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Empreender, concurso ou ser funcionário?

Shikamaru Nara

Bam-bam-bam
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Eai galera,

Vivemos um período de incertezas, onde o huezil tentar retomar os trilhos econômicos da prosperidade e desenvolvimento. Porém, cada um aqui tem seu caminho pra felicidade profissional e nisso questiono em alguns pontos:

1- já pensaram em serem empresários, empreendedores alguma vez na vida? Se sim, o que falta pra começar? Dinheiro, burocracia...

2- Concurso ainda é viável atualmente? Vale ainda a pena investir em materiais e torrar um tempo pra conseguir uma aprovação e ser nomeado?

3- Ser funcionário de iniciativa privada é interessante na visão de vocês? Seguir carreira, essas coisas.

Creio que muitos aqui tem incertezas sobre a vida profissional e por onde caminhar pra ter um sucesso ou ter alguma chance.

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Arlindo Orlando

Bam-bam-bam
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Já experimentei dos 3 (e mais um) e posso afirmar: depende da situação de cada um.

Empreender: você tem muita flexibilidade e liberdade de atuação, os lucros podem ser imensos, mas você está por conta própria e, além do risco de não ganhar nada, tem o risco de levar prejuízo e se endividar. Durante algum tempo, no período inicial do investimento, pode ser que você pague do próprio bolso pra manter o seu negócio. Isso pode ser por um curto prazo ou longo, vai depender de como estiver o seu negócio e o mercado. Sugiro escolher essa opção somente se você tiver um serviço ou produto de qualidade e que tenha relevância no mercado.

Freelance: é como o empresário de si próprio, você oferece o seu serviço, mas não tem vínculo empregatício. Por ser de sua escolha, você também tem liberdade e flexibilidade, porém tem que correr atrás da clientela e tentar fidelizá-los. Como não tem nada em contrato ou carteira de trabalho, os preços podem flutuar e vai rolar muita pechincha. É necessário ter jogo de cintura pra se dar bem, mas os ganhos podem ser interessantes e você não se sente preso a algo.

Serviço privado: você tem alguma segurança, pois recebe sempre um salário no final do mês. No entanto, a partir daí, varia muito em relação ao local de trabalho. Boas empresas oferecem bons planos de carreira e, se você trabalhar bem, vai ficar até o fim (ou até rolar alguma crise braba); já nas ruins, você vai ser explorado e vai ter que aguentar muita injustiça de seus superiores. Pode ser ótimo lugar para ganhar aprendizado e experiência, pois muitos desses lugares são dinâmicos, desde que você corra atrás disso. Pra entrar em empresa grande, é necessário ter conhecimento e experiência (às vezes, também sorte e indicação), então a necessidade de auto-aperfeiçoamento é constante. Os ganhos são variados: de muito bons a lamentáveis, a depender de onde você trabalha.

Serviço público: o mais seguro e fácil de todos. A dificuldade está em entrar, porém, uma vez lá dentro, você se verá em um antro de muitas pessoas preguiçosas e sem ética, restando uma minoria de bons servidores. O local é estático e você pouco se desenvolve, a menos que você queira muito e busque isso por fora. Os ganhos podem ser bons, mas até os melhores cargos podem ser superados pelas opções acima (embora não seja nem um pouco fácil). Este é pra quem busca segurança.

==============

Bom, essa foi minha experiência em todos esses tipos de emprego. Antes que venham reclamar, postei as minhas impressões, não a verdade absoluta e imutável.
 

Insônia

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Acho que ser empresário é o melhor dessas opções ai.

Setor privado é uma m****... pra conseguir fazer carreira pode levar toda uma vida, é uma parada quase medieval.

Concursado é bom pra quem não tem muita ambição na vida, fica de boa na estabilidade ganhando um salário razoável e sem muitas dores de cabeça que temos no setor privado.
 
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SMARTchaser

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Depende do que você gosta, depende do que você preza mais, e do tamanho da ambição.

