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Em Portugal, gaúcho defende tese vestido de Pabllo Vittar e tira maior nota...

Rodrigo Zé do Cx Jr

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"Tenho uma cicatriz de quase 20 centímetros na cabeça, em forma de 'C', de coragem."

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Em Portugal, gaúcho defende tese vestido de Pabllo Vittar e tira maior nota

Jornalista gaúcho usa body de Pabllo Vittar no clipe "Então Vai" na defesa de sua tese em Portugal - Arquivo Pessoal

Jornalista gaúcho usa body de Pabllo Vittar no clipe "Então Vai" na defesa de sua tese em PortugalImagem: Arquivo Pessoal

Ao defender no último dia 25 sua tese de mestrado na Universidade do Minho, em Braga, norte de Portugal, o jornalista gaúcho Danilo Pedrazza apresentou uma espécie de cosplay da cantora Pabllo Vittar que lhe rendeu a nota máxima. Em plena dissertação oral, Danilo passou a tirar as peças da roupa que estava usando, inclusive a touca que lhe cobria a cabeça, até ficar apenas com o famigerado modelo de body que a cantora usa no clipe "Então Vai".

Encantadas, as três senhoras que compunham a banca examinadora avaliaram o estudo intitulado "A Sua Voz Não Está Mais Escondida: Representações Artísticas e Política da Drag-Queen Pabllo Vittar na Mídia" com a maior nota já atribuída a um mestrando do curso de comunicação, arte e cultura da universidade. Deram 19, em uma escala de 1 a 20.
"Minha história com a Pabllo é curiosa", diz Danilo. "Eu já tinha assistido ao clipe 'Open Bar', no final de 2015, e achado interessante, mas foi em 2017, quando ela lançou 'Todo dia' ('Eu não espero o carnaval chegar para ser vadia, sou todo dia, sou todo o dia'), que eu vi o quanto me encaixava direitinho na letra. Eu tinha conseguido emagrecer 45 quilos, pela primeira vez me sentia bem comigo mesmo depois de passar a vida sofrendo com gordofobia e homofobia."

Nascido em Santo Ângelo, cidade de 80 mil habitantes a cerca de 400 km de Porto Alegre, Danilo Pedrazza é filho de um político e de uma professora que se separaram quando ele tinha 6 anos. Pouco antes, a família tinha migrado para a capital, onde seu pai havia conseguido uma colocação na assembleia legislativa do estado. "Eu e minha irmã fomos criados pela minha mãe e meus avós. Meu avô, que morreu em 2010 aos 103 anos, era minha vida e maior inspiração masculina", afirma. Aos 25 anos, Danilo passou no mestrado em Portugal.

Dramático, intenso, hiperativo, ele conta aos atropelos que viveu experiências profundas e transformadoras. Diz logo de saída que é epilético e tentou se matar - mas logo esclarece que uma coisa não esteja associada à outra. A epilepsia se manifestou quando ele tinha seis meses de vida, e as crises voltaram a acontecer quando ele estava com 23. Com receio de sofrer convulsões durante o mestrado, Danilo procurou um médico do Instituto do Cérebro da PUC de Porto Alegre, que o submeteu a uma cirurgia que teve, até agora, resultados satisfatórios. "Tenho uma cicatriz de quase 20 centímetros na cabeça, em forma de 'C', de coragem."

A tentativa de suicídio foi em Portugal, em 2018, quando descobriu que haviam roubado seu computador e um pendrive com todo o material da pesquisa de sua tese. "Eu não conseguia comer, dormir, só chorava o dia inteiro. Pensava em acabar com minha vida, em me jogar da ponte aqui do Porto", lembra ele, referindo-se à cidade vizinha a Braga, onde mora. Chegou a ir à ponte, mas foi salvo por uma "melhor amiga" que lhe emprestou dinheiro para comprar um novo computador. "Com o tempo, recuperei parte do trabalho em e-mails que tinha mandado para a orientadora."

