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Em cidade pequena entre 30 a 200k de habitantes, as pessoas "bem sucedidas" são as que hoje são servidores públicos.

matroska

Ei mãe, 500 pontos!
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Não é bem assim. Caso contrário, jamais existiria essa indústria de processos trabalhistas no Brasil que supera a de qualquer outro país no mundo. 80% dos processos trabalhistas no mundo estão no Brasil e muitos deles são oriundos de má-fé.



E quem defende a estabilidade demonstra alta capacidade de mamar.



Já citei aqui que cargos policiais e investigativos podem ter algum tipo de proteção. Agora estabilidade ad eternum sem analise de produtividade não traz nenhum benefício a sociedade.



Curiosamente o que mais existe são fiscais da receita pedindo proprina protegidos pela estabilidade e pelo medo de retaliação, da mesma forma que você alega que existe por parte do empresariado com relação a processos trabalhistas.



Antes de tudo, "figurão" costuma ir em hospital público? Segundo, o que impede que isso ocorra no serviço privado? Por que o servidor que presta o mesmo serviço na iniciativa privada merece ser protegido enquanto o privado não?



O que é um "salário bom" pra você?



Apenas a nível municipal os servidores não ganham muito mais do que na iniciativa privada, lembrando os dados que citei anteriormente de que o serviço público municipal é que mais inchou nos últimos anos. Ou seja, pagam menos que a média dos demais servidores, mas contratam uma porrada de outras pessoas. Isso só fortalece a narrativa dessa indústria e cultura de funcionalismo público.


Como que figurão não usa hospital público?? Basta ver o caso no Rio de janeiro que o Prefeito Eduardo Paes em 2016 deu piti para seu filho ser passado na frente dos demais. A médica estava atendendo um idoso e o cara que mal chegou já queria ser atendido passando na frente de todos os demais.


Existem hospitais públicos de excelência no país, são raros, mas existem e nestes pessoas de maior renda e políticos vão.


Brasil tem recordes de processos trabalhista porque aqui os empregadores NÃO OBSERVAM A PORRA DA LEI.
Nos países desenvolvidos a esmagadora maioria das empresas obedecem a lei. Tenho primos que moraram no Japão por anos e lá toda hora a mais trabalhada era devidamente paga sem nenhum atraso. Aqui no Brasil isso é totalmente diferente por isso existe tanto processo trabalhista.
E sim existe uma lista negra de pessoas que entram com processo trabalhista dependendo da empresa.


Novamente não consegue nem argumentar sobre a estabilidade.

Eu citei diversos exemplos envolvendo servidores de diversas áreas. E você menciona apenas cargos policiais e investigativos.
Abrange na verdade quase tudo. O judiciário inteiro por exemplo, área toda da saúde para evitar o exemplo do caso no Rio de Janeiro em que um mero atendente foi coagido etc.

É só pensar um pouco e verá que em quase todas as áreas haverá um jeito de que alguém facilmente poderá dar uma carteirada em cima do servidor para obter vantagens e o servidor sem estabilidade vai ceder com medo de ser demitido.
Cargos pequenos como escreventes de qualquer área poderão ser facilmente ser coagidos a agir em prol do figurão não dando andamento em certas coisas, dando prioridade ao serviço dele figurão etc.
Aliás até mesmo pessoas que não tem influencia poderá dar um blefe pra cima do servidor dizendo que é apadrinhado por fulano de tal.

Outra coisa a estabilidade do funcionário público ocorre em quase todos os países democráticos do mundo. No Japão por exemplo o servidores tem estabilidade. Obviamente sua produtividade é devidamente fiscalizada.

O grande problema no Brasil é a improdutividade de certos servidores que deveriam ser demitidos e os cargos comissionados por apadrinhamento.

Sou totalmente a favor da fiscalização da produtividade. Conheço um pessoal que realmente é improdutivo devia ser demitido, assim como o fim dos cargos comissionados e nomeados livremente.
 

Ataru

Bam-bam-bam
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Existem hospitais públicos de excelência no país, são raros, mas existem e nestes pessoas de maior renda e políticos vão.

"São raros"

Adorei essa parte. E nosso dinheirinho suado sendo julgado no lixo para funcionário ficar jogando paciência no computador enquanto tem gente morrendo em filas de hospital.

Brasil tem recordes de processos trabalhista porque aqui os empregadores NÃO OBSERVAM A PORRA DA LEI.
Nos países desenvolvidos a esmagadora maioria das empresas obedecem a lei. Tenho primos que moraram no Japão por anos e lá toda hora a mais trabalhada era devidamente paga sem nenhum atraso. Aqui no Brasil isso é totalmente diferente por isso existe tanto processo trabalhista.
E sim existe uma lista negra de pessoas que entram com processo trabalhista dependendo da empresa.

Pera aí, então você acha que um país ter 80% dos processos trabalhistas no mundo é porque os empregadores não observam a lei? Me desculpe, mas só fala isso quem nunca empregou uma única alma viva nesse país.

As leis trabalhistas não somente são completamente intermináveis e confusas, dúbias, mas também são anti-produtivas e por vezes utópicas, gerando mais pobreza e desemprego. Hoje um empregado custa, só de impostos, 80% do seu salário. É o mais claro retrato do porquê esse país tem tantos desempregados.

As nossas leis trabalhistas são um dos maiores cancros do Brasil.

Novamente não consegue nem argumentar sobre a estabilidade.

Eu citei diversos exemplos envolvendo servidores de diversas áreas. E você menciona apenas cargos policiais e investigativos.
Abrange na verdade quase tudo. O judiciário inteiro por exemplo, área toda da saúde para evitar o exemplo do caso no Rio de Janeiro em que um mero atendente foi coagido etc.

É claro que eu cito somente essas áreas, pois são as únicas que eu acho realmente justificável ter algum tipo de proteção. Acho ridículo ter que transformar milhões de pessoas em vacas sagradas do estado a um custo gigantesco só porque elas poderiam correr riscos de retaliação ou algo do tipo. É o corporativismo acima do próprio senso de cidadania.

É só pensar um pouco e verá que em quase todas as áreas haverá um jeito de que alguém facilmente poderá dar uma carteirada em cima do servidor para obter vantagens e o servidor sem estabilidade vai ceder com medo de ser demitido.

Cargos pequenos como escreventes de qualquer área poderão ser facilmente ser coagidos a agir em prol do figurão não dando andamento em certas coisas, dando prioridade ao serviço dele figurão etc.
Aliás até mesmo pessoas que não tem influencia poderá dar um blefe pra cima do servidor dizendo que é apadrinhado por fulano de tal.

Até agora você não foi claro no porquê a iniciativa privada e a pública precisam ser tratadas de formas diferentes. Por que uma pessoa na iniciativa privada não está imune a decisões políticas e econômicas enquanto o funcionalismo é protegido pela lei mesmo que, para isso, tornemo-nos um dos estados mais falidos e improdutivos do mundo ocidental?

Aqui vai uma leitura interessante:

https://www.gazetadopovo.com.br/blo...tido-e-e-proibido-de-fazer-greve-e-no-brasil/

[...]

Além do fim das estatais, Amoêdo resolveu atacar outra “vaca sagrada” do debate eleitoral: o fim da estabilidade dos servidores. “O funcionário público e quem trabalha na iniciativa privada precisam ter o mesmo tratamento”, defendeu, durante evento com pré-candidatos promovido pela União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única), dia 18.

Eficiência do serviço público não deveria ser bandeira nem de esquerda, nem de direita, mas de qualquer governante que cuide do dinheirinho do contribuinte. Se o sujeito não trabalha direito ou se o Estado simplesmente perde a capacidade de bancar seu salário (e, mais além, sua aposentadoria), a lógica aponta que são necessários mecanismos para demiti-lo.