Ser um empreendedor é muito difícil, mas poderá ser muito recompensador, já que para quem gosta é um jogo, muito satisfatório e pode trazer contentamento também apesar de não haver um expediente definido, ou seja o trabalho nunca para.

Ser funcionário traz uma responsabilidade bem menor e uma segurança média. Em uma empresa séria, grande e de boa índole, vc pode se alavancar no corporativismo e ganhar até milhões de reais, isso em raríssimos casos.

O setor público, como já disseram, possuí os ganhos mais congelados, mas certamente é o mais fácil de todos, uma vez lá dentro você viverá uma vida razoável e confortável até morrer, mas sem expansão. Esse é com certeza para quem não tem ambição grande e é de fácil contentamento.
 

SMARTchaser

Veterano
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Outra coisa, vc pode ser um investidor também, além da possibilidade de fazer combinações entre essas modalidades de vida. Conheço funcionário público que também curte investir, no caso a estratégia dele é mamar no governo para ter uma estabilidade garantida, caso dê m****.

EDIT : na dúvida, experimente na prática cada um deles.
 

geist

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Pensando logicamente no retorno financeiro eu acredito que empreender seja a opção mais interessante.
Já que independente do caminho escolhido, haverá exigência de muito estudo e dedicação, que seja para o maior retorno financeiro.
 

IcE_WiNd

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Também voto no empreender. Mas não recomendo negócios B2C que a venda é direta pra pessoa física.
Crie um produto ou serviço e mire em outras empresas.

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SMARTchaser

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Também voto no empreender. Mas não recomendo negócios B2C que a venda é direta pra pessoa física.
Crie um produto ou serviço e mire em outras empresas.

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Esse post tem uma verdade que muito pouca gente fala sobre, uma maior parte das empresas de sucesso tem produtos destinados a outras empresas.
 

Bug_Secular

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Depende do perfil de cada um.

Tenho amigos que empreenderam e tão ganhando acima dos 20k - vendendo produtos digitais , tenho outros que continuam como freelas (assim como eu) ganhando só o pão de cada dia, e outros estudando pra serem professores ou pra passar num concurso público.

Acho que isso tudo tem haver com o perfil do usuário. Tem gente que nasceu pra empreender, outros pra ter um salário fixo e outros pra ter um salário fixo mas estável e sem pressões. Cabe cada um escolher o que mais se satisfaz.
 
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Arlindo Orlando

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Depende do perfil de cada um.

Tenho amigos que empreenderam e tão ganhando acima dos 20k - vendendo produtos digitais - , tenho outros que continuam como freelas (assim como eu) ganhando só o pão de cada dia, e outros estudando pra ser professores ou concurso público.

Acho que isso tudo tem haver com o perfil do usuário. Tem gente que nasceu pra empreender, outros pra ter um salário fixo e outros pra ter um salário fixo mas estável e sem pressões. Cabe cada um escolher o que mais se satisfaz.

É, cara... Talvez seja um dos melhores conselhos. Tem que analisar o seu próprio perfil. Em um dos serviços públicos pelo qual passei, eu tinha dois colegas com pensamentos opostos: um sentia que ganhou na loteria, com a vida que pediu a Deus; o outro, cada vez mais infeliz com aquela vida parada e sem perspectiva. Em situações como essa é que confirmamos não existir a situação perfeita, mas aquela sob medida pra você. Lembrando que grana é bom, mas não é tudo. Já estive com muito dinheiro no bolso, mas insatisfeito. Hoje estou melhor que antes, ganho menos, mas minha vida profissional está mais harmoniosa com minha vida pessoal.
 

