Nossa, eu tenho que ser criativo para imaginar um combate... Eu tô falando de jogabilidade fera, a resposta dos comandos, a movimentação, é uma.b*sta, se tiver que usar imaginação eu jogo RPG de mesa. O jogo é bom em muitos aspectos, mas essa ginástica mental que vocês fazem para tornar ele perfeito é engraçada.
Esse foi um dos posts mais sem sentido que já vi na OS.
Resposta dos comandos e movimentação é um dos melhores aspectos de Zelda. E desde quando utilizar criatividade seria algo negativo?
Só para te dar um exemplo, eu tava rejogando um pouco do Breath of the Wild no modo Master Quest (ou sei lá o nome do modo difícil), e a dinâmica do jogo muda bastante.
Logo na primeira área tem um Lynel, e eu resolvi que não sairia dali até conseguir derrotar ele.
Foi aí que eu descobri um monte de mecânicas e possibilidades que eu nem sabia que existiam no jogo.
Eu começava a batalha assobiando (coisa que nunca fiz quando terminei pela primeira vez a não ser pra chamar o cavalo) ele próximo à uma rocha para chegar pulando e atirando na cabeça para ele ficar incapacitado e eu montar no Lynel e descer a porrada nele.
Porém, depois de alguns ataques sucessivos assim, o Lynel começa a perceber a minha estratégia e muda os padrões de ataque.
Nisso não estava funcionando mais pular da rocha pra incapacitá-lo.
Então, o que eu fiz foi olhar no resto do cenário pra ver se tinha uma estratégia mais fácil pra derrotar ele, e realmente tinha.
Eu percebi que além dessa rocha, também tinha uma quantidade grande de árvores.
O que eu fazia?
Pulava nas árvores e atirava flecha para incapacitar o Lynel.
Isso não só me dava mais tranquilidade, porque era mais fácil pular assim, mas também mais segurança, pois se o Lynel viesse atacando era só eu pular pra fora da árvore e fim de papo.
Ainda assim, mesmo com a estratégia funcionando, as vezes eu tinha que improvisar no meio da batalha pra conseguir vencer.
Porque geralmente ele apelava quando a vida chegava na metade e soltava uma explosão de fogo. É nesses momentos que eu aproveitava pra pegar a pressão gerada pelo calor do fogo e utilizar o paraquedas pra chegar descendo o cacete no bicho.
Em outro momento, começou a chover e já não dava mais pra usar essa estratégia. E aliás, nem ele nem eu conseguiam usar flechas bombas mais, por causa da chuva. E já não dava mais pra usar as árvores porque elas estavam longe de onde eu estava.
Então, o que eu fiz foi me esconder nas pedras pra evitar as flechadas do Lynel e cheguei correndo pra confrontar ele de frente mesmo.
Fiz desse jeito até finalmente conseguir matar o desgraçado.
O que eu tiro disso, é que o combate do jogo é extremamente orgânico e intuitivo. Não parece que você está ali controlando o personagem, parece que você está realmente ali lutando contra um Lynel.
Os jogos de RPG, de ação principalmente, poderiam aprender com esse tipo de abordagem para fazer jogos onde tanto as estatísticas quanto a liberdade para o jogador utilizar a criatividade sejam levados em conta, resultando num gameplay mais rico e imersivo.