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Embraer é vendida para Boeing!

x-eteano

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Como vai funcionar a união entre Boeing e Embraer, a 3ª maior exportadora do Brasil1


05/07/201811h22
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A Embraer e a Boeing anunciaram nesta quinta-feira (5) um acordo preliminar para uma joint venture (sociedade comercial) entre as duas gigantes da aviação comercial, na qual a empresa americana se dispõe a pagar US$ 3,8 bilhões por 80% da associação com a empresa brasileira.
A Embraer, uma das maiores fabricantes globais de jatos de passageiros e a terceira maior exportadora do Brasil em 2017, vinha sendo cortejada havia tempos pela Boeing.

"Esse acordo com a Boeing criará a mais importante parceria estratégica da indústria aeroespacial, fortalecendo ambas as empresas e sua posição de liderança do mercado mundial", disse em comunicado o presidente e CEO da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva.



"A combinação de negócios com a Boeing deverá gerar um novo ciclo virtuoso para a indústria aeroespacial brasileira, com maior potencial de vendas, aumento de produção, geração de emprego e renda, investimentos e exportações, agregando maior valor para clientes, acionistas e empregados", disse.
A Embraer, que teve suas operações de aviação comercial avaliadas em US$ 4,75 bilhões, ficará com o controle de 20% da joint venture.
Como vai funcionar essa sociedade? Veja o que se sabe até agora e o que ainda é incerto:


A joint venture

A sociedade entre Embraer e Boeing criará uma terceira empresa --uma sociedade dedicada à fabricação de jatos comerciais--, que, segundo o memorando de entendimento, será liderada por uma equipe de executivos sediada no Brasil uma vez que a transação seja consumada. Mas a Boeing terá o controle operacional e de gestão da nova empresa.

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A negociação entre as duas empresas deve prosseguir pelos próximos meses e só deve ser concluída no final de 2019. "Uma vez executados esses acordos definitivos de transação, a parceria estará, então, sujeita a aprovações regulatórias e de acionistas, incluindo a aprovação do governo brasileiro, bem como outras condições habituais pertinentes à conclusão de uma transação deste tipo", diz o comunicado.
Apesar de a Embraer ser privatizada, o governo brasileiro tem uma "golden share" na empresa --ou ação de ouro, que lhe dá poder de veto, de tomar decisões estratégicas ou de impor precondições a acordos.

Consultada pela BBC News Brasil, a assessoria de imprensa da empresa afirmou que essa "golden share" continuará a existir na Embraer, mas não valerá para a joint venture.
A nova sociedade, porém, englobará a maior parte das atividades da empresa brasileira --a aviação comercial--, deixando de fora suas áreas de aviação executiva, de serviços e suporte e de aviação de defesa (esta última deverá ser alvo de uma joint venture futura).
No que diz respeito às operações, as empresas dizem que a joint venture "se tornará um dos centros de excelência da Boeing para o desenvolvimento de projetos, a fabricação e manutenção de aeronaves comerciais de passageiros e será totalmente integrada à cadeia geral de produção e fornecimento da Boeing".
"A Boeing e a joint venture estarão aptas a oferecer uma linha abrangente e complementar de aeronaves de passageiros de 70 a mais de 450 assentos, além de aviões de carga, oferecendo produtos e serviços do mais alto nível para melhor atender uma base global de clientes", diz o comunicado.
Com a união, elas esperam economizar (ou fazer "sinergia de custos", no jargão empresarial) cerca de US$ 150 milhões (antes de impostos) até o terceiro ano de operação.

As empresas planejam, ainda, a criação de uma segunda sociedade, voltada especificamente para o mercado de defesa.
A estratégia da Boeing

A união entre as empresas deve criar uma gigante da aviação mundial, com atuação tanto na aviação regional quanto no segmento de longa distância.

Tal "combinação" entre a brasileira e americana é vista como uma reação à união das respectivas concorrentes Bombardier e Airbus. Maior rival da empresa americana, a europeia Airbus passou a atuar no segmento de aeronaves de médio alcance recentemente, ao comprar o programa de jatos regionais da canadense Bombardier.
Ao se associar com a Embraer, a Boeing voltaria a ter paridade de forças perante a Airbus.

A Embraer

A Embraer é a terceira maior exportadora do Brasil, segundo balanço do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços que contabilizou valores exportados entre janeiro e novembro deste ano. Está atrás apenas da Vale e da Petrobras, nessa ordem. O mesmo aconteceu no ano passado.