É assim, por exemplo, nos Estados Unidos. E, nesse caso, não se trata de uma comparação meramente vira-lata, muito menos entreguista e com dados alheios ao que o próprio governo brasileiro já não saiba.

Em 2015, uma missão formada por técnicos do Ministério do Planejamento do Brasil visitou o principal órgão de recursos humanos dos EUA (o US Office of Personal Management) e detectou diversos pontos interessantes de parâmetro. Dentre eles:

1) Os servidores americanos podem ser demitidos como qualquer trabalhador do setor privado;

2) A ascensão salarial é feita apenas por mérito;

3) As greves são proibidas;

4) Há apenas uma carreira e uma única tabela salarial com 15 padrões (cada um com 10 níveis);

5) A base salarial varia entre U$ 17 mil/ano a US$ 124 mil/ano;

6) São apenas 800 funcionários comissionados, sendo que 65% deles são mestres ou doutores.

[...]


Outra coisa a estabilidade do funcionário público ocorre em quase todos os países democráticos do mundo. No Japão por exemplo o servidores tem estabilidade. Obviamente sua produtividade é devidamente fiscalizada.

O grande problema no Brasil é a improdutividade de certos servidores que deveriam ser demitidos e os cargos comissionados por apadrinhamento.

Sou totalmente a favor da fiscalização da produtividade. Conheço um pessoal que realmente é improdutivo devia ser demitido, assim como o fim dos cargos comissionados e nomeados livremente.

Tem que analisar caso a caso. Esses países não possuem uma casta social acima do bem e do mal como ocorre no Brasil.

Aliás, dando uma lida no sistema de funcionalismo público Japonês, tô adorando:

http://www.administradores.com.br/a...ra-a-administracao-publica-brasileira/109562/

Uma característica interessante do sistema de remuneração japonês é o princípio da equiparação dos salários do serviço público com os da iniciativa privada, fundamentado na ideia de que os salários dos servidores são pagos pelos tributos, que variam de acordo com os resultados da iniciativa privada. Dessa forma, há, anualmente, um ajuste salarial no serviço público que deve acompanhar a variação dos salários recebidos pelos empregados de empresas privadas (Profile of National Public Employees, FY 2006).


Atualmente, no serviço público japonês, o sistema de job rotation representa uma mudança planejada de lotação e função do servidor público. Ele é utilizado tanto como requisito para progressão na carreira, como forma de capacitação. Em determinados momentos da carreira, o servidor da administração central é incentivado a trabalhar nas administrações locais, em outros órgãos da administração central ou mesmo na iniciativa privada e em organismos multilaterais. Nestes dois últimos casos, a viabilidade da mudança depende de sua área de atuação.



Proporção de despesas do governo central com funcionários públicos em relação ao PIB
(Porcentagem)
Brasil13,3
França12,8
EUA9,8
Alemanha7,5
Japão5,5


Funcionários públicos em relação ao total de trabalhadores
(Porcentagem)
França21,3
Reino Unido16,4
EUA15,2
Brasil (2013)12,1
Alemanha10,5
Japão5,9

Se comparamos não só com o Brasil, que está abaixo da média na proporção de servidores por habitante, mas acima nos gastos com remuneração, eterno ponto fora da curva no mau sentido, os números do Japão impressionam.

Condições de trabalho, incluindo salário e horas trabalhadas, são determinadas com base nas Recomendações da NPA, e não em acordos coletivos entre governo e funcionários públicos, uma vez que têm seus direitos trabalhistas fundamentais restringidos devido à natureza pública de suas funções e à posição especial do funcionalismo em relação à sociedade.

No exercício dessa função de representante dos funcionários públicos, a atividade da NPA é pautada na busca de equilíbrio com relação às condições de trabalho no setor privado.
 
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Aulendil

Gato do Mato
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Como servidor público de carreira de Estado, o que vou dizer pode soar como sacrilégio para o funcionalismo, mas se o receio pelo fim da estabilidade for justificado pelo risco de substituição por apadrinhados (ou, na impossibilidade de se comissionar, de "liberar vagas" para que os seus tivessem chances de entrar por concurso), uma possível solução seria a proibição de se demitir e contratar no mesmo exercício. Ou seja, na necessidade de ajuste do tamanho da máquina pública, um determinado governo poderia demitir, mas lhe seria vetado fazer contratações; apenas o próximo governo teria essa prerrogativa. Haveria ao menos um mínimo de flexibilidade para alterar o tamanho do Estado de acordo com as circunstâncias do momento.

Eu ainda seria favorável a algum tipo de auditoria externa nos órgãos para verificação do nível de produtividade e lotação adequada, já que muitas vezes a distribuição de pessoal é deficiente dentro de um mesmo órgão. Em que moldes, exatamente, não saberia dizer ainda.
 

jukashow

Ei mãe, 500 pontos!
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A generalização de sempre... mas não condeno, vêm de décadas de boa parte de servidores públicos que realmente trouxeram essa fama pra nós.

Cada dia mais os mecanismos de controle, metas, etc estão no serviço público, principalmente federal. Nos municípios não posso dizer, parece que são do estilo velha guarda ainda.

Você não pode "cagar" e não acontecer nada. Informe-se.

A opinião sobre servidor público de muitos advém de cargos comissionados, que são de livre nomeação e exoneração, e sem concurso. Informem-se.

Não "basta passar em uma prova"... informe-se sobre o grau de dificuldade, que gera servidores cada vez mais capacitados e acostumados ao esforço. Quando você tem provas de altíssimo nível, com concorrência absurda como hoje, você seleciona não só pessoas capacitadas, mas seleciona aqueles que não fazem corpo mole, que estão acostumados ao esforço por terem passado anos estudando e abdicando de muita coisa da sua vida pra passar "na provinha".

Há muito a se ajustar, notadamente a nível municipal e na questão dos comissionados. Mas é importante que todos saibam que as situação está mudando gradativamente e ininterruptamente. Hoje há muitos mecanismos de aumento de produtividade, cobrança e controle dos servidores.
 

Cafetão Chinês

Mil pontos, LOL!
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Cuidado irmão, inveja demais faz mal pro fígado! Sou servidor público em uma universidade, como agora estou morando longe do trabalho acabo ficando direto. Então, na prática passo 10 horas direto dentro da universidade e à noite ainda dou aula. Faz as contas ai meu amigo, 40 horas semanais do meu cargo + 26 horas por semana como professor substituto. São 66 horas semanais de ralação pra eu poder ter uma vida melhor. E conheço muitos servidores assim. Agora quem vem com esse papinho, sinceramente é coisa de gente covarde demais pra encarar a vida, sentar a bunda na cadeira e tentar algo melhor. Por que você não estuda e passa em um concurso também? Tá achando que é fácil passar 1, 2, 5 anos estudando feito doido de domingo a domingo? Boa sorte aí.
Essa é a conversa mais tola que um funcionário público pode dizer. É uma espécie de imunização à crítica: toda e qualquer crítica aos salários e privilégios do funcionalismo público são imunizados sob o argumento de que "quem critica é invejoso porque não passou em concurso".

Vem cá, cidadão: você acha, realmente, que "passar em concurso público" é um grande feito, digno de fazer com que toda a sociedade civil arque com os custos colossais de uma burocracia gigantesca?

Quero ver é ralar na iniciativa privada gerando serviços e produtos que são efetivamente demandados pelos consumidores; que efetivamente geram valor para sociedade. Isso sim é digno de ser louvado.

Passar em concursinho público? Tá cheio de Barnabé passando em concursinho público. O serviço público não é demandado pelos consumidores, meu caro; serviço público é imposto a força à sociedade. O "serviço público" é "público" só no nome: é um serviço que não serve ao público. Todos têm que pagar à força.

