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Eleição nas capitais terá esquerda dividida, bolsonaristas isolados e novo xadrez de alianças

Sgt. Kowalski

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Eleição nas capitais terá esquerda dividida, bolsonaristas isolados e novo xadrez de alianças

A primeira eleição municipal após a ascensão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) terá um cenário com partidos de esquerda divididos, candidatos bolsonaristas isolados e um novo xadrez de alianças nas capitais brasileiras.

Faltando quatro meses para o pleito, que neste ano terá o primeiro turno em 15 de novembro por causa da pandemia do novo coronavírus, os principais partidos do país já lançaram pelo menos 220 pré-candidaturas a prefeito nas 26 capitais.

O fim das coligações proporcionais aponta para um cenário de maior pulverização de candidaturas. Mas o número de candidatos ainda deve diminuir em agosto e setembro, quando acontecem as convenções partidárias.

Depois de protagonizar uma onda conservadora em 2018, o presidente Bolsonaro afirmou que não vai apoiar nenhum candidato nas eleições municipais. Mas terá aliados disputando cidades importantes, caso de Marcelo Crivella (Republicanos) no Rio de Janeiro e Capitão Wagner (Pros) em Fortaleza (CE).

O PSL, que cresceu na eleição de 2018 impulsionado por Bolsonaro e depois rompeu com o presidente, tem como meta eleger até 500 prefeitos neste ano. Contudo terá poucos nomes competitivos, a despeito de ter à disposição cerca de R$ 200 milhões do fundo eleitoral.

Nem mesmo nos três estados onde o PSL elegeu governadores há candidaturas já postas nas capitais. Ainda não há definição sobre nomes próprios ou aliança em Florianópolis (SC), Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR).

Nas capitais onde já tem candidatos, caso da deputada federal Joice Hasselmann, em São Paulo, e do deputado estadual Rodrigo Amorim, no Rio de Janeiro, o partido não conseguiu formar um arco de alianças. Procurado, o presidente da sigla, Luciano Bivar, afirmou que prefere não falar sobre eleições no momento.

O PSDB, legenda que mais elegeu prefeitos de capital em 2016, tem pré-candidatos em 17 capitais para o pleito deste ano. Cinco tentam a reeleição, incluindo prefeitos de grandes cidades como Bruno Covas (São Paulo) e Nelson Marchezan Jr. (Porto Alegre).

Após desempenho fraco na eleição de 2018, os tucanos apostam em caras novas na maioria das capitais, mas sem grandes arcos de alianças.

Em Belo Horizonte (MG), onde o partido esvaziou-se após denúncias contra o ex-governador Aécio Neves, o PSDB lançará Luisa Barreto, ex-secretária da gestão Romeu Zema (Novo). No Rio, o nome é o do empresário Paulo Marinho, ex-aliado de Bolsonaro. Em entrevista à Folha, ele denunciou o suposto vazamento de uma operação da PF para Flávio Bolsonaro.

"O PSDB tem um projeto nacional e, por isso, é importante ter exposição e representatividade nas eleições municipais. Vamos apresentar candidatos já conhecidos e nomes que são novos eleitoralmente, mas com experiência administrativa", afirma o deputado federal Beto Pereira (MS), secretário-geral do partido.

No campo da esquerda, o cenário é fragmentado. Enquanto PT e PSOL aproximam-se com apoio mútuo em seis capitais, o PDT firmou uma parceria com PSB no Sul e Sudeste e deve dividir o palanque com o DEM em quatro capitais do Nordeste.

Até o momento, o PT do ex-presidente Lula e o PDT do ex-presidenciável Ciro Gomes, líderes políticos que andam às rusgas, não firmaram aliança em nenhuma capital. "Não existe veto, mas o PT não é a nossa prioridade", afirma Carlos Lupi, presidente nacional do PDT.

Apenas em Belém (PA) e Florianópolis, os partidos de esquerda conseguiram levar à frente o embrião de uma possível frente antibolsonarista.

Na capital catarinense, um movimento que aglutina PT, PDT, PCdoB, PSB e Rede ganha corpo para apoiar o candidato do PSOL, Elson Pereira. Em Belém, PT e PDT vão apoiar o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), que já governou a capital paraense duas vezes.