Por questões de sigilo comercial, o ministério diz que não divulga o valor exato de exportação das empresas.
A fabricante sediada em São José dos Campos (SP) faturou R$ 21,4 bilhões em 2016. Em outubro, anunciou lucro líquido de R$ 351 milhões no primeiro trimestre, revertendo uma perda de R$ 111,4 milhões no mesmo período do ano passado.
No entanto, a própria empresa projetou um cenário pior para 2018.
"A Embraer espera que 2018 seja um ano de transição, uma vez que a empresa terá a entrada em produção seriada do primeiro modelo E2, o E190-E2, que está programado para ter sua primeira entrega em abril de 2018", disse a companhia em um comunicado sobre seus resultados divulgado em 27 de outubro.
A privatização da Embraer

A Embraer foi privatizada em 1994, no fim do governo Itamar Franco, por R$ 154,1 milhões à época.

Na ocasião, o acordo previa ao governo brasileiro a "golden share", ação que dá o direito a veto a diferentes decisões, entre elas a transferência de controle acionário da companhia.
O presidente Michel Temer foi informado em dezembro das conversas entre Embraer e Boeing. Segundo reportagem da época da "Folha", ele só não estaria disposto a autorizar um acordo que representasse a venda do controle da Embraer.
Além do aval do governo brasileiro, a negociação também precisaria ser aprovada pelos conselhos das duas empresas e pelos órgãos reguladores de Brasil e Estados Unidos.
Quem são os atuais acionistas

A Embraer tem acionistas estrangeiros e nacionais, divididos entre pessoas físicas, jurídicas e institucionais.

Entre os nacionais, estão, por exemplo, o BNDES Participações e a Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil, com 5,4% e 4,8% das ações, respectivamente.
Segundo a empresa, além do BNDESpar, são considerados como acionistas relevantes os estrangeiros Brandes Investments Partners (15%), Mondrian Investments Partners (10%) e Blackrock (5%).

https://economia.uol.com.br/noticia...e-embraer-a-3-maior-exportadora-do-brasil.htm
 
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Jäger_BR

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Mano, ou fazia isso ou terminava fechando as portas em 10 anos. Os rivais se uniram, tinha que reagir
 

Novalgina

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Show de bola, ou era isso ou seria engolida pela AirBombardierbus.
 

Dark Goomba

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Acho que vai qualificar mais ainda a empresa e expandirá as atividades relacionadas ao negócio aqui no Brasil.
 

x-eteano

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Temer deveria vetar venda da Embraer, diz sindicato dos
ECONOMIA

15:54 05.07.2018URL curta
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O presidente Michel Temer (MDB) deveria vetar a compra da Embraer pela Boeing, afirma o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e funcionário da Embraer Herbert Claros.


Em negociação desde dezembro de 2017, os primeiros detalhes do negócio entre as duas gigantes da aviação começaram a vir a público. A Boeing está disposta a pagar US$ 3,8 bilhões por 80% de uma joint-venture com a Embraer criada para operar no segmento de aviação comercial.

A área de Defesa da Embraer continuaria como exclusividade da companhia nacional.
A medida, contudo, pode sufocar o setor já que os recursos da aviação comercial respondem pela maior parte do faturamento da ex-estatal brasileira. Em 2016, a divisão de aviação comercial e executiva representou 85% do lucro líquido de R$ 21,43 bilhões da Embraer.
A Boeing argumenta que pode conseguir abrir mercados no setor de Defesa para a Embraer, especialmente para o cargueiro KC-390.
"É uma péssima notícia para os brasileiros e uma ótima notícia para os acionistas americanos e o governo americano. Com esse tipo de fusão anunciado hoje, a Boeing passa a ter uma proximidade e controle maior sobre o sistema de Defesa do Brasil. Estamos expondo o Brasil", diz Herbert Claros.
8702318.jpg