A qualidade beira ao inacreditável. Se serviço público não fosse compulsório, absolutamente ninguém pagaria por ele.
Então o problema não é o serviço público, e sim a empresa privada:

Contrata quem quer, independentemente das qualificações.
Se o chefinho não for com tua cara te manda embora.
O cara da "indicação" entra na frente de todos, não importa seu currículo.
Promovem uma "gostosona" nova em detrimento de funcionário que trabalha há anos.
Chefe te mandar desviar função todo dia, se não o fizer ta fora.
Pode trabalhar 10 anos, mas se no 10º fizer uma cagadinha ta fora.
Não ta tendo lucro suficiente, manda embora ao invés de diminuir os lucros.
ETC... Muita gente toma no c* pra ter emprego e ainda consegue elogiar o emprego privado.

Cada um segue o que quer, esse negócio de criticar função e salários alheios é muito fracasso pessoal, pessoas infelizes e invejosas.
Outro sem a mais mínima capacidade de entender causa e consequência. Impressionante.

Deixa eu tentar desenhar pra você cidadão: por que você acha que os salários no setor privado são baixos?!
Tendo de arcar com uma carga tributária que chega a 40% da renda, como é que seria possível pagar salários altos?

O empreendedor trabalha até o dia 2 de junho de cada ano apenas para pagar os 93 tributos (impostos, taxas e contribuições) que existem no Brasil. E pagar esses impostos requer 2.600 horas apenas para preencher os formulários (mais do que o dobro do segundo colocado, a Bolívia). Quem não pagar é punido com cadeia e confisco de bens.

Se você contratar um empregado com um salário de mil reais por mês, esse empregado pode chegar a lhe custar, aproximadamente, dois mil e oitocentos e trinta reais por mês, ou seja, mais do que o dobro do salário. (O corriqueiro é que ele custe, no mínimo, dois mil reais).

Isso acontece porque existem os chamados encargos sociais e trabalhistas. Metade do salário vai para o trabalhador, e a outra metade para o governo. Considerando o salário mínimo de 2017, de R$ 937, o empregador terá de pagar R$ 2.651 por empregado. Isso significa que, para compensar sua contratação, o trabalhador precisa de uma produtividade de, no mínimo, R$ 2.651 para poder trabalhar legalmente.

Para completar seu pesadelo empreendedorial, ainda falta mencionar os outros impostos que incidem sobre as empresas e que afetam sobremaneira sua capacidade de investir, de contratar e de aumentar salários. No Brasil, a alíquota máxima do IRPJ é de 15%, mas há uma sobretaxa de 10% sobre o lucro que ultrapassa determinado valor. Adicionalmente, há também a CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido), cuja alíquota pode chegar a 32%, o PIS, cuja alíquota chega a 1,65% e a COFINS, cuja alíquota chega a 7,6%. PIS e COFINS incidem sobre a receita bruta.

Há também o ICMS, que varia de estado para estado, mas cuja média nacional beira os 20%, e o ISS municipal. Não tente fazer a conta, pois você irá se apavorar.

E tudo isso pra bancar o setor público e o salário dos funcionários públicos.
Como, por favor me diga, seria possível pagar salários altos na iniciativa privada?
E o curioso é que quanto mais gente for para o setor público, mais o setor privado será esmagado. Menores serão os salários e também a arrecadação do governo. Consequentemente menores serão os salários dos funcionários públicos.

Se isso continuar, poderá chegar o dia em que irão inviabilizar as empresas, que são quem mantém toda essa estrutura. Ironicamente, sem o setor produtivo, o número de funcionários públicos bem pagos cairá a zero.
As vezes acho que você vive em outra realidade camarada.



Funcionário processando a empresa é pedir para NUNCA MAIS ser contratado, de forma velada. Ai para onde o cara terá que correr? Um lugar onde contratam baseado apenas na meritocracia... ou seja, aquela "provinha" que você se referiu.
Ninguém aqui é a favor de meritocracia. Não existe "meritocracia". O que é recompensado no mercado é o valor que se cria. Você pode ter "mérito" em ser o melhor datilógrafo de máquinas de escrever do mundo que mesmo assim ninguém irá voluntariamente querer pagar por seus serviços. Quem defende "meritocracia", ou seja, um direito adquirido ao lucro, são apenas funcionários públicos que acreditam que é justo viver do dinheiro confiscado dos desdentados desse país, não importa qual seja as consequências disso. Não existe nenhum "direito adquirido ao lucro".

Você diz que "merece" o salário que ganha. Ora, mas quem estipulou isso? Qual foi o "público consumidor" que voluntariamente determinou que você merece ganhar seu atual valor salarial?

Apenas no mercado, em que os serviços são voluntariamente adquiridos pelo consumidor, pode-se estipular que um determinado valor salarial é "justo" ou "merecido". Apenas aquele que tem seus serviços voluntariamente adquiridos pelo consumidor tem um valor salarial "justo e merecido".

Dado que o setor público se mantém via confisco da riqueza alheia, simplesmente é impossível estipular que o seu valor salarial é o "valor merecido". Só ganha um valor "justo e merecido" aquele que tem seus serviços voluntariamente adquiridos pelos consumidores no mercado. Apenas aqueles que conseguem fazer com que os consumidores voluntariamente abram mão de seu dinheiro em troca da aquisição de serviços pode dizer que ganha um salário "justo e merecido".
Vamos aos fatos:
PIB EUA: 19,3 Trilhões. 9,2% disso dá 1,7756 Trilhões com funcionalismo público
PIB França: 2,58 Trilhões. 12,9% disso dá 332,82 Bilhões com funcionalismo público
PIB Brasil: 2,05 Trilhões. 13,1% disso dá 268,55 Bilhões com funcionalismo público.
Isso sem considerar as populações de cada países.
Calma, quer que considere um dado melhor? Vamos por o gasto por nº de população.
Pop EUA: 327,2 mi. 1775,6 bi / Pop EUA = U$ 5420/hab (anuais)
Pop França: 67,2 mi. 332,82 / Pop França = U$ 4952/hab (anuais)
Pop Brasil: 209,3 mi. 268,55 / Pop Brasil = U$ 1283/hab (anuais)

Só aí já se desconstrói o gráfico e mostra-se a realidade de gastos. Isso sem levar em conta que não temos um sistema totalmente computadorizado, o que em si deveria deixar os gastos menores com a mão de obra pública. Já que com a informatização a tendência é gastar menos. Claro, eu poderia colocar link mostrando que países subdesenvolvidos tem maiores

Agora sobre os 83% de aumento em 20 anos. Nos dados, se considera 95 a 2016.
Pop 2016: 207,7 mi
Pop 1995: 162,3 mi
Relação de crescimento: 28%. Já abate esses 28% aí dos 83%. Isso sem considerar que a diferença de alcance dos serviços públicos em 95 e 16 são diferentes. E cabe ao estado levar seus serviços ao cidadãos, e só faz isso através da expansão de seus serviços, o que requer servidores e tecnologia. Ou vai querer por um computador para atender aquele senhor que não sabe nem a idade mínima pra se aposentar, muito menos como ligar um computador?

Segue aqui uma tabela da OCDE (creio que um órgão internacional tenha alguma respeito em seus dados, ao qual o Brasil parece pleitear uma vaga):
Relação entre o total de servidores e a população economicamente ativa
servidoresXforcadetrabalho_edit.jpg


Está longe de ser um WelFare State.

Problema do Brasil não é funcionalismo público, problema aqui se resume a uma frase:
"Quem consegue empreender no Brasil, consegue empreender em qualquer lugar no mundo".
E como você define o valor de um salário de um funcionário público? Visto que o estado não está sob um sistema de lucros e prejuízos?