Abaixo, os melhores trechos da entrevista:
Notícias — Como teve a ideia da performance?
Danilo Pedrazza —
Quando soube que o body do clipe da Pabllo seria vendido na C&A, pedi a minha irmã que comprasse um pela internet. Então, comecei a planejar a apresentação. Iniciaria a defesa da tese vestido de homem, e terminaria de drag. Eu não sou drag, mas admiro tanto, e fazer essa dissertação me fez evoluir tanto, que só posso agradecer a todas que me ajudaram ao longo dessa jornada. Até hoje, nunca tirei a etiqueta do body porque amo ver o nome da Pabllo ali. Desde que eu o comprei, fica 24 horas por dia pendurado na janela do meu quarto, como uma bandeira LGBTQ+ para todos na rua olharem.
Notícias — Você ensaiou muito?
Danilo —
Nunca com toda a roupa pronta. Comecei a defesa de terno, camisa, calça, sapato e touca, e acabei com apenas o body da Pabllo e quatro meia calças. Precisei organizar muitas coisas, comprar camisa e calça grandes para poder tirar fácil, arrumar a touca para esconder a peruca, depilar costas, axilas e sobrancelhas com cera, e o resto do corpo com gilete.
Notícias — Você esperava ser tão bem avaliado?
Danilo —
Não. Os portugueses acham que ninguém merece tirar nota máxima, e essa é uma cultura que se perpetua. Minha orientadora mesmo já havia me falado: "Tu sabes que não vais tirar 19 ou 20". Mas acho que as bichas trabalham sempre com o impossível, que elas sempre fazem ficar possível, e é disso que mais me orgulho.
Notícias — Acha que a performance contou muito na nota final?
Danilo —
A performance fechou um ciclo em todo o processo, mas o fator mais importante para a boa avaliação foi a parte escrita. Acredito que tenha feito uma abordagem diferente do assunto "drag-queen". A pesquisa acadêmica em geral fica restrita à discussão de gênero, em detrimento da manifestação artística. Eu explorei teoria queer, homossexualidade e o fenômeno drag no Brasil, mídia e jornalismo, representações sociais, celebridade e cultura pop, mas também levantei a história da arte drag queen desde o início da humanidade.
Notícias — Como surgiu a oportunidade de fazer o mestrado?
Danilo —
Eu estava perdido no Brasil, sem conseguir emprego, sem saber o que fazer. Até que encontrei uma página falando desse mestrado, era dezembro de 2016, não havia vagas abertas, mas me inscrevi para receber informações. Em abril de 2017, recebi um e-mail e comecei a entrar no processo seletivo em segredo, ninguém sabia.
Notícias — Você mora em Braga mesmo?
Danilo —
Não! Graças a deus! Hahahaha. Quando fui aprovado no mestrado, já tinha decidido que iria morar no Porto. Sou uma b*ch* de cidade grande. Amo o Porto, acho uma cidade incrível e que conquistou meu coração.
Notícias — Você conhece a Pabllo pessoalmente?
Danilo —
Em dezembro de 2018, a Pabllo confirmou o show que faria em abril de 2019 em Lisboa. Comprei meu ingresso no primeiro dia e comecei a tentar ver como conheceria ela. Tentei tudo, assessoria, equipe, amigos, atores. Não consegui. Porém, como jornalista e stalker, tentei descobrir o hotel em que ela se hospedaria, e por um stories do empresário dela descobri. Quando cheguei a Lisboa para assistir ao show, vindo do Porto, deixei minhas coisas no hostel e fui para a frente do hotel da Pabllo. Cheguei por volta das 15h, decidido a ficar até a meia noite. Às16h e pouco, avistei a Pabllo no saguão, dando entrevista, e fiz sinal para ela ir lá fora depois. Ela fez que sim com a cabeça e eu fiquei esperando. Quando ela apareceu, eu estava muito nervoso, tremendo, precisava conseguir a foto vestindo o body. Ela e o empresário me ajudaram a entrar no hotel e vestir o body. Esperei enquanto ela retocava a maquiagem. Tiramos a foto, e eu pedi para ela gravar uma mensagem para eu mostrar na banca. Ela disse que sim, pegou meu celular e ela mesmo gravou o vídeo. Fui embora numa felicidade imensurável, eu tinha uma foto maravilhosa, mas não podia postar ainda, só quando soubesse a nota no mestrado. Aquela foto esperou 9 meses para ser postada, mas valeu a pena.
Notícias — Nesse pouco contato, ela correspondeu a suas expectativas?
Sim. Sempre tive uma imagem dela como alguém muito gente como a gente, ou melhor, b*ch* como a b*ch*, e estava totalmente certo. Depois do show em Lisboa, teve o show em Aveiro, dia 27 de abril. Eu novamente fui no show, descobri o hotel, mas não consegui falar com ela. Então, descobri que ela ia ao Porto para pegar o avião e voltar a Lisboa. Peguei carona com pessoas que conheci na frente do hotel e fui para o aeroporto. A meta era uma foto eu não estando com o body (minha mãe queria) hahaahaha. Esperei um tempo lá, e as 7 da manhã ela chegou, virada depois do show, mas foi uma querida, tirou fotos de novo e quando me despedi dela ouvi: arrasa nessa dissertação. Isso eu nunca vou esquecer.
Notícias — Qual a relevância da Pabllo Vittar em Portugal?
Danilo —
A Pabllo é muito conhecida aqui. Todos os LGBTQI+ que eu conheço aqui adoram. Quando fui ao show em Lisboa, fiquei impressionado com a quantidade de portugueses na fila. Cheguei lá eram por volta de 10 da manhã, havia umas 30 pessoas na minha frente, a grande maioria era português.
Você já sofreu homofobia em Portugal?
Danilo —
Sim, os portugueses são extremamente homofóbicos. Eu cheguei a me demitir de um emprego, quando o meu patrão me disse que eu estava "trabalhando com todo meu lado feminino, igual a uma barata tonta".
Você se considera desinibido, ou foi um esforço fazer a performance?
Danilo —
Sou totalmente desinibido. Mas em relação à performance, não sei explicar, eu só sabia que tinha que fazer. Minha mãe ficava com medo, falando "será que vão gostar?" "e se tu sofrer homofobia?" "será que não é perigoso?". Eu só dizia: fica tranquila que vai dar tudo certo. Fui lá e fiz. Quando acabou, voltando para casa, eu fiquei pensando no que tinha feito, sem realizar direito. Pensei: "Daqui a alguns anos eu não vou acreditar que fiz isso".
Que tipo de programa você gostava de assistir na infância?
Danilo —
Sempre preferi filmes e personagens femininas. Por exemplo, até hoje, não escuto cantores homens heterossexuais, prefiro vozes femininas ou de bichas, como a Pabllo. Para mim, esses produtos vão muito além de entretenimento, têm a ver com empoderamento e com nossas posições políticas na vida.
Você tem namorado?
Namorei apenas uma vez, quando tinha 19 anos. Estou solteiro agora.
Além da Pabllo, você ouve o quê?
Danilo —
Meu TCC foi sobre a Beyoncé. Falei do feminismo, que ela abordou no álbum de 2013. A Beyoncé é uma das minhas maiores inspirações. Gosto muito de Hilary Duff (por isso meu instagram é dan_duff), porque sou um fã do Disney Channel das antigas. Escuto muito o pop.
Você planeja ser professor, cantor, dançarino? Que profissão pretende seguir?
Danilo —
Eu comecei o mestrado porque estava perdido, sem saber o que fazer. Eu acabo o mestrado tendo certeza que irei continuar na área acadêmica. Não sei se em Portugal, por que sinto que meu ciclo aqui já fechou. Como também sou italiano, ficar e fazer doutorado na Europa é o que me chama mais atenção, sinto que preciso continuar na pesquisa. Para o futuro, ser professor e seguir o legado que aprendi com minha mãe e minhas professoras durante a vida seria uma honra.