O PT também caminha para apoiar o candidato do PSOL em Macapá (AP), deputado Paulo Lemos. Em contrapartida, o PSOL decidiu apoiar três nomes do PT: Marília Arraes (Recife), Zé Ricardo (Manaus) e Daniel Zen (Rio Branco).

Até o momento, contudo, não houve avanço em alianças em locais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Nesta última, há um diálogo em torno de uma possível aliança entre Áurea Carolina (PSOL) e Nilmário Miranda (PT).

O PT é o partido que mais lançou pré-candidatos nas capitais —21 ao todo. Um dos nomes considerados mais competitivos é o da deputada federal Marília Arraes, neta de Miguel Arraes (1916-2005), pré-candidata no Recife. Mas ela não é consenso dentro do próprio partido. Uma ala defende o apoio a João Campos (PSB), filho do ex-governador Eduardo Campos (1965-2014) e bisneto de Arraes.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, diz que o relacionamento com o PT deve ser na base da reciprocidade. E critica a postura de Lula na condução das alianças.

"Tenho muito respeito por ele, mas acho uma postura equivocada. No quadro que estamos vivendo, deveria se pregar a unidade para apoiar aqueles que estiverem melhor em cada capital", avalia.

O resultado de 2018 deixou marcas não apenas na esquerda. Também houve mudanças na correlação de forças nos partidos do centro.

O MDB, que tradicionalmente costuma ser forte em eleições municipais, tem pré-candidatos em apenas nove capitais, incluindo Porto Alegre e Goiânia (GO). Já partidos com PSD, PP, DEM e Republicanos tentam ganhar musculatura e ocupar esse espaço.

O DEM, que em 2016 elegeu só o prefeito de Salvador, ACM Neto, vai para a disputa com nomes competitivos em cidades importantes: Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, e Gean Loureiro, que disputa a reeleição em Florianópolis.

Legendas que trocaram de nome e perfil, como o Podemos e Cidadania, também tentam conquistar seu espaço e devem lançar candidatos nas principais capitais.
A eleição também deve unir velhos adversários em pelo menos três cidades.

Em Maceió (AL), o ex-procurador de Justiça Alfredo Gaspar (MDB) uniu o governador Renan Filho (MDB) e o prefeito Rui Palmeira, que deixou o PSDB.
Em Rio Branco (AC), o governador Gladson Cameli (PP) anunciou apoio à reeleição da prefeita Socorro Neri (PSB), que era vice do prefeito Marcos Alexandre (PT) e assumiu o mandato em 2018. A aliança foi criticada tanto por setores da esquerda quanto da direita no estado.

Em Macapá, o governador Waldez Góes (PDT) e o prefeito Clécio Luís (Rede), também antigos adversários, podem se unir em torno do nome de Josiel Alcolumbre (DEM), irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM).

Principais pré-candidatos por partido
PT
Marília Arraes (Recife), João Cozer (Vitória) e Major Denice (Salvador)
PSDB
Bruno Covas (São Paulo), Nelson Marchezan Jr. (Porto Alegre) e Paulo Marinho (Rio)
PSB
Márcio França (São Paulo), João Campos (Recife) e Socorro Neri (Rio Branco)
PDT
Martha Rocha (Rio), Gustavo Fruet (Curitiba) e Juliana Brizola (Porto Alegre)
DEM
Eduardo Paes (Rio), Rafael Greca (Curitba) e Bruno Reis (Salvador)
CIDADANIA
Daniel Coelho (Recife), Marcelo Calero (Rio) e Danielle Garcia (Aracaju)
PSOL
Edmilson Rodrigues (Belém), Áurea Carolina (Belo Horizonte) e Renata Souza (Rio)
NOVO
Rodrigo Paiva (Belo Horizonte), Filipe Sabará (São Paulo) e Geraldo Luciano (Fortaleza)
PCDOB
Manuela D'Ávila (Porto Alegre), Rubens Pereira Júnior (São Luís) e Olívia Santana (Salvador)
PSD
Alexandre Kalil (BH), Marquinhos Trad (Campo Grande) e Ney Leprevost (Curitiba)
REPUBLICANOS
Marcelo Crivella (Rio), Duarte Júnior (São Luís) e Marcos Jorge (Boa Vista)
MDB
Iris Rezende (Goiânia), Sebastião Melo (Porto Alegre) e Alfredo Gaspar (Maceió)
PP
Gustavo Paim (Porto Alegre), Angela Amin (Florianópolis) e Davi Davino (Maceió)
PSL
Joice Hasselman (São Paulo), Rodrigo Amorim (Rio) e Delegado Francischini (Curitiba)
SOLIDARIEDADE
Heitor Férrer (Fortaleza), Kelps Lima (Natal) e Daniel Pereira (Porto Velho)
PODEMOS
Eduardo Braide (São Luís), Amazonino Mendes (Manaus) e Leo Moraes (Porto Velho)
PL
Alfredo Nascimento (Manaus), Pedrão (Florianópolis) e Fabio Abreu (Teresina)
PRTB
Bruno Engler (BH), Cezar Leite (Salvador), Almeida Lima (Aracaju)
PV
Célio Studart (Fortaleza), Marcelo Lélis (Palmas) e Marcelo Bluma (Campo Grande)
REDE SUSTENTABILIDADE
Bandeira de Mello (Rio) Rubem Bermeguy (Macapá) e Linoberg Almeida (Boa Vista)
 