Não importa o quanto um funcionário público estudou para passar numa prova. Não existe algo como um "direito adquirido ao lucro". Lembre-se que vivemos num país pobre e de renda baixa, com renda per capita inferior inclusive a de alguns países africanos. O salário do funcionário público é proveniente de dinheiro extorquido dos desdentados desse país. Que ganham até 10x menos pelo mesmo cargo na iniciativa privada que um funcionário público.

E mesmo se os salários dos funcionários públicos forem iguais, o desastre ainda acontece.

Os funcionários públicos gostam de estabilidade, tem que ser justamente o inverso do que você falou, os salários dos funcionários públicos tem que ser menor que do mercado, porque eles tem a vagabundagem da estabilidade, faça chuva ou faça sol o dinheiro dele esta ali. Ele não esta sob prejuízo, oscilações e externalidades, muito menos esta pondo algum patrimônio seu em jogo.

Por isso, se o salário deles for correspondente ao salário de mercado, ainda sim o problema existe, porque a estabilidade incentiva tanto quanto um bom salário.
Se o cara pode ganhar o mesmo tendo a maior estabilidade e tranquilidade, porque vai se lascar e arriscar no mercado?
Isso é básico!

Portanto, os salários tem de ser inferiores, se um engenheiro privado ganha em média R$5000, o engenheiro funça tem que ganhar ao menos R$3000, pra começar a conversa.
Se um Advogado privado ganha em média R$10.000, um advogado público deve ganhar entre 5000 ou 7000, acho que se deve haver um critério tem que ser esse.
E não para por ai: O salário tem que ser reduzido se for necessário, se a economia parar (como é aqui no BR), eles tem que ganhar menos, seu salário tem que oscilar junto com mercado
A mas e se a economia crescer? Tudo bem, se o salário médio no mercado subir, o funcionário público pode ganhar mais também. Agora ele também tem que ganhar menos se for necessário, faz sentido? Se nem com isso você concorda, você é um declarado canalha ainda por cima. Que só quer mamar.


Um estudo do Banco Mundial comparou salários de profissionais com as mesmas atribuições, uma da iniciativa privada e outro funcionário público.

"Entre 53 países pesquisados, o Brasil é o que a apresenta a maior diferença entre o salário de um funcionário público federal e o de um trabalhador da iniciativa privada, ambos com a mesma idade, a mesma formação e a mesma experiência profissional.

Pegando um exemplo prático: suponha dois irmãos gêmeos com a mesma formação e a mesma experiência profissional. Um escolheu uma carreira em uma grande empresa; o outro foi aprovado em um concurso para funcionário público federal. Esse último ganhará simplesmente 67% a mais.

E o texto ainda completa:

"Ainda segundo o Banco Mundial, o quadro do funcionalismo público brasileiro pode ser considerado "enxuto" em relação ao resto do mundo. Ao passo que, no Brasil, 5,6% da população empregada está no setor público, nos países da OCDE este percentual é de quase 10%.

A conclusão óbvia, portanto, é que o alto gasto com funcionalismo público no Brasil não decorre exatamente de um excessivo número de funcionários públicos, mas sim do elevado custo (altos salários) deles.
 
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Pauleira27

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Essa é a conversa mais tola que um funcionário público pode dizer. É uma espécie de imunização à crítica: toda e qualquer crítica aos salários e privilégios do funcionalismo público são imunizados sob o argumento de que "quem critica é invejoso porque não passou em concurso".

Vem cá, cidadão: você acha, realmente, que "passar em concurso público" é um grande feito, digno de fazer com que toda a sociedade civil arque com os custos colossais de uma burocracia gigantesca?

Quero ver é ralar na iniciativa privada gerando serviços e produtos que são efetivamente demandados pelos consumidores; que efetivamente geram valor para sociedade. Isso sim é digno de ser louvado.

Passar em concursinho público? Tá cheio de Barnabé passando em concursinho público. O serviço público não é demandado pelos consumidores, meu caro; serviço público é imposto a força à sociedade. O "serviço público" é "público" só no nome: é um serviço que não serve ao público. Todos têm que pagar à força.

A qualidade beira ao inacreditável. Se serviço público não fosse compulsório, absolutamente ninguém pagaria por ele.


Outro sem a mais mínima capacidade de entender causa e consequência. Impressionante.

Deixa eu tentar desenhar pra você cidadão: por que você acha que os salários no setor privado são baixos?!
Tendo de arcar com uma carga tributária que chega a 40% da renda, como é que seria possível pagar salários altos?

O empreendedor trabalha até o dia 2 de junho de cada ano apenas para pagar os 93 tributos (impostos, taxas e contribuições) que existem no Brasil. E pagar esses impostos requer 2.600 horas apenas para preencher os formulários (mais do que o dobro do segundo colocado, a Bolívia). Quem não pagar é punido com cadeia e confisco de bens.

Se você contratar um empregado com um salário de mil reais por mês, esse empregado pode chegar a lhe custar, aproximadamente, dois mil e oitocentos e trinta reais por mês, ou seja, mais do que o dobro do salário. (O corriqueiro é que ele custe, no mínimo, dois mil reais).

Isso acontece porque existem os chamados encargos sociais e trabalhistas. Metade do salário vai para o trabalhador, e a outra metade para o governo. Considerando o salário mínimo de 2017, de R$ 937, o empregador terá de pagar R$ 2.651 por empregado. Isso significa que, para compensar sua contratação, o trabalhador precisa de uma produtividade de, no mínimo, R$ 2.651 para poder trabalhar legalmente.

Para completar seu pesadelo empreendedorial, ainda falta mencionar os outros impostos que incidem sobre as empresas e que afetam sobremaneira sua capacidade de investir, de contratar e de aumentar salários. No Brasil, a alíquota máxima do IRPJ é de 15%, mas há uma sobretaxa de 10% sobre o lucro que ultrapassa determinado valor. Adicionalmente, há também a CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido), cuja alíquota pode chegar a 32%, o PIS, cuja alíquota chega a 1,65% e a COFINS, cuja alíquota chega a 7,6%. PIS e COFINS incidem sobre a receita bruta.

Há também o ICMS, que varia de estado para estado, mas cuja média nacional beira os 20%, e o ISS municipal. Não tente fazer a conta, pois você irá se apavorar.

E tudo isso pra bancar o setor público e o salário dos funcionários públicos.
Como, por favor me diga, seria possível pagar salários altos na iniciativa privada?
E o curioso é que quanto mais gente for para o setor público, mais o setor privado será esmagado. Menores serão os salários e também a arrecadação do governo. Consequentemente menores serão os salários dos funcionários públicos.

Se isso continuar, poderá chegar o dia em que irão inviabilizar as empresas, que são quem mantém toda essa estrutura. Ironicamente, sem o setor produtivo, o número de funcionários públicos bem pagos cairá a zero.

Ninguém aqui é a favor de meritocracia. Não existe "meritocracia". O que é recompensado no mercado é o valor que se cria. Você pode ter "mérito" em ser o melhor datilógrafo de máquinas de escrever do mundo que mesmo assim ninguém irá voluntariamente querer pagar por seus serviços. Quem defende "meritocracia", ou seja, um direito adquirido ao lucro, são apenas funcionários públicos que acreditam que é justo viver do dinheiro confiscado dos desdentados desse país, não importa qual seja as consequências disso. Não existe nenhum "direito adquirido ao lucro".

Você diz que "merece" o salário que ganha. Ora, mas quem estipulou isso? Qual foi o "público consumidor" que voluntariamente determinou que você merece ganhar seu atual valor salarial?