© FOTO : DIVULGAÇÃO / FACEBOOK EMBRAER

O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos acredita que o negócio "compromete a soberania nacional". "A Embraer não faz só aviões, ela faz sistemas de vigilância e segurança, parte do controle das nossas fronteiras na Amazônia são por sistemas da Embraer".
Claros diz que cerca de 300 funcionários da Embraer em São José dos Campos já foram demitidos desde o início das negociações e há casos de demissões em outras unidades. Ele afirma que o Sindicato solicitou uma reunião com a Embraer, mas a empresa recusou. "É um processo de limpeza que a Boeing deve estar fazendo como exigência".
"A Boeing nos Estados Unidos não é uma fábrica que tem tradição de proteger seus trabalhadores, pelo contrário. Nós visitamos os EUA no começo desse ano, o Sindicato, e trouxemos uma informação que é bizarra: nos últimos 5 anos, a Boeing demitiu 36 mil trabalhadores dos Estados Unidos".
O diretor sindical também diz que Temer deveria vetar a transação, assim como "qualquer presidente" que seja eleito em outubro.
O Governo Federal detém a chamada "Golden Share", ou ação de classe especial. Com ela, o Palácio do Planalto pode vetar alterações na Embraer em sete casos, como transferência do controle acionário e possíveis negócios que comprometam os programas militares do Brasil.

https://br.sputniknews.com/economia...to-metalurgicos-embraer-boeing-joint-venture/
 


Razzoriel

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Os sindicatos falaram que era pra barrar a venda? Então foi uma boa venda.
 

geist

Lenda da internet
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Fez certinho. Pra sobreviver tem que se aliar com os fortes. Tomara que seja duradoura essa parceria e que reverta em benefícios para ambas as partes.
 

Jäger_BR

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Ela não foi necessariamente vendida, é bom deixar claro. O que passa a ter 80% do controle da Boeing é uma joint venture que engloba a area de negócios da aviação comercial.
O restante, agrícola, executiva e defesa e segurança, são ainda propriedade exclusiva Embraer. O core hoje é a comercial e claro que a nova aeronave E2 atraiu os americanos pq complementa a gama de produtos deles e é um duro golpe pra união Airbus/ Bombardier. O conglomerado será formado até o final do ano que vem, contando com o know how dos empregados da EMBRAER e tem potencial pra gerar mais empregos, pq não seria nada difícil passar Boeing em linha de produção da Embraer. O que a Embraer não tem em força de negociação (muito culpa até do governo brasileiro, que ao invés de ajudar, atrapalha) agora com a Boeing passa a ser mais fácil. Esse nicho, 70~140 lugares, a Embraer domina e tem potencial pra vender muito mais. Se tudo correr bem é um ganha ganha vantajoso.

Quem tá reclamando é aqueles revolucionários de apartamento, que vivem metendo pau em produto brasileiro, que boicotam tudo que é case de sucesso em privatização, como é o caso da Embraer, e que agora tiraram do cu um falso nacionalismo protecionista pela Embraer, que por sinal sempre foi mais multinacional do que brasileira mesmo. O capital humano, os engenheiros, a produção barata e extremamente qualificada, isso sim teve muito valor pra eles.
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
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Temer deveria vetar venda da Embraer, diz sindicato dos
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O presidente Michel Temer (MDB) deveria vetar a compra da Embraer pela Boeing, afirma o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e funcionário da Embraer Herbert Claros.


Em negociação desde dezembro de 2017, os primeiros detalhes do negócio entre as duas gigantes da aviação começaram a vir a público. A Boeing está disposta a pagar US$ 3,8 bilhões por 80% de uma joint-venture com a Embraer criada para operar no segmento de aviação comercial.

A área de Defesa da Embraer continuaria como exclusividade da companhia nacional.
A medida, contudo, pode sufocar o setor já que os recursos da aviação comercial respondem pela maior parte do faturamento da ex-estatal brasileira. Em 2016, a divisão de aviação comercial e executiva representou 85% do lucro líquido de R$ 21,43 bilhões da Embraer.
A Boeing argumenta que pode conseguir abrir mercados no setor de Defesa para a Embraer, especialmente para o cargueiro KC-390.
"É uma péssima notícia para os brasileiros e uma ótima notícia para os acionistas americanos e o governo americano. Com esse tipo de fusão anunciado hoje, a Boeing passa a ter uma proximidade e controle maior sobre o sistema de Defesa do Brasil. Estamos expondo o Brasil", diz Herbert Claros.
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© FOTO : DIVULGAÇÃO / FACEBOOK EMBRAER