firulero

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Aqui em Recife tem um risco mto grande de Marília Arraes do PT conseguir se eleger.

Só quem pode bater de frente com o PT aqui é o PSB, que vai precisar fazer muita aliança pra garantir a continuidade na prefeitura.

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T.Chico

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Aqui em Recife tem um risco mto grande de Marília Arraes do PT conseguir se eleger.

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Brasileiro não presta mesmo.
 

Alberon

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Aqui em Recife tem um risco mto grande de Marília Arraes do PT conseguir se eleger.

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Ghim

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Eleição de POA vai ser interessante
Todo mundo odeia o Marchezan, mas falam que vão votar nele para não ter que eleger a Manuela D'ávila
Eu acharei ótimo se a esquerda local aqui ficar bem dividida para ver se no segundo turno vai o Gustavo Paim ou alguém do Novo (que eu nem sei se vai ter candidato para executivo aqui)
 

Piroclasto

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Por essa notícia do OP da foice que fui descobrir que o Alexandre Caiu parece estar com o desejo de se reeleger. É muita cara de pau o cara querer continuar depois do que está fazendo. Se esse cara ganhar, sinto muito dizer, mas o pessoal de BH tem que se ferrar mesmo. Se puder vou fazer questão de viajar 600 Km no dia da eleição pra dar minha contribuição.
 


Xaropinho

Bam-bam-bam
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Prefeito aqui é gente fina, deve ganhar com larga diferença do segundo.
 

JmB!

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Bolsonaro tá com um cu na mão por causa desta eleição...
O movimento entre a militância esta beirando ao desespero... As histórias por de trás da não "aprovação" do partido são no mínimo hilárias... Esta eleição tem tudo para ser divertida...

Este "novo Brasil" é no mínimo curioso... :kbeca

T+
 

Jenusus

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Pessoal dos municípios têm que parar de votar no PT, PMDB, PCDOB (PIOR DE TODOS) DEM, PSDB etc.
Sei que cada um vota em quem quer, mas durantes décadas o tempo mostrou que essa gentinha não presta e nunca vão prestar. Se o pessoal buscar conhecimento vai votar no pessoal do NOVO, gente que busca menos estado, mais privatizações, livre comércio, desburocratização etc.
Quanto as eleições deste ano o negócio é meio incerto, mas aponto que o PSL pode levar bastante gente, no Nordeste a esquerda com PT, PSOL, PCdoB e PSB ainda são fortes então podem levar gente lá.
Só sei que as eleições desse ano influenciará em 2022.
 