Apenas no mercado, em que os serviços são voluntariamente adquiridos pelo consumidor, pode-se estipular que um determinado valor salarial é "justo" ou "merecido". Apenas aquele que tem seus serviços voluntariamente adquiridos pelo consumidor tem um valor salarial "justo e merecido".

Dado que o setor público se mantém via confisco da riqueza alheia, simplesmente é impossível estipular que o seu valor salarial é o "valor merecido". Só ganha um valor "justo e merecido" aquele que tem seus serviços voluntariamente adquiridos pelos consumidores no mercado. Apenas aqueles que conseguem fazer com que os consumidores voluntariamente abram mão de seu dinheiro em troca da aquisição de serviços pode dizer que ganha um salário "justo e merecido".

E como você define o valor de um salário de um funcionário público? Visto que o estado não está sob um sistema de lucros e prejuízos?

Não importa o quanto um funcionário público estudou para passar numa prova. Não existe algo como um "direito adquirido ao lucro". Lembre-se que vivemos num país pobre e de renda baixa, com renda per capita inferior inclusive a de alguns países africanos. O salário do funcionário público é proveniente de dinheiro extorquido dos desdentados desse país. Que ganham até 10x menos pelo mesmo cargo na iniciativa privada que um funcionário público.

E mesmo se os salários dos funcionários públicos forem iguais, o desastre ainda acontece.

Os funcionários públicos gostam de estabilidade, tem que ser justamente o inverso do que você falou, os salários dos funcionários públicos tem que ser menor que do mercado, porque eles tem a vagabundagem da estabilidade, faça chuva ou faça sol o dinheiro dele esta ali. Ele não esta sob prejuízo, oscilações e externalidades, muito menos esta pondo algum patrimônio seu em jogo.

Por isso, se o salário deles for correspondente ao salário de mercado, ainda sim o problema existe, porque a estabilidade incentiva tanto quanto um bom salário.
Se o cara pode ganhar o mesmo tendo a maior estabilidade e tranquilidade, porque vai se lascar e arriscar no mercado?
Isso é básico!

Portanto, os salários tem que serem bem mais inferiores, se um engenheiro privado ganha em média R$5000, o engenheiro funça tem que ganhar ao menos R$3000, pra começar a conversa.
Se um Advogado privado ganha em média R$10.000, um advogado público deve ganhar entre 5000 ou 7000, acho que se deve haver um critério tem que ser esse.
E não para por ai: O salário tem que ser reduzido se for necessário, se a economia parar (como é aqui no BR), eles tem que ganhar menos, seu salário tem que oscilar junto com mercado
A mas e se a economia crescer? Tudo bem, se o salário médio no mercado subir, o funcionário público pode ganhar mais também. Agora ele também tem que ganhar menos se for necessário, faz sentido? Se nem com isso você concorda, você é um declarado canalha ainda por cima. Que só quer mamar.


Um estudo do Banco Mundial comparou salários de profissionais com as mesmas atribuições, uma da iniciativa privada e outro funcionário público.

"Entre 53 países pesquisados, o Brasil é o que a apresenta a maior diferença entre o salário de um funcionário público federal e o de um trabalhador da iniciativa privada, ambos com a mesma idade, a mesma formação e a mesma experiência profissional.

Pegando um exemplo prático: suponha dois irmãos gêmeos com a mesma formação e a mesma experiência profissional. Um escolheu uma carreira em uma grande empresa; o outro foi aprovado em um concurso para funcionário público federal. Esse último ganhará simplesmente 67% a mais."

E o texto ainda completa:

"Ainda segundo o Banco Mundial, o quadro do funcionalismo público brasileiro pode ser considerado "enxuto" em relação ao resto do mundo. Ao passo que, no Brasil, 5,6% da população empregada está no setor público, nos países da OCDE este percentual é de quase 10%.

A conclusão óbvia, portanto, é que o alto gasto com funcionalismo público no Brasil não decorre exatamente de um excessivo número de funcionários públicos, mas sim do elevado custo (altos salários) deles.


Li o início, depois ficou bem massante. Vai estudar e aprender a ganhar dinheiro, cara. Esse ódio todo no coração contra os servidores públicos só vai fazer mal pra tua saúde.
 


LYAG

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A generalização de sempre... mas não condeno, vêm de décadas de boa parte de servidores públicos que realmente trouxeram essa fama pra nós.

Cada dia mais os mecanismos de controle, metas, etc estão no serviço público, principalmente federal. Nos municípios não posso dizer, parece que são do estilo velha guarda ainda.

Você não pode "cagar" e não acontecer nada. Informe-se.

A opinião sobre servidor público de muitos advém de cargos comissionados, que são de livre nomeação e exoneração, e sem concurso. Informem-se.

Não "basta passar em uma prova"... informe-se sobre o grau de dificuldade, que gera servidores cada vez mais capacitados e acostumados ao esforço. Quando você tem provas de altíssimo nível, com concorrência absurda como hoje, você seleciona não só pessoas capacitadas, mas seleciona aqueles que não fazem corpo mole, que estão acostumados ao esforço por terem passado anos estudando e abdicando de muita coisa da sua vida pra passar "na provinha".

Há muito a se ajustar, notadamente a nível municipal e na questão dos comissionados. Mas é importante que todos saibam que as situação está mudando gradativamente e ininterruptamente. Hoje há muitos mecanismos de aumento de produtividade, cobrança e controle dos servidores.
Falou, falou e no final disse mais do mesmo,
Continuando sendo necessário apenas passar numa "prova".

Sobre o grau de dificuldade eu concordo que está entrando pessoas capacitadas, mas isso não garante eficiência, garante apenas eficácia, ou seja, o serviço vai ser realizado mas f**a-se o tempo (vai ser de acordo com minha vontade), e é assim que está acontecendo inclusive com a "nova safra" de servidores públicos, vulgo os que fizeram a "prova super difícil"

Eu já havia mencionado alguns posts atrás que cheguei faltando 10 minutos para encerrar o expediente e um servidor recém admitido desse concursos de "grande dificuldade" disse na minha cara que não iria assinar um documento que solicitei(o trabalho dele é só carimbar e assinar, ganha 3k por mês) e disse pra eu ir amanhã pois já haviam encerrado o expediente, eu tenho experiência com servidor público e posso afirmar isso, sabe quantos anos ele tem 28/30, e digo mais, dentro os recém admitidos, ele é o mais gente boa, os outros teriam me tratado de maneira pior kkk
 

LYAG

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Li o início, depois ficou bem massante. Vai estudar e aprender a ganhar dinheiro, cara. Esse ódio todo no coração contra os servidores públicos só vai fazer mal pra tua saúde.

Não vi nenhum argumento para refutar o nosso amigo, mas vou esclarecer pra você, não é ódio, é FATO, e digo mais, eu penso em fazer concurso público só pra ficar mamando na reta do estado, eu quero ter essa vida de funcionário vagabundo, e se alguém vier reclamar vou dizer o mesmo os funcionários dizem "vai estudar ué"
 

Cafetão Chinês

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Li o início, depois ficou bem massante. Vai estudar e aprender a ganhar dinheiro, cara. Esse ódio todo no coração contra os servidores públicos só vai fazer mal pra tua saúde.
Eu já faço isso meu caro. Produzo e gero riqueza (tendo ainda meu dinheiro confiscado para arcar com o seu salário).
 
Ultima Edição:

Ataru

Bam-bam-bam
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Essa é a conversa mais tola que um funcionário público pode dizer. É uma espécie de imunização à crítica: toda e qualquer crítica aos salários e privilégios do funcionalismo público são imunizados sob o argumento de que "quem critica é invejoso porque não passou em concurso".

