer mais?