O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos acredita que o negócio "compromete a soberania nacional". "A Embraer não faz só aviões, ela faz sistemas de vigilância e segurança, parte do controle das nossas fronteiras na Amazônia são por sistemas da Embraer".
Claros diz que cerca de 300 funcionários da Embraer em São José dos Campos já foram demitidos desde o início das negociações e há casos de demissões em outras unidades. Ele afirma que o Sindicato solicitou uma reunião com a Embraer, mas a empresa recusou. "É um processo de limpeza que a Boeing deve estar fazendo como exigência".
"A Boeing nos Estados Unidos não é uma fábrica que tem tradição de proteger seus trabalhadores, pelo contrário. Nós visitamos os EUA no começo desse ano, o Sindicato, e trouxemos uma informação que é bizarra: nos últimos 5 anos, a Boeing demitiu 36 mil trabalhadores dos Estados Unidos".
O diretor sindical também diz que Temer deveria vetar a transação, assim como "qualquer presidente" que seja eleito em outubro.
O Governo Federal detém a chamada "Golden Share", ou ação de classe especial. Com ela, o Palácio do Planalto pode vetar alterações na Embraer em sete casos, como transferência do controle acionário e possíveis negócios que comprometam os programas militares do Brasil.

https://br.sputniknews.com/economia...to-metalurgicos-embraer-boeing-joint-venture/

opa, se incomodou um Sindicalista, então é bom pro País!
 

johnwolque

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a area da defesa ficou fora do acordo,e pelo que pude entender a Boeng vai dar um empurrãozinho na promoção e venda do KC 390

ainda não formei opinião definitiva sobre o assunto,por um lado a fusão da Bombardier e Airbus pra contornar as barreiras impostas pelos EUA, botou a Embraer contra parede ,China vindo com tudo e dentro de poucos anos será um competidor de peso e só com mercado interno se sustentará

mas fico pensando que uma das poucas areas que o Brasil dava certo pode deixar de existir com uma possivel transferência da linha de montagem pros EUA, na possibilidade da marca embraer ser extinta assim como foi com a Mcdonald Douglas
 
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Gentilhomem

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Nada melhor do que colocar a embraer na mão de pessoas extremamente confiáveis e compromissadas com a nação brasileira.
 

GadoMuuuuu

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mas fico pensando que uma das poucas areas que o Brasil dava certo pode deixar de existir com uma possivel transferência da linha de montagem pros EUA, na possibilidade da marca embraer ser extinta assim como foi com a Mcdonald Douglas
A marca provavelmente irá morrer. Mas as linhas de montagem não creio que sairão do Brasil, capaz de serem até expandidas.

A Boeing não é muito conhecida por gostar de duplicação em suas linhas de montagem, quando uma fabrica começa dar problemas nos EUA, seja devido sindicato ou ociosidade, ela fecha sem nem piscar os olhos. Com essa join-venture, ela admite que prefere pagar pela estrutura da Embraer para produzir jatos médios e pequenos em vez de apostar na dela própria nos EUA.
 

Coffinator

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Quero ver os projetos do Super Tucano e do KC390 cada dia melhores, se isso representar mais verba, que seja.
 

Zefiris

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Pelo pouco que observei pela internet, a maioria das reclamações sobre isso é de cunho político-partidário e não de gente interessada pela Embraer ou pelo próprio Brasil.
 

Illidan

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Eu vi as informações no inicio do dia, nisso vi que as ações estavam caindo 15%.
O problema parece ter sido que esta escondido nesse acordo ai que a área de defesa foi incluída sim, nisso os investidores não gostaram.
 

Ataru

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mas fico pensando que uma das poucas areas que o Brasil dava certo pode deixar de existir com uma possivel transferência da linha de montagem pros EUA, na possibilidade da marca embraer ser extinta assim como foi com a Mcdonald Douglas

Acho difícil, pelo menos a curto/médio prazo. A planta de SJC é muito mais consolidada que a de Melbourne, na Florida. Não acho que seja vantagem pra eles a retirada de uma planta que funciona tão bem para outra.
 

Vim do Futuro

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mas fico pensando que uma das poucas areas que o Brasil dava certo pode deixar de existir com uma possivel transferência da linha de montagem pros EUA, na possibilidade da marca embraer ser extinta assim como foi com a Mcdonald Douglas
Só retificando, a Boeing engoliu a McDonnell Douglas. Engoliu, digeriu e cuspiu o bagaço.
A Embraer deve ter o mesmo caminho. Prevejo que os melhores engenheiros irão ser transferidos gradativamente pra planta americana.

Acho difícil que o resto da Embraer (militar e executiva) consiga ir muito longe. Ainda mais que as Forças Armadas estão investindo muito pouco e só pegando equipamentos usados de outros exércitos.