Stranger_Eddie

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Se esta trolha de pandemia estiver na ativa quero mais é que a eleição se lasque... Só tem candidato lixo em SP mesmo... Por mim, cartinha justificativa to NEM AI!
 

firulero

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Pessoal dos municípios têm que parar de votar no PT, PMDB, PCDOB (PIOR DE TODOS) DEM, PSDB etc.
Sei que cada um vota em quem quer, mas durantes décadas o tempo mostrou que essa gentinha não presta e nunca vão prestar. Se o pessoal buscar conhecimento vai votar no pessoal do NOVO, gente que busca menos estado, mais privatizações, livre comércio, desburocratização etc.
Quanto as eleições deste ano o negócio é meio incerto, mas aponto que o PSL pode levar bastante gente, no Nordeste a esquerda com PT, PSOL, PCdoB e PSB ainda são fortes então podem levar gente lá.
Só sei que as eleições desse ano influenciará em 2022.
Os candidatos do Novo aqui bateram recorde de condenação por conduta vedada nas últimas eleições, inclusive atuei contra o partido em alguns desses processos (fui advogado da oposição).

Propaganda irregular então, put* m****... Esse Novo de "novo" não tem nada, as práticas são iguais aos demais partidos.

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Violonista

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Aqui em Recife tem um risco mto grande de Marília Arraes do PT conseguir se eleger.

Só quem pode bater de frente com o PT aqui é o PSB, que vai precisar fazer muita aliança pra garantir a continuidade na prefeitura.

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Briga entra família... Dois lados da grande oligarquia pernambucana.
 

Jenusus

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Os candidatos do Novo aqui bateram recorde de condenação por conduta vedada nas últimas eleições, inclusive atuei contra o partido em alguns desses processos (fui advogado da oposição).

Propaganda irregular então, put* m****... Esse Novo de "novo" não tem nada, as práticas são iguais aos demais partidos.

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Então esses daí deveriam ser expulsos, pois, não converge com as índoles do NOVO.
 

Protogen

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Eleição nas capitais terá esquerda dividida, bolsonaristas isolados e novo xadrez de alianças

A primeira eleição municipal após a ascensão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) terá um cenário com partidos de esquerda divididos, candidatos bolsonaristas isolados e um novo xadrez de alianças nas capitais brasileiras.

Faltando quatro meses para o pleito, que neste ano terá o primeiro turno em 15 de novembro por causa da pandemia do novo coronavírus, os principais partidos do país já lançaram pelo menos 220 pré-candidaturas a prefeito nas 26 capitais.

O fim das coligações proporcionais aponta para um cenário de maior pulverização de candidaturas. Mas o número de candidatos ainda deve diminuir em agosto e setembro, quando acontecem as convenções partidárias.

Depois de protagonizar uma onda conservadora em 2018, o presidente Bolsonaro afirmou que não vai apoiar nenhum candidato nas eleições municipais. Mas terá aliados disputando cidades importantes, caso de Marcelo Crivella (Republicanos) no Rio de Janeiro e Capitão Wagner (Pros) em Fortaleza (CE).

O PSL, que cresceu na eleição de 2018 impulsionado por Bolsonaro e depois rompeu com o presidente, tem como meta eleger até 500 prefeitos neste ano. Contudo terá poucos nomes competitivos, a despeito de ter à disposição cerca de R$ 200 milhões do fundo eleitoral.

Nem mesmo nos três estados onde o PSL elegeu governadores há candidaturas já postas nas capitais. Ainda não há definição sobre nomes próprios ou aliança em Florianópolis (SC), Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR).

Nas capitais onde já tem candidatos, caso da deputada federal Joice Hasselmann, em São Paulo, e do deputado estadual Rodrigo Amorim, no Rio de Janeiro, o partido não conseguiu formar um arco de alianças. Procurado, o presidente da sigla, Luciano Bivar, afirmou que prefere não falar sobre eleições no momento.

O PSDB, legenda que mais elegeu prefeitos de capital em 2016, tem pré-candidatos em 17 capitais para o pleito deste ano. Cinco tentam a reeleição, incluindo prefeitos de grandes cidades como Bruno Covas (São Paulo) e Nelson Marchezan Jr. (Porto Alegre).

Após desempenho fraco na eleição de 2018, os tucanos apostam em caras novas na maioria das capitais, mas sem grandes arcos de alianças.

Em Belo Horizonte (MG), onde o partido esvaziou-se após denúncias contra o ex-governador Aécio Neves, o PSDB lançará Luisa Barreto, ex-secretária da gestão Romeu Zema (Novo). No Rio, o nome é o do empresário Paulo Marinho, ex-aliado de Bolsonaro. Em entrevista à Folha, ele denunciou o suposto vazamento de uma operação da PF para Flávio Bolsonaro.