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Superimportante no mercado de trabalho esse tipo de vivência, com certeza é mais um a contribuir com a diversidade cultural européia, tornando ainda mais pujante esse continente. Os recalcadOS piram!
 


City Hunter

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Eu não entendo uma coisa (e lá vou eu ser politicamente incorreto novamente): a bi**a passa fome, não tem dinheiro pra comprar um laptop (nem um segundo pendrive, nem internet para usar a bendita da nuvem do google que é gratuita, nem entrar na porra de um starkbucks e usar o wifi gratuito) mas tem dinheiro para sair de Braga ao Porto stalkear a Pabbla no hotel?

Tá: vamos que a mestranda tenha pego carona com um caminhoneiro carinhoso (afinal, a distância é relativamente curta). Ou que ela tenha se enfiado no trem e conseguido fugir do fiscal de bordo (duvido!). Como diabos fez para ficar no Porto? O dinheiro pro hostel surgiu? Comeu como e onde? E como fez pra voltar a Braga?

Serio: os buracos dessa história mal contada estão arrombados...!
 

Caco Antibes

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Alguém consegue me apontar exatamente qual a contribuição científica do trabalho? Eu não consigo identificar.

Eu não vou criticar tanto porque até mesmo na área de exatas, para mestrado, é muito difícil você ser reprovado numa banca, o trabalho tem que estar uma verdadeira porcaria, e isso porque ainda existe a tal da "banca amiga".

Mas porra, isso ai é muita várzea.
 

Godot

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Alguém consegue me apontar exatamente qual a contribuição científica do trabalho? Eu não consigo identificar.

Eu não vou criticar tanto porque até mesmo na área de exatas, para mestrado, é muito difícil você ser reprovado numa banca, o trabalho tem que estar uma verdadeira porcaria, e isso porque ainda existe a tal da "banca amiga".

Mas porra, isso ai é muita várzea.
Importante é lacrar na internet.
 

tortinhas10

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Dizem que lá no sul isso é hétero, gay é homem que gosta de mulher .


No mais, sei lá, parabéns ao cara

Enviado de meu Redmi 5 Plus usando o Tapatalk
 

City Hunter

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Alguém consegue me apontar exatamente qual a contribuição científica do trabalho? Eu não consigo identificar.

Eu não vou criticar tanto porque até mesmo na área de exatas, para mestrado, é muito difícil você ser reprovado numa banca, o trabalho tem que estar uma verdadeira porcaria, e isso porque ainda existe a tal da "banca amiga".