Vem cá, cidadão: você acha, realmente, que "passar em concurso público" é um grande feito, digno de fazer com que toda a sociedade civil arque com os custos colossais de uma burocracia gigantesca?

Quero ver é ralar na iniciativa privada gerando serviços e produtos que são efetivamente demandados pelos consumidores; que efetivamente geram valor para sociedade. Isso sim é digno de ser louvado.

Passar em concursinho público? Tá cheio de Barnabé passando em concursinho público. O serviço público não é demandado pelos consumidores, meu caro; serviço público é imposto a força à sociedade. O "serviço público" é "público" só no nome: é um serviço que não serve ao público. Todos têm que pagar à força.

A qualidade beira ao inacreditável. Se serviço público não fosse compulsório, absolutamente ninguém pagaria por ele.

Outro sem a mais mínima capacidade de entender causa e consequência. Impressionante.

Deixa eu tentar desenhar pra você cidadão: por que você acha que os salários no setor privado são baixos?!
Tendo de arcar com uma carga tributária que chega a 40% da renda, como é que seria possível pagar salários altos?

O empreendedor trabalha até o dia 2 de junho de cada ano apenas para pagar os 93 tributos (impostos, taxas e contribuições) que existem no Brasil. E pagar esses impostos requer 2.600 horas apenas para preencher os formulários (mais do que o dobro do segundo colocado, a Bolívia). Quem não pagar é punido com cadeia e confisco de bens.

Se você contratar um empregado com um salário de mil reais por mês, esse empregado pode chegar a lhe custar, aproximadamente, dois mil e oitocentos e trinta reais por mês, ou seja, mais do que o dobro do salário. (O corriqueiro é que ele custe, no mínimo, dois mil reais).

Isso acontece porque existem os chamados encargos sociais e trabalhistas. Metade do salário vai para o trabalhador, e a outra metade para o governo. Considerando o salário mínimo de 2017, de R$ 937, o empregador terá de pagar R$ 2.651 por empregado. Isso significa que, para compensar sua contratação, o trabalhador precisa de uma produtividade de, no mínimo, R$ 2.651 para poder trabalhar legalmente.

Para completar seu pesadelo empreendedorial, ainda falta mencionar os outros impostos que incidem sobre as empresas e que afetam sobremaneira sua capacidade de investir, de contratar e de aumentar salários. No Brasil, a alíquota máxima do IRPJ é de 15%, mas há uma sobretaxa de 10% sobre o lucro que ultrapassa determinado valor. Adicionalmente, há também a CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido), cuja alíquota pode chegar a 32%, o PIS, cuja alíquota chega a 1,65% e a COFINS, cuja alíquota chega a 7,6%. PIS e COFINS incidem sobre a receita bruta.

Há também o ICMS, que varia de estado para estado, mas cuja média nacional beira os 20%, e o ISS municipal. Não tente fazer a conta, pois você irá se apavorar.

E tudo isso pra bancar o setor público e o salário dos funcionários públicos.
Como, por favor me diga, seria possível pagar salários altos na iniciativa privada?
E o curioso é que quanto mais gente for para o setor público, mais o setor privado será esmagado. Menores serão os salários e também a arrecadação do governo. Consequentemente menores serão os salários dos funcionários públicos.

Se isso continuar, poderá chegar o dia em que irão inviabilizar as empresas, que são quem mantém toda essa estrutura. Ironicamente, sem o setor produtivo, o número de funcionários públicos bem pagos cairá a zero.

Ninguém aqui é a favor de meritocracia. Não existe "meritocracia". O que é recompensado no mercado é o valor que se cria. Você pode ter "mérito" em ser o melhor datilógrafo de máquinas de escrever do mundo que mesmo assim ninguém irá voluntariamente querer pagar por seus serviços. Quem defende "meritocracia", ou seja, um direito adquirido ao lucro, são apenas funcionários públicos que acreditam que é justo viver do dinheiro confiscado dos desdentados desse país, não importa qual seja as consequências disso. Não existe nenhum "direito adquirido ao lucro".

Você diz que "merece" o salário que ganha. Ora, mas quem estipulou isso? Qual foi o "público consumidor" que voluntariamente determinou que você merece ganhar seu atual valor salarial?

Apenas no mercado, em que os serviços são voluntariamente adquiridos pelo consumidor, pode-se estipular que um determinado valor salarial é "justo" ou "merecido". Apenas aquele que tem seus serviços voluntariamente adquiridos pelo consumidor tem um valor salarial "justo e merecido".

Dado que o setor público se mantém via confisco da riqueza alheia, simplesmente é impossível estipular que o seu valor salarial é o "valor merecido". Só ganha um valor "justo e merecido" aquele que tem seus serviços voluntariamente adquiridos pelos consumidores no mercado. Apenas aqueles que conseguem fazer com que os consumidores voluntariamente abram mão de seu dinheiro em troca da aquisição de serviços pode dizer que ganha um salário "justo e merecido".

E como você define o valor de um salário de um funcionário público? Visto que o estado não está sob um sistema de lucros e prejuízos?

Não importa o quanto um funcionário público estudou para passar numa prova. Não existe algo como um "direito adquirido ao lucro". Lembre-se que vivemos num país pobre e de renda baixa, com renda per capita inferior inclusive a de alguns países africanos. O salário do funcionário público é proveniente de dinheiro extorquido dos desdentados desse país. Que ganham até 10x menos pelo mesmo cargo na iniciativa privada que um funcionário público.

E mesmo se os salários dos funcionários públicos forem iguais, o desastre ainda acontece.

Os funcionários públicos gostam de estabilidade, tem que ser justamente o inverso do que você falou, os salários dos funcionários públicos tem que ser menor que do mercado, porque eles tem a vagabundagem da estabilidade, faça chuva ou faça sol o dinheiro dele esta ali. Ele não esta sob prejuízo, oscilações e externalidades, muito menos esta pondo algum patrimônio seu em jogo.

Por isso, se o salário deles for correspondente ao salário de mercado, ainda sim o problema existe, porque a estabilidade incentiva tanto quanto um bom salário.
Se o cara pode ganhar o mesmo tendo a maior estabilidade e tranquilidade, porque vai se lascar e arriscar no mercado?
Isso é básico!

Portanto, os salários tem que serem bem mais inferiores, se um engenheiro privado ganha em média R$5000, o engenheiro funça tem que ganhar ao menos R$3000, pra começar a conversa.
Se um Advogado privado ganha em média R$10.000, um advogado público deve ganhar entre 5000 ou 7000, acho que se deve haver um critério tem que ser esse.
E não para por ai: O salário tem que ser reduzido se for necessário, se a economia parar (como é aqui no BR), eles tem que ganhar menos, seu salário tem que oscilar junto com mercado
A mas e se a economia crescer? Tudo bem, se o salário médio no mercado subir, o funcionário público pode ganhar mais também. Agora ele também tem que ganhar menos se for necessário, faz sentido? Se nem com isso você concorda, você é um declarado canalha ainda por cima. Que só quer mamar.


Um estudo do Banco Mundial comparou salários de profissionais com as mesmas atribuições, uma da iniciativa privada e outro funcionário público.

"Entre 53 países pesquisados, o Brasil é o que a apresenta a maior diferença entre o salário de um funcionário público federal e o de um trabalhador da iniciativa privada, ambos com a mesma idade, a mesma formação e a mesma experiência profissional.

Pegando um exemplo prático: suponha dois irmãos gêmeos com a mesma formação e a mesma experiência profissional. Um escolheu uma carreira em uma grande empresa; o outro foi aprovado em um concurso para funcionário público federal. Esse último ganhará simplesmente 67% a mais."