"O PSDB tem um projeto nacional e, por isso, é importante ter exposição e representatividade nas eleições municipais. Vamos apresentar candidatos já conhecidos e nomes que são novos eleitoralmente, mas com experiência administrativa", afirma o deputado federal Beto Pereira (MS), secretário-geral do partido.

No campo da esquerda, o cenário é fragmentado. Enquanto PT e PSOL aproximam-se com apoio mútuo em seis capitais, o PDT firmou uma parceria com PSB no Sul e Sudeste e deve dividir o palanque com o DEM em quatro capitais do Nordeste.

Até o momento, o PT do ex-presidente Lula e o PDT do ex-presidenciável Ciro Gomes, líderes políticos que andam às rusgas, não firmaram aliança em nenhuma capital. "Não existe veto, mas o PT não é a nossa prioridade", afirma Carlos Lupi, presidente nacional do PDT.

Apenas em Belém (PA) e Florianópolis, os partidos de esquerda conseguiram levar à frente o embrião de uma possível frente antibolsonarista.

Na capital catarinense, um movimento que aglutina PT, PDT, PCdoB, PSB e Rede ganha corpo para apoiar o candidato do PSOL, Elson Pereira. Em Belém, PT e PDT vão apoiar o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), que já governou a capital paraense duas vezes.

O PT também caminha para apoiar o candidato do PSOL em Macapá (AP), deputado Paulo Lemos. Em contrapartida, o PSOL decidiu apoiar três nomes do PT: Marília Arraes (Recife), Zé Ricardo (Manaus) e Daniel Zen (Rio Branco).

Até o momento, contudo, não houve avanço em alianças em locais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Nesta última, há um diálogo em torno de uma possível aliança entre Áurea Carolina (PSOL) e Nilmário Miranda (PT).

O PT é o partido que mais lançou pré-candidatos nas capitais —21 ao todo. Um dos nomes considerados mais competitivos é o da deputada federal Marília Arraes, neta de Miguel Arraes (1916-2005), pré-candidata no Recife. Mas ela não é consenso dentro do próprio partido. Uma ala defende o apoio a João Campos (PSB), filho do ex-governador Eduardo Campos (1965-2014) e bisneto de Arraes.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, diz que o relacionamento com o PT deve ser na base da reciprocidade. E critica a postura de Lula na condução das alianças.

"Tenho muito respeito por ele, mas acho uma postura equivocada. No quadro que estamos vivendo, deveria se pregar a unidade para apoiar aqueles que estiverem melhor em cada capital", avalia.

O resultado de 2018 deixou marcas não apenas na esquerda. Também houve mudanças na correlação de forças nos partidos do centro.

O MDB, que tradicionalmente costuma ser forte em eleições municipais, tem pré-candidatos em apenas nove capitais, incluindo Porto Alegre e Goiânia (GO). Já partidos com PSD, PP, DEM e Republicanos tentam ganhar musculatura e ocupar esse espaço.

O DEM, que em 2016 elegeu só o prefeito de Salvador, ACM Neto, vai para a disputa com nomes competitivos em cidades importantes: Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, e Gean Loureiro, que disputa a reeleição em Florianópolis.

Legendas que trocaram de nome e perfil, como o Podemos e Cidadania, também tentam conquistar seu espaço e devem lançar candidatos nas principais capitais.
A eleição também deve unir velhos adversários em pelo menos três cidades.

Em Maceió (AL), o ex-procurador de Justiça Alfredo Gaspar (MDB) uniu o governador Renan Filho (MDB) e o prefeito Rui Palmeira, que deixou o PSDB.
Em Rio Branco (AC), o governador Gladson Cameli (PP) anunciou apoio à reeleição da prefeita Socorro Neri (PSB), que era vice do prefeito Marcos Alexandre (PT) e assumiu o mandato em 2018. A aliança foi criticada tanto por setores da esquerda quanto da direita no estado.

Em Macapá, o governador Waldez Góes (PDT) e o prefeito Clécio Luís (Rede), também antigos adversários, podem se unir em torno do nome de Josiel Alcolumbre (DEM), irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM).