Gabjplima

Lenda da internet
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Todos tem vantagens e desvantagens com relação ao outro:

- Emprego privado no Brasil: Mais fácil de entrar. Mais fácil de ser demitido também. CLT ajuda bastante o funcionário. Feriados nacionais e 30 dias de férias garantido por lei. Cenário ideal: Grande empresa e/ou multinacional com salário acima da média do mercado, bastante benefícios e plano de carreira que ajudará a reter esses profissionais. Fuja de outsourcing (aka empresas terceirizadas), exceto raras exceções. Algumas estão melhorando o ambiente (maior adequação ao cenário internacional) e tem vagas para trabalhar como home office.

- Emprego publico: Mais difícil de entrar por causa que é muito concorrido (prova de múltipla escolha, prova discursiva e prova física), especialmente nível superior (esfera federal). Salário inicial acima da média em quase todas as áreas (nos concursos mais concorridos e estatais), porém raramente sofre reajuste. O maior problema é passar e não ser chamado, ou esperar muito tempo para isso. Estatutário (algumas vagas) tem mais direitos que CLT. Estabilidade e estagnação na função.

- Empreendedorismo: O cenário com o maior risco para o cidadão brasileiro, especialmente se for MEI (acredito que o freelancer caberia nessa categoria). Muita burocracia e pouco incentivo. Depende de um esforço maior para dar certo. Ferias e feriado não é muito bom para você, pois é prejuízo financeiro (comercio e serviços, principalmente). Você tem total controle e gerencia do seu serviço, você é o patrão. Requer maior responsabilidade. Possibilidade maior de trabalho home office do que o emprego privado. Prefira clientes empresariais do que pessoa física (estresse bem menor). Franchising e Startups estão cada vez mais em evidência.

- Emprego privado no exterior: Acho que é o mais difícil de conseguir entrar (até mesmo que concurso publico) em vagas relacionadas as área que você atua no Brasil. Maior burocracia para validação da formação acadêmica. Exigir uma proficiência comprovado em idioma estrangeiro no país aonde o idioma é nativo. Custo financeiro maior. Para trabalho de baixa qualificação, encontrará menos dificuldade. Dificuldade em se legalizar e concorrerá fortemente com os nativos, que terão preferência na vaga, mesmo que você seja mais qualificado que ele. Maiores ofertas são de vagas temporárias. Ferias mais curtas e em muitos paises carga horaria mais puxada na categoria full-time. Salário bem maior (países ricos), porém condizente com a profissão que atua.
 

Askeladd

Bam-bam-bam
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Depende do perfil, talento e sorte.

Empreender no Brasil é super difícil visto que a falência atinge 80% dos negócios em seu primeiro ano.
Vai ter um monte de chefes (clientes), funcionários, impostos, fornecedores etc. dificilmente vai trabalhar 8 horas e ter férias.
Porém o céu é o limite para cima e para baixo. Das 3 opções é a única que pode te deixar até sem as cuecas, dinheiro não aceita desaforo.

Funcionário público é o sonho de quase todo brasileiro, da para aproveitar bem a vida já que tem licenças premium, direito à greve, aceita atestado sem medo de ser despedido, para o mesmo cargo paga muito mais que a iniciativa privada. O único problema é a relação candidato vaga e caso não consiga passar em outro concurso melhor pode morrer de tédio e se souber puxar saco pode se dar bem em algum cargo de confiança e vai ter que torcer para o candidato do seu partido ganhar.

Empresa privada se for peão dificilmente seu salário mal vai dar para se alimentar e as cobranças por meta cada vez maiores. Agora se for uma mosca branca vai ganhar bônus milionários, ações da empresa etc.

Conclusão qualquer das 3 opções são boas se estiver no topo, mas se estiver na base vai sofrer o pão que o diabo amassou.
 
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Megabyte 2.0

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Nada como aproveitar a vida, então iria logo é para um concurso.

Ser empregado de iniciativa privada, fora o salário, o funcionário, geralmente, viverá apenas de promessas de que será promovido e/ou terá um aumento de salário.

Abrir empresa é muito complicado, acho que é para quem realmente nasceu para ser empresário.

No fim, as duas melhores são:

-> Concurso, caso queira aproveitar mais o seu dia e com menos stress.