Melhor o BR ficar plantando soja, café e açúcar. E de preferência exportando tudo in natura.
 

Zefiris

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Deputados petistas pedindo explicações sobre negociação entre Embraer e Boeing... Depois do que fizeram com a Petrobras e fundos de pensão, poderiam ao menos ficar calados. Mas seria dignidade demais para gente indecente.
 

Mynduim

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Investidor reclama na CVM que operação Boeing-Embraer tenta burlar OPA

estadao.png


O consultor em governança corporativa Renato Chaves protocolou na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) uma reclamação formal contra a operação entre Embraer e Boeing.

Ele é acionista da empresa brasileira e participou de sua reestruturação em 2006, quando era diretor da Previ (fundo de pensão do BB). Agora, acha que a chamada joint-venture mascara uma aquisição de controle que está saindo barata para a Boeing, e cara para os acionistas da fabricante brasileira. Pelo estatuto da Embraer, deve haver uma Oferta Pública de Aquisição (OPA).

"A Embraer perde uma posição de destaque, deixa de ser comandante para virar passageira. Já a Boeing encontrou uma forma inteligente de não gastar dinheiro e ter um conhecimento que levaria anos para construir. Desenvolver uma área de aviões comerciais como é a Embraer hoje levaria uns cinco anos", afirma, lembrando que só a homologação de um avião leva cerca de dois anos.

A CVM pode aceitar ou não a reclamação do investidor e, mesmo que aceite, não necessariamente determinará a realização da OPA. Para Chaves, "erros na comunicação" feita pelas duas empresas aumentam as chances de sucesso no órgão regulador do mercado capitais.
'Operação nasceu torta'

Apesar do esforço para qualificar a modelagem como joint venture, vários pontos do comunicado reforçam o papel de compradora da Boeing. Notícias publicadas no site da Embraer e o próprio fato relevante falam em "aquisição" pela norte-americana das ações da empresa que será criada, indicam que terá "controle operacional e de gestão da nova empresa".
"A operação em si nasceu torta, e erros de comunicação agravam a situação", diz. O acionista não pretende questionar a associação, mas o modelo escolhido. Ontem, ao ler as primeiras informações, ele diz ter se surpreendido com a transferência para a nova empresa - de capital fechado, na qual a Embraer deterá apenas 20% - das atividades de aviação comercial, segmento no qual a companhia brasileira é líder global e que representa a maior parte de sua receita. Ao analisar toda a documentação, outros pontos chamaram a atenção do ex-diretor da Previ.

Ele coloca em dúvida a avaliação dos ativos que serão aportados na nova empresa. A Embraer entra com ativos já consolidados no mercado, que representam 85% de sua receita, e a Boeing, com "as operações de desenvolvimento comercial, produção, marketing e serviços de suporte", mas a brasileira terá apenas 20% de participação na joint venture.
Além disso, o período de 10 anos em que as empresas não poderão vender suas participações aumenta, em sua opinião, a fragilidade da Embraer, que pode ver 80% de sua receita se transformar em uma empresa sem ativos, já que os projetos de aviões comerciais aportados estarão depreciados ao final do contrato e não há segurança de que novos projetos terão sido desenvolvidos.

"Também não está claro nos comunicados se a aviação executiva será transferida para a nova empresa, o que deixaria a Embraer só com a área de Defesa", completa, frisando que, quando fala em aviação comercial, a Embraer se refere a tudo o que não é Defesa.
https://economia.uol.com.br/noticia...-operacao-boeing-embraer-tenta-burlar-opa.htm
 

PCdubaum

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JetBlue decide trocar frota da Embraer por modelos A220 da Airbus

Airbus obteve uma importante vitória nesta terça-feira (10), depois que a companhia aérea norte-americana JetBlue anunciou a compra de 60 jatos de corredor único A220-300, o primeiro grande pedido recebido para o modelo que anteriormente era chamado de CSeries e que vai marcar a substituição de aviões da Embraer operados pela empresa.

Mais cedo nesta terça-feira, a Airbus anunciou que renomeou para A220 o modelo CSeries, da canadense Bombardier, que tem capacidade para 110 a 130 assentos.


https://g1.globo.com/economia/notic...a-da-embraer-por-modelos-a220-da-airbus.ghtml

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Ou vende ou vai falir.
 