Principais pré-candidatos por partido
PT
Marília Arraes (Recife), João Cozer (Vitória) e Major Denice (Salvador)
PSDB
Bruno Covas (São Paulo), Nelson Marchezan Jr. (Porto Alegre) e Paulo Marinho (Rio)
PSB
Márcio França (São Paulo), João Campos (Recife) e Socorro Neri (Rio Branco)
PDT
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Eduardo Paes (Rio), Rafael Greca (Curitba) e Bruno Reis (Salvador)
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Daniel Coelho (Recife), Marcelo Calero (Rio) e Danielle Garcia (Aracaju)
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Edmilson Rodrigues (Belém), Áurea Carolina (Belo Horizonte) e Renata Souza (Rio)
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Rodrigo Paiva (Belo Horizonte), Filipe Sabará (São Paulo) e Geraldo Luciano (Fortaleza)
PCDOB
Manuela D'Ávila (Porto Alegre), Rubens Pereira Júnior (São Luís) e Olívia Santana (Salvador)
PSD
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Marcelo Crivella (Rio), Duarte Júnior (São Luís) e Marcos Jorge (Boa Vista)
MDB
Iris Rezende (Goiânia), Sebastião Melo (Porto Alegre) e Alfredo Gaspar (Maceió)
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Eduardo Braide (São Luís), Amazonino Mendes (Manaus) e Leo Moraes (Porto Velho)
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Alfredo Nascimento (Manaus), Pedrão (Florianópolis) e Fabio Abreu (Teresina)
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Bandeira de Mello (Rio) Rubem Bermeguy (Macapá) e Linoberg Almeida (Boa Vista)
Achei fofo como eles falam do PSDB e depois começam com "e no lado da esquerda..." como se o PSDB fosse de direita. PSDB forma um simbionte com o PT, um depende do outro. E se não fosse o Bolsonaro, isso não teria ficado tão evidente.

Poггa, aquele vídeo do Fernando Henrique votando no Haddad e no Márcio França foi pra acabar.
 

Baralho

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É votar 30 no legislativo e nas prefeituras de todas as capitais onde houver.
Exceto Cwb.
Nas outras e na capital paranaense, é digitar 17 e clicar no verdinho.
 

Paerish

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Aqui em SP a situação tá caminhando pra ir pra mais do mesmo, ou seja, uma m****. Talvez o Arthur do Val surpreenda se ele se destacar nos debates, mas acho difícil. Vereador, é 30 e confirma.
Achei fofo como eles falam do PSDB e depois começam com "e no lado da esquerda..." como se o PSDB fosse de direita. PSDB forma um simbionte com o PT, um depende do outro.
Verdade. É impressionante que ainda achem que o PSDB é de direita, sendo que é óbvio que eles são de esquerda.
 

Alberon

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Achei fofo como eles falam do PSDB e depois começam com "e no lado da esquerda..." como se o PSDB fosse de direita. PSDB forma um simbionte com o PT, um depende do outro. E se não fosse o Bolsonaro, isso não teria ficado tão evidente.

Poггa, aquele vídeo do Fernando Henrique votando no Haddad e no Márcio França foi pra acabar.


Os jornaleiros progressistas ainda continuam com a narrativa furada de que o PSDBosta é de direita, só se for a direita do PT.
 

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Os candidatos do Novo aqui bateram recorde de condenação por conduta vedada nas últimas eleições, inclusive atuei contra o partido em alguns desses processos (fui advogado da oposição).

Propaganda irregular então, put* m****... Esse Novo de "novo" não tem nada, as práticas são iguais aos demais partidos.

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Por curiosidade, quais foram as tais condutas vedadas do Novo?
 

firulero

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Por curiosidade, quais foram as tais condutas vedadas do Novo?
Uso de imóvel público para fins eleitorais, cessão de servidores comissionados para atividades eleitorais durante horário de expediente, patrocínio de vários eventos particulares.

Enfim, jogaram igual todos os outros partidos jogam. Mas pelo menos os outros partidos não costumam vender que são "novos" rsrsrsrsss
 

Protogen

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Os candidatos do Novo aqui bateram recorde de condenação por conduta vedada nas últimas eleições, inclusive atuei contra o partido em alguns desses processos (fui advogado da oposição).

Propaganda irregular então, put* m****... Esse Novo de "novo" não tem nada, as práticas são iguais aos demais partidos.