-> Ser empreendedor, e fazer com que os funcionários gerem a renda.
 

Málocco Meeeermo

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Acredito que o adequado seja tirar proveito dessas três situações em diferentes momentos da vida. Ao ponto de que o risco seja mitigado ao converger o rumo. Um exemplo?

Primeiro de tudo é estudar. Entra ano, sai ano, quem não tem grau de instrução adequado à idade é mal visto. E também fator de eliminação em objetivos posteriores* (irei explicar).

Ao passo de que muitos a partir dos 16 anos podem como menor aprendiz, já ir adquirindo experiência em alguma área enquanto termina o segundo grau (área administrativa é um exemplo). Rompendo esse checkpoint (segundo grau completo) e havendo como (tempo/dinheiro) é hora de buscar uma graduação superior. Nesse momento o ideal é mesclar um trabalho durante o dia e uma faculdade a noite. É importante no início da fase adulta aprender a lidar com seu próprio salario e responsabilidades contratuais. Há desenvolvimento de habilidades sociais e do QE.

Aqui ocorre um "pulo do gato", nada impede aquele que queira concursar, de já ir prestar concurso. As vezes até no primeiro ou segundo ano da faculdade, pois concursos podem demorar a chamar depois do resultado homologado e também nesse momento, conhecimentos gerais e básicos (português, matemática, raciocínio lógico) ainda estão memorizados. Nota *: acima disse que estudo é fator de eliminação, pois em vários concursos de nível médio, diploma de graduação concede ponto extra ao candidato e em concursos cada vez mais concorridos, pode ser a diferença entre você ser o 10° colocado ou 700° apenas pelos pontos extras do diploma superior.

Caso concurso não seja objetivo ou mesmo não tenha conseguido passar enquanto cursava graduação, creio que seja conveniente dedicar na profissão (seja clt ou pj ) buscando crescimento de cargo e financeiro. Fazer nesse momento, um bom pé de meia que permita iniciar um empreendimento que só depois de certificar de forma inequívoca o sucesso, partir para dedicação exclusiva de tal. Também considero interessante manter se possivel, estudos para ir se mantendo atualizado.

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OSMattOS

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Eu só penso empreender com coisas que eu goste e dinâmicas, iria adorar, caso contrário não iria suportar nem a mim mesmo e não daria certo. Penso em empreender em coisas dinâmicas e movimentadas, ou em áreas gráficas e de conserto/manutenção de aparelhos tecnológicos(com ênfase em smartphones e tecnologias atuais), ou então com minhas histórias fantasiosas e desenhos.

Mas nunca empreendedora com algo que não me agrade os olhos, pois sei que não ia dar certo e não iria suportar o peso.



Carreiro pública penso mais como um momento ou fase e não como algo pra toda vida. É chato e pra quem não tem muita expectativa em relação ao trabalho/contentamento. Eu iria querer sair. Vejo Carreiro pública como um meio para produzir algo meu/escada do que como um estilo de vida(não passaria MT tempo, iria sair msm ganhando bem)

Carreira privada é complicada e difícil mas dependendo do caso pode valer muito a pena muito a pena. Mas vai variar bastante em relação a muitas coisas e áreas de atuação. Eu pendo mais pro lado artístico/expressão/empreendedorismo e área privada(como experiência/contato e network), mas meu negócio é ser dono de si mesmo, criar algo meu, uma marca minha. Então, invariávelmente eu iria pra primeira opção!
 

Sir.Heisenberg

Ei mãe, 500 pontos!
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Eu já pensei/penso bastante em concurso. Mas ao mesmo tempo que fico imaginando como é bom a estabilidade, imagino que eu vá enjoar porque gosto de me sentir desafiado sempre, ter que buscar crescimento, conhecimento, sair sempre da zona de conforto. Não que não seja desafiador passar num concurso de alto nível e ter que sempre me atualizar, mas não me parece a mesma coisa.