E o texto ainda completa:

"Ainda segundo o Banco Mundial, o quadro do funcionalismo público brasileiro pode ser considerado "enxuto" em relação ao resto do mundo. Ao passo que, no Brasil, 5,6% da população empregada está no setor público, nos países da OCDE este percentual é de quase 10%.

A conclusão óbvia, portanto, é que o alto gasto com funcionalismo público no Brasil não decorre exatamente de um excessivo número de funcionários públicos, mas sim do elevado custo (altos salários) deles.

Nossa velho. Na cara não...

Melhor post da vida. Para eles, estudar e ganhar dinheiro é passar em concurso público e viver sob as tetas do estado que só nos enfurece e envergonha todos os dias.
 

LYAG

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Nossa velho. Na cara não...

Melhor post da vida. Para eles, estudar e ganhar dinheiro é passar em concurso público e viver sob as tetas do estado que só nos enfurece e envergonha todos os dias.
Eu não pensava assim até conhecer o serviço público um pouco de perto(já que dependo de alguns) agora só quero passar num concurso e f**a-se, vou mamar no estado até o resto da vida.
 

Baralho

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Reaproveitamento de um post no tópico sobre Reforma da Previdência, na pasta de Política e Religião.
Segue...

Tabela 5. Resumo da Previdência Social, 2016
(Saldo por regime e per capita)
Beneficiários (pessoas)Receitas

(R$)
Despesas

(R$)
Saldo

(R$)
TOTAL

(RGPS +
RPPS)
Valor (R$ milhões)30,17 milhões391.763618.649-226.886
Per capita anual (R$)12.98720.508-7.521
% do PIB6,3%9,9%-3,6%
RGPS TOTALValor (R$ milhões)29,18 milhões358.137507.871-149.734
Per capita anual (R$)12.27217.403-5.131
% do PIB5,7%8,1%-2,4%
RGPS URBANOValor (R$ milhões)19,76 milhões350.217396.561-46.344
Per capita anual (R$)17.72020.065-2.345
% do PIB5,6%6,3%-0,7%
RGPS RURALValor (R$ milhões)9,42 milhões7.920111.310-103.390
Per capita anual (R$)84111.817-10.976
% do PIB0,1%1,8%-1,6%
RPPS TOTALValor (R$ milhões)0,98 milhões33.626110.777-77.152
Per capita anual (R$)34.225112.752-78.527
% do PIB0,5%1,8%-1,2%
RPPS CIVILValor (R$ milhões)0,68 milhões30.69673.779-43.082
Per capita anual (R$)44.907107.933-62.942
% do PIB0,5%1,2%-0,7%
RPPS MILITARValor (R$ milhões)0,30 milhões2.93036.999-34.069
Per capita anual (R$)9.800123.771-113.971
% do PIB0,0%0,6%-0,5%
Fonte: Cálculos dos autores com dados do Boletim Estatístico de Pessoal, Boletim Estatístico da Previdência Social e Relatório Resumido de Execução Orçamentária.

Créditos dos dados compilados: Mercado popular.org.

O Estado brasileiro é, perdulário, ineficiente, quase sempre, desnecessário e, enfim, caríssimo.

Perdulário, pois em geral contrata-se sem concurso, os chamados cargos de comissão e assessoria, em todas as esferas e poderes, alguns ganhando vencimentos acima de 10, 20 salários mínimos.

Ineficiente, pois sua alocação de recursos é obtusa, errônea, por exemplo, entre pessoal e maquinário está excessivamente concentrada nos grandes centros urbanos, como o tal ''mais médicos'', onde a maior parte dos profissionais {e salários} iam pra estados como RS ou SP, em vez do interior do Norte do país.

Desnecessário, pois muitas vezes se gasta além do que se pretendia arrecadar com suas ações, a citar os exemplos do TST e TRT estaduais que consomem mais reais do que os bilhões pagos {muitas vezes parcelados longamente aos trabalhadores que jura defender} por causas trabalhistas.

E caríssimo, onde se gasta mais com legislativo e judiciário no Brasil, do que em países da mesma OCDE usada como referência em outro post.

Um país que anseie ser próspero tem de ser, antes, livre.
 

Cielo

Lenda da internet
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Essa é a conversa mais tola que um funcionário público pode dizer. É uma espécie de imunização à crítica: toda e qualquer crítica aos salários e privilégios do funcionalismo público são imunizados sob o argumento de que "quem critica é invejoso porque não passou em concurso".

Vem cá, cidadão: você acha, realmente, que "passar em concurso público" é um grande feito, digno de fazer com que toda a sociedade civil arque com os custos colossais de uma burocracia gigantesca?

Quero ver é ralar na iniciativa privada gerando serviços e produtos que são efetivamente demandados pelos consumidores; que efetivamente geram valor para sociedade. Isso sim é digno de ser louvado.

Passar em concursinho público? Tá cheio de Barnabé passando em concursinho público. O serviço público não é demandado pelos consumidores, meu caro; serviço público é imposto a força à sociedade. O "serviço público" é "público" só no nome: é um serviço que não serve ao público. Todos têm que pagar à força.

A qualidade beira ao inacreditável. Se serviço público não fosse compulsório, absolutamente ninguém pagaria por ele.

Outro sem a mais mínima capacidade de entender causa e consequência. Impressionante.

Deixa eu tentar desenhar pra você cidadão: por que você acha que os salários no setor privado são baixos?!
Tendo de arcar com uma carga tributária que chega a 40% da renda, como é que seria possível pagar salários altos?

O empreendedor trabalha até o dia 2 de junho de cada ano apenas para pagar os 93 tributos (impostos, taxas e contribuições) que existem no Brasil. E pagar esses impostos requer 2.600 horas apenas para preencher os formulários (mais do que o dobro do segundo colocado, a Bolívia). Quem não pagar é punido com cadeia e confisco de bens.

Se você contratar um empregado com um salário de mil reais por mês, esse empregado pode chegar a lhe custar, aproximadamente, dois mil e oitocentos e trinta reais por mês, ou seja, mais do que o dobro do salário. (O corriqueiro é que ele custe, no mínimo, dois mil reais).

Isso acontece porque existem os chamados encargos sociais e trabalhistas. Metade do salário vai para o trabalhador, e a outra metade para o governo. Considerando o salário mínimo de 2017, de R$ 937, o empregador terá de pagar R$ 2.651 por empregado. Isso significa que, para compensar sua contratação, o trabalhador precisa de uma produtividade de, no mínimo, R$ 2.651 para poder trabalhar legalmente.

Para completar seu pesadelo empreendedorial, ainda falta mencionar os outros impostos que incidem sobre as empresas e que afetam sobremaneira sua capacidade de investir, de contratar e de aumentar salários. No Brasil, a alíquota máxima do IRPJ é de 15%, mas há uma sobretaxa de 10% sobre o lucro que ultrapassa determinado valor. Adicionalmente, há também a CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido), cuja alíquota pode chegar a 32%, o PIS, cuja alíquota chega a 1,65% e a COFINS, cuja alíquota chega a 7,6%. PIS e COFINS incidem sobre a receita bruta.

Há também o ICMS, que varia de estado para estado, mas cuja média nacional beira os 20%, e o ISS municipal. Não tente fazer a conta, pois você irá se apavorar.

E tudo isso pra bancar o setor público e o salário dos funcionários públicos.
Como, por favor me diga, seria possível pagar salários altos na iniciativa privada?
E o curioso é que quanto mais gente for para o setor público, mais o setor privado será esmagado. Menores serão os salários e também a arrecadação do governo. Consequentemente menores serão os salários dos funcionários públicos.

Se isso continuar, poderá chegar o dia em que irão inviabilizar as empresas, que são quem mantém toda essa estrutura. Ironicamente, sem o setor produtivo, o número de funcionários públicos bem pagos cairá a zero.