Mas porra, isso ai é muita várzea.
Esse trabalho será impresso, vai ocupar um volume na estante da biblioteca de Braga, vai pegar poeira e ninguém vai ler.

Igualmente vai gerar arquivo digital no repositório institucional da universidade. E igualmente ninguém vai ler.

daqui 3 anos ninguém vai saber que é Pabbla, vai ser um meme esquecido de internet (vai ocupar lugar equivalente ao Vinny, ao Michel Teló, dentre outros). E as tiazinhas que fizeram parte da banca, por um lado acho-as coitadas (estudar, construir carreira para ver qualquer coisa virar objeto de pesquisa acadêmica); e acho-as aproveitadoras (certamente ganharam dinheiro - além do próprio salário- para participar da banca de defesa da tese).

agora: se é uma criatura sofrida, filha de “um ex político que abandonou a familia e blá-blá-blá “: como tinha dinheiro para passagens, passaporte, estadia em Portugal?

tudo bem que uma aventura de estudar em Portugal deva sair equivalente a sair Daqui de Vitória para estudar no Recife. Mas mesmo assim: para quem não tem dinheiro qualquer tostão vale fortuna!
 

City Hunter

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Eu penso que um mestrado é algo sério, e não isso. Chega a ser uma banalização, uma ridicularização do curso superior, que por si só já foi muito avacalhado nos últimos anos.
Querido, já vi gente de graduação realizar defesa de trabalho com 2 testemunhas (eu era uma delas) dia 31 de dezembro. E o trabalho consistia em mostrar peças de cerâmica e declamar poesias ruins.

já vi gente apresentar trabalho colado da internet (e ser desmascarada diante de plateia); já vi tcc de 16 páginas (cuja apresentação teve pitacos e dicas de alunos de 1o período); volta e meia ouve-se burburinho sobre ghost writer (gente paga para escrever no lugar de aluno). Mestrado não é necessariamente melhor do que isso. Bilivi!
 

nominedomine

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Ai você fecha as universidades e começa a queimar livros e falam que você esta errado, não esta fácil para quem ainda tem algum resquício de sanidade.
 

City Hunter

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Ai você fecha as universidades e começa a queimar livros e falam que você esta errado, não esta fácil para quem ainda tem algum resquício de sanidade.
Nem tanto ao céu, nem tanto à Terra: a idéia de Universidade é linda. O que fode é o uso dela.

Dia desses eu estive numa biblioteca pública e vi uns 15 exemplares do livro "Lenilson: use, é lindo". É um livro de luxo de um ex ilustrador da Folha de São Paulo. É um bom livro de arte e custava caro prá c***lho na época do lançamento (uns 70 reais em 2005). E me perguntei: "mesmo sendo uma estante dedicada às artes, precisava MESMO de 15 exemplares dum álbum de figurinhas de luxo?".

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Uma coisa eu digo: a internet salva as universidades! Acesso livre (pago pelo contribuinte, vá lá) a livros e periódicos bacanas elimina a necessidade de queimar dinheiro em livro físico; e essas barbeiragens científicas de aplausos a Pabbla Vittá e dedada no rabo viram meme.
 

nominedomine

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Nem tanto ao céu, nem tanto à Terra: a idéia de Universidade é linda. O que fode é o uso dela.

Dia desses eu estive numa biblioteca pública e vi uns 15 exemplares do livro "Lenilson: use, é lindo". É um livro de luxo de um ex ilustrador da Folha de São Paulo. É um bom livro de arte e custava caro prá c***lho na época do lançamento (uns 70 reais em 2005). E me perguntei: "mesmo sendo uma estante dedicada às artes, precisava MESMO de 15 exemplares dum álbum de figurinhas de luxo?".

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Uma coisa eu digo: a internet salva as universidades! Acesso livre (pago pelo contribuinte, vá lá) a livros e periódicos bacanas elimina a necessidade de queimar dinheiro em livro físico; e essas barbeiragens científicas de aplausos a Pabbla Vittá e dedada no rabo viram meme.
Uma das instituições que mais odeio no universo são as Universidades, ir pra uma federal teve efeito inverso em mim. Estudar num dos departamentos que é pra ser supostamente um dos melhores da area de computação no Brasil e vendo a quantidade inacreditável de absurdos é pra tirar a fé de qualquer um nesse sistema. Se aquilo ali é o que é bom eu não quero nem ver o que é ruim.

Só queria dar uma alfinetada, vocês que resolvam o problema ai, não estou nem ai mais.
 
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Shinobi4OS

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Qual benefício esse tipo de estudo traz pra sociedade?

Vai se fuder, c***lho. Pior é pagar bolsa pra esses retardados

Aí fala que é mestre e não consegue emprego em lugar nenhum. Óbvio, essas skills aí vão ser úteis em qual lugar?
 
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