NEOMATRIX

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Infelizmente, acho que se não é isso, a parceria da Airbus com Bombardier iria engolir a Embraer.
Decisão difícil mas ou ia morrer agora, ou morre la na frente. Embraer não tinha como brigar contra uma Bombardier turbinada.

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Setzer1

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Não é uma coisa boa pra Embraer, ela teve que negociar em desvantagem e vender o que não normalmente jamais faria mas a associação da Bombardier com a Airbus deixou a Embraer literalmente sem escolha.

Caso não aceite se unir a Boeing ela estará falida em 1 ou 2 décadas . Agora ela tem uma chance.

E o brasil agiu certo em não se intrometer na venda exceto pela área de defesa. A empresa é privada e decisão dos donos vender ou não.
 

ffaabbiio

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A área de defesa ficou fora, num primeiro momento...

A ideia é fazer essa primeira parte sem a área de defesa, pois isso era um impedimento para o governo autorizar a transação. Mas mais pra frente, já tem planos de fazer o mesmo esquema com a parte de defesa tb.

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Setzer1

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A área de defesa ficou fora, num primeiro momento...

A ideia é fazer essa primeira parte sem a área de defesa, pois isso era um impedimento para o governo autorizar a transação. Mas mais pra frente, já tem planos de fazer o mesmo esquema com a parte de defesa tb.

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A area de defesa o governo não vai autorizar enquanto utilizar os equipamentos.
 

Lord_Revan

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Não é uma coisa boa pra Embraer, ela teve que negociar em desvantagem e vender o que não normalmente jamais faria mas a associação da Bombardier com a Airbus deixou a Embraer literalmente sem escolha.

Caso não aceite se unir a Boeing ela estará falida em 1 ou 2 décadas . Agora ela tem uma chance.

E o brasil agiu certo em não se intrometer na venda exceto pela área de defesa. A empresa é privada e decisão dos donos vender ou não.

Dessa eu não sabia.
.
Sempre achei que era uma Estatal, ou pelo menos tivesse parte controlada pelo governo.
 

nitzerebb

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A área de defesa não tem como se segurar apenas com o governo brasileiro como cliente , caso não decole as vendas do KC-390 em pouco tempo a área de defesa vai morrer ou ficar bem menor.
 

Setzer1

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Dessa eu não sabia.
.
Sempre achei que era uma Estatal, ou pelo menos tivesse parte controlada pelo governo.

A embraer possui apenas uma golden share. È uma ação que permite ao governo bloquear ações que considere danosas aos interesses nacionais, foi por isso que a parte de defesa foi negociada porque é essa parte que envolve os interesses nacionais por possuir segredos militares.

Essa golden share não influencia no dia a dia da empresa e decisões menores.
 

Setzer1

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A área de defesa não tem como se segurar apenas com o governo brasileiro como cliente , caso não decole as vendas do KC-390 em pouco tempo a área de defesa vai morrer ou ficar bem menor.

foi mantida a area de defesa também a de aviação executiva. Ela é bem lucrativa, o lucro menor se da apenas ao fato de serem aviões menores e não ao fato de mal dar lucro.

Mas é verdade que a area de defesa da embraer depende do KC-390. Mas isso já era verdade mesmo com a empresa grande.
 

nitzerebb

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foi mantida a area de defesa também a de aviação executiva. Ela é bem lucrativa, o lucro menor se da apenas ao fato de serem aviões menores e não ao fato de mal dar lucro.

Mas é verdade que a area de defesa da embraer depende do KC-390. Mas isso já era verdade mesmo com a empresa grande.

Praticamente toda a linha de produção de jatos executivos hoje fica nos EUA, assim com relação a geração de empregos aqui no BR a aviação executiva é hoje quase nula. A área de defesa tipicamente vive de ciclos que dependem de grandes compras do governo e que vira e mexe usa assets da área comercial. A Embraer geralmente faz movimentações de pessoas entre as áreas de defesa e comercial , agora isso vai acabar .
 

Setzer1

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Praticamente toda a linha de produção de jatos executivos hoje fica nos EUA, assim com relação a geração de empregos aqui no BR a aviação executiva é hoje quase nula. A área de defesa tipicamente vive de ciclos que dependem de grandes compras do governo e que vira e mexe usa assets da área comercial. A Embraer geralmente faz movimentações de pessoas entre as áreas de defesa e comercial , agora isso vai acabar .

onde o avião é fabricado não interessa pra empresa ^^.
E sim, não vai sair sem dor, leia meu primeiro post a primeira frase.
 
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