Ninguém aqui é a favor de meritocracia. Não existe "meritocracia". O que é recompensado no mercado é o valor que se cria. Você pode ter "mérito" em ser o melhor datilógrafo de máquinas de escrever do mundo que mesmo assim ninguém irá voluntariamente querer pagar por seus serviços. Quem defende "meritocracia", ou seja, um direito adquirido ao lucro, são apenas funcionários públicos que acreditam que é justo viver do dinheiro confiscado dos desdentados desse país, não importa qual seja as consequências disso. Não existe nenhum "direito adquirido ao lucro".

Você diz que "merece" o salário que ganha. Ora, mas quem estipulou isso? Qual foi o "público consumidor" que voluntariamente determinou que você merece ganhar seu atual valor salarial?

Apenas no mercado, em que os serviços são voluntariamente adquiridos pelo consumidor, pode-se estipular que um determinado valor salarial é "justo" ou "merecido". Apenas aquele que tem seus serviços voluntariamente adquiridos pelo consumidor tem um valor salarial "justo e merecido".

Dado que o setor público se mantém via confisco da riqueza alheia, simplesmente é impossível estipular que o seu valor salarial é o "valor merecido". Só ganha um valor "justo e merecido" aquele que tem seus serviços voluntariamente adquiridos pelos consumidores no mercado. Apenas aqueles que conseguem fazer com que os consumidores voluntariamente abram mão de seu dinheiro em troca da aquisição de serviços pode dizer que ganha um salário "justo e merecido".

E como você define o valor de um salário de um funcionário público? Visto que o estado não está sob um sistema de lucros e prejuízos?

Não importa o quanto um funcionário público estudou para passar numa prova. Não existe algo como um "direito adquirido ao lucro". Lembre-se que vivemos num país pobre e de renda baixa, com renda per capita inferior inclusive a de alguns países africanos. O salário do funcionário público é proveniente de dinheiro extorquido dos desdentados desse país. Que ganham até 10x menos pelo mesmo cargo na iniciativa privada que um funcionário público.

E mesmo se os salários dos funcionários públicos forem iguais, o desastre ainda acontece.

Os funcionários públicos gostam de estabilidade, tem que ser justamente o inverso do que você falou, os salários dos funcionários públicos tem que ser menor que do mercado, porque eles tem a vagabundagem da estabilidade, faça chuva ou faça sol o dinheiro dele esta ali. Ele não esta sob prejuízo, oscilações e externalidades, muito menos esta pondo algum patrimônio seu em jogo.

Por isso, se o salário deles for correspondente ao salário de mercado, ainda sim o problema existe, porque a estabilidade incentiva tanto quanto um bom salário.
Se o cara pode ganhar o mesmo tendo a maior estabilidade e tranquilidade, porque vai se lascar e arriscar no mercado?
Isso é básico!

Portanto, os salários tem de ser inferiores, se um engenheiro privado ganha em média R$5000, o engenheiro funça tem que ganhar ao menos R$3000, pra começar a conversa.
Se um Advogado privado ganha em média R$10.000, um advogado público deve ganhar entre 5000 ou 7000, acho que se deve haver um critério tem que ser esse.
E não para por ai: O salário tem que ser reduzido se for necessário, se a economia parar (como é aqui no BR), eles tem que ganhar menos, seu salário tem que oscilar junto com mercado
A mas e se a economia crescer? Tudo bem, se o salário médio no mercado subir, o funcionário público pode ganhar mais também. Agora ele também tem que ganhar menos se for necessário, faz sentido? Se nem com isso você concorda, você é um declarado canalha ainda por cima. Que só quer mamar.


Um estudo do Banco Mundial comparou salários de profissionais com as mesmas atribuições, uma da iniciativa privada e outro funcionário público.

"Entre 53 países pesquisados, o Brasil é o que a apresenta a maior diferença entre o salário de um funcionário público federal e o de um trabalhador da iniciativa privada, ambos com a mesma idade, a mesma formação e a mesma experiência profissional.

Pegando um exemplo prático: suponha dois irmãos gêmeos com a mesma formação e a mesma experiência profissional. Um escolheu uma carreira em uma grande empresa; o outro foi aprovado em um concurso para funcionário público federal. Esse último ganhará simplesmente 67% a mais.

E o texto ainda completa:

"Ainda segundo o Banco Mundial, o quadro do funcionalismo público brasileiro pode ser considerado "enxuto" em relação ao resto do mundo. Ao passo que, no Brasil, 5,6% da população empregada está no setor público, nos países da OCDE este percentual é de quase 10%.

A conclusão óbvia, portanto, é que o alto gasto com funcionalismo público no Brasil não decorre exatamente de um excessivo número de funcionários públicos, mas sim do elevado custo (altos salários) deles.

o teu calculo dos encargos estão errados, primeiro que depende do tipo da empresa, então ai já vai, mas mesmo no pior caso não passa de mais de 100% do salario como voce colocou, eu concordo com voce que os encargos são altos, mas o teu calculo está totalmente equivocado.

A questão do imposto também, você coloca de maneira geral, mas depende da empresa, uma empresa optante pelo SIMPLES paga menos, as empresas que trabalham com lucro real, empresas grandes, geralmente utilizam de incentivos fiscais tbm, eu sou contador, apesar de não atuar mais na area a anos, eu ja trabalhei em uma empresa grande, uma SA, no departamento de contabilidade tinham 8 contadores(mais o controller, que era contador tbm), e tinhamos que trabalhar para pagar menos imposto, chamamos isso de "elisão fiscal", o ritmo lá era forte mesmo, mas é isso, as grandes empresas nunca pagam esses impostos que falam na midia e reportagens, pode ter certeza que vai ter um grande dpto contabil pra diminuir ao maximo os impostos pagos, tudo, obvio, dentro da lei.
 

Gamer King

O Soberano
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Em média o serviço público paga mais que o privado em qualquer cidade do Brasil, mas em cidades menores realmente fica mais evidente ainda o diferencial de ser servidor público, já que as oportunidades de ganhar bem na esfera privada são mais escassas em lugares pequenos.

No mais se o estado oferece as suas tetas, são pra serem mamadas. Mérito de quem consegue aproveitar passando em um concurso, ou sorte de conhecer alguém pra ser comissionado.

Devia mudar? Sim, mas enquanto não muda não dá pra criticar quem aproveita.
 

♈he Øne

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Os principais problemas são:

1° Estabilidade para qualquer um:
Funcionários burocráticos não deviam ter estabilidade, somente aqueles com algum poder de decisão forte(Juízes, delegados, polícias em certos casos e etc...). O cara que só carimba, tem pouco poder de decisão ou é simples peão de obra não deveria ter. Nisso me vem na cabeça uma situação que ocorreu onde trabalho: decidiram terceirizar a área da limpeza, com isso os funcionários públicos que já tinham esse cargo subiram de cargo.
E veja bem, eu não estou dizendo que o prefeitos governador ou presidente possa escolher a seu bem entender quem vai demitir, mas sim ter um mecanismo administrativo funcional para efetuar demissões.

2° Salários são incompatíveis com o cargos na maioria das vezes. O salário tem que ser pago de acordo com a função exercida, e não por quão difícil foi o concurso. Se a iniciativa privada paga mal fazer o que ? É um dos ônus de viver num país sub-desenvolvido. E não se dá pagar salários altos nas custas de quem recebe pouco. Simples assim.

3° Não cobrem os funcionários públicos, cobrem as pessoas que cuidam da gestão. A exemplo disso, um Paulo Guedes da vida propondo medidas para tornar o estado mais eficiente e diminuir cargos é muito mais eficaz que falar que um servidor público está errado por aceitar um cargo.
 
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