Empreender acho que não tenho bolas de aço para tal. Sou bem mais conservador nessa parte.

Iniciativa privada acho interessante pelos meus desejos de hoje, em querer ir pro exterior futuramente.

Mas resumindo mesmo, queria era ganhar uma fortuna de herança de algum tio rico que eu desconheço e não precisar trabalhar mais kkkkkkkkkk
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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Eu já anularia a possibilidade de concurso por princípio, sou radicalmente contra a máquina pública, meu sonho de consumo é o Estado Mínimo.
Investi na carreira em empresas privadas e me sinto bem assim, mas é muito subjetivo, não existe uma fórmula pronta.
 

Ikebh

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Dá pra conciliar essas atividades. Passe num concurso foda, vire coach-enganação, professor de cursinho ou crie seu próprio preparatório. Na pior das hipóteses, vc ainda tem seu cargo público. Na melhor, vai ficar rico.
 

François

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Eu já consegui as 3 coisas.

Lembrando que não vim de família abastada, eu morava na Cohab, minha mãe desempregada, sem pai, etc. Já contei tudo isso, aqui na OS.

Então tive que tirar tudo do zero. 2 características minhas: disciplina e aversão a estabilidade. Se eu me sinto estabilizado, já procuro algo novo para fazer ou um caminho para crescer.

Então nessas 3 áreas, consegui o seguinte:

1. Passei num bom concurso, trabalhar na minha cidade, a 10 minutos de casa. Salário bom de 12.000 reais. Passei. Recusei a vaga.

2. Ser empregado de uma grande empresa. Eu trabalho na segunda maior empresa de saúde do Rio Grande do Sul, em pleno crescimento, mês passado um grande banco incorporou 50% das ações para fazer ainda mais investimentos. Aqui dentro fui conquistando espaço, tendo ótimos feedbacks de pacientes, colegas e pessoas que trabalham sob minha responsabilidade. Hoje consigo dizer onde e quando quero trabalhar que eles me alocam na hora. Sem contar a ótima estrutura para se trabalhar. Trabalho bastante e ganho praticamente o triplo do concurso de lá atrás, líquido.

Sinto como se fosse o topo de onde eu posso chegar como "recém formado". Isso me aquietou? Não. Sinto que é o momento de crescer como profissional, meu plano é voltar aos estudos, para isso tenho que sair do trabalho e iniciar uma Residência.

3. Empreendedorismo. Aqui o negócio complica, é muito difícil. A burocracia só serve para atrasar os negócios, encarecer o investimento inicial e te estressar.

Meus sócios são meus amigos de infância. Os empreendimentos são em Curitiba e optamos por construir com contêineres.

Comecei com 2 negócios pequenos na periferia, o primeiro não vingou, o segundo também não, mas pelo menos conseguimos alugar o ponto.

Ao mesmo tempo, fui juntando capital e trabalhando na abertura de um negócio maior, bem estruturado, bem localizado, bem projetado, etc. Demorou mais e custou bem mais do que desejávamos, mas o negócio conseguiu sair do papel e foi inaugurado em Janeiro deste ano.

Legal, negócio bem localizado, sucesso de público e de crítica nas redes sociais. Mas todo o dinheiro que entra, sai para pagar fornecedor ou investir em algo que falta na nossa estrutura. Até agora todos trabalhando de graça. Hoje extamos estruturando a expansão para poder produzir mais e vender mais, como abrir na hora do almoço e expandir o delivery, que só começamos agora.

Para empreender tem que ter coragem, tem que se preparar para perder e enfrentar imprevistos, o retorno pode demorar, mas fornecedores, locadores e clientes querem tudo para ontem. Pressão é grande. Mas não me arrependo de nada.

falow
 

Bat Esponja

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Mesmo se tu levar 5 anos pra virar concursado/ médico ainda deve valer a pena.

Outros caminhos tem que ver issaê

Em ultimo caso dá pra ir vender alfajor no Uruguai
 
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