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Isso explica bastante coisa.
 

firulero

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Isso explica bastante coisa.
Essa eleição eu posso ser advogado do Novo e nada vai mudar o fato de que eles fizeram m****, ué.

Já fui advogado eleitoral do PSB, PP, PSDB, já ajudei escritórios que atuavam pelo PDT, PT, PMDB. Se for colocar todos os partidos de coligações pelas quais atuei, vish, acho que sobram poucos partidos no Brasil que eu n tenham uma peça assinada por mim

Enfim, quando o assunto é trabalhar, eu trabalho para qualquer um. Me pagando eu faço todas as defesas e prestações de conta do partido na eleição.
 

Haagenti

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Os candidatos do Novo aqui bateram recorde de condenação por conduta vedada nas últimas eleições, inclusive atuei contra o partido em alguns desses processos (fui advogado da oposição).

Propaganda irregular então, put* m****... Esse Novo de "novo" não tem nada, as práticas são iguais aos demais partidos.

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Tem alguma coisa "pública" pra me mostrar Firu? Quero levar isso para o pessoal do partido e ver o que me dizem.
 

sebastiao coelho neto

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Uso de imóvel público para fins eleitorais, cessão de servidores comissionados para atividades eleitorais durante horário de expediente, patrocínio de vários eventos particulares.

Enfim, jogaram igual todos os outros partidos jogam. Mas pelo menos os outros partidos não costumam vender que são "novos" rsrsrsrsss
E em quantas eles foram efetivamente condenados? Porque entrar com processo contra opositores é a coisa mais comum do mundo em época de eleição.
 

firulero

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Tem alguma coisa "pública" pra me mostrar Firu? Quero levar isso para o pessoal do partido e ver o que me dizem.
Tem os processos físicos de 2016 que devem estar no arquivo do TRE.

Eleição de 2018 eu praticamente não mexi com o Novo porque foquei no interior e a presença deles por lá era quase nula.

Mas o evento particular mais notável que me vem a memória foi uma festa do chopp a 1 real. Fui para ela achando que a fabricante do chopp queria se livrar de algo prestes a vencer, quando na verdade era um deputado do Novo que estava lá distribuindo santinhos e tinha bancada o chopp para todo mundo, vendendo a valor simbólico.

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firulero

Ei mãe, 500 pontos!
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E em quantas eles foram efetivamente condenados? Porque entrar com processo contra opositores é a coisa mais comum do mundo em época de eleição.
Os de propaganda irregular foram condenados em quase todos.

As AIJEs acompanhei até o 2o grau, mas provavelmente não deram em nada pq eles não se elegeram efetivamente.

Enfim, meu ponto não é demonizar o partido, pq literalmente TODOS os partidos fazem essas coisas. O que quero falar é que a gente não deve cair tão facilmente no papo de quem se diz "diferente", pq ser diferente na política é praticamente impossível.

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edineilopes

Retrogamer
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O PSDB, legenda que mais elegeu prefeitos de capital em 2016, tem pré-candidatos em 17 capitais para o pleito deste ano. Cinco tentam a reeleição, incluindo prefeitos de grandes cidades como Bruno Covas (São Paulo) e Nelson Marchezan Jr. (Porto Alegre).
(...)
No campo da esquerda, o cenário é fragmentado. Enquanto PT e PSOL aproximam-se com apoio mútuo em seis capitais, o PDT firmou uma parceria com PSB no Sul e Sudeste e deve dividir o palanque com o DEM em quatro capitais do Nordeste.
Achei fofo como eles falam do PSDB e depois começam com "e no lado da esquerda..." como se o PSDB fosse de direita. PSDB forma um simbionte com o PT, um depende do outro. E se não fosse o Bolsonaro, isso não teria ficado tão evidente.

Poггa, aquele vídeo do Fernando Henrique votando no Haddad e no Márcio França foi pra acabar.
Exato. Passar mensagem que PSDB não é esquerda?
129453

É votar 30 no legislativo e nas prefeituras de todas as capitais onde houver.
Exceto Cwb.
Nas outras e na capital paranaense, é digitar 17 e clicar no verdinho.
Foi-se o tempo de votar Novo "porque sim".
Tem que olhar o nome do peão e o que anda "defendendo" por aí